Orquestra Jovem: realizações através da música clássica.
Projeto descobre grandes talentos infantis no Santa Maria.
Ser erudito é uma questão de oportunidade. Esta é a
constatação prática dos músicos mirins que integram a Orquestra Jovem de
Sergipe, um grupo formado por 100 crianças e adolescentes com faixa etária
entre os sete anos e 17 anos, oriundos de escola pública e de famílias de baixa
renda do bairro Santa Maria, em Aracaju. Eles descobriram a música clássica um
tanto por acaso e atualmente se dedicam a verdadeiros concertos que enchem os
olhos e ouvidos de qualquer cidadão com sensibilidade musical.
A Orquestra Jovem de Sergipe nasceu de uma iniciativa da
secretaria Estado de Cultura em sintonia com o então governador Marcelo Déda.
Mas a burocracia emperrou e a efetiva implementação só ocorreu dois anos
depois, no início do ano passado, a partir da aprovação do Ministério da
Cultura.
O processo seletivo pareceu difícil devido à falta de
contato do público alvo com a música clássica. Mas, o interesse da garotada
pelo projeto causou espanto: 350 candidatos se apresentaram. “Tive que fazer
uma seleção e aí foi muito difícil escolher os 100 melhores porque este povo é
muito musical”, confessa o maestro. Muitos alunos foram incentivados pelos
pais, embalados pelo auxílio do Governo no valor de R$ 100 que a família recebe
pela participação do aluno no projeto e não pela proposta de estudar os
clássicos.
Mas, em apenas um ano, a garotada toda, assim como a família
e até os vizinhos, foi contagiada pela sensatez do maestro Márcio Rodrigues e
as transformações tornaram-se visíveis nos gestos, nos olhares e até no
comportamento em sala de aula. Atualmente, o projeto continua em andamento, foi
ampliado e ganhou voluntários, sem evasão. No dia 22 de dezembro do ano
passado, depois de dez meses de aulas práticas e teóricas, o grupo se
apresentou em público pela primeira vez com o Concerto Natalino, regido pelo
maestro Márcio Rodrigues, que mescla a música clássica com o estilo pop.
Quando questionados sobre o sentimento em participar da
orquestra, a resposta se resume em quatro letras: “amor”, como conceituou
Matheus Barbosa, com dez anos de idade, aluno do 5º ano, dedicado à viola na
Orquestra. “Hoje, se não tivesse o dinheiro, eu continuaria sim no projeto”,
diz o contrabaixista Éverton Vitor de Sá, 17, aluno do segundo ano.
“Violoncelo me escolheu”.
O projeto revela histórias surpreendentes. “Definitivamente
não gostava de música clássica, mas vi que é algo interessante e fico
impressionada em ver que, em menos de um ano, eles conseguem tirar a melodia
destes instrumentos. É realmente algo novo e trouxe melhoria de vida para
todos”, opina a dona de casa Ana Santos, constatando aquilo que o maestro
considera como mudança de paradigma.
Outros pais, que admiram o estilo musical, veem no filho a
oportunidade de realizar sonhos. “Para mim, este projeto foi uma realização de
um sonho meu, sempre gostei de música clássica”, desabafa a dona de casa Carina
de Jesus Santos, 28, mãe de Wislayne Carolina de Jesus Soares, de nove anos,
que integra o coral da orquestra. Evangélica, acostumada a cantar na igreja, a
filha também aprova a iniciativa. “Este projeto é muito importante pra mim”,
resume.
O primeiro contato com os instrumentos [grandes e estranhos,
para a grande maioria] foi emocionante. Júlia Isabel Correia Santos, 16, ouviu
falar do projeto, teve interesse, mas quase desistiu quando constatou que havia
vaga apenas para o violoncelo. “Foi o violoncelo quem me escolheu”, diz. “A
gente ficou assim se encarando, mas hoje... Hoje eu morro de saudade. Sem ele,
fico depressiva, sozinha, vou pra casa triste”, diz Júlia.
Dedicação e entusiasmo.
Os componentes passaram o ano de 2014 dedicados, levando os
instrumentos para casa e impressionaram a vizinhança, que também desconhecia
aqueles “monstruosos objetos”. Lucas Soares, com 16 anos e aluno do 2º ano,
encantou a comunidade quando chegou em casa carregando o contrabaixo. “Era um
sacrifício para passar na porta de casa e meus vizinhos, tudo espantado, vieram
perguntando o que era aquilo”, lembra.
Atualmente, os vizinhos que desconheciam o contágio das
notas musicais fazem linha de frente para aplaudi-los. Antes do projeto, em
Lucas, a música se resumia aos estrondosos paredões e arrocha. “Hoje gosto sim
de música clássica, mas também dá pra tocar arrocha”, brinca.
Com esta influência, os sonhos dos garotos também se
ampliaram. “Hoje tudo mudou. Eu nem gostava de música, de nenhum ritmo. Hoje, a
sensação é muito boa. A música clássica é diferente”, resume Mikaele Batista
Santos, 15 anos, matriculada no segundo ano e uma das vozes que encanta o coral
da Orquestra Jovem.
O pedreiro Gineton Cruz Santos, 41, pai de Mikaele, que
também desconhecia este tipo musical, não esconde a satisfação em assistir os
concertos que o maestro promove com a orquestra e comemora os resultados
práticos que tem a feliz oportunidade de acompanhar e conviver. “Antes minha filha
era meio relaxada. Hoje, depois da orquestra, ela tem mais responsabilidade e
estuda mais”, conta.
Isaías da Conceição, 12 anos, enfrentou muitas dificuldades,
em alguns momentos perdeu a esperança, mas se tornou um dos melhores
violinistas da Orquestra. Esqueceu os problemas familiares, recebeu apoio de
uma outra família e, recentemente, foi contemplado com o presente dos sonhos:
um violino.
