domingo, 28 de agosto de 2016

II Exposição Nosso Folclore é lançada na Biblioteca Epifânio Dória.




Publicado originalmente no site SERGIPE CULTURAL, em 15/08/2016.

II Exposição Nosso Folclore é lançada na Biblioteca Epifânio Dória.

A diretora da Biblioteca, Juciene de Jesus, o secretário, Irineu Fontes e a coordenadora da Sala de Cultura Popular, Izabel nascimento na abertura da exposição

Dentro da programação que congratula o Mês do Folclore, a Biblioteca Pública Epifânio Dória lançou na manhã desta segunda-feira, 15, a II Exposição Nosso Folclore. A Exposição, organizada pela Sala de Cultura Popular da biblioteca, traz à tona as brincadeiras populares, literatura de cordéis e histórias infantis.

O lançamento contou com as presenças do Secretário do Estado da Cultura, Irineu Fontes e a Diretora da Biblioteca, Juciene Maria de Jesus, que abriram o evento proferindo palavras de incentivo às crianças e adolescentes pelo uso dos brinquedos infantis e brincadeiras antigas, a exemplo do esconde-esconde e queimado.

Os alunos da Escola Estadual Profª Ofenísia S. Freire, que visitaram a Exposição, cantaram cantigas de roda, conheceram brincadeiras antigas e relembraram brincadeiras da infância com a mediação da coordenadora da Sala de Cultura Popular e cordelista, Izabel Nascimento. “Ano passado fizemos uma exposição com atividades voltadas para a cultura popular, mas entendemos que seria necessário fazer algo especifico e resolvemos fazer sobre as brincadeiras populares”, afirmou Izabel.

Preocupada com o esquecimento das brincadeiras tradicionais, Izabel destaca que é preciso retomar ao tempo antigo, mas sem discriminar os novos tempos tecnológicos. “Ao decorrer do ano, víamos que os alunos estavam ligados nas questões tecnológicas, dos aparelhos e aplicativos e esquecendo as brincadeiras tradicionais. Resolvemos fazer esse resgate, pois muitas pessoas ainda brincam com as coisas antigas. Os alunos não precisam abandonar as redes sociais, mas é interessante que vejam coisas que nunca viram ou relembrem as brincadeiras dos pais e avós”, ressalta.

A mostra será exposta até o dia 30 de Agosto. Grupos ou escolas interessadas em participar das atividades da Biblioteca Pública Epifânio Dória podem entrar em contato pelo telefone (79) 3179 – 1907. A II Exposição Nosso Folclore segue aberta ao público até o dia 30 de agosto. A Biblioteca está localizada na Rua Villa Cristinha, s/n, Bairro 13 de Julho.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Músico, Evandro Schiruder


Entrevista publicada no site do Jornal da Cidade, em 15/08/2016.

"Me realizo criando arranjos".

Evandro Schiruder é daqueles de poucas palavras, ouvidos aguçados, desafiador de cordas e descobridor de arranjos.

Por: JornaldaCidade.Net

Evandro Schiruder é daqueles de poucas palavras, ouvidos aguçados, desafiador de cordas e descobridor de arranjos. No palco, onde já arrancou aplausos com a saudosa banda Alapada e agora ganha a aprovação do público na banda Dr. Coruja, ele demonstra a afinidade com a guitarra e a relação mais que profissional com notas e acordes. Num processo natural, como Schiruder mesmo conta, a atuação como produtor musical se tornou mais uma atividade no mundo da música, tendo já produzido diversos artistas, a exemplo de Fábio Ribeiro e banda Nasio. É sobre isso e muito mais, inclusive sobre o modo “Stand By” da banda Alapada e o novo projeto individual que Schiruder conversou com o JORNAL DA CIDADE para a entrevista desse final semana. Vem coisa boa por aí!

JORNAL DA CIDADE - O que faz o músico Evandro Schiruder nos dias atuais?
EVANDRO SCHIRUDER - Sou produtor executivo e guitarrista da Dr. Coruja, banda criada por mim e por Pablo Resende, especializada em casamentos, formaturas, aniversários e festas corporativas. Também trabalho como produtor musical a serviço de compositores, cantores e bandas que necessitem de suporte técnico e artístico.

JC- Seguir e investir na área de produção musical foi um fato ou consequência da atividade como músico?
ES - Foi um processo natural, motivado por necessidades que surgiram durante minhas atividades como guitarrista da banda Alapada.

JC- Há um mercado promissor no Estado?
ES - Do ponto de vista comercial a tendência é a mesma das atividades artísticas em geral. Ou seja, há muitas dificuldades, mas ainda assim estamos cercados de muita gente talentosa, produtiva, apaixonada e disposta a seguir em frente.

JC- O avanço tecnológico, bem como o surgimento de bandas e artistas aqui no Estado, contribuem para o crescimento desse mercado?
ES - Sim, esse avanço possibilitou que bandas e artistas independentes conseguissem gravar seu material e divulgá-lo sem necessariamente gastar muito dinheiro, e isso motivou muita gente a compor. Há alguns anos, só tinha alguma perspectiva o artista que tivesse contrato com uma grande gravadora que o inserisse dentro da programação de grandes emissoras rádio e TV. Hoje existem muitos exemplos de artistas que começaram a fazer sucesso sem esse tipo de apoio.

JC- Quantos trabalhos já foram produzidos por você?
ES - Não sei exatamente, mas posso citar alguns nomes: Alapada, Fábio Ribeiro, Kallibre, Ideário, Nasio, Lêmures, Igor Rodsi e Banda Vibe, Eduardo Ribeiro e Scharlon, entre outros. Em alguns desses trabalhos atuei em todas as etapas do processo – compondo junto, tocando, gravando, dirigindo, editando etc. Em outros, apenas gravando, mixando, masterizando, dando sugestões. Com alguns dos artistas trabalhei em dois ou mais CDs ou DVDs e com outros somente em uma ou duas músicas que faziam parte de um de seus projetos. Enfim, são muitas variáveis e peculiaridades em cada trabalho.

JC- Além dessa atuação como produtor, você ainda se dedica à composição de letras?
ES - Não tenho talento suficiente como letrista (risos). Compus poucas ao longo da minha carreira. Me realizo mais criando arranjos e linhas melódicas.

JC - E a banda Alapada, existe silente?
ES - Eu digo que estamos no modo “Stand By”. Nós sempre conversamos sobre a possibilidade de retomarmos as atividades da banda de alguma forma, mas ainda não tem nada concreto. São muitos detalhes que dificultam, mas a vontade e o amor pela banda ainda continuam fortes.

