sábado, 31 de outubro de 2020

Escritora sergipana participa do circuito nacional de autores do SESC

Foto: Pritty Reis

Publicado originalmente no site F5 NEWS, em 30/10/2020

Escritora sergipana participa do circuito nacional de autores do SESC

Arte da Palavra seleciona autores do país para encontros e debates pelo Brasil 

Com as mudanças trazidas pela pandemia do coronavírus, um dos setores mais afetados foi a cultura. No entanto, mais uma vez, a arte mostra o poder de sobreviver às épocas conturbadas e, a partir delas, criar. E é nesse impulso de manter vivo o espírito criativo que o SESC Nacional promove, até dezembro, mais uma edição do Arte da Palavra, desta vez online.

Considerado o maior circuito literário do país, o Arte da Palavra seleciona autores de todo o país para uma temporada de encontros e debates pelo Brasil. Acontecendo excepcionalmente em modo online, através de lives, o circuito traz a literatura e a poesia para o centro dos debates. Em Sergipe, duas autoras foram selecionadas, a contista Taylane Cruz (foto) e a poeta Débora Arruda.

Para Taylane, mesmo em tempos de isolamento, a literatura pode nos conectar. “A literatura possui uma força indelével, é de sua natureza agir como um ímã entre os corações. Mesmo isolados fisicamente, graças à internet é possível que as palavras cheguem e fazer parte do circuito Arte da Palavra é uma oportunidade, tanto para leitores quanto para nós, escritores, de fazer com que o eixo vital da nossa língua - a literatura - seja defendido”. 

Taylane já participou de lives pelo SESC Triunfo e Petrolina ao lado da escritora paulista Miriam Alves. Até dezembro, a autora ainda participa do circuito no Paraná, Brasília e Bahia.

A autora

Natural de Aracaju, Taylane cresceu no município de Capela. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe, é assessora de comunicação da Mostra de Cinema Negro de Sergipe - EGBÉ, e do Festival Sergipe de Audiovisual - Sercine. Criadora do projeto Entre a pele e a palavra - vivenciando a escrita de autoras negras. Atua ainda dando palestras e oficinas de escrita criativa.

Seu primeiro livro, lançado em 2015, foi muito bem recebido, tendo como boas-vindas as palavras do escritor Antônio Carlos Vian que, à época, escreveu: “...o território que Taylane percorre é o dos sentimentos, o amor sobretudo, com toques claricianos mas sem ser um simples eco da autora de "Laços de família". As histórias se desenvolvem parece que sozinhas, o que lhes dá um toque de verdade. Os finais nunca são mirabolantes, são simples, naturais… O conto ganha uma nova e boa companhia”.

Taylane lançou seu segundo livro (A pele das coisas - Editora Multifoco) em Aracaju e Minas Gerais, durante o Fliaraxá, onde foi autora convidada ao lado de nomes como Conceição Evaristo, Marina Colassanti, Antônio Torres, Maria Valéria Rezende entre outros.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Canindé passa a produzir uva e pera a partir de parceria entre Embrapa e Cohidro







Fotos de Fernando Augusto

Publicado originalmente no site COHIDRO SERGIPE, em 26 de outubro de 2020

Canindé passa a produzir uva e pera a partir de parceria entre Embrapa e Cohidro

Após inverno chuvoso e mercado desaquecido na pandemia, produtores reiniciam produção com poda dos pomares

Após três anos seguidos do cultivo de uva e dois de pera em Canindé, produtores fazem balanço positivo. A produção abriu novos mercados, como o fornecimento do produto para a produção de vinho e suco. A tendência é, hoje, de aumento das áreas cultivadas. A implantação das duas culturas agrícolas foi possível através da parceria firmada entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), de Petrolina-PE, e os perímetros irrigados Jacaré-Curituba (Codevasf) e Califórnia (Cohidro), em Sergipe. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe, inicialmente, quatro produtores irrigantes foram selecionados, sendo três no Califórnia, que reservaram meio hectare em seus lotes para receber campos experimentais.