O presente é resultado de uma doação à Orquestra feita por
uma psicóloga, que pediu para se manter no anonimato. O maestro optou por
doá-lo diretamente ao aluno a partir do critério do talento e da dedicação.
Discreto e tímido, Isaías é de poucas palavras, mas garante que desconhecia
completamente o violino e a música clássica.
Já Márcia Oliveira, 16 anos, é mais espontânea e revela que
o contrabaixo foi essencial para ela se identificar com o estilo clássico.
“Antes, eu achava este tipo de música muito chata, gostava de qualquer uma,
menos essa. Hoje, eu amo”, resume.
Antes, sem norte, tendo a convivência diária com a situação
de risco e vulnerabilidade social, os alunos agora insistem em ampliar os
sonhos. Em casa, o diálogo com os pais está fluindo e eles não deixam escapar
os desejos futuros. “Minha filha [Ana Vitória, nove anos, matriculada no
terceiro ano, e integrante do coral] quer ser veterinária e artista e meu filho
[Wedney, com 12 anos, matriculado no 6º ano e também vocal] quer ser delegado e
inventor”, revelou Ana Santos, que não esconde a surpresa com as transformações
que o projeto trouxe ao lar.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Publicado originalmente no Facebook, na Linha do Tempo
de Antonio Samarone, em 28 de novembro de 2014.
A Academia Itabaianense de Letras prestou justa homenagem a
José Carlos Teixeira. O homenageado, de família itabaianense, nasceu em Aracaju
em 03 de maio de 1936, na casa de sua avó Isabel, na Rua de Itabaiana, 258.
Filho de Dona Alda Mesquita Teixeira e Oviêdo Teixeira. Registrado pelo pai
como nascido em Itabaiana. Casado com Maria Eugênia Fontes Souza Teixeira, com
quem teve 4 filhas: Simone, Suiene, Solange e Eugênia.
Participou da fundação da Aliança Francesa, ao lado de
outros intelectuais e da professora Monique Rolland. Em 1951, sob a liderança
do professor Feltre Bezerra, ao lado de Cândida Ribeiro (professora), Genaro
Plech (maestro), Marcos Ferreira de Jesus (farmacêutico e Prefeito de Aracaju),
Hilton José Ribeiro (comerciante), José Carlos Teixeira ajudou na criação da
Sociedade de Cultura Artística de Sergipe (SCAS), depois dirigiu a entidade, ao
lado de Clodoaldo Alencar, Alberto Carvalho, Bonifácio Fortes, entre outros.
A SCAS foi um referencial na vida cultural de Sergipe, nas
décadas de 1960 e 1970, do século passado. A SCAS publicou livros, promoveu
oficina de teatro, trouxe para Sergipe concertos, corpos de baile, orquestras,
o esforço de José Carlos Teixeira colocou Aracaju na rota nacional dos eventos
artísticos.
Na política, foi fundador do MDB a nível nacional, e liderou
o Partido nos tempos sombrios da ditadura. O AI-2, de outubro de 1965,
extinguiu os 13 Partidos Políticos existentes, criando a ARENA e o MDB.
Em Sergipe, a ARENA foi pequena para caber todo mundo, os 32
deputados estaduais, todos os Senadores, ex Governadores, etc.
Ficaram de fora, Seixas Dória (preso) e três Deputados
Federais, Ariosto Amado, Walter Batista e José Carlos Teixeira; e dois
Prefeitos, José Costa (Moita Bonita) e Jose Lavres (Pedra Mole). José Carlos
Teixeira foi um dos 200 signatários que ajudaram a fundar o MDB nacionalmente.
Poucos tiveram a coragem cívica em participar do ato de
fundação do MDB em Sergipe, naquela histórica noite de 24 de março de 1966, no
Cinema Rio Branco. Entre os que aceitaram, citamos Viana de Assis, Tertuliano
Azevedo, Eraldo Lemos, Walter Batista, Baltazar Santos, Jaime Araújo, José
Lavres, José Costa, Umberto Mandarino, Otávio Penalva, Pedro Garcia Moreno
(Itabaiana).
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Antonio Samarone.
Cortejo em homenagem a Iemanjá acontece no dia 2RE
Esta será a 7ª edição do cortejo “Águas de Yá Orí”
No dia 2 de fevereiro, a Associação Luz do Oriente
juntamente com o Ilé Yátassytaôô Ifá Énibalé realizarão a VII Edição das “Águas
de Yá Orí”. O evento é uma homenagem ao Dia de Iemanjá.
Iemanjá é um orixá feminino, que possui uma extrema relação
com o mar. Essa Yabá (termo apresentado para orixás femininos) representa a
beleza, a família, a maternidade e o amor. Os pescadores a reverenciam, pois
ela é considerada a “mãe dos peixes” e eles pedem seu auxílio, para a
permanência da fartura em suas embarcações.
Ao som dos atabaques, alfazemas e flores, os adeptos das
religiões de matrizes africanas sairão da sede da Associação Luz do Oriente
(localizada na Rua Marcelino Procópio da Silva, n° 306, Bairro Industrial), às
16h, em direção a Orlinha do Bairro Industrial para levar suas homenagens à
Rainha do Mar.
Informações através do telefone (79) 3215 0447 ou através da
fan page da associação.
Com informações da organização do evento.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Publicado originalmente no site A8SE, em 29 de Janeiro de
2015.
Estudante de 14 realiza prova de proficiência e garante vaga
na UFS.
