sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Academia Cedrense de Letras e Artes será inaugurada neste sábado, 29

Livro ‘Retalhos Fragmentos de vida’, 
de Antônio Ferreira Rocha, 
será lançado em Cedro de São João
Foto: divulgação

Publicado originalmente no site do Portal Infonet em 27/12/2018

Academia Cedrense de Letras e Artes será inaugurada neste sábado, 29

Com o objetivo de preservar o patrimônio cultural e das artes do município de Cedro de São João (SE), localizado na Região do Baixo São Francisco, vai ser inaugurada neste sábado, 29, a ‘Academia Cedrense de Letras e Artes’ (ACLEA).

A cerimônia ocorre às 16h no auditório da Escola Municipal Padre Manuel Guimarães com a posse do presidente da instituição, o professor Paulo Rodrigues Alves, e os outros acadêmicos. À noite, no Espaço Salomé Som, ocorre o lançamento do livro ‘Retalhos Fragmentos de vida’, de Antônio Ferreira Rocha, filho da cidade.

“Uma das nossas metas é melhorar o nível educacional de Cedro, voltando a ser referência, como nas décadas de 70 e 80 do século passado, quando tínhamos o maior número de alunos no Colégio Agrícola, em São Cristóvão”, conta o vice-presidente, Roberto Lima, que também é médico e escritor. O vice-presidente ressalta ainda que Antônio Nunes [fundador da cidade], trouxe pra Cedro o gene da inteligência. “Porque a cidade é muito pequena para o número de pessoas com nível superior diferenciado. Tem uma inteligência que você não pode pegar e deixar que ela se perca”, afirma.

A ACLEA vai ser composta por 18 membros fundadores, em sua maioria com nível superior, com naturalidade do município ou que tenha alguma importância para a cultura e as artes locais.

A ideia surgiu durante os saraus, realizados há quatro anos, em que amigos se encontravam para matar a saudade do lugar, discutir temas de interesse da comunidade, jogar conversa fora e relembrar a velha infância.

“Foi neste ambiente que tivemos a ideia de criar a academia, que de certa forma já estava funcionando nesses encontros. Buscamos à Academia Sergipana de Letras, na pessoa do imortal Domingos Pascoal, e contamos com o apoio dele”, revela o escritor.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Escritora maruinense lança o livro ‘As Marias que conheci’

Livro é o primeiro da carreira da escritora (foto: divulgação)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 24/12/2018 

Escritora maruinense lança o livro ‘As Marias que conheci’

A escritora e cordelista maruinense, Joelma Martins, vai lançar seu primeiro livro intitulado ‘As Marias que conheci’ no dia 29 de dezembro, às 19h,  na sede do Gabinete de Leitura de Maruim, no Centro da cidade. A obra, publicada pela editora J. Andrade, de Aracaju, é um mergulho no cotidiano e no passado das diversas ‘Marias’ que a autora conheceu  e que serão apresentadas de uma forma lúdica.

“É a minha primeira obra literária que traz enfoque na individualidade de cada personagem apresentada. Partindo das Marias da minha infância, da adolescência e da fase adulta, além das Marias que fui encontrando no caminho. A genealogia do nome Maria traz em si uma força muito grande, são mulheres guerreiras, soberanas, serenas. É também Maria, a pura escolhida por Deus a ser mãe de toda a nação, Maria Santíssima”, destaca a escritora.

Poesias, contos e pesquisas históricas e genealógicas norteiam a obra em que a autora presta uma delicada e sincera homenagem à sua ancestralidade enraizada nas famílias Ferreira e Silva.

“O título ‘As Marias que conheci’ é uma homenagem aquela que foi a minha inspiração: Maria Filomena Ferreira da Silva, minha Avó Mena. Uma mulher guerreira, soberana, de inigualável fé, muito obediente a Deus, que me ensinou a amá-lo acima de tudo. Bela contadora de histórias de rainhas e princesas, talvez seja esse o motivo do meu amor à contos de fadas”, revela Joelma Martins.

No livro em versos de cordel, a escritora apresenta fotografias das personagens que foram inspiração e resgata várias gerações em um roteiro criativo e emocional.  Joelma Martins nos conduz, em suas peripécias, a um universo intimista das mulheres atemporais que ela considera verdadeiras fadas, princesas e rainhas. Em cada página, as peculiaridades de cada Maria saltam aos olhos ao evocar paisagens, valores, modos de falar e de viver que, não fosse pela escrita, se perderiam na moagem do tempo.

A autora

Joelma Ferreira Martins Santos, filha de José Martins Santos e Maria Clareunice Ferreira Martins, nasceu em Maruim, (SE) no dia 16 de março de 1970. É Licenciada em Letras Português (UNIT) e Bacharel em Biblioteconomia e Documentação (UFS). Cordelista. Pós-Graduada em Didática do Ensino Superior e Gestão Educacional. Bibliotecária do Gabinete de Leitura de Maruim. Funcionária pública municipal. É imortal na Acadêmica Maruinense de Letras e Artes, ocupa a cadeira Nº 8, cujo a patrona é Josilda de Mello Dantas.

