segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ditadura: Marcélio pede que governo realize seminários

Foto: Jadilson Simões/Equipe JC.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 27/02/2016. 

Ditadura: Marcélio pede que governo realize seminários
Ex-preso político lamentou que administração estadual não tome iniciativa.

Por: Valter Lima/ Equipe JC.

O ex-vereador de Aracaju, Marcélio Bonfim, prestou ontem seu depoimento à Comissão Estadual da Verdade. Ex-preso político que foi torturado durante a ditadura militar, em Sergipe, ele defendeu, durante entrevista ao JORNAL DA CIDADE, que o governo estadual, através da Secretaria da Educação, realize seminários em todas as escolas públicas para apresentar aos estudantes o que ocorreu durante o regime de exceção.

“Lamento profundamente que o governo de um resistente, de um militante, que também foi punido pela ditadura, não tenha determinado ao seu secretário da Educação a realização de seminários para discutir o golpe de 1964. Ontem, eu fui para a Universidade Federal falar para cerca de 500 estudantes sobre a minha história na ditadura, durante a Operação Cajueiro. Já o fiz também na Unit e em escolas particulares, mas nunca fui convidado, nem tenho conhecimento de que as escolas da rede estadual tenham organizando debates para contar este capítulo da história”, afirmou.

Marcélio pontuou que “as novas gerações precisam tomar conhecimento do que ocorreu no País para que se organizem e evitem que um dia a ditadura retorne a ocorrer no Brasil”. Para ele, é a “falta de informação” que faz com que setores da sociedade e parte da juventude defendam a volta dos militares ao poder como alternativa à crise política, econômica e moral que está instalada no País.

“Estou contando a minha história, esse é o nosso papel. Não carrego nem ódio nem rancor nem tenho espírito revanchista. Porque quem vence não pode ter esses sentimentos. Eu e todos os meus companheiros somos vitoriosos. Pois podemos passar por aqueles que nos torturaram sem vergonha, enquanto eles não têm coragem de assumir o que fizeram. Então, a gente só vai acabar com este sentimento de que a ditadura pode ser uma solução para o País quando as pessoas tiverem informações suficientes do que ocorreu no País durante aquele período”, ressaltou.

Ao comentar as duas ocasiões em que foi preso – tanto em 1964 quanto em 1976 –, Marcélio evitou detalhar como se deram as torturas. “Precisa ter um controle emocional muito grande. Começo a lembrar não das torturas que enfrentei, mas dos gritos dos meus companheiros sendo torturados. Isso é muito difícil”, pontuou. Ao relatar as duas ocasiões em que foi detido, o ex-vereador citou que os dois fatos ocorreram no mesmo local: no prédio onde funciona atualmente a Câmara de Vereadores de Aracaju.

“A Câmara tem um significado muito grande para mim. Eu era funcionário da Deso e fui preso em 1964 trabalhando onde hoje é o plenário da Câmara. Depois, em 1976, quando trabalhava no cartório do segundo ofício, no local onde hoje é a sala do presidente da Câmara, eu fui preso novamente. E a coincidência disso é que anos depois eu me tornei vereador e passei a ser colega de Câmara de um militar que em 1964 me prendeu”, destacou.

Comissão

Além de Marcélio Bonfim, outros presos políticos foram ouvidos pela comissão na última semana, inclusive o governador Jackson Barreto. Prestaram depoimento Delmo Naziazeno, Milton Alves, Carlos Alberto Menezes e José Elias Pinho de Oliveira. No final de janeiro já haviam participado das audiências públicas Milton Coelho, Wellington Mangueira e Bosco Rollemberg. Cerca de 20 pessoas serão ouvidas ao todo pela comissão.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net/politica

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Movimento do Choro Sergipano homenageia Luiz Americano

Foto: Divulgação.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 24/02/2016.

Movimento do Choro Sergipano homenageia Luiz Americano.

Show acontece na próxima sexta, 26, às 19h30, no Café da Gente Sergipana.

Por: Gilmara Costa/Equipe JC.

Em 27 de fevereiro de 1900, nasceu o músico e o compositor sergipano de choro, Luís Americano Rego. Exímio instrumentista, atuou com grandes músicos como Pixinguinha, Bonfiglio de Oliveira e Donga, sendo convidado em 1940, por Villa-Lobos, a participar da gravação a bordo do navio “Uruguai”, para o disco “Native Brazilian Music”, idealizado e dirigido pelo maestro norte-americano Leopold Stokowski. É a este sergipano que completaria 116 anos de vida, que o Movimento do Choro presta homenagem nesta sexta, 26, às 19h30, no Café da Gente Sergipana.

“Trata-se de uma justa homenagem ao grande nome do choro, que nos deixou um extenso legado musical, tendo acompanhado artistas como Orlando Silva e Carmem Miranda. Luiz Americano também participou de orquestras. É, sem dúvida, um músico de grande expressão em nossa música e que merece essa lembrança, com uma apresentação dedicada à sua obra”, disse Sérgio Thadeu, idealizador e organizador do Movimento do Choro Sergipano.

No repertório do grupo Odir Caius & Regional, que comandará a festa, canções de Luiz Americano e clássicos do gênero musical. “Teremos a apresentação de composições como ‘É do que há’, de autoria de Luiz Americano, e que foi o primeiro choro ouvido por Jacob do Bandolim, que também se consagrou um grande músico. Mas terá muito mais, com a execução dos grandes clássicos do choro, com muita alegria”, afirmou Sérgio Thadeu.

Mais sobre Luiz Americano

Foi na adolescência que Luiz Americano começou a aprender clarineta. Em 1921, transferido para o Rio de Janeiro, passou a atuar como músico profissional, tocando sax alto e clarineta. Integrou algumas das orquestras mais atuantes nos anos 20, quando o sistema elétrico de gravação foi implantado no Brasil e transformou-se num músico importante na evolução da linguagem do choro.

Excursionou pela América do Sul e, nos anos 30, tocou em orquestras de jazz. Foi também compositor e tocou em orquestras de rádios e dancings. Intensa atividade artística foi registrada entre as décadas de 1930 e 1940, fazendo sucesso como compositor e solista, gravando com os mais prestigiados cantores da época.

Movimento do choro

Em 2013, nascia o Movimento do Choro Sergipano, com a reunião de vários grupos, na Aease (Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe), com a organização de Sérgio Thadeu, filho do radialista Tadeu Cruz, que durante 22 anos esteve à frente do programa dominical dedicado ao choro, Domingo no Clube. Disposto em não só assumir o posto deixado pelo pai, após sua morte, Sérgio Thadeu também idealizou um projeto que movimentasse e fortalecesse o cenário do choro local.