JC- Há possibilidade de um revival do grupo original, ainda que seja por “um minuto” para matar as saudades do público?
ES - Sim, mas a maior dificuldade é a geográfica. Naná está morando no Rio de Janeiro, Jamesson em São Paulo. Seria necessário ajustar muito bem a agenda dos dois para que eles pudessem estar em Aracaju numa mesma época do ano. Mas com certeza é uma vontade que temos. Seria massa!

JC - O que acha dos novos sons de Sergipe que têm surgido? Como definiria em poucas linhas a música sergipana hoje?
ES - Vejo com muito otimismo e admiração. Mesmo em segmentos com os quais não me identifico muito tenho visto e ouvido muita gente fazendo trabalhos consistentes em termos de qualidade e personalidade.

JC - Quais são os seus planos para esse segundo semestre?
ES - Estou trabalhando em CDs de três artistas diferentes. Pretendo finalizá-los até outubro desse ano. Se der tempo termino meu CD de guitarra instrumental.

JC - Fala mais sobre esse CD instrumental...
ES - O trabalho de música instrumental com foco na guitarra é um sonho antigo que nunca concluí, porque acabei sempre dando prioridade a trabalhos que me trouxessem retorno financeiro mais rápido. Comecei a compor essas músicas na época em que eu dava aulas no Conservatório de Música de Sergipe. Durante esse período, até por necessidade de buscar referências para os alunos, tive um contato mais intenso com o trabalho de guitarristas que compõem quase que exclusivamente música instrumental, e isso acabou me inspirando. O fato é que estou sentindo cada vez mais a necessidade de concluir esse projeto e pretendo terminá-lo o quanto antes.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Instituto Canarinhos de Sergipe – INCASE


Instituto Canarinhos de Sergipe – INCASE

Fundado em 2008, o Instituto Canarinhos de Sergipe – INCASE já conta com um sólido trabalho desenvolvido com crianças e jovens sergipanos. Hoje, a instituição está dividida em três grupos de assistência social: PCA - formado por crianças de 6 a 10 anos; Canarinhos de Aracaju - formados por crianças de 11 a 17 anos; Orquestra Villa Lobos - formada por alunos dos Canarinhos de Aracaju. A instituição desenvolve também trabalhos com crianças portadora de Síndrome de Down e autistas, utilizando oficinas de canto e instrumentos musicais como violão, viola, violino, violoncelo, contrabaixo, teclado, metalofone, escaleta percussão e bateria.

Fonte: Assessoria.

Texto e imagem reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Projeto Agosto Para Todos realiza atividades no Mês do Folclore


Publicado originalmente no site SERGIPE CULTURAL, em 11/08/2016.

Projeto Agosto Para Todos realiza atividades no Mês do Folclore

A programação da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) do Agosto Para Todos, Mês do Folclore, segue com diversas atividades. Na próxima segunda-feira, 15, será lançada na Biblioteca Pública Epifânio Dória a “II Exposição Nosso Folclore” promovida pela Sala de Cultura Popular com apoio da Diretoria de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (Dphac). Desta vez, a mostra terá como foco os brinquedos e brincadeiras populares.

Já entre nos dias 17 e 24, será a vez do Projeto de Educação Patrimonial “Uni Uni Vê, Venha, Venha Conhecer”, que tem como objetivo de aproximar alunos e educadores da escola da rede pública de ensino aos bens históricos e culturais do nosso Estado. Voltado para alunos do Ensino Médio, o projeto é desenvolvido pela Secult, através da Dphac, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e do Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan).

Para os alunos do Ensino Fundamental, a Biblioteca Infantil Aglaé Fontes de Alencar (Biafa) realiza no dia 25 de agosto um encontro com o cordelista Zezé de Boquim, declamando Literatura de Cordel. O encontro compõe uma série de atividades que a Biafe preparou para Mês do Folclore, incentivando a literatura regional.

Na sede da Secult a cultura popular tomou conta do Corredor Cultural Irmão, com a exposição “Folclore: a identidade do nosso povo”, em homenagem aos pesquisadores e escritores Jackson da Silva Lima e Luiz Antônio Barreto. Lançada na terça-feira, 09, a mostra segue aberta ao público ao longo de todo o mês com pinturas, desenhos, fotografias e esculturas.

Grupos ou escolas interessadas em participar das atividades da Biblioteca Pública Epifânio Dória podem entrar em contato pelo telefone (79) 3179 – 1907. A II Exposição Nosso Folclore segue aberta ao público até o dia 30 de agosto. A Biblioteca está localizada na Rua Villa Cristinha, s/n, Bairro 13 de Julho.

Texto e imagem reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

sábado, 20 de agosto de 2016

Prédio da Antiga Biblioteca,


Antiga foto da Praça Fausto Cardoso, em Aracaju - Sergipe.
Em segundo plano, vemos o prédio da Antiga Biblioteca,
hoje, Arquivo Público Estadual.
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O atual Palácio Carvalho Neto é um prédio construído em estilo Arte Déco na década de 1930 pelo alemão Hermann O. W. Arendt von Altenesch, como sede da Biblioteca Pública do Estado. Com a transferência da Biblioteca para o novo edifício construído no Bairro Treze de Julho, em 1974, o Prédio passou a abrigar o Arquivo Público Estadual. O Edifício passou a se denominar Palácio Carvalho Neto pela Lei Estadual nº 644, de 07 de maio de 1955, em homenagem ao advogado e político sergipano Antônio Manoel de Carvalho Neto. Tombado pelo Decreto nº 12.038, de 22 de janeiro de 1991.

Fonte: IBGE.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Antônio Samarone.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Centro Histórico de Aracaju

Foto: Alberto Dutra.
Publicado originalmente pelo site do Jornal da Cidade, em 14/10/2013.

Centro Histórico de Aracaju.
Prédios mostram o passado de uma capital jovem.

O Centro de Aracaju merece uma visita. Na área ficam importantes edificações que mostram parte significativa da história da cidade. O passeio pode começar pela Ponte do Imperador, um pequeno terminal para embarcações construído em 1860 para receber o imperador do Brasil D. Pedro II e sua comitiva, em visita oficial ao Estado. Ela fica em frente à praça Fausto Cardoso, onde também estão os Palácios Olímpio Campos, antiga sede do Governo de Sergipe e que hoje abriga um museu, e o Fausto Cardoso, antiga sede da Assembleia Legislativa, hoje usado para abrigar a Escola do Legislativo.

