"Convidamos os Amigos para a aberta a exposição:
“Festejos Juninos”, do artista plástico, Joel Dantas, sob a nossa Curadoria. Na
ocasião será lançada a Revista da Procuradoria-Geral do Estado, que tem uma
bela obra de Joel Dantas ilustrando a capa do periódico. Essa exposição é parte
integrante da III edição do Projeto “De Portas Abertas da PGE/SE”, realizado
com o apoio cultural da Secretaria de Estado da Cultura. O evento será no
próximo dia 02 de junho, terça-feira, às 9 horas, no auditório da PGE,
localizado na praça Olímpio Campos, 14 – Centro". (Mário Britto).
Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Mário Britto.
Clemilda Ferreira da Silva (78 anos), Cantora e Compositora.
* São José da Laje, AL (01/09/1936)
+ Aracaju, SE (26/11/2014)
Clemilda Ferreira da Silva foi uma cantora brasileira que
estourou nas paradas de sucesso com a música "Prenda o Tadeu", em
1985, e a partir de então participou de vários programas de rádio e TV, entre
eles o Clube do Bolinha, na Rede Bandeirantes, e o Cassino do Chacrinha, na
Rede Globo. Nesse mesmo ano ganhou seu primeiro Disco de Ouro e em 1987, com o
disco "Forró Cheiroso", mais conhecido como "Talco no
Salão", ganhou seu segundo Disco de Ouro.
Nascida em São José da Laje, Clemilda passou a infância e a
adolescência em Palmeira dos Índios, Zona da Mata de Alagoas. No começo da
década de 60 decidiu viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a
sorte", onde então conseguiu emprego como garçonete. Até então ainda não havia
descoberto o dom artístico que tinha.
Em 1965, conseguiu cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink
Veiga no programa "Crepúsculo Sertanejo", dirigido por Raimundo Nobre
de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o
sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela,
que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com
ele Clemilda viria a se casar e com ele passou a fazer shows em diversos
estados do Nordeste. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a
partir de 1967 começou a gravar seu próprio disco.
Em seus discos, gravou os ritmos mais característicos do
povo nordestino, como forró, baião, xote, quadrilhas, rancheiras, coco,
cantigas de reisado e guerreiro.
Em 1982, lançou o disco "O Balanço do Forró", com
a participação de Oswaldinho do Acordeon e Gerson Filho. Entre outras
composições gravou o xote "Não dê a Radiola" (Durval Vieira e Jorge
Pajeú), o baião "O Vatapá da Maria" (Clemilda e Anastácia), o baião
"O Preguiçoso" (Durval Vieira), o arrasta-pé "Folguedos no
Arraiá" (Juvenal Lopes), e a marcha "Bom Jesus da Lapa"
(Clemilda e Ataíde Alves de Oliveira).
Em 1987, lançou o disco "Forró Cheiroso", com
arranjo e regência de Chiquinho do Acordeon, que participou, ainda, nas
gravações executando o acordeon. Destacaram-se, entre outras, as composições
"Forró Cheiroso" (Clemilda e Miraldo Aragão), "Surra de
Amor" (Lia, Gil Barreto e Alice Sampaio), "Dança do Peru"
(Clemilda e Geraldo Nunes), "O Biriteiro" (Clemilda e Geraldo Nunes),
e "Oxênte Bichinho" (Durval Vieira). Lançou, ainda, os discos
"Forró Sem Briga" e "Guerreiro Alagoano".
Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira,
carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró", afastou-se dos shows
e há algum tempo vinha se dedicando à apresentação do "Forró no
Asfalto", na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da
emissora, do qual Clemilda esteve meses afastada em virtude de complicações com
um AVC e osteoporose.
Clemilda ainda era uma das cantoras mais requisitadas para
shows nas festas juninas nordestinas.
"O primeiro (disco de ouro) ganhei no Clube do Bolinha,
em 1985, com o LP "Prenda o Tadeu". Com o "Forró Cheiroso",
chamado popularmente de "Talco no Salão", ganhei o segundo disco de
ouro, no Cassino do Chacrinha. Foram os dois momentos mais importantes pra mim.
O resto é matéria em revista, jornal. E teve também o prêmio que recebi no
Fórum do Forró, pelo qual agradeço bastante a Marcelo Deda, que na época era
prefeito (de Aracaju). Também agradeço muito ao atual prefeito, Edvaldo
Nogueira, porque ele sempre se lembra de mim quando tem evento, mesmo que não
seja para fazer show, mas para participar. Acho bom e gosto muito deles, porque
eles me têm muita atenção."
A composição de seus trabalhos caracteriza-se principalmente
pelo duplo sentido das letras, jocoso-malicioso, como o que era feito pelo
também alagoano Sandro Becker.
Morte
Clemilda Ferreira da Silva morreu na madrugada de
quarta-feira, 26/11/2014 em um hospital particular de Aracaju. Ela enfrentava
complicações de um segundo Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido em maio
deste ano, desde então ela passou por vários hospitais, inclusive por Unidades
de Terapia Intensiva (UTIs). O estado de saúde se complicou com a ocorrência de
uma pneumonia. Ela tinha ainda histórico de hipertensão e Mal de Parkinson...
Clemilda era viúva do também forrozeiro Gerson Filho,
falecido em 1994, e deixou dois filhos, entre eles Robertinho dos Oito Baixos,
que herdou o talento musical.