Com informações da ASN
Após ser aprovado no vestibular para medicina, José Victor
Menezes Teles de apenas 14 anos, começou a enfrentar um segundo desafio:
conseguir autorização para ingressar na universidade, já que mesmo com a alta
pontuação no Enem, Victor ainda não havia concluído o ensino médio exigido pela
UFS no ato da matrícula.
Na tarde dessa quarta-feira (28), veio a boa notícia, o
estudante, junto com seus pais, apresentou à superintendente executiva da Seed,
Marieta Oliveira, a liminar favorável, concedida pelo Juiz Alberto Correia
Leite, para que a Secretaria realizasse a prova de proficiência. A prova foi
realizada com sucesso pelo estudante e a Secretaria de Educação já entregou o
certificado de conclusão de ensino médio a José Victor, o que garante o seu
acesso à UFS.
O estudante do Colégio Estadual Murilo Braga, em Itabaiana
(SE), obteve 751,16 pontos no Enem – o Exame Nacional do Ensino Médio – sendo
960 na redação, que o credenciaram para a vaga.
Dedicação
Cursando a 1ª série do ensino médio, José Victor, que é
filho de professores também da rede pública, sempre foi dedicado aos estudos e
desde muito cedo tinha como meta ingressar no curso de medicina. "Essa
pontuação foi o resultado de muito estudo e dedicação. Sempre gostei de ler, de
estudar, com o propósito de um dia me tornar um médico. Meus pais sempre me estimularam
e acreditaram no meu potencial e no potencial da escola pública. Sou aluno do
Colégio Estadual Murilo Braga e posso afirmar que na minha escola tem
excelentes profissionais que com muita dedicação e competência contribuíram
para eu alcançar essa excelente pontuação nas provas do Enem", relatou o
aluno.
Texto e imagem reproduzidos do site: a8se.com/conteudo
Postagem migrada da página do Facebook/MTéSERGIPE.
Publicado originalmente no site A8SE, em 26 de Janeiro de
2015.
Sergipana que tirou nota 1000 na redação do Enem é aprovada
no curso de medicina.
Com informações do site Itnet.
A estudante Lorena Barreto Araújo, 19 anos, que tirou nota
1000 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aprovada no curso
de medicina na Universidade Federal de Sergipe, no Campus São Cristóvão.
Lorena estudou todo o ensino médio no Colégio Alternativo e
esse ano fez o cursinho preparatório no Amadeus, em Aracaju. Ano passado ela
foi aprovada em quatro universidades nos estados do Paraná, Paraíba e Bahia e
neste ano na Unit em Sergipe.
A estudante participa do Enem desde 2011, quando ainda
estudava o 2º ano do ensino médio e fez a prova naquela ocasião para adquirir
experiência. Segundo ela, durante esse período havia tirado boas notas, nos
anos 2011 e 2013 obteve 920 na redação.
Filme Deu Bode é exibido no Centro Cultural de Aracaju
Vídeo traz a história do famoso bode Bito de Riachão do
Dantas
A Sala de Projeção Walmir Almeida, do Centro Cultural de
Aracaju, exibe nesta terça-feira, 27, o filme "Deu Bode". Com
roteiro, direção e produção de, Maria de Fátima Góes, o vídeo conta a história
do famoso bode Bito, do município sergipano de Riachão do Dantas. O animal
ganhou fama por viver solto na cidade e interagir com os moradores,
acompanhando procissões, desfiles e velórios.
O bode virou atração turística e até um evento foi criado em
sua homenagem: "A Festa do Bode". Depois de sua morte, em 2007, a
pedido da população, foi produzida uma escultura do Bode Bito, colocada na
entrada da cidade.
Produzido em 2006, o documentário aumentou ainda mais a
popularidade do bode Bito e do município. "As gravações do filme movimentaram
muito a cidade, muitas pessoas pararam suas atividades para assistir nos
bastidores. Além disso, o filme foi levou o nome de Riachão do Dantas para o
Brasil todo, já que na época foram feitas reportagens para o programa
Fantástico, a revista Isto É e vários outros veículos jornalísticos de
circulação nacional", conta a diretora do filme.
Ainda segundo Maria de Fátima Góes, a ideia da produção
surgiu depois que ela participou de um concurso do Ministério da Cultura
(MinC). "Como fui selecionada pelo concurso, pude fazer um curso na TV
Cultura e a partir disso produzir este filme", conta. Ela conta que o
convite para a exibição partiu da coordenadora do Núcleo de Produção Digital
Orlando Vieira (NPDOV), Rosângela Rocha. "Gostei muito deste convite, pois
é uma forma de mostrar divulgar nosso trabalho", acrescenta.
A exibição do filme, que é gratuita e aberta ao público,
acontece nesta terça-feira, 27, às 15 horas, no Centro Cultural de Cultural,
localizado na Praça General Valadão, Centro da Cidade. Mais informações pelo
fone (79) 9984-6306.
Fonte: AAN.
Imagem e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
A primeira penetração da região em que se acha o território
que hoje constitui o Município de Malhador processou-se em data posterior a
1620 e, provavelmente, por pessoas étnicamente ligadas aos colonizadores de
Itabaiana. O significado etimológico do Topônimo do município, dá margem a se
atribuir que a primeira povoação teve origem, como tantos outros municípios de
Sergipe, em um curral (fazenda) de gado. Em 1920 Malhador ainda continuava como
povoado pertencente ao Município de Riachuelo, no entanto, na Divisão
Territorial Administrativa e Judiciária do Estado de Sergipe, de 1936, o povoado
Malhador aparece como distrito, Termo daquele Município e era elevado à
categoria de Vila.
Por força de disposição da Lei Estadual nº 525-A, de 25 de
novembro de 1953, a Vila Malhador é elevada à categoria de cidade, porém,
somente instalada em 31 de janeiro de 1955.