Atravessando a Praça Fausto Cardoso em direção ao Oeste, chega-se à Praça Olímpio Campos, onde estão a Câmara de Aracaju, o Palácio Inácio Barbosa, construído em 1923 (antiga sede da Prefeitura de Aracaju) e no meio dela fica a Catedral Metropolitana, construída em 1862. Ao lado da igreja você pode ver e visitar a rua do Turista, antiga 24 Horas, um espaço de lazer com cinema, lojas, praça de alimentação, bares, restaurantes e apresentações de cantores locais. Na esquina da praça com a Câmara de Aracaju (Rua Itabaianinha) está localizada a Galeria de Arte Álvaro Santos. Na rua aso fundo da Catedral temos a antiga sede do Juizado de Menores.

Se optar por visitar a Rua 24, saia pelo Calçadão da Rua Laranjeiras e caminhe em direção ao rio Sergipe. No cruzamento com o Calçadão da Rua João Pessoa você verá a igreja São Salvador, a primeira ser construída em Aracaju, em 1857. Vale a pena dar prosseguimento ao passeio pelo calçadão da Rua João Pessoa. Ao final dele, na praça General Valadão, está o prédio que durante muitos anos abrigou a sede estadual da Receita Federal (está em obras) e o Palácio Serigy, hoje abrigando a Secretaria de Estado da Saúde, mas que no passado foi a antiga cadeia pública de Sergipe.

Entrando na Rua José do Prado Franco, você vai passar por sobrados e vai chegar a área dos mercados municipais. Lá estão os mercados Antônio Franco, Tales Ferraz e Albano Franco. Há farta comercialização de produtos artesanais e doces típicos. Pode-se também almoçar em estabelecimentos populares ou seguir para a Orlinha do bairro Industrial. Se achar inconveniente, volte pela rua da Frente (à beira rio) e siga até a antiga sede da Secretaria de Estado da Educação, hoje Museu da Gente Sergipana. Vale visitar e a partir daí seguir para bares e restaurantes do Bairro 13 de Julho e da Orla da Atalaia.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Corredor Cultural Irmão lança exposição sobre Folclore

Secretário Neu Fontes discursando ao lado
do homenageado, Jackson da Silva Lima e da 
viúva de Luiz Antônio Barreto, Raylane Navarro.

 Público.

 Exposição.

Dona Nadir e crianças.

Publicado originalmente no site Sergipe Cultural, em 09/08/2016.

Corredor Cultural Irmão lança exposição sobre Folclore

O lançamento da nova exposição do Corredor Cultural Irmão, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), foi palco de um anuncio muito importante nesta terça-feira, 09. “Quero dividir com vocês a notícia de que o Governador Jackson Barreto autorizou, ontem, a implantação da Lei dos Mestres para o Estado de Sergipe”, informou o secretário de Estado da Cultura, Irineu Fontes.

São Gonçalo, Parafuso, Bacamarteiro, Samba de Coco, Lambe Sujo e Caboclinho. As mais variadas manifestações culturais de Sergipe estão presentes na mostra intitulada “Folclore: a identidade do nosso povo”. A exposição deste mês faz referencia ao Dia do Folclore Nacional, instituído pelo Congresso Brasileiro, em 22 de agosto de 1965.

Nesta edição, dois importantes pesquisadores e escritores sergipanos foram homenageados, Jackson da Silva Lima e Luiz Antônio Barreto, que faleceu em 2012. “Agradeço esta homenagem pelo trabalho que fiz e ainda estou fazendo, que não considero meu mérito, mas sim uma necessidade de vida que tenho. Isso porque, a pesquisa é um trabalho personalíssimo que me dá muita satisfação”, declarou Jackson da Silva Lima.

Emocionando a todos os presentes, a viúva de Luiz Antônio Barreto, Dra. Raylane Navarro, agradeceu pela homenagem em memória ao pesquisador. “Parabenizo a Secretaria de Cultura, que para além de uma homenagem a um agente cultural, está homenageando um amigo, que por vários momentos em sua trajetória, manteve parcerias e trabalhos com esta instituição. Parabenizo também a todos aqueles que compõem o folclore brasileiro, especialmente em Sergipe, que passado os anos, continuam na batalha”, ressaltou

A exposição conta com telas de Adauto Machado, Pedro Boeira, Costa de Lima, Ismael Pereira, Israel Melo, esculturas Cláudia Nên e fotografias de Edson Araújo. “O folclore galvaniza o sentimento de uma região. Eu como neo-regionalista que sou, acho muito bom, vez por outra, pintar aquilo que traduz o sentimento regional”, afirmou Ismael Pereira, que expôs ao lado do filho Israel Melo. “É muito bom poder expor junto com ele. Considero-me uma matriz por ter produzir uma figura da melhor qualidade, e que hoje desponta no cenário artístico como uma grande revelação”, declarou sobre o filho.

Para Israel também é um privilegio de poder expor junto com seu pai mais uma vez. “Tenho trabalhado vários tipos de temas, entre figuras e paisagens, mas este ano, me interessei em figuras do folclore, e acabei sendo convidado para a exposição. Acho que a Secretaria de Cultura está fazendo um trabalho primoroso que favorece muitos artistas com este Corredor”, afirmou.

Personalidades e mestres da cultura popular doram condecorados com Menções Honrosa nesta edição, entre eles o Mestre Rindú, da Caceteiras de São Cristóvão, falecido no último sábado, 06 de agosto, a quem foi prestada uma homenagem especial. “Nós tivemos duas perdas grandes recentemente. O mestre Nego de Japaratuba e o Mestre Rindú, que estava convidado para estar aqui hoje. No último Encontro de Laranjeiras o Mestre Rindú me falou sobre sua preocupação, de que os velhos estavam morrendo e os novos não queriam mais brincar. E este é uma preocupação que assumimos, buscando incentivar a permanência dos nossos grupos folclóricos”, declarou Irineu Fontes.

Também receberam Menções Honrosas a ex-prefeita de Laranjeiras Ione Sobral; Mestre Deca do Cacumbi de Laranjeiras; Mestre Sales do São Gonçalo de Laranjeiras; Mestre Dió Samba de Coco do Mosqueiro; Mestre Idelfonso do Bacarmateiros de Carmópolis; Dona Zefinha da Pisa Pólvora e Batucada Buscapé de Estância; Mestre Zé da Biné Chegança Santa Cruz de Itabaiana; Dona Iolanda do Samba de Coco da Barra dos Coqueiros; e Mestre Gerson Santos Silva dos Parafusos de Lagarto.

