sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Carnaval do Carro Quebrado - 2014


O carnaval do Carro Quebrado surgiu com o advento da Confraria do Carro Quebrado, que foi fundada no dia 20 de agosto de 2005 e, a partir desta data, mudou a rotina da comunidade do bairro São José, fazendo-a despertar para os interesses sociais e culturais que envolvem o dia a dia do povo.

O Carro Quebrado é uma comunidade que a cada ano vem aprimorando o seu compromisso com a permanência das suas origens culturais e o carnaval de Aracaju é parte integrante deste compromisso como forma de uma ação que venha proporcionar, em cada cidadão, o interesse de sempre permanecer acessa a chama das nossas manifestações culturais.

Neste ano a festa aconteceu nos dias 21 e 22 de fevereiro.

Foto e texto reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Vida e obra de Ismar Barreto são mostradas em livro de Marcelo Ribeiro

Pulicado pelo site f5news, em 19/02/2014.

Vida e obra de Ismar Barreto são mostradas em livro de Marcelo Ribeiro
Por Willams Rodrigues

Os admiradores de um dos principais artistas sergipanos, o músico e compositor, Ismar Barreto, poderão conhecer um pouco mais da trajetória do aracajuano, que faleceu em junho de 2006, através do livro “Ismar Barreto, da esbórnia ao sublime”, assinado pelo médico e escritor Marcelo Ribeiro... [lançado no dia 19/02/2014], no Al’bar Restaurante, localizado na pracinha da rua Castro Alves, no conjunto Inácio Barbosa.

Para Marcelo Ribeiro, que também é membro da Academia Sergipana de Letras (ASL), escrever sobre a história de Ismar Barreto foi uma tarefa fácil e executada de maneira rápida, já que, além de ter sido amigo de Ismar, ele também contou com o apoio de familiares e pessoas próximas ao cantor, através de depoimentos, que ajudaram a compor o ensaio biográfico.“Ele foi um homem de grande valor e que trouxe muitas alegrias ao povo sergipano. Chegou a ganhar por duas vezes o festival Canta Nordeste e que cantou Aracaju como nenhum outro”, relatou.

Aqueles que adquirirem a obra vão se deparar com as múltiplas faces do artista, mostrados de forma minuciosa e precisa pelo autor. “Eu mostro que ele não era somente um cara brincalhão, mas tinha um lado sério, de poeta romântico, lírico, um ser completo, que usava o humor para vencer as dificuldades do cotidiano, como ele mesmo descreveu em uma de suas canções, sua arte era o salto mortal para driblar a dor”, disse Ribeiro.

O livro também é uma forma de reconhecer o valor do cantor, por isso o autor reuniu alguns admiradores de Ismar que tiveram uma participação especial na construção do livro. “Ivan Valença escreveu o Prolegômenos (longa introdução), Amorosa assinou o Prefácio, Jozailto Lima a orelha e também coloquei um texto de Cleomar Brandi na contracapa”, revelou.

Marcelo ainda contou que durante a noite de autógrafos [foi] feito um tributo à Ismar Barreto, onde vários cantores sergipanos, entre eles Sergival, Amorosa, João Alberto e Patrícia Polayne vão interpretar canções de autoria do músico. O livro ainda reserva outra surpresa, quem comprar vai ganhar também dois cds com fotos e músicas que marcaram a história de Barreto.

Ismar Barreto

Ismar Barreto Dória nasceu no dia 1º de outubro de 1953, na cidade de Aracaju (SE) e faleceu no dia 02 de junho pela manhã, no Hospital de Cirurgia, vítima de um câncer com o qual lutava há quase um ano. Amava tanto essa cidade que a homenageou com a canção "Viver Aracaju".

Iniciou-se na música no ano de 1967, em Brasília, e, desde 1970, vinha participando de festivais por todo o Brasil. Seu trabalho se caracterizava tanto por uma forte dose de humor satírico, resvalando em verdadeiras crônicas do cotidiano, como por letras românticas e de cunho altamente social. Além do duplo sentido, a malemolência e a picardia, tradicionais na música popular nordestina, também eram o seu forte. Mesmo com apenas dois CDs gravados, Ismar produziu um enorme repertório, do qual algumas canções são bastante conhecidas em sua terra.

Foi bastante influenciado por grandes pessoas, como Luiz Gonzaga, Chico Buarque, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos (estes dois últimos, seus amigos), a sua marca registrada era a irreverência, o sarcasmo.

Foto e texto reproduzidos do site: f5news.com.br

Fonte Bibliográfica: site Visite Aracaju

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Jornalista pernambucano faz registro de culinária sergipana.


Outro produto da culinária sergipana que também será destaque na publicação do jornalista é a quiabada, que traz a marca do nosso povo. "O modo de preparo do quiabo pelas donas de casa sergipanas tem um sabor especial que só encontramos aqui no estado", disse.
Foto e texto reproduzidos do site: turismosergipe.net

Tradicionais queijadas de São Cristóvão/SE.
Fotos reproduzidas do site: turismosergipe.net

Jornalista pernambucano faz registro de culinária sergipana.

O jornalista, editor do Caderno de Gastronomia do Jornal do Commércio, pesquisador e autor do livro "Recife - Guia Prático e Sentimental da Cozinha de Tradição", Bruno Albertim, esteve em Sergipe para registrar alguns pratos da culinária sergipana. A viagem aos sabores sergipanos contou com o apoio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur). As matérias produzidas em Sergipe, além de serem publicadas em um livro, também irão fazer parte do acervo do Museu do Homem do Nordeste, localizado em Recife (PE).