E eis que um ano depois era firmada a parceria com o Café da Gente Sergipana, onde todas às sextas-feiras tem apresentações do choro com o movimento. “Nesse período de Movimento do Choro temos visto cada vez mais as pessoas comparecendo aos encontros, e mais grupos, mais locais colocando o chorinho em destaque. É muito gratificante. Tanto aquelas pessoas que já gostam no gênero quanto novos admiradores agora contam com diversas opções de shows, pois na cidade tem lugar com apresentação de choro sempre e isso é muito bom. Hoje é notório que o choro tem alcançado cada vez mais espaço”, afirmou.

Sempre buscando relembrar grandes nomes do chorinho, as edições do projeto buscam a cada apresentação homenagear artistas que contribuíram de maneira expressiva para o gênero. Por isso, músicos como Egnaldo do Bandolim, considerado o pai do bandolim em Sergipe; e Waldir Azevedo, mestre do cavaquinho e autor do choro “Brasileirinho”, já foram homenageados.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Projeto Cordel Acordando é aprovado pelo Conselho

Foto: Divulgação.

Infonet > Cultura > Noticias > 23/02/2016.

Projeto Cordel Acordando é aprovado pelo Conselho.

O projeto passa a contar com apoio financeiro da Funcart.

Cordelistas, poetas e repentistas sergipanos realizaram mais uma reunião, nesta terça-feira, 23, na Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED), com o intuito de dar andamento a ações pelo fortalecer o cordel no Estado. No encontro, a cordelista e coordenadora da Sala de Cultura Popular da Biblioteca, Izabel Nascimento, informou aos colegas sobre a aprovação do projeto “Cordel Acordando”, pelo Conselho Estadual de Cultura.

Com a aprovação, o projeto passa a contar com apoio financeiro do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart). “Através deste recurso, será possível realizarmos feiras de cordel ao longo do ano todo, algo que nunca alcançamos antes. Graças a Secretaria de Estado da Cultura, que nos recepcionou e encaminhou para o Conselho, conseguimos este apoio que será repassado para a sociedade sergipana, viabilizando um contato direto da comunidade com o cordel e seus autores”.

O projeto “Cordel Acordando”, tem como objetivo a realização de uma feira mensal, itinerante, que circularia por pontos estratégicos de Aracaju e de outros municípios do Estado. “A ideia é levar os cordelistas e suas obras para espaços abertos, onde poderão interagir com o público, mostrando que, embora tradicional, a literatura de cordel é viva”, acrescentou Izabel.

A partir do projeto outras discussões surgiram entre o grupo, a exemplo da vontade de regularizar os cordelistas em uma entidade representativa. Nesse sentido, o grupo decidiu promover uma convocatória com os membros da associação que já existe, para conhecer a atual situação da entidade e discutir, em conjunto, quais os procedimentos de devem ser encaminhados.

Durante a reunião o músico e cordelista, Chiquinho do Além Mar, falou sobre a importância de a categoria estar unida em prol do fortalecimento e da divulgação do cordel. “Este é um grande momento para o cordel em Sergipe, pois não lembro quando foi a última vez que nos reunimos para um debate assim. Considero estes encontros muito importantes”, ressaltou.

O encontro também contou com a presença de representantes do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN/SE). A próxima reunião do grupo de cordelistas está marcada para o dia 1º de março, também na Biblioteca Pública Epifânio Dória, localizada na Rua Dr. Leonardo Leite, s/n, no bairro 13 de Julho, Aracaju.

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Festejos Juninos em Sergipe

Foto reproduzida do site: ummundoparacurtir.com.br

Passarela do Caranguejo, Orla de Atalaia, em Aracaju


Fotos reproduzidas pelo site: ummundoparacurtir.com.br

Cajus, no município de Capela

Foto: Antônio Marques.
Foto reproduzida do Facebook/Fan Page/Governo de Sergipe.

Governador Jackson Barreto depõe à Comissão Estadual da Verdade.


Publicado originalmente no site G1 SE., em 24/02/2016.

Governador Jackson Barreto depõe à Comissão Estadual da Verdade.

Jackson disse que viveu na luta pela redemocratização do País.
Governador foi preso durante três vezes na ditadura militar.

Do G1 SE.

Na segunda fase das sessões públicas para registro de depoimentos, a Comissão Estadual da Verdade reúne, no período de até esta sexta-feira (26), em sessões públicas no Museu da Gente Sergipana, mais seis vítimas do regime militar instaurado no Brasil pelo Golpe de 1964.

Em 20 de fevereiro de 1976, a "Operação Cajueiro", desencadeada em Sergipe pelos militares no ápice da ditadura, teve como uma de suas vítimas o então deputado estadual e hoje governador Jackson Barreto. Para elucidar e tornar públicos os fatos ocorridos à época, o governador relatou, na manhã desta quarta-feira (24), à Comissão Estadual da Verdade (CEV), o que viveu na luta pela redemocratização do País.

Além de Jackson Barreto, nesta fase, já foram coletados depoimentos das vítimas, Delmo Naziazeno (servidor público) e do jornalista Milton Alves. O advogado Carlos Alberto Menezes, o promotor de Justiça, José Elias Pinho de Oliveira e Marcélio Bonfim serão os próximos a serem ouvidos.
“Sofremos na pele as consequências da luta pela liberdade e redemocratização do País. Na Operação Cajueiro eu não fui torturado, porque na época eu era deputado e imagino que eles estavam preocupados com a repercussão de torturar um deputado, foi mais uma tortura psicológica, com ameaças o tempo todo. O coronel gritava, batia na mesa e dizia: ‘Deputado, aqui as pessoas falam o que quer e o que não quer’, deixando claro que se alguém não falasse o que eles queriam, teriam meios persuasivos para coletar as informações. Mas eles não conseguiram nada da nossa parte. Da minha parte, na verdade, eles queriam justificar que meu mandato de deputado estadual era um instrumento de financiamento das atividades do Partido Comunista Brasileiro (PCB) do qual eu era militante, filiado do setor de Agitação e Propaganda, naquele momento. Sofri processo de Segurança Nacional e depois todos nós fomos absolvidos, ainda assim, tentaram rever minha absolvição. Era algo que, depois entendi, também de interesse político, já que eu seria candidato a deputado federal em 1978”, relatou o governador.

Em seu depoimento, Jackson recordou que além da Operação Cajueiro, onde foi detido por quase um dia completo para interrogatório, foi preso político por mais duas vezes, durante a ditadura militar. Quando estudante universitário, ao lado dos companheiros de movimento estudantil, também só não foi expulso da Faculdade de Direito pela coragem do então reitor, João Cardoso, que se negou a fazê-lo.