No final do lançamento, o público também pôde assistir animada apresentação do grupo folclórico São Gonçalo Mirim, de Laranjeiras. A exposição segue aberta durante todo o mês de agosto, no Corredor Cultural Irmão, que fica na sede da Secult, localizada na Rua Vila Cristina, 1051, Bairro 13 de julho, Aracaju.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Festival do Caranguejo continua em bares e restaurantes de Aracaju




Publicado originalmente do site G1/SE, em 08/08/2016.

Festival do Caranguejo continua em bares e restaurantes de Aracaju
Segunda fase do evento continua até o próximo domingo (14).

26 bares e restaurantes vão continuar servindo os pratos especiais.

Do G1 SE.

A segunda fase do Festival do Caranguejo já começou no último fim de semana e continua até o próximo domingo (14). Agora é a vez dos bares e restaurantes que vão receber ações itinerantes com música e teatro. A primeira fase aconteceu na Arena Gastronômica montada no estacionamento da Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia em Aracaju.

Os 26 bares e restaurantes credenciados no evento vão deixar as receitas especiais com o caranguejo até o fim do Festival de Caranguejo.
“Aracaju está recebendo muitos turistas que estão chegando para prestigiar o festival. Além da gastronomia, o público aprovou a programação cultural que contou com apresentações musicais com reisado, samba de coco, MPB e forró. O festival é o maior evento gastronômico de Sergipe, movimenta a economia e gera emprego”, destacou Fábio Andrade, consultor da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict).

Caranguejo Móvel.

O Caranguejo Móvel é outra atração do festival. O veículo percorre a Orla da Atalaia e animma os passageiros com forró. “Nunca vi nada parecido e estou amando tudo. Estou visitando Aracaju pela primeira vez e já quero voltar. Gostei de todos os pratos com caranguejo que provei e não esperava encontrar uma grande variedade assim”, elogiou a professora Tereza Moura, de Santa Catarina.

O evento que é realizado pela Semict, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e tem apoio da Fecomercio, Banco do Nordeste, Fundat, Funcaju, Projeto Tamar, Unit, Massas Mago, ABH e Sergipe Gourmet.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

Reisado de Moita Bonita

Foto: Portal Infonet.
Reproduzida do site: infonet.com.br

Folclore Sergipano

Foto: Ascom Moita Bonita/SE.
Reproduzida do site: infonet.com.br

Dez motivos para amar Aracaju


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 15/07/2013.

Dez motivos para amar Aracaju.
Aracaju convida você a descobrir o mais belo cartão postal do planeta. Acredite.

Assim simples. Aracaju em dez motivos para se amar. Você pode, você deve levar seus filhos para descobrir a cidade. A cidade é mágica, compacta, não tem ladeiras como Salvador e você pode curtir descobrindo cada pedaço de projetado por Pirro. É uma programação e tanta pra um domingão. Aracaju convida você a descobrir o mais belo cartão postal do planeta. Acredite.

1. Orla da Atalaia.

Um dos principais cartões postais da cidade, tem até 6 km de extensão, sendo totalmente equipada para o lazer. Tem iluminação especial para banhos noturnos, quadras poliesportivas, e um complexo de bares e restaurantes. É um dos principais pontos de concentração da noite sergipana. Cultura não falta com o Centro Cultural J. Inácio e uma gastronomia riquíssima, para todos os gostos que vai de um extremo a outro da orla.

2. Centro Histórico.

Completamente revitalizado, o Centro Histórico de Aracaju é um passeio pelo passado. Os casarões, os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz - recentemente recuperados e transformados em centro de cultura e lazer -, a Praça Fausto Cardoso, a mais antiga da capital, o Parque Teófilo Dantas - com sua feira de artesanato -, o Palácio Olímpio Campos, o Centro de Turismo e Museu de Artesanato, a Ponte do Imperador - um ancoradouro, construído em 1859 para desembarque do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Dona Teresa Cristina, que visitaram Sergipe em 1860 -, a Igreja São Salvador - primeira igreja de Aracaju, construída em 1857 -, e a Catedral Metropolitana - com sua cúpula ornamentada com belíssimas pinturas do século XIX -, oferecem ao turista uma visão completa de como Aracaju nasceu e progrediu. Você pode também assistir a um bom filme no Cine Vitória, no Centro de Turismo, inaugurado na última sexta-feira.

3. Colina do Santo Antônio.

Imperdível, também, é uma visita à Colina do Santo Antônio, primeiro aglomerado urbano da cidade, que dá ao turista do alto uma panorâmica de toda Aracaju, do estuário do Rio Sergipe e da ilha de Santa Luzia. No local foi realizada a reunião da Assembleia Provincial que definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. No seu ponto mais alto está a Igreja de Santo Antônio, que no dia 13 de junho é tomada pelo povo para homenagear o santo casamenteiro. O local é mágico e dá pra se ter uma vista panorâmica da cidade.

4. Calçadão da Praia 13 de Julho.

Vista panorâmica da Ilha de Santa Luzia e do manguezal do Rio Sergipe. Área de lazer com pistas de skate e bicicross, ciclovia, quadras esportivas e parque infantil. Gente bonita circulando, área nobre da cidade com prédios portentosos. Você pode tomar aquela água de coco e paquerar.

5. Mercado Thales Ferraz. (Inaugurado em 1949).

Você encontra tudo lá. Artesanato de primeira, roupas, cordel, e tudo que você puder imaginar, além do corredor das flores e das ervas de todos os tipos que encantam quem por lá passa. Sem falar da arquitetura e da delícia de poder tomar café e almoçar ali, bem ao sabor cubano com o Rio Sergipe por testemunha...

6. Praça Fausto Cardoso.

A mais antiga da capital, servindo de ponto de partida para sua expansão. Ampla e você pode lembrar do Hotel Palace que viveu seu tempo áureo, hoje, infelizmente destruído, e a Alfândega em plena reforma com entrada para o calçadão da João Pessoa.

7. Palácio-Museu Olímpio Campos.

Um manancial de cultura e um acervo invejável, sem falar das salas que abriga acervos de livros, quadros e obras raras. A arquitetura é deslumbrante e foi todo reformado, estando entre os principais museus do Brasil.

8. Ponte do Imperador.

Trata-se, na verdade, de um ancoradouro, construído em 1859 para desembarque do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Dona Teresa Cristina, que visitaram Sergipe em 1860. É deslumbrante e você pode fitar Aracaju de um ângulo especial, com vista soberba do Rio Sergipe.

