quinta-feira, 31 de outubro de 2019

PL busca tornar Renda Irlandesa como Patrimônio Imaterial de Sergipe

A renda irlandesa é um tipo de renda de agulha, 
dentre as muitas existentes no Brasil
Foto: Arquivo Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 30 de outubro de 2019

PL busca tornar Renda Irlandesa como Patrimônio Imaterial de Sergipe

Tramita na Assembleia Legislativa de Sergipe a proposta de declarar como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Sergipe a “Renda Irlandesa de Divina Pastora”.  A iniciativa do Projeto de Lei de nº 197 partiu do deputado estadual Garibalde Mendonça (MDB).

A cidade de Divina Pastora se tornou o principal polo da renda irlandesa em razão de condições históricas de produção vinculadas à tradição dos engenhos canavieiros, à abolição da escravatura e às mudanças econômicas que culminaram na apropriação popular do ofício de rendeira, restrito originalmente à aristocracia. A renda irlandesa é um tipo de renda de agulha, dentre as muitas existentes no Brasil. Combina uma multiplicidade de pontos executados com fios de linha tendo como suporte o lacê, produto industrializado que se apresenta sob várias formas, sendo o fitilho e o cordão os mais conhecidos na atualidade.

Em Sergipe, a opção das mulheres no município de Divina Pastora por trabalharem com o lacê do tipo cordão sedoso achatado, mesmo empregando uma técnica que é muito difundida no Nordeste, resultou na confecção de uma renda singular, de grande beleza, ressaltada pelo relevo e brilho do lacê. Isto confere ao produto do seu trabalho um diferencial em relação às rendas produzidas em vários estados da Região. Desse modo, a renda irlandesa de Divina Pastora, devido ao tipo de matéria prima empregada, apresenta características próprias, gerando um produto em que textura, brilho, relevo, sinuosidades dos desenhos se combinam de modo especial, resultando numa renda original e sofisticada.

Segundo o texto da matéria, o projeto de lei visa unicamente a preservação e a valorização da cultura sergipana. “A renda irlandesa é conhecida em todo o país e no exterior, pois o trabalho realizado pelas rendeiras é de excepcional qualidade. Em Sergipe várias localidades produzem a renda, mas é no município de Divina Pastora que existe uma maior concentração delas. Para fortalecer o trabalho das rendeiras é necessário criar espaços para a comercialização de seus produtos, promover oficinas de qualificação e cursos de aperfeiçoamento para que melhore a qualidade de vida das mesmas”, destaca a justificativa do Projeto de Lei.

Fonte: Rede Alese

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Virada Cultural promete agitar o final de semana em Aracaju

Publicado originalmente no site da APERIPÊ, em 30 de outubro de 2019 

Virada Cultural promete agitar o final de semana em Aracaju

Parque dos Cajueiros recebe a realização do Governo estadual, executada pela Fundação de Cultura Aperipê

E para já ir entrando no clima do evento, de 29 a 31 de outubro, das 14 às 18 horas, no Centro de Criatividade, tem a Pré-Virada com a Oficina Mercúrio Líquido – ceder, resistir e gozar a cidade – atividade que vai envolver pessoas de toda a comunidade. Essa oficina vai expressar os resultados dessa atuação através de uma intervenção urbana programada para a próxima quinta-feira, 31 de outubro no Calcadão da João Pessoa.

Sobre o evento

A Virada Cultural é um evento com atrações diversificadas, voltado para todos os gostos e realizado num espaço público que começa a ser revigorado: o Parque dos Cajueiros, um lugar bonito, aberto, cercado de vegetação exuberante e de equipamentos de lazer. A programação da Virada Cultural apresenta atrativos para toda família e quem chegar mais cedo ao local de realização terá atrações diversificadas para atender ao público de todas as idades, inclusive às crianças.

Confira a programação:

Dia 01/11 (Sexta-Feira)
16h – Feirinha do Parque
19h – Abertura da Exposição “No Palco, em Cena”
19h20 - Insaltos – Espaço Coreográfico Playsom Kika Medeiros
20h – Banda Reação (SE)
22h – Siba (PE)

Dia 02/11 (Sábado)
15h – Feirinha do Parque
17h – Maratona Sergipana de Dança
19h30 – Pole Dance Stúdio XIX
21h30 – Studio de Danças Hayffa Manzato
21h45 – Ori Tiar Tribe Ana Kadosh
22h – Ave Sangria (PE) – Vendavais

Dia 03/11 (Domingo)
15h - Feirinha do Parque
16h – Espetáculo “Fabular” – Cia Trem Bão (Livre para todas as idades)
17h – Orquestra Sinfônica de Sergipe
18h30 – Intervenção das Bruxas do Cangaço – Hip Hop Feminino
19h – Sandyalê (SE) – lançamento Árvore Estranha

Matéria: Ascom

Texto e imagem reproduzidos do site: aperipe.com.br

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Memorial do Judiciário será reaberto ao público no dia 31 de outubro

O destaque é para as homenagens aos 180 anos do 
nascimento do jurista sergipano Tobias Barreto 
Foto: Bruno César/TJSE

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 29 de outubro de 2019

Memorial do Judiciário será reaberto ao público no dia 31 de outubro

Depois de alguns meses em reforma, será reaberto ao público, como novo projeto museográfico, o Memorial do Judiciário, localizado na Praça Olímpio Campos, 417, Centro de Aracaju.

A solenidade acontecerá no dia 31 de outubro, às 18 horas, e contará com o lançamento de um selo personalizado pelos Correios em homenagem ao Memorial e apresentação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Sergipe.

Na ocasião, serão abertas duas exposições temporárias. Uma sobre a vida e representações de Tobias Barreto, jurista sergipano que nasceu em 1839 e ganhou notoriedade internacional por suas obras relacionadas ao estudo do Direito. A outra exposição é sobre o trabalho de um luthier de São Cristóvão, cujo título é ‘Mestre Passos: entre a memória e a tradição’.