Formação Administrativa.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e
31-XII-1937, figura no município de Riachuelo o distrito de Malhador. Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950. Elevado à categoria
de município com a denominação de Malhador, pela lei estadual nº 525-A, de
25-11-1953, desmembrado de Riachuelo. Sede no antigo distrito de Malhador.
Constituído do distrito sede. Instalado em 03-01-1955 Em divisão territorial
datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Origem do nome.
As matas já cobriam as terras de Malhador, as sombras destas
árvores serviam de abrigo e descanso para os viajantes e seus animais. O gado
pastava, descansava e ruminava. Em torno desse ponto de descanso de viajantes e
Malhador de gado, surgiu um ponto de compra, troca e venda que foi crescendo e
logo chegou a povoado. Etimologicamente, o termo Malhador significa: Lugar
plano onde o gado se deita para descansar. Pelo significado etimológico do
nome, pode-se dizer que a primeira povoação teve origem como ocorre com os
outros municípios de Sergipe em curral de gado ou mesmo uma grande fazenda.
Segundo os seus mais antigos moradores, tentaram uma vez muda seu nome e
chamá-la de São josé, mas não deu certo, a tradição e o povo falou mais alto. O
tempo passou e o nome ficou.
Fonte: sergipecc.blogspot.com
Texto e imagens reproduzidos do site: malhadoremfoco.com
Livro Entre Promessas e a Realidade da Televisão Digital.
Lançamento do livro do professor-doutor Luciano Correia.
“Nesse momento vem à memória aquele que idealizou e
estimulou a Edise, o ex- governador Marcelo Déda. Ele abriu todas as portas
para que escritores sergipanos tivessem um veículo para chegar ao mercado de
trabalho, e esta idéia do governador tem ato contínuo com o governador Jackson
Barreto”, disse o diretor Industrial da Segrase, Mílton Alves, durante o
lançamento do livro “Entre promessas e a realidade da televisão digital”, do
professor-doutor Luciano Correia.
Para Mílton Alves, “o Governo de Sergipe disponibiliza a
estrada para que a criação literária seja estimulada e que a sociedade possa
ter em suas mãos aquela produção que reflete todo sentimento político,
econômico, social e cultural do estado de Sergipe”. O secretário de
Comunicação, José Sales Neto, destacou o trabalho que realiza a Editora Diáario
Oficial de Sergipe - Edise. “O trabalho da editora é primordial para que a
sociedade sergipana tenha acesso a obras literárias que traduzem a nossa
cultura, nossa identidade, aquilo que nós somos. São livros que enriquecem o
universo literário”.
O professor-doutro e escritor Luciano Correia classificou de
valiosa a contribuição do Governo do Estado para o mundo literário a criação da
editora e observou: “Esse livro é o resultado de um Governo que tem compromisso
com a cultura e com a comunicação. A Edise foi sendo moldada no governo Marcelo
Déda e continua hoje na atual administração. A gente precisa saber preservar e
reconhecer publicamente o valor da editora. A Edise vem publicando grandes
trabalhos, presenteando a sociedade sergipana”.
“Foi um estudo de quatro anos em que cobri todas as notícias
relacionadas a mudança do patamar da Globo. Tudo aquilo que eu poderia retirar
para fazer minhas análises sobre esse reposicionamento, foi um material que
serviu de base para fazer minha pesquisa”, disse Luciano Correia, arrematando:
"Eu busco compreender como a Globo se posiciona, como ela traz a sua
herança a sua experiência em 50 anos de televisão como também é possível a
possibilidade emancipatória da digitalização mudar o mercado de televisão
quebrando essa possibilidade da comunicação de massa – de um emissor falar para
multidões. Essa é a grande novidade que interessa a sociedade, a possibilidade
de que pessoas se comuniquem e recebam também informação".
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
A mais bela praia do litoral Sergipano, a Praia do Saco, no
município de Estância/SE, onde está localizado o CHALÉ MARES, com belas dunas
de areias brancas convidando para um passeio inesquecível de bugre, ou apenas
uma caminhada ao pôr-do-sol, com um banho de mar nas águas mornas e
cristalinas. E onde em meio à belas paisagens como dunas, lagoas e praias
calmas e quase desertas, o mar “retoma” algumas áreas da praia, que foram
ocupadas pelas belas casas de veraneio da burguesia Sergipana.
Jornalista Luciano Correia lança novo livro em Aracaju.
Autor aborda o reposicionamento das TVs no universo digital.
"Entre Promessas e a Realidade da Televisão Digital” é
o título do novo livro de autoria do jornalista Luciano Correia. A obra, que é
resultado de uma tese de doutorado realizada na Unisinos (RS) e na Universidad
Carlos III, de Madrid, Espanha, traz um retrato de um importante momento da
mudança de patamar tecnológico na televisão brasileira, especificamente no
registro dos movimentos desenvolvidos pela Rede Globo de Televisão no seu
reposicionamento no universo da TV digital.
No resumo do livro, o autor conta que em dezembro de 2007, o
Brasil deu início à nova fase da televisão, caracterizada pela passagem do
patamar analógico para o digital. De acordo com ele, a Rede Globo de Televisão,
principal emissora de TV do país e uma das maiores do mundo, aos poucos, fez
sua passagem nas capitais e principais cidades brasileiras e começou a investir
na implantação dos serviços inerentes à nova tecnologia de transmissão.
“O presente trabalho busca identificar as principais
decisões tomadas pela Globo para se posicionar, dos pontos de vista econômico,
mercadológico, administrativo, artístico, tecno-estético e sob outros aspectos,
no ambiente da digitalização. O conjunto dessas estratégias é analisado aqui
pelos instrumentos da Economia Política da Comunicação, linha de pesquisa na
qual se inscreve o trabalho”, explica.