9. Catedral Metropolitana.

A Catedral Metropolitana de Aracaju, localizada no Parque Teófilo Dantas, no centro da cidade, é um dos mais significativos monumentos da arquitetura religiosa de Aracaju. Fundada em 1862, sua cúpula é ornamentada com belíssimas pinturas do século passado assinadas por Orestis Gatti. Tem um quadro de Horácio Hora, na sacristia, raríssimo.

10. Orlinha do Bairro Industrial.

Parte da cidade onde começou a indústria. É um dos pontos mais poéticos de Aracaju. Você pode visualizar toda a Barra dos Coqueiros e ver a magnitude da ponte Aracaju-Barra que vai mudando de luz ao cair da noite. Ali você encontra também restaurantes únicos como o Sapatão, Canoas, Gordo Light e tantas delícias que você nunca vai poder esquecer da moqueca de cação que comeu ali. Além de possuir um deck muito simpático onde você pode ver pescadores, ao vivo, em suas canoas atrás dos peixes.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Folclore Sergipano

Foto reproduzida do site: portaldereservas.com.br

domingo, 14 de agosto de 2016

Segundo Festival do Caranguejo, em Aracaju


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 02/08/2016.

Festival do Caranguejo começa nesta quarta
Nos três primeiros dias do evento, de 3 a 5, o Festival acontece na Arena Gastronômica, que será montada no estacionamento em frente à Passarela do Caranguejo.

Por: JornaldaCidade.Net

O caranguejo pode ser considerado a grande mania do sergipano à mesa. Aproveitar uma casquinha, um caldinho, um pastel ou, e principalmente, o crustáceo com pirão e vinagrete é um hábito que o povo local não dispensa. Por isso, a capital sergipana recebe pela segunda vez o Festival do Caranguejo. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional Sergipe (Abrasel-SE), Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Semict), e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), começa nesta quarta-feira, 3, e segue até o dia 14.

Nos três primeiros dias do evento, de 3 a 5, o Festival acontece na Arena Gastronômica, que será montada no estacionamento em frente à Passarela do Caranguejo, a partir das 18 horas. Serão dias de muita cultura e boa culinária à base do crustáceo. Ao total, serão 26 restaurantes, oito instituições e mais de 400 pessoas envolvidas no evento.

Os estabelecimentos participantes apresentarão pratos especiais, com porções e preços diferenciados, tendo como base o caranguejo. Hambúrguer, pizza e até feijoada de caranguejo são alguns dos pratos que serão servidos na arena.

“A ideia é explorar a criatividade dos estabelecimentos envolvidos e trazer novidade para o público. Caranguejo é quase uma unanimidade em Sergipe e nada mais justo do que realizar um evento tendo ele como destaque. Teremos os três primeiros dias na Arena Gastronômica, porém, após essa fase, o Festival segue nos bares e restaurantes até o dia 14”, explica o presidente da Abrasel-SE, Augusto Carvalho.

Arena Gastronômica

Diferente da primeira edição, o Festival traz esse ano uma Arena com diversas atrações. Sai da mesa e engloba a cultura local, fortalecendo a importância do evento. “O acesso à Arena é totalmente gratuito e todos poderão participar da programação disponível. São oficinas, apresentações culturais como o tradicional barco de fogo da cidade de Estância, enfim, o Festival traz gastronomia, cultura, história, educação ambiental, aprendizado e diversão”, explica o coordenador técnico da Semict, Fabio Andrade.

Festival

O evento foi pensado em 2013 e ganhou forma com a sua realização em 2015. Para o presidente da Abrasel-SE, Augusto Carvalho, o Festival de Caranguejo tornou-se realidade graças a uma somação de esforços e, com a realização pelo segundo ano consecutivo, a esperança é que o evento cresca e se torne referência. "Queremos um Festival forte com o maior número de estabelecimentos participando. O caranguejo é famoso no nosso estado e somos referência fora dele, por isso fazer um evento como esse é bom para uma divulgação dentro de Sergipe e fora do Estado", diz Augusto, que foi um dos idealizadores.

Na primeira edição do evento foram envolvidos estabelecimentos de todos os cantos da cidade, fugindo à ideia inicial que era deixar apenas na região da Passarela do Caranguejo. Foram mais de 40 bares e restaurantes de toda Aracaju com pratos especiais com preços promocionais. A data escolhida foi o feriado de 7 de setembro. “A ideia era aproveitar os turistas na cidade e já divulgar o evento. Fizemos uma abertura que contou com mil convidados e nos dias seguintes o festival invadiu a cidade. Todos que participaram gostaram muito. Acreditamos que com as inovações deste ano, teremos um festival ainda melhor”, afirma Augusto Carvalho.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Filhos Ilustres de Sergipe - Olímpio Campos (1853 - 1906)


Filhos Ilustres de Sergipe - Olímpio Campos (1853 - 1906).

Olímpio de Souza Campos, mais conhecido como Olímpio Campos, jornalista, sacerdote, professor e político sergipano, nasceu em Itabaianinha, em 26 de julho de 1853, sendo seus pais o Coronel José Vicente de Souza e Porfiria Maria de Sousa Campos.

Fez os primeiros estudos em Estância, depois em Lagarto, onde aprendeu latim. Em 1866, foi para Recife, onde fez os preparatórios para a carreira eclesiástica, cuja preparação foi concluída na Bahia, em 1873. Em virtude de não possuir a idade exigida pela Igreja, só foi ordenado quatro anos depois.

Iniciou a vida sacerdotal como coadjutor do vigário de Itabaianinha. Em seguida foi nomeado vigário de vila Cristinápolis (na época, vila Cristina). Em 1880 foi transferido para Aracaju, onde permaneceu até o final de 1900, ano em que se exonerou a fim de se dedicar, em tempo integral, à vida pública.

Sua carreira política foi meteórica:
Em 1882, deputado provincial para a legislatura 1882-1883.
Em 1883, deputado provincial para a legislatura 1883-1884.
Em 1885, deputado geral para a legislatura de 1885-1886
Em 1886, deputado geral para a legislatura de 1886-1889.
Com a proclamação da República, deputado constituinte.
Em 1890, deputado provincial, quando organizou o partido,
católico, de curta duração.
Em 1893, deputado federal para a legislatura 1893-1894
Em 1894, deputado federal para a legislatura de 1895 1897.
Em 1899, Presidente do Estado de Sergipe para o quadriênio 1899 - 1902.
Em 1903, Senador da República, quando atingiu o ápice de sua vida pública...