Discografia
S/D - Cremilda (Continental, LP)
1965 - Forró Sem Briga (Tropicana, LP)
1967 - Gerson Filho Apresenta Clemilda (RCA Victor, LP)
1968 - Rodêro Novo (RCA Victor, LP)
1970 - Fazenda Taquari (RCA Camden LP)
1971 - Ranchinho Velho (Musicolor, LP)
1972 - Morena Dos Olhos Pretos (Musicolor, LP)
1973 - Seca Desalmada (Musicolor, LP)
1975 - Exaltação a Sergipe (Musicolor, LP)
1976 - A Coruja e o Bacurau (Musicolor, LP)
1977 - Forró no Brejo (Musicolor, LP)
1977 - Clemilda (Musicolor, LP)
1978 - Guerreiro Alagoano (Musicolor, LP)
1979 - Vaquejada (Musicolor, LP)
1979 - Vamos Festejar (Musicolor, LP)
1980 - Coqueiro da Bahia (Chantecler, LP)
1981 - Varanda do Castelo (Chantecler, LP)
1982 - O Balanço do Forró (Chantecler, LP)
1983 - Comedor de Jacá (Musicolor, LP)
1984 - Chico Louceiro (Musicolor, LP)
1985 - Prenda o Tadeu (Continental, LP)
1986 - A Minhoca do Severino (Continental, LP)
1987 - Forró Cheiroso (Chantecler, LP)
1987 - Forró & Suor (Chantecler, LP)
1988 - Amor Escondido (Chantecler, LP)
1990 - Coitadinha da Tonheta (Chantecler, LP)
1991 - Em Tenção de Você (Chantecler, LP)
1992 - Aquilo Roxo (Chantecler, LP)
1993 - Hoje Eu Tomo Todas (Chantecler, LP)
2006 - Forró Bom Demais, (CD)
Fonte: Wikipédia, Dicionário Cravo Albin da MPB e G1
Indicação: Fátima Alencar e Miguel Sampaio.
Texto e imagem reproduzidos do blog: famososquepartiram.com
Veja entrevista com Clemilda em vídeo postado abaixo:
Arthur Bispo do Rosário (80 anos), Artista Plástico.
* Japaratuba, SE (14/05/1909).
+ Rio de Janeiro, RJ (05/07/1989).
Arthur Bispo do Rosário foi um artista plástico brasileiro
que viveu por meio século recluso em um hospital psiquiátrico. Transitando
entre a realidade e o delírio, acreditava estar encarregado de uma missão
divina e utilizava materiais dispensados no hospital para produzir peças que
mapeavam sua realidade. Valendo-se da palavra como elemento pulsante, manipulou
signos e brincou com a construção e desconstrução de discursos para criar
bordados, assemblages, estandartes e objetos que seriam, posteriormente,
consagrados como obras referenciais da arte contemporânea brasileira.
Pouco se conhece de sua infância e adolescência. O que se
sabe é que nasceu na cidade de Jarapatuba, em Sergipe. Uns dizem que em julho
de 1909. Outros, em março de 1911. A data mais aceita é 14 de maio de 1909. Aos
16 anos, foi inscrito pelo pai na Escola de Aprendizes de Marinheiros de
Sergipe e embarcou num navio como ajudante-geral. Ficou na instituição até
1933, viajando pelo País e colecionando advertências por comportamentos
inadequados. Mas também se tornou um bom boxeador. Foi campeão sul-americano na
categoria peso-leve.
Quando foi afastado da instituição, estava no litoral do Rio
de Janeiro. Sua rotina era perambular pela cidade, fazendo pequenos bicos. Até
ser aceito como lavador de bondes da Light. Um dia sofreu um acidente de
trabalho e ao levar o caso à Justiça, conheceu o advogado Humberto Magalhães
Leoni, que, sensibilizado, convidou Bispo do Rosário para morar num quartinho
em sua casa. O sergipano tornou-se ajudante geral da família. Tudo ia bem até
que vozes mudaram seu destino.
Considerado louco por alguns e gênio por outros, a sua
figura insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os
limites entre a insanidade e a arte, no Brasil. A sua história liga-se também à
da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira
metade do século XX, destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou
indesejáveis - doentes psiquiátricos, alcoólatras e desviantes das mais
diversas espécies.
Na noite 22 de dezembro de 1938, despertou com alucinações
que o conduziram ao patrão, o advogado Humberto Magalhães Leoni, a quem disse
que iria se apresentar à Igreja da Candelária. Saiu da casa e começou uma
peregrinação por igrejas cariocas. Depois de peregrinar pela Rua Primeiro de
Março e por várias igrejas do então Distrito Federal, terminou subindo ao
Mosteiro de São Bento, onde anunciou a um grupo de monges que era um enviado de
Deus, encarregado de julgar os vivos e os mortos. Dois dias depois foi detido e
fichado pela polícia como "negro, sem documentos e indigente", e
conduzido ao Hospício Pedro II, o hospício da Praia Vermelha, primeira instituição
oficial desse tipo no país, inaugurada em 1852, onde anos antes havia sido
internado o escritor Lima Barreto.
Um mês após a sua internação, foi transferido para a Colônia
Juliano Moreira, localizada no subúrbio de Jacarepaguá, sob o diagnóstico de
"esquizofrênico-paranoico". Na Colônia Juliano Moreira recebeu o
número de paciente 01662, e permaneceu por mais de 50 anos e, dentro de um
quartinho apertado, produziu um dos mais fantásticos conjuntos de obras do
País. Tudo alheio ao que acontecia além dos limites do hospício. De forma
absolutamente intuitiva, sem frequentar escolas de arte ou ler livros, Arthur
Bispo do Rosário deixou acadêmicos abobados com sua expressividade e
originalidade.
Na Colônia Juliano Moreira, Bispo do Rosário repetia a
história para quem quisesse ouvir: "Vozes dizem para me trancar num quarto
e começar a reconstruir o mundo". E assim fez.