“Fui preso três vezes, primeiro com o grande jornalista sergipano, Ancelmo Gois, fomos presos no Quartel do 28º BC. A segunda vez, foi na sede da antiga Polícia Federal, na rua Capela, onde fiquei na mesma cela do major do Exército, João Teles de Menezes, muito ligado à figura de Luís Carlos Prestes. Era também meu companheiro de cela o geólogo Artemísio Resende e José Alves.

Nascimento, irmão da primeira dama da capital, Maria do Carmo. Depois fui preso e levado para o Quartel da Polícia Militar, na rua Itabaiana, onde passei 17 dias e recebíamos visitas de alguns companheiros e familiares e a todos orientávamos no sentido que a coisa mais importante que todos tinham que fazer era divulgar a nossa prisão, porque cada vez que um companheiro era preso o fundamental era que informássemos o máximo à opinião pública, para garantir a segurança e  a própria vida daquele que foi preso”, recordou.

Antes de iniciar os relatos à CEV, Jackson fez uma homenagem aos militantes da Universidade, já falecidos, que também viveram os duros tempos de repressão, a exemplo de Paulito, da Faculdade de Química, Vieira, da Faculdade de Economia, Urbano Jacinto, da Faculdade de Direito, Jackson Figueiredo, da Faculdade de Direito, Rosalvo Alexandre, militante desde o Colégio Estadual Atheneu Sergipense, Vivaldo Lima Sobrinho (irmão de Rosalvo e recentemente falecido) e Mário Jorge Menezes Viera.

Segundo Jackson, a Comissão Estadual da Verdade cumpre o papel de relembrar esses fatos que já pertencem à história para servir como exemplo às futuras gerações. “Seguindo uma orientação nacional, a Comissão Estadual da Verdade está aqui para que esses fatos não voltem mais a acontecer no Brasil. Para que a gente tenha consciência da necessidade de vivermos e defendermos a democracia”.

De acordo com o presidente da Comissão Estadual da Verdade, o professor Josué Modesto dos Passos Subrinho , o relato do governador  foi uma  importantíssima contribuição ao futuro acervo da Comissão Estadual da Verdade, pois ilustra bem a memória de uma geração que construiu à resistência ao regime e testemunhou os mecanismos de repressão e resistência. “O governador teve uma trajetória política que se inicia no movimento estudantil na resistência ao regime autoritário, o depoimento dele foi muito ilustrativo, já que ele tem uma memória impressionante e conseguiu relembrar fatos, pessoas e localidades. Depois analisaremos esses depoimentos, que estão sendo gravados, para ver as diferentes nuances, versões, eventualmente omissões, e poderemos novamente indagar os depoentes para detalhar, aprofundar algumas questões. Mas isso será um trabalho posterior da comissão”, explicou.

Para Subrinho, os relatos contribuem para reavivar um passado recente que por vezes trazem fatos imagináveis para aqueles que nasceram após o processo de redemocratização do Brasil e ainda realçam as conquistas obtidas neste pequeno espaço de tempo.

“Do ponto de vista da atual geração, são coisas impressionantes, porque felizmente vivemos uma normalidade democrática há muito tempo. O fato das pessoas serem presas sem mandado, de não ter direito a advogado, dos advogados terem medo de serem constituídos como defensores, de instituições silenciares, a imprensa sergipana, por exemplo, não noticiou nada a respeito da Operação Cajueiro, tudo isso constitui o que nós ganhamos. A geração que já nasceu no regime democrático às vezes só tem a percepção dos impasses, dos problemas da democracia e não têm a percepção dos ganhos em termos de direito, liberdade, de pensamento, de manifestação, de preservação da pessoa, dos seus bens. Esses depoimentos trazem também, a memória para pessoas da minha geração, que conviveram com isso, de como era diferente, e como isso é aterrorizante. Enfim, acreditamos que as conquistas democráticas que o País tem tido, que estão avançando, se contrapõem a este período de terror, elas ficam realçadas diante de tudo isso”.

*Com informações da ASN.

Texto reproduzido do site: g1.globo.com/se

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Reunião da Academia Capelense de Letras e Artes

Foto: Domingos Pascoal.

Infonet > Cultura > Noticias > 18/02/2016.

Reunião da Academia Capelense de Letras e Artes.

Academia Capelense de Letras conta com 11 membros.

Aconteceu no dia 17 de fevereiro de 2016, uma reunião na Academia Sergipana de Letras, para a criação da ACLA - Academia Capelense de Letras e Artes. Na oportunidade foi instalada uma comissão de trabalho, que será ampliada com mais adeptos que comparecerem a outra assentada que acontecerá desta feita, na cidade de Capela, com antecipada e ampla divulgação, com prazo suficiente para a compatibilização de agendas dos interessados que, impossibilitados de vir a Aracaju, nesta data, não participaram desta primeira sessão.

Estiveram presentes: da Academia Sergipana de Letras, José Anselmo Oliveira e Domingos Pascoal, da Comissão de interiorização das Academias e, os capelenses Fundadores da ACLA: Conceição Souza, Anselmo Oliveira, Sergio Lucas, Ricardo Leite, José Pinto.

A perspectiva é que em breve será criada e Instalada ACLA – Academia Capelense de Letras conta com a participação efetiva de 11 a 13 membros. Esta será a 17ª Academia Literária de Sergipe.

A comissão presente conclama a todos intelectuais e artistas Capelenses a se integrarem, de boa vontade e comprometimento, na construção deste ideal maior da cultura literária e artística desta rica e histórica Capela.

Fonte: Domingos Pascoal.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Festejos Juninos em Sergipe


Fotos: Carlovancy Andrade.
Reproduzida do site: turismosergipe.net

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Parque Augusto Franco é uma ótima opção para o lazer, em Aracaju

Foto: Emsurb.

Publicado originalmente pelo site do G1 SE., em 26/10/2012.

Parque Augusto Franco é uma ótima opção para o lazer, em Aracaju

Natureza chama a atenção pela exuberância.
Segurança é oferecida pela guarda municipal que possui sede no parque.

Ddo G1 SE

Aberto ao público diariamente das 5h às 20h, o Parque Governador Augusto Franco, tradicionalmente conhecido como Parque da Sementeira, pode ser considerado uma das melhores opções da capital quando o assunto é lazer e bem-estar em contato com a natureza.

