segunda-feira, 27 de abril de 2015

Grupos folclóricos é a marca da cultura sergipana

Guerreiro é passado de pai para filho.

No Cacumbi apenas homens dançam.
Crédito das fotos: César de Oliveira.

Infonet - Verão Infonet - Acontece No Verão - 28/01/2012.

Grupos folclóricos é a marca da cultura sergipana
Ensinamentos das danças são passadas de pai para filho

As manifestações populares e as apresentações folclóricas são uma marca da cultura sergipana e estão atreladas ao cotidiano do estado. Mantendo a tradição cultural, um grupo de Guerreiro e outro de Cacumbi fizeram parte da programação da segunda noite do Verão Sergipe.

Segundo a coordenadora dos grupos folclóricos em Sergipe, Maurelina Santos o ‘Guerreiro’ formado por 30 pessoas e os ensinamentos são passados de pai para filho. “Como já é uma tradição eles se reúnem pelo menos uma vez por mês para ensaiarem, mas é uma pena que esse tipo de grupo está em extinção no estado”, lamentou.

O Guerreiro é composto por uma seqüência de cantos e danças que são apresentadas de acordo com os personagens de cada grupo, sendo um dos pontos culminantes a luta de espadas, travada entre o Mestre e o índio Peri. Os principais personagens do Guerreiro, além do Mestre, que comanda as apresentações, e do índio Peri, são: o Embaixador, a Rainha, Lira, o Palhaço e os Vassalos.Os instrumentos que acompanham o grupo são sanfona, pandeiro, triângulo e tambor. Destacam-se os trajes coloridos e ricamente enfeitados.

Já sobre o Cacumbi, Maurelina destacou o vestuário usado pelos participantes do grupo. “As roupas deles são diferenciadas e segue uma tradição da época colonial”, explicou apontando para as camisas listradas dos homens. Seus personagens são o Mestre, o Contra-Mestre e os dançadores e cantadores; o grupo é composto exclusivamente por homens. Os componentes vestem calça branca, camisa amarela e chapéus enfeitados com fitas, espelhos e laços.

A coordenadora de grupos folclóricos disse ainda que o ritmo é forte, o é som marcante e o apito coordena a mudança dos passos. Os instrumentos que acompanham o grupo são: cuíca, pandeiro, reco-reco, caixa e ganzá.

Por Viviane Cavalcante.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/verao/2012

sábado, 25 de abril de 2015

As lições de Teresa

Minha mãe é uma pessoa de energia impressionante, de uma 
jovialidade que chama a atenção", descreve Rodrigo.

Publicado originalmente no site do Correio Web, em 18 de novembro de 2014.

As lições de Teresa.
Por Tereza Rodrigues.


Quem é a mulher, filha de comerciantes pernambucanos, que desbravou Brasília desde 1960. Ela cresceu com a cidade e, a despeito de todas as desventuras da vida, consegue manter a família desmedidamente unida

 “Pense numa pessoa de sorte. Essa pessoa sou eu”, resume Teresa Sobral Rollemberg, que, aos 83 anos, diz que sabe bem o que é felicidade. “Agradeço a Deus todos os dias pela família que tenho, os amigos, a saúde, a paz”, completa a mãe do governador eleito no Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.  Ele é o oitavo de 15 filhos e agora se destaca em uma prole que já tem 110 membros, entre 42 netos, 18 bisnetos (sendo dois em gestação) e os agregados – que são incluídos na lista só quando formalizam o relacionamento. “Quando é namoro ainda não conta”, esclarece a matriarca.

Mas talvez sorte não seja a palavra certa para definir os motivos que levaram dona Teresa a ter uma vida exemplar e servir de inspiração para as dezenas de pessoas que convivem com ela todos os dias. Não é em destino que ela acredita, prefere dizer que é feita a vontade de Deus. Mas imediatamente concorda que, quando fazemos o bem, é o bem que retorna para nós: “Eu penso que não precisava de tanto mandamento, tanta lei, constituição: a principal é amar a Deus e ao próximo como a si mesmo”, diz.

A fé é, para ela, mais que uma virtude. É um direcionamento. “As pessoas deveriam fazer mais por amor, praticar a solidariedade. Quem me dera conseguir transmitir aos meus filhos o que eu sinto. É a coisa melhor do mundo confiarmos em Deus.” Mesmo que talvez não tenha ideia da dimensão do êxito nesta empreitada, sua parte ela faz, nas aulas de catecismo. Ela foi a professora de todos os filhos, netos e agora ensina aos bisnetos. A igreja, como instituição, não tem dúvidas de que ela instrui corretamente e reconhece a preparação para a Primeira Eucaristia, que acontece uma vez por semana no apartamento da família, na 206 Sul.

O netinho Renato Predrosa Rollemberg, de 9 anos, foi da última turma e comungou pela primeira vez em agosto. “Os encontros não eram chatos, não, eu gostava mesmo. A gente ouviu as histórias desde que Jesus nasceu até quando ele foi para a cruz. Agora eu gosto mais de ir à missa, porque entendo o que o padre fala”, conta. Na inocência de criança, quando é perguntado o que mais ele aprendeu com a avó, a resposta vem logo: “Ela diz que não posso brigar com os primos e que devo respeitar os mais velhos”. E completa, com ar de maturidade: “Queria ter com os outros o mesmo carinho que ela tem com a gente. Ela é muito legal.”

Os valores, dona Teresa diz que aprendeu com os pais. A família de comerciantes de hábitos simples se criou em Aracaju e sempre foi muito unida, apesar de bem menos numerosa que o núcleo que ela formou posteriormente – são três irmãs e um irmão, já falecido. As duas mais velhas moram em Aracaju e a mais nova em Brasília. Elas se visitam com frequência e costumam viajar juntas para fora do Brasil. A caçula Fernanda Sobral tem 65 anos e diz que “Tetê” é a sua “irmãe”: “Nasci quando mamãe já tinha 47 anos, e Tetê cuidou muito de mim, sempre foi presente e protetora, na medida certa. Os meus dois filhos são como netos dela”, diz. Fernanda veio para Brasília em 1972 e só se mudou do apartamento da irmã quando se casou, cinco anos mais tarde.

O jeito agregador de Teresa não incomoda os fiéis funcionários da casa, que já se acostumaram com o movimento. A cozinheira mais antiga, Maria, está há 45 anos com ela. Marineuza, que está há 37, e Solange, com 10 anos de casa, dividem-se nas faxinas. “Fazemos tudo do jeito que achamos que precisa fazer, ela não chama a atenção, não coloca defeito nas coisas. É muito educada”, conta Marineuza.  Maria tem fama de fazer milagre, já que os almoços servem 20 ou 40 pessoas, todos os dias: “Ela não deixa faltar e muito menos desperdiçar, não sei como consegue isso”, elogia a patroa. “Não tem segredo, vou vendo o movimento da casa. Sai um, chega outro... eles vão comentando quem vai vir e eu faço um tanto que vai dar para todo mundo”, resume Maria, que tem um fogão “comum” – só as panelas são maiores do que as de casas pouco movimentadas.