As obras

Maruim, Cidade das Luzes, Eterna Menina das Letras – (2017)
Templo Majestoso, Orgulho do Ilustre Barão – (2017)
Um só amor, um só coração, uma só Congregação Família dos Discípulos – (2018)
Das Neves às Nuvens – I Antologia das Mulheres do Cordel Sergipano – (2018)
Em Princesas e Rainhas as transformei – (2018)
As Marias que conheci – (2018)

Serviço

Lançamento: Livro “As Marias que conheci”, de Joelma Martins (J. Andrade, 64 págs.)
Onde: Gabinete de Leitura de Maruim (Praça Barão de Maruim, Centro de cidade).
Quando: dia 29 de dezembro (sábado), às 19 horas

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

domingo, 23 de dezembro de 2018

Luzes da Sementeira alimentam a magia do Natal em aracajuanos e turistas


 Cada ponto da decoração é um convite para fotografia

 Dona Maria do Socorro elogiou a iniciativa
 da gestão municipal 

280 mil pontos de luz compõem a decoração do 
Natal Iluminado na Sementeira

Lembrei de toda a magia e encantamento que as 
comemorações  do Natal despertavam
na minha infância, afirmou nostálgico
o turista José Antônio

A professora Edvânia Nunes levou as filhas
para entregar a famosa cartinha ao Papai Noel

Para a advogada Lúcia Fontes a ornamentação 
do parque carrega a simbologia do nascimento de Cristo

O lago ganhou belíssimas árvores flutuantes
Clique nas fotos para ampliar
Fotos: Felipe Goettenauer

Publicado originalmente no site da PMA, em 22/12/18

Luzes da Sementeira alimentam a magia do Natal em aracajuanos e turistas

 “Assim que coloquei os pés aqui e olhei essas luzes, lembrei de toda a magia e encantamento que as comemorações do Natal despertavam na minha infância. Estou maravilhado com esse parque". O depoimento carregado de nostalgia é do turista José Antônio de Lima. Pela primeira vez em Aracaju, ele e sua esposa, Erondina Cavalheiro, que vieram de Rondônia para as celebrações de final de ano com os familiares sergipanos, ficaram encantados com os 280 mil pontos de luz que compõem a decoração do Natal Iluminado do Parque Governador Augusto Franco, mais conhecido como Parque da Sementeira.

A ornamentação do espaço, administrado pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), é fruto de uma parceria firmada entre a Prefeitura de Aracaju e a Energisa, que possibilitou a transformação do local com os símbolos natalinos que, desde o início do mês, é visitado por turistas e aracajuanos. Cada ponto da decoração é um convite para uma pausa para fotografia, sejam nos portais iluminados na entrada do parque ou à beira do lago que ganhou belíssimas árvores flutuantes.

Para a advogada e meteorologista Lúcia Fontes, a ornamentação do parque carrega a simbologia do nascimento de Cristo. “Essa decoração é uma iniciativa maravilhosa, pois nos remete a sentimentos bons como harmonia, solidariedade e proporciona o encontro das famílias, e isso é muito interessante porque desperta o espírito da própria festa de Natal, que é o nascimento de Jesus Cristo”, afirmou ela.

Para abrilhantar ainda mais o Natal Iluminado na Sementeira, a Energisa disponibilizou a Unidade Móvel da empresa, em forma de caixa de presente. Na estrutura, que fica no parque até o próximo domingo, 23, das 18h às 21h, crianças e adultos podem tirar, gratuitamente, uma foto, que é impressa na hora, com o Papai Noel.

Em férias na capital, a professora Edvânia Nunes, que mora em Simão Dias, não perdeu a oportunidade e levou as filhas para entregar a famosa cartinha ao Papai Noel. Para ela, a decoração do Natal Iluminado cria a atmosfera ideal para alimentar os sonhos das crianças. “Essa decoração e as luzes, deixam o ambiente do parque muito especial. Desperta novos sonhos nas crianças e nos faz acreditar em um mundo melhor com mais união e solidariedade”, destacou ela enquanto aguardava a fotografia que a pequena Sara fez ao lado do bom velhinho.

O encantamento com as luzes natalinas também se fez presente nas palavras da dona de casa Maria do Socorro. Ela, que foi ao parque acompanhada pela família, elogiou a iniciativa da gestão municipal. “É a primeira vez que venho aqui nessa época e estou achando tudo muito lindo. A Prefeitura está de parabéns”. Leiliane, filha de dona Maria, concordou com a mãe e disse que o local se tornou um espaço convidativo para adultos e crianças neste período natalino.

Horário estendido

O Parque da Sementeira é aberto ao público, diariamente, das 5h às 21h45. Entretanto, por conta do Natal Iluminado, durante todo o mês de dezembro funciona das 5h às 23h, para que aracajuanos e turistas possam desfrutar ainda mais desse momento especial. A Guarda Municipal de Aracaju, intensificou as rondas noturnas, visando aumentar ainda mais a sensação de segurança no local. A decoração natalina permanece até o dia 6 de janeiro de 2019.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Consulesa dos EUA visita às instalações da Usina Termoelétrica de Sergipe

Foto: Ascom Celse

Consulesa dos EUA visita às instalações da Usina Termoelétrica de Sergipe

Nesta quarta-feira, 19, pela manhã, a consulesa Catherine Griffith, do Consulado Americano EUA, visita às instalações da Usina Termoelétrica Porto de Sergipe, implantada pela Celse – Centrais Elétricas de Sergipe, no Município da Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju.