O parque, que possui 396 mil metros quadrados de área verde, conta com excelente estrutura para atender o cidadão. Parque infantil, quadra poliesportiva, pista de caminhada, campo de futebol, pista de patinação, banheiros e espaço com aparelhos adaptados para deficientes físicos, lagos, bebedouros, chuveiros, quiosques. O horto municipal que é responsável pela produção e cultivo dos diversos tipos de plantas que embelezam praças, ruas e avenidas da cidade também compõe esta grande estrutura.

A natureza realmente chama a atenção dos frequentadores e apresenta-se como um dos destaques do local. Com mais de 117 espécies de plantas frutíferas, floríferas, exóticas e da Mata Atlântica, como ipês, pau-brasil, jaqueiras, pelísio, entre outras, o parque proporciona ainda um clima ameno para os frequentadores e serve de refúgio para algumas aves da região. Pica-pau, arara pequenina, João-de-barro, canário, gavião, coruja e rolinha-do-Pará são algumas das espécies constantemente observadas no parque.
Presente de Natal

Lançado no dia 26 de setembro através de uma parceria entre PMA, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), e a Empresa Energética de Sergipe (Energisa), o projeto Natal Iluminado dará dois presentes à população. Além de receber uma belíssima e moderna decoração natalina, projetada após a desativação da antiga Árvore de Natal da Energisa, o parque da Sementeira terá toda a sua pista principal de caminhada iluminada.
Segurança

A sede da Guarda Municipal de Aracaju (GMA), situada no Parque da Sementeira executa as suas atividades administrativas na localidade e, ao mesmo tempo, oferece o serviço de segurança aos frequentadores.

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Cantoria da Cidade promete divulgar talentos e promover o intercâmbio cultural


Publicado originalmente no site ajn1, em 15/02/2016.

Cantoria da Cidade promete divulgar talentos e promover o intercâmbio cultural

Sob um viés cultural, a Prefeitura de Municipal de Aracaju (PMA) promoverá um encontro de coros de vozes. Cantar, fomentar e encantar, essa é a proposta do 1ª Cantoria da Cidade. O evento faz parte das festividades em alusão ao aniversário da capital e não possui caráter competitivo.

A proposta vai além da divulgação de novos talentos ou se tornar mais uma opção de lazer. Ao mesmo tempo, o evento em si é uma oportunidade para o intercâmbio cultural, a difusão, a integração, o incentivo, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre corais da cidade e o público.

O festival Cantoria da Cidade é promovido pela Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), por meio do Espaço de Valorização do Servidor com o apoio da Funcaju e a Secom.

O concurso acontecerá nos dias 11 e 12 de março, no Centro Cultural de Aracaju. Os interessados em mostrar seu talento podem se inscrever gratuitamente no período de 01 a 19 de fevereiro, através do site www.aracaju.se.gov.br, ou pessoalmente no Espaço de Valorização do Servidor - Seplog; no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Aracaju, situada na Rua Frei Luiz Canolo de Noronha, 42, Conjunto Costa e Silva.

Fonte: PMA.

Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br

Sergipe esteve entre os destinos mais procurados nesse Carnaval

Foto: Márcio Dantas/ASN

Publicado originalmente pelo site do Jornal da Cidade, em 12/02/2016.

Sergipe esteve entre os destinos mais procurados nesse Carnaval.

Cerca de 8% dos pacotes vendidos por uma das maiores operadores de turismo do Brasil foram para Sergipe.

Por: ASN

Sergipe foi um dos dez destinos mais procurados pelos brasileiros para aproveitar o feriado do Carnaval de 2016. Segundo pesquisa divulgada pela Trend Operadora, que tem um diretório com mais de 2.800 hotéis cadastrados no Brasil, mostra que o estado registraram vendas de pacotes turísticos que ultrapassaram 8% do total negociado pela empresa para o Carnaval.

Como um novo destino, Sergipe está atraindo a atenção dos turistas brasileiros e começa a competir em interesse com outros já consagrados como: Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Natal, Recife, Foz do Iguaçu e Florianópolis.

O motivo do crescimento das vendas é reflexo da capacidade do estado em agradar todos os gostos, pelos preços convidativos e a excelente estrutura da rede hoteleira da capital Aracaju, que para esse período de Carnaval registrou uma ocupação superior a 90%.

Outro fator de atração dos turistas é a possibilidade de fazer belos passeios em curto espaço de tempo, pois os principais atrativos ficam a distância máxima de 203 quilômetros da capital. A diversidade é muito grande e é possível conhecer sítios históricos, em cidades como Laranjeiras e São Cristóvão e aproveitar as praias da capital, Pirambu, Estância, Itaporanga D’Ajuda e, também, navegar no cânion de Xingó, o quinto maior do mundo, na cidade de Canindé de São Francisco.

O presidente da ABAV/SE, João Ávila, diz que “o momento é de muito festejar, não por ser Carnaval, mas por saber que a nossa política de vendas do destino Sergipe tem proporcionado cada vez mais resultados positivos. Mesmo assim, não iremos parar de trabalhar. Temos em Sergipe um receptivo pronto para garantir a hospedagem de todos os hóspedes que aqui desembarcarem. Não podemos esquecer também que o estado está preparado para manter seu bom índice de vendas, haja vista que temos vários segmentos de turismo, a exemplo de negócios e eventos”, disse ele.

Os visitantes que estiveram em terras sergipanas puderam aproveitar ao máximo tanto a folia que foi desde a capital, Aracaju, ao ritmo de frevo de Neópolis, no interior do estado. A capital também possui belíssimos roteiros como suas orlas, museus, praias e passeios de barcos.

“Estamos, cada vez mais, fortalecendo o turismo de Sergipe, um estado conhecido pela tranquilidade, mas com capacidade de inovar oferecendo, também, o turismo de aventura, contemplação, prática de esportes radicais, cultura e gastronomia”, informou o secretário de Estado do Turismo e do Esporte, Adilson Júnior, ao comemorar o desempenho registrado pelo destino nessa alta temporada.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Sergipano cria culinária com ingredientes da caatinga

O chef do Sertão, Timóteo Domingos.
Foto: Ascom/Setesp.

Publicado originalmente pelo site do Jornal da Cidade, em 17/02/2016.

Sergipano cria culinária com ingredientes da caatinga.

Na 'Gastrotinga' são aproveitados plantas nativas do sertão como palmas, xique-xique, cactos, facheiros e outras mais, que antes só serviam para alimentação do gado.

Conhecido como chef do Sertão, Timóteo Domingos, criou um novo conceito do que é atualmente chamada de gastrotinga, a gastronomia que se utiliza de todos os ingredientes do bioma caatinga. O segredo da nova arte da culinária é aproveitar plantas nativas do sertão como palmas, xique-xique, cactos, facheiros e outras mais, que antes só serviam para alimentação do gado, e colocá-las na composição de seu cardápio.