Produzia sem parar, mesmo sob forte medicação e choques
elétricos. Os companheiros de manicômio o ajudavam na missão, buscando entulhos
e papelões que serviriam para seu trabalho. Às vezes ficava meses sem sair do
quarto, numa jornada de 16, 18 horas por dia. Sete anos depois, a voz
reapareceu: "A obra está concluída".
Em determinado momento, Bispo do Rosário passou a produzir
objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após
a sua descoberta, seriam classificados como arte vanguardista e comparados à
obra de Marcel Duchamp, o francês que criou o conceito de que objetos do
cotidiano poderiam ser levados para o campo das artes. Entre os temas,
destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na
juventude), estandartes, faixas de misses e objetos domésticos. Tudo com
beleza, ineditismo, múltiplos significados. Seguia uma linha convergente ao que
se discutia sobre arte contemporânea mundial, mesmo sem ter nenhum contato com
influências exteriores.
Os objetos recolhidos dos restos da sociedade de consumo
foram reutilizados como forma de registrar o cotidiano dos indivíduos,
preparados com preocupações estéticas, onde se percebem características dos
conceitos das vanguardas artísticas e das produções elaboradas a partir de
1960.
Utilizava a palavra como elemento pulsante. Ao recorrer a
essa linguagem manipula signos e brinca com a construção de discursos, fragmenta
a comunicação em códigos privados.
Inserido em um contexto excludente, Bispo do Rosário
driblava as instituições todo tempo. A instituição manicomial se recusando a
receber tratamentos médicos e dela retirando subsídios para elaborar sua obra,
e museus, quando sendo marginalizado e excluído, é consagrado como referência
da Arte Contemporânea brasileira.
Cavalheiro e Solitário.
A fama de Bispo do Rosário se alastrou pela cidade e,
depois, pelo país. Bispo do Rosário recebia visitas de estudiosos, artistas,
curiosos. Aos que queriam conhecer seu ateliê improvisado, fazia uma intrigante
pergunta: "Qual é a cor do meu semblante?". Se não gostasse da
resposta, encerrava a visita.
Para quem o chamava de artista, rebatia: "Não sou
artista. Sou orientado pelas vozes para fazer desta maneira".
Tornou-se uma lenda, estudado por várias correntes do
conhecimento. "É possível analisá-lo pela Psicanálise, pela Sociologia,
pela História da Arte, pela Semiótica e pela Antropologia", avalia Jorge
Anthonio e Silva, autor de "Arthur Bispo do Rosário – Arte e loucura"
(Quaisquer, 2003).
Entre as suas obras de maior impacto, está o "Manto da
Apresentação", que Bispo do Rosário deveria vestir no dia do Juízo Final.
Com eles, Bispo do Rosário pretendia marcar a passagem de Deus na Terra. O
"Manto da Apresentação" é uma veste com um emaranhado de pequenos
símbolos e figuras, como tabuleiros de xadrez, mesas de pingue-pongue, ringues
de boxe, crucifixos. Destaca-se também uma espécie de Arca de Noé, construída
com papelão e pano, destinada a salvar o mundo. Além de uma nave que o levaria
para o céu. Suas obras foram expostas em galerias de arte da cidade. Mas Bispo
do Rosário não era muito favorável a que elas saíssem do ateliê. As tratava
como filhas, perguntava até se estavam bem.
Bispo do Rosário era um homem sério, de poucas palavras. Um
cavalheiro com as mulheres. Gostava de andar limpo e ficava semanas sem se
alimentar. Sentia-se um enviado de Deus, uma espécie de Cristo. Gostava de
concurso de misses e quase nunca era violento. Mas sempre solitário.
"Os doentes mentais são como beija-flores: nunca
pousam, ficam sempre a dois metros do chão", costumava dizer.
Morte.
Em 5 de junho de 1989, se sentiu mal e foi atendido no setor
médico. Estava muito magro pelos jejuns. Morreu horas depois, vítima de
infarto, aos 80 anos.
"Ele morreu na solidão de sua cela, sem ver seu império
classificado como obra de arte, percorrendo o mundo", disse a escritora
Luciana Hidalgo, autora de "Arthur Bispo do Rosário - O Senhor do
Labirinto" (Rocco, 1997). "Mas, aos olhos da crítica e do público, já
era um artista".
Após várias exposições pelo país, a obra de Bispo do Rosário
representou o Brasil na prestigiada Bienal de Veneza, na Itália, em 1995.
Hoje a Colônia Juliano Moreira não funciona mais como
manicômio. O espaço abriga o Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea.
Fonte: Wikipédia e Almanaque Brasil.
Texto e imagens reproduzidos do blog: famososquepartiram.com
Tradição foi passada de pais para filhos em Carmópolis
Numa reunião realizada na tarde de ontem,26, Conselho
Estadual de Cultura (CEC) aprovou uma indicação que pede o registro do Grupo de
Bacamarteiros do município de Carmópolis como patrimônio imaterial do estado de
Sergipe. Além dos membros do conselheiro, participaram da reunião o secretário
de Estado da Cultura, Elber Batalha, o secretário de comunicação e cultura do
município de Carmópolis, Cristiano Mendonça, o vereador responsável pela
solicitação, Alexandre Magalhães e a atual coordenadora do grupo dos
bacamarteiros, Cilleia Oliveira.
Responsável pela apresentação do projeto, o secretário de
comunicação e cultura de Carmópolis, Cristiano Mendonça, explicou que a
aprovação da indicação é um passo importante para a preservação da cultura do
estado, visto que o grupo é uma das manifestações culturais mais tradicionais
de Sergipe.