O projeto teve início em 2016, através de uma proposta da Embrapa de introdução dessas duas novas culturas, que já possuíam um resultado positivo em Pernambuco. Clima e baixa demanda por produtos agrícolas, provocada pelo isolamento social na pandemia, desaceleraram produção no último inverno. “Eu fui um dos produtores escolhidos para plantar uva. A produção ainda é um pouco baixa, estamos no terceiro ano de produção. Paramos por um período grande de chuva, com muito frio, mas estamos dando a retomada com a poda de produção. Temos uma média de 7,5 a 8 toneladas por hectare e a tendência é aumentar a produção, até porque há uma boa aceitação nos mercados locais”, destacou o irrigante do Califórnia, Levi Ribeiro. Ele explica que o convênio com a Embrapa era de dois anos, mas após este período continuou a receber a assistência da Cohidro.

“Durante o convênio, nós tivemos acompanhamento feito pela própria Embrapa. Eles Fizeram toda a instrução e acompanhamento junto com os técnicos da Cohidro e, assim que se encerrou o convênio, os técnicos da Cohidro passaram a nos acompanhar e instruir. É importante a produção de uva, porque estamos com mais uma alternativa, além da goiaba e acerola, que também produzo”, acrescentou Levi. Os três irrigantes do perímetro Califórnia, além dessa orientação, receberam da Embrapa mudas frutíferas, todo material para montar os campos e os nutrientes utilizados na adubação durante a vigência do convênio. A Cohidro, subsidiária da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), vem contribuindo com o fornecimento de água para irrigação, distribuída a Levi e outros 272 lotes como o dele.

Diretor de Irrigação de Desenvolvimento Agrícola da Cohidro, João Fonseca reforça que a uva e a pera oferecem valor agregado, dando maior compensação financeira no investimento de tempo, recursos e na ocupação do lote que recebe irrigação subsidiada pelo Governo do Estado. “A vantagem da introdução dessas culturas é que elas são novas no Califórnia, e entendemos que estamos dando mais opções de renda e de produção aos agricultores, não só com a venda do cultivo do produto in natura, mas também do produto processado, a exemplo da uva, que já vem sendo utilizada para a produção de vinhos aqui em Sergipe. E a Cohidro, como parceira desse projeto junto com a Embrapa, desde o início, selecionou seus técnicos para acompanhar os técnicos da Embrapa na implantação e orientação que estavam sendo dadas aos agricultores”, completou o diretor.

Ozeias Bezerra é o produtor do perímetro Califórnia selecionado para produzir a pera. Ele conta que o fato de ser um produto inédito na região o ajudou a aceitar o desafio. “Eu aceitei cultivar a pereira porque é uma cultura viável e é rara por aqui. Também, por ser numa área experimental, vou poder aprender como se trabalha com a pera, a fim de, no futuro, ampliar essa área. É um fruto muito bom, o mercado aceita muito bem e o preço é praticamente estável, quando aumenta ou diminui, a diferença é pouca. Requer um certo cuidado na sua formação, foram dois anos conduzindo a planta para que ela ficasse com o porte ideal para a produção, e isso não foi desvantagem, visto que toda planta requer cuidados. Para mim, só tem vantagens trabalhar com a pereira”, concluiu.

Texto e imagens reproduzidos do site: cohidro.se.gov.br

Festival da Sergipanidade exalta as artes e a gastronomia do Estado

Exposição fotográfica, homenagens a artistas 
e delícias culinárias integram as atrações 
no Shopping Jardins (Foto: Felipe Goettenauer)

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 29 de outubro de 2020

Festival da Sergipanidade exalta as artes e a gastronomia do Estado

Até o dia 3 de novembro, o Shopping Jardins brinda o público com a exposição fotográfica “Sergipe de Coração” e um festival gastronômico recheado de delícias a base de ingredientes típicos da terra. A programação que exalta a sergipanidade conta também com homenagens aos artistas Tetê Nahas, Pedro Luan e Ewerton Antunes.

Através das imagens do fotojornalista Felipe Goettenauer, o visitante curte um agradável passeio pelas planícies, rios e cidades do Estado, apreciando as cores do São João, a arquitetura da capital e o tradicional bailado do samba de coco. A exposição “Sergipe de Coração” acontece próximo ao Cinemark e o acesso é gratuito.