Também haverá a apresentação de um trecho do depoimento do Desembargador Manuel Pascoal Nabuco D’Ávila ao Projeto Vivas Memórias, do Tribunal de Justiça de Sergipe, em entrevista concedida no dia 6 de junho de 2018. O Desembargador, que faleceu no dia 18 de março deste ano, foi o responsável pela criação do Memorial do Judiciário.

A reforma no Memorial foi iniciada no segundo semestre de 2018 e aconteceu, principalmente, no anexo, onde foram realizadas mudanças para acomodação dos setores administrativo, de pesquisa, auditório e reserva técnica. Também foi realizada uma pintura externa na fachada do prédio, inaugurado em 1895, com inserção de iluminação cenográfica, que buscou valorizar os detalhes da arquitetura.

Fonte: TJSE

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Arquivo Público de Sergipe comemora 96 anos durante sessão na Alese

Solenidade ocorreu nesta terça-feira, 29, na Alese
Foto: Jadilson Simões

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 29 de outubro de 2019

Arquivo Público de Sergipe comemora 96 anos durante sessão na Alese

Uma audiência pública realizada no plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 29, comemorou os 96 anos do Arquivo Público do Estado de Sergipe (APS), completados justamente neste 29 de outubro.

A mesa de palestrantes foi composta pelas professoras Beatriz Goes e Terezinha Oliva, ex-diretoras da instituição; o professor Carlos Malaquias, chefe do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe (UFS); a atual diretora do APS, Lícia Cristina Santana; e o secretário de Estado da Educação, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho. O autor do Requerimento para a audiência pública foi o deputado estadual Francisco Gualberto, vice-presidente da Alese.

“Trata-se de uma apresentação sobre a importância dessa data. Por isso não tive dúvida de que se tratava de uma questão importante. Por essa razão fizemos contato com o presidente da Casa e com o cerimonial para que a data da apresentação coincidisse com o dia de hoje, e tivemos toda a gentileza da Casa do Povo para que tudo ocorresse bem”, disse Francisco Gualberto, salientando que o requerimento havia sido aprovado por unanimidade. “No nosso entendimento, qualquer país, qualquer Estado, qualquer cidade que não preserva sua memória, está buscando se desvalorizar diante da história”, disse, parabenizando o Arquivo Público e seus servidores. “Sem dúvida, trata-se de algo muito importante para o povo sergipano e para a nossa história”.

O Arquivo Público de Sergipe disponibiliza aos cidadãos e entusiastas das pesquisas de campo um acervo de documentos históricos, além de coleções de pesquisadores sergipanos totalmente digitalizadas. Todo o acervo fica resguardado em um prédio construído em 1936, mas recém-reformado e modernizado. Funcionando em horário das 7h às 13h, de segunda a sexta-feira, o arquivo está localizado na Travessa Benjamin Constant, 348 – Centro de Aracaju. O agendamento de visitas e pesquisas pode ser feito pessoalmente ou por meio do telefone (79) 3179-1907.

Considerada uma das mais antigas edificações do estado, o Arquivo Público Estadual de Sergipe Palácio Carvalho Neto abriga documentos históricos do Poder Executivo, jornais de época, uma escritura de compra e venda de uma propriedade rural do ano de 1673, a coleção do pesquisador Sebrão Sobrinho digitalizada na íntegra, do jurista Gumercindo Bessa, além de documentos do poeta Freire Ribeiro e do pesquisador e historiador Epifânio Dória, entre outros.

Fonte: Assessoria Parlamentar do deputado

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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Livro ‘A Busca’ de Milena Macena, será lançado no dia 29

lançamento ocorre dia 29 de outubro 
Foto: Divulgação

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 24 de outubro de 2019 

Livro ‘A Busca’ de Milena Macena, será lançado no dia 29

O cenário literário sergipano está sendo fortalecido a cada dia com o surgimento de novos talentos. Desta vez, em forma de poemas e crônicas, a primeira obra literária da jovem escritora, Milena Macena, intitulada “A Busca”, será lançada no dia 29 de outubro, na livraria Escariz.

Em sua primeira obra, Milena traz as marcas de sua alma e de toda a mudança de percepção a respeito da vida, mostrando a sua busca constante por autoconhecimento. Ela compartilha seu mundo através de textos reflexivos, intrigantes, emocionantes e divertidos, incita o leitor a olhar para dentro de si, a partir de exercícios de conversação durante todo o livro.

Assim como sua escrita, Milena é leve e profunda, espontânea como uma criança. Dentro dela existem muitas que se integram resultando numa autenticidade singular.

Sua escrita simples e objetiva convida o leitor a embarcar numa viagem repleta de questionamentos, inquietações e humor, com a suavidade e firmeza características de sua personalidade. “A Busca” é um livro para todos que querem mergulhar em seus sentimentos e tentar entendê-los.

A escritora

Milena Macena do Espírito Santo nasceu em 7 de Outubro de 1987, em Aracaju/SE. Graduou-se em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe em 2012. Em 2014 se deparou com uma realidade profunda acerca da espiritualidade, dando início a uma série de questionamentos, reflexões e busca por entendimento.

Fonte: assessoria de imprensa

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Sergipanidade: festival interativo reúne gastronomia e cultura de SE




I Festival da Sergipanidade
Bianca faria, analista do Sebrae (Foto: Portal Infonet)

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 24 de outubro de 2019

Sergipanidade: festival interativo reúne gastronomia e cultura de SE

Comemorado nesta quinta-feira, 24, o Dia da Sergipanidade serviu de inspiração para o desenvolvimento de um festival voltado para reunião de elementos que marcam a história de Sergipe e do seu povo. O I Festival da Sergipanidade, que começou no início da noite desta quinta, no Parque Augusto Franco, conhecido como Parque da Sementeira, tem como objetivo apresentar ao público a riqueza da gastronomia e manifestações artísticas tanto da capital quanto do interior.

“Nós buscamos reunir características que pudessem apresentar o que é sergipanidade à população. Para tanto, reunimos a gastronomia e as manifestações artísticas de vários municípios do estado”, resume uma das organizadores do evento, Bruna Faria, analista do Sebrae. Segundo ela, o intuito do festival é aproximar algumas culturas que se encontram distantes do povo. “Queremos fazer essa aproximação entre o sergipano e a sergipanidade”, destaca.