“É um grupo tradicional que vem da herança dos escravos. Foi
passada de pai para filhos, continua mantendo suas tradições e é um grupo
reconhecido não só em Sergipe, mas em todo Brasil, com participação em
festivais de folclore nacionais. Sentimos a necessidade de torná-lo um
patrimônio imaterial do estado”, relata.
Segundo o vereador responsável pela indicação, Alexandre
Magalhães, o grupo representa a cultura do estado, e, por isso, a ideia de
registrar o grupo dos bacamarteiros como bem imaterial do estado é importante.
“O Conselho Estadual de Cultura solicitou os documentos, nós enviamos e fomos
convocados para fazer a apresentação de como é toda estrutura do grupo para que
os conselheiros apreciem e sejam levadas para a Assembleia Legislativa para que
os deputados possam votar”.
Tradição.
Criado por volta de 1780, o grupo surge dos negros dos
Engenhos de cana-de-açúcar do Vale do Cotinguiba que brincavam samba-de-roda e
atiravam com uma arma artesanal conhecida como Bacamarte. Os instrumentos
musicais são fabricados com a madeira do jenipapo, couro de animais e sementes.
A tradição foi passada de pais para filhos tanto é que a
atual coordenadora do grupo de bacamarteiros de Carmópolis, Cilleia Oliveira,
que influenciada pelo seu pai, faz parte grupo há 29 anos. Para ela, a
aprovação irá promover a manutenção da cultura local. “É uma maneira de manter
a cultura do nosso estado viva, e, desta forma, o estado está promovendo a
manutenção dos grupos. Esse apoio é e de suma importância não só com nossos
grupos, mas com outros grupos do nosso estado”, acredita.
O secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha, esteve
presente na reunião. Para ele, o grupo merece o reconhecimento devido o valor
cultural do grupo. “É uma manifestação cultural que é extremamente
significativa, data de mais de 200 anos de existência e é um projeto que merece
um reconhecimento pelo valor cultural e histórico que esse projeto tem”.
Fonte: Ascom Secult.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Evento cultural homenageará Tobias Barreto de Menezes
Ação acontece em junho com participação de 12 escolas
Entre os dias 1º e 7 de junho acontecerá a Semana Cultural
Tobias Barreto de Menezes, uma iniciativa realizada no município de Tobias
Barreto com o intuito de valorizar o filósofo, escritor e jurista sergipano que
emprestou o nome à cidade. O evento envolve 12 escolas de ensino fundamental e
médio da rede pública e particular do município, estimulando o interesse pela
cultura através da poesia, teatro e um desafio de conhecimentos sobre a vida do
homenageado.
O evento cultural acontece na semana da celebração do
nascimento de Tobias Barreto de Menezes, que aniversaria no dia 7 de junho.
Entre os estudantes, o interesse pela participação tem sido crescente e os
preparativos intensos. Segundo Rafaela Costa, técnica pedagógica da Escola
Estadual João Antônio César, a mobilização inicia com um mês de antecedência,
quando são distribuídas as apostilas para estudo e publicado o edital. A
técnica ainda explica que um professor é escolhido para acompanhar as
atividades e os alunos selecionados utilizam o espaço da escola para estudar e
desenvolver as atividades, que neste ano, envolve apresentação de uma esquete
teatral e declamação de uma poesia. “A cada ano o número de alunos interessados
aumenta”, avalia.
Para o estudante Fagner Andrade, a semana cultural utiliza
um processo estimulante para a promoção do conhecimento. Ele participará pela
terceira vez da iniciativa e garante que é uma competição acirrada e saudável.
A Semana Cultural Tobias Barreto de Menezes é promovida pela
Secretaria Municipal da Cultura, que premiará a escola que obtiver maior
pontuação com uma viagem cultural com destino às cidades pernambucanas de
Escada e Recife, onde Tobias Barreto pode aflorar todo o seu conhecimento. “É
uma forma de valorizar um intelectual sergipano que rompeu as limitações de uma
época para ganhar o mundo e estimular o interesse pelo aprendizado nos nossos
jovens”, explica o secretário da pasta e idealizador do projeto, Josenilson
Bispo.
A viagem acontece no período de férias escolares. Ao longo
de dois dias os estudantes visitarão museus, universidades e outros pontos
culturais dessas cidades.
Fonte: Assessoria de Imprensa.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Estátua de Camerino em Praça com seu nome, no centro de Aracaju/SE.
Fotos da Praça Camerino, depois da reforma.
Quem foi Francisco CAMERINO?
Um verdadeiro herói sergipano, nascido em Estância em 1841,
teve uma vida marcante. Foi voluntário combatente na Guerra do Paraguai,
integrando o segundo corpo do exército imperial sob o comando do general Manuel
Marques de Souza. Ferido em batalha, perdeu os dois braços e enquanto era
submetido a cirurgia, sem ser anestesiado, recitava estrofe do poeta português
Tomás Ribeiro: “Ou morre o homem na lida, feliz coberto de glória, ou surge um
homem com vida, mostrando em cada ferida o hino de uma vitória”.
*Com informações da AAN e ASN.
Fotos: Divulgação. Texto reproduzido do site: f5news.com.br
Publicado originalmente no site Jornal do Dia, em
24/05/2015.
Embarcação de passageiros é testada.
O transporte coletivo fluvial pode vir a se tornar uma
realidade na capital sergipana e grande Aracaju. Na sexta-feira, 22, foi
testado o modelo de barco que deverá ser utilizado no sistema de mobilidade
urbana que o Governo do Estado estuda implantar, utilizando-se dos rios do Sal,
Sergipe e Poxim. A embarcação, tipo catamarã, com capacidade variável de 130 a
150 pessoas sentadas, fez uma passagem por Sergipe, depois de sair do Rio
Grande do Sul com destino ao Pará.