O presidente da Celse, Pedro Litsek, irá recepcionar a consulesa e sua assessora Joana Cavalcanti, bem como fará a apresentação do projeto Porto de Sergipe I, além de explanar sobre assuntos referentes a impactos políticos e econômicos do empreendimento em Sergipe e no Nordeste.

A Usina Termoelétrica Porto de Sergipe está localizada em Barra dos Coqueiros e será responsável por converter gás natural em energia elétrica. Desde o início das obras de implantação, o empreendimento gerou mais de 5 mil empregos diretos com mais de 64% de mão de obra sergipana.

Com utilização de tecnologia de ponta, a construção da usina é conduzida pela General Electric – GE e contempla três turbinas a gás HA e uma turbina a vapor, além de gerar recuperação de calor. Este é o primeiro empreendimento no Brasil a receber esse modelo de turbinas HA, que foi agraciado com o Guinness World Records, devido à alta taxa de eficiência em converter energia do combustível em eletricidade.

A Celse

As Centrais Elétricas de Sergipe é a responsável pela implantação da maior e mais eficiente usina termoelétrica a gás natural da América Latina: a UTE Porto de Sergipe I, que entrará em operação comercial em janeiro de 2020.

O combustível utilizado será o gás natural liquefeito, uma solução mais eficaz e menos poluente em comparação com o diesel e o carvão, já que reduz a emissão de gases em até 90%. A usina terá capacidade equivalente a 15% da demanda de energia do Nordeste, com potência de 1.551MW.

Fonte: Celse

Texto e imagem reproduzidos do site: evidencie-se.com

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Resgate de Rana, na Fazenda Boa Luz, município de Socorro

 Munck descarrega contêiner na Fazenda Boa Luz 

 Rana tem cerca de 4 dias para familiarização ao contêiner 

Fotos reproduzidas do site: santuariodeelefantes.org.br

Resgate da elefante Rana na Fazenda Boa Luz


Publicado originalmente no site EJORNAIS, em 17/12/2018

Resgate da elefante Rana prevê 4 dias de adaptação

A diretoria do Santuário de Elefantes Brasil (SEB), único do gênero na América Latina, está em Aracaju (SE) para fazer o resgate da elefanta Rana até o Santuário em Chapada dos Guimarães (MT). A viagem deve durar de 3 a 4 dias para percorrer um trajeto de 2,7 mil km, aproximadamente. O roteiro corta quatro estados, saindo de Aracaju, em Sergipe, e passando pela Bahia e Goiás até chegar em Mato Grosso.

Rana foi doada pela Fazenda Boa Luz ao Santuário. Em breve, ela estará fazendo companhia a Maia e Guida, as duas primeiras residentes do SEB. O presidente e o diretor do Santuário, Scott Blais e Daniel Moura, respectivamente, estão em Aracaju desde a última quinta-feira (13) com uma equipe de veterinários e biólogos fazendo a adaptação de Rana à caixa de transporte.

O diretor Daniel Moura explica que todos os protocolos foram seguidos rigorosamente. “Só o Scott se comunica com a Rana e todos têm um enorme respeito às regras. Está dando super certo. Temos uma equipe enxuta, apoio de profissionais da Fazenda Boa Luz e, se necessário, o suporte de uma consultoria internacional representada por assessores do International Elephant Health com o veterinário indiano especialista em elefantes, Dr. Rinko Gohain”.

Rana vive desde 2012 no zoológico do hotel fazenda após uma vida inteira de adestramento forçado para exploração em espetáculos circenses. Sua história é cheia de lacunas. Ela teria viajado pelo mundo a maior parte de sua vida e chegado ao Brasil em 1967 com o circo Gran Bartolo para apresentações em Recife (PE). Desde então, segundo relatos, trabalhou em diversos circos como Moscou, Garcia, Tihany e até no Beto Carrero. No registro de entrada de Rana na fazenda Boa Luz, sua origem consta como do circo Estoril. Seu nome é anotado como Ranny, mas ela vem sendo chamada de Rana, grafia que foi adotada pelo SEB.

O contrato de doação entre a Fazenda Boa Luz e o SEB foi assinado em 13 de novembro pelo proprietário da fazenda, Marreco Fernandes, e o presidente do SEB, Scott Blais.

Resgate

A operação de resgate de Rana está dividida em quatro etapas. A primeira fase, deflagrada na última quinta, é a de Organização e Aclimatação. O container, ou caixa de transporte, foi colocado no local quatro dias antes do embarque para dar a Rana o tempo necessário para investigar e se aclimatar à estrutura.

Desde quinta, Rana está sendo alimentada dentro do contêiner, de onde pode entrar e sair livremente, por diversas vezes. Neste domingo (16), a caixa teve as portas fechadas pela primeira vez com Rana dentro e foi aberta em seguida. Essa adaptação de abrir e fechar as portas deve ser repetida várias vezes, conforme o protocolo de segurança, até o embarque no caminhão, previsto para esta terça (18).

Na segunda etapa, é feito o  Embarque Final, quando Rana será fechada dentro do contêiner pela última vez, alçada por um guindaste e colocada em segurança sobre o caminhão de transporte. O protocolo prevê que, mesmo após Rana ser embarcada, o contêiner possa novamente ser colocado no solo, para uma nova fase de adaptação.