Ainda segundo a analista do Sebrae, foi difícil reunir os elementos que hoje enfeitam os vários stands do festival. “A princípio, queríamos fazer algo voltado apenas para a gastronomia. Mas conforme fomos pesquisando os elementos identitários de Sergipe, vimos a riqueza cultural deste estado”, salienta. Bruna também deixa claro seu otimismo para os próximos anos. “Como esse é o I Festival voltado para à sergipanidade, queremos que ele seja realizado todos os anos”, afirma.

I Festival da Sergipanidade

O evento teve início nesta quinta, 24, no Parque da Sementeira, e irá até o próximo domingo, 27. O horário de funcionamento para todos os dias é de 18h às 21h. A entrada é gratuita.

O Dia da Sergipanidade

O Dia da Sergipanidade, celebrado neste dia 24 de outubro, faz referência à data em que a população local comemorou a chegada da Carta Régia que emancipou o estado, politicamente, da Bahia, em 1824. O decreto que confirma a autonomia do território foi assinado no dia 8 de julho de 1920, mas por questões políticas o documento só desembarcou em solo sergipano dia 24 de outubro de 1824.

Segundo o historiador Luiz Antônio Barreto, o conceito de sergipanidade faz referência ao conjunto de traços típicos, a manifestação que distingue a identidade dos sergipanos, tornando-o diferente dos demais brasileiros, embora preservando as raízes da história comum. Dessa forma, ele inspira condutas e renova compromissos, na representação simbólica da relação dos sergipanos com a terra, e especialmente com a cultura, e tudo o que ela representa como mostruário da experiência e da sensibilidade.

por João Paulo Schneider

Com informações do Sebrae

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sábado, 26 de outubro de 2019

Sergipanos lotam Praça Fausto Cardoso para celebrar o Dia da Sergipanidade






Fotos: Alícia Mendes

Publicado originalmente no site do GOVERNO DE SERGIPE, em 25/10/2019

Sergipanos lotam Praça Fausto Cardoso para celebrar o Dia da Sergipanidade

A data que marca o orgulho de um povo por sua terra, seus valores e sua cultura, foi celebrada com uma extensa programação promovida pelo governo do Estado, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê

Centenas de pessoas saíram às ruas para comemorar o 24 de outubro. A data que marca o orgulho de um povo por sua terra, seus valores e sua cultura, foi celebrada com uma extensa programação promovida pelo governo do Estado, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê.

A programação teve inicio com uma concentração na Praça General Valadão, de onde saiu o Cortejo Cultural em direção à Praça Fausto Cardoso, com participação da banda Filarmônica Padre Marcelo, bandas marciais Augusto Franco e Marcelo Deda; desfile das bandeiras dos municípios sergipanos levadas pelos alunos da rede estadual de ensino e manifestações culturais com os grupos Peneirou Xerém, São João da Rosa, Cacumbi e Parafusos. O maestro da Orsse Guilherme Mannis executou o hino de Sergipe, seguido da apresentação da Orquestra Jovem de Sergipe. A dupla Chiko Queiroga & Antônio Rogério e o cantor Joba encerraram a festa.

Para a  presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê, Conceição Vieira,  o Dia da Sergipanidade não celebra apenas a independência territorial, mas também a emancipação da identidade de um povo, que constitui os mais variados aspectos: literatura, música e folclore. A gestora cita que foi com muita determinação, energia e celebração de homens e mulheres - que naquela época se dispuseram a essa realização, que foi possível essa autonomia.

“Hoje nós precisamos falar mais disso. Colocar isso no coração e na mente da nossa juventude, quanto mais valores de civilidade, de identidade, nós construirmos dentro de nós e da juventude, menos violência, menos índices de desvio de conduta e mais pessoas envolvidas com o crescimento desse estado e consequentemente deste país. A orientação do nosso governador é que a gente precisa fomentar o desenvolvimento do estado a partir da cultura, integrar os poderes como estamos fazendo aqui hoje com mais de vinte órgãos públicos e privados envolvidos e já na preparação do bicentenário de Sergipe”, explicou Conceição Vieira.

A vice-governadora Eliane Aquino, afirmou que comemorar a Sergipanidade é se orgulhar das expressões artísticas, do sotaque, da culinária e principalmente da gente sergipana que de acordo com ela é forte, aguerrida e especial. “A gente se orgulha de Sergipe todos os dias, mas hoje, no dia em que comemoramos a Sergipanidade, o sentimento chega a se transformar em música, dança e arte em vários cantos do estado. Parabéns ao povo sergipano, orgulhoso de suas raízes e da diversidade da sua cultura” disse.

O cantor sergipano Joba, agradeceu a oportunidade de poder participar das festividades. “Poder expressar a minha sergipanidade, através das minhas canções foi uma honra e satisfação muito grande. Só tenho a agradecer pelo convite e parabenizar o Governo do Estado, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê pela organização do evento”, afirmou.

A servidora pública Leda Araújo, disse que fez questão de participar das celebrações do Dia da Sergipanidade. “Eu acho tão importante esse tipo de iniciativa, porque através dessa celebração é que muitas pessoas vão saber o que está representando a data de hoje, 24 de outubro, dos 199 anos da Independência de Sergipe. Tenho orgulho da minha terra, da minha cultura”.

O turismologo e professor Paulo César de Oliveira frisou que acha importante fazer essas referências. Segundo ele, é necessário celebrar essa data significativa para a construção histórica do povo sergipano. “Sergipano nós já somos desde 1820, quando ficamos livres da Bahia e nascemos de fato sergipanos. Então, nós somos o que construímos de 1820 para cá não esquecendo o que éramos antes. No contexto de regionalismo eu posso dizer como bom ceboleiro, que ser sergipano é ir à feira comer um sarapatel com farinha e nunca deixar de dizer: fi do canso, cabra da peste, essas coisas são ser sergipano”.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

Polícia Militar lança obra pela EDISE




Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 24 de outubro de 2019

Polícia Militar lança obra pela EDISE 

O livro, sob o ponto de vista metodológico, demonstra, a partir de narrativas (auto)biográficas, o caráter humanizado da Instituição Militar, muitas vezes, incompreendida.