O percurso de 15 quilômetros navegado pelo barco saiu pelo
rio Sergipe, na altura do ancoradouro do Centro da cidade, próximo aos
mercados, até as proximidades da ponte do conjunto João Alves, passando pelo
São Braz, pelo rio do Sal em Nossa Senhora do Socorro. O tempo gasto no trajeto
foi menor que 20 minutos. De acordo com o assessor do Governo, Sérgio Burle, o
barco é muito seguro e estável e, quando em operação, o trajeto completo vai
ligar os bairros Bugio, Soledade, João Alves, Marcos Freire, São Braz, Porto
Dantas e o centro de Aracaju.
"Nós fizemos um teste prático, colocando a embarcação
na velocidade operacional, que devemos usar quando a hidrovia tiver
funcionando. Do conjunto João Alves até o mercado de Aracaju, vamos gastar em
torno de 18 minutos numa velocidade em torno de 50 km/hora. Uma velocidade
muito boa. E do são Braz para o mercado, em torno de nove a dez minutos. Esse
tempo é muito bom comparado ao que a população gasta com o ônibus, por
exemplo", destaca.
O arquiteto Murilo Guerra, autor do projeto arquitetônico,
ressalta a importância da obra. Segundo Guerra, o planejamento arquitetônico
está praticamente pronto, restando fazer os orçamentos e parte de engenharia.
O governador Jackson Barreto é entusiasta da ideia. "O
governo construirá os terminais de embarque e desembarque de passageiros, os
pontos de parada, e fará uma licitação para fornecer a concessão a algum
armador, que traria as embarcações de propriedade dele. Cabe ao governo apenas
administrar as tarifas e a ideia é que o usuário pague o mesmo preço que ele paga
hoje no ônibus", informa.
Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br
Edidelson Silva fará exposição no Tribunal de Contas
Mostra intitulada Paisagens Simbólicas acontece na sexta, 29
O artista plástico Edidelson Silva estará participando da
Sexta Cultural promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) no próximo
dia 29, com a Exposição ‘Paisagens Simbólicas’.
Serão exibidas várias telas do artista e chargista que tem
um olhar diferenciado principalmente sobre a política e a cultura sergipana.
Também na Sexta Cultural do TCE/SE marcada para iniciar às
10h na sede do tribunal, localizado no Centro Administrativo Augusto Franco,
acontecerá o relançamento do livro “Ser ou não ser médico? Os 15 segredos que
você precisa conhecer sobre a carreira médica no Brasil”, de João Bourbon II.
E ainda, apresentação do Grupo Musica de Chorinho “Dom José
do Ban & Seus Chorões”.
Por Aldaci de Souza.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
O livro Cama de Vento foi lançado nesta sexta-feira, 22
Descrições poéticas que conduzem a arte literária até o
enriquecimento do universo vivencial da dona de casa Ilda Rezende, de 77 anos,
podem ser encontradas no livro ‘Cama de Vento’, lançado na noite desta
sexta-feira, 22, na livraria Escariz, no shopping Jardins.
Natural do município de Porto da Folha, Ilda elegeu a
literatura como nobre ofício da própria rotina, levando aos textos de sua
autoria uma releitura de eventos corriqueiros, registros insuspeitos e fruição
de vida.
“O gosto pela literatura veio ainda na infância, quando
fazia anotações durante viagens e férias escolares. Outra fonte de conhecimento
eram os cadernos de poesia que colecionava”, descreve a autora, que já
participou de várias coletâneas e se orgulha de ter atuado em oficinas
culturais coordenadas por nomes expressivos da literatura sergipana, como Iara
Vieira e Maruze Reis.
‘Cama de Vento’, primeiro livro publicado por Ilda Rezende,
teve seus registros iniciais concretizados durante essas oficinas e vivências
em tantos outros eventos. Da infância no município de Itabi, ela que hoje é mãe
de seis filhos, adquiriu curiosidade e habilidade para imprimir o lirismo em
suas poesias, também caracterizadas pela simplicidade. A singular aura de
aprendiz que a acompanha é a maior marca da produção literária assinada pela
singela escritora, conhecedora das letras e de fatos poéticos da vida humana.
Fonte: Assessoria de Imprensa.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Até 1970 a música popular massiva sergipana praticamente não
existia. Não se produzia discos e ela se limitava a alguns intérpretes dos
ritmos ouvidos em todo Brasil à época: boleros, chorinhos e muita música
romântica e saudosista. Os nomes que se destacaram foram: Luís Americano, que
teve seu chorinho apresentado nos Estados Unidos, e Francisco Alves, conhecido
em todo o Brasil. Contudo, o forró se apresentava como ritmo que atraia o gosto
popular e a iniciativa artística local. Grandes nomes forrozeiros acompanharam
o sucesso do ritmo levado ao país inteiro por Luiz Gonzaga, e fizeram sucesso
nacionalmente representando Sergipe. Dentre eles estão Clemilda, Erivaldo de
Carira e Amorosa.
As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes Festivais
de Música no Brasil e em Sergipe como o Festival de Música Popular Sergipana,
na década de 80 e o Novo Canto - Festival de Música Estudantil, que em 86, 87 e
88, lançou nomes como Chico Queiroga, Antônio Rogério, Sena e Sergival, Nininho
Silveira, hoje Nino Karva, entre outros. A UFS promoveu em 1989 o Festival de
Música Ecológica, cujo vencedor foi Nininho Silveira, e em 92, o Femufs -
Festival de Música Universitária.
Os demais encontros, sendo os principais o Encontro Cultural
de Laranjeiras, o Festival de arte de São Cristóvão (FASC) e o Encontro
Cultural de Propriá, que biscavam dar ênfase ao folclore, às manifestações
populares e à arte.
