domingo, 31 de maio de 2015

Exposição: “Festejos Juninos”, do artista plástico, Joel Dantas,




"Convidamos os Amigos para a aberta a exposição: “Festejos Juninos”, do artista plástico, Joel Dantas, sob a nossa Curadoria. Na ocasião será lançada a Revista da Procuradoria-Geral do Estado, que tem uma bela obra de Joel Dantas ilustrando a capa do periódico. Essa exposição é parte integrante da III edição do Projeto “De Portas Abertas da PGE/SE”, realizado com o apoio cultural da Secretaria de Estado da Cultura. O evento será no próximo dia 02 de junho, terça-feira, às 9 horas, no auditório da PGE, localizado na praça Olímpio Campos, 14 – Centro". (Mário Britto).

Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Mário Britto.

sábado, 30 de maio de 2015

Clemilda Ferreira da Silva (1936 - 2014)


Clemilda Ferreira da Silva (78 anos), Cantora e Compositora.
 * São José da Laje, AL (01/09/1936)
+ Aracaju, SE (26/11/2014)

Clemilda Ferreira da Silva foi uma cantora brasileira que estourou nas paradas de sucesso com a música "Prenda o Tadeu", em 1985, e a partir de então participou de vários programas de rádio e TV, entre eles o Clube do Bolinha, na Rede Bandeirantes, e o Cassino do Chacrinha, na Rede Globo. Nesse mesmo ano ganhou seu primeiro Disco de Ouro e em 1987, com o disco "Forró Cheiroso", mais conhecido como "Talco no Salão", ganhou seu segundo Disco de Ouro.

Nascida em São José da Laje, Clemilda passou a infância e a adolescência em Palmeira dos Índios, Zona da Mata de Alagoas. No começo da década de 60 decidiu viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a sorte", onde então conseguiu emprego como garçonete. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha.

Em 1965, conseguiu cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa "Crepúsculo Sertanejo", dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar e com ele passou a fazer shows em diversos estados do Nordeste. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seu próprio disco.

Em seus discos, gravou os ritmos mais característicos do povo nordestino, como forró, baião, xote, quadrilhas, rancheiras, coco, cantigas de reisado e guerreiro.

Em 1982, lançou o disco "O Balanço do Forró", com a participação de Oswaldinho do Acordeon e Gerson Filho. Entre outras composições gravou o xote "Não dê a Radiola" (Durval Vieira e Jorge Pajeú), o baião "O Vatapá da Maria" (Clemilda e Anastácia), o baião "O Preguiçoso" (Durval Vieira), o arrasta-pé "Folguedos no Arraiá" (Juvenal Lopes), e a marcha "Bom Jesus da Lapa" (Clemilda e Ataíde Alves de Oliveira).

Em 1987, lançou o disco "Forró Cheiroso", com arranjo e regência de Chiquinho do Acordeon, que participou, ainda, nas gravações executando o acordeon. Destacaram-se, entre outras, as composições "Forró Cheiroso" (Clemilda e Miraldo Aragão), "Surra de Amor" (Lia, Gil Barreto e Alice Sampaio), "Dança do Peru" (Clemilda e Geraldo Nunes), "O Biriteiro" (Clemilda e Geraldo Nunes), e "Oxênte Bichinho" (Durval Vieira). Lançou, ainda, os discos "Forró Sem Briga" e "Guerreiro Alagoano".

Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira, carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró", afastou-se dos shows e há algum tempo vinha se dedicando à apresentação do "Forró no Asfalto", na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora, do qual Clemilda esteve meses afastada em virtude de complicações com um AVC e osteoporose.

Clemilda ainda era uma das cantoras mais requisitadas para shows nas festas juninas nordestinas.

"O primeiro (disco de ouro) ganhei no Clube do Bolinha, em 1985, com o LP "Prenda o Tadeu". Com o "Forró Cheiroso", chamado popularmente de "Talco no Salão", ganhei o segundo disco de ouro, no Cassino do Chacrinha. Foram os dois momentos mais importantes pra mim. O resto é matéria em revista, jornal. E teve também o prêmio que recebi no Fórum do Forró, pelo qual agradeço bastante a Marcelo Deda, que na época era prefeito (de Aracaju). Também agradeço muito ao atual prefeito, Edvaldo Nogueira, porque ele sempre se lembra de mim quando tem evento, mesmo que não seja para fazer show, mas para participar. Acho bom e gosto muito deles, porque eles me têm muita atenção."

A composição de seus trabalhos caracteriza-se principalmente pelo duplo sentido das letras, jocoso-malicioso, como o que era feito pelo também alagoano Sandro Becker.

Morte

Clemilda Ferreira da Silva morreu na madrugada de quarta-feira, 26/11/2014 em um hospital particular de Aracaju. Ela enfrentava complicações de um segundo Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido em maio deste ano, desde então ela passou por vários hospitais, inclusive por Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O estado de saúde se complicou com a ocorrência de uma pneumonia. Ela tinha ainda histórico de hipertensão e Mal de Parkinson...

Clemilda era viúva do também forrozeiro Gerson Filho, falecido em 1994, e deixou dois filhos, entre eles Robertinho dos Oito Baixos, que herdou o talento musical.

