quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Cine Drive in Museu da Gente



Cine Drive in Museu da Gente tem nova programação para o próximo fim de semana

Ingressos à venda no sympla.com.br para a programação de 02 a 04 de outubro

O projeto Cine Drive in Museu da Gente, realizado pelo Instituto Banese e a Casa Curta-se, com a promoção do Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda e da AvBr Produções, segue aos finais de semana com uma diversidade de filmes que contemplam os mais diversos públicos. Além de ajudar a matar a saudade dos telões, a alternativa para quem ainda prefere não frequentar as salas de cinema convencionais oferece um ambiente confortável e seguro, seguindo todos os protocolos sanitários.

 No próximo final de semana, de 02 a 04 de outubro, serão oferecidas seis sessões, às 18h e às 20h10 nos três dias. A iniciativa preza pela diversidade cinematográfica mundial, incluindo filmes brasileiros e produções sergipanas, além de infantis. A programação completa, a classificação indicativa e sinopses estão disponíveis no site do museu (www.museudagentesergipana.com.br), no Instagram @museudagentesergipana_oficial, @cinedriveinmuseudagente e @avbrproducoes.

A compra dos ingressos é feita através da plataforma on line Sympla (www.sympla.com.br), no evento denominado Cine Drive in Museu da Gente, no valor de R$ 50,00 por veículo. As vagas são limitadas a 26 veículos por sessão e cada carro pode ter no máximo 4 pessoas. Toda a renda da venda dos ingressos é revertida para a Casa Curta-se e AvBr Produções. Durante o horário de exibições o Café da Gente funciona com todas as medidas de segurança e com um cardápio especial de lanches de cinema, a exemplo do cachorro quente do parque, pipoca, mini coxinhas, dentre outros, com direito a opções de combos.

O Instituto Banese é uma associação mantida pelo Banco do Estado de Sergipe e por suas empresas relacionadas: Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (SEAC), empresa que administra o cartão de crédito Banese Card e a rede de adquirência TKS, e Banese Administradora e Corretora de Seguros.

Confira a programação completa (02 a 04/10), clicando no link abaixo:

http://www.museudagentesergipana.com.br/

Família Celi

Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 28/09/2020

Família Celi na nossa capa da semana
Do Caderno TB - Thaís Bezerra/Jornal da Cidade

Filhos empreendedores e netos que edificam, continuam a exercer a simplicidade que aprenderam com o exemplo do pai/avô

Seguimos homenageando pessoas que iluminaram capas do Caderno TB, ao longo dos 42 anos de jornalismo. Hoje, essa foto super especial do álbum da Família Celi, colorizada pelo jornalista e ator Pedro Carregosa. Através do trabalho, expertise e visão empresarial, Luciano Barreto é um gigante que contribui com o desenvolvimento urbano e realiza sonhos de dezenas de milhares de famílias. Filhos empreendedores e netos que edificam, continuam a exercer a simplicidade que aprenderam com o exemplo do pai/avô.

Sempre com o apoio da esposa e amuleto, Maria Celi, que deu nome ao início do seu império. Fez oitenta anos com saúde, energia e ampliou o significado de construir! Recebeu do saudoso filho, a semente para criar um projeto valioso, o Instituto Luciano Barreto Júnior - ILBJ, fundado em 2003, para atender ao sonho dele, de promover a infoinclusão de milhares de jovens sergipanos, através de cursos profissionalizantes. Um exemplo para ser admirado e seguido!

Texto e imagem reproduzidos do site:  jornaldacidade/thais-bezerra

"A Santinha do Novo Horizonte" novo livro do prof. Dr. Claudefranklin Monteiro

Capa do livro "A Santinha do Novo Horizonte"
 (Imagem: Reprodução)

Claudefranklin Monteiro (Foto: Arquivo Pessoal)

Publicado originalmente no site CLICK SERGIPE, em 17 de setembro de 2020

"A Santinha do Novo Horizonte" novo livro do prof. Dr. Claudefranklin Monteiro

No próximo dia 30 de setembro, o professor Dr. e historiador Claudefranklin Monteiro estarão lançando seu oitavo livro ‘A Santinha do Novo Horizonte’.