Na Praça de Alimentação Jardins, crianças, jovens e adultos têm a oportunidade de conferir informações sobre as artes da atriz e bailarina Tetê Nahas; do músico e representante da Nova MPB, Pedro Luan, e do artista audiovisual Ewerton Antunes.

Gastronomia

Durante o Festival em homenagem ao Dia da Sergipanidade, celebrado em 24 de outubro, 18 operações gastronômicas apresentam pratos, lanches e sobremesas à base de delícias típicas em seus respectivos cardápios. As iguarias têm valores a partir de R$ 9 e algumas delas foram desenvolvidas especialmente para o período.

Doce de compota de caju, torta de carne seca com banana da terra, carneiro guisado com feijão verde, moqueca de camarão com banana da terra, pastel de queijo coalho, pizza sergipana, cuscuz com carne de sol e queijo coalho e suco de mangaba são algumas das atrações.

Shopping Jardins Online

O Festival chega também à plataforma Shopping Jardins Online, oferecendo à população aracajuana a oportunidade de saborear pratos típicos no conforto do lar ou no escritório. Coxinha de caranguejo do Tio Armênio, Aparecidinho de carne de sol acebolada do Azougue, Pizza de carne seca com banana da terra do Austrália, Fettuccine ítalo-sergipano com molho de caranguejo e legumes com creme de dendê e coco do Va Bene, Carne do sol com queijo coalho do Sal e Brasa, Tapioca de charque com banana e queijo coalho do Grelhados Buffet, Calzone de carne seca da Oven Pizza e Sorvetes de mangaba, castanha, caju e amendoim da Gelateria Moderna são algumas das delícias.

O site shoppingjardinsonline.com.br atende a todos os bairros de Aracaju e o frete é grátis. O cliente tem a oportunidade de incluir artigos de diferentes lojas em um único pedido e, ativando a opção “presente”, os produtos são entregues no endereço indicado. A entrega de alimentos é feita de maneira expressa e o consumidor recebe os demais produtos em até 48 horas. A plataforma disponibiliza também a opção de retirada do pedido no drive-thru localizado no Estacionamento C.

Fonte: Shopping Jardins

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

“TRAGÉDIA DE RIACHUELO”, por Antônio Corrêa Sobrinho


Publicado originalmente no Facebook/Antônio Corrêa Sobrinho, em 8 de janeiro de 2020

AMIGOS

Em busca de relatos jornalísticos de acontecimentos marcantes do passado sergipano, trouxe, desta feita, para apreciação de todos, publicações de jornais brasileiros a respeito do terrível desastre ferroviário ocorrido em Sergipe, em 1946, estas que constituem este e-book, disponível que se encontra, gratuitamente, no site www.antoniocorreasobrinho.com.

É só acessar este endereço, clicar em LIVROS, depois na capa "TRAGÉDIA DE RIACHUELO" e, por fim, no botão DOWNLOAD, situado na parte inferior da capa.

Abaixo, a Apresentação do trabalho.

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APRESENTAÇÃO

              “TRAGÉDIA DE RIACHUELO”, assim nomeei os relatos jornalísticos reunidos neste livro, que aqui apresento, do grande desastre ferroviário ocorrido no estado de Sergipe, no ano de 1946, na zona rural do município de Riachuelo, considerado na história, pelo elevado número de pessoas envolvidas, de mortos e de feridos, o maior acidente com um trem de passageiros ocorrido no Brasil. São textos, trazidos a lume nos dias que se seguiram ao tremendo sinistro, que extraí dos periódicos – "Sergipe-Jornal" (SE), "A Noite" (RJ), "Diário de Sergipe" (SE), "Diário da Noite" (RJ), "Diário de Notícias" (RJ), "Correio Paulistano" (SP), "O Jornal" (RJ), "Diário de Pernambuco" (PE), "Diário Carioca" (RJ), "Gazeta de Notícias" (RJ), "Jornal do Commercio" (RJ) e "Diário Carioca" (RJ), todos disponibilizados digitalmente nos sites da Biblioteca Nacional (BN) e da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