O motorista Luiz Ailton dos Santos trabalha para a família há 24 anos e diz que todos são muito bons e respeitosos com ele. E não reclama de não parar quieto: “Busco um neto, levo um filho, vou atrás de uma encomenda e acho muito bom. Tenho admiração por todos eles.” Hoje o carro é um Palio Weekend, porque Teresa gosta de espaço – mas, como se vê, é bem modesta –, entretanto, quando Ailton chegou, eram três veículos: Ailton dirigia um, ela dirigia outro e o marido, dr. Armando, outro. “Não dava para levar todas as crianças para o colégio em um carro só, seriam várias viagens”, diverte-se Ailton.

São muitas as histórias desde a infância em Aracaju até a chegada a Brasília e dona Teresa adora contar os detalhes delas. “Eu sempre quis ter muitos filhos. Mamãe dizia que nos meus desenhos vínhamos eu, o marido e 12 filhos. E olha que vieram três de sobra!”, conta, às gargalhadas.  “Lembro que já mocinha, terminando o curso Colégio Sacre-Coeur, no Alto da Boa Vista, fui de férias para casa e falei: ‘Mamãe, reze para eu arranjar um marido, porque, se eu não me casar, vou fazer um berçário aqui mesmo na sua garagem’. Era como uma meta”. Nas férias seguintes, Teresa conheceu Armando Leite Rollemberg, de uma família de políticos tradicionais em Sergipe, e nem quis mais dar continuidade aos estudos: “Terminei o ginasial e parei, porque sabia que meu destino era outro, era ser mãe”, conta.

Ao longo de um ano eles namoraram, noivaram e se casaram, ela com 19 e ele com 29. E a diferença na idade nunca foi problema, mas os ideais... quase. “Um dia eu contei que queria ter 12 filhos e ele ficou oito dias sumido. Quando reapareceu, perguntou se eu tinha pensado direito naquilo. Eu disse que sim, mas que não tinha mudado. Aí ele acabou se acostumando com a ideia. Mas nunca me cobrou nada, justiça seja feita!”

Os primeiros seis meses de casamento, em meio à campanha vitoriosa do marido para deputado estadual, foram uma eternidade para a mulher que sonhava em começar a se perpetuar. Em uma viagem para o interior de Sergipe, para acompanhar a contagem dos votos, ela confidenciou a uma tia que achava que estava demorando a engravidar. Recebeu o conselho de fazer uma novena para Santa Terezinha do Menino Jesus e ali mesmo começou a direcionar as preces àquela que viria a ser sua santa protetora. “Eu não sabia que ela era tão milagrosa e que, quando atende, o sinal é a pessoa ganhar uma rosa. Pois você não acredita que um dia, no meio da novena, eu fui atravessar a rua e me deparei com uma moça que me entregou umas flores dizendo que ia viajar e não podia levar no ônibus. Não sei nem como eu tive pernas para voltar para a casa de minha tia. Sabia que era o começo da realização do meu sonho. E não deu outra. Saí de lá grávida, acredita?”, narra.

Dos 20 aos 40 anos, Teresa engravidou 15 vezes e todos os partos foram normais. “O marido depois dizia para eu pedir a Santa Terezinha para dar uma pausa”, diverte-se. Mas ela só parou quando teve uma hemorragia forte e o médico disse que se ela não fizesse a ligadura das trompas, ele não seria mais o médico dela.

Interessante que as dificuldades para criar uma família tão numerosa nunca foram empecilho para ela acompanhar o sr. Armando nos projetos de vida dele – o companheirismo e a cumplicidade eram mútuos. Quando ele foi eleito deputado federal, todos se mudaram para o Rio de Janeiro e, mesmo não gostando da “cidade grande”, Teresa não se queixou de morar lá por cinco anos. “Cheguei com quatro filhos e saí com oito”, destaca.

“Quando Juscelino começou a anunciar que Brasília ia ficar pronta, a gente já deslumbrava o paraíso para se criar família grande. Uma cidade mais calma, com tudo perto, escolinha, supermercado. E isso aqui parecia uma grande fazenda, mas com uma estrutura ótima. O apartamento é excelente até hoje, olhe só! Fiquei apaixonada pela cidade e até hoje sou uma grande admiradora de Juscelino, Lucio Costa e Niemeyer. Não me canso de dizer.”

E dona Teresa se lembra com vivacidade de quando Armando foi nomeado pelo presidente João Goulart a ser ministro do Tribunal Federal de Recursos, hoje Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Chegamos muito animados. O baile de gala da inauguração da cidade foi inesquecível.”

Os 28 anos de serviço público do marido renderam conforto, conta ela, mas luxo não: “Nós nunca precisamos disso, sempre fomos simples e passamos isso para os filhos. Lembro que uma das coisas difíceis naquela época era ter lençóis sempre limpos para tantas beliches e bicamas. E um dia chegou uma encomenda para o Armando que resolvi abrir. Eram lençóis ótimos, de algodão, e eu fiquei numa felicidade só. Lembro até do cheiro. Mas quando ele chegou em casa, ficou admirado e guardou tudo de novo na caixa, disse que ia devolver porque aquilo não era certo. Não gostava de receber presentes de quem ele não conhecia.

Tempos depois, ele me mostrou no jornal um nome: o remetente da encomenda estava sendo julgado e nós ficamos aliviados por não  ter aceitado”. A fama de “durão” do sr. Armando atravessou os tempos de ditadura e o acompanhou até sua morte, em 1994 – um duro golpe da vida para a mulher que se diz apaixonada por ele até hoje, e por isso nunca deixa de vestir pelo menos uma peça de roupa preta para simbolizar o luto.

A ética do pai é inspiração para todos, principalmente para o filho Rodrigo, que a partir de 1º de janeiro estará no cargo mais alto do governo do DF. Ele sempre contou com o apoio e os conselhos da mãe em sua carreira política (leia mais na página 78) e, não por acaso, o QG da campanha foi o apartamento dela, onde aconteciam reuniões, eram concedidas entrevistas e, claro, havia sempre um almoço gostoso e quentinho (para ele e para quem mais estivesse junto) qualquer dia da semana. “Minha mãe é uma pessoa de energia impressionante, de uma jovialidade que chama a atenção. Vai fazer 84 anos em janeiro e está sempre alegre, é festeira”, descreve Rodrigo.

Ele não se esquece da mensagem deixada por dona Teresa no caderninho que circulou entre amigos na primeira campanha que participou, em 1990, para o cargo de deputado distrital. “A primeira escrita foi dela: ‘Quem não vive para servir não serve para viver’. Vou carregar isso comigo para sempre”, conta o político, qualificado como um “idealista” por uma mãe que não gosta de falar em “poder”.

No dia em que Teresa foi à igrejinha de Nossa Senhora de Fátima fora do horário da missa que frequenta todos os dias para fazer algumas das fotos que ilustram esta reportagem, uma cena retratou bem seu pensamento em relação à política. Uma conhecida lhe deu um abraço para felicitar: “O nosso menino ganhou a eleição”. Ela agradeceu as orações que sabia que tinham sido feitas e pediu que não baixasse guarda: “Agora vamos rezar para ele fazer um bom governo.”

No começo da campanha, a mãe acompanhava tudo – lia as notícias sobre Rodrigo, assistia aos programas na TV, vibrava e torcia para que tudo acontecesse da melhor maneira possível. Mas na reta final ela decidiu não assistir mais aos debates, nem se deixar envolver com o tom agressivo que o envolveu.  “Eu ficava numa ansiedade tão grande... foi horrível”, resume. E logo já muda de assunto, arruma outra história para contar.