O livro traz uma síntese biográfica da Padroeira das Missões, conta a história do Bairro Novo Horizonte, em Lagarto-SE, da evangelização católica do lugar, da construção da igreja e da criação da Paróquia dedicada à Santa Teresinha do Menino Jesus. Além de testemunhos de vocações religiosas e sacerdotais e de pessoas que alcançaram graças por sua intercessão.

Claudefranklin Monteiro disse que está muito feliz com o novo trabalho, que é um preito de devoção e de gratidão. Agradece a todos que colaboraram com a pesquisa, de modo particular, aos moradores do bairro e ao Padre Carlos Alberto Assunção pelo apoio incondicional.

‘A Santinha do Novo Horizonte’ será lançado ao final da última noite do Novenário e Festa de Santa Teresinha, 30 de setembro de 2020. Em razão da pandemia, o lançamento ocorrerá de forma remota pela canal Youtube Paróquia Santa Teresinha – BNH, à partir das 19h.

O autor irá doar a maior parte dos exemplares à comunidade, cujos valores das vendas serão revertidos para as necessidades materiais da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.

A versão impressa estará disponível à venda na Secretaria da Paróquia e na Livraria Adhonai. A SANTINHA DO NOVO HORIZONTE também terá uma versão em e-book, que pode ser adquirida gratuitamente pelo portal da Editora Criação: http://editoracriacao.com.br.

Texto e imagens reproduzidos do site: clicksergipe.com.br

Alunos sergipanos destacam-se na Feira Nacional de Ciência e Tecnologia

Publicado originalmente no site CINFORM, em setembro de 2020

Alunos sergipanos destacam-se na Feira Nacional de Ciência e Tecnologia

Da Redação

A equipe do Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto desenvolveu o projeto “Plastleite” e ficou em primeiro lugar na categoria Ciências Agrárias.

O Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto, escola que oferta o Ensino Médio em Tempo Integral, localizada no município de Canindé do São Francisco, tem se destacado em eventos científicos. Desta vez, três projetos desenvolvidos pelos alunos obtiveram excelentes colocações na Feira Nacional de Ciência e Tecnologia (Fenadante). Os trabalhos foram o “Plastleite”, “Black White: adaptando-se ao sertão”, e “Beijei! E agora ?!”.

A Feira Nacional de Ciência e Tecnologia aconteceu no período de 22 a 26 de setembro, de forma online. Em cada projeto participaram três estudantes, todos do Ensino Médio em Tempo Integral, que fizeram as apresentações dos seus trabalhos durante um tempo de cinco minutos.

O Plastleite ficou em 1° lugar na Categoria de Ciências Agrárias e ganhou uma credencial para participar da Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace 2021). O projeto foi orientado pelo professor Alex Alves e apresentado pelas alunas Maria Eduarda Inácio, Vitória Soares e Thayrlla Rayssa Teixeira, todas do 3º ano. O trabalho visa ao reaproveitamento do soro de leite para a produção de um bioplástico para ser empregado na confecção de produtos artesanais e de biofilmes com potencial de utilização para o acondicionamento e preservação das propriedades dos alimentos.

O “Black White: adaptando-se ao sertão” visa à purificação de água de barreiro substituindo os coagulantes inorgânicos por biopolímeros extraídos do mandacaru, do facheiro, do xique-xique, da palma, do quiabo e da babosa, utilizando-os com agentes de coagulação e floculação no tratamento da água. O trabalho foi apresentado por Eltony Teixeira, Lorena Daiana Silva e Jamyle Feitosa, todos do 3º ano. Já o “Beijei! E agora ?!” é um aplicativo para dispositivos móveis que foi criado a partir da disciplina eletiva que leva o mesmo nome, com o intuito de discutir sobre os temas tratados na eletiva. Direcionado para educadores, alunos e para as famílias de maneira geral, a ferramenta contém uma linguagem leve e descontraída, utilizando-se de quizzes, jogos, situações-problema e interações para temas como: A química do Amor e do Beijo, Curiosidades sobre o Beijo, Métodos Contraceptivos e ISTs, Relacionamento tóxico e abusivo. O projeto foi apresentado pelos alunos Clebson Almeida (3º ano), Mikael Marcelino (3º ano) e Ariane Tobias (2º ano).

Os projetos “Beijei! E agora ?!” e “Black White: adaptando-se ao sertão” ganharam credenciais para participar da Milset Fortaleza 2021.