Transformar uma planta espinhosa em um alimento comestível e de cunho gastronômico da alta culinária não foi problema para Timóteo. Ele começou seu oficio ainda quando criança, fazendo doces, salgados e outras comidas utilizando esses ingredientes da caatinga como complemento. Com o passar do tempo, passou a ter suas próprias receitas e a vender seus produtos na escola em que estudava, tendo grande aprovação de seus colegas que degustavam de seus sabores.

O sabor que tem atraído cada vez mais admiradores que aprovam cada prato proporciona a experiência de valorizar tudo que o sertão tem de melhor, mostrando a verdadeira raiz local, na essência dos sabores sertanejos. Chef Timóteo lembra que "junto com isto comecei a pensar vários elementos que fazem a cultura sertaneja ser tão conhecida e tão rica como ela é".

Segundo Timóteo, a gastrotinga é uma mistura de raízes culturais, como o forró pé-de-serra, xaxado, baião e o artesanato. "Pequei tudo isto e agreguei ao meu estilo de cozinhar. A partir de então me utilizei de receitas e decidi criar um conceito que representasse muito bem o povo sertanejo. Foi daí que surgiu a gastrotinga. Apesar de muitos desses ingredientes terem sido comum na alimentação da população durante o período de secas, essa nova culinária hoje esta quebrando preconceitos. Ao degustar qualquer prato, as pessoas fazem aquela cara de estranheza, mas após provar, a receptividade tem sido grande, isto desde os pratos até a sobremesa", diz o Chef Timóteo.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

‘O Segredo do Poço Redondo’ chega à capital

Foto: Divulgação.

Publicado originalmente pelo site do Jornal da Cidade, em 16/02/2016.

‘O Segredo do Poço Redondo’ chega à capital.

Apresentação acontece na próxima sexta, 19, na Praça General Valadão.

Por: Gilmara Costa/ Equipe JC

A capital da aventura encabeçada por Chico de Poço Redondo e Glorinha de Maranduba se tornará palco para o grupo de teatro Raízes Nordestinas encenar o espetáculo ‘O Segredo do Poço Redondo’, que estreou em novembro do ano passado no interior sergipano e chega por aqui no próximo dia 19, às 17h, na praça General Valadão, em frente ao Centro Cultural de Aracaju. Levando à risca a máxima de Oscar Wilde, que dizia que ‘a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida’, a peça propõe uma reflexão a respeito da sobrevivência das comunidades no semiárido, cuja falta de água impõe a necessidade de se reinventar, mas também de buscar o que considera melhor, fugindo do ambiente escasso para onde se acredita ter uma vivência abundante.

Essa é a escolha de Chico de Poço Redondo e Glorinha de Maranduba, que desbravam o interior do estado sergipano rumo à capital para encontrar a solução para a escassez de água. “Na busca desesperada por uma solução para os problemas vivenciados em seu cotidiano, Chico convida Glorinha a acompanhá-lo numa viagem atrás de um segredo quase revelado por Padre Cícero num sonho que ele teve com o santo padre, que iria mudar o seu destino. Abandonando a sua casa e tudo que construíram com muita dificuldade, Chico e Glorinha se arriscam nessa aventura. O desfecho desta história é surpreendente, pois convida o público presente a uma reflexão acerca de que tesouro procuramos para as nossas vidas: se o tesouro dos contos de fada, que não existe, ou se o tesouro da sabedoria de perceber quando o ouro reluz perto de nós”, explica o autor e diretor do espetáculo, Raimundo Venâncio.

Destaca ainda Raimundo que durante as suas andanças, Chico e Glorinha vão cruzando com personagens ligados ao universo da cultura popular, como ciganas, ladrões, cordelistas, mestres populares, loucos andarilhos, os quais vão auxiliando-os em sua viagem. “Eles passam por Siriri e Nossa da Glória, tendo encontros e conversas com outras pessoas e comunidades do Semiárido e Alto Sertão. E ao final, descobrem que tudo o que precisavam está na comunidade deles mesmo, que, na verdade, eles precisam aprender a conviver com aquela dificuldade da falta de água. E aí temos a presença das cisternas no calçadão, a qual possibilita o armazenamento de água. É uma produção que tem como objetivo fazer as pessoas refletirem sobre o meio ambiente, as relações humanas, bem como a relação do homem com o ambiente. Já fizemos mais de 20 apresentações e agora chegamos à capital”, ressaltou.

Em cena, um total de 14 integrantes do grupo de teatro Raízes Nordestinas, entre atores e músicos, que exploram não somente o corpo e a fala, mas também a sonoridade por meio dos seus instrumentos. “Tem trilha sonora cantada e tocada ao vivo. Todos eles tocam algum instrumento. O Raízes Nordestinas é um grupo de teatro feito por jovens atores do semiárido sergipano. Neste espetáculo, o mais velho tem apenas 16 anos. São encantadores e desenvolvem um trabalho lindo na cidade, fazendo arte pela arte e, através dele, sendo agente transformadores na comunidade deles. E isso é muito bom. Para se ter uma ideia, eles construíram um teatro na cidade, sem qualquer recurso público, para eles terem o espaço”, disse Raimundo Venâncio.

A raiz nordestina

Foi no ano de 2001 que vários jovens das comunidades Maranduba e Queimadas, em Poço Redondo, conscientes e motivados pela coletividade, decidiram se organizar e criar o Grupo de Teatro Raízes Nordestinas. Assim, o grupo ganhou forma, com o intuito de contribuir ainda mais com o processo de formação sociocultural da juventude local, utilizando como matéria-prima o resgate da cultura popular nordestina, através de montagens teatrais que servissem como ferramenta de fortalecimento da luta camponesa; a partir de atividades de agitação e propaganda, artísticas e culturais, comprometidas com processos de convivência com o semiárido e de transformação da sociedade.

Entre as montagens dos grupos tem ‘O Consócio do Bode’, de Virgínia Lúcia; ‘Os Corumbas’, adaptação de Valfran de Brito do romance homônimo de Amando Fontes; ‘A Megera Domada’, adaptação de Virgínia Lúcia da clássica obra de Willian Shakespeare; ‘A Água Dividida’, adaptação de Eduardo Montagnari da obra A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht, entre outros.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Chico de Poço Redondo e Glorinha de Maranduba encaram uma grande aventura.

Galeria J. Inácio recebe III Mostra Coletiva da FAVS





Publicado originalmente no site Sergipe Cultural, em 04/02/2016.