“Como pesquisador, eu atuo na linha da Economia Política da
Comunicação, onde militava no grupo de pesquisa Cepos, liderado pelo prof.
Valério Cruz Brittos, falecido em 2012. A pesquisa estuda os movimentos
(estratégias) adotados pela Rede Globo de Televisão na passagem do patamar
analógico para o digital. Na UC3 de Madrid, fui orientado pelo prof. Dr. Luis
Albornoz, ex-presidente da seção internacional da Ulepicc, a União Latina de
Economia Política da Comunicação, Informação e da Cultura”, completa.
Esta é o quarto livro lançado Luciano Correria. Nos anos 80,
ele lançou um livrinho de poesias chamado “O Passeio”; em 2007, ele publicou
"Jornalismo e espetáculo: o mundo da vida nos canais midiáticos"; em
2012, lançou “TV Caju e TV Cidade: o conteúdo local no mercado de televisão por
assinatura em Aracaju".
O lançamento da nova obra está marcado para esta
quinta-feira, 22, a partir das 17h, na livraria Escariz, localizada no bairro
Garcia.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Começam os preparativos da Festa de Senhor dos Passos.
Tradicional Festa de São Cristóvão será iniciada no dia 27.
A cidade de São Cristóvão já se prepara para receber
milhares de fiéis que vão participar da Procissão do Senhor dos Passos. A festa
religiosa acontecerá nos dias 27 e 28 de fevereiro e no dia 1º de março.
De acordo com o Frei Rozenildo Alexandre, da Ordem Carmelita
e pároco da paroquia Nossa Senhora da Vitória romeiros de todo o país visitam a
cidade neste período.
“Além dos fiéis de todo o Estado de Sergipe, recebemos
romeiros de outros estados do país que participam da procissão pagando as suas
penitências e agradecendo pelas graças alcançadas”, frisa.
O Frei destaca o aspecto solidário que ocorre durante os
dias de romaria. “Na cidade as pessoas se preparam com água e sucos para
receber os romeiros. É um momento de muita comunhão entre as pessoas da cidade
e os visitantes. Muitos também preparam sopas para distribuir entre os fiéis.
As pessoas são muito acolhedoras”, destaca.
De acordo com o Frei Rozenildo na sexta-feira, 27, acontece
o Oficio da Festa. Já no sábado, 28, tem a Procissão dos Penitentes e no dia 1º
de março, acontece a Procissão do Encontro.
“O Santo ficará aberto para visitação na sexta-feira a
partir das 6h30, na Igreja do Carmo, onde também acontece o Ofício da Festa. No
sábado pela manhã, o Santo fica aberto para visitação e a noite tem a Procissão
até a Igreja Matriz, onde fiéis vestem roupas roxas como a tradição. No
domingo, às 5h da manhã tem missa de hora em hora até ás 15h, que é o
enceramento da festa”, fala.
Crescimento.
“A Procissão tem crescido com o passar dos anos, pois é um
momento muito rico espiritualmente. É o momento onde as pessoas se reconhecem
pecadoras e pedem que o senhor alivie o sofrimento”, salienta o Frei que
destaca o crescimento do comércio local.
“É neste período que as pessoas da cidade se preparam para
comercializar as tradicionais bolachas e queijadinhas. As pessoas começam a
trabalhar nessa preparação cerca de três meses antes”, lembra.
Por Kátia Susanna.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Cursos e reciclagem são ofertados na Oficina de Papel da Emsurb.
Foto: Silvio Rocha.
Infonet - Cultura - Noticias - 20/01/2015.
Cursos e reciclagem são ofertados na Oficina de Papel
Objetivo é promover a preservação ambiental e educar
cidadãos
A Oficina de Papel da Empresa Municipal de Serviços Urbanos
(Emsurb) foi criada em 1997 com o objetivo de promover a preservação ambiental
e educar os cidadãos, servindo como alternativa de trabalho, distração e até
mesmo terapia ocupacional, além de abastecer a demanda de papel artesanal
reciclado para a Prefeitura Municipal de Aracaju.
Os cursos duram 15 aulas, e são 4h de aula por dia. As
inscrições podem ser feitas na sede da Emsurb que fica localizada no Parque da
Sementeira. O curso é de acordo com a disponibilidade da pessoa, o aluno
escolhe os dias e turnos de suas aulas. "Esse curso é dividido em fases, a
primeira fase é a iniciação, como fazer os canudos, como fazer os trançados,
porque há vários tipos de trançados, então as pessoas aprendem a fazer o
básico", explicou Murilo Alves, coordenador da oficina de Papel.
A atual proposta da Oficina de Papel pretende estender o
atendimento à população em geral e aos turistas, assim como transmite uma
atividade profissionalizante a adolescentes - principalmente de famílias de
baixa renda. Sem, contudo, deixar de lado a finalidade de conscientizar os
participantes da importância de preservação do meio ambiente. "É esse
trabalho que a gente ta fazendo, conscientizando as pessoas, os adolescentes e
crianças, como é importante você cuidar do nosso planeta e da sustentabilidade,
o papel, garrafas peti, têm várias coisas que você pode reaproveitar, e eu amo
muito fazer isso", destacou o coordenador.
O coordenador explicou ainda que os trabalhos feitos com
crianças e adolescentes são de formas diferentes, para que possa atraí-los ao curso.
"A criança quando você instrui uma coisa, ele vai passar para os pais.