O enviado especial do Jornal do Commércio, de Pernambuco, está estabelecendo o seu trabalho em cima da tese de que os alimentos nordestinos, assim como o de outros povos e culturas, são elevados à categoria de ícones. "Não comemos só comida, mas os símbolos que aquela comida representa que vai além da materialidade", explicou.

Na opinião do jornalista, todo o processo da preparação da culinária nordestina tem uma conotação de sobrevivência de seu povo. Prova disso, é o exemplo de Marieta Santos, dona da receita das tradicionais queijadas de São Cristóvão. A cozinheira aprendeu a fazer o quitute através de sua mãe, neta de escravos. Já o registro da moqueca de aratu de dona Artêmia Costa, uma mulher da região de Itaporanga D'Ajuda, analfabeta, a catadora do marisco conseguiu sair da miséria e criou os nove filhos dentro de uma cozinha, produzindo mais de 150 moquecas diariamente. Segundo Bruno, essas mulheres reforçam o espírito de sobrevivência do nordestino. "Sair da miséria e poder criar os filhos com dignidade reflete um processo de espiritualização das tradições nordestinas. Todos os que compram de suas especialidades se alimentam espiritualmente daquela comida", acredita Albertim.

Outro produto da culinária sergipana que também será destaque na publicação do jornalista é a quiabada, que traz a marca do nosso povo. "O modo de preparo do quiabo pelas donas de casa sergipanas tem um sabor especial que só encontramos aqui no estado", disse.

Segundo o jornalista, a documentação da culinária nordestina está muito defasada ultimamente. Os livros mais recentes ainda são da década de 30, do autor Gilberto Freyre (Açúcar, 1937), e os das obras dos folcloristas Mário Souto Maior e Câmara Cascudo. "Não existe muita documentação sobre alimentação, à exceção de Lectícia Cavalcanti. Por isso, temos dado a nossa contribuição, viajando pelos estados do nordeste e documentando, textual e fotograficamente a gastronomia da nossa região", afirmou Albertin, que está redigindo seu livro, com cerca de quinhentas páginas, ao lado do fotógrafo Emiliano Dantas.

Texto e foto reproduzidos do site: turismosergipe.net

Carnaval do Carro Quebrado 2014

Cartaz anuncia o Carnaval do "Carro Quebrado" 2014,
 em seu primeiro ano sem o Emmanuel Dantas, que nos deixou no ano passado.

 Emmanuel Dantas (segundo da esquerda para a direita),
 um entusiasta da "Confraria do Carro Quebrado".
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Carnaval do Carro Quebrado

1- O carnaval do Carro Quebrado surgiu com o advento da Confraria do Carro Quebrado, que foi fundada no dia 20 de agosto de 2005, e a partir desta data mudou a rotina da comunidade do bairro São José, fazendo-a despertar para os interesses sociais e culturais que envolvem o dia a dia de um povo.

2-O Carro Quebrado realizará a 9º Edição do seu Carnaval Cultural, no Largo Carro Quebrado do São José, resgatando o carnaval de rua em Aracaju, preservando a tradição do verdadeiro frevo, das marchinhas de salão e do samba.

Foto e texto reproduzidos do site: jornaldacidade.net/osmario

Carnaval do Carro Quebrado anima o Bairro São José

Publicado pelo Jornal da Cidade.Net, em 19/02/2014.

Carnaval do Carro Quebrado anima o Bairro São José.

Neste final de semana, acontece a 9ª. edição do Carnaval do Carro Quebrado, no Largo de mesmo nome, situado no bairro São José.

Neste final de semana, acontece a 9ª. edição do Carnaval do Carro Quebrado, no Largo de mesmo nome, situado no bairro São José. Idealizada pela Confraria do Carro Quebrado, no ano de 2006, a prévia carnavalesca que agita a cidade surgiu como tentativa de promover ações culturais e sociais na comunidade. A empreitada dos fundadores da Confraria – Emmanuel Dantas, Hugo Martins, José Marins Filho, Sérgio Pereira e Jackson Silva – deu certo e, hoje, o Carnaval do Carro Quebrado é aguardado, ansiosamente, pelos foliões do bairro e outros pontos da cidade.

O frevo tomará conta do local e adjacências, a partir das 19h, dessa sexta-feira, quando sobe ao palco Os Indomáveis do Frevo, seguidos da Orquestra do Rei. Por volta das 22h, Os Indomáveis do Frevo circularão pelas ruas próximas em cima de um mini trio. O encerramento das atividades, desse primeiro dia de festa, dar-se-á com apresentação da Orquestra Los Guaranis.

Já no sábado, às 19h, Os Indomáveis do Frevo voltam animar o público, seguidos dos músicos da Big Banda. Por volta das 22h, Os Indomáveis circulam pelas adjacências do Largo em cima do mini trio e, às 23h, Medeiros e Orquestra comandam o show no palco.

Segundo o publicitário e um dos organizadores da festa, Régis Fonseca, com essa iniciativa o Carnaval do Carro Quebrado consolida a sua opção em preservar a tradição do verdadeiro frevo, das marchinhas de salão e do samba. Foi no Largo Carro Quebrado do São José que o verdadeiro frevo encontrou o local ideal para a prática da sua dança, e o Carnaval do Carro Quebrado é prova inconteste dos capítulos que marcaram a trajetória dessa história – O Resgate do Carnaval de Rua de Aracaju”, diz Fonseca.

Juntam-se a ele, na comissão organizadora da festa, Helder Azevedo, Júnior Pinheiro, José Marins e Alberto Balbino. “A Confraria possui 13 associados, mas somente cinco destes estão à frente da organização do Carnaval. Infelizmente, perdemos no ano passado um dos fundadores de Confraria, o radialista Emanuel Dantas. Sem dúvida, prestaremos uma homenagem a ele durante o evento”, explica o publicitário.