De acordo com a professora Lark Soany Santos, que orientou alguns dos projetos, a participação dos alunos em feiras científicas é de grande importância, visto que é a oportunidade que todos têm de divulgar os projetos desenvolvidos dentro da escola. Ela explica que, a princípio, somente o “Plastleite” iria participar da Fenadante, mas que, com o novo formato, foi possível que mais dois projetos pudessem participar.

“Para nós, obter esse resultado ao fim do evento foi motivo de orgulho, pois concorremos com projetos muito bons, desenvolvidos em colégios com uma estrutura muito superior a nossa. Ficar em primeiro lugar é maravilhoso, palavras não descrevem o que sentimos em cada conquista. As credencias tiveram um gostinho especial, pois vemos nelas a oportunidade de viver as experiências que não foram possíveis agora em 2020. A credencial para a Febrace 2021 é mais ´queridinha´, pois o Colégio Estadual Dom Juvêncio de Britto estará, pelo segundo ano consecutivo, na maior feira de ciência e engenharia do país”, declarou.

A aluna Thayrlla Rayssa Teixeira Barboza, de 17 anos, participou da apresentação do “Plastleite” e conta o quanto isso foi relevante em sua vida estudantil. “Fiquei muito feliz por meu projeto ter sido um dos premiados, porque é muito bom ter nosso trabalho reconhecido, nosso esforço e dedicação em ajudar, nem que seja um pouco, a sociedade”, disse ela.

Quem também comemorou foi a aluna Ariane Tobias da Silva, também de 17 anos, que participou do projeto ´Beijei! E agora?!´. “Foi uma alegria inexplicável. Eu sabia que o projeto tinha potencial de ser bem classificado, mas como tínhamos poucos recursos, fiquei com um pé atrás. Mas, graças a Deus, deu tudo certo e tivemos uma ótima classificação. Eu achei muito interessante os temas abordados, tanto no aplicativo quanto na eletiva, que trouxeram o tema da educação sexual, não só para dentro da sala de aula, como também para os pais”, afirmou.

Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Quem matou dr. Carlos Firpo? por Milton Barboza

Foto reproduzida do Google e postada pelo blog,
  para ilustrar o presente artigo.
 
Texto publicado originalmente no blog de MILTON BARBOZA, em 02/11/2009

Quem matou dr. Carlos Firpo?
Por Milton Barboza *

        Abalos sísmicos não costumam fazer parte do cenário geológico do Brasil, como são comuns em alguns países- como o Japão e o México. Mas, nem por isso estamos imunes a sua ocorrência, como atesta o tremor que se fez sentir, recentemente em parte do sudeste e do sul do país. No entanto, alguns tremores, de outra magnitude, sacodem nossa terra, com tanta fúria, que bem parecem um terremoto!

       Se esses abalos não têm sido suficiente para derrubar casas, abrirem fendas em estradas, nem provocam rompimentos nas ligaduras do tecido urbano e rural. são bastante para comprometerem as ligaduras do poder e abalam o tecido de sustentação social.

       Não é por acaso que nunca, nos últimos 30 anos, se discutiu e se expôs com tanta veemência a problemática da violência, quer individual, quer coletiva, em nossa sociedade! A violência tem deixado marcas e fissuras em nossa formação social cujos resultados, no futuro, são cenários de complexas previsões. E, nesse caso, fazer escoras de madeiras ou aprisioná-las com virgas metálicas, pode até conter situações isoladas de atos de violência, mas estará sendo adiado para mais tarde um problema de dimensões gigantescas. As gerações futuras não pediram por isso!

       Essas reflexões, ainda que pareçam apressadas, nasceram a quatro anos atrás, quando estava estudando alguns crimes que nunca foram suficientemente esclarecidos. Naquele momento, fomos sacudidos por um terremoto que sacudiu a cúpula da Secretaria de Segurança do Estado, culminando com a fuga de Floro Calheiros. Pode-se imaginar o tamanho da fissura e o perigo que representa para o equilíbrio social, quando uma máquina, originariamente destinada a garantir a ordem e a paz social, encontra-se mergulhada no caos? Quem vai investigar o quê? A Secretaria, o seu Secretário? Os delegados, seu delegado? O Ministério Público, seu Promotor? O governador, o seu governo? A precedência está comprometida, não consigo imaginar o resultado, era um absurdo!