Como crianças não fazem esses tipos de trançados, nós trabalhamos com garrafas
peti, fazendo aviõezinhos, carrinhos, bonecas, porque ao mesmo tempo em que
você está dando o curso pra elas, você está conversando, orientando, como você
fazer a sustentabilidade da maneira que eles entendam. E para os adolescentes,
a gente faz aulas de música com instrumentos musicais reciclados, porque os
adolescentes são mais acessíveis a esse lado", explicou Murilo.
O projeto pode ir até as escolas, empresas, órgãos,
hospitais, ONG, evento para realização de minicurso ou exposição dos produtos
feitos de papel. "A gente também trabalha com Associações de bairros que
aí funciona com a disponibilidade da Oficina de Papel, tipo a gente decide e
diz o curso é durante 15 dias de tal dia a tal dia, e de tal hora a tal hora.
As aulas nas associações duram 15 dias corridos, ou seja, de segunda a sexta
durante 15 dias. Porque nós tiramos as artesãs daqui para ceder à associação.
Além disso, nós também damos palestras", disse.
Sobre os jornais utilizados, Murilo explica que recebe
doações e que a Emsurb oferece os outros materiais. "A maior doação daqui
é com jornais, a Empresa fornece materiais como cola, tinta, esse material
básico para produzir as peças. E também, nós fazemos tipo uma permuta, a pessoa
chega aqui e vê um vaso bonito, e ela tem interesse naquele vaso aí eu estipulo
pra pessoa como fazer a troca, tipo trazer três tubos de cola, uma lata de verniz,
aí a gente faz e dá pra pessoa, que é uma coisa também que alivia um pouco o
custo da Empresa", relatou Murilo.
Com informações da AAN.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Severo D'acelino é coordenador da Casa de Cultura Afro-sergipana.
João Mulungu, símbolo sergipano da luta negra.
Katiane Alves é coordenadora do Museu da Gente Sergipana.
Fotos: Portal Infonet.
Infonet - Cultura - Noticias - 20/01/2015.
SE não reconhece sua cultura negra, declara estudioso
Severo D’acelino diz que 87% da população de SE tem negros
Com mais de oitenta por cento de sua população composta por
negros, o estado de Sergipe não reconhece a sua cultura negra. É o que
explicita o coordenador da Casa de Cultura Afro-sergipana, Severo D’acelino.
Ele deu palestra na tarde desta terça-feira, 20, no Museu da Gente Sergipana,
como homenagem ao herói negro sergipano João Mulungu.
Segundo o Severo D’acelino, Sergipe tem aproximadamente 87%
de pessoas negras na composição de sua população. E que, apesar do forte
número, o estado ainda não se reconhece como negro. “Infelizmente, ainda não
existe o reconhecimento negro em Sergipe. Mas a gente vai lutando para que essa
resistência seja quebrada e os valores da cultura e da comunidade negra sejam
evidenciados”, declarou o coordenador.
Ainda que não haja reconhecimento, Severo comemora os jovens
como aliados que têm sido encontrados na quebra de barreiras contra o negro.
“Dentro da sociedade que resiste, também temos aliados fantásticos para o signo
da luta. A meninada hoje em dia está chegando junto e enfrentando os ‘velhos
conservadores’. O mais importante é que estamos sendo reconhecidos pela nova
geração”, explicou.
Para o estudioso da cultura negra, Sergipe só tem a ganhar
daqui para frente. “É nisso que o estado vai ganhar. Todo um processo com
consistência dentro da visibilidade, não só da cultura do negro, sobretudo da
cultura indígena, que estamos carentes”, disse. “Ações como essas (palestra)
que a gente busca para que o sergipano reconheça a cultura e se reconheça”,
completou Severo.
O coordenador da Casa de Cultura Afro-sergipana chamou
atenção para a ausência da cultura negra na educação brasileira. “Até hoje, não
temos a cultura negra, que é importantíssima, presente na educação no Brasil. A
gente precisa da cultura negra nas escolas justamente para diluir os
preconceitos e as desigualdades, a intolerância racial e religiosa”, falou
Severo.
A palestra ministrada por Severo D’acelino teve, além de
enaltecer e estimular a cultura negra em Sergipe, o intuito também de exaltar
João Mulungu, um dos maiores líderes da população negra do século XIX. Seu dia
é comemorado no dia 19 de janeiro, juntamente com a Consciência Negra no
estado. Severo destacou a existência e declara João Mulungu como “herói sergipano”.
A coordenadora do Museu da Gente Sergipana, Katiane Alves,
não escondeu a satisfação de expor a história do negro sergipano no espaço
cultural. “Ele é um símbolo da identidade cultural. Serve para fortalecer a
importância dos negros no estado. E, infelizmente, muitos negros e sergipanos
desconhecem a presença desse herói”, disse Katiane.
“Essa casa fala sobre a identidade de Sergipe. Isso tem a
ver com cidadania, reconhecimento de valores, raízes. Nossa identidade está
presente na herança dos negros, índios, europeus. Temos que trazer essas raízes
e falar sobre nossas heranças e identidades. Eventos como esse dizem à
sociedade que os nossos valores, nossas crença, nossa cor têm valor”, disse a
coordenadora do museu.
Por Helena Sader e Verlane Estácio.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
“Cuidar do patrimônio é uma responsabilidade de todos”.
"Sergipe tem um patrimônio cultural riquíssimo”. (Terezinha
Oliva).
Sergipe Notícias: Como tem sido a conservação do patrimônio
de Aracaju?