De onde estiver, o sr. Armando deve estar acompanhando os passos da família Rollemberg. É que ele é até hoje um confidente de tudo o que dona Teresa sente, gosta, se preocupa ou deseja. Ela escreve para ele (“na verdade, escrevo para mim mesma”, diz em seguida) quase que diariamente e já está no 17º diário – que prefere chamar de “caderno”. O primeiro ela intitulou Meus desabafos e atualmente escreve O que será que Deus quer de mim?. “Tenho um compromisso de só dizer a verdade, de coração, registrar o que eu sinto naquele momento. Porque senão eu esqueceria, né?”. De tempos em tempos, ela imprime algumas cópias e distribui a familiares e amigos.

A neta Gabriela, de 31 anos, é uma que espera ansiosamente para ler tais textos. “Eu adoro, porque me sinto mais próxima dela. Na correria do dia a dia, mesmo que a gente se veja sempre, não dá para acompanhar tudo. E é legal porque ela narra com uma fidedignidade incrível”, diz. Para a advogada, um diferencial da avó é ser uma pessoa agregadora, já que ela consegue dar atenção para todos, demonstrar que gosta, que todo mundo é especial: “Não é fácil manter uma família deste tamanho tão unida.”

E não são poucos os “segredinhos” para conseguir tal feito. Um deles é fazer o tradicional amigo-oculto de final de ano surtir efeito o ano todo com um método que a família chama de “protetores e protegidos”. Eles sorteiam o nome da pessoa que vão proteger ao longo do ano seguinte e têm de dar uma atenção maior para ela em ocasiões especiais, como na Páscoa e no aniversário, por exemplo. Com isso, alguns até desconfiam ser protegidos daquele primo, ou da tia, ou do filho, mas na hora da revelação, no Natal, há sempre surpresas e acaba virando um momento de festa e alegria.

A boa memória de dona Teresa também é sempre citada como um caso fora da linha. De fato, ela não confunde nomes – como tantas avós na idade dela –; guarda datas e locais em que fotos antigas foram tiradas; telefones das pessoas mais próximas ela sabe de cor (quem consegue isso depois da popularização dos celulares?) e os aniversários dos familiares nunca passam em branco. “Ela sempre liga, dá presente, escreve cartão”, descreve Gabriela.

A modesta Dona Teresa diz que não é para tanto: “Eu anoto no calendário e não gosto quando eles deixam para comemorar em outro dia da semana, porque acaba embolando. Tem mês que é complicado, viu?”, ri. E conta que há alguns anos decidiu dar de presente um certo “envelopinho colorido” com quantias determinadas para cada idade que o aniversariante vai completando. “Eu sempre ia na rua comprar presente, mas a moda vai mudando, os gostos das pessoas também, e eu acabava errando. Aí decidi dar dinheiro e cada um compra o que preferir. Quando é dos pequenos, eu entrego o envelopinho para os pais. E tem também envelopes para festividades, como nascimento de um, casamento de outro”, detalha.

A internet é hoje uma grande aliada e dona Teresa adora ter notícias das pessoas que gosta por e-mail. Criou perfil no Facebook, usa o WhatsApp para conversar com os filhos e paga todas as contas pelo computador. E não se considera moderna, diz que é “prática”. Logo que ficou viúva, há 20 anos, ela precisou se inteirar de todas as responsabilidades antes assumidas pelo sr. Armando: “No começo achei muito difícil, era muita coisa, mas depois me adaptei”, responde, citando o nome do marido sempre que é perguntada sobre as lições que a vida ensina.

Um compromisso que assumiu com gosto foi cuidar das terras que a família tem perto de Formosa, a 74 km de Brasília. Junto com outras 14 pessoas (sócias), dona Teresa investiu há oito anos na plantação de tecas para fazer o que chama de poupança verde. A árvore, que depois de duas décadas atinge o preço de madeiras nobres, não requer grandes cuidados, mas dá a ela um “prazer enorme” visitar os 70 mil pés rotineiramente. “Vou lá pelo menos uma vez por semana, passo de carro entre as plantas e me inteiro com o gerente se não está faltando nada na fazenda. Porque temos um gadinho também”, simplifica. De lá, ela passa ainda no Vale das Palmeiras, outra propriedade da família, na mesma região, para ver se não está faltando nada e para tomar seu tradicional banho de ducha. “Temos uma água maravilhosa lá. Milagrosa. É muito raro eu resfriar, mas, quando isso acontece, vou tomar banho no Vale das Palmeiras e melhoro”, conta. Ninguém se assusta de ver uma senhora nesta idade embaixo da água fria, no inverno ou no verão, porque, na verdade, tomar banho frio é um hábito de dona Teresa. Para ela, este é, inclusive, um dos segredos da saúde de quem não sente dores e não toma remédio nenhum, nem para dormir, e está sempre de alto-astral. “Não faço previsão de quantos anos vou viver, mas quero que ainda sejam muitos. E tem uma oração que rezo todos os dias para que, enquanto eu tiver perna, braço e cabeça, Deus me deixe aqui. No dia que falhar uma dessas coisas – nisso eu sou muito egoísta – me leve ligeiro. Basta falhar uma e eu não vou mais querer viver.”

Os cuidados estão na alimentação (o leite é de soja, doces e frituras são raríssimos e todos os dias ela come um ovo caipira cozido na água, diversas frutas e pelo menos uma raiz pela manhã – macaxeira, inhame ou batata-doce); e nos exercícios físicos. Teresa faz questão de caminhar 40 minutos todos os dias e, enquanto assiste ao Jornal Nacional, faz uma série de ginásticas que ela aprendeu com as fisioterapeutas da Rede Sarah, enquanto seu filho Ricardo esteve internado lá. “Em tudo eu aprendo alguma coisa boa para mim”, cita, antes de entrar no assunto doloroso que é a perda de um filho.

Ricardo, o sexto descendente, sofreu um acidente de carro quando tinha 17 anos e ficou internado por muitos meses. Teve uma recuperação longa e difícil, mas, contrariando as previsões dos médicos, ficou bom. Veio a falecer há dois anos, de leucemia. A outra perda irreparável desta mãe foi quando morreu a bebê Tereza Cristina, que teve uma alergia ao remédio aplicado depois de uma cirurgia. “Deus quis assim”, resume ela. Para compensar a dor, a filha que gerou em seguida recebeu o mesmo nome e vestiu as mesmas roupinhas até o batizado.

Ninguém costuma questionar as decisões de uma mulher de tanta fibra e personalidade, como é o caso de Teresa Rollemberg. A irmã Fernanda conta que nem nos momentos de dor ela fraqueja. “Tetê vê que todo mundo precisa dela e então se fortalece. Isso nos aproxima muito”, diz. De fato, ao redor da matriarca estão todos os 13 filhos vivos, e grande parte deles faz vizinhança em um grande condomínio no Park Way. Poucos netos moram fora de Brasília e praticamente a família inteira viaja junto logo depois do Natal para as sagradas férias em Aracaju. Neste ano, no entanto, há consenso entre os membros de que o descanso poderá vir somente depois de formalizar um dos maiores desafios de toda a linhagem Rollemberg: a posse do oitavo filho de dona Teresa e sr. Armando – Rodrigo tem a missão de não borrar a impressionante história escrita até aqui.