       Foi assim, meio tonto com a avalanche de informações produzidas pelos protagonistas desse episódio, que devaneei, e, sacudindo a poeira da história, deparei-me com uma tragédia, digna de cinema, mas que ficou apenas no esquecimento das páginas policiais: o assassinato do dr. Carlos Firpo. Sou sergipano e a trinta anos piso o chão da rua Carlos Firpo e não é que se esqueceram de me contar essa história!

       Médico, o dr. Carlos Firpo exercia sua profissão com entusiasmo e respeito de todos. Seu prestígio fez com que seu círculo de amizade fosse aumentado, incluindo alguns políticos que viam nele um futuro promissor nesse campo. Tudo isso lhes renderam três frutos: o casamento, a Prefeitura e a morte.

       O casamento, o dr. Firpo foi contrair com dona Milena, filha do italiano Nicola Mandarino, então um próspero comerciante de Aracaju. Dona Milena era uma jovem bonita e adorada por todos os que a conheciam e referendavam suas qualidades. Desse casamento, nasceram duas filhas. Da política, Carlos Firpo consegue ser Prefeito de Aracaju e acalentava o sonho de vir a ser Vice-Governador...bem, aqui, o dr. Firpo obtém seu terceiro fruto: a morte.

       O casal Carlos Firpo e Milena desfrutava da amizade de Afonso Ferreira Lima, baiano que viera morar em Aracaju, ainda jovem, para estudar e, desde então, era amigo íntimo da família Mandarino. Após o casamento do dr. Firpo, que contou com a simpatia e gosto de Ferreira Lima, esse último, agora tenente-coronel aviador, sempre que vinha visitar a mãe que morava nas cercanias de Paulo Afonso, hospedava-se na casa do casal, estreitaram mais ainda os laços de amizade.

       Sentindo-se estimulado com a sucesso e a popularidade angariados junto a população e com alguns políticos, dr. Carlos Firpo- que era filiado a União Democrática Nacional, UDN-, apresenta-se como candidato a candidato na chapa de Vice-Governador que seria encabeçada por Heribaldo Vieira, então Secretário de Segurança. No entanto, o chefe da UDN, o governador Leandro Maciel, tinha outros planos, tinha um outro nome para concorrer a vice-governadoria, tenta de todas as forma dissuadir o dr. Firpo, em vão, ele mantém sua candidatura. Era o ano de 1958, haveria eleições para o Governo do Estado.

       No entanto, a história reservava outro destino ao dr. Carlos Firpo. Era noite do dia 29 de abril do ano de 1958, dona Milena dormia no quarto com as duas filhas – 9 e 12 anos-, pois uma estava doente, dr. Carlos Firpo dormia só em seu quarto. Na casa, estavam, ainda, mais duas pessoas, seu sogro, Nicola Mandarino, e sua empregada, Gilene Santana. Quando todos foram acordados com os gritos do médico , que de seu leito de morte, urrava com a barriga aberta. Todos se assustam, vão encontrar o dr. Firpo esfaqueado. Uma faca peixeira, usada no crime, ainda estava no chão do quarto. Todos notaram o fio do telefone, estranhamente cortado!

       O visinho viu um homem sair correndo da casa. Pela proximidade das residências, o primeiro que chegou ao local foi o dr. Aloísio Andrade, médico, que atende aos pedidos de socorro da família e presta os primeiros atendimentos. Mas tarde, esse mesmo médico é impedido de prestar depoimento no Sumário de Culpa por ser parente próximo do promotor que atuou no caso, o dr. Aloísio Barbosa.

       Estava morto, brutalmente assassinado, o diretor do Hospital Santa Isabel, o mesmo que havia entusiasmado a todos com a sua simpatia e competência profissional.

       A cena do crime, que fora alterada e pouco examinada, como mostram os depoimentos, deveria ter contribuído para a elucidação da autoria, mas não foi o que aconteceu. Desde o início a cena foi preparada, os objetos identificados ( faca, alicate, chave de fenda), na direção de imputar a autoria do crime a uma só pessoa: o tenente coronel Afonsinho.