Galeria J. Inácio recebe III Mostra Coletiva da FAVS

Pinturas, desenhos e fotografias de 25 artistas compõem a III Mostra Coletiva do Fórum de Artes Visuais de Sergipe (Favs), lançada nesta quarta-feira, 03, na Galeria J. Inácio. A exposição é a última de uma série, que teve curadoria da Favs, a partir de uma parceria com Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

“Essa Mostra é um exemplo do que se pode fazer quando o setor da cultura se organiza e busca a parceria com a Secretaria da Cultura. Nas outras duas mostras nós tivemos cerca de mil e quinhentas visitações, e esta certamente terá o mesmo sucesso”, enfatizou o Assessor Executivo da Secult, Irineu Fontes, que representou o secretário Elber Batalha na cerimônia.

Durante a sua fala, a representante da Favs, Melissa Warwick parabenizou todos os 81 artistas que integraram as três edições da Mostra Coletiva do Fórum de Artes Visuais de Sergipe, assim como todas as pessoas que contribuíram para realização das mostras. Ela ainda anunciou a criação de um catálogo, em parceria com a Secult, que reunirá as obras destes artistas.

Pela primeira vez expondo o seu trabalho, o fotógrafo João Hungria considera gratificante ter a sua obra ao lado da de outros artistas. “Para nós, artistas, essa visibilidade do nosso trabalho é muito importante, é uma realização. Fico feliz em fazer parte desse grupo de pessoas selecionadas para a Mostra e espero que haja mais projetos desse tipo em nosso Estado”, relatou.

O mesmo defende o artista visual, Luciano Freitas. “Um fórum é um lugar de diálogo. Então colocar as obras para dialogar, o que é muito interessante, pois estimula a troca de experiências entre os próprios artistas”, falou. Para a design, Amanda Pinto, expor a sua obra é uma gratificação. “É muito legal essa iniciativa da Mostra. Nós artistas precisamos de oportunidades para mostrar nosso trabalho, e esse projeto nos traz isso”, afirmou.

Ao final da cerimônia, o público pode apreciar as intervenções artísticas das dançarinas Mayra Magno, que apresentou a coreografia de “O Sonho”, e da doutoranda em dança, Renata Carvalho, que abordou o feminino da obra do artista francês Amadeo Modigliani em “Por entre Modigliani e outras intimidades”.

Novas exposições

A partir de março deste ano até novembro, a Galeria de Arte J. Inácio receberá seis exposições selecionadas através de Edital de Ocupação promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), por meio do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart). O Edital tem como objetivo ocupar de forma democrática a Galeria J. Inácio, estimulando a produção emergente em artes visuais e a divulgação do trabalho dos artistas.

A Galeria J. Inácio fica em anexo à Biblioteca Pública Epifânio Dória, localizada na Rua Dr. Leonardo Leite, s/n, no bairro 13 de Julho e está aberta de segunda a sexta, das 9h às 17h.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Fotos/Legendas:
F/1 - Amigos e adimiradores da arte compareceram na vernissagem.
F/2 - O fotógrafo João Hungria.
F/3 - Amanda Pinto em sua primeira exposição.
F/4 - Luciano Freitas.

1ª. Cantoria da Cidade - Festival de Coros de Aracaju


Evento: 1ª. Cantoria da Cidade - Festival de Coros de Aracaju.
Promoção: Prefeitura Municipal de Aracaju, SEPLOG, apoio FUNCAJU.
Data: 11 e 12 de março de 2016.
Inscrições abertas até o dia 19 de fevereiro.
Mais informações pelo telefone: 3218 - 7819.

"O Festival faz parte integrante das comemorações alusivas ao aniversário de Aracaju. Corais como o da Unimed, da Cemise, da Embrapa, Irmão Francisco, Avosos,além do Cantoria e outros, já estão inscritos, enriquecendo o evento com a sua participação. No site www.aracaju.se.gov.br encontram-se informações, além do Regulamento e Ficha de Inscrição. Vamos participar!". (LP).

Centro Cultural traz oficinas de formatação de projetos

Foto: Arquivo Infonet.

Infonet > Cultura > Noticias > 16/02/2016.

Centro Cultural traz oficinas de formatação de projetos.

Evento acontece de 19 de fevereiro a 6 de março no centro.

O Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega) será mais uma vez espaço para debates e construção de projetos. De 19 de fevereiro a 6 de março a Agência Nacional do Cinema (Ancine), em parceria com a Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju,) por meio do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), realizará três oficinas de formatação de projetos.

A segunda edição do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav) TVs públicas, tem o objetivo de regionalizar a produção de conteúdos audiovisuais independentes, tendo como destinação inicial o campo público de televisão nos segmentos de TV universitária, comunitária, educativa e cultural.

Todas as capitais brasileiras foram beneficiadas com projeto. Em Aracaju, três oficinas serão ministradas gratuitamente, sendo uma no campo da ficção, que terá como facilitadora Nena Oliveira; uma sobre documentário ministrada por Carol Vergolino e a terceira sobre animação, com Nara Aragão.

As oficinas terão no máximo 30 participantes e servirão de base para a montagem dos projetos, cujo edital está avaliado em 11 milhões de reais apenas para a região nordeste. Para participar o interessado deverá efetuar sua inscrição online, através do endereço fixado logo abaixo, apresentando uma proposta de projeto para a categoria da oficina que pretende cursar. O projeto deverá constar o nome completo, formato, sinopse, estágio em que se encontra o mesmo e uma carta intenção de uma empresa produtora independente e registrada na Ancine, comprometendo-se a inscrever o projeto em chamadas públicas.

Oficinas:

Animação - NARA ARAGÃO
De 19 a 21 fevereiro 2016

Documentário - CAROL VERGOLINO
De 26 a 28 fevereiro 2016

Ficção - NENA OLIVEIRA
De 04 a 06 de março 2016

Horários: Sexta-feira das 18h às 22h; Sábado e Domingo das 9h às 18h
Local: Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega)

Fonte: PMA.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

O Segredo de Poço Redondo é uma superprodução

Foto: assessoria do espetáculo.

Infonet > Cultura > Noticias > 16/02/2016.

Grupo de Teatro Raízes Nordestinas estreia espetáculo.

O Segredo de Poço Redondo é uma superprodução.

O Segredo de Poço Redondo é uma superprodução, que conta com a participação de mais de trinta personagens, sessenta figurinos, música tocada e cantada ao vivo, e terá a sua estreia na capital, no dia 19 de fevereiro, às 17 horas, em frente ao Centro Cultural de Aracaju, antiga alfândega, na Praça General Valadão. Além do espetáculo, vai acontecer uma apresentação do Trio Pé de Serra Raízes e o lançamento do CD Canção Camponesa do Semiárido - Teatro, Poema e Canção das Raízes do Sertão de Sergipe. Vale a pena conferir!