Texto e imagem reproduzidos do site: sites.correioweb.com.br

Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Pesquisa liderada pela cientista sergipana, Marina Caskey

Cientistas brasileiros reproduzem anticorpo capaz de neutralizar HIV.
A pesquisa foi liderada pela cientista sergipana, Marina Caskey
Foto: Reprodução/Jornal Nacional/Rede Globo.

Luiz Antônio Barreto é homenageado pela CMA

Foto: divulgação.

Infonet - Cultura - Noticias - 15/04/2015.

Luiz Antônio Barreto é homenageado pela CMA
Homenagem foi realizada na manhã desta quarta-feira, 15

Em Sessão Especial realizada no Plenário da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na manhã desta quarta-feira, 15, os vereadores homenagearam o saudoso jornalista, filósofo, sociólogo, historiador, escritor e imortal da Academia Sergipana de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia, Luiz Antônio Barreto, falecido em abril de 2012. A autoria do requerimento para a homenagem foi do presidente do Legislativo de Aracaju, Vinícius Porto (DEM).

A Sessão Solene foi presidida pelo vereador Pastor Roberto Morais (SD) e contou também com as presenças dos vereadores Lucas Aribé (PSB), Max Prejuízo (PSB), Emmanuel Nascimento (PT), Nitinho (DEM), Bertulino Menezes (PSB) e Anderson de Tuca (PRTB).

O presidente da Associação Sergipana de Imprensa, Cleiber Vieira, foi o primeiro orador da solenidade que reconheceu a trajetória de Luiz Antonio Barreto. “Um amigo fiel é o melhor remédio que alguém encontra na vida. Luiz Antonio Barreto, além de jornalista, atuou também em vários campos da cultura sergipana e brasileira. Foi único nome sergipano a fazer parte da Academia Brasileira de Filosofia. Luiz não foi apenas um agitador cultural, como muitos dizem, mas um notável idealizador da cultura brasileira. Daí a grandeza de sua alma, calmo e revelador de sua finura. Foi um homem imbuído de total espírito público e portador de uma prosa natural e fluente”, falou Cleiber.

O desembargador e irmão do homenageado, Artêmio Barreto, agradeceu as muitas e emocionantes homenagens. “Agradeço a todos e aqui, o faço em nome da família. Primeiro agradeço a Câmara de Vereadores, que indicará o nome de um logradouro público, para que seja um ponto de referência desse homem que muito fez pela cultura sergipana. Luiz Antonio, com seu coração magnânimo, sempre procurou fazer o bem a todos. Agradeço também ao professor Joubert Uchôa por adquirir e conservar o acervo de Luiz Antonio Barreto, o qual servirá à sociedade como um todo. Parabenizo ao presidente dessa Casa, Vinícius Porto, e aos demais vereadores por essa homenagem.

Entre as diversas homenagens, o discurso do vereador Emmanuel Nascimento também de. “Vamos estudar, junto com os demais colegas parlamentares dessa Casa Legislativa, uma forma de criarmos um prêmio denominado Luiz Antônio Barreto, como uma forma de reconhecimento desse parlamento a esse importante homem sergipano. Essa não é uma homenagem política, mas justa a uma pessoa que muito contribuiu em benefício de toda sociedade aracajuana e sergipana”, falou o parlamentar.

Histórico

Luiz Antonio Barreto nasceu no município de Lagarto, no dia 10 de fevereiro de 1944, filho de João Muniz Barreto e Josefa Alves Barreto. Fez o curso primário na Escola Rural em Pedrinhas e o ensino médio no Colégio Tobias Barreto, em Aracaju. Vítima de perseguição política, sua família morou em diversos municípios de Sergipe, da Bahia e ainda na cidade do Rio de Janeiro.

Jornalista e historiador, estudou Direito nas Faculdades de Direito de Sergipe, em Aracaju, e na Nacional, do Rio de Janeiro, assim como cursou a Escola Nacional de Música, também no Rio de Janeiro. Como jornalista exerceu atividades de repórter, colunista, redator, diagramador e secretário de redação dos jornais sergipanos Correio de Aracaju, Folha Popular, Gazeta de Sergipe, Sergipe Jornal e A Cruzada, no período de 1959 a 1971. Foi diretor da Revista Perspectiva (1966-1967) e colaborador de vários periódicos de Aracaju, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Teresina, Porto Alegre, Maceió, e da revista Il Moderno, de Milão, na Itália. Também foi colunista do Portal Infonet.

Atuou nas áreas de educação, cultura, história, comunicação, literatura e folclore, exercendo cargos em instituições públicas e privadas, entre os quais o de assessor Cultural do Instituto Nacional do Livro (INL) e Diretor da Organização Simões, Editora, ambos no Rio de Janeiro; diretor da Galeria de Artes Álvaro Santos, em Aracaju; chefe da Assessoria Cultural da Secretaria da Educação e Cultura do Estado de Sergipe; secretário da Educação e Cultura de Aracaju; superintendente de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco, Recife (1987-1989); diretor Cultural da Fundação Augusto Franco, Aracaju; assessor da Presidência da Confederação Nacional da Indústria; diretor do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (Portugal); diretor do Instituto Tobias Barreto.

Com informações da CMA.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sábado, 11 de abril de 2015

Sergipana está entre cientistas que conseguiram criar anticorpo para HIV

Foto: Reprodução/TV Sergipe.

Publicado originalmente no site Do G1 SE, em 09/04/2015.

Sergipana está entre cientistas que conseguiram criar anticorpo para HIV
Anticorpo tem a capacidade de neutralizar o HIV e reduzir a carga do vírus. Pesquisa injetou uma dose do anticorpo ‘3BNC117’.

A Sergipana de Aracaju, Marina Caskey, é uma das integrantes de um grupo de cientistas que conseguiu criar um anticorpo, capaz de neutralizar o HIV e reduzir a carga do vírus a níveis baixíssimos.

Marina se formou na Universidade Federal de Sergipe e ao se casar com um americano foi morar no Estados Unidos.

A pesquisa foi realizada na universidade Rockfeller em Nova York (EUA) e injetou uma dose do anticorpo ‘3BNC117’ em 17 pacientes Soropositivos e 12 Soronegativos.

Nos portadores de HIV, em uma semana a quantidade de vírus no organismo caiu em até 99%. Mas o efeito não foi duradouro. Como normalmente o corpo humano não consegue produzir esse anticorpo o vírus gradualmente voltou.

Nas pessoas soronegativas, o objetivo foi verificar se haveria alguma reação prejudicial ao anticorpo, o que não aconteceu.

"A gente está mostrando pela primeira vez que essa classe de drogas tem atividade em pessoas com HIV sem tratamento", explica Marina.

Texto e foto reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe/noticia

Morre Xaxado: comerciante antigo e folclórico de Aracaju

Foto: Arquivo Portal Infonet

Infonet - Cultura - Noticias - 10/04/2015.