       Rapidamente, a polícia anunciou tratar-se de um crime passional. O cel Afonsinho seria amante de Milena, a esposa da vítima, teria tramado a assassinato, com a ajuda de sua amante. Assim, foram indiciados o Cel Afonsinho, D. Milena, mas tarde, o sr. Nicolas Mandarino, pai de Milena e a empregada Gilena Santana. Esses teriam colaborado, segundo a versão da polícia, com o assassino para facilitar o acesso deste à casa.

       Dois grandes advogados terminaram sendo chamados para atuarem no caso, o dr. Evandro Lins e Silva e o dr. Sobral Pinto, este atuando como assistente da acusação. Inicialmente, toda a atenção se voltou para a prisão e interrogatório de Timóteo, apontado como contratado para executar o crime e José Pereira dos Santos, Pereirinha, o executor.

       Com a prisão de D. Milena e o pedido de prisão do cel Afonsinho expedido pelo Juiz Serapião Torres de Aguiar, assistimos a um festival de trapalhadas jurídicas e policiais, amplamente documentadas nos meios de comunicação impressos do Estado e de fora do Estado, a exemplo de A Última Hora do Rio Janeiro.

       Foi um processo tumultuado. Timóteo morre vítima de torturas durante o interrogatório. O depoimento obtido pela polícia desapareceu. Pereirinha, preso, não conseguia ser ouvido pelo seu advogado, quando isso foi possível, resultado de muitos protestos e pedidos de hábeas corpus, só o foi diante de agentes policiais e do próprio secretário de justiça, o que inviabilizou a privacidade entre o réu e o seu constituído.

       Ao fim, depois de longos debates judiciais, foram os réus inocentados por faltas de provas e considerados inominados, exceto o executor, José Pereira dos Santos, esse cumpriu pena integral em Salvador e morreu velho.

       No entanto, cinqüenta anos depois, para quem se debruça sobre os papéis da história, fica a interrogação: teria sido crime passional como imputado? Teria sido crime político como sugere o dr. Evandro Lins e Silva?

* Milton Barboza - Professor universitário, pesquisador e historiador.

Texto reproduzido do blog: miltonbarboza.blogspot.com

domingo, 27 de setembro de 2020

Claudefranklin Monteiro lançará livro sobre Santa Teresinha

O professor Dr. e historiador Claudefranklin Monteiro
 lancará seu oitavo livro ‘A Santinha do Novo Horizonte’ 
Foto: divulgação

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 20 setembro de 2020

Claudefranklin Monteiro lançará livro sobre Santa Teresinha

No próximo dia 30 de setembro, o professor Dr. e historiador Claudefranklin Monteiro estará lançando seu oitavo livro ‘A Santinha do Novo Horizonte’.

O livro traz uma síntese biográfica da Padroeira das Missões, conta a história do Bairro Novo Horizonte, em Lagarto-SE, da evangelização católica do lugar, da construção da igreja e da criação da Paróquia dedicada à Santa Teresinha do Menino Jesus. Além de testemunhos de vocações religiosas e sacerdotais e de pessoas que alcançaram graças por sua intercessão.

Claudefranklin Monteiro disse que está muito feliz com o novo trabalho, que é um preito de devoção e de gratidão. Agradece a todos que colaboraram com a pesquisa, de modo particular, aos moradores do bairro e ao Padre Carlos Alberto Assunção pelo apoio incondicional.

‘A Santinha do Novo Horizonte’ será lançado ao final da última noite do Novenário e Festa de Santa Teresinha, 30 de setembro de 2020. Em razão da pandemia, o lançamento ocorrerá de forma remota pela canal Youtube Paróquia Santa Teresinha – BNH, à partir das 19h.

O autor irá doar a maior parte dos exemplares à comunidade, cujos valores das vendas serão revertidos para as necessidades materiais da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.

A versão impressa estará disponível à venda na Secretaria da Paróquia e na Livraria Adhonai. A SANTINHA DO NOVO HORIZONTE também terá uma versão em e-book, que pode ser adquirida gratuitamente pelo portal da Editora Criação: http://editoracriacao.com.br

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

domingo, 13 de setembro de 2020

Documentário retrata a vivência das travestis do centro da capital




Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 11 de setembro de 2020

Documentário retrata a vivência das travestis do centro da capital

Produção é fruto de pesquisa sobre grupo de transexuais que trabalha na região central

As ruas são, para muitos, locais de convívio social, divertimento, pontos de encontro com amigos, colegas. Mas, para as travestis, elas representam algo mais necessário e compulsório: a prostituição. E isso é facilmente explicado. Cerca de 90% dessas brasileiras são obrigadas a tirar o sustento do próprio corpo. Os dados são da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e revelam a realidade da exclusão social vivida pelo público no país que mais mata LGBTQIA+ no mundo.