O Largo do Carro Quebrado localiza-se entre a Av. Gonçalo Prado Rollemberg e a Rua Zaqueu Brandão.

Foto e texto reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Marcelo Ribeiro lança biografia de Ismar Barreto

Publicado pelo Jornal da Cidade.Net, em 18/02/2014.*

Biografia de Ismar Barreto...

Passados quase oito anos de sua morte, o poeta, boêmio, cantor e compositor Ismar Barreto ganha uma biografia à sua altura, assinada pelo escritor e médico Marcelo Ribeiro...

Amigo de longa data do artista galhofeiro, Marcelo Ribeiro decidiu escrever esse livro justamente por encontrar pouquíssimos registros referentes ao amigo. “Fui convidado pela Unicred, juntamente com a TV Sergipe, para dar prosseguimento ao projeto “Memoráveis: sergipanos de ontem, hoje e sempre”, iniciado por Luiz Antônio Barreto, cujo objetivo é homenagear grandes personalidades do Estado. Um dos primeiros nomes que pensei foi o de Ismar Barreto, que contribuiu muito para música sergipana. Só que, ao pesquisar sobre a vida dele, deparei-me com uma escassez de material e, ao invés de concentrar-me na feitura do opúsculo para a Unicred, decidi escrever uma biografia”, diz o biógrafo.

O tom de escracho, tão facilmente observado em meia hora de conversa com Ismar numa mesa de bar, é o mesmo que Ribeiro escolheu para trilhar sua história. Convidou o jornalista Ivan Valença para escrever os “Prolegômenos” (que já adianta um pouco da personalidade inquieta do biografado) e a cantora Amorosa ficou com a incumbência de formatar o Prefácio.

A partir daí, somos convidados a conhecer muito do Ismar Barreto companheiro, pai, aventureiro, impulsivo, delicado, arisco, ácido, criativo, generoso e compositor versátil. Primogênito do casal Izidoro Doria e Maria Barreto Doria, Ismar Barreto Doria ganharia depois mais quatro irmãos: Marizi, Augusto, Marlene e Mary. A prole seguiria a carreira artística e Ismar serviria de inspiração para os mais jovens.

Pouco afeito à carreira acadêmica, foi aprimorando o currículo e desenvolvendo sua verve de compositor nos bares da vida. Ainda adolescente, montou com os amigos Augusto Maynard, Luizinho, Otaviano Canuto Filho, Ronaldo Carvalho e Lúcio Prado Dias o conjunto Os Bárbaros e “abiscoitou” o 2º lugar no festival realizado no Charles Moritz, com a canção “Ana Maria”, de Joãozinho Monteiro.

Em 1971, defendeu, com Alcides Melo, a canção “Retirante” no Festival de Música Norte/Nordeste, ocorrido em Maceió, ficando também com a 2ª colocação. Era só o início de uma série de participações em festivais de música pelo país, culminando com a vitória, em 1993, do III Canta Nordeste, com “Coco da Capsulana” (João Alberto/Ismar Barreto) defendida por Amorosa e do IV Canta Nordeste, em que o próprio Ismar defendeu “Salada Tupiniquim”.

A vida amorosa não foi menos profícua. Com Lúcia Christina Prata dos Santos Silva torna-se pai de Manoel dos Santos Silva Neto; com Egle Rebello Moreira Dória, torna-se pai de Yana Rebello Moreira Dória e Yasmim Rebello Moreira Dória e com Janaína Soares Correia, adotou Juninho (Jobson Oliveira Costa Júnior)

Tanto quanto namorar, Ismar Barreto gostava de compor, farrear e avacalhar. Tudo era motivo de troça e rendia letras engraçadíssimas. Basta conferir “Propaganda Enganosa”, “Saí da Garantia” e “Rodolpho Shirley, o Gay Macho”. Mas o desbocado também tinha seu lado romântico, poético e não deixou de explorar essa verve, lançando lindas composições como “Canção Para Janaína”, “Alma de Mulher”, “Canção de Acalanto”, entre outras.

“Faço questão de colocar as letras de muitas dessas canções de Ismar Barreto no livro, porque ele só gravou um disco em vida – “Tremendamente Sacana” – e muito dessa sua poesia poderia ficar esquecida, já que não há registro fonográfico. Ismar era basicamente um humorista, mas também um artista preocupado com as raízes nordestinas e que enaltecia Sergipe. Ele tinha uma produção vastíssima e diversificada e, lendo o livro, é possível constatar isso”, diz Marcelo Ribeiro.

Ismar Barreto que dividiu boa parte de seus 52 anos de vida artística como técnico de montagem de plataformas e intérprete (tradutor), faleceu no dia 2 de junho de 2006, vítima de câncer. Com o lançamento de “Ismar Barreto – da Esbórnia ao Sublime” pretende-se prestar uma homenagem ao genial criador de jingles e poeta do cotidiano, que certa vez, no programa “Provocações”, afirmou: “Eu gosto de falar bobagens; a bobagem é que diverte”...

*Trecho de reportagem de Suyene Correia/Cultura/JC.

Texto e foto reproduzidos do site: jornaldacidade.net

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Venha conhecer as belezas do delta do São Francisco.

Foto: Tarcísio Dantas.

Publicado pelo Jornal da Cidade.Net, em 13/01/2014.

Venha conhecer as belezas do delta do São Francisco.

Com aspecto bucólico, a pequena comunidade ainda mantém as tradições de seus fundadores, sendo bastante comum encontrar famílias lavando pratos, panelas e roupas à beira do imenso rio.