A Editora Diário Oficial de Sergipe – Edise publica a sua mais nova obra ‘(Auto)Biografias e a Polícia Militar de Sergipe’, do Cel. e Me. em Educação Gledson Lima Alves. O lançamento acontecerá no dia 29 de outubro, às 17h, no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, em Aracaju (SE).

Após uma exaustiva pesquisa realizada durante o seu mestrado em Educação, Gledson Lima buscou uma pesquisa cientificista acerca da formação de profissionais militares, suas histórias e perspectivas. O livro, sob o ponto de vista metodológico, demonstra, a partir de narrativas (auto)biográficas, o caráter humanizado da Instituição Militar, muitas vezes, incompreendida.

Para realizar tal pesquisa, o autor se ateve às narrativas dos personagens selecionados, realizando questionários orais. Ao longo do estudo, Gledson Lima Alves confere especial importância às histórias da formação familiar, que, muitas vezes apresentavam a figura materna em maior destaque. A formação escolar demonstra forte influência da religiosidade e do civismo.

O autor afirma que é um sonho que se realiza, “quando nós pudemos nos debruçar a partir do ponto de vista cientificista sobre a polícia militar, estudar a sua formação, a sua história, e passar para a população sergipana e brasileira, com a disponibilidade desta obra. Apresentando à sociedade que são imbuídos nessa ação tão nobre, que é a proteção social”.

O presidente da Segrase, Ricardo Roriz, ressalta a sensibilidade da polícia militar, pelo olhar e pela escrita do coronel. “É uma honra para nós podermos levar ao público e desmistificar a ideia de violência acerca das autoridades militares, a partir de outras perspectivas”.

Sobre o autor

Gledson Lima Alves nascido em Aracaju/SE, Gledson Lima Alves graduou-se em psicologia pela Universidade Tiradentes, especializou-se em Clínica Terapêutica Cognitivo Comportamental e Terapia do Esquema. Seu interesse pela pesquisa e docência o conduziu ao Mestrado em Educação pela Universidade Tiradentes. O autor graduou-se ainda Oficial da Polícia Militar de Alagoas, especializou-se em Segurança da Sociedade e Cidadania pela Universidade Federal de Sergipe - UFS, e em Gestão Estratégica em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar da Bahia.

Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Instituto Banese promove seminário pelo Dia da Sergipanidade

O II Seminário da Sergipanidade é gratuito
Foto: Instituto Banese

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 23 de outubro de 2019

Instituto Banese promove seminário pelo Dia da Sergipanidade

Em celebração ao orgulho de ser sergipano e como forma de enaltecer as manifestações culturais e artísticas locais, o Instituto Banese, através do Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, e em parceria com a Universidade Federal de Sergipe, realiza nesta quinta-feira, 24, o II Seminário Sergipanidade.

O evento contará com palestras, apresentação musical, exibição de documentários e um café da manhã tipicamente sergipano.

Se a verdadeira identidade de um povo está em sua cultura, um dos lugares que mais fazem referência a nossa sergipanidade é o Museu da Gente Sergipana. A valorização da cultura local e a sensação de pertencimento são motes de trabalho diário na instituição. Dessa forma, o museu preparou para a manhã do dia 24 uma programação mais que especial que celebra a nossa gente e toda sua identidade.

A abertura do seminário contará com um saboroso café da manhã sergipano acompanhado do grupo Pífano de Pife e, logo após, a programação segue com palestras que abordarão temáticas como ‘O que é Sergipanidade’, ‘As Taieiras de Sergipe’ e ‘Festa do mastro no município de Capela’, além da exibição de documentários sobre os referidos temas.

O II Seminário da Sergipanidade é gratuito e acontecerá das 08h30 às 12h30 no átrio e auditório do Museu da Gente Sergipana. Para mais informações, entrar em contato com o Instituto Banese através do telefone (79) 3218-1551.

Dia da Sergipanidade

Dia 24 de outubro, dia da Sergipanidade. Data que marca o orgulho de um povo pela sua terra, por seus valores e por sua cultura. Apesar de historicamente a data se confundir com o 8 de julho de 1820 (data da Carta Régia que desanexou o território sergipano da Bahia), foi no dia 24 de outubro de 1824 que o documento chegou a Sergipe e só assim a sociedade sergipana pode comemorar, de fato, a independência de sua província.

Mais precisamente no governo do brigadeiro Manoel Fernandes da Silveira que Sergipe emancipou-se. Desde a data de promulgação do decreto de emancipação, até efetivamente Sergipe chegar à independência, foram quatro anos de enfrentamento entre os partidários. O jornalista e historiador Luis Antônio Barreto conta que o progresso chega a Sergipe logo após sua emancipação.

Confira a programação completa

 II SEMINÁRIO SERGIPANIDADE

 Local: Átrio e Auditório do Museu da Gente Sergipana

Horário: 08h30 às 12h30

08:30 – Café Sergipano + grupo Pífano de Pife (Átrio)
09:30 – Apresentação musical com Sérgio Lessa (piano) e Gildete (canto lírico)
10:00 – Palestra ‘O que é Sergipanidade? – Prof. Dênio Azevedo (UFS)
10:30 – Palestra ‘A Taieira de Sergipe’ –  Profa. Beatriz Dantas
Exibição do vídeo documentário ‘Taieiras’– Paschoal Maynard (Aperipê TV)
11:30 – Palestra ‘A Festa do Mastro em Capela’ –  M.e Rosangela Vilela (IFS)

Exibição do vídeo documentário ‘Festa do Mastro’ – Pauly de Castro (Aperipê TV)

Fonte: Instituto Banese

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Evento discute a sergipanidade como disciplina fixa nas salas de aula

O evento foi realizado no Arquivo Público de Sergipe

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 22 de outubro de 2019

Evento discute a sergipanidade como disciplina fixa nas salas de aula

Uma mesa-redonda sobre cultura sergipana no processo de ensino foi realizada na manhã desta terça-feira, 22, no Arquivo Público de Sergipe como parte da programação do mês da sergipanidade. A possibilidade de uma disciplina fixa para abordar os elementos culturais sergipanos com mais aprofundamento foi um dos temas debatidos no evento.