Nas décadas de 70 e 80, o principal elemento de divulgação
dos músicos sergipanos foram, sem dúvida, os bares. Cada dia da semana era
destinado a um barzinho.
O Canta Nordeste, na década de 1990, estimulou a produção
musical de Sergipe, reunindo grandes intérpretes e compositores como Amorosa,
Ismar Barreto e Patrícia Polayne.
Em nível local, o Sescanção, festival realizado pelo Sistema
Fecomércio, pode ser considerado hoje o evento mais articulador da música em
Sergipe.
Por Kátia Susanna com informações da ASN.
Texto e imagens reproduzidos do site:
infonet.com.br/sergipanidade/2013
Um banco de areia em formato de ferradura, que durante o dia
é uma bela ilha deserta e, ao cair da tarde é coberto pelas águas, não há
vegetação no local, apenas algumas rochas. Uma ilha entre rio e mar que,
segundo uma lenda, foi local escolhido por um pescador nativo para abandonar a
sogra. A ilha é extraordinária e possui cerca de um quilômetro de extensão. De
um lado, o visitante pode tomar banho de rio, em água salobra e do outro lado
da ilha, tomar banho no mar aberto onde a temperatura da água é mais quente.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/sergipanidade/2013
Publicado originalmente no site G1 SE, em 19/05/2015.
Mulher que teve o 21º filho aos 51 anos volta para casa em
Sergipe
Maioria dos filhos de Sebastiana ainda é pequeno, 14 vivem
na casa.
Ela diz que não encontra dificuldades para administrar
tarefas domésticas.
Tássio Andrade.
Do G1 Sergipe.
A marisqueira Sebastiana Maria da Conceição, 51 anos,
retornou para casa com o 21º filho, no município de São Cristóvão, na Grande
Aracaju, o Tássio da Conceição Souza, na tarde da sexta-feira (15). O
nascimento do bebê chamou a atenção e virou notícia em todo o Estado de
Sergipe. Segundo a equipe médica que fez o parto de Sebastiana, a idade da mãe
e também a quantidade de filhos tornou a gravidez de risco.
A equipe do G1 Sergipe fez uma visita na manhã desta
segunda-feira (18) à família para saber um pouco do cotidiano de cada um deles.
Sebastiana mora com o esposo Edson José Messias Souza, 49, e 14 filhos de
idades variadas. A casa da família é bem simples e fica localizada na periferia
do município de São Cristóvão.
“A casa é pequena, são três quartos apertados e um banheiro
para todo mundo, mas a gente se virar e consegue deixar tudo em ordem. Eu e ela
trabalhamos vendendo peixe e esse é o nosso único sustento. As dificuldades são
muitas, mas o que importa é que aqui todo mundo é feliz. Nós gostamos de
crianças, elas deixam o lar abençoado”, contou Edson José Messias Souza, esposo
de Sebastiana.
As crianças estão espalhadas em todos os cantos da casa.
Como o espaço é pequeno, a rua vira o local perfeito para as brincadeiras. “Eu
gosto de ter muitos irmãos, estou feliz que agora tem mais um”, disse
sorridente o pequeno Alysson da Conceição Souza, de sete anos.
Sebastiana diz que não encontra dificuldades para
administrar as tarefas domésticas. “Metade estuda pela manhã e outra metade
pela tarde. Todos estão na escola e me preocupo bastante com isso. Só não tenho
tempo de fiscalizar o dever de cada um, não existe tempo”, confessa Sebastiana.
Segundo a marisqueira, o bebê Tássio, nome inspirado neste
repórter que escreve agora, é bem tranquilo e só sabe dormir. “É um amor de
criança, dorme o dia todo, um presente de Deus”, disse emocionada. Ela também
tem orgulho de apresentar cada um dos 14 filhos que ainda moram com ela.
“Cada um tem uma beleza diferente, e eles são diferentes
também no jeito de ser. A maioria ainda é tudo pequeno, depois do Tássio, a
Damaris é a mais nova. O que eu acho mais bonitos são os olhos deles, todos
claros”, relata orgulhosa a mãe coruja.
Aos 51 anos e com 18 filhos vivos, 14 ainda morando com ela,
Sebastiana tem consciência dos desafios futuros. “Passamos muitas necessidades
e temos várias limitações, mas tenho certeza de que Deus atende nossos pedidos
e não deixar faltar nada dentro de casa. Esses filhos representam a minha vida
e sei que ser mãe é o meu destino”, finaliza dona Sebastiana.
Entenda o caso.
Ela é mais conhecida na comunidade onde mora como ‘Poucos
Filhos’, Sebastiana Maria da Conceição tem 51 anos, e possui no currículo 21
partos, todos normais. O último filho nasceu na quarta-feira (13) na
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, o bebê chegou ao mundo
pesando 3.040 kg e medindo 46,5 cm. Os três filhos mais novos de Sebastiana têm
um ano e seis meses, dois anos e oito meses e três anos e onze meses.
“Meu primeiro filho foi aos 13 anos, ainda era muita menina,
não sabia de muita coisa. Mas, foi depois que fiquei com idade avançada que
comecei as ter um atrás do outro”, conta Sebastiana.
Ainda na maternidade, ela exibe com orgulho o bebê, que até
então não tinha nome. Sebastiana pergunta o meu nome durante a matéria, acha
diferente e bonito, e não deu outra, o pequeno foi ganhou o nome de Tássio da
Conceição Souza.
“Ela gosta de nomes diferentes, batizou o nome da outra
filha de Damaris, nome de uma enfermeira. Sebastiana teve os últimos seis
filhos aqui na maternidade Nossa Senhora de Lourdes e sempre busca que não são
tão comuns”, disse Juliana Costa, assessora de comunicação da Maternidade Nossa
Senhora de Lourdes.