O município de Brejo Grande, distante 137 quilômetros da capital sergipana, é a porta de entrada para o nosso passeio pela Foz do Rio São Francisco. Com aspecto bucólico, a pequena comunidade ainda mantém as tradições de seus fundadores, sendo bastante comum encontrar famílias lavando pratos, panelas e roupas à beira do imenso rio. Mas o que chama, de fato, atenção daqueles que chegam à cidade, é a estrada que leva ao convidativo passeio pelo “Velho Chico”.

A região, também conhecida como Delta do São Francisco, possui verdadeira riqueza quanto o quesito é beleza natural. Divisa entre Sergipe e Alagoas, mais precisamente com o município de Piaçabuçu, o lugar leva ao amistoso encontro do rio com o oceano Atlântico, apresentando um verdadeiro espetáculo da natureza. E a exuberância nativa e as cores emanadas pelas águas do Velho Chico chamam a atenção logo na partida.

Com forte apelo ecológico, extensas faixas de areias claras e finas, que formam dunas móveis, a região também serve de habitat temporário para várias espécies de aves e mamíferos, entre eles o Macaco Bugio e búfalos. Os animais vivem em uma extensa fazenda privada, mas é possível encontrá-los durante o passeio, já que às vezes, são soltos pela reserva.

O segredo para ver toda a exuberância do local é pedir ao navegador do catamarã ou barco comum que faça o trajeto margeando a beira do rio, assim é possível desfrutar da paisagem e ainda fazer belas fotos. Uma dica é não se esquecer de levar a máquina fotográfica e o protetor solar.
Para quem escolher o lugar como opção de lazer, o passeio pode ser feito por R$ 15, R$ 20 - em barco comum -, ou R$ 60/ R$ 70, a bordo de um catamarã, O que define os valores é a quantidade de pessoas presentes no grupo. Caso seja grande um número expressivo, o preço pode baixar ainda mais. Vale a pena!

O percurso do passeio mais divulgado é o de Piaçabuçu, mas quem preferir seguir somente pelo lado sergipano não vai se arrepender. No trajeto, é possível passar ainda pela comunidade de Saramem, um antigo reduto de escravos e negros que pertenciam à região. Atualmente, eles abrigam uma comunidade quilombola, chamada Resina, que fica próximo ao povoado.

Ilhas do Delta

O Delta é composto de várias ilhas, entre elas a de Arambipe, que possui um antigo casarão centenário. O local, ainda bastante preservado, é de propriedade particular, mas com jeitinho é possível conhecer um pouco da história da colonização na região. Como nas antigas fazendas coloniais, o lugar possui a tradicional “Casa Grande”, a “Senzala” e uma pequena capela.

Já próximo ao encontro do rio com o mar, é possível ver um antigo farol, com pouco mais de 20 metros, parcialmente submerso pelas águas do Oceano Atlântico. É o ponto alto do passeio. No local, existia uma comunidade chamada “Cabeço”, mas devido à força do mar diante do rio enfraquecido pelas ações do homem, as águas invadiram a localidade, forçando os moradores a partirem para uma extensão mais, na costa litorânea.

A área é belíssima. Hoje, o mar recuou um pouco e formou-se uma pequena ilha a qual é habitada temporariamente por pescadores nativos, que ficam se revezando a cada 15 dias entre a costa e a ilhota. Outra dica: observe os diversos peixes (tainha, robalo, xaréu) que ficam saltando fora d’água a quase todo instante. É algo que, realmente, chama a atenção.

Caso você tenha sorte, ainda na cidade, poderá encontrar-se com o famoso “Galeguinho do Rio”, personagem da comunidade que ficou conhecido nacionalmente em programas como Fantástico (Globo) e Domingo Espetacular (Record) por pescar, apenas, com as mãos. Caso não o encontre, todos na cidade o conhecem. É só perguntar onde ele mora que ele terá prazer em lhe acompanhar no passeio.

Na volta, restaurantes bem estruturados são encontrados nas proximidades com diversos pratos típicos da região, principalmente aqueles ofertados pelo rio e mar, como peixes. Carapeba, robalo, piaba, entre outros pescados podem ser servidos como moqueca ou fritos no alho e óleo.

As informações sobre o passeio podem ser repassadas através da Prefeitura, pelo telefone (79) 3366-1250, ou do diretor de Eventos do município, José Hadenilson de Góis da Silva, mais conhecido como Aroldo cujo contato é (79) 9815-2002.

Imagem e texto reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Rubens Chaves, Arquiteto, Nosso Primeiro Urbanista


"Rubens Chaves, arquiteto, nosso primeiro urbanista, filho de Joaquim Sabino Ribeiro e bisneto de Chica Chaves. Torcedor apaixonado do Confiança. Um homem que viveu, estudou, respirou e amou a nossa Aracaju. O Código de Obras e Urbanismo de Aracaju de 1966 foi praticamente escrito por ele, os vereadores só aprovaram. Um estudioso do nosso desenvolvimento urbano. Deixou vários trabalhos escritos e um livro, Aracaju: prá onde você vai? Obra, que não canso de consultar. Algumas de suas ideias precisam ser revisitadas, pois são atuais. Faleceu de leucemia, em 02/07/2004, aos 66 anos. Minhas homenagens a esse grande sergipano". (A.S.).

Foto e texto reproduzidos do Facebook/Antônio Samarone.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Passeio Aracaju de Tototó

Passeio Aracaju de Tototó.
O evento, considerado a maior festa náutica de Aracaju,
já faz parte do calendário de eventos da cidade e
é realizado sempre no dia 17 de março.
Foto: arquivo Osmário Santos.
Reproduzida do site: jornaldacidade.net/osmario

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Odisseias Sergipanas - O Bar do Meio da Rua

(Odisseias Sergipanas). 

O Bar do Meio da Rua.