Condicionadas às ruas escuras, becos e vielas das principais cidades do país, essas profissionais do sexo buscam esses espaços como meios de sobrevivência, sobretudo pela falta de oportunidades no mercado de trabalho formal. Isso porque, ainda conforme levantamento da Antra, realizado em 2019, pouco mais de 4% dessas mulheres tinham carteira assinada. A falta de acesso à educação também colabora com a presença do público nas esquinas. A Secretaria de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (ABLGBT) expõe que 76% das pessoas trans já sofreram algum tipo de exclusão no processo educacional e, por conta disso, somente 18% concluem o ensino.

 Doutora em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), a pesquisadora Elayne Passos estuda a temática há alguns anos e produziu um minidocumentário, intitulado “Travestis da Rua da Frente”, contando a realidade de algumas dessas mulheres que estão estabelecidas no centro de Aracaju.

 “A pesquisa surgiu da necessidade de compreender os variados usos, embates e simbologias nas ruas do centro de Aracaju, principalmente em regiões estigmatizadas. Nas ruas, percebi a presença de um grupo de travestis mais velhas que não só trabalham, mas vivem naqueles espaços. Então, surgiu a curiosidade de investigar como se dava a relação delas com esses espaços e como cada canto alterava a identidade, vivência e experiência dessas mulheres. Meu objetivo foi buscar perceber a trajetória dessas travestis se misturando ao centro da capital que, assim como elas, está em constante transformação. Também foi uma forma de perceber como os corpos delas são públicos e que, assim com as ruas do centro, passam por processos de agressões e sucateamento. As narrativas delas, que estão às margens do poder público, nas esquinas, são importantes. Porque elas estão há décadas na região e perceberam, ao longo do tempo, as transformações locais e de suas vidas. Elas são parte e trazem as experiências do cotidiano da região”, relata

Segundo a pesquisadora, durante a produção mais de 30 travestis relataram dores e vivências de serem quem são. Mas, no documentário, cinco delas foram ouvidas. "Existem mulheres que chegaram lá aos 13 anos e estão com mais de 40 anos hoje. Embora essas mais velhas sejam em menor número, dado a baixa expectativa de vida dessas mulheres que, infelizmente, ainda é de 35 anos", explica.

 A antropóloga revela que, na pesquisa, pode-se perceber as transformações locais e como os impactos do planejamento urbanístico afetam a vida dessas pessoas. “O planejamento altera e modifica a realidade desses viventes e, na pesquisa, puder entender esse impacto como lógica dominante e que, por trás de projetos institucionais, a invisibilidade do público é promovida. Existe, para além de todo o processo de invisibilização, a resistência e o público cria estratégias para resistir e reivindicar os espaços. E isso transforma toda a configuração das identidades delas, pois as travestis, muitas vezes, constroem suas identidades nesses espaços”, afirma.

Além disso, Elayne reforça a necessidade de se reconhecer o público como pertencente aos locais e que, por conta disso, precisam ser amparados pelo poder público de maneira ampla e inclusiva. “Também serve para romper as noções de cidade higienizada, com a falsa ideia de hegemonia, mas que esquece esses atores e atrizes, que são invisíveis para a sociedade, mas que são estabelecidos e importantes nessas localidades”, finaliza.

Além de dirigir, a antropóloga também assina o roteiro do minidocumentário, que conta com apoio e produção de Díjna Torres, imagens de Pritty Reis e edição de Manuela Veloso. O material está disponível neste link.