Discografia

S/D - Cremilda (Continental, LP)
1965 - Forró Sem Briga (Tropicana, LP)
1967 - Gerson Filho Apresenta Clemilda (RCA Victor, LP)
1968 - Rodêro Novo (RCA Victor, LP)
1970 - Fazenda Taquari (RCA Camden LP)
1971 - Ranchinho Velho (Musicolor, LP)
1972 - Morena Dos Olhos Pretos (Musicolor, LP)
1973 - Seca Desalmada (Musicolor, LP)
1975 - Exaltação a Sergipe (Musicolor, LP)
1976 - A Coruja e o Bacurau (Musicolor, LP)
1977 - Forró no Brejo (Musicolor, LP)
1977 - Clemilda (Musicolor, LP)
1978 - Guerreiro Alagoano (Musicolor, LP)
1979 - Vaquejada (Musicolor, LP)
1979 - Vamos Festejar (Musicolor, LP)
1980 - Coqueiro da Bahia (Chantecler, LP)
1981 - Varanda do Castelo (Chantecler, LP)
1982 - O Balanço do Forró (Chantecler, LP)
1983 - Comedor de Jacá (Musicolor, LP)
1984 - Chico Louceiro (Musicolor, LP)
1985 - Prenda o Tadeu (Continental, LP)
1986 - A Minhoca do Severino (Continental, LP)
1987 - Forró Cheiroso (Chantecler, LP)
1987 - Forró & Suor (Chantecler, LP)
1988 - Amor Escondido (Chantecler, LP)
1990 - Coitadinha da Tonheta (Chantecler, LP)
1991 - Em Tenção de Você (Chantecler, LP)
1992 - Aquilo Roxo (Chantecler, LP)
1993 - Hoje Eu Tomo Todas (Chantecler, LP)
2006 - Forró Bom Demais, (CD)

Fonte: Wikipédia, Dicionário Cravo Albin da MPB e G1
Indicação: Fátima Alencar e Miguel Sampaio.
Texto e imagem reproduzidos do blog: famososquepartiram.com

Veja entrevista com Clemilda em vídeo postado abaixo:

Arthur Bispo do Rosário (1909 - 1989)






Arthur Bispo do Rosário (80 anos), Artista Plástico.
* Japaratuba, SE (14/05/1909).
+ Rio de Janeiro, RJ (05/07/1989).

Arthur Bispo do Rosário foi um artista plástico brasileiro que viveu por meio século recluso em um hospital psiquiátrico. Transitando entre a realidade e o delírio, acreditava estar encarregado de uma missão divina e utilizava materiais dispensados no hospital para produzir peças que mapeavam sua realidade. Valendo-se da palavra como elemento pulsante, manipulou signos e brincou com a construção e desconstrução de discursos para criar bordados, assemblages, estandartes e objetos que seriam, posteriormente, consagrados como obras referenciais da arte contemporânea brasileira.

Pouco se conhece de sua infância e adolescência. O que se sabe é que nasceu na cidade de Jarapatuba, em Sergipe. Uns dizem que em julho de 1909. Outros, em março de 1911. A data mais aceita é 14 de maio de 1909. Aos 16 anos, foi inscrito pelo pai na Escola de Aprendizes de Marinheiros de Sergipe e embarcou num navio como ajudante-geral. Ficou na instituição até 1933, viajando pelo País e colecionando advertências por comportamentos inadequados. Mas também se tornou um bom boxeador. Foi campeão sul-americano na categoria peso-leve.
Quando foi afastado da instituição, estava no litoral do Rio de Janeiro. Sua rotina era perambular pela cidade, fazendo pequenos bicos. Até ser aceito como lavador de bondes da Light. Um dia sofreu um acidente de trabalho e ao levar o caso à Justiça, conheceu o advogado Humberto Magalhães Leoni, que, sensibilizado, convidou Bispo do Rosário para morar num quartinho em sua casa. O sergipano tornou-se ajudante geral da família. Tudo ia bem até que vozes mudaram seu destino.

Considerado louco por alguns e gênio por outros, a sua figura insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte, no Brasil. A sua história liga-se também à da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XX, destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis - doentes psiquiátricos, alcoólatras e desviantes das mais diversas espécies.

Na noite 22 de dezembro de 1938, despertou com alucinações que o conduziram ao patrão, o advogado Humberto Magalhães Leoni, a quem disse que iria se apresentar à Igreja da Candelária. Saiu da casa e começou uma peregrinação por igrejas cariocas. Depois de peregrinar pela Rua Primeiro de Março e por várias igrejas do então Distrito Federal, terminou subindo ao Mosteiro de São Bento, onde anunciou a um grupo de monges que era um enviado de Deus, encarregado de julgar os vivos e os mortos. Dois dias depois foi detido e fichado pela polícia como "negro, sem documentos e indigente", e conduzido ao Hospício Pedro II, o hospício da Praia Vermelha, primeira instituição oficial desse tipo no país, inaugurada em 1852, onde anos antes havia sido internado o escritor Lima Barreto.

Um mês após a sua internação, foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, localizada no subúrbio de Jacarepaguá, sob o diagnóstico de "esquizofrênico-paranoico". Na Colônia Juliano Moreira recebeu o número de paciente 01662, e permaneceu por mais de 50 anos e, dentro de um quartinho apertado, produziu um dos mais fantásticos conjuntos de obras do País. Tudo alheio ao que acontecia além dos limites do hospício. De forma absolutamente intuitiva, sem frequentar escolas de arte ou ler livros, Arthur Bispo do Rosário deixou acadêmicos abobados com sua expressividade e originalidade.

Na Colônia Juliano Moreira, Bispo do Rosário repetia a história para quem quisesse ouvir: "Vozes dizem para me trancar num quarto e começar a reconstruir o mundo". E assim fez.

Produzia sem parar, mesmo sob forte medicação e choques elétricos. Os companheiros de manicômio o ajudavam na missão, buscando entulhos e papelões que serviriam para seu trabalho. Às vezes ficava meses sem sair do quarto, numa jornada de 16, 18 horas por dia. Sete anos depois, a voz reapareceu: "A obra está concluída".