O nome é apropriado: trata-se de uma incongruência urbanística que aparece no Largo do Esperanto logo após o edifício Maria Feliciana, de repente, no meio da rua. Fica entre o “Ferro de Engomar” - um edifício pontudo que já foi tudo na vida e o antigo cabaré “Pinga Pus”- que Deus me livre dele! Mas está nas cercanias de duas ruas absolutamente comerciais em Aracaju: a Itabaianinha e a João Pessoa.
Como tudo aqui é liliputino, você caminha trezentos metros de comércio e dá de cara com o entroncamento urbano a que me refiro: acaba ali a elegância das vitrines, o bom gosto dos manequins bem afeiçoados, a passarela da burguesia. É quando a cidade endoida em permissividades, carrinhos de mão, camelôs se estendendo nas calçadas aos gritos, calçolas de morim e blusões de frio em promoção. Entre o bafafá dos mafuás e a circunspeção das vitrines, o Bar do Meio da Rua é a convergência.

Ele permanece aberto como uma teimosia que a cidade guarda com zelo provinciano e imutável graça. Os inchadinhos inda se chegam por lá para os últimos dois dedos de cachaça, os guardas noturnos, as meninas da vida, enfim, a Aracaju preservada nas delícias da noite ainda comparece ao Bar do Meio da Rua, nem que seja para contar antigas aventuras, inesquecíveis cachaças.

Digo isto porque fui lá conferir, antes de lembrá-lo aqui. Fui ver se ainda rosnam os velhos liquidificadores, se as mortadelas penduradas ainda fascinam moscas e se a média com pão e farta manteiga inda me faziam babar. Pois fez.

Só me faltou o papo decente entre a marginalia de rua e os meninos cheirosos de 78. Nós, advindos da Tropicália, esticávamos ali loucas programações sociais quando nos batia no estômago a fome de sustança. No Bar do Meio éramos satisfeitos: vitamina forte, tira-gosto de lei, comida “de mesmo” para agüentar o tranco. O tranco, sim, porque até pela sua situação geográfica, o Bar do Meio era apenas uma estação para os boêmios em trânsito a caminho das locas tradicionais no Bairro Santo Antonio, como o cabaré de Ciganinha no Beco do Cemitério, os bailes da Fugase, as bocas de fumo do Mané Preto e o inesquecível Caverna’s Bar, onde nos cabia enfrentar nos alvores do dia, a desafiante bomba calórica do estupô balaio que estrelava o seu cardápio: uma fornida Sopa de Mão de Vaca, onde se acrescentava ao gorduroso mocotó de boi uma boa dose de pimenta machucada na hora.

O Bar do Meio da Rua era a esticada certa no cu da madruga. O mal ainda era uma hipérbole incompreendida, algo romântico e inofensivo que atraia a juventude doida por coisas bárbaras - doces bárbaros. O pior que poderia nos acontecer seria o cintilar de uma peixeira, pura adrenalina ardendo acesa na noite. Epa! Mas era só correr, e pronto. Aliás, segurança havia que polícia lá era de fazer lama. Bêbados, com suas raparigas e fartos das contravenções noturnas, os policiais sabiam que nós, os meninos malucos com suas calças “boca de sino” éramos intocáveis. Quem saberia filhos de quem?

Numa noite o amigo Euler, lourão magro meio derrubado pelo vício dos cabarés, convidou-me para um cuscuz com ovos. O maluco, em chegando lá inchou parança, que era tudo perôbo, que a mãe do guarda tava na torre, e outras malcriações indevidas. Ficou feio, quase teve tiro, o código de proteção se quebrara. Era cada um por si e Deus por nós todos. Então, quequeuqueroaqui? Corri, corri até me homiziar entre os travestis da Ponte do Imperador - doce e inexpugnável cidadela!

No outro dia soube que não deu em nada! Que a querela se resolvera com um tira-gosto de fígado e uma vitamina de frutas. E que o guarda ofendido, chorando ao ombro do meu amigo Euler e até apelidara a temida Beretta que ostentava carinhosamente de “Lindinalva”. Uma esculhambação!

Ocorre que eu demorei a sair do aconchego seguro na Ponte do Imperador, um pouco por causa desse contratempo e muito por certa afinidade com o que se passava por ali, reconheço agora.

O Bar do Meio da Rua ainda está lá, eu é que não sou mais o mesmo!

Amaral Cavalcante, 10/12/2008.

Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE,
 de 10 de fevereiro de 2014.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Luiz Antonio contracenando com Lima Duarte, no filme "Sargento Getúlio"

De Pedrinho Barreto:

"Meu tio Luiz Antonio, hoje (10.02.2014) ele faria 70 anos. Na foto contracenando com Lima Duarte, no filme Sargento Getúlio". (PB).

Foto e Legenda reproduzidas do:
Facebook/Linha do Tempo/Pedrinho Barreto.

Sabor Sergipe - Amendoim


O amendoim (Arachis hypogaea L.), também chamado amendoí, amendoís, mandobi, mandubi, mendubi, menduí,minuim, mindubi, lenae e duckworth, é uma planta da família Fabaceae. Embora confundido com noz, o amendoim é um membro da família da beterraba-marinha (Fabaceae) e seu fruto é do tipo fruto ou vagem. A planta do amendoim é uma erva, com um caule pequeno e folhas trifolioladas, com abundante indumento, raiz aprumada, medindo entre 30–50 cm (1-1,5 pés) de altura. As flores são pequenas, amareladas e, depois de fecundadas, inclinam-se para o solo e a noz desenvolve-se subterraneamente.

Foto e texto reproduzidos do Facebook/JorgeNascimento Carvalho.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Terceiro encontro de carros antigos reúne 80 veículos

 José Cabral dono do Ford A29.

 José Santos com o seu Dodge Dart.