O Transporte até o Santuário dos Elefantes é a terceira fase da operação. A etapa final é o Desembarque, quando o contêiner será removido do caminhão e Rana será solta dentro do Centro de Tratamento no SEB. A chegada ao local está prevista para o próximo sábado (22).

Doações

Você pode fazer a diferença e ajudar nos cuidados com Rana, Maia e Guida e ser um colaborador do Santuário. Toda a manutenção do projeto vem de doações e a contribuição pode ser feita de diversas maneiras. Acesse o link [santuariodeelefantes.org.br/doe/]e faça sua doação.

Fonte: Assessoria de Comunicação.

Texto e imagem reproduzidos do site: ejornais.com.br

A 21ª edição da revista Cumbuca será lançada em clima natalino

A publicação será lançada no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe 
dia 20 de dezembro, às 17h (Foto: Segrase)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 18 de dezembro de 2018

A 21ª edição da revista Cumbuca será lançada em clima natalino

O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe – IHGS será palco de mais um lançamento da revista Cumbuca, que chega a sua 21ª edição. O evento que acontece dia 20, às 17h, reunirá a personagens da cultura sergipana, política e sociedade civil.

A publicação da Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe – Edise, órgão suplementar da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase tem como editor o jornalista Amaral Cavalcante, e conta com a produção da jornalista Cândida Oliveira. A Cumbuca vem ganhando cada vez mais notoriedade pela sua diversidade e abordagem cultural, principalmente no que diz respeito a Sergipe.

A 21ª edição entra no clima natalino, e apresenta também a mescla de religiões, músicas, poemas, entre outros. A capa desta edição foi produzida por Carol Patriarca, com fotos de Adilson Andrade. Há também um artigo da historiadora Aglaé Fontes sobre o verdadeiro significado do Natal e o nascimento menino Jesus. Uma crônica da escritora Núbia Marques (in memoriam) traz uma crítica sobre a excessiva comercialização dos temas natalinos em detrimento à simbologia religiosa que a data reveste.

A pesquisadora Janaína Couvo apresenta as atividades de encerramento do ano no Abaçá São Jorge, um dos mais importantes templos do candomblé em Aracaju, fundado pela Babalorixá Erundina Nobre Santos, conhecida como mãe Nanã Manadeuí e atualmente dirigido pela sua filha de santo a Yalorixá, Marizete Silva Lessa. Realizada todos os anos durante o mês de dezembro, a festa de Iansã é a principal festa do Abaçá São Jorge. Trata-se de uma festa religiosa que acontece durante quatro dias, mas tem seu momento mais representativo no dia 04 de dezembro, dia dedicado a Iansã.

“Quem tiver amor que reggae”. O jornalista Rian Santos nos traz uma matéria sobre a banda de reggae ‘Reação’. Thiago Ruas opina sobre o grupo, “É um reggae muito legítimo e original. Eles foram um exemplo para mim, quando eu estava começando no reggae, uma referência de música e de conduta”.

O jornalista Álvaro Müller relata o sucesso do grupo sergipano ‘As Moendas’, que na década de 1970 percorreu o mundo acompanhando em shows e recitais de Bossa Nova a celebre dupla Vinicius de Moraes e Toquinho.

Ainda nesta edição da Revista Cumbuca, o jornalista Pascoal Maynard apresenta o trabalho do escultor Josemir da Silva Costa (Ofá Modé). E há também os poemas do artista plástico e poeta Flávio Antonini, que são apresentados com ilustrações do próprio autor. Flávio explora temas como sexualidade e absurdo, tendo no currículo algumas exposições individuais realizadas em Aracaju. Em seguida, uma resenha feita por Zeza Vasconcelos, da obra “O Anofelino Solerte”, do escritor Marcos Cardoso, editado recentemente pela Edise.

E por fim, encerrando esta edição, um interessante relato de João Augusto Gama, e pelo escritor Chico Varela, sobre as atividades de resistência cultural empreendidas pelo Centro Popular de Cultura, em plena ditadura militar, do qual tomaram parte.

O presidente da Segrase, Ricardo Roriz, afirma ter ficado feliz com a última edição da Revista Cumbuca de 2018. “Dessa vez, não apenas trazendo a diversidade cultural, como também abordando temas festivos para o final de ano, a Cumbuca, mais uma vez, preenche e assume o papel de vanguarda para contribuição de informação e cultura no Estado de Sergipe”.

O que: Lançamento da 21ª edição da revista Cumbuca

Quando: 20 de dezembro de 2018

Onde: Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe – Rua Itabaianinha, 41, Centro, Aracaju (SE)

Fonte:  ascom Segrase

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Lançamento do livro “Continência a um comunista”, de Wellington Mangueira



Fotos: Pritty Reis

Publicado originalmente no site SECULT, em 13 de dezembro de 2018

Secretário Gama participa de lançamento do livro “Continência a um comunista”

O livro conta a história de vida do advogado e professor sergipano que lutou pela educação e os direitos humanos

Na noite da última quarta-feira, 12, ocorreu o lançamento do livro “Continência a um comunista”, do jornalista Milton Alves Júnior. O livro é uma biografia da história do sergipano Wellington Mangueira na luta pela redemocratização do Brasil. O evento foi realizado no espaço Cotinguiba Esporte Clube, em Aracaju, e contou com a presença do Secretário de Estado da Cultura (Secult), João Augusto Gama.