Em determinado momento, Bispo do Rosário passou a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, seriam classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp, o francês que criou o conceito de que objetos do cotidiano poderiam ser levados para o campo das artes. Entre os temas, destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na juventude), estandartes, faixas de misses e objetos domésticos. Tudo com beleza, ineditismo, múltiplos significados. Seguia uma linha convergente ao que se discutia sobre arte contemporânea mundial, mesmo sem ter nenhum contato com influências exteriores.

Os objetos recolhidos dos restos da sociedade de consumo foram reutilizados como forma de registrar o cotidiano dos indivíduos, preparados com preocupações estéticas, onde se percebem características dos conceitos das vanguardas artísticas e das produções elaboradas a partir de 1960.

Utilizava a palavra como elemento pulsante. Ao recorrer a essa linguagem manipula signos e brinca com a construção de discursos, fragmenta a comunicação em códigos privados.

Inserido em um contexto excludente, Bispo do Rosário driblava as instituições todo tempo. A instituição manicomial se recusando a receber tratamentos médicos e dela retirando subsídios para elaborar sua obra, e museus, quando sendo marginalizado e excluído, é consagrado como referência da Arte Contemporânea brasileira.

Cavalheiro e Solitário.

A fama de Bispo do Rosário se alastrou pela cidade e, depois, pelo país. Bispo do Rosário recebia visitas de estudiosos, artistas, curiosos. Aos que queriam conhecer seu ateliê improvisado, fazia uma intrigante pergunta: "Qual é a cor do meu semblante?". Se não gostasse da resposta, encerrava a visita.

Para quem o chamava de artista, rebatia: "Não sou artista. Sou orientado pelas vozes para fazer desta maneira".

Tornou-se uma lenda, estudado por várias correntes do conhecimento. "É possível analisá-lo pela Psicanálise, pela Sociologia, pela História da Arte, pela Semiótica e pela Antropologia", avalia Jorge Anthonio e Silva, autor de "Arthur Bispo do Rosário – Arte e loucura" (Quaisquer, 2003).

Entre as suas obras de maior impacto, está o "Manto da Apresentação", que Bispo do Rosário deveria vestir no dia do Juízo Final. Com eles, Bispo do Rosário pretendia marcar a passagem de Deus na Terra. O "Manto da Apresentação" é uma veste com um emaranhado de pequenos símbolos e figuras, como tabuleiros de xadrez, mesas de pingue-pongue, ringues de boxe, crucifixos. Destaca-se também uma espécie de Arca de Noé, construída com papelão e pano, destinada a salvar o mundo. Além de uma nave que o levaria para o céu. Suas obras foram expostas em galerias de arte da cidade. Mas Bispo do Rosário não era muito favorável a que elas saíssem do ateliê. As tratava como filhas, perguntava até se estavam bem.

Bispo do Rosário era um homem sério, de poucas palavras. Um cavalheiro com as mulheres. Gostava de andar limpo e ficava semanas sem se alimentar. Sentia-se um enviado de Deus, uma espécie de Cristo. Gostava de concurso de misses e quase nunca era violento. Mas sempre solitário.

"Os doentes mentais são como beija-flores: nunca pousam, ficam sempre a dois metros do chão", costumava dizer.

Morte.

Em 5 de junho de 1989, se sentiu mal e foi atendido no setor médico. Estava muito magro pelos jejuns. Morreu horas depois, vítima de infarto, aos 80 anos.

"Ele morreu na solidão de sua cela, sem ver seu império classificado como obra de arte, percorrendo o mundo", disse a escritora Luciana Hidalgo, autora de "Arthur Bispo do Rosário - O Senhor do Labirinto" (Rocco, 1997). "Mas, aos olhos da crítica e do público, já era um artista".
Após várias exposições pelo país, a obra de Bispo do Rosário representou o Brasil na prestigiada Bienal de Veneza, na Itália, em 1995.
Hoje a Colônia Juliano Moreira não funciona mais como manicômio. O espaço abriga o Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea.

Fonte: Wikipédia e Almanaque Brasil.

Texto e imagens reproduzidos do blog: famososquepartiram.com

Conselho aprova tombamento de Bacamarteiros


Infonet - Cultura - Noticias - 27/05/2015.

Conselho aprova tombamento de Bacamarteiros
Tradição foi passada de pais para filhos em Carmópolis

Numa reunião realizada na tarde de ontem,26, Conselho Estadual de Cultura (CEC) aprovou uma indicação que pede o registro do Grupo de Bacamarteiros do município de Carmópolis como patrimônio imaterial do estado de Sergipe. Além dos membros do conselheiro, participaram da reunião o secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha, o secretário de comunicação e cultura do município de Carmópolis, Cristiano Mendonça, o vereador responsável pela solicitação, Alexandre Magalhães e a atual coordenadora do grupo dos bacamarteiros, Cilleia Oliveira.

Responsável pela apresentação do projeto, o secretário de comunicação e cultura de Carmópolis, Cristiano Mendonça, explicou que a aprovação da indicação é um passo importante para a preservação da cultura do estado, visto que o grupo é uma das manifestações culturais mais tradicionais de Sergipe.

“É um grupo tradicional que vem da herança dos escravos. Foi passada de pai para filhos, continua mantendo suas tradições e é um grupo reconhecido não só em Sergipe, mas em todo Brasil, com participação em festivais de folclore nacionais. Sentimos a necessidade de torná-lo um patrimônio imaterial do estado”, relata.

Segundo o vereador responsável pela indicação, Alexandre Magalhães, o grupo representa a cultura do estado, e, por isso, a ideia de registrar o grupo dos bacamarteiros como bem imaterial do estado é importante. “O Conselho Estadual de Cultura solicitou os documentos, nós enviamos e fomos convocados para fazer a apresentação de como é toda estrutura do grupo para que os conselheiros apreciem e sejam levadas para a Assembleia Legislativa para que os deputados possam votar”.