Morre Xaxado: comerciante antigo e folclórico de Aracaju
Xaxado tinha problemas cardíacos e faleceu aos 71 anos

Morreu aos 71 anos, Paulo Ferreira, conhecido como Xaxado. O corpo do comerciante foi sepultado na manhã desta sexta-feira, 10, no Cemitério São João Batista, em Aracaju. Ferreira sofria de problemas cardíacos e no fígado e faleceu na noite da última quinta-feira, 9. Xaxado, estava internado há cerca de 15 dias, no Hospital Regional José Franco, em Nossa Senhora do Socorro.

Xaxado era conhecido pela sua habilidade com a sanfona e com o reisado. Era também um dos comerciantes mais antigos do Centro da capital sergipana. Ele deixa sete filhos e uma irmã.

(Confira o vídeo da matéria postado abaixo, no espaço 'comentar').

Texto/vídeo e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Cortejo folclórico abre a programação da Aldeia Sesc

Foto: Ascom Sesc/SE.

Infonet - Cultura - Noticias - 06/04/2015.

Cortejo folclórico abre a programação da Aldeia Sesc
Abertura com cortejo ''Pisa Maneiro, Folia e Outras Danças''

De 16 a 25 de abril a Aldeia Sesc de Artes irá girar pelos quatro cantos da cidade, levando espetáculos de dança, teatro, circo, música, literatura, cinema e exposição. Todas as apresentações serão gratuitas e acontecerão em espaços públicos da capital, interior sergipano e Unidades do Sesc.

Esse ano quem abre a programação é o cortejo “Pisa Maneiro, Folia e Outras Danças”, com a presença de 15 grupos folclóricos. A concentração está marcada para as 14h, na praça central do mercado Albano Franco. O cortejo irá percorrer as principais ruas do centro comercial de Aracaju.

Além de apresentações a Aldeia Sesc de Artes também irá promover oficinas de ritmos e literatura de cordel, curso de produção musical, oficina de técnicas circenses, oficina de técnicas de bonecos com a Cia. Catibrum (MG) e Workshop com a Cia. Vigor Mortis (PR).

As inscrições para as oficinas podem ser feitas nas centrais de atendimento do Sesc e a programação completa da Aldeia Sesc de Artes está disponível no site. Mais informações 3216-2726.

Fonte: Ascom Sesc.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sábado, 4 de abril de 2015

Vendas de Bonecos de Judas

Foto: Portal Infonet.

Infonet - Cidade - Noticias - 03/04/2015.

Vendas de Bonecos de Judas movimentam a Zona de Expansão
Bonecos são vendidos com preços entre R$ 30 e R$ 60

Os bonecos de Judas são atração na rodovia Melício Machado, zona de expansão de Aracaju. Todos os anos, famílias da região confeccionam e vendem os bonecos, que são usados na malhação do Judas, que acontece, tradicionalmente, no Sábado de Aleluia.

Quem passa pelo local pode encontrar bonecos dos mais diversos preços. O valor vai de R$ 30 [bonecos mais simples] a R$ 60 [para os bonecos de maior qualidade].

Adelmo Quirino é morador da região e aproveita a época para trazer uma renda extra para a sua família. Há seis anos, ele produz e vende os bonecos de judas com a ajuda de familiares. Com o crescimento da concorrência, este ano, a produção dele foi de apenas 40 bonecos, número que na visão dele, será vendido rapidamente. “Aqui vem turista, pessoas da região e principalmente do interior do estado, que vem especialmente para buscar os bonecos”, conta.

As expectativas também são boas para Dulvyane Santos, que há cinco anos, vende os bonecos. “Acho que as vendas serão boas. Fizeram vários pedidos, e nós caprichamos. Quem gosta, compra”, comenta.

Tradição

A malhação do Judas ocorre nos bairros da capital. Crianças, jovens e adultos amarram o boneco nos postes ou pedaços de pau. Em seguida, todos se juntam e começam a bater com socos e pauladas o ‘traidor’, até que os pedaços se soltem, simbolizando a morte de Judas.

A tradição consiste em queimar o boneco em praça pública simbolizando a queimação de Judas Iscariotes, discípulo que traiu Jesus Cristo. Com o tempo, a população passou a utilizar a queima do Judas em simbolismo aqueles que lhes desagradam.

Por Verlane Estácio.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cidade

Procissão do Fogaréu

Foto: divulgação.

Infonet - Cultura - Noticias - 01/04/2015.

Procissão do Fogaréu acontece nesta quinta-feira, 2
Procissão sai da Praça São Francisco, em são Cristóvão

No próximo dia 2, quinta–feira maior da Semana Santa, acontecerá, na sede de São Cristóvão, a secular procissão do fogaréu com saída da Praça São Francisco e percorrendo algumas ruas da cidade. A procissão do fogaréu de São Cristóvão é uma das maiores de Sergipe e do nordeste e mais uma vez contará com o apoio da Prefeitura de São Cristóvão através da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe Água(FUNDACT).

A procissão acontece sempre após a “missa do lava-pés”, realizada na Paróquia Nossa Senhora da Vitória, e faz parte do calendário cultural de São Cristóvão desde o século XVIII. Verdadeira alusão a perseguição a Jesus Cristo, o cortejo leva à população sancristovense a maior encenação a céu aberto do município, as luzes do centro histórico são apagadas para que dêem lugar a fogaréus e tochas. Esse ano a procissão contará com mais de 200 participantes- entre crianças e adultos- todos do sexo masculino, mulheres não participam da procissão.

A procissão foi trazida pelos portugueses e passada de geração em geração. No ano de 1963, a procissão foi interrompida por Frei Fernandes. Naquele ano, o então vigário argumentou a interrupção do cortejo em decorrência da não conscientização dos homens que participavam do séquito. Já em 1978, um grupo de homens liderado por Daniel Lima Costa remontou a tradição, após reuniões preparatórias que conscientizavam os presentes sobre a importância e sentido da procissão.

A prefeitura irá organizar a cidade, cuidando da limpeza das ruas, organização do trânsito além de disponibilizar transporte para os atores que integram o ato da procissão que representa o caminho percorrido por Jesus até o calvário. “A pedido do pároco, vamos ainda solicitar junto a Energisa o desligamento da energia elétrica no trajeto por qual a procissão passa. Daremos todo suporte”, relatou a presidente da FUNDACT, Dilene Job.

Fonte: Ascom São Cristóvão.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Exposição ''OAB/SE: Uma história da gente''


Infonet - Cultura - Noticias - 31/03/2015.

OAB/SE inova e leva seu acervo histórico para o Shopping
Exposição ''OAB/SE: Uma história da gente''

De 1° a 20 de abril, a exposição “OAB/SE: Uma história da gente” irá retratar a história da única entidade da sociedade civil com reconhecimento expressivo na Constituição Brasileira. Criada em 1935, por 80 anos a Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, sempre esteve nas lutas em favor das aspirações democráticas dos sergipanos e nas mais importantes decisões jurídicas tomadas durante toda a história do estado.

Toda a história será contada em uma exposição produzida pela OAB/SE, composta por seis painéis que trazem fragmentos da narrativa da entidade. A exposição conta com documentos, mobílias, medalhas, atas e fotografias que marcam os principais fatos da Ordem na defesa da sociedade, da advocacia e das prerrogativas do advogado. A mostra pode ser visitada no segundo piso, do Shopping Riomar, das 10 às 22 horas.