Neilma e seu pai com o Corcel 1967.


Fotos: Portal Infonet.

Infonet - Cultura - Noticias - 09/02/2014.

Terceiro encontro de carros antigos reúne 80 veículos
Exposição de carros antigos ocorre no bairro Farolândia
Por Eliene Andrade.

O terceiro encontro de carros antigos reuniu os amantes das relíquias em 4 rodas, na tarde deste domingo, 09. Cerca de 80 carros eram esperados para serem expostos no antigo farol da capital, no bairro Farolândia, em Aracaju.

O encontro tem como objetivo levar aos mais jovens a história do automobilismo nacional. De acordo com o organizador do evento, Allan Negromonte, só são admitidos nos encontros veículos com mais de 30 anos de fabricação (até 1984) e em bom estado de conservação.

Ainda segundo ele, o encontro de colecionadores e de quem possui carros antigos acontecerá uma vez por mês. “Nosso objetivo é reunir esses veículos antigos e trazer admiradores. Outro foco dado ao evento é que a exposição desses carros conta a história do automobilismo nacional. Vale ressaltar também que não há possibilidade de comercialização neste evento”, diz.

Dentre os veículos mais antigos está o Ford A-29, de 1929. Ele pertence ao colecionador e advogado, José Cabral. O morador do município de Capela trouxe o seu veículo até Aracaju para expor. “Este carro está comigo há 4 meses e desde criança que tenho afinidade com carros. Sou advogado, mas o meu teste de aptidão apontou para que eu fosse um engenheiro mecânico”, conta.

“Este Corcel 1967 está Há 40 anos com a família e em ótimas condições”, comemorou Neilma de Andrade Silva. Ela é filha do proprietário do veículo, que não tem mais condições de dirigir e passou a atividade para a filha. “Este carro faz parte da história da nossa família, por isso cuidamos muito bem dele”, ressalta.

O proprietário do Dodge Dart 1973, José Antonio dos Santos, conta que o veículo está sob sua propriedade há mais de 10 anos e garante que toma todos os cuidados para que o carro continue na estrada. “Eu cuido bem do meu carro e ainda tenho outro em casa”, conta.

Texto e foto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Autores Sergipanos Pouco Conhecidos São Tema de Seminário

Manoel Bomfim (foto). Imagem reproduzida do site: onordeste.com

Autores sergipanos pouco conhecidos são tema de seminário
Seminário Inclusão Social e Diversidade. (Maio/2013).

Manoel Bomfim, Alina Paim e Tobias Rabelo Leite.

Você sabe quem são eles? Poucos sabem da importância dessas pessoas no cenário da literatura sergipana, mas elas tratam, através de suas obras, do direito à educação e da inclusão social, temas cada vez mais atuais. Seus pensamentos foram debatidos na última quinta-feira, 9, no Seminário Inclusão Social e Diversidade, que fez parte da programação do 45º aniversário da UFS.

Singular representante da história do pensamento educacional brasileiro, Manuel Bomfim deixou a Medicina para dedicar-se à educação no começo do século XX. O autor acreditava que os problemas brasileiros não são eugênicos – de cor ou raça – e sim, de caráter.

A obra mais importante do sergipano é “América Latina: males de origem”, onde Bomfim ressalta que “o mal do Brasil é Portugal”. Foi o que destacou o professor Claudefranklin Monteiro Santos. Para o professor, a herança cultural e econômica que Portugal deixou para o Brasil atrapalha o desenvolvimento do nosso país. No seminário, Claudefranklin ressaltou que, segundo Bomfim, os problemas que existem no Brasil são resultado das falhas do governo em não incluir a todos no ambiente educacional. Para alguns, Manoel Bomfim foi um “rebelde esquecido”, mas segundo Claudefranklin, ele foi apenas “eclipsado”.

Descoberta ao acaso pela professora Ana Leal, Alina Paim foi uma romancista sergipana. Professora, Paim escreveu seus primeiros textos no jornal do colégio em que estudava ainda quando era criança. Foi apadrinhada pelo escritor alagoano Graciliano Ramos e fez parte da militância do Partido Comunista. Através de seus romances, dedicados ao público infantil e juvenil, Alina Paim lutou pela inclusão social. Sua primeira obra publicada foi Estrada da Liberdade, em 1944.

Ana Leal demonstrou em sua palestra que, quando professora, a sergipana já falava sobre inclusão. Alina comparava seus alunos a lápis coloridos, demonstrando que cada um tem uma função para contribuir no resultado final. Além de Estrada da Liberdade, Paim tem publicados também A sombra do patriarca, O sino e a rosa, A sétima vez e A casa da coruja verde.

Segundo a professora Verônica dos Reis Mariano Souza, Tobias Leite é um dos pioneiros em abordar a temática da inclusão dos surdos na educação do Brasil no século XXI. Além de escritor, Tobias Leite era médico. E foi a partir da Medicina, que o autor se introduziu na luta pela inclusão. O sergipano trabalhava na área de política sanitária e a partir disso percebeu que os surdos sofriam com a falta de inclusão no meio social e dessa forma não recebiam a educação necessária. Em suas obras, Tobias Leite correlaciona diretamente higiene e inclusão. Dentre as obras, muitas eram de fins didáticos destinados a surdos, como Noções da Língua Portuguesa.

Para Verônica, Tobias Leite enfrentou diversos preconceitos e barreiras para escrever sobre e para os surdos no Brasil. Muitas vezes por “ignorância de uns e má vontade de outros”, como a professora afirma.

Ascom
comunica@ufs.br
Texto reproduzido do site: ufs.br/conteudo

Postagem originária da página do 
Facebook/MTéSERGIPE, de 07/02/2014. 