Tradição.

Criado por volta de 1780, o grupo surge dos negros dos Engenhos de cana-de-açúcar do Vale do Cotinguiba que brincavam samba-de-roda e atiravam com uma arma artesanal conhecida como Bacamarte. Os instrumentos musicais são fabricados com a madeira do jenipapo, couro de animais e sementes.

A tradição foi passada de pais para filhos tanto é que a atual coordenadora do grupo de bacamarteiros de Carmópolis, Cilleia Oliveira, que influenciada pelo seu pai, faz parte grupo há 29 anos. Para ela, a aprovação irá promover a manutenção da cultura local. “É uma maneira de manter a cultura do nosso estado viva, e, desta forma, o estado está promovendo a manutenção dos grupos. Esse apoio é e de suma importância não só com nossos grupos, mas com outros grupos do nosso estado”, acredita.

O secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha, esteve presente na reunião. Para ele, o grupo merece o reconhecimento devido o valor cultural do grupo. “É uma manifestação cultural que é extremamente significativa, data de mais de 200 anos de existência e é um projeto que merece um reconhecimento pelo valor cultural e histórico que esse projeto tem”.

Fonte: Ascom Secult.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Foto: Ascom Secult

Evento cultural homenageará Tobias Barreto de Menezes


Infonet - Cultura - Noticias 27/05/2015.

Evento cultural homenageará Tobias Barreto de Menezes
Ação acontece em junho com participação de 12 escolas

Entre os dias 1º e 7 de junho acontecerá a Semana Cultural Tobias Barreto de Menezes, uma iniciativa realizada no município de Tobias Barreto com o intuito de valorizar o filósofo, escritor e jurista sergipano que emprestou o nome à cidade. O evento envolve 12 escolas de ensino fundamental e médio da rede pública e particular do município, estimulando o interesse pela cultura através da poesia, teatro e um desafio de conhecimentos sobre a vida do homenageado.

O evento cultural acontece na semana da celebração do nascimento de Tobias Barreto de Menezes, que aniversaria no dia 7 de junho. Entre os estudantes, o interesse pela participação tem sido crescente e os preparativos intensos. Segundo Rafaela Costa, técnica pedagógica da Escola Estadual João Antônio César, a mobilização inicia com um mês de antecedência, quando são distribuídas as apostilas para estudo e publicado o edital. A técnica ainda explica que um professor é escolhido para acompanhar as atividades e os alunos selecionados utilizam o espaço da escola para estudar e desenvolver as atividades, que neste ano, envolve apresentação de uma esquete teatral e declamação de uma poesia. “A cada ano o número de alunos interessados aumenta”, avalia.

Para o estudante Fagner Andrade, a semana cultural utiliza um processo estimulante para a promoção do conhecimento. Ele participará pela terceira vez da iniciativa e garante que é uma competição acirrada e saudável.

A Semana Cultural Tobias Barreto de Menezes é promovida pela Secretaria Municipal da Cultura, que premiará a escola que obtiver maior pontuação com uma viagem cultural com destino às cidades pernambucanas de Escada e Recife, onde Tobias Barreto pode aflorar todo o seu conhecimento. “É uma forma de valorizar um intelectual sergipano que rompeu as limitações de uma época para ganhar o mundo e estimular o interesse pelo aprendizado nos nossos jovens”, explica o secretário da pasta e idealizador do projeto, Josenilson Bispo.

A viagem acontece no período de férias escolares. Ao longo de dois dias os estudantes visitarão museus, universidades e outros pontos culturais dessas cidades.

Fonte: Assessoria de Imprensa.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

terça-feira, 26 de maio de 2015

Quem foi Francisco CAMERINO?

Francisco Camerino.

Estátua de Camerino em Praça com seu nome, no centro de Aracaju/SE.


Fotos da Praça Camerino, depois da reforma.

Quem foi Francisco CAMERINO?

Um verdadeiro herói sergipano, nascido em Estância em 1841, teve uma vida marcante. Foi voluntário combatente na Guerra do Paraguai, integrando o segundo corpo do exército imperial sob o comando do general Manuel Marques de Souza. Ferido em batalha, perdeu os dois braços e enquanto era submetido a cirurgia, sem ser anestesiado, recitava estrofe do poeta português Tomás Ribeiro: “Ou morre o homem na lida, feliz coberto de glória, ou surge um homem com vida, mostrando em cada ferida o hino de uma vitória”.

*Com informações da AAN e ASN.

Fotos: Divulgação.

Texto reproduzido do site: f5news.com.br

Embarcação de passageiros é testada



Publicado originalmente no site Jornal do Dia, em 24/05/2015.

Embarcação de passageiros é testada.

O transporte coletivo fluvial pode vir a se tornar uma realidade na capital sergipana e grande Aracaju. Na sexta-feira, 22, foi testado o modelo de barco que deverá ser utilizado no sistema de mobilidade urbana que o Governo do Estado estuda implantar, utilizando-se dos rios do Sal, Sergipe e Poxim. A embarcação, tipo catamarã, com capacidade variável de 130 a 150 pessoas sentadas, fez uma passagem por Sergipe, depois de sair do Rio Grande do Sul com destino ao Pará.

O percurso de 15 quilômetros navegado pelo barco saiu pelo rio Sergipe, na altura do ancoradouro do Centro da cidade, próximo aos mercados, até as proximidades da ponte do conjunto João Alves, passando pelo São Braz, pelo rio do Sal em Nossa Senhora do Socorro. O tempo gasto no trajeto foi menor que 20 minutos. De acordo com o assessor do Governo, Sérgio Burle, o barco é muito seguro e estável e, quando em operação, o trajeto completo vai ligar os bairros Bugio, Soledade, João Alves, Marcos Freire, São Braz, Porto Dantas e o centro de Aracaju.