Coordenado pela professora Janaína Couvo, o evento reuniu pesquisadores, estudantes de graduação, professores de rede pública e alunos centrados em questões profissionais e acadêmicas. Além de Janaína, a mesa foi composta pelo professor Fernando Aguiar, a diretora do Departamento de Educação, Ana Lúcia Lima Muricy; a professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça e o cordelista Chiquinho do Além-Mar.

Tendo em vista que a disciplina de cultura sergipana já não faz parte do currículo escolar das redes públicas de ensino, a coordenadora explica qual sua importância diante do atual cenário cultural. “Ela era de extrema importância dentro das discussões que teremos hoje, considerando que nós, professores, criamos a porta de entrada, mas precisamos manter a discussão cultural em sala de aula”, diz Janaína Couvo.

Cordel na sala de aula

Professor e cordelista, Chiquinho do Além-Mar

O cordelista sergipano Chiquinho do Além-Mar participou da conversa e trouxe seu atual projeto como exemplo de ferramenta para auxílio da aprendizagem. Intitulado de ‘Cordel na Sala de Aula’, o trabalho é feito por meio de oficinas e palestras em diversas escolas sobre a importância da leitura, da escrita e da produção de texto.

Segundo o professor e cordelista, a leitura pode ser facilitada com os cordéis, já que seus textos possuem cantigas e isso faz com que sejam mais estimulantes, embora ainda existam desafios pelo caminho. “O desafio é fazer com que as pessoas entendam que a cultura é um elemento que contribui para o ensino, sem deixar de apostar na inovação”, afirma.

A iniciativa começou em 2017 e este ano já se faz presente em 20 escolas, além de estar ligada a ações em outros estados, por meio do Sesc Nacional. Os cordéis de Chiquinho são abraçados pelas escolas que formam parceria com o artista e acompanham os estudantes em seus anos letivos.

Por Juliana Melo e Aisla Vasconcelos

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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Dia da Sergipanidade será comemorado com cortejo na Fausto Cardoso


Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 22 de outubro de 2019

Dia da Sergipanidade será comemorado com cortejo na Fausto Cardoso

A data de 24 de outubro é consagrada ao Dia da Sergipanidade e sua comemoração será feita este ano de maneira especial, principalmente porque estamos a menos de um ano para celebrar os 200 anos da emancipação política de Sergipe. Historicamente, foi em 8 de julho do ano de 1820, a data da Carta Régia que deu independência ao território de Sergipe, até então vinculado à Bahia, mas só no dia 24 de outubro que o documento chegou por aqui. Essa data foi portanto tão marcante que foi instituída como o Dia da Sergipanidade

A sergipanidade celebra a independência territorial de Sergipe, bem como enaltece a identidade do povo sergipano, destacando o seu folclore, a sua música, a sua literatura, seu patrimônio arquitetônico, suas cantigas de roda, suas crenças, sua gastronomia, sua gente, mitos, história e demais manifestações culturais que valorizam esse caráter de pertencimento.

Para celebrar a sergipanidade, o Governo do Estado de Sergipe, a Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap) e a Comissão Preparatória dos Festejos do Bicentenário da Emancipação Política de Sergipe prepararam uma programação especial de comemoração.

Programação:

O Dia da Sergipanidade será comemorado com um Cortejo saindo da Praça General Valadão (centro da cidade) em direção à Praça Fausto Cardoso, com a participação das Bandas Filarmônicas, de Grupos Folclóricos e o Desfile de Bandeiras dos 75 municípios de Sergipe, com a participação de estudantes da rede pública estadual. A população será convidada para participar dessa caminhada.

Na Praça Fausto Cardoso – onde se concentrará a comemoração – acontecerá o encontro das bandas filarmônicas com a SECBanda que executarão os Hinos do Brasil e de Sergipe. Será também nesse local onde o governador do Estado, Belivaldo Chagas e a presidente da Funcap, Conceição Vieira, farão pronunciamentos alusivos à data.

A celebração pelo Dia da Sergipanidade ainda terá as participações de grupos folclóricos do interior do estado, da Orquestra Jovem de Sergipe e do cantor Joba e o seu show Canção da Cidade Mãe.

Fonte: Ascom-Funcap/SE

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Na edição de outubro, Ocupe a Praça homenageia à sergipanidade

Show acontece dia 30 (Foto: PMA)

Publicado originalmente no site do Portal INFONT, em 21 de outubro de 2019 

Na edição de outubro, Ocupe a Praça homenageia à sergipanidade

Sergipe é país do forró, como a clássica canção aponta, mas também do toré e do rock, por isso a celebração da sergipanidade precisa refletir essa configuração plural.

Assim, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), preparou para a edição de outubro do projeto Ocupe a Praça, que será realizado na próxima quarta-feira, dia 30, na Praça General Valadão, de forma a contemplar a diversidade e a riqueza da cultura produzida nas terras do Cacique Serigy, misturando o tradicional com o contemporâneo e mostrando que a arte produzida aqui reflete talento e dedicação.

A comemoração da sergipanidade ocorre um pouco antes da quarta-feira, por conta do pré-lançamento do resultado da última oficina de audiovisual disponibilizada pelo Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira: trata-se do curta “Epigres”, produzido pelos alunos sob a supervisão do cineasta premiado com três kikitos Anderson Craveiro, já no sábado, 26, às 9h, nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU) dos bairros Olaria e 17 de Março.

Na quarta-feira, 30, para abrir o evento, como é tradição, às 18:30, será realizada mais uma rodada de debates no Liquidifica Diálogos, sob o tema “Sergipanidades”, com a participação do professor da Universidade Federal de Sergipe Denio Azevedo, que apresentará sua visão sobre as identidades culturais sergipanas; Karine Xokó, que representará sua tribo e contribuirá sob a ênfase da resistência da cultura dos povos originários; e a única marcadora de quadrilha em Sergipe, Evilânia, vencedora de diversos títulos à frente da “Balança mas não cai”, de Itabaiana.