Terezinha Oliva: Em Aracaju, não há ainda bens tombados pelo
IPHAN. Tramita um processo que já tem o estudo justificando a proteção federal
e está nas providências finais. O passo seguinte à fase atual será o envio à
decisão do Conselho Consultivo do IPHAN. Mas a cidade já fez, em 2010,
juntamente com o IPHAN, o seu Plano de Ação para Cidades Históricas,
identificando a área que deseja ver protegida pelo Governo Federal e as ações
de proteção que são necessárias, cuja primeira obra foi realizada com a reforma
da Praça Camerino, executada em convênio com a Prefeitura Municipal de Aracaju
e entregue em 2014. O que já tem a proteção do IPHAN são os bens do patrimônio
ferroviário - o complexo ferroviário e a conhecida "estação da
Leste". São bens valorados, o que é uma forma de proteção diferente do
tombamento. As obras de restauração de todo o Complexo Ferroviário vão
acontecer pelo Programa de Aceleração do Crescimento para Cidades Históricas e
já foram licitados os projetos.
SN: Sergipe é um estado rico em patrimônio cultural. Quais
são os mais importantes do estado e qual seu significado na formação da cultura
de nosso povo?
TO: Sim, Sergipe tem um patrimônio cultural riquíssimo.
Desde a década de 1940, o IPHAN, criado em 1937, tombou vários bens no nosso
Estado. Hoje eles são 27, entre os quais dois sítios urbanos - os sítios
históricos de São Cristóvão e de Laranjeiras com todas as edificações do
perímetro. Além disso, temos mais de 130 sítios arqueológicos cadastrados, os
bens do patrimônio ferroviário com declaração de valor em Propriá, Boquim e
Aracaju e um bem registrado, o saber fazer renda irlandesa. Mas o Inventário
Nacional de Referências Culturais já realizado em Laranjeiras, em Barra dos
Coqueiros e em 13 municípios da região do São Francisco (1ª fase) identificou
vários bens do patrimônio imaterial. Sabemos que há uma riqueza enorme de bens
do patrimônio que ainda não têm proteção federal, mas muitos deles já têm
tombamento estadual ou municipal.
SN: Quais as maiores dificuldades encontradas pelo Iphan na
questão de administração do patrimônio histórico nacional em Sergipe?
TO: As maiores dificuldades dizem respeito à amplitude das
questões de patrimônio e ao tamanho da equipe do IPHAN. Ela cresceu, nos
últimos dois anos, mas o número de técnicos ainda não é suficiente para
garantir a presença constante na fiscalização, na orientação, na identificação
do patrimônio cultural e na educação patrimonial. As demandas são crescentes,
porque patrimônio cultural hoje tem a ver com tudo: com ações de licenciamento
ambiental, com desenvolvimento sustentável, com o crescimento urbano, com
questões sociais, enfim, é praticamente impossível falar de algum tema que não
envolva o patrimônio cultural. Isto exige muito da equipe em termos de estudos,
de avaliações, de fiscalização, de educação patrimonial, exige ser
multidisciplinar e, se fosse possível, ser onipresente. Nenhum órgão sozinho dá
conta de tudo isso; por este motivo, a legislação prevê que a responsabilidade
pelo patrimônio cultural é dos entes públicos e da sociedade. O grande desafio
agora é o do compartilhamento desta responsabilidade, razão pela qual existem
os convênios, os acordos de cooperação, as diversas ações nas quais o IPHAN se
coloca como coordenador e isto fica claro na definição da sua missão. O IPHAN
não se vê sozinho nesta missão, mas quer compartilhá-la com todas as instâncias
do poder e da sociedade.
SN: Qual o significado da Praça São Francisco como
patrimônio histórico da humanidade?
TO: Entrar na Lista do Patrimônio Mundial significou dizer
que Sergipe tem um bem cuja preservação interessa a toda a humanidade. A Praça
São Francisco foi alçada ao mesmo patamar em que estão as muralhas da China, as
pirâmides do Egito e outras importantes realizações do engenho humano. Ela
representa a fusão de padrões urbanísticos do período da União das Coroas
portuguesa e espanhola, mantendo íntegro um ambiente em que, além da
arquitetura significativa, se praticam manifestações culturais tradicionais
como a Procissão de Senhor dos Passos. Este bem do patrimônio cultural projeta
no mundo, a cidade de São Cristóvão, Sergipe e o Brasil. Cuidar da sua
preservação é responsabilidade a ser compartilhada pelo Governo e pela
sociedade. Por isso, no mês de dezembro, foi instalada a Comissão para a Gestão
da Praça São Francisco, composta por representantes do IPHAN, do Estado de Sergipe,
do Município de São Cristóvão e da sociedade civil. Esta Comissão vai elaborar
um Plano de Gestão comprometendo nele todas as instâncias nela representadas.
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Tereza Mércia Alves
Oliva.
Publicado originalmente pelo Jornal da Cidade, em
20/01/2015.
Menino de 14 anos tem desempenho excepcional na prova.
Comparada com a nota de corte do Exame em 2014, a média de
José Victor é suficiente para pleitear uma vaga no curso de medicina da
Universidade Federal de Sergipe. Só na prova de redação o aluno fez 960 pontos.
Por: ASN/ JornaldaCidade.Net.
Cursando a 1ª série do ensino médio, no Colégio Estadual
Murilo Braga, de Itabaiana, o estudante José Victor Menezes Teles, de apenas 14
anos, alcançou uma média final de 750,98 pontos no Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem). Comparada com a nota de corte do Exame em 2014, a média de José
Victor é suficiente para pleitear uma vaga no curso de medicina da Universidade
Federal de Sergipe. Só na prova de redação o aluno fez 960 pontos. Na manhã
desta segunda-feira, 19, o estudante foi recebido pelo secretário de Estado da
Educação, professor Jorge Carvalho.
O mérito de José Victor é uma prova que com dedicação do
estudante e o compromisso dos professores é possível conquistar vitórias, na
opinião do secretário. "É com imensa satisfação que divulgamos resultados
como o deste jovem que sempre estudou em escola pública, no interior do estado
e provou sua capacidade de competir de igual para igual com alunos da rede
particular. É uma demonstração que a escola pública está cumprindo função de
oferecer à sociedade um ensino de boa qualidade que preparar o estudante para
um futuro promissor", declarou o secretário.