"Nós fizemos um teste prático, colocando a embarcação na velocidade operacional, que devemos usar quando a hidrovia tiver funcionando. Do conjunto João Alves até o mercado de Aracaju, vamos gastar em torno de 18 minutos numa velocidade em torno de 50 km/hora. Uma velocidade muito boa. E do são Braz para o mercado, em torno de nove a dez minutos. Esse tempo é muito bom comparado ao que a população gasta com o ônibus, por exemplo", destaca.

O arquiteto Murilo Guerra, autor do projeto arquitetônico, ressalta a importância da obra. Segundo Guerra, o planejamento arquitetônico está praticamente pronto, restando fazer os orçamentos e parte de engenharia.

O governador Jackson Barreto é entusiasta da ideia. "O governo construirá os terminais de embarque e desembarque de passageiros, os pontos de parada, e fará uma licitação para fornecer a concessão a algum armador, que traria as embarcações de propriedade dele. Cabe ao governo apenas administrar as tarifas e a ideia é que o usuário pague o mesmo preço que ele paga hoje no ônibus", informa.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

domingo, 24 de maio de 2015

Exposição de Edidelson Silva

Foto: Divulgação acervo artista.

Infonet - Cultura - Noticias - 23/05/2015.

Edidelson Silva fará exposição no Tribunal de Contas
Mostra intitulada Paisagens Simbólicas acontece na sexta, 29

O artista plástico Edidelson Silva estará participando da Sexta Cultural promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) no próximo dia 29, com a Exposição ‘Paisagens Simbólicas’.

Serão exibidas várias telas do artista e chargista que tem um olhar diferenciado principalmente sobre a política e a cultura sergipana.

Também na Sexta Cultural do TCE/SE marcada para iniciar às 10h na sede do tribunal, localizado no Centro Administrativo Augusto Franco, acontecerá o relançamento do livro “Ser ou não ser médico? Os 15 segredos que você precisa conhecer sobre a carreira médica no Brasil”, de João Bourbon II.

E ainda, apresentação do Grupo Musica de Chorinho “Dom José do Ban & Seus Chorões”.

Por Aldaci de Souza.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Livro "Cama de Vento"


Infonet - Cultura - Noticias - 22/05/2015.

Dona de casa lança livro de poemas em Aracaju
O livro Cama de Vento foi lançado nesta sexta-feira, 22

Descrições poéticas que conduzem a arte literária até o enriquecimento do universo vivencial da dona de casa Ilda Rezende, de 77 anos, podem ser encontradas no livro ‘Cama de Vento’, lançado na noite desta sexta-feira, 22, na livraria Escariz, no shopping Jardins.

Natural do município de Porto da Folha, Ilda elegeu a literatura como nobre ofício da própria rotina, levando aos textos de sua autoria uma releitura de eventos corriqueiros, registros insuspeitos e fruição de vida.

“O gosto pela literatura veio ainda na infância, quando fazia anotações durante viagens e férias escolares. Outra fonte de conhecimento eram os cadernos de poesia que colecionava”, descreve a autora, que já participou de várias coletâneas e se orgulha de ter atuado em oficinas culturais coordenadas por nomes expressivos da literatura sergipana, como Iara Vieira e Maruze Reis.

‘Cama de Vento’, primeiro livro publicado por Ilda Rezende, teve seus registros iniciais concretizados durante essas oficinas e vivências em tantos outros eventos. Da infância no município de Itabi, ela que hoje é mãe de seis filhos, adquiriu curiosidade e habilidade para imprimir o lirismo em suas poesias, também caracterizadas pela simplicidade. A singular aura de aprendiz que a acompanha é a maior marca da produção literária assinada pela singela escritora, conhecedora das letras e de fatos poéticos da vida humana.

Fonte: Assessoria de Imprensa.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Música sergipana

 Amorosa.

 Patrícia Polayne.

Paulo Lobo. 

Nino Karva.

Viva sua Sergipanidade - Músicas.

Música sergipana

Até 1970 a música popular massiva sergipana praticamente não existia. Não se produzia discos e ela se limitava a alguns intérpretes dos ritmos ouvidos em todo Brasil à época: boleros, chorinhos e muita música romântica e saudosista. Os nomes que se destacaram foram: Luís Americano, que teve seu chorinho apresentado nos Estados Unidos, e Francisco Alves, conhecido em todo o Brasil. Contudo, o forró se apresentava como ritmo que atraia o gosto popular e a iniciativa artística local. Grandes nomes forrozeiros acompanharam o sucesso do ritmo levado ao país inteiro por Luiz Gonzaga, e fizeram sucesso nacionalmente representando Sergipe. Dentre eles estão Clemilda, Erivaldo de Carira e Amorosa.

As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes Festivais de Música no Brasil e em Sergipe como o Festival de Música Popular Sergipana, na década de 80 e o Novo Canto - Festival de Música Estudantil, que em 86, 87 e 88, lançou nomes como Chico Queiroga, Antônio Rogério, Sena e Sergival, Nininho Silveira, hoje Nino Karva, entre outros. A UFS promoveu em 1989 o Festival de Música Ecológica, cujo vencedor foi Nininho Silveira, e em 92, o Femufs - Festival de Música Universitária.

Os demais encontros, sendo os principais o Encontro Cultural de Laranjeiras, o Festival de arte de São Cristóvão (FASC) e o Encontro Cultural de Propriá, que biscavam dar ênfase ao folclore, às manifestações populares e à arte.