Segundo Milton Alves, foram dois anos e meio para produção da obra que é o seu primeiro livro literário em caráter biográfico. “Foi um trabalho muito gratificante, complexo e minucioso. Eu tive o cuidado de ouvi todos aqueles que fizeram parte da vida de Wellington e colhi suas histórias com a devida cautela. O meu desejo é que este livro não permaneça apenas em galerias, mas que esteja presente nas salas de aula”, declara Milton. O jornalista confessou que planeja escrever uma nova biografia e em breve divulgará o nome da personalidade sergipana que será a protagonista da obra.

Para o homenageado, Wellington Mangueira, o livro é um presente. “É motivo de orgulho para mim receber essa homenagem, é a prova de que alguma coisa estou deixando para minha terra, Sergipe. O lançamento no Cotinguiba é muito significativo porque é um clube centenário que faz parte da minha vida”, reconhece Wellington.

O secretário de cultura também fez parte da história de Wellington, pois os dois lutaram juntos contra a ditadura e juntos foram presos algumas vezes por isso. “Wellington é uma figura muito importante na luta pela democracia desde 1964 e, principalmente, em 1968 quando a Universidade Federal de Sergipe foi criada. Nós fomos presos juntos em Sergipe e também no movimento contra a ditadura em 1968 no 30º congresso clandestino da União Nacional dos Estudantes”, confessa João Augusto Gama.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Pró-solução: um aprendizado de turismo

Excursão frustrada leva grupo de viajantes a conhecerum sítio turístico
 esquecido pelo poder público e pela iniciativa privada
Foto: arquivo pessoal

Publicado originalmente no site do CINFORM, em 17 de dezembro de 2018

Pró-solução: um aprendizado de turismo

Da Redação

Um grupo de turistas foi motivado para conhecer a cachoeira de Macambira, atração localizada na região de transição entre o agreste e o sertão do Estado de Sergipe. A viagem prometia uma boa aventura e a alegria tomava conta de todos quando, de repente, o carro quebrou.

Mas turista é uma qualidade de ser que se acostuma e se adapta a tudo. Ao invés de lamentar-se pelo imprevisto, todos perceberam, felizes, que se encontravam próximos ao povoado Cafuz, localizado no município de Areia Branca.

Ruínas da Igreja da Boa Luz, nas proximidades 
do engenho. (Foto: Mapio.net)

O local é lindo, porque exibe marcas do período colonial, com remanescentes da economia escravocrata do século XIX. Há fazendas que fazem parte do ciclo canavieiro da região e o recanto é cercado de casarões antigos, inclusive de arruados, uma capela, a casa grande e a senzala.

Os turistas fizeram várias fotografias muito bonitas de toda essa história, o que rendeu uma boa pauta, já que a jornalista Thayná Ferreira, da equipe do jornal Cinform, fazia parte da excursão que não conheceu, desta feita, a famosa cachoeira de Macambira, uma das raras quedas d’água que ocorrem em Sergipe.

Fica uma sugestão para os organismos estatais voltados para a área do turismo receptivo, porque não há um mínimo de estrutura para a exploração das ruínas dos velhos engenhos de açúcar, como acontece no vizinho estado de Pernambuco, por exemplo.

Por outro lado, não existe qualquer ação relacionada com segurança e se percebe, sob constrangimento, uma ausência total de sinal de celulares nas estradas da região, o que promove um certo desconforto com o isolamento.

Os turistas aprenderam uma lição inesperada, já que o que poderia ter sido um problema contribuiu para uma reflexão que leve a adoção de medidas para exploração comercial daquela região, mesmo que não seja pelo poder público, mas, quem sabe, pelos proprietários do sítio.

Texto e imagens reproduzidos do site: cinform.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2018

Sancristovenses participam de Natal da Gente Sergipana










 








Fotos: Márcio Garcez

Publicado originalmente no site São Cristóvão, em 15/12/2018

Sancristovenses participam de Natal da Gente Sergipana

Oportunidade para mostrar a produção artesanal e gastronômica do município. Assim, até o próximo domingo (16), artesãos e culinaristas de São Cristóvão participam da sexta edição do Natal da gente Sergipana, através da “Feirinha da Gente”. O evento é realizado pelo Instituto Banese, através do Museu da Gente Sergipana Governador Marcelo Déda e com apoio do Governo do Estado.

Através do projeto “Origine-SE”, as artesãs da Casa das Bonecas montaram um dos estandes mais visitados do local. Retratando em forma de bonecos de pano, os componentes do folclore sergipano, a riqueza dos detalhes se torna uma lembrança para os visitantes que admiram a cultura sergipana.

“Esta é a segunda fez que participamos da Feirinha da Gente, através da produção feita pelo projeto Origine-SE, onde retratamos as figuras das estátuas do Largo da Gente Sergipana. Esse trabalho é resultados de meses de estudo, pesquisa e confecção das peças. São bonecos que se tornam peças de decoração justamente pela qualidade da matéria-prima. Toda participação em eventos públicos desse porte é essencial para nós que somos artesãos. Toda participação vira vitrine para nossa arte. Queremos sempre participar mostrando a riqueza de nossa cultura, de nosso folclore”, contou Maria Anair dos Santos Reis (Tatá Bonequeira).