O estudante José Victor afirmou que sempre foi dedicado aos
estudos e desde muito cedo tinha como meta ingressar no curso de medicina.
"Estou muito feliz com essa pontuação, que foi o resultado de muito estudo
e dedicação. Sempre gostei de ler, de estudar, com o propósito de um dia me tornar
um médico. Meus pais, que são professores da rede pública de ensino, sempre me
estimularam e acreditaram no meu potencial e no potencial da escola pública.
Sou aluno do Colégio Estadual Murilo Braga e posso afirmar que na minha escola
tem excelentes profissionais que com muita dedicação e competência contribuíram
para eu alcançar essa excelente pontuação nas provas do Enem", relatou o
aluno.
Filho exemplar.
Muito feliz também com o resultado estava o professor José
Mendonça, mais conhecido como professor Tostão, que é pai de José Victor.
"Estou muito orgulhoso do Victor, que é um filho exemplar! Sempre
demonstrou interesse pelos estudos e sempre teve como foco se tornar médico um
dia. Realmente é gratificante perceber que ele está a alguns passos de realizar
esse sonho e isso é motivo de muita alegria e satisfação para mim, toda minha
família e também, para os professores do Murilo Braga, que provaram a
eficiência do ensino público em nosso estado", frisou o professor Tostão.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
Clube dos Médicos se destaca na bucólica paisagem.
Médicos do Hospital Santa Isabel.
Infonet - Blog Lúcio Prado - 14/04/2014.
Memórias do Clube dos Médicos.
Por Lúcio Prado Dias.
Restou somente a lembrança. Uma doce lembrança!
Duas fotos, recém publicadas em redes sociais, relembram,
com emoção, o que representou o Clube dos Médicos, nas décadas de 60 e 70,
Clube dos Médicos se destaca na bucólica paisagem na vida da cidade. Ponto de encontro frequente da classe
médica, familiares e seus convidados, era o domingo o seu dia de glória, com
caranguejadas, petiscos deliciosos, a animada piscina redonda, o clássico
carteado e o jogo de sinuca, entre outras atividades.
Sua sede despontava no cenário despovoado da praia de
Atalaia, conforme se vê em uma das fotos, no canto inferior direito.
O Clube também realizava festas temáticas, os bailes do
Havaí e Réveillon,as festas de formaturas, os festivais de chopp para angariar
recursos para a turmas de Medicina.
De longe, a turma mais animada era a dos médicos do Hospital
Santa Isabel, com suas esposas e filhos, conforme pode ser atestado pela outra
foto : Gileno, Everton, Muricy, Gilvan Rocha, Carozo, Aristóteles, Aloisio
Vieira, entre outros. Uma turma muita festeira também era a dos médicos da
Sucam e FSESP, entre eles José Leite Primo, Alexandre, Cleovansostenes, João
Lima, Jussiê, Mario Rego...
No salão principal, destacava-se um enorme painel com a
caricatura de vários médicos da nossa sociedade, pintados de forma bem humorada
e pitoresca por Gilvan Rocha, com a ajuda de Marcos Prado. Ajudei aos dois,
misturando tintas e enxugando pinceis.
Na década de 80, o clube entrou em decadência e chegou ao
abandono. Foi iniciado então um processo de liquidação extrajudicial, por
iniciativa de alguns associados. Quando assumi a Somese em 1993, tentamos
resgatá-lo. Com o apoio do médico Antônio Roberto Figueiredo, de saudosa
memória, conseguimos que vários associados doassem seus títulos, mas uma parte
não aceitou. O que restou do clube foi arrebatado por uma construtora, o prédio
foi demolido, o painel sumiu, nunca mais o vimos, restando somente a lembrança.
Uma doce lembrança!
Texto e imagens reproduzidos do site:
infonet.com.br/lucioprado
Agora termina um ciclo,o do Studium Danças,mas o seu
brilho...
Sergipe, pelas suas artes, deve muito a Lu Spinelli, pelo
pioneirismo, pela coragem de enfrentar, na década de 70, uma sociedade
extremamente preconceituosa, pela inovação no ensino da dança em nossa cidade,
enfrentando toda uma sorte de dificuldades, mas sem perder a disposição, a
coragem e a determinação para fazer o que sempre acreditou: uma dança moderna
de vanguarda e sintonizada com as grandes companhias de dança do país.
Fomos vizinhos muito tempo na Rua da Frente (Ivo do Prado) e
convivemos momentos marcantes da sua escola, como a participação nos festivais
de Dança Contemporânea e no inesquecível Festival de Arte de São Cristóvão, em
várias edições.
E essa minha participação não foi por acaso, pois as moças
mais bonitas e charmosas da cidade foram suas primeiras alunas, uma delas,
Cristina, que viria a ser a minha esposa. E a saga continuou com Marcela, minha
filha, que desde pequenina foi sua aluna e ainda hoje continua como tal.
Sim, Lu Spinelli, todos nós continuamos ainda sendo os seus
alunos. Com você aprendemos lições de coragem, fibra e tenacidade.Recordo muito
bem da sua luta para termos um teatro de verdade, com estrutura adequada para a
dança. Foi uma luta intensa, árdua, demorada, pela insensibilidade dos
governantes. Palcos, cenários e sons tiveram de ser improvisados, mas você em
momento nenhum claudicou. Ao contrário!
Você é uma vencedora! Agora termina um ciclo, o do Studium
Danças, mas o seu brilho permanecerá sempre muito forte entre nós.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/lucioprado