O curador da exposição Allonso Júnior explica que a entidade procurou abordar as principais ações da Ordem na defesa da cidadania e dos direitos humanos. “Através dos seis painéis serão demonstrados o Exame de Ordem e o seu processo de unificação, as sedes provisórias e definitivas da Ordem, a história da advocacia sergipana e as principais ações da OAB/SE. O visitante contará com livros de atas do Conselho Seccional, carteiras de advogados desde 1935, fotografias em touch screen e documentos datados desde o século XIX”, conta.

De 1° a 20 de abril, a exposição “OAB/SE: Uma história da gente” irá retratar a história da única entidade da sociedade civil com reconhecimento expressivo na Constituição Brasileira. Criada em 1935, por 80 anos a Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, sempre esteve nas lutas em favor das aspirações democráticas dos sergipanos e nas mais importantes decisões jurídicas tomadas durante toda a história do estado.

Toda a história será contada em uma exposição produzida pela OAB/SE, composta por seis painéis que trazem fragmentos da narrativa da entidade. A exposição conta com documentos, mobílias, medalhas, atas e fotografias que marcam os principais fatos da Ordem na defesa da sociedade, da advocacia e das prerrogativas do advogado. A mostra pode ser visitada no segundo piso, do Shopping Riomar, das 10 às 22 horas.

O curador da exposição Allonso Júnior explica que a entidade procurou abordar as principais ações da Ordem na defesa da cidadania e dos direitos humanos. “Através dos seis painéis serão demonstrados o Exame de Ordem e o seu processo de unificação, as sedes provisórias e definitivas da Ordem, a história da advocacia sergipana e as principais ações da OAB/SE. O visitante contará com livros de atas do Conselho Seccional, carteiras de advogados desde 1935, fotografias em touch screen e documentos datados desde o século XIX”, conta.

Para a mostra, a Ordem conta com o apoio da Universidade Tiradentes, do Instituto Banese, do Museu Histórico de Sergipe e do Museu da Gente Sergipana.

Fonte: Ascom OAB.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Juiz Sérgio Lucas lança seu segundo CD de Poesia Cantada


Infonet - Cultura - Noticias - 31/03/2015.

Juiz Sérgio Lucas lança seu segundo CD de Poesia Cantada
CD ‘Sarandaia – Poesia Cantada’ será lançadoem 16 de abril

“Um trabalho que homenageia as mulheres da minha família e com a característica do nosso autêntico Forró”, disse o Juiz Sérgio Lucas, em entrevista ao Portal Infonet. O também compositor e cantor lança seu mais novo trabalho, o CD ‘Sarandaia – Poesia Cantada’. É o segundo disco realizado por Sérgio e conta com a participação especial de Antônia Amorosa, Antônio Carlos du Aracaju, Cidinha du Aracaju e Vinicius Nejaim.

O lançamento acontecerá no próximo dia 16 de abril, às 20h30, no Restaurante e Casa de Forró Cariri, na Passarela do Caranguejo, Orla da Atalaia, em Aracaju.

O primeiro denominado ‘Buraqueiro’, foi lançado em junho de 2013 e homenageou cidadãos do município de Porto da Folha. Com o trabalho ganhou alguns reconhecimentos: em 2010, Sérgio Lucas teve a música ‘Mocambo dos Pretos’ como finalista do Festival Aperipê e a música ‘Náufrago’, finalista do Festival Sescanção. Já em 2011, foi a vez de classificar a música ‘Ré Maior’ no Festival Aluminar, da Secretaria de Estado da Cultura.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Confira vídeo com a entrevista abaixo:

Trajetória de José Souza é retratada em documentário

A viúva de Souza, a jornalista Niura Belfort,
participou diretamente da produção do documentário.
Foto: Portal Infonet.

Infonet - Cultura - Noticias - 31/03/2015.

Trajetória de José Souza é retratada em documentário
Ex-presidente do Seeb faria 57 anos nesta terça-feira, 31

O líder sindical e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb/SE), José Souza, foi homenageado com o lançamento do documentário “José Souza de Jesus, presente!”. O vídeo traz a trajetória social, sindical e da militância comunista do sindicalista falecido em outubro de 2014. A produção foi lançada na noite desta terça-feira, 31, data em que Souza faria 57 anos.

O documentário traz diversos depoimentos de familiares e amigos de Souza, além de sindicalistas de Sergipe de outros estados. “O documentário traz a trajetória dele no sertão sergipano, o sofrimento de qualquer criança pobre e sertaneja para estudar e construir sua vida, seu primeiro emprego e o momento em que ele ingressou na categoria bancária. Vamos eternizar não só o homem físico, mas o que ele representou, suas ideias, sua liderança e sua obras. Precisávamos eternizar isso de alguma forma para que essa história ajude a construir novas militâncias no movimento sindical”, explica Ivânia Pereira, presidente do Seeb/SE.

Ivânia Pereira fala do documentário

Ivânia conta ainda que após o lançamento, o documentário será disponibilizado nas bibliotecas das instituições de ensino superior de Aracaju. “Nossa intenção é encaminhar cópias para as bibliotecas das faculdades e disponibilizar para a juventude. Homens e mulheres com a trajetória de Souza não podem ficar guardados entre os seus pares, precisamos levar isso para a sociedade”, destaca. Esse momento vai eternizar a militância de um camarada cuja atuação no mundo do trabalho nunca teve momento que denegrisse sua imagem. Foi uma trajetória de muitas contribuições, uma liderança ímpar. Vamos nos esforçar para dar continuidade à trajetória dele”, completa.

A viúva de Souza, a jornalista Niura Belfort, participou diretamente da produção do documentário. De acordo com ela, desde que ingressou no movimento sindical na década de 80, Souza abraçou e não largou mais a causa. “Ele era um comunista por convicção. Passou a estudar, lia tudo, participava de todos os cursos e foi se qualificando. Ele abraçou essa causa e foi crescendo e sendo reconhecido pelo seu papel no movimento sindical. Souza não defendia apenas os bancários, mas todas as categorias, pois para ele, a classe trabalhadora era um só. Ele desenvolveu tudo isso de forma ética, honesta e coerente, sem fazer disso um trampolim para ter status. Ele fazia por amor”, conta.

Perda

Souza foi vítima de um infarto fulminante quando estava em um hotel de Fortaleza no dia 21 de outubro de 2014. Ele estava participando das negociações dos dias parados da greve da categoria de 2014 e da assinatura do aditivo da Convenção Coletiva do Banco do Nordeste (BNB). Souza era membro titular do Comando Nacional dos Bancários.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Maurelina Santos morre aos 61 anos

Foto: arquivo Portal Infonet.

Infonet Cultura - Noticias - 31/03/2015.

Agente cultural Maurelina Santos morre aos 61 anos
Ela estava no Hospital São José desde que sofreu um AVC

Faleceu nessa terça-feira, 31, a agente cultural Maurelina Santos, aos 61 anos. Ela estava internada no Hospital São José desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) há aproximadamente três semanas.

Maurelina foi uma das principais pesquisadoras das manifestações populares em Sergipe e é muito respeitada por todas as lideranças folclóricas do Estado. Participou de momentos marcantes para a cultura sergipana, como a fundação do Grupo de Teatro Imbuaça. Nos últimos oito anos, ocupou o cargo de Assessora Cultural na Secretaria de Estado da Cultura.