             No dia 18 de março do 2020 que se inicia, completa 74 anos do fatídico acontecimento – o trem da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, prefixo SR 41, conduzido pela locomotiva (Maria Fumaça) modelo 232, dirigida pelo maquinista chamado João Claro dos Santos, quando percorria o trecho Aracaju, capital sergipana, Capela, por volta das 7 da noite, segunda-feira, tendo deixado para atrás, a estação da cidade de Laranjeiras, agora em direção ao ponto de parada em Riachuelo, no momento em que trilhava o Km 458 da ferrovia, na povoação e sítio Pedrinhas deste termo, descarrilhou, tombando destrutivamente sobre si mesmo, desmantelando-se, vitimando centenas de passageiros. Acidente que consternou o Brasil e encheu de muita tristeza e luto, de sofrimento e dor, os sergipanos em geral, notadamente os residentes em Aracaju e cidades da zona da mata canavieira, exemplo de Maruim, Rosário do Catete, Japaratuba, Carmópolis, Nossa Senhora das Dores, além das já mencionadas Laranjeiras e Riachuelo.

            Minha tia materna, Jacira Almeida de Sant’Anna, foi uma das vítimas deste acidente. Enfermeira aposentada, tia Jacira tem mais de 90 anos e reside desde a década de 1950, na cidade do Rio de Janeiro. Tem andado doente, e sua memória já começou a falhar. Mas, por intermédio do seu filho e meu primo Flavio, com quem ela mora, a respeito, conseguimos dela este breve depoimento: Disse dona Jacira que tinha 19 anos quando se acidentou no trem em Riachuelo. Que, naquela época, trabalhava como professora de ensino primário e viajava para dar aula em Riachuelo, e que estava, infelizmente, desacompanhada; disse que o vagão em que estava ficava próximo à locomotiva. Sobre o acidente, ela se lembra de que, instantes antes do descarrilhamento do trem, ela e outros passageiros perceberam que, apesar da proximidade da estação de Riachuelo, o trem não reduzia a velocidade, tampouco se ouvia o barulho gerado quando do acionamento dos freios. Ela observa que quando o trem saiu dos trilhos, o vagão de trás veio imediatamente para cima do seu, engavetando com o dela, e que o impacto da batida a lançou para fora do vagão, jogou ela e uma mulher, que estava grávida; que ela diz que se salvou, não sabendo se o bebê sobreviveu. “Só Deus em quem sabe como sobrevivi”, salientou tia Jacira. Informou, ainda, que teve pequenas escoriações e alguns hematomas no corpo, mas nenhuma fratura; que não foi levada a hospital, sendo encaminhada à casa dos pais, em Aracaju, onde foi assistida por médico de família, que tinha naquele tempo. Conclui ela, alegando que o acidente lhe traumatizou, que ficou um tempo sem sair de casa, acha, até, que adquiriu síndrome do pânico, mas, com o tempo, as coisas foram voltando ao normal.

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          Percebo que monumentais tragédias envolvendo meios de transporte, ocorridas em Sergipe ao longo de sua história, causadoras de muito sofrimento e dor aos sergipanos, aconteceram num espaço de tempo relativamente curto, de agosto de 1942 a outubro de 1952! Vejamos.

         Em agosto de 1942, o torpedeamento e conseguinte afundamento, no seu litoral e no do vizinho estado da Bahia, dos navios mercantes – Baependi, Aníbal Benévolo, Araraquara, Arara e Itagiba, vil e covardemente por submarinos alemães, onde centenas de civis e militares brasileiros perderam a vida, dentre estes vários sergipanos, náufragos às dezenas, espectros vivos e cadáveres, marcando suas praias, acontecimentos que se constituíram no estopim da entrada do Brasil na guerra contra o “eixo” nazi-nipo-fascismo.

         Em 1946, este horrendo desastre ferroviário em Riachuelo.

         Em julho de 1951, a queda do avião modelo “Douglas”, das Linhas Aéreas Paulista (LAP), nas imediações de Aracaju, a três quilômetros da cabeceira do aeroporto, onde absurdamente faleceram os 32 ocupantes, dentre os quais o governador do Rio Grande do Norte, Dix-Sept Jerônimo Rosado Maia e três secretários de Estado.

          E, em outubro de 1952, o naufrágio de uma balsa no rio do Sal, na travessia entre Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, de um grupo de 76 pessoas, três adultos e, as demais, crianças, escolares do Colégio São Francisco de Assis, do bairro Santo Antonio, de Aracaju. Um feriado, dia do servidor público, e o grupo aproveitava para fazer um piquenique em local do outro lado do rio. Pelo menos, trinta crianças e as duas professoras sucumbiram afogadas.