Para finalizar a noite, uma apresentação musical que promete ser uma das mais marcantes até agora. Procurando refletir a inventividade do que é produzido atualmente e de forma simultânea homenagear aqueles que criaram as bases sob as quais desenvolveram-se a musicalidade característica do estado, um super grupo composto por Chiko Queiroga e Antônio Rogério, Lucas Campelo, Bob Lelis e banda Donali performarão releituras de clássicos musicais sergipanos, apresentarão projetos contemporâneos e lançarão uma canção manifesto, uma mistura de ambos os mundos.

Fonte: PMA

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Cordelista sergipano lança obra em homenagem a Paulo Freire

Gilmar Ferreira: experiência em Instituto Paulo Freira 
rendeu a mais nova obra cordelista
Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 22 de outubro de 2019 

Cordelista sergipano lança obra em homenagem a Paulo Freire

A vida e obra do escritor e filósofo brasileiro Paulo Freire, idealizador da pedagogia crítica, será debatida durante o XVII Congresso Estadual dos Professores organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), que ocorrerá esta semana em Aracaju. Além das palestras, terá também o lançamento de mais uma obra de cordel do poeta sergipano Gilmar Ferreira, produzida especialmente para homenagear Paulo Freire. O evento do Sintese será iniciado na quinta-feira, 24, e encerrado no sábado, 26, com a temática central “Na resistência ao desmonte das políticas públicas Paulo Freire vive”.

Na tarde da quinta-feira, 24, os pesquisadores Sérgio Haddad, da Universidade de Caxias do Sul, e Elza Ferreira, do Instituto Federal de Sergipe, serão palestrantes, abordando a temática ‘Vida e Obra – Paulo Freire, vive!’. E, durante o dia, naquela mesma data, o poeta cordelista Gilmar Ferreira estará presente, lançando o seu mais recente cordel: ‘Paulo Freire – Pedagogia do Exemplo’.

O poeta revela que o livro traz um resumo, em linguagem de cordel, das obras escritas pelo filósofo pernambucano. O poeta revela que o cordel foca na vida e na obra de Paulo Freire, mas com uma atenção especial aos trabalhos ‘Pedagogia do Oprimido’, ‘Pedagogia da Esperança’ e ‘Pedagogia da Autonomia’, escritos e idealizados por Paulo Freire. Este é o 40° livro do poeta sergipano, que nasceu da experiência que o autor teve durante a época em trabalhou no Instituto Paulo Freire, em São Paulo. “A obra de Paulo Freire é atualíssima, importante para o Brasil, importante para o povo oprimido, para a educação pública”, analisa o poeta.

Acompanhe a programação do Congresso do Sintese

Quinta-feira, dia 24 de outubro

8h – Abertura com apresentação do Coral do Sintese

8h30 – Mesa de Abertura – Análise de Conjuntura Política e Educacional – Professor Pedro Rossi (Unicamp) e Carlos Abicalil [Organização dos Estados Ibero-americanos]

10h – Debate

12h às 13h30 – Almoço

13h30 – Sessão Especial do Filme Abraço e Debate

15h30 – Vida e Obra – Paulo Freire, vive! – Professores Sérgio Haddad (Universidade de Caxias do Sul) e Elza Ferreira ( IFS)

18h – Encerramento

Sexta-feira, dia 25 de outubro

8h – Apresentação Cultural: Dança Folclórica.

8h30 – Os desmontes à educação pública e a emergência do enfrentamento – Professor Thiago Alves (UFG), Fernando Cássio ( UFABC) e Dirce Zan (Unicamp)

10h – Debate

12h às 14h- Almoço

14h – Leitura e emendas à tese
Grupos – 1 a 16
Local: Faculdade São Luis de França
(Rua Laranjeiras, 1838 – Getúlio Vargas)

Grupos – 17 a 34
Local: Curso Gabarito
(Rua Maruim, 587 – Centro)

18h – Encerramento

21h – Confraternização

Sábado, dia 26 de outubro

8h30 – Mesa de apresentação e votação de emendas

12h – Encerramento com a batucada de Aracaju e Estância.

por Cassia Santana

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

I Colóquio vai discutir independência, identidade e sergipanidade

Evento ocorre dia 24 (Foto: Ascom PMA)

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 15 de outubro de 2019 

I Colóquio vai discutir independência, identidade e sergipanidade

Para fomentar e promover o debate e a releitura historiográfica a respeito da independência de Sergipe e sergipanidade, por intermédio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), a Prefeitura de Aracaju e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizam, na próximo dia 24, no Centro Cultural, o I Colóquio “Independência, Identidade e Sergipanidade”.

O Colóquio contará com a presença de vários especialistas da área, que promoverão ampla discussão da temática a partir de um espaço aberto de conversação. Além disso, o evento será uma grande oportunidade para difundir as pesquisas e reunir pesquisadores e o público geral para discutir questões pertinentes ao período colonial em Sergipe e a proximidade do dia da emancipação política do estado, celebrada no dia 24 de outubro.

A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas. Para participar do evento, o interessado deve se solicitar a inscrever por meio do e-mail centrocultural.eventos@aracaju.se.gov.br.

Programação

8h – Credenciamento

8h30 – Conferência de Abertura

Prof. Dr. Anderson Pereira dos Santos (IFS- Campus Itabaiana/CETAF- AJU) – 1822: como um general mercenário, um capitão-mor invasor e um senhor de engenho comandado fizeram os sergipenses aclamar D. Pedro I
  
10h – Mesa-Redonda: A Independência de Sergipe: discursos, histórias e memórias Prof. Dr. Cezar Alexandre Neri Santos (UFAL) – Coordenador da mesa

– Os muitos Sergipes: diversidade da economia regional e independência – Prof. Dr. Carlos de Oliveira Malaquias (UFS)

– A Independência de Sergipe e o Movimento de Construção de uma identidade: o caso da Cidade de São Cristóvão – Prof. Dr. Luís Siqueira (PMA/ PMI)

– A Construção da subalternidade administrativa da Capitania de Sergipe d’El Rei (1763-1808) – Prof. Dr. Wanderlei Oliveira de Meneses (SEED/PMI)

14h00 – Oficina de Cordel – Prof. de História e cordelista: José Antônio dos Santos (Zé Antônio)

16h – Conferência de Encerramento

Prof. Dr. Anderson Pereira dos Santos (IFS- Campus Itabaiana/CETAF- AJU) – coordenador
– Os nomes dos municípios de Sergipe: toponímia e sergipanidade – Prof. Dr. Cezar Alexandre Neri Santos (UFAL)

Fonte: PMA

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Livro ‘A Vida é um Trio Elétrico’ de Claudefranklin Monteiro



O professor, historiador e escritor lagartense, 
Claudefranklin Monteiro

Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 14 de outubro de 2019

A Vida é um Trio Elétrico

O livro ‘A vida é um trio elétrico’ do professor, historiador e escritor lagartense, Claudefranklin Monteiro é a mais nova obra da Editora Diário Oficial de Sergipe – Edise.