Mesmo sem estar presente no evento, a doceira Dona Marieta da Casa das Queijadas enviou suas produções gastronômicas para o Natal da Gente Sergipana. A filha dela, Marta Angeliza Santos Goes trouxe as populares queijadas, além de cocadas e doces caseiros que são verdadeiras referências de São Cristóvão para o mundo.

“Sempre participamos deste evento de Natal do Museu da Gente, pois compreendemos a importância de levarmos nossos produtos para todos os públicos, seja de dentro de São Cristóvão ou de fora da cidade. É fundamental saímos do espaço físico da loja, divulgarmos nossa produção em outros pontos e para públicos diversos”, pontuou.

Entre tantas opções de lanches, Valéria Matos escolheu os doces de São Cristóvão. “Não resisti e comprei as cocadinhas. Já conheço os doces da cidade e já experimentei as queijadinhas que são maravilhosas”, enfatizou.

Festa

Esta é a sexta edição do Natal da Gente Sergipana, e que celebra também o sétimo ano de inauguração do Museu da Gente Sergipana Governador Marcelo Déda. Segundo o diretor superintendente do Instituto Banese, Ezio Déda, a festa deste ano tem vários motivos para ser comemorada.

“Além do aniversário do museu, estamos comemorando também a inauguração do Largo da Gente Sergipana, fomos classificados como o primeiro, dos cinco museus, mais visitados do Nordeste, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), recebemos a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, e o Largo da Gente Sergipana, recebeu o prêmio ‘Destino Aracaju’. Mais recente, também recebemos a Comenda de Incentivo à Cultura Luís Câmara Cascudo, do Senado Federal. Tudo isso são premiações pelas ações culturais que estamos desenvolvendo no Museu da Gente Sergipana Governador Marcelo Déda, e nosso Natal já é uma tradição onde reunimos feirantes e artesãos de todos os cantos do Estado. Nossa preocupação é integrar sempre mais pessoas e atrair mais visitantes para o museu”, disse.

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br

sábado, 15 de dezembro de 2018

O Araripe Coutinho que convivi

Araripe Coutinho (foto: Lúcio Telles)

Publicado originalmente no site Bacanudo, em 13/12/2018

O Araripe Coutinho que convivi
Por Márcio Lyncoln (Bacanudo)

Lembrar de 'Araripe Coutinho' me faz viajar no tempo e recordar infinitos momentos de variados papos, muitas risadas, discussões fartas sobre os mais diversos assuntos, alguns até apimentados - o que ele tinha predileção -, com direito até a trocas de farpas, porque em muitas situações só ele era o dono da verdade, só ele sabia e exigia que fosse acatado o que ele afirmava, dentro do seu gênio intempestivo e todo próprio de ser, o que gerava também uma certa admiração da personalidade forte que ele mantinha sem a menor chance de pedir permissão para alguma coisa, o que não enxergo como problema algum, desde que saibamos respeitar as individualidades e idiossincrasias de cada um.

Fora isso, existia um lado doce, dedicado, prestativo e debochado, banhado por um senso de humor e crítica inigualável, o que me fazia esquecer até as grosserias e desligamentos de telefones sem a conclusão do papo, quando a vontade sentida era a de entrar pelo aparelho e estrangular a criatura.

Mas, quando menos se esperava, lá estava ele de volta, à procura, falando manso e suave, como se nada houvesse acontecido. E não dava outra, voltava-se tudo ao normal até o próximo coice ou grosseria. Acostumar-se com essas atitudes dele já era de praxe e já faziam parte do embrião que formava e solidificava a amizade. Difícil era sentir raiva dele por um longo período. Logo, logo viria um bom tema a ser a discutido ou uma bela e inspiradora poesia para acalmar os nervos inflados pela ira.

Esse foi o 'Araripe Coutinho' que eu convivi e inclui no núcleo de amigos indispensáveis no dia a dia. Aquele ser birrento como uma criança que quer um brinquedo ou um doce, mas que dentro de algum instante já estava às gargalhadas contando uma façanha, falando de uma nova paquera ou até mesmo criticando algo, alguém ou alguma situação, sem papas na língua presa.

Foi esse mesmo 'Araripe', que amava reuniões em torno da mesa para momentos fartos de comilança, de boa música, de poesia e de conversas jogadas ao vento, que me ensinou a gostar de 'Hilda Hilst', de admirar e entender o lado polêmico, rasteiro, porém inteligente e sagaz de 'Paulo Francis', de ouvir 'Nina Simone'..., de ansiar por um mundo mais justo, vida real, longe das tramas folhetinescas da televisão.

Os anos passam, a saudade cresce e sempre ecoará nos meus ouvidos quando ele se dirigia a mim, nos seus momentos de alegria elevada ao máximo, gritando em alto e bom som: “Estreeeelaaa”. 

A estrela na verdade era e sempre foi ele, habitando hoje uma constelação aparentemente longe daqui. Se hoje, 13 de dezembro, ainda estivesse entre nós, sem dúvida alguma iríamos brindar e gargalhar na comemoração dos seus 50 anos, como 'alguém que sempre esteve aqui'.

Texto e imagens reproduzidos do site: bacanudo.com

Alunos do Colégio do Salvador assistem e debatem curta-metragem...