Sebastiana Maria da Conceição mora em um povoado do
município de São Cristóvão, na Grande Aracaju, é uma mulher humilde e vive com
o marido da venda de pescados. Ela confessa que ama crianças e diz que não teve
medo de dar à luz aos 51 anos.
“Sou boa de barriga, em nenhum momento eu tive medo, sou uma
mulher forte. Foi tudo normal, e nunca quis fazer a cirurgia para ligar. Acho
que esse vai ser o último, mas isso só Deus sabe, confesso que quero mais um”,
disse Sebastiana animada.
A maior preocupação da equipe médica da maternidade foi em
relação à saúde de Sebastiana e com a do bebê também. Ela teve pré-eclâmpsia¸
que ocorre quando a mulher grávida tem pressão arterial elevada durante a
gestação. Segundo o médico obstetra Luis Eduardo Padro Correia, superintendente
da maternidade, a gestação foi de alto risco.
“Ela teve esse problema de pressão arterial alta, o que é
algo grave. Como ela fez vários partos normais, isso facilitou a evolução do
parto. Apesar do risco elevado, mãe e filho estão bem e não correm risco”,
avaliou o médico obstetra Luis Eduardo Padro.
Dona Sebastiana tem 18 filhos vivos, ela diz que nasceu para
ser mãe de muitos. “Sempre me vi uma mãe cheia de crianças, esse foi o meu
destino, tenho certeza!”, afirma. A mais nova mamãe é casada com um homem da
mesma idade. No total, ela deu à luz 10 mulheres e 11 homens. Ela conta que as
pessoas ficam curiosas e perguntam se a criança é neta dela.
“Todo mundo acha que sou a avó do meu próprio filho, quando
digo que sou a mãe as pessoas tomam um susto. Ficam me olhando de forma
estranha, pois eu nem ligo pra isso. Cuido dos meus filhos e amo muito cada ser
que coloco no mundo, é uma virtude que Deus me deu. Ser mãe aos 51 anos, não
tenha dúvida, é uma felicidade sem explicação”, conclui sorridente Sebastiana.
Texto e fotos reproduzidas do site: g1.globo.com/se/sergipe
Espaço em homenagem a Zé Peixe é inaugurado em Aracaju
Obra foi feita em antigo terminal hidroviário de Aracaju
Foi inaugurado nesta terça-feira, 19, o Espaço Zé Peixe,
localizado no antigo prédio do terminal hidroviário de Aracaju. O ambiente é
mais uma opção de turismo e cultura para a população, e homenageia José Martins
Ribeiro Nunes, o Zé Peixe (1927-2012). O local revive a história do ícone
sergipano através de fotos, objetos, e estátua do homenageado.
Familiares do homenageado prestigiaram a celebração
organizada pelo governo de Sergipe, discursaram e agradeceram o empreendimento
criado em memória do familiar. Emocionada, a irmã de Zé Peixe, Rita Peixe de 78
anos, descreveu seus sentimentos. “É muita felicidade ver essa obra, mas
tristeza por ele não estar aqui vendo isso. Sinto agradecida e sei que ele
merecia esse memorial, pois representa muito a história dele”.
A celebração do novo espaço também contou com a presença do
Governador Jackson Barreto, que em discurso, caracterizou o espaço como um
marco para o memorial de Sergipe. “Aqui não se fez apenas uma obra, vai além, é
um espaço de memória para que as futuras gerações se lembrem e conheçam quem
foi o Zé Peixe. E não teria lugar melhor senão de frente para o Rio Sergipe,
que fez parte da sua vida, luta e história”, disse.
A secretária Marta Leão, da Secretaria de Estado da Mulher,
da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (SEIDH),
citou em discurso que “o ambiente foi criado para todas as classes, e terá
preços acessíveis”. Segundo ela, a iniciativa vai fomentar o turismo no centro
comercial de Aracaju.
O Espaço Zé Peixe possui dois pavimentos que contemplam:
loja de artesanato sergipano, mirante para o Rio Sergipe, cafeteria,
restaurante, um ponto Banese, loja de doces caseiros da terra, espaço reservado
para o Memorial Zé Peixe e sua trajetória de vida, além de exposição de painéis
do artista plástico Elias Santos. O espaço atende também aos critérios de
acessibilidade com banheiros, rampas e elevador para portadores de deficiência.
José Martins Ribeiro Nunes, o Zé Peixe, filho de Vectúria
Martins, uma professora de matemática e de Nicanor Nunes Ribeiro, um
funcionário público, nasceu no dia 05 de janeiro de 1927, em Aracaju e faleceu
no dia 26 de abril de 2012. Foi criado em uma casa em frente ao Rio Sergipe, na
atual Avenida Ivo do Prado, próximo a Capitania dos Portos e que pertenceu aos
seus avós, onde viveu até sua morte. Aos 11 anos de idade já era um excelente
nadador. Certo dia, o comandante da marinha, conhecido como Aldo Sá Brito de
Souza estava desembarcado na Capitania dos Portos e sua âncora havia enganchado
no fundo do rio, e ao observar a destreza do garoto José Martins, o apelidou de
"Zé Peixe", apelido que se firmou.
Em 1947, seu pai o levou ao serviço da Marinha, onde
mediante concurso foi admitido como Prático do Estado lotado na Capitania dos
Portos de Sergipe, profissão que exerceu por mais de meio século. A barra do
rio Sergipe era uma das piores entradas portuárias do país e Zé Peixe com sua
dedicação e conhecimento detalhado da profundidade das águas, das correntezas e
da direção do vento sempre se destacou no serviço de praticagem. Essa profissão
lhe deu fama nacionalmente, sendo destaque na imprensa pelo trabalho
desenvolvido.