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            Penso que relembrar episódios marcantes da história, como este que trazemos aqui, tem lá sua importância, visto que, como diz o pensador Paulo Bregantin, “é no passado onde podemos avaliar os processos de progressos da civilização e onde também avaliamos os seres humanos de forma coletiva e individualizada.”

          A fotografia que compõe a Capa, retirei do jornal carioca "A Noite".

          No mapa ferroviário, sublinhei em amarelo a região do povoado Pedrinhas, do município de Riachuelo, onde ocorreu o acidente.

          Concluo, agradecendo ao meu filho Thiago, pela editoração do livro.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Antônio Corrêa Sobrinho.

domingo, 25 de outubro de 2020

Dia da Sergipanidade

Bandeira de Sergipe (Foto: José Luís Silva)

Publicado originalmente no site SÓ SERGIPE, em 24 de outubro de 2020

Dia da Sergipanidade: data registra a oficialização da independência do estado e ressalta a importância em se celebrar os aspectos que marcam a sua identidade

Paulo César Santana (*)

O 24 de outubro é muito mais do que uma simples data para os milhões de sergipanos e sergipanas que sentem no peito o orgulho pelo lugar onde nasceram. Ocasião em que é comemorado o Dia da Sergipanidade, em alusão à emancipação política da província da Bahia, a data no calendário local marca, também, a comemoração das crenças, tradições, lutas e conquistas que, ao longo dos anos, ajudaram a fortalecer o aspecto hospitaleiro e acolhedor de toda uma comunidade.

Maria do Carmo Santos admiração pelo local onde vive

Aos 75 anos e natural de Laranjeiras, cidade situada ao leste do estado, Maria do Carmo Santos diz carregar na memória os sentimentos de amor e admiração pelo local onde vive. Ainda que com passagem por outras regiões do país, para a enfermeira aposentada cada canto dos municípios que costumava frequentar, assim como os da capital onde reside atualmente, geraram importantes recordações que hoje ela afirma compartilhar com filhos e netos.

“Eu digo sempre que sorte maior em ser de Sergipe não há. Nós temos um mundo inteiro aqui dentro, com tanta diversidade e coisa boa, a gente tem que sentir muito orgulho disso. Já estive em muito lugar, e morei inclusive em outros estados, mas o meu Sergipe jamais esqueci. Tanto que as praias dos outros lugares onde morei nenhuma se iguala as nossas e sem contar a comida, as artes. É tudo muito lindo”, declarou orgulhosa.

Com 2.318.822 habitantes e área territorial de mais 21.925 km², segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o menor estado da federação é conhecido, sobretudo, pelas manifestações artísticas e populares que tomam forma em todas as suas regiões. Nesta lista, estão a tradicional festa dos Lambe Sujos e Caboclinhos, típica dos municípios de Itaporanga e Laranjeiras e que representa a guerra entre escravos e indígenas, além do barco de fogo do período junino em Estância e o evento que aborda a luta entre cristãos e mouros durante a Cavalhada em Canindé do São Francisco.

Juliane Santana repassa para o filho o orgulho
que sente pelo estado onde nasceu

A estudante Juliane Santana também ressalta a felicidade em pertencer a um dos estados mais representativos do Brasil. O amor e contentamento pelo lugar onde vive há mais de duas décadas, estão sendo repassados para o filho de 5 anos que nasceu em Salvador, mas vem aprendendo cada vez mais sobre a nova casa onde vive. “Faço questão que ele conheça tudo sobre esse estado maravilhoso e que me orgulho tanto. Já visitamos juntos algumas cidades e, assim que possível, quero levá-lo pra conhecer o nosso museu e já ir começando a introduzir algumas coisas na mente dele,” brincou a sergipana de 29 anos.

A data

Historicamente, o 24 de outubro ainda se confunde com a data de 8 de Julho, dia em que foi assinada a Carta Régia oficializando a separação entre os territórios de Sergipe e Bahia e transformando-se na celebração oficial da emancipação política no estado. Entretanto, o documento assinado em 1820 só chegou em terras sergipanas pouco mais de quatro anos depois, em 24 de outubro de 1824.