Alunos e diretora do filme

Publicado originalmente no site Comunicação VIP, em 14 de setembro de 2018

Alunos assistem e debatem curta-metragem com diretora do filme

Cerca de 70 alunos do 9º Ano do Colégio do Salvador participaram de uma atividade multidisciplinar diferente na quinta-feira (13). Em sala de aula, eles assistiram ao curta-metragem ‘Bolha’, dirigido por Júlia Duarte, estudante da Escola de Cinema de Barcelona e ex-aluna da escola. Após a exibição, as turmas reuniram-se na quadra de esportes, para um debate com a diretora do filme. O objetivo foi despertar a reflexão acerca do tema central do curta – as relações familiares, de modo diferenciado e por meio de uma linguagem interativa, além de tratar das características da narrativa cinematográfica.

A ideia de exibir o curta aos alunos partiu da própria diretora, que terminou o Ensino Médio no Colégio há três anos e exalta o amor que sente pelo ambiente escolar responsável por sua aprendizagem. De acordo com ela, o Bolha fala sobre a falta de comunicação familiar e o quanto é difícil ter uma má convivência ou falta de intimidade com a família com a qual se convive.

“A proposta é fazer uma reflexão geral sobre o tema, mostrar um pouco do processo cinematográfico, de como se faz um filme. Mostrar que tem muitas cabeças pensantes por traz de uma peça cinematográfica, que (os filmes) estão ali para conduzir suas emoções e que isso pode ser bom ou não. Temos exemplos de filmes comerciais e outros fora do eixo que estão lá conduzindo muitos pensamentos da sociedade em si. É bom se conscientizar para ter pensamento próprio sobre isso, um pensamento crítico”, explica Júlia, que já gravou dois curtas e está lançando um terceiro filme no final do mês.

Para o professor de Sociologia e Filosofia Arivaldo Montalvão, que ajudou a mediar o debate, Júlia sempre demonstrou uma trajetória diferente, de muita criatividade, e por isso resolveu trilhar o caminho do cinema. “O interessante é que os curtas que ela fez não estão nesta linha do que chamamos de indústria cultural. São curtas que fazem a pessoa refletir. Não tem um final definido. São interessantes para este processo de reflexão dos alunos, para estimulá-los a pensar. Na terça-feira, dia 11, isso foi feito com alunos do Ensino Médio.  No documentário que vimos hoje, fala-se da questão familiar, das relação em família. É importante fazer os alunos refletirem sobre essas questões, sobre o que é família hoje e como era no passado. Como se dá esse relacionamento hoje? Essa bolha da qual ela está falando é ou não é? Existem diferentes bolhas dentro da casa? São questões que colocamos aqui”, diz.

Durante o debate, a aluna Maria Carolina Lopes mostrou suas impressões a partir do filme: “nós criamos e idealizamos aquilo que é perfeito e achamos que seremos felizes com aquilo. Mas tem coisas por trás daquilo que se vê que precisam ser analisadas”. Já o aluno Gabriel Lyra fez outra observação: “percebi, em determinada cena entre pai e filho (em que o filho aparece pequeno e depois já crescido), que a mensagem passada é de que a família não percebeu muito a evolução dele de criança para adulto”.  E Júlia Duarte logo reforçou o debate: “fico feliz de ter provocado este pensamento. Cinema é cheio de truque. Mostrei que a comunicação entre eles não mudou em nada ao longo do tempo. Mostra que não há diálogo”.

Em meio aos questionamentos e observações feitos no debate, o professor Biologia, Cleverton, destacou que, “com todas essas visões colocadas aqui, percebe-se que, na hora em que o filme é lançado, ele não pertence mais à diretora do filme. Os significados serão construídos por cada um de nós, envolvem nossa cosmovisão. A interpretação não é mais de Júlia. A arte continua em cada um, que passa a ser co-autor daquilo. Foi importante ver no filme, além da ideia de estereótipo e as relações sociais na vida moderna, a efemeridade do tempo. O tempo nos aprisiona e, ao mesmo tempo, nos cobra uma velocidade”.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

2019: Ano Cultural Poeta Santo Souza

Foto: Divulgação/Internet de José Santo Souza

2019: Ano Cultural Poeta Santo Souza

Por Luciana Botto - Rede Alese

Aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) PL 129/2018 de autoria da deputada estadual Ana Lula (PT), que institui o ano de 2019 como o “Ano Cultural Poeta Santo Souza”, em comemoração aos 100 anos de seu nascimento. O PL segue agora para o Poder Executivo para ser sancionado e regulamentado.

A proposta, tem o objetivo de homenagear José Santo Souza, mais conhecido como Santo Souza, poeta, natural da cidade de Riachuelo, membro da Academia Sergipana de Letras, membro efetivo da Associação Sergipana de Imprensa e membro correspondente da Academia Paulista de Letras, em razão da sua imensurável contribuição à cultura de Sergipe.

Segundo justificativa, Santo Souza é o poeta com maior número de obras fundamentada no orfismo (corrente que trata de temas sacros, o bem e o mal contidos na natureza humana). Para Ana Lula, a poesia do escritor busca mostrar as condições humanas, as divindades, bem como os heróis mitológicos, criando elo entre o passado e o presente, onde Santo Souza se torna intérprete do futuro.