Em pleno gozo de excepcional prestígio, se envolveu em renhida luta partidária, sendo assassinado no Rio de Janeiro, pelos filhos de Fausto Cardoso, no dia 9 de novembro de 1906.

O sepultamento de Olímpio Campos, realizado em Aracaju, no dia 20 de novembro, foi uma apoteose. O corpo, embalsamado na capital da República, foi acompanhado por uma multidão de mais de quinze mil pessoas e saudado, dentre outros, pelo intelectual Manoel dos Passos de Oliveira Teles. Havia sinais de luto por toda a cidade. Os lampeões de iluminação exibiam tarjas pretas e a Força Pública, em atitude fúnebre, acompanhou o féretro pelas ruas da cidade, até o cemitério.

O Palácio sede do Governo de Sergipe, hoje tombado e transformado em museu e situado no principal logradouro público de Aracaju (que tem o mesmo nome) recebeu a denominação de “Palácio Olímpio Campos”.

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Filhos Ilustres de Sergipe - Graccho Cardoso (1874 - 1950)


Filhos Ilustres de Sergipe - Graccho Cardoso (1874 - 1950).

Maurício Graccho Cardoso, mais conhecido como Graccho Cardoso, político sergipano, nasceu em Estância, em 9 de agosto de 1874, sendo seus pais Brício Maurício de Azevedo Cardoso e Mirena Cardoso. Seu pai foi membro da Academia Sergipana de Letras, patrono da cadeira 36 da referida Academia e deputado estadual e sua mãe pertencia a uma tradicional família sergipana.

Iniciou seus estudos em Estância, com o próprio pai, Depois, mudou-se para Aracaju, onde estudou na Escola Militar de Sergipe e participou ativamente dos movimentos militares do início do regime republicano. Depois, foi para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Faculdade de Direito, concluindo o curso jurídico em Fortaleza, onde fixou residência, constituiu família e ingressou na vida pública.

Inicialmente foi Secretário da Fazenda, e depois, sucessivamente, deputado estadual, vice-presidente, presidente, deputado federal e senador, pelo Estado do Ceará. Regressando a Sergipe foi eleito deputado federal (1921-1923) e senador, na vaga de Oliveira Valadão, mas não cumpriu o mandato por ter sido eleito presidente do Estado de Sergipe (1927-1929 e 1930-1933). A última legislatura foi interrompida pela revolução de 1930. Como deputado federal, foi eleito para seis legislaturas (duas pelo Ceará e quatro por Sergipe).

Como Governador de Sergipe fez uma administração profícua: criou vários grupos escolares, construiu os prédios da Prefeitura Municipal de Aracaju, Atheneu Sergipense, Mercado Modelo e Associação Comercial de Sergipe e a sede do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, criou o Instituto de Química, o Instituto Parreiras Horta, uma Faculdade de Direito e uma Faculdade de Farmácia, e inaugurou a Usina de Energia Elétrica do Estado.

Em 1945, foi novamente eleito deputado federal para o período de 1946 a 1950 quando assumiu a vice-presidência da Câmara dos Deputados.
Graccho Cardoso morreu no dia 3 de maio de 1950, no plenário da Câmara, quando se dirigia para a mesa a fim de presidir uma sessão.
Em 1950, o distrito de Tamanduá, no município de Aquidabã, foi elevado a município, com o nome de Graccho Cardoso. O emancipador, o vereador de Aquidabã, José Eunápio dos Santos, foi o seu primeiro prefeito.

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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Filhos Ilustres de Sergipe - Fausto Cardoso (1864 - 1906)


Filhos Ilustres de Sergipe - Fausto Cardoso (1864 - 1906).

Fausto de Aguiar Cardoso, mais conhecido como Fausto Cardoso, advogado, poeta, sociólogo, jornalista, orador e político sergipano, nasceu no Engenho São Félix, no município de Divina Pastora, em 22 de dezembro de 1864.

Concluídos os preparatórios, ingressou na Faculdade de Direito de Recife, onde foi contemporâneo de Tobias Barreto, e seu liderado. Nesta condição colaborou em vários jornais de Pernambuco.

Formado, voltou para Sergipe, onde foi promotor público em Laranjeiras e outras comarcas, até desentender-se com a política local e mudar-se para o Rio de Janeiro, onde se projetou como político, professor de direito e escritor.

Escreveu vários livros. Em um deles, denominado “Concepção Monística do Universo”, expôs sua filosofia. Em outro, intitulado “Taxonomia Social”, escreveu páginas brilhantes sobre a sociedade. Publicou vários artigos sobre história, temas jurídicos e outros assuntos.

Em 1900, eleito deputado federal por Sergipe, se envolveu de corpo e alma com a política de sua terra natal, Foi um político corajoso e um orador brilhante. Integrou o Movimento de Renovação do Pensamento Nacional, aderiu ao movimento republicano, e fundou o Partido Progressista.. As galerias da Câmara dos Deputados ficavam cheias quando Fausto Cardoso anunciava que iria usar da palavra. Todos o conheciam e o admiravam.

Morreu cedo, com, apenas, 42 anos de idade.

Para entender o trágico episódio que culminou com a morte de Fausto Cardoso, é preciso lembrar que a República iniciou-se no Brasil como um movimento oligárquico representado pelo coronelismo que se perpetuou no poder vencendo eleições sucessivas. A vitoria dos candidatos a Governador era resultante de um pacto firmado entre o Governo Federal e o Governo dos Estados. Baseados neste pacto, os Presidentes da República praticavam uma política incompetente e impopular. Em Sergipe, o grupo dominante era liderado pelo monsenhor Olympio Campos posicionou-se como aliado de Olympio Campos mas depois rompeu e se tornou opositor. Em 1906, ao chegar em Aracaju, logo após a eleição em que saiu vitorioso, Fausto Cardoso alegou que estava agradecendo o sufrágio mas seus inimigos entenderam que o seu verdadeiro objetivo era desafiar Olympio Campos. A capital sergipana estava dominada por um movimento revolucionário que depôs o Governador Guilherme Campos (irmão de Olympio), e entregou o poder ao Partido Progressista, (fundado, algum tempo antes, por Fausto Cardoso). A revolta, preparada pelos seguidores de Fausto Cardoso e executada pela Polícia Militar, tomou o Palácio do Governo, invadiu a Assembléia Legislativa, cassou diversos deputados e se apoderou de alguns municípios do interior. O monsenhor Olympio Campos que era Senador por Sergipe, conseguiu que o Presidente Rodrigues Alves enviasse tropas do Exército que se deslocaram da Bahia e de Pernambuco, com o objetivo de restabelecer a ordem.