O corpo está sendo velado no Osaf -localizado na rua Itaporanga - e o enterro acontecerá às 14h dessa quarta-feira no cemitério São João Batista.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Deolando




Publicado originalmente no site PGE-SE., em 27/02/2015.

Artista do Mês de Fevereiro – Deolando.

Autodidata, Deolando Vieira da Silva, pintor e escultor, nasceu no dia 24 de setembro de 1957, em Neóplis/SE. Deolando se descobriu artista, quando aos doze anos, margeando o rio São Francisco, pegou um pouco de barro de toar (usado para cerâmica) e ao chegar à casa de seus pais moldou um busto. A partir dos treze anos, começou a moldar em barro alguns bustos e algumas esculturas, como Floriano Peixoto, Tiradentes e Marechal Deodoro da Fonseca, este moldado e esculpido em cimento.

Iniciou os estudos do ensino fundamental em Neópolis/SE, em 1974, mudou-se para a cidade de Duque de Caxias/RJ, onde fez o curso técnico de enfermagem e a faculdade de ciências contábeis e quando realizou os seus primeiros trabalhos como pintor.

Em 1985, retornou a Sergipe, onde começou a desenvolver a sua arte, fazendo esculturas que retratavam personagens históricos. Em 1988, realizou a sua primeira exposição, na Galeria Portinari, em Aracaju/SE.
Possuidor de um estilo próprio, sua obra perpassa pelo expressionismo, impressionismo, cubismo e surrealismo. Cita, como influentes em sua formação artística, Vincent Van Gogh, Paul Cézzane, Monet, Picasso e Salvador Dali, representantes dessas escolas.

Em suas escultura há predominância de formas humanas apresentadas de forma estilizada; na pintura, os motivos são variados, mas temas como palhaços e músicos são os mais contemplados. Pesquisador de técnicas para desenvolver a sua arte, utiliza a espátula para executar quase a totalidade de suas pinturas. Comumente usa tinta a óleo e prepara as telas com gesso, cola branca, verniz acrílico e um pouco de areia fina bem peneirada.

Suas esculturas, em grandes tamanhos, estão em vários Estados brasileiros. Constam, ainda, em anuários e em vários catálogos de arte. Entre as esculturas, merece destacar o conjunto composto por sete esculturas, representando cinco Cangaceiros, o Padre Cícero e Luiz Gonzaga, feitas para o Xingó Parque Hotel, em Canindé de São Francisco/SE; a imponente imagem de Nossa Senhora da Conceição, para o Seminário Maior, em Aracaju/SE; as esculturas, em tamanho natural, de Zé Peixe, Rosa Faria, Sargento Zé Bezerra e Lampião, realizadas para o Memorial de Sergipe, em Aracaju/SE; o obelisco “Chapéu de Couro”, para o Platô de Neópolis/ SE; os monumentos “Tributo ao Conhecimento I” e “Tributo ao Conhecimento II”, feitos, respectivamente, para o Campus da Universidade Tiradentes em Aracaju/SE e para a FITS, em Maceió/AL; o Mural em alto relevo (2,00 x 6,00) para a cidade de Maceió/AL e o Painel “A Invasão Holandesa” (2,00 x 6,00) para a cidade de Penedo/AL.

Em 1981, recebeu o prêmio de Menção Honrosa pela escultura “Raízes”, no Festival de Artes de São João de Meriti/RJ. A partir de 1988, Deolando iniciou uma série de exposições em galerias e em shoppings de várias cidades e capitais do país, como Aracaju/SE, Salvador/BA e Cataguases/MG.

Em janeiro de 1996, foi laureado com o segundo lugar com o trabalho “Maternidade”, no XI Salão do FASC, em São Cristóvão/SE; e, em 1997, ganhou a Medalha de Menção Honrosa com o trabalho “Meditação”, no mesmo festival em XII edição. Em 2007, recebeu uma placa da Universidade Tiradentes, destacando-se como o melhor escultor do Estado de Sergipe.

Texto e imagem reproduzidos do site: pge.se.gov.br

Beto Pezão




Publicado originalmente no site PGE-SE., em 20/02/2015.

Artista do Mês de Janeiro – Beto Pezão

Artesão e escultor, José Roberto Freitas, conhecido como Beto Pezão, nasceu às margens do Rio São Francisco, no dia 11 de dezembro de 1952, em Santana do São Francisco/SE (antiga Carrapicho). Aos seis anos de idade, ganhou um pequeno torno de presente, iniciando, assim, a arte de modelar o barro. Aos nove anos, já comercializava algumas de suas peças em feiras populares. Desde menino ajudava o pai, que era escultor, no trabalho artesanal com o barro.

Em 1971, já residindo em Aracaju, teve seu trabalho valorizado, através de um velho feito de barro solidamente plantado em dois pezões que lhes davam o devido apoio; criava, assim, a sua marca registrada, conhecida até hoje e, definitivamente, incorporou à sua obra a partir de 1972. A princípio, a ideia de usar os pés grandes, como forma de sustentação das esculturas, foi reprovada pelo seu pai/mestre, mas não demorou muito para ser aceita pelas pessoas e divulgada pela mídia como uma verdadeira obra de arte.

Antes de seu reconhecimento no universo da modelagem do barro, Beto Pezão fazia esculturas em madeira. Elegeu definitivamente o barro por perceber que esse material lhe oferecia na execução de suas peças “mais intimidade com as mão”. Em sua residência, no bairro Cidade Nova, mantém forno de lenha e um local adequado para estocagem de barro, procedente da terra natal.

Residindo em Aracaju há mais de 40 anos, os trabalhos de Beto Pezão já percorreram vários caminhos mundo afora. Realizou a sua primeira exposição no exterior, a convite da Universidade Católica do Chile, país onde retornou para expor outras 5 vezes. Suas obras também são admiradas no México, na Argentina, em Portugal, no Uruguai, no Paraguai, na Venezuela e nos Estados Unidos. No Brasil, sua arte foi exposta em vários Estados brasileiros, como Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Minas Gerais. Encantado pelas personagens em barro de Beto Pezão, Fernando Gutiérres produziu e dirigiu um vídeo dando-lhes, através da arte gráfica, vida a eles.

Na arte popular de Beto Pezão, os temas são variados, mas o seu estilo de como retratá-los, ainda que copiado por muito artesãos, é único e inconfundível. Além dos pés grandes, suas esculturas, talhadas no barro, possuem traços fortes e detalhes marcantes e nos emocionam pela forma verdadeira de mostrar os sentimentos do povo nordestino. São figuras humanas dos sertões: vaqueiros, mendigos, pescadores, lavadeiras, vendedores, ambulantes e lavradores que expressam nos rostos as adversidades da vida agreste. Além dos sertanejos, outra paixão do artista são as imagens sacras que, igualmente, são sustentadas por imensos pés.

Na comercialização das suas peças, Beto Pezão fornece certificado de origem com nome e número. Elas estão em permanente exposição em Aracaju/SE no Centro de Turismo, no Aeroporto de Aracaju, no Espaço J. Inácio ou no próprio ateliê do artista.