Durante o longo período, desde a promulgação até a chegada do documento em Sergipe, foram muitos os confrontos entre partidários a favor e contrários à decisão. Hoje, com quase 200 anos de liberdade, Sergipe coleciona fatos e personalidades que contribuíram para evidenciar o nome da antiga província em cenários nacional e internacional. Da genialidade de Tobias Barreto, patrono da cadeira nº 38 da Academia Brasileira de Letras, ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade conquistado pela praça São Francisco, em São Cristóvão, passando pelo nome de Luiz Antônio Barreto, um dos mais renomados historiadores sergipanos, falecido em 2012.

Trio de forró. A arte sergipana

 “Com a emancipação, as vilas cresceram, surgiram as cidades e rapidamente o progresso deu a Sergipe uma nova condição. O dia 24 de outubro passava, por volta de 1836, a ser a data maior da afirmação da liberdade dos sergipanos. Durante o Império, o 24 de outubro passou a ser, também, celebrado pelo povo com seus grupos folclóricos, como atestam os registros dos jornais”, destaca o historiador em um artigo publicado em outubro de 2004 no Portal Infonet.

Sergipanidade que gera lucro

Há aproximadamente 40 anos, José de Oliveira, gerencia um pequeno restaurante situado na praça central entre os mercados Maria Virginia Leite Franco, Thales Ferraz e Antônio Franco, locais bastante frequentados por sergipanos e turistas como opções para vivenciar a cultura local. Com cardápio tipicamente regional, ele, conhecido entre os clientes como Vermelho, diz que a escolha foi certeira e sente orgulho em contribuir para contar um pouco da história de Sergipe, através dos pratos que serve.

“Tanto no café da manhã quanto no almoço, o pessoal tem vindo e aprovado e isso pra mim é uma satisfação imensa. O cardápio tem de tudo (risos), mas o que o pessoal está sempre pedindo é o caranguejo e a moqueca de camarão”, afirma seu José.

José de Oliveira:  história através
 da culinária (Foto: Felipe Goettenauer)

Orgulho e satisfação, ainda, para dona Maria Helena Santos, vendedora de artigos de artesanato e decoração no local conhecido como Passarela das Flores, no mercado Antônio Franco. A prática exercida há pouco mais de 35 anos, tem garantido o sustento da família e o desejo por novas conquistas, como o da casa própria que ela também sonha em financiar.

“Eu sempre me orgulhei bastante da minha terra e, pra mim, seria impossível trabalhar com outra coisa que não fosse meu artesanato. Os clientes chegam e ficam admirados com tanta diversidade de renda, cor, formato e a gente, também, acaba ajudando a contar um pouco da história de Sergipe com essas peças”, comentou a vendedora.

(*) Estagiário sob supervisão do jornalista Antônio Carlos Garcia

Texto e imagens reproduzidos do site: sosergipe.com.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Edise disponibiliza 58 e-Books gratuitos


Os livros digitais para download estão
disponíveis no site da Segrase.
Foto: Assessoria/Segrase


Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 22 de outubro de 2020

Edise disponibiliza 58 e-Books gratuitos

A Editora Diário Oficial de Sergipe – Edise, órgão suplementar da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase disponibiliza gratuitamente 58 e-Books entre livros e revistas.

São títulos sobre as mais variadas áreas de pesquisa como História, Literatura, Biologia, Teatro, Comunicação, Geografia, Filosofia, entre outros. “Uma boa oportunidade para manter a leitura em dia e navegar por temas até então desconhecidos”, observa o gerente da Edise, Jeferson Melo. O último E-book disponibilizado foi ‘A vida me quer bem: crônicas da vida sergipana’, de Amaral Cavalcante, que nos deixou em julho deste ano. A obra apresenta crônicas que retratam desde sua infância à mocidade.

Essas publicações já contam com versão impressa (comercializada pela Editora na sede da Segrase e na Livraria Escariz), porém, algumas das obras já estão esgotadas na versão impressa, como é o caso do título ‘Os Não-Recomendados: A Violência Contra a População LGBT em Sergipe e o atendimento profissional dos casos oficiais de homofobia e transfobia’, de Móises Santos de Meneses, que foi lançado em 2018.