O lançamento da obra acontecerá no dia 17 de outubro, a partir das 11h, no auditório da Sociedade Médica de Sergipe, durante a II Reunião de Congraçamento entre Instituições Científicas e Culturais da Bahia e de Sergipe. A Somese fica na rua Guilhermino Rozende, 426, bairro São José, em Aracaju (SE).

‘A vida é um trio elétrico’ é o primeiro de uma trilogia e uma espécie de ‘Chame Gente’, uma das canções do grupo. Esta publicação reúne algumas crônicas feitas entre os anos de 2009 e 2019 com o intuito abrir alas para outras duas produções.

Com uma temática cultural, o livro aborda a história da criação do trio elétrico, que está próximo de completar 70 anos. Tudo começou com os amigos Dodô e Osmar, que desde os anos 40, realizavam experimentos que deram na criação do pau-elétrico (segundo Aroldo Macêdo a primeira guitarra brasileira), assim desde 1950, o trio e a pipoca (nome dado a um grupo de foliões que vai atrás de um trio elétrico) fazem parte do carnaval de rua.

O professor Claudefranklin Monteiro é fã do trio elétrico Armandinho Dodô e Osmar desde 1982, mas só em 2010 conheceu o grupo. “Eles fizeram uma apresentação em Lagarto, por conta do aniversário da cidade em 2010, na ocasião Aroldo Macêdo contou que seu bisavó era lagartense, assumi um compromisso em averiguar a história. Em 2016 fui estimulado pelo amigo Anselmo Machado a fazer o pós-doutorado em Salvador. Tiver a oportunidade de ir à Salvador para conversar com o professor Milton Moura, assisti a um show dos Irmãos Macedo e resolvi trabalhar o pós-doc. a trajetória do trio elétrico em Salvador, a partir do grupo”, conta.

Claudefranklin ainda explica que a referência musical motivou no levantamento da trajetória do trio elétrico. “Percebi que os estudos sobre a temática são poucas e carecem de uma profundidade. Visto isso, quis aliar a ideia de fã e de historiador a fim de dar uma contribuição mais sistemática para o assunto”, explica.

O autor ainda ressalta a contribuição cultural que a obra traz para a sociedade brasileira. “O trio é um marco referencial da cultura brasileira, responsável pela criação do estilo musical ainda em evidência: a música trieletrizada. São poucas as referências musicais no Brasil que possui uma longevidade tão grande e que tenha feito tanta escola, a exemplo do Axé Music e outros ritmos baianos de feições nacionais”, destaca Claudefranklin Monteiro.

Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe - Segrase, Ricardo Roriz, lançar mais uma obra de contribuição cultural para a sociedade é muito importante. “Retratar a trajetória do trio elétrico faz com que mais pessoas conheçam a história de um veículo que leva tanta alegria não só durante o carnaval”, observa.

Claudefranklin Monteiro

O autor é natural de Lagarto - SE. É professor adjunto do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe. Pesquisador dos grupos de pesquisa Culturas, identidades e Religiosidade (UFS) e o Som do Lugar e o Mundo (UFBA). Integrante da Academia Sergipana de Letras, da Academia de Letras Brasil-Suíça e Sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do Instituto Histórico Geográfico de Sergipe. Essa é sua segunda obra publicada pela Edise, a primeira foi ‘Contradições da Romanização da Igreja no Brasil: a festa de São Benedito em Lagarto (1771-1928)’.

Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

Opinião - Livro de Jorge Carvalho é sobre um MDB heroico


Publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 11 de Out de 2019

Opinião - Livro de Jorge Carvalho é sobre um MDB heroico

Por Marcos Cardoso *

Sabe aquele dialeto que falamos em família, usando palavras ou expressões peculiares que tornam mais fácil identificar situações e coisas? O jeito de falar e o costumeiro vocabulário usado no ambiente tornam a comunicação mais direta e compreensível. Algo parecido se dá quando você tem contato com uma história que de alguma forma tem relação direta com a sua vida, uma história que conta aventuras e desventuras vividas no seu lugar e no seu tempo. Ainda mais quando personagens dessa história são pessoas com quem você ainda pode esbarrar e dirigir a elas um bom dia.

Essa é a primeira sensação que passa a leitura de “Memórias da resistência” (Criação Editora), livro recém-lançado pelo professor Jorge Carvalho do Nascimento, escrito para contar como foi organizada em Sergipe a oposição à ditadura que se implantou em 1964 e como os personagens dessa narrativa tornaram-se protagonistas, inclusive, talvez principalmente, porque tiveram como abrigo o guarda-chuva do Movimento Democrático Brasileiro, o MDB.

Como o autor reconhece, não é um estudo historiográfico no sentido estrito, mas um relato de memórias, de experiências vividas, muitas das quais contadas a ele próprio em entrevistas concedidas em 2008, quando Jorge Carvalho planejava lançar o livro. A bibliografia não é extensa, mas é densa a pesquisa na hemeroteca aos jornais sergipanos dos anos 60 a 80 do século passado. Leitura agradável, sem nenhuma intenção de suavizar a gravidade do tema.