Marcelo Ribeiro Lança Livro sobre Ismar Barreto




O médico e escritor Marcelo Ribeiro lançará, na noite do dia 19 de fevereiro, no Al`Bar, localizado na pracinha da rua Castro Alves, no Conjunto Inácio Barbosa, seu mais recente trabalho: ISMAR BARRETO - DA ESBÓRNIA AO SUBLIME.

Trata-se dum ensaio biográfico sobre o talentoso, polêmico e irreverente compositor, autor de centenas de composições: SOFRENDO, COCO DA CAPSULANA, SALADA TUPINIQUIM, PAPAI NOEL É BOIOLA, TRAVESSEIRO etc.Será uma noite de congraçamento dos inúmeros admiradores de Ismar, que deixou uma grande lacuna até hoje não preenchida na noite boêmia sergipana.

Haverá, na ocasião, apresentação de músicas suas (ao vivo). O show, com participação de consagrados artistas da terra, será coordenado por Neto, músico e filho primogênito do insubstituível Ismar Barreto.Vamos todos à imperdível homenagem!

Imagem e texto reproduzidos de e-mail Marcelo Ribeiro.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Conheça Sergipe!

Croa - Rio Vaza-Barris.
Foto: Divulgação.

Conheça Sergipe!
Por Janete Cahet, em 04/03/2012.

Deixe Sergipe surpreender você. O menor estado do Brasil se apresenta no mínimo como um destino surpreendente. Privilegiado por suas praias, pelo quinto maior cânion navegável do mundo, belezas naturais, artesanato fortemente difundido, além de uma culinária que tem como prato principal o caranguejo, um convite a conhecer esta terra de cores, sabores, aconchegante e hospitaleira.

A capital Aracaju, uma das cidades mais limpas e organizadas do Brasil, oferece opções de passeios do shopping à praia com menos de 30 minutos de viagem. Logo pela manhã, o céu azul em todas as estações do ano, convida para tomar uma água de coco na Orla de Atalaia. O passeio de catamarã pelo Rio vaza-barris é uma pedida para os afeiçoados com a natureza que apreciarão a Croa do Goré e a Ilha dos namorados.

A Orla Por do Sol, oferece um belo programa para o final de tarde: ver a maior estrela da terra procurar novas terras com chegada da noite. Na passarela do caranguejo, além do caranguejo, iguaria pescada nos mangues da região, é possível dançar forró ritmado por artistas locais.

No Centro de Aracaju também encontramos os mercados centrais, palco dos festejos juninos da capital, a Orlinha do Bairro Industrial, margeada pelo Rio Sergipe, com vista para a ponte Construtor João Alves Filho, que dá acesso às praias do litoral norte. Ainda no centro temos o Palácio-Museu Olímpio Campos, reduto da história política do Estado, aberto atualmente para visitação.

São Cristovão, a quarta cidade mais antiga do Brasil abriga a Praça São Francisco, Patrimônio Cultural Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. A cidade de Laranjeiras tem seu destaque pela diversidade cultural. Pirambu e Pacatuba com as formações de dunas, lagoas cristalinas, pantanal e suas praias.

Xingó, localizada na cidade de Canindé do São Francisco, com suas águas represadas propõe passeios para todos os gostos, que vão de trilhas pela rota do cangaço ao passeio de catamarã pela represa e no Rio São Francisco. No litoral sul encontramos as praias de águas cristalinas localizadas no Abaís e Caueira, distante 30 km de Aracaju pela ponte Joel Silveira.

Venha descobrir Sergipe e conhecer ainda mais sobre este pequeno notável do nordeste. Terra da qualidade de vida, onde o sol brilha em todas as estações do ano.

(Texto escrito por Janete Cahet e publicado no site da TAM Viagens).

Texto e foto reproduzidos do blog: janetecahet.wordpress.com

Pontes de Aracaju


Pontes de Aracaju
Por Janete Cahet, em 29/06/2011

Percorrer os 181 km de Aracaju e observá-la, não passaria despercebido a nossa visão as sete pontes existentes na nossa cidade. No centro da cidade temos a bela visão da Ponte construtor João Alves sobre o Rio Sergipe. Monumento arquitetônico que divide a sua história com o Município de Barra dos Coqueiros e o litoral Norte de Sergipe, a ponte permitindo acesso mais rápido à região.

Antes a travessia até a outra margem, somente era possível através das embarcações chamadas Tó-Tó-Tós. Ainda hoje utilizadas por moradores da região e por turistas, para tanto com um fluxo menor. Devido a construção da ponte, hoje a Barra dos Coqueiros usufrui da especulação imobiliária, turismo e melhorias no saneamento básico da Cidade.

Ainda naquela região e permitindo a passagem pelo mesmo Rio, temos a Ponte Godofredo Diniz, pouco conhecida pelo nome batismo, a ponte do shopping Rio Mar, foi para Aracaju sinônimo de desenvolvimento, e após a conclusão das obras Sergipe recebeu o primeiro shopping do estado.

A ponte sobre o Rio Poxim, trouxe para os Aracajuanos mais uma via de acesso ao centro da cidade, sendo construída antes mesmo, da Godofredo Diniz, permitiu o acesso ao mar através do centro da Cidade.

Temos ainda as Pontes sobre o Rio do Sal, no município de Nossa Senhora do Socorro, proporcionando o desenvolvimento econômico da região, que possui grande número de Indústrias, o comércio em crescimento e receberá em breve o primeiro shopping da região.

No outro extremo vamos encontrar a mais recente ponte construída em Aracaju. Seu nome homenageia um dos mais importantes jornalistas da nossa história, o jornalista Joel Silveira. A via interliga Aracaju ao litoral sul, explorado atualmente turisticamente, além de encurtar a viagem para Salvador em 70 km.