Por John Santana/Da equipe JC

Fotos: Pritty Reis/Divulgação


 Texto, imagens e vídeo reproduzidos dos sites: Infonet e YouTube

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Milton Alves faz a entrega do livro "Caminhos e Travessias"



Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 31 de agosto de 2020 

Milton Alves faz a entrega do livro "Caminhos e Travessias" 

A escritora Geovana de Oliveira Lima fará o lançamento da obra em Sergipe e na Alemanha

O presidente da Segrase, Mílton Alves, fez a entrega na manhã dessa segunda-feira, 31, do livro ‘Caminhos e Travessias - Narrativa Biográfica’, da escritora Geovana de Oliveira Lima, que estava acompanhada do padre Hubert Leeb, quem também estava presente na entrega foi o gerente da Edise, Jeferson Melo.

Geovana de Oliveira Lima relata em sua obra acontecimentos sobre sua trajetória pessoal e de convivência familiar, em narrativa biográfica, procura descrever as experiências vivenciadas durante sua existência, da infância à maturidade, numa longa e emocionante caminhada, nela destacando a sua participação no Movimento de Educação de Base/RJ (MEB Nacional), na Universidade Santa Úrsula/RJ e na Light/RJ, e no Centro de Formação Luz e Vida Pe. Humnerto leeb/SE, dentre outras instituições.

O livro contém 31 capítulos com textos claros e cativantes pela forma com que os estruturou, a autora nos brinda com lições que emocionam a cada página de sua leitura. Trata-se realmente de uma história de experiências frutuosas tanto no Brasil como no Exterior.

Para Mílton Alves numa narrativa biográfica, a escritora Geovana de Oliveira descreve sua viagem pessoal, rica das experiências que se contabilizam da infância à maturidade. “O livro Caminhos e Travessias nos faz conhecer a extraordinária vida da escritora e nos presenteia com um texto leve e emocionante”, observa.

O médico Francisco José Costa fala sobre o livro “Geovana nos revela, com abertura e visão criadora sua marcante e rica existência, na inteireza e decisão em transpor barreiras, pela confiança em suas possibilidades e consciência da sua missão no mundo”.

Em breve a obra será lançada em Sergipe. Segundo Geovana a publicação também será lançada na Alemanha, com livro traduzido para o alemão. “Agradecemos o apoio do Governo do Estado e o empenho da Edise, na pessoa de Mílton Alves na concretização desse sonho”, destacou Geovanna Lima.

Caminhos e Travessias - Narrativa Biográfica

Em sua terceira obra, a autora conta sua trajetória e o trabalho realizado no ‘Centro de Formação Luz e Vida Padre Leeb’. Seu primeiro livro foi ‘Deixe as flores falar’ e o segundo ‘A força da fé: Padre Leeb uma vida que faz história’.

Geovana de Oliveira Lima

Nascida em Divina Pastora (SE) é graduada em Letras pela Universidade Federal de Sergipe e mestre em Educação pela PUC Rio de Janeiro. Para ampliar seu desenvolvimento pessoal e profissional, realizou estudos, pesquisa e docência em Portugal, Estados Unidos, Canadá, França, Bélgica, Inglaterra, Áustria e Alemanha.

Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Após meses fechado, Parque dos Falcões é reaberto ao público

Percílio Mendonça, um dos fundadores do local.
Foto: arquivo/Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 01 de setembro de 2020 

Após meses fechado, Parque dos Falcões é reaberto ao público

O Parque dos Falcões, um dos grandes pontos turísticos de Sergipe, retornou às atividades na manhã desta segunda-feira, 1º. Segundo o coordenador e fundador do Parque Percílio Mendonça, o local irá funcionar de terça-feira a domingo, das 09h às 11h, e das 13h às 16h30, mediante agendamento prévio.

Percílio revela que a reabertura obedece todos os protocolos de saúde, como uso obrigatório de máscara, álcool em gel, e medidor de temperatura. O local está funcionando com capacidade de 30%. O agendamento pode ser feito através do site, ou pelo telefone (79) 9 9962-8396.

Por causa do período fechado e sem visitas, o Parque dos Falcões passou por dificuldades financeiras e precisou fazer uma campanha para recolher doações e arcar com os custos da alimentação dos animais e do pagamento dos funcionários.

Sobre o Parque

O Parque dos Falcões é um poucos locais do país com autorização do IBAMA para a criação de aves em cativeiro. Com o objetivo de proteger as espécies de aves de rapina que habitam o céu brasileiro, o Parque dos Falcões tornou-se uma referência mundial no manejo, reprodução e reabilitação desses animais, acumulando um grande conhecimento sobre o seu comportamento.

Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br