No dia 28, Fausto Cardoso se dirigiu, desarmado, ao Palácio do Governo numa tentativa de mudar o pensamento da tropa. Proferiu um discurso inflamado mas os soldados atiraram e ele caiu morto, vitimado por uma bala que o atingiu no peito.

Os filhos de Fausto Cardoso vingaram a morte do pai assassinando, três meses depois, Olympio Campos, no Rio de Janeiro.

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Filhos Ilustres de Sergipe - Felisbelo Freire (1858 - 1916)


Filhos Ilustres de Sergipe - Felisbelo Freire (1858 - 1916).

Felisbelo Firmo de Oliveira Freire, mais conhecido como Felisberto Freire, médico, historiador, jornalista e político sergipano, nasceu em 30 de janeiro de 1858, em Itaporanga D´Ajuda, sendo seus pais Felisbelo Firmo de Oliveira Freire (o mesmo nome) e Rosa do Amarante Góes Freire.

Iniciou os estudos preparatórios em Aracaju, onde foi um dos alunos mais distinguidos do Atheneu Sergipense. Os referidos preparatórios tiveram seguimento na capital baiana.

Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia e foi por ela diplomado no dia 11 de janeiro de 1882, ocasião em que defendeu tese sobre “Aspectos Clínicos da Cirrose Hepática”.

Formado, exerceu a profissão em Laranjeiras e nessa cidade iniciou suas atividades de médico clínico, historiador, jornalista e notável homem de letras.

Seu livro “História de Sergipe” é uma obra clássica, de leitura obrigatória para todos os historiadores.

Abolicionista convicto, fundou o “Clube Republicano” de Laranjeiras e, por ocasião da proclamação da República, assumiu o governo do Estado de Sergipe. Foi o seu primeiro Presidente.

No governo do Marechal Floriano Peixoto, foi Ministro da Fazenda e, em seguida, Ministro das Relações Exteriores.

Sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e do Instituto Arqueológico de Pernambuco.

Deputado Federal em várias legislaturas.

Colaborador de vários periódicos de Laranjeiras, Aracaju e Rio de Janeiro.
Dentre suas obras, além da “História de Sergipe”, destacamos:
“Fragmentos Históricos”, “Colonização de Sergipe, de 1500 a 1600”, “História da Cidade do Rio de Janeiro”, “História Territorial de Sergipe” e “Origem da Cidade de Maroim”.

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 7 de maio de 1916.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Zé Peixe - José Martins Ribeiro Nunes (1927 - 2012)


Zé Peixe - José Martins Ribeiro Nunes (1927 - 2012).

José Martins Ribeiro Nunes, mais conhecido como Zé Peixe (Aracaju, 5 de janeiro de 1927 - Aracaju, 26 de abril de 2012), foi um prático brasileiro que se tornou uma figura lendária no estado de Sergipe, devido a seu modo incomum de exercer sua atividade. Foi agraciado com diversos prêmios e homenagens, e é lembrado como uma dos sergipanos mais notórios de todos os tempos.

Por muitos anos, Zé Peixe atuou como prático conduzindo embarcações que entravam e saíam de Aracaju, pelo Rio Sergipe. O inusitado, em sua tarefa, se devia ao fato de não necessitar de embarcação de apoio para transportá-lo até o navio. Quando havia um navio necessitando entrar na barra do rio Sergipe, ele nadava até o navio. Da mesma forma, após conduzir o navio até fora da barra, ele saltava e voltava à terra nadando. Algumas vezes ele saía numa embarcação e nadava até uma boia que sinalizava o acesso à barra de Aracaju, onde aguardava as embarcações que necessitavam de seus serviços para entrar na barra.

Biografia.

Nascido em Aracaju, filho de Vectúria Martins, uma professora de matemática, e de Nicanor Nunes Ribeiro, um funcionário público, terceiro de uma prole de seis crianças, foi criado numa casa em frente ao rio Sergipe, na atual avenida Ivo do Prado, próximo à capitania dos portos, e que pertencera a seus avós. Lá, viveu até sua morte. Aprendeu a nadar com seus pais, e desde a infância brincava no rio ou o atravessava a nado para pegar os frutos dos cajueiros na outra margem.

Com 11 anos, já era um exímio nadador. Enquanto os outros meninos iam de canoa até a praia de Atalaia, ele ia a nado. Um dia, o comandante da marinha Aldo Sá Brito de Souza estava desembarcado na Capitania dos Portos, pois sua âncora tinha se enganchado no fundo do rio, e ao observar a destreza do garoto José Martins, o apelidou de "Zé Peixe", alcunha que se firmou.

Dos irmãos, Rita (que também ganhou o apelido "Peixe") era a única que o acompanhava nas aventuras no rio, mesmo à noite, com a desaprovação dos pais, que achavam que este não era um comportamento adequado para uma menina. Sempre lhes dava broncas e até escondiam as roupas de banho da garota (o que nada adiantava, pois iam nadar com o uniforme escolar mesmo, o qual colocavam para secar depois nos fundos da casa). Seus pais também preferiam que Zé Peixe se ativesse aos estudos e lições de casa, mas ele só queria saber de ficar na praia vendo o fluxo dos barcos e desenhando navios; ou no rio. orientando os capitães sobre as mudanças dos bancos de areia em seu leito.

Fez o ginásio no Colégio Jackson de Figueiredo e concluiu o segundo grau no Colégio Tobias Barreto. Ao completar 20 anos, ingressou no serviço de “prático” da Capitania dos Portos. Casou-se na década de 60, mas nunca teve filhos. Foi viúvo durante 25 anos da sra Maria Augusta de Oliveira Nunes.

Seu jeito vigoroso, corajoso, independente e trabalhador sempre foram vistos como exemplos de caráter e de envelhecimento digno. Ao longo de décadas, foi tema de vários jornais, revistas, livros, entrevistas e reportagens televisivas, tanto nacionais quanto internacionais. Foi uma das atrações que conduziu a tocha pan-americana em Sergipe durante os Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio, fazendo o trajeto de barco.

Antes de falecer, se afastou do mar, pois sofria de Mal de Alzheimer, que o deixou limitado e restrito a sua casa, onde era assistido pela família.

Praticagem.

Em 1947, seu pai o fez ir até o serviço da Marinha, onde, mediante concurso, foi admitido como Prático do Estado, lotado na Capitania dos Portos de Sergipe, profissão que exerceu por mais de meio século (naquela época a remuneração de prático era bem mais modesta).