Nas décadas de 70 e 80, o principal elemento de divulgação dos músicos sergipanos foram, sem dúvida, os bares. Cada dia da semana era destinado a um barzinho.

O Canta Nordeste, na década de 1990, estimulou a produção musical de Sergipe, reunindo grandes intérpretes e compositores como Amorosa, Ismar Barreto e Patrícia Polayne.

Em nível local, o Sescanção, festival realizado pelo Sistema Fecomércio, pode ser considerado hoje o evento mais articulador da música em Sergipe.

Por Kátia Susanna com informações da ASN.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/sergipanidade/2013

Ilha da Sogra

Foto: Emsetur.

Viva sua Sergipanidade - Pontos Turísticos.

Ilha da Sogra

Um banco de areia em formato de ferradura, que durante o dia é uma bela ilha deserta e, ao cair da tarde é coberto pelas águas, não há vegetação no local, apenas algumas rochas. Uma ilha entre rio e mar que, segundo uma lenda, foi local escolhido por um pescador nativo para abandonar a sogra. A ilha é extraordinária e possui cerca de um quilômetro de extensão. De um lado, o visitante pode tomar banho de rio, em água salobra e do outro lado da ilha, tomar banho no mar aberto onde a temperatura da água é mais quente.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/sergipanidade/2013

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Sebastiana e seus 14 filhos





Fotos: Tássio Andrade.

Publicado originalmente no site G1 SE, em 19/05/2015.

Mulher que teve o 21º filho aos 51 anos volta para casa em Sergipe
Maioria dos filhos de Sebastiana ainda é pequeno, 14 vivem na casa.
Ela diz que não encontra dificuldades para administrar tarefas domésticas.

Tássio Andrade.
Do G1 Sergipe.

A marisqueira Sebastiana Maria da Conceição, 51 anos, retornou para casa com o 21º filho, no município de São Cristóvão, na Grande Aracaju, o Tássio da Conceição Souza, na tarde da sexta-feira (15). O nascimento do bebê chamou a atenção e virou notícia em todo o Estado de Sergipe. Segundo a equipe médica que fez o parto de Sebastiana, a idade da mãe e também a quantidade de filhos tornou a gravidez de risco.

A equipe do G1 Sergipe fez uma visita na manhã desta segunda-feira (18) à família para saber um pouco do cotidiano de cada um deles. Sebastiana mora com o esposo Edson José Messias Souza, 49, e 14 filhos de idades variadas. A casa da família é bem simples e fica localizada na periferia do município de São Cristóvão.

“A casa é pequena, são três quartos apertados e um banheiro para todo mundo, mas a gente se virar e consegue deixar tudo em ordem. Eu e ela trabalhamos vendendo peixe e esse é o nosso único sustento. As dificuldades são muitas, mas o que importa é que aqui todo mundo é feliz. Nós gostamos de crianças, elas deixam o lar abençoado”, contou Edson José Messias Souza, esposo de Sebastiana.

As crianças estão espalhadas em todos os cantos da casa. Como o espaço é pequeno, a rua vira o local perfeito para as brincadeiras. “Eu gosto de ter muitos irmãos, estou feliz que agora tem mais um”, disse sorridente o pequeno Alysson da Conceição Souza, de sete anos.

Sebastiana diz que não encontra dificuldades para administrar as tarefas domésticas. “Metade estuda pela manhã e outra metade pela tarde. Todos estão na escola e me preocupo bastante com isso. Só não tenho tempo de fiscalizar o dever de cada um, não existe tempo”, confessa Sebastiana.

Segundo a marisqueira, o bebê Tássio, nome inspirado neste repórter que escreve agora, é bem tranquilo e só sabe dormir. “É um amor de criança, dorme o dia todo, um presente de Deus”, disse emocionada. Ela também tem orgulho de apresentar cada um dos 14 filhos que ainda moram com ela.

“Cada um tem uma beleza diferente, e eles são diferentes também no jeito de ser. A maioria ainda é tudo pequeno, depois do Tássio, a Damaris é a mais nova. O que eu acho mais bonitos são os olhos deles, todos claros”, relata orgulhosa a mãe coruja.

Aos 51 anos e com 18 filhos vivos, 14 ainda morando com ela, Sebastiana tem consciência dos desafios futuros. “Passamos muitas necessidades e temos várias limitações, mas tenho certeza de que Deus atende nossos pedidos e não deixar faltar nada dentro de casa. Esses filhos representam a minha vida e sei que ser mãe é o meu destino”, finaliza dona Sebastiana.

Entenda o caso.

Ela é mais conhecida na comunidade onde mora como ‘Poucos Filhos’, Sebastiana Maria da Conceição tem 51 anos, e possui no currículo 21 partos, todos normais. O último filho nasceu na quarta-feira (13) na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, o bebê chegou ao mundo pesando 3.040 kg e medindo 46,5 cm. Os três filhos mais novos de Sebastiana têm um ano e seis meses, dois anos e oito meses e três anos e onze meses.

“Meu primeiro filho foi aos 13 anos, ainda era muita menina, não sabia de muita coisa. Mas, foi depois que fiquei com idade avançada que comecei as ter um atrás do outro”, conta Sebastiana.

Ainda na maternidade, ela exibe com orgulho o bebê, que até então não tinha nome. Sebastiana pergunta o meu nome durante a matéria, acha diferente e bonito, e não deu outra, o pequeno foi ganhou o nome de Tássio da Conceição Souza.

“Ela gosta de nomes diferentes, batizou o nome da outra filha de Damaris, nome de uma enfermeira. Sebastiana teve os últimos seis filhos aqui na maternidade Nossa Senhora de Lourdes e sempre busca que não são tão comuns”, disse Juliana Costa, assessora de comunicação da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.