O fio da meada foi puxado pelo jovem deputado federal José Carlos Teixeira, que vinha do PSD e contava apenas 30 anos de idade em 1966, quando o presidente Castello Branco extinguiu todos os partidos políticos e instituiu o bipartidarismo. Quase a totalidade da classe política e empresarial, inclusive os ex-governadores, à exceção de Seixas Dórea, todos oriundos da UDN, principalmente, e do PSD e PR, filiaram-se festivamente à Arena, o partido do governo militar. A imprensa também estava em peso do lado de lá.

Coube a José Carlos Teixeira juntar o que foi possível para formar o partido da oposição, o MDB. Militantes e poucos parlamentares do PTB e do PSB, alguns do PSD e do PR, além dos proscritos da esquerda, inclusive os comunistas do PCB, constituíram o núcleo inicial do novo partido, que contava com outros dois deputados federais, Ariosto Amado e Walter Batista, com apenas dois prefeitos do interior, cinco vereadores de Aracaju e nenhum dos 32 deputados da Assembleia Legislativa de então.

“Os que estavam enfrentando a ditadura no MDB naquela época eram os discriminados, os que não tinham direito a nada, os perseguidos, os chamados marginais para o regime militar”, recorda Jackson Barreto, que ingressou no partido no final dos anos 60, quando era estudante de Direito na Universidade Federal de Sergipe, e se tornou a principal liderança do MDB a partir da segunda metade dos anos 80.

Foi recorrendo à fundamental assistência do pai, o empresário Oviedo Teixeira, e dos irmãos da Norcon, pautado pelas próprias convicções e coragem, que José Carlos firmou-se como líder da resistência ao regime. Outros personagens importantes foram Jaime Araújo, Leopoldo Souza, Antônio Cabral Tavares, Umberto Mandarino e os irmãos Tertuliano e Guido Azevedo.

“Lembro de José Carlos Teixeira jovem, em 1966, lutando para organizar o Movimento Democrático Brasileiro. (...) Ele estava na Praça Camerino, sobre a carroceria de um caminhão, dando um discurso, conclamando a juventude a se filiar ao MDB. (...) A maioria passava, mas eu fui dos poucos que parou para ouvi-lo. (...) Eu fiquei observando a coragem daquele homem, fazendo aquela conclamação, criticando o governo”. Rosalvo Alexandre tinha 17 anos e era secundarista no Atheneu Sergipense quando presenciou a cena que definiu sua opção pela política.

Uma das maiores dificuldades do partido da oposição era organizar chapas para disputar as eleições. Quem conquistava algum mandato podia desenvolver alguma atividade política, mas a maioria dos profissionais e empresários evitava associar o nome ao MDB, temendo as retaliações que inevitavelmente sofreriam.

Daí a importância da participação dos estudantes, principalmente do curso de Direito, como Jackson Barreto, Jonas Amaral, João Augusto Gama da Silva, Wellington Mangueira, Benedito de Figueiredo, Wellington Paixão, Jackson de Sá Figueiredo e Abelardo Souza. A maioria deles tinha relação com o Partido Comunista. Ativos, eles levavam a pauta comunista para dentro do partido onde podiam atuar legalmente e agitavam a juventude refratária ao regime.

“Ele fez uma escola de políticos. Ele não deixou esmorecer, não deixou morrer a chama da esperança juvenil. Este foi o grande embate que a ditadura enfrentou em Sergipe. Mesmo tentando, a ditadura não conseguiu sufocar a esperança. Gente como José Carlos Teixeira não permitiu que isso acontecesse”, depõe Benedito de Figueiredo. Posteriormente, já no início dos anos 70, foi criada a Ala Jovem, agregando outros estudantes de Direito da UFS que também fizeram escola no MDB.

Em meio a pressões de todos os tipos, que incluíam desde violência física à cooptação dos seus quadros, o MDB sergipano conseguiu em 1974 um feito que marcou sua história e fortaleceu o partido na luta contra a ditadura: a eleição para o Senado do jovem médico João Gilvan Rocha, derrotando o ex-governador Leandro Maciel, da Arena. “Gilvan Rocha foi um senador brilhante, que ajudou a mudar a história política de Sergipe. Ele fez parte daquele grupo de senadores eleitos em 1974, criando o maior problema político para a ditadura militar”, lembra Jackson Barreto.

Em fevereiro de 1976, um grande revés: a Operação Cajueiro. Desde o ano anterior, a linha dura enrijeceu o regime e a ordem era dizimar o proscrito PCB, que continuava exercendo influência em diversos órgãos da sociedade e do Estado, mantendo representação nos parlamentos municipais, estaduais e federal, através do MDB. No bojo desse recrudescimento da onda anticomunista, foram assassinados nas celas do Doi-Codi, em São Paulo, o jornalista Wladimir Herzog, em outubro de 1975, e o operário Manuel Fiel Filho, em janeiro de 1976.

Na véspera do Carnaval, uma força especial vinda da Bahia, sob as ordens do general Adyr Fiúza de Castro, comandante da 6ª Região Militar, prendeu arbitrariamente 25 sergipanos. O quartel do 28º Batalhão de Caçadores foi palco de torturas. Foram processados com base na Lei de Segurança Nacional 18 dos presos, além do então deputado estadual Jackson Barreto.

Calejado na luta, o MDB tornou-se o avalista da campanha que culminou com a Lei da Anistia em 1979. Depois da reforma partidária, quando passou a se chamar PMDB, liderou a campanha pelas Diretas Já, que resultou na eleição (indireta) de Tancredo Neves em 1985.

“Foi o nosso coração, foi o nosso pulmão, foi sem dúvida alguma a porta e a janela que nós encontramos para poder respirar e para poder ter uma atuação capaz de suportar os anos de chumbo. O MDB teve um papel extraordinário na vida de muitas pessoas em Sergipe e no Brasil”, resume Jackson Barreto.

História de heroísmo, diferente da construída pelo sucedâneo PMDB, que passou quase ininterruptos 33 anos na cabine de comando do país, do marimbondo de fogo José Sarney ao oportunista Michel Temer. O partido que nasceu lutando contra o poder aprendeu a gostar do poder mais do que qualquer outro. Mas tem uma bela história que agora foi contada.

* É jornalista.

Texto reproduzido do site: jlpolitica.com.br