“Santo Souza foi sem dúvidas, um dos mais importantes literatos que Sergipe já teve! Reconhecer a relevância de seus poemas é manter viva a memória de Santo Souza com o registro histórico de nossa cultura”, ressaltou a deputada estadual Ana Lula

Fica estabelecido que no ano de 2019, podem ser promovidos seminários, palestras e audiências públicas sobre a vida e obra de Santo Souza, bem como sobre a literatura sergipana e os seus respectivos representantes; os eventos organizados devem envolver atividades que visem a promoção de debates, como também discussões sobre a literatura sergipana; e entidades da sociedade civil organizadas envolvidas com a temática, em especial a Academia Sergipana de Letras, pode criar, independente da criação pelas secretarias do estado, comissões de organização de debates, seminários, audiências e eventos.

Texto e imagem reproduzidos do site: al.se.leg.br

REGISTRO - I Mostra Sabores e Saberes, na Orla de Atalaia, em Aracaju





Publicado originalmente no site Agência Sergipe de Notícias, em 14/12/2018 

REGISTRO - Parceria entre Sebrae e Setur marca o sucesso da I Mostra Sabores e Saberes

A Mostra, iniciada nesta quinta-feira, 13, segue até esta sexta, 14 de dezembro

O Oceanário do Projeto Tamar, localizado na Orla de Atalaia, foi palco da I Mostra Sabores e Saberes, promovido pelo Sebrae Sergipe, através do Projeto ‘Negócios em Economia Criativa’. A iniciativa contou com a parceria da Secretaria de Estado do Turismo (Setur). A Mostra, iniciada nesta quinta-feira, 13, segue até esta sexta, 14 de dezembro.

O projeto tem como propósito a valorização da culinária típica das comunidades tradicionais de Sergipe e estimula a criação de novas receitas de pratos principais, entradas, acompanhamentos, sobremesas e temperos com ingredientes regionais em parceria com Chefs de Aracaju. A intenção é colocar em evidência os saberes dos povos ancestrais, que se perpetuam através da tradição passada de geração em geração em todo o estado sergipano.

A gerente da Unidade de Relações Institucionais do Sebrae, Júlia Vasconcelos, explanou sobre a ideia do evento e agradeceu a parceria com a Setur. “A Mostra Sabores e Saberes de Sergipe pretende trazer ao público a importância de valorizarmos a nossa memória gustativa, através do resgate dos saberes da culinária ancestral e das comunidades. Vale ressaltar que todas as parcerias foram fundamentais para construção do evento, e aproveito a oportunidade para agradecer a Setur por todo apoio logístico e dos profissionais do Prodetur que auxiliaram neste projeto”, afirmou.

Durante a Mostra são realizadas palestras, rodas de conversa e aulas show em espaço reservado dentro do próprio Oceanário.

A assessora especial de turismo da Setur, Léa Duarte, se mostrou bastante entusiasmada. “Sergipe possui uma riqueza cultural e gastronômica fantástica e esse projeto foi bastante planejado e desenvolvido com muita dedicação. Durante os dois dias o público terá a oportunidade de saborear uma infinidade de pratos e ainda obter mais conhecimento pelas palestras e as aulas show”, salientou.

Conhecida como “dona Santaninha”, a expositora de São Cristóvão, Tânia Santos, trouxe para a Mostra os tradicionais doces da região e algumas novidades. “Eu gosto demais de participar dessas feiras que o Sebrae realiza, pois é uma forma de divulgar nosso trabalho. No meu estande eu tenho balinhas de leite, doce de caju ameixa e o carro-chefe o “bom bocado” que é uma sobremesa de baba de moça elaborada com coco verde, bolo de macaxeira e uma cocadinha de mandioca. Ou seja, bom demais!”, justificou.

Participam da Mostra as comunidades tradicionais Mussuca e Filhos de Obá (comunidade quilombola e de terreiro de Laranjeiras), Mocambo e Índios Xocós (comunidade quilombola e indígena de Porto da Folha), Maloca (comunidade quilombola de Aracaju e o único quilombo urbano reconhecido no país), Doceiras do Povoado Cabrita (São Cristóvão), Associação das Marisqueiras e Associação das Catadoras de Mangaba da Ribuleirinha (Estância), tendo ainda os artesanatos, pães caseiros, doces, geleias de Pacatuba, Propriá, Brejo Grande, Neópolis, Santana do São Francisco e Estância. “A Mostra será aberta ao público em geral, que poderá consumir os pratos regionais a preços promocionais, das 16h00 às 22h00, desfrutando de apresentações culturais e boa música”, acrescentou Júlia Vasconcelos.

Além da Setur, por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), apoiam o projeto, a Fecomércio - SESC/Senac, o  Oceanário do projeto Tamar, o Curso de Gastronomia da Universidade Tiradentes (Unit), a Casa São Francisco, a Cachaça Xingó e a Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (SEMICT).

Convidados

Dan Duarte (Dona Divina), Fernando Fraga, François Ozanne, Gui Fontes (Singela Cozinha), Luciano Moreira, Roberta Nascimento (La Vecchia), Seichelle Barboza (Seu Sergipe), Suellen Lima (Mostarda Bistrô), Tâmara Cavalcante e Yasmim Rosendo são os Chefs sergipanos que apadrinham as comunidades tradicionais, auxiliando na apresentação dos pratos típicos e na criação de novas receitas, sem perder a essência dos seus ingredientes. Já os Chefes convidados de outros estados são Danielle Dahoui, Lui Veronese, Mauricio Maia e Junior Ayoub.

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br