Sebastiana Maria da Conceição mora em um povoado do município de São Cristóvão, na Grande Aracaju, é uma mulher humilde e vive com o marido da venda de pescados. Ela confessa que ama crianças e diz que não teve medo de dar à luz aos 51 anos.

“Sou boa de barriga, em nenhum momento eu tive medo, sou uma mulher forte. Foi tudo normal, e nunca quis fazer a cirurgia para ligar. Acho que esse vai ser o último, mas isso só Deus sabe, confesso que quero mais um”, disse Sebastiana animada.

A maior preocupação da equipe médica da maternidade foi em relação à saúde de Sebastiana e com a do bebê também. Ela teve pré-eclâmpsia¸ que ocorre quando a mulher grávida tem pressão arterial elevada durante a gestação. Segundo o médico obstetra Luis Eduardo Padro Correia, superintendente da maternidade, a gestação foi de alto risco.

“Ela teve esse problema de pressão arterial alta, o que é algo grave. Como ela fez vários partos normais, isso facilitou a evolução do parto. Apesar do risco elevado, mãe e filho estão bem e não correm risco”, avaliou o médico obstetra Luis Eduardo Padro.

Dona Sebastiana tem 18 filhos vivos, ela diz que nasceu para ser mãe de muitos. “Sempre me vi uma mãe cheia de crianças, esse foi o meu destino, tenho certeza!”, afirma. A mais nova mamãe é casada com um homem da mesma idade. No total, ela deu à luz 10 mulheres e 11 homens. Ela conta que as pessoas ficam curiosas e perguntam se a criança é neta dela.

“Todo mundo acha que sou a avó do meu próprio filho, quando digo que sou a mãe as pessoas tomam um susto. Ficam me olhando de forma estranha, pois eu nem ligo pra isso. Cuido dos meus filhos e amo muito cada ser que coloco no mundo, é uma virtude que Deus me deu. Ser mãe aos 51 anos, não tenha dúvida, é uma felicidade sem explicação”, conclui sorridente Sebastiana.

Texto e fotos reproduzidas do site: g1.globo.com/se/sergipe

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Espaço em homenagem a Zé Peixe é inaugurado em Aracaju




Fotos: Portal Infonet.

Infonet - Cultura - Noticias - 19/05/2015.

Espaço em homenagem a Zé Peixe é inaugurado em Aracaju
Obra foi feita em antigo terminal hidroviário de Aracaju

Foi inaugurado nesta terça-feira, 19, o Espaço Zé Peixe, localizado no antigo prédio do terminal hidroviário de Aracaju. O ambiente é mais uma opção de turismo e cultura para a população, e homenageia José Martins Ribeiro Nunes, o Zé Peixe (1927-2012). O local revive a história do ícone sergipano através de fotos, objetos, e estátua do homenageado.

Familiares do homenageado prestigiaram a celebração organizada pelo governo de Sergipe, discursaram e agradeceram o empreendimento criado em memória do familiar. Emocionada, a irmã de Zé Peixe, Rita Peixe de 78 anos, descreveu seus sentimentos. “É muita felicidade ver essa obra, mas tristeza por ele não estar aqui vendo isso. Sinto agradecida e sei que ele merecia esse memorial, pois representa muito a história dele”.

A celebração do novo espaço também contou com a presença do Governador Jackson Barreto, que em discurso, caracterizou o espaço como um marco para o memorial de Sergipe. “Aqui não se fez apenas uma obra, vai além, é um espaço de memória para que as futuras gerações se lembrem e conheçam quem foi o Zé Peixe. E não teria lugar melhor senão de frente para o Rio Sergipe, que fez parte da sua vida, luta e história”, disse.

A secretária Marta Leão, da Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (SEIDH), citou em discurso que “o ambiente foi criado para todas as classes, e terá preços acessíveis”. Segundo ela, a iniciativa vai fomentar o turismo no centro comercial de Aracaju.

O Espaço Zé Peixe possui dois pavimentos que contemplam: loja de artesanato sergipano, mirante para o Rio Sergipe, cafeteria, restaurante, um ponto Banese, loja de doces caseiros da terra, espaço reservado para o Memorial Zé Peixe e sua trajetória de vida, além de exposição de painéis do artista plástico Elias Santos. O espaço atende também aos critérios de acessibilidade com banheiros, rampas e elevador para portadores de deficiência.

José Martins Ribeiro Nunes, o Zé Peixe, filho de Vectúria Martins, uma professora de matemática e de Nicanor Nunes Ribeiro, um funcionário público, nasceu no dia 05 de janeiro de 1927, em Aracaju e faleceu no dia 26 de abril de 2012. Foi criado em uma casa em frente ao Rio Sergipe, na atual Avenida Ivo do Prado, próximo a Capitania dos Portos e que pertenceu aos seus avós, onde viveu até sua morte. Aos 11 anos de idade já era um excelente nadador. Certo dia, o comandante da marinha, conhecido como Aldo Sá Brito de Souza estava desembarcado na Capitania dos Portos e sua âncora havia enganchado no fundo do rio, e ao observar a destreza do garoto José Martins, o apelidou de "Zé Peixe", apelido que se firmou.

Em 1947, seu pai o levou ao serviço da Marinha, onde mediante concurso foi admitido como Prático do Estado lotado na Capitania dos Portos de Sergipe, profissão que exerceu por mais de meio século. A barra do rio Sergipe era uma das piores entradas portuárias do país e Zé Peixe com sua dedicação e conhecimento detalhado da profundidade das águas, das correntezas e da direção do vento sempre se destacou no serviço de praticagem. Essa profissão lhe deu fama nacionalmente, sendo destaque na imprensa pelo trabalho desenvolvido.