Por Ícaro Novaes e Verlane Estácio com informações da ASN.
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Semana de Museus inicia atividades com mostra de cinema
Mostra Audiovisual de Cultura Sergipana abre atividades
A programação da 13ª Semana de Museus, organizada pela
Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), inicia nesta quarta-feira, 20,
com a ‘’ Mostra Audiovisual de Cultura Sergipana’’. As atividades seguem até o
final desta semana no Centro Cultural de Aracaju, com a 1ª Jornada de Estudos
“Cultura Popular e Sustentabilidade”.
A Mostra Audiovisual será exibida na Sala de Projeção Walmir
Almeida, durante os três dias de atividades, sempre a partir das 15 horas. Ao
todo serão exibidos nove filmes sergipanos, entre documentários, curtas e
especiais de televisão e será realizado pelo Núcleo de Produção Digital Orlando
Vieira (NPDOV).
Já a Jornada de Estudos, que será realizada no Teatro João
Costa, nos dias 21 e 22 de maio, das 8h30 às 12 horas, trará professores e
especialistas na área de museologia. A primeira mesa redonda, contará com a
fala da presidente da Funcaju, professora Aglaé Fontes e com a professora do
Núcleo de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Verônica Nunes.
No dia 22, a Jornada traz o assessor executivo da Secretaria
Estadual de Cultura (Secult), Irineu Fontes, a professora do Núcleo de
Museologia da UFS, Ana Carina Rocha e o coordenador geral do grupo Cacumbi do
Mestre Deca, Antônio Carlos. Grupo folclórico centenário do município de
Laranjeiras, Cacumbi do Mestre Deca se aprese no final da manhã, no
encerramento da atividade.
Durante o evento o público poderá visitar a exposição
“Divina Renda”, cedida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), e também poderão assistir o lançamento do livro “Dicionário
da Religiosidade Popular”, de Frei Xico, no dia 22.
A Semana de Museus é uma ação permanente do Instituto
Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia federal vinculada ao Ministério da
Cultura (MinC). “Museus para uma sociedade sustentável” é o tema da edição de
2015, que marca o Dia Internacional de Museus, comemorada em 18 de maio.
O Centro Cultural de Aracaju fica localizado na Praça
General Valadão, s/n. Os interessados em participar da Jornada de Estudos podem
se inscrever no dia e local do evento. Todas as atividades promovidas pela
Funcaju são gratuitas.
Fonte: Funcaju.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Recursos serão usados para reforma e modernização dos museus
Com o objetivo de discutir um acordo de cooperação entre a
Secretaria de Cultura e a Prefeitura de Laranjeiras para a gestão de unidades
museais, o secretário de Cultura Elber Batalha informou a liberação de recursos
para a reforma e modernização dos museus do Estado. Além do secretário,
participaram da reunião o assessor técnico da Secult, Irineu Fontes, o Prefeito
de Laranjeiras, Juca Araújo, o Secretário de Planejamento de Laranjeiras, Paulo
Leite e o Secretário de Cultura de Laranjeiras, Evanilson Calazans e a
Coordenadora de Obras e Manutenção Predial da Secult, Juliana Mendonça. Em
pauta, a reestruturação física e administrativa das unidades museais existentes
na cidade de Laranjeiras, que passarão, em breve, por reforma.
Elber Batalha disse que conseguiu junto ao Governo do Estado
que parte do recurso do empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) para projeto a ser desenvolvido pelo Programa do Desenvolvimento do
Turismo (Prodetur) seja destinado para a reforma e modernização dos museus
sergipanos. “Nosso intuito é conduzir alterações físicas e, também,
administrativas que permitam que os museus estejam aptos para a recepção dos
que visitam Sergipe. Os museus dividem com os visitantes a nossa história e
cultura. Reconhecer a importância deles é primordial para que possamos dar à
cultura de Sergipe o tratamento respeitoso que merece", declara o gestor
da Cultura no estado.
Para o coordenador geral do Prodetur, José Roberto de Lima
Andrade, a reforma e modernização dos museus são de extrema importância para o
turismo sergipano. “Serão destinados U$$ 1,5 mi para o trabalho com os museus
sergipanos. A cultura é um instrumento de promoção turística. Na verdade,
quando falamos de turismo, falamos de experiência. Esse é um dos maiores diferenciais
de Sergipe. Sua história motiva viagens e os museus guardam essa história e
cultura”, avalia.
Além da reforma física, o compromisso assumido pelos
representantes da Secult e da Prefeitura de Laranjeiras, é fazer com que as
unidades museais passem por reforma administrativa que permita a recepção dos
seus visitantes. "Vai haver a celebração de convênio com o objetivo de
ampliar o quadro de pessoal em exercício nos museus de Laranjeiras. A
Prefeitura vai administrar a equipe operacional e o Governo, por meio da
Secult, vai trabalhar a equipe técnica. Desta forma, conseguiremos a melhor
prestação de serviços para a população", avalia o Prefeito de Laranjeiras,
Juca Araújo.
Fonte: Secult.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
"Com muita alegria convidamos todos os Amigos para a
exposição 'Sergipe, Cor e Cultura', de Adauto Machado, sob a minha curadoria.
Especial agradecimento ao Secretário de Cultura Elber Batalha e aos queridos
amigos Neu Fontes, Lindolfo Amaral, Stella Maris Dornelas e Jane Junqueira e
demais colegas/amigos da Secult que me deram essa particular oportunidade de
organizar esse evento como marco da inauguração das novas instalações da
Galeria J. Inácio. Local Biblioteca Epifânio Doria...". (Mário Britto).
Imagens e Texto reproduzidos do Facebook/Mário Britto.