A barra do Rio Sergipe era uma das piores entradas portuárias do país. Zé Peixe, por sua dedicação e seu conhecimento detalhado da profundidade das águas, das correntezas e da direção do vento, sempre se destacou no serviço de praticagem.

Mas foi seu modo peculiar de trabalhar que o fez famoso em vários meios de comunicação. Quando um navio tinha que sair do porto guiado pelo prático, Zé Peixe não utilizava um barco de apoio: subia a bordo e, uma vez guiada a embarcação para o mar aberto, amarrava suas roupas e documentos na bermuda e saltava do parapeito da nave em queda livre de 17 metros até a água (uma altura equivalente a 5 andares), nadava até 10 km para chegar à praia, e ainda percorria a pé outros 10 km até a sede da Capitania dos portos.

Nas chegadas dos navios ao porto, as vezes se utilizava duma prancha para ir em busca das embarcações mais distantes, e as aguardava em cima da boia de espera (a 12 km da praia) durante a noite toda ou mesmo durante um dia todo, até a maré ser propícia à aproximação e ao desembarque no porto. Zé Peixe realizou esses feitos até em sua idade avançada, o que surpreendia tripulação e comandantes desavisados. Certa vez, um comandante russo ordenou que o segurassem antes do salto, pois pensou que o mesmo estava fora de si.

Várias outras situações demonstravam sua bravura na profissão, o que lhe rendeu muitas homenagens. Já aos 25 anos, salvou três velejadores do Rio Grande do Norte. Quando vinha orientando uma embarcação a vela para fora da barra, a mesma virou e lançou todos os tripulantes ao mar revolto. Zé Peixe e sua irmã Rita conseguiram trazer os velejadores a salvo até a praia. Outro acontecimento foi com o navio Mercury. Vindo com funcionários duma plataforma da Petrobras, pegou fogo em alto mar. O prático chegou ao navio em chamas num barco de apoio e, apesar do risco de explosão, subiu a bordo e orientou a embarcação até um ponto mais seguro onde todos pudessem saltar e nadar à terra firme.

Foi agraciado com vários prêmios e medalhas: pelo salvamento da iole potiguar (barco a vela) recebeu a medalha ao mérito em ouro do Rio Grande do Norte; por seus dedicados anos de trabalho recebeu a Medalha Almirante Tamandaré (criada em 1957, homenageia instituições e pessoas que tenham prestado importante serviço na divulgação ou no fortalecimento das tradições da Marinha do Brasil); homenageado com a Medalha de Ordem ao Mérito Serigy, a mais alta condecoração do município de Aracaju; e eleito o Cidadão Sergipano do Século XX. Em 2009, com 82 anos e já enfermo, solicitou junto à Marinha seu afastamento definitivo da praticagem (Portaria N 141/DPC, 13/10/2009).

Estilo de Vida.

Um homem franzino e introvertido de 1,60m de altura e 53 Kg, sempre cativante por sua humildade, dignidade e simpatia, Zé Peixe quase nunca comia e não se banhava com água doce. Sua dieta se baseava em pães com café pela manhã e era rica em frutas durante todo o dia. Também não fumava, nunca bebeu álcool, dormia às 20h da noite e acordava às 6h. Apesar da insistência dos pais, desde criança não tomava banho de água doce, pois vivia no mar. No entanto, tinha o ritual de manter barba e cabelos sempre cortados.

Quando fora de serviço, gostava de ir cedo cuidar de seus botes atracados em frente à capitania dos portos, ir tomar banho de mar e andar de bicicleta até o mercado, onde comprava frutas. A pé ou em bicicleta, só andava descalço. Usava sapatos somente em ocasiões especiais ou quando ia às missas da Igreja do São José ou do Colégio Arquidiocesano.

Nunca saiu do lugar onde nasceu. A antiga casa, toda pintada de branco por fora e azul por dentro, é muito simples. Entulhada de lembranças, títulos e medalhas que Zé Peixe juntou na vida, além de miniaturas e desenhos de barcos, e de imagens de santos católicos. Morreu em Aracaju na tarde de 26 de abril de 2012, vítima de insuficiência respiratória, aos 85 anos.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre [ pt.wikipedia.org ].

Montagem foto reproduzida do blog: guiafd-br.blogspot.com.br

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Povoado Cabeço - Farol do Cabeço


Foz do rio São Francisco, na divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas, mais precisamente no município de Brejo Grande/SE.

Povoado Cabeço - Farol do Cabeço.

O povoado Cabeço foi quase que totalmente tomado pelas águas do rio São Francisco e do oceano Atlântico, mas o antigo farol da vila virou símbolo de resistência e passou a ser ponto turístico da região. O farol do Cabeço é um espetáculo à parte no passeio que se faz até a foz do São Francisco. O farol fica dentro da água e possui apenas uma ponta descoberta. As praias fluviais e dunas, além de restingas de mangue também são atrações da localidade.

Fonte: Sergipe Trade Tour.

Texto e imagem reproduzidos do site: sergipetradetour.com.br

sábado, 6 de agosto de 2016

Homenagem a Dom Luciano


Homenagem a Dom Luciano.

Quem não lembra, quando Dom Luciano José Cabral Duarte, apresentava todos os domingos, pela Rádio Cultura de Sergipe, às 12h30, "A HORA CATÓLICA", programa de uma audiência impressionante, pois com sua inteligência e cultura, Dom Luciano dava uma aula todos os domingos.
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Abaixo, link e vídeo do prefixo musical (BG). do programa "A Hora Católica". Beethoven 6a Sinfonia "Pastorale" (Allegro I e II -... https://youtu.be/W3XOfkSYNWo


Postagem migrada do Facebook/GrupoMTéSERGIPE.
http://migre.me/uzUJB

Faculdade Católica de Filosofia, hoje sede do IPES


'Faculdade Católica - Aracaju - 1970'.

"A Faculdade Católica de Filosofia foi fundada em 1950, sendo conhecida popularmente como Fafi. A Faculdade recebeu o primeiro curso de pedagogia do estado. Primeiramente funcionou em um prédio provisório, emprestado pelo Colégio Nossa Senhora de Lourdes, até o ano de 1959, quando seguiu para sua sede definitiva. Em 1967, a Faculdade Católica de Filosofia foi incorporada à recém-criada Universidade Federal do Sergipe". (A.S.)

Foto e Legenda reproduzidas do Facebook/Antonio Samarone.

Hoje, é onde funciona o IPES, na Rua Campos, em Aracaju/SE.
Post migrado do Facebook/GrupoMTéSERGIPE.