Com cerca de oitocentos mil quilômetros quadrados, o Sertão nordestino, historicamente, se destaca no cenário nacional como um lugar privilegiado de memória, identidade e patrimônio, fruto de diversas produções artísticas e culturais. Mesmo nos aspectos da Pré-história, no que se refere à Arte, nossa região possui cenários ímpares: complexo arqueológico de pinturas e gravuras rupestres, sítios paleontológicos e tantos outros patrimônios históricos que poderiam elencar naturalmente a lista mundial do Patrimônio da Humanidade.

Surge o Grupo Raízes

Inspirado nesse contexto de tão expressivo cenário sociocultural, em 2001 nasce o Grupo de Teatro Raízes Nordestinas, formado por jovens camponeses das comunidades Maranduba e Queimadas localizadas no município de Poço Redondo-SE. O Grupo estabeleceu como trajetória a luta pela emancipação no campo, a partir da organização e da formação da juventude em torno da prática da arte/teatro em que, posteriormente, essa arte se desponta também para a educação popular. “Com o nosso fazer, buscamos contribuir para que a cultura e a arte se afirmem como fatores de um desenvolvimento que considere todas as dimensões da vida, e alimente os sonhos da juventude do campo, que, muitas vezes, é forçada a deixar sua terra natal em busca de condições de subsistência”.

A Produção Teatral do Grupo

Ao longo desses anos, o grupo tem produzido e circulado diversos espetáculos de teatro que revelam nos seus elementos cênicos e narrativos a própria vida do povo nordestino, como A Cabra e o Consórcio do Bode, A Ida ao Juazeiro, A Força que Nunca Seca, Os Corumbas, A Megera Domada, As Donzelas Penadas no Altar de Santo Antoinho, entre outros. E em 2015, nasce o trabalho que traduz expressivamente essa construção em torno do viver/fazer camponês: O Segredo do Poço Redondo! A narrativa se desenrola em torno de um casal de camponeses que viajam para a capital motivados pelo desejo de mudança, até perceberem que o que tanto procuram está presente em seu território. O trabalho que teve a sua estreia no alto sertão no último dezembro, com mais de 20 apresentações nos povoados do semiárido, agora se prepara para a sua estreia na capital, Aracaju.

A Sinopse

O Segredo do Poço Redondo conta a dramática história de Chico de Poço Redondo e Glorinha de Maranduba, moradores do semiárido sergipano onde a escassez da agua é uma sofrida realidade, e que interfere diretamente em suas vidas. Na busca desesperada por uma solução para os problemas vivenciados em seu cotidiano, Chico convida Glorinha a acompanhá-lo numa viagem atrás de um segredo quase revelado por Padre Cícero num sonho que ele teve com o santo padre, o qual iria mudar o seu destino. Abandonando a sua casa e tudo que construíram com muita dificuldade, Chico e Glorinha arriscam-se nessa aventura. Em suas andanças, vão cruzando com personagens intrinsicamente ligados ao universo da cultura popular, como ciganas, ladrões, cordelistas, mestres populares, loucos andarilhos que vão lhes auxiliando em sua viagem. O desfecho desta história é surpreendente, pois convida o público presente a uma reflexão acerca de que tesouro procuramos para as nossas vidas: se o tesouro dos contos de fada, que não existe, ou se o tesouro da sabedoria de perceber quando o ouro reluz perto de nós. A

Fonte: assessoria do espetáculo.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Voo de Paramotor é mais uma atividade de lazer no verão

Foto: Portal Infonet.

Infonet > Esporte > Noticias > 16/02/2016.

Voo de Paramotor é mais uma atividade de lazer no verão.

Pequena aviação alcança até 50 metros num voo simples.

São inúmeras as opções de lazer nas praias de Aracaju durante a época mais quente do ano. Há atividades para todos os gostos, desde aqueles que preferem esportes mais tranquilos quanto os que alimentam um espírito mais aventureiro. Para estes, o Paramotor é um prato farto de aventura, radicalismo e, sobretudo, liberdade.

Quem nunca se imaginou voando como um pássaro? O Paramotor torna isso possível. Em Aracaju, instrutores de voo realizam cursos de capacitação, de pilotagem, e até mesmo passeios em voos duplos com os interessados. À convite da equipe ‘NO AR’, comandada pelo instrutor Igor GC, o Portal Infonet foi lá na Orla da Atalaia ver de perto como funciona a modalidade. Confira no vídeo: https://youtu.be/Det-rC8Ytbg

Texto, foto e vídeo reproduzidos do site: infonet.com.br/esporte

Lilian Rocha, em Bogotá, na Colômbia

Parabéns a amiga Lilian Rocha, que encontra-se em Bogotá, 
na Colômbia, onde foi convidada para dar uma palestra para 
um grupo de  professores sobre seu trabalho literário, 
cujo tema é "Os desafios de ensinar diferente".
+ informação no link abaixo: https://www.facebook.com/cevaro.navi/posts/10207354097123799

Registro de Saudade: Maria Lígia Madureira Pina


Publicado originalmente no blog Academia Literária de Vida,
em 30/09/2015.

Lembrando seu aniversário - Maria Lígia Madureira Pina

30 de setembro, hoje estaríamos comemorando seus 90 anos!

Esteja com DEUS minha querida!

Academia Literária de Vida, em 30 de setembro de 2015.

Alô,

Coloquei aqui, dia 3 de agosto de 2014 minha última postagem do ano (Livros lidos e comentados). Escrevi sobre A Menina que Roubava Livros, da morte que espreitara uma criança durante anos. A minha dor veio 10 dias depois - após 64 anos - quando a morte levou minha “mãe torta” como ela dizia na nossa intimidade. Desfrutei nesses anos dos seus carinhos, cuidados e muito amor. Cuidados com a saúde, carinho nos passeios, nos estudos, nos conselhos. Seu amor se refletia em pequenos e grandes gestos, por mim, minha mãe, meus irmãos, meus filhos e até meus netos, que ela abraçava como se fossem dela... Envelheci sentindo sua mão delicada muito próxima, à procura da minha. Seu olhar compreendia o meu, eu o dela. Há em tudo lembranças do seu apoio, do socorro, do incentivo, sempre acompanhados de um grande sorriso. Serei eternamente grata por tudo.

Lígia,

Hoje seria um dia de comemoração, seu aniversário. A festa que você mais gostava. Façamos de conta que estamos comemorando e que você perto de Deus, está ouvindo também Suas palmas, acompanhando os Parabéns pra Você.