Contudo a construção desta ponte provocou o fim das atividades das balsas que faziam a travessia dos veículos, hoje estas embarcações estão ancoradas às margens do rio sofrendo as intempéries do tempo.

Estas pontes fundamenta-se por interligar a capital à grande Aracaju composta pelos municípios de Aracaju, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e Itaporanga D’Ajuda.

Aracaju cidade localizada no litoral, cortada por rios como o Sergipe e o Poxim, já foi um cenário que apresentou dificuldades para a sua construção, pois a região continha muitos pântanos, pequenos lagos e mangues. Sua história, fortemente relacionada com a cidade de São Cristóvão, teve início após a mudança da capital. Fundada em 1855, foi a primeira cidade planejada de um estado brasileiro; seu formato remetendo a um tabuleiro de xadrez e todas as ruas desembocando para o Rio Sergipe.

Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. Contudo, o projeto desafiava a capacidade da engenharia da época, face à sua localização numa área onde predominava pântanos e charcos. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão engenheiros, tendo como responsável Sebastião Basílio Pirro, que transformou Aracaju em um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica, no Brasil.

No centenário, o desmonte do Morro do Bonfim, imensa duna que sobreviveu um século no meio da planta de Aracaju e fornecia areia para os aterros da capital, foi a mais importante obra pública do ano. Com isso foi viabilizado outros importantes projetos arquitetônicos da cidade como a Ponte Presidente Juscelino, sobre o rio Poxim. Duas décadas depois a capital recebeu nova Ponte, a Godofredo Diniz, em outro trecho do rio Poxim. Aracaju deixava de ser uma cidade apenas ribeirinha, para ganhar e incorporar o mar, para onde levou toda uma estrutura de lazer e entretenimento.

Com o objetivo de encurtar distância, facilitar o acesso e desenvolver economicamente a cidade foram construídas outras pontes em Aracaju. A Ponte José Rolemberg Leite, inaugurada em 2004, sobre o rio do Sal e liga Aracaju a Nossa Senhora do Socorro, a Ponte Construtor João Alves, inaugurada em 2006, ligando Aracaju a Barra dos Coqueiros, e a Ponte Joel Silveira, inaugurada em 2010, que liga Aracaju ao Município de Itaporanga D’Ajuda.

Texto reproduzido do blog: janetecahet.wordpress.com
Foto reproduzida do site: pt.wikipedia.org/wiki/Aracaju

Município de Riachuelo - Sergipe.


Antes uma cidade rica, progressista e uma das mais importantes do Nordeste. Hoje, um município decadente, pobre e esquecido. Assim é Riachuelo, a 29 quilômetros de Aracaju. Quem já chegou a passar por ele, nem de longe imagina que de lá saíram governadores como José Rollemberg Leite e Paulo Barreto de Menezes, senadores, deputados federais e estaduais, juízes e médicos que marcaram as histórias de Sergipe e do Brasil, como Adolfo Rabelo Leite, Antônio Franco e Augusto César Leite.

Historiadores afirmam que as primeiras informações sobre o município dão conta que aquelas terras, em finais de 1590, eram ocupadas pela família dos Pinto. O centro das atenções era o engenho do português Mesquita Pinto. E é assim que a localidade começa a ser conhecida. Por causa das terras extremamente férteis, e dos rios Sergipe, Cotinguiba e Jacarecica, os Pinto se transformaram em grandes produtores de açúcar, algodão e gado.

Fonte: Cinform Municípios.
Foto e texto reproduzidos do Facebook/Fan Page/Sergipanidade.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Artesanato de Divina Pastora desenvolve o turismo local.


Fotos: divulgação.

Artesanato de Divina Pastora desenvolve o turismo local.

Produto genuinamente produzido por artesãs locais de Divina Pastora, Sergipe se destaca como o único estado brasileiro que produz peças do bordado de Renda Irlandesa. O município aparece como principal território produtor da renda irlandesa, já que no local encontram-se os elementos que culminaram com a assimilação do ofício (vinculado originalmente à aristocracia) por mulheres humildes que reinventaram a técnica. Na metade do século 20, a confecção da renda surgia como uma alternativa de trabalho, e hoje essa tarefa ocupa mais de uma centena de artesãs, além de ser uma referência cultural.

Desde que a renda Irlandesa, produzida em Divina Pastora, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Sergipe vem se destacando com seu artesanato, principalmente nas feiras nacionais que o estado participa. Para o vice-prefeito do município Bruno Araújo, com o reconhecimento da renda irlandesa da região de Divina Pastora como Patrimônio Cultural do Brasil, o município teve um aumento considerável de turistas visitando a cidade. “Esse reconhecimento foi mais do quê merecido. Hoje, muitos visitantes aparecem na cidade para comprar ou apenas conhecer o feitio”, explicou o vice-prefeito.

No município existem duas associações de renda irlandesa a Aplique e a Associação para o Desenvolvimento da Renda de Divina Pastora (Asderen), que foi fundada em 2000 com o apoio do Programa Artesanato Solidário e já possui 122 rendeiras catalogadas, entre associadas e não-associadas. Segundo Elizabete Raimundo dos Santos, presidente da Asderen, a produção das rendas teve um aumento considerável com a divulgação do produto em âmbito nacional. “Produzimos mais de 100 peças por mês, a exemplo de blusas, coletes e carteiras, que são as peças mais pedidas”, expõe a presidente, que ainda ressalta o crescimento turístico na região. “A nossa renda agora é referencia nacional e a procura pelos os nossos produtos é enorme, temos pedidos de várias partes do Brasil e até países de fora”, disse.

Secretaria de Estado do Turismo - Setur
Texto reproduzidos do blog: turismoeinovacao.blogspot