Por Ícaro Novaes e Verlane Estácio com informações da ASN.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Semana de Museus inicia atividades

Foto: Edinah Mary.

Infonet - Cultura - Noticias - 19/05/2015.

Semana de Museus inicia atividades com mostra de cinema
Mostra Audiovisual de Cultura Sergipana abre atividades

A programação da 13ª Semana de Museus, organizada pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), inicia nesta quarta-feira, 20, com a ‘’ Mostra Audiovisual de Cultura Sergipana’’. As atividades seguem até o final desta semana no Centro Cultural de Aracaju, com a 1ª Jornada de Estudos “Cultura Popular e Sustentabilidade”.

A Mostra Audiovisual será exibida na Sala de Projeção Walmir Almeida, durante os três dias de atividades, sempre a partir das 15 horas. Ao todo serão exibidos nove filmes sergipanos, entre documentários, curtas e especiais de televisão e será realizado pelo Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV).

Já a Jornada de Estudos, que será realizada no Teatro João Costa, nos dias 21 e 22 de maio, das 8h30 às 12 horas, trará professores e especialistas na área de museologia. A primeira mesa redonda, contará com a fala da presidente da Funcaju, professora Aglaé Fontes e com a professora do Núcleo de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Verônica Nunes.

No dia 22, a Jornada traz o assessor executivo da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), Irineu Fontes, a professora do Núcleo de Museologia da UFS, Ana Carina Rocha e o coordenador geral do grupo Cacumbi do Mestre Deca, Antônio Carlos. Grupo folclórico centenário do município de Laranjeiras, Cacumbi do Mestre Deca se aprese no final da manhã, no encerramento da atividade.

Durante o evento o público poderá visitar a exposição “Divina Renda”, cedida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e também poderão assistir o lançamento do livro “Dicionário da Religiosidade Popular”, de Frei Xico, no dia 22.

A Semana de Museus é uma ação permanente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). “Museus para uma sociedade sustentável” é o tema da edição de 2015, que marca o Dia Internacional de Museus, comemorada em 18 de maio.

O Centro Cultural de Aracaju fica localizado na Praça General Valadão, s/n. Os interessados em participar da Jornada de Estudos podem se inscrever no dia e local do evento. Todas as atividades promovidas pela Funcaju são gratuitas.

Fonte: Funcaju.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Secult anuncia reformas em museus de Sergipe


Infonet - Cultura - Noticias - 18/05/2015.

Secult anuncia reformas em museus de Sergipe
Recursos serão usados para reforma e modernização dos museus

Com o objetivo de discutir um acordo de cooperação entre a Secretaria de Cultura e a Prefeitura de Laranjeiras para a gestão de unidades museais, o secretário de Cultura Elber Batalha informou a liberação de recursos para a reforma e modernização dos museus do Estado. Além do secretário, participaram da reunião o assessor técnico da Secult, Irineu Fontes, o Prefeito de Laranjeiras, Juca Araújo, o Secretário de Planejamento de Laranjeiras, Paulo Leite e o Secretário de Cultura de Laranjeiras, Evanilson Calazans e a Coordenadora de Obras e Manutenção Predial da Secult, Juliana Mendonça. Em pauta, a reestruturação física e administrativa das unidades museais existentes na cidade de Laranjeiras, que passarão, em breve, por reforma.

Elber Batalha disse que conseguiu junto ao Governo do Estado que parte do recurso do empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para projeto a ser desenvolvido pelo Programa do Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) seja destinado para a reforma e modernização dos museus sergipanos. “Nosso intuito é conduzir alterações físicas e, também, administrativas que permitam que os museus estejam aptos para a recepção dos que visitam Sergipe. Os museus dividem com os visitantes a nossa história e cultura. Reconhecer a importância deles é primordial para que possamos dar à cultura de Sergipe o tratamento respeitoso que merece", declara o gestor da Cultura no estado.

Para o coordenador geral do Prodetur, José Roberto de Lima Andrade, a reforma e modernização dos museus são de extrema importância para o turismo sergipano. “Serão destinados U$$ 1,5 mi para o trabalho com os museus sergipanos. A cultura é um instrumento de promoção turística. Na verdade, quando falamos de turismo, falamos de experiência. Esse é um dos maiores diferenciais de Sergipe. Sua história motiva viagens e os museus guardam essa história e cultura”, avalia.

Além da reforma física, o compromisso assumido pelos representantes da Secult e da Prefeitura de Laranjeiras, é fazer com que as unidades museais passem por reforma administrativa que permita a recepção dos seus visitantes. "Vai haver a celebração de convênio com o objetivo de ampliar o quadro de pessoal em exercício nos museus de Laranjeiras. A Prefeitura vai administrar a equipe operacional e o Governo, por meio da Secult, vai trabalhar a equipe técnica. Desta forma, conseguiremos a melhor prestação de serviços para a população", avalia o Prefeito de Laranjeiras, Juca Araújo.

Fonte: Secult.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Exposição 'Sergipe, Cor e Cultura', de Adauto Machado,








"Com muita alegria convidamos todos os Amigos para a exposição 'Sergipe, Cor e Cultura', de Adauto Machado, sob a minha curadoria. Especial agradecimento ao Secretário de Cultura Elber Batalha e aos queridos amigos Neu Fontes, Lindolfo Amaral, Stella Maris Dornelas e Jane Junqueira e demais colegas/amigos da Secult que me deram essa particular oportunidade de organizar esse evento como marco da inauguração das novas instalações da Galeria J. Inácio. Local Biblioteca Epifânio Doria...". (Mário Britto).

Imagens e Texto reproduzidos do Facebook/Mário Britto.