Shirley.

Texto e imagem reproduzidos do blog: academialiterariadevida.blogspot.com.br

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Entrevista de Luiz Antônio Barreto





Registro:
Entrevista de Luiz Antônio Barreto, falando de sua obra:
"Personalidades Sergipanas" (24/01/2007).
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Infonet > Cultura > Noticias > 24/01/2007.

Luiz Antonio Barreto lança 'Personalidades Sergipanas'.

O historiador e colunista do Portal Infonet Luiz Antônio Barreto lança (...), seu vigésimo livro. ‘Personalidades Sergipanas’ reúne a biografia de 40 empresários, políticos e intelectuais do Estado. Nesta entrevista o pesquisador e autor fala como se deu a idéia do livro, seu trabalho de pesquisa e a intenção de torná-lo um registro na história (...).

Portal Infonet - Como surgiu a idéia do livro?
Luiz Antônio Barreto - Tudo começou com um contrato com o Jornal Correio de Sergipe para fazer quinzenalmente um encarte de personalidades sergipanas para o caderno Memórias. Eu ofereci 14 nomes de empresários, políticos, administradores e intelectuais. Ou seja, lotar no mesmo plano de edição pessoas que já possuem biografias consagradas e pessoas que não têm biografias – que nunca foi feito um registro mais amplo sobre as suas vidas.

Infonet - Quando começou este trabalho?
LA- Há dois anos.

Infonet - Mas antes das ‘Personalidades Sergipanas’ o senhor falou um pouco sobre a política...
LA- Isso. Ele é um suplemento do jornal que sai ao domingo chamado Caderno Memórias. Antes eu tinha colaborado com a parte política. Fiz seis cadernos sobre a história da política em Sergipe: um caderno sobre a organização do Poder Legislativo Estadual (Assembléia Legislativa), outro sobre o Poder Legislativo Federal (Câmara), dois sobre o Senado e dois sobre o Governo do Estado. Logo depois iniciamos as personalidades.

Infonet – E como surgiu a idéia de transformar o suplemento num livro?
LA- A intenção é fazer um livro para que as pessoas possam guardar seu conteúdo, pois o jornal é muito efêmero. Primeiro, o jornal perde a novidade no outro dia com a nova notícia. Segundo, é difícil de guardá-lo, já que é em tamanho tablóide. É difícil a pessoa esperar sair todos os encartes para depois conseguir encaderná-los. Eu próprio não tenho as 53 edições que publiquei.

Infonet – Como escolheu as edições que foram publicadas no livro? Tem alguma ordem?
LA- Eu separei os 40 primeiros suplementos que publiquei no jornal e transformei em livro. A ordem é cronológica pela publicação e com isso eu já tenho 13 cadernos para o segundo volume. Pretendo aprontar em fevereiro ou março do próximo ano.

Infonet – E os fascículos que o senhor escreveu sobre 'Aracaju-150 Anos de História' e a 'História Política' também serão livros?
LA- Já fiz separado em CD e pretendo fazer também em livros específicos, porque uma coisa é o ‘Personalidades’, que é uma espécie de dicionário, e outra coisa é o trabalho político.

Infonet – Por que a escolha de biografias para retratar estas personalidades?
LA- Hoje, em todo o mundo, a biografia tem suscitado muito interesse, porque através dela você tem um contexto inteiro. Além do contexto da história temos as suas circunstâncias e na biografia você consegue mostrar a fragilidade e a fortaleza humana. Eu sou um admirador de Graccho Cardoso. A biografia me permite trabalhar com certos aspectos do homem e do ser que terminam me revelando um fato da história e conotando uma parte da mesma. Não se trata de biografias apologéticas e quem pegar o livro vai perceber que ele é feito com informação clássica sobre a pessoa, filiação,data e local de nascimento, estudo, formação, publicações, etc. Mas saio dali para fazer contextos mostrando o que ele contribuiu. Por exemplo, Ivo do Prado (último que publiquei) eu trato ele como um político solitário que não se envolveu com grupos por isto foi sempre preterido, conto este episódio do Senado, publico o manifesto dele e mostro a grande contribuição que ele deu escrevendo a memória a ‘Capitania de Sergipe e suas Ouvidorias’ – onde ele defende os limites territoriais sergipanos que foram tomados pela Bahia numa determinada fase da história. Eu abasto o mais que eu posso a participação dele com um agente transitando na história. Na verdade a biografia é um pretexto. Eu não faço a história ‘carlyleana’ – fazer a história através da figura. Não, eu procuro fazer uma coisa mais ampla, mostrando os fatos que regem a vida dele.

Infonet – Como foi feita a escolha dos nomes?
LA- Me pediram uma coleção e eu dei uma lista de 14 pessoas, mas depois eu fui apresentando outros nomes e a empresa também. Foram surgindo demandas e eu e a editoria do jornal sempre conversamos. A minha contribuição é pegar um material de Sergipe, colocar em evidência e chamar a atenção do público leitor. Eu entendo que todo mundo lê um caderno de Thais Bezerra ou de Maria Franco, pois eles têm uma coisa viva, pulsando do cotidiano, mas o difícil é trabalhar com o passado.

Infonet- O senhor teve muito trabalho em encontrar dados para estas biografias?
LA- Eu tenho um bom acervo e isto me ajuda. Hoje existe um formato: um texto principal, biográfico, que conta tudo, e depois eu entro na área profissional, seu contexto na história e sua contribuição para Sergipe.

Infonet – Qual destas personalidades o senhor teve maior dificuldade em escrever?
LA- Todos deram, porque lamentavelmente nem as famílias guardam informações. Por exemplo, sobre Bastos Coelho a única informação que existe é um trabalho um tanto quanto romanceado. Parte das informações eu tomei dele outra parte eu busquei nos almanaques antigos da segunda metade do século XIX.

Infonet – O senhor disse que há dois anos vem escrevendo as publicações do jornal, mas e o livro? Quando transferiu os conteúdos para ele?
LA- O livro eu resolvi fazer no fim de 2006, quando o presidente do Banese Jair Oliveira me solicitou que eu fizesse um trabalho de divulgação dos sergipanos ilustres e eu o informei que já o fazia. E assim surgiu a idéia que teve o apoio cultural do Banese.

Ficha Técnica
Nome : Personalidades Sergipanas
376 Páginas
A obra estará custando R$.. no lançamento e depois estará disponível nas livrarias Escariz, no Instituto Tobias Barreto, na livraria Brandão (na UFS) e na Banca do Imperador por R$...

Por Raquel Almeida.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/politica