Humilde, Beto Pezão não se vê como um ícone da cultura sergipana. Entretanto, o artista não consegue esconder a satisfação e a alegria por ter sua obra reconhecida: “o que é gratificante pra mim é apreciarem o meu trabalho”.

Texto e imagem reproduzidos do site: pge.se.gov.br

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Casa do Folclore Zé Candunga


Infonet - Cultura - Noticias - 30/03/2015.

Laranjeiras expõe tradições religiosas da Semana Santa
Itens estão expostos na Casa do Folclore Zé Candunga

A prefeitura de Laranjeiras, através da secretaria municipal de Cultura, lançou mais uma exposição para mostrar aos sergipanos e aos laranjeirenses a religiosidade da sua gente e as tradições neste período de Semana Santa.

Estão expostos na Casa do Folclore Zé Candunga, indumentárias, fotos, objetos e instrumentos utilizados pelos grupos da procissão do fogaréu e dos penitentes. Esse material retrata a história de tradição religiosa no município. Neste período de semana santa, os atos religiosos despertam a curiosidade e chamam a atenção do público com as procissões do fogaréu (quinta-feira à noite), e penitentes (segundas, quartas e sextas da quaresma, às 0h).

"Laranjeiras é uma cidade onde sergipanos e turistas que a visitam veem tradições que não existem mais em muitas cidade. Turismo e cultura caminham juntos e neste período da semana santa as ruas e becos ficam lotados. Quem vista Laranjeiras se encanta com tantas belezas e tradições religiosas. É com muita fé e devoção que os fieis entoam cânticos e orações. Vale a pena conferir”, destacou o secretário municipal de Cultura, Evanilson Calazans.

Fonte: Assessoria de Imprensa.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Rogério (In memoriam)


Publicado originalmente no site PGE-SE., em 08/10/2014.

Cantor do Mês de Outubro – Rogério (In memoriam).

Sergipano de Estância, defensor árduo da cultura o cantor e músico Rogério sempre marcou sua vida espalhando nos quatro cantos desse país a sua paixão por seu estado. Devido ao seu empenho, carisma e musicalidade, foi convidado para mostrar seus sucessos em diversos programas da TV brasileira, a exemplo do “Mara Maravilha” e sua consagração no programa da “XUXA”.

Nossa cultura foi espalhada e difundida pelo Sul e Sudeste e tornou-se marcante com a participação apaixonante do Rogério.

Em Sergipe, há mais de 20 anos, Rogério lançou uma marca que até os dias de hoje ouvimos “Sergipe é o país do forró”, quando os 75 municípios era transformado num verdadeiro arraial, mostrando que com criatividade, interesse se pode contribuir e muito para um estado, mesmo este não dando o valor adequado ao seu artista, ele continuou a mostrar o nosso melhor.

O cantor Rogério teve seu início de carreira com o ROCK e sob influência do Luiz Gonzaga, quando o conheceu tinha apenas 16 anos de idade, se rendeu ao forró bem mais tarde, se tornando referência. Seus shows tiveram incrementos, quando o público exigente pedia um visual melhor e ai foi crescendo também os palcos para absorver esse novo modelo.
Eclético, Rogério vai de Clemilda a Pink Floid, deixando sempre sua marca, transformando sons por mais fortes que sejam, em musicalidade de bom gosto para nossos ouvidos.

Certa feita, Rogério foi procurado por um produtor que apresentou proposta para que ele trocasse o Sergipe pela “Bahia é o país do forró”, incluindo ai a troca das cidades na música, mas este deu uma bronca danada e disse que jamais iria trair sua gente, seu espírito e seu caráter.
E assim era nosso querido Rogério, as vezes polêmico, outras doce como criança, mas sempre com espírito de luta em busca de um melhor dia para os artistas sergipanos, procurando ainda difundir nossa cultura e mostrando que Sergipe, sempre será, “O país do forró”.

Por Francisco Faria.

Texto e imagem reproduzidos do site: pge.se.gov.br

Luiz Fontineli


Publicado originalmente no site PGE-SE., em 06/01/2015.

Cantor do Mês de Janeiro - Luiz Fontineli

Nasceu na cidade de Porto da Folha – SE, no dia 14 de Janeiro de 1971, décimo terceiro filho de um sergipano, Manoel, com uma também sergipana, Matildes. Tem doze irmãos, Elpídio (Careca), Maria (Ezinha), Zé Alves, Maria José (Mazé), Antônio, Pedro (Pedrinho), Manoel (Maneca), Gizélia (Zelinha), Terezinha, Conceição (Ceição), Francisco (Chico) e Aparecida (Cida).

O pai, carpinteiro e agricultor e a mãe doméstica. É casado com Wanessa Seo e tem um filho, Luiz Eduardo a quem dedica o terceiro CD. Comecou a tocar violão aos 15 anos, por causa do irmão Zé Alves, quando ele chegava de São Paulo sempre com uma canção nova e queria mostrar pra todo mundo e a primeira canção que aprendeu com ele foi “Menina Loira” de sua própria autoria, realmente um brega autêntico.

Nessa mesma época teve a oportunidade de assistir pela primeira vez ao show de Dominguinhos em sua cidade, então, ficou louco com tanto talento e simplicidade ao mesmo tempo. Naquele momento ele decidiu que queria ser cantor e compositor. Aos dezesseis anos foi morar na cidade de Salvador onde se envolveu completamente com a música, passando a cantar em casas noturnas e estudar na oficina de música da UFBA. Quando retornou a Aracaju já estava pronto pra enfrentar a música como profissão e sugiram festivais de música, participou de quase todos. Então, não parou de se inscrever em festivais de música por todo o Brasil, somando já passa de 30 por todo o país. Em 1999 gravou o primeiro CD intitulado LENDAS DE UM CANTADOR, um trabalho totalmente autoral no qual a música FAUNA teve destaque em alguns festivais de música pelo Brasil afora.

LUZES o seu segundo CD foi lançado em 2005 com nove canções também autoral e produzido por Val França, esse trabalho o ajudou a entrar na mídia com grande destaque, a música NOVA MANHÃ fez grande sucesso e toca até hoje nas emissoras sergipanas e algumas cidades do norte e nordeste do Brasil.

Como bom nordestino que gosta de forró lançou o mais novo álbum intitulado C’lariou com 13 faixas, sendo, 8 arrasta-pé e 5 xotes em parceria com compositores Sergipanos: Márcia Menezes, Baianos: Missinho ex-Chiclete com Banana, Reis Lima, e Jota Carvalho, Pernambucano: André Gusmão que executou o projeto gráfico do CD, o paranaense, fotógrafo e compositor Paulo Matias que conheceu nas andanças festivaleiras, ele também faz parte desse CD como compositor e parceiro e o cearence Palyto Bass que compôs a música PRIMAVERA e o ajudou a produzir todo o trabalho C’LARIOU.

Texto e imagem reproduzidos do site: pge.se.gov.br

Centro de Arte e Cultura J.Inácio, Orla de Atalaia, em Aracaju




Você encontra esses trabalhos a venda no:
Centro de Arte e Cultura J.Inácio, na
Orla de Atalaia, em Aracaju/SE.
Fotos reproduzidas do blog: centrodearteeculturajinacio.blogspot.com.br