Segundo o diretor Industrial da Segrase, Mílton Alves, o objetivo da ação é incentivar a leitura e facilitar o acesso aos livros. “Nossa intenção é democratizar o acesso às obras da Editora, que tem como missão apresentar à sociedade, sob forma de livros, o conhecimento científico e cultural”.

A disponibilidade virtual das obras acontece desde 2015. De acordo com o presidente da Segrase, Francisco de Assis Dantas, a intenção é disseminar a leitura. “Nossa ideia é que mesmo livros que estão à venda, em formato de papel, possam ficar à disposição para download gratuito, sem que isso signifique a falta de interesse pela compra. Existe público para os dois formatos e o que queremos é alcançar cada vez mais leitores”.

Os arquivos são disponibilizados nos formatos PDF, para ter acesso é preciso acessar o site www.segrase.se.gov.br .

Obras disponíveis

A Edise conta com todas as edições da revista Cumbuca e 30 livros em formato digital. São eles: A vida me quer bem: crônicas da vida sergipana, de Amaral Cavalcante; Homicídios no Brasil e em Sergipe: Uma análise sob a ótica da economia do crime, de Marco Antonio Jorge; Telenovelas Brasileiras e Portuguesas: Padrões de audiência e consumo, de Raquel Marques Carriço Ferreira; Entre Papéis e Lembranças: O Centro de Educação e memória do Atheneu Sergipense e as contribuições para história da educação, de Eva Maria Siqueira Alves (Organizadora); Campo Aberto: Para a crítica da epistemologia da comunicação, de César Ricardo Siqueira Bolaño; História da Escola Primária no Brasil: Investigações em perspectiva comparada em âmbito nacional, de Rosa Fátima de Souza, Antonio Carlos Ferreira Pinheiro e Antônio de Pádua Carvalho Lopes; Couro Curtido – memórias de um militante comunista, de Val Carvalho; Ranulfo Prata – Vida & Obra – Gilfrancisco Santos; “IV Ciclo de Debates em Estudos Olímpicos e Paraolímpicos – Diferentes olhares sobre os Jogos Rio 2016: a mídia, os profissionais e os espectadores” – Volume I e II – Ailton Fernando Santana de Oliveira e Marcelo de Castro Haiachi; Continência a um comunista – Milton Júnior; A Fórceps – Vivian Reis; I Antologia Literária de conto, crônica, cordel e poesia da CGE – Controladoria-Geral do Estado de Sergipe – Organizador Eduardo Almeida; José Fernandes – Marcelo Ribeiro; Os Não-Recomendados: A Violência Contra a População LGBT em Sergipe e o atendimento profissional dos casos oficiais de homofobia e transfobia – Móises Santos de Meneses; Nem Copo de Cachaça, Nem Prato de Comida: a primeira greve dos comunicadores sergipanos – Henrique Maynart; Suítes dos Viventes – José Vasconcelos dos Anjos; O Anofelino Solerte – Marcos Cardoso; A Biblioteca Provincial de Sergipe – Gilfrancisco Santos; O Tatu de Pirakê – Djenal Gonçalves Filho; Paulo de Carvalho Neto: Vida & Obra – Gilfrancisco Santos; Agremiações culturais de jovens intelectuais na imprensa estudantil: grêmio Clodomir Silva & mensagem dos novos de Sergipe – Gilfrancisco Santos; Bernardino José de Souza: Vida & Obra – Gilfrancisco Santos; Educação pelo mundo: vida em crônicas – Matheus Batalha; Nervuras: poesia de carne viva – Ilma Fontes; Sobre parir e renascer – Priscilla Lírio et al.; Uma cruz para os enforcados: práticas penitenciais em Nossa Senhora das Dores – SE – João Paulo Araújo de Carvalho; (Auto)Biografias e a Polícia Militar de Sergipe – Gledson Lima Alves; A vida é um Trio elétrico – Claudefranklin Monteiro; Antônio Xavier de Assis: Vida & Obra – Carlos Pinna e Gil Francisco; Representação de homossexuais nos livros didáticos de história – Márcia Barbosa Silva; As prosas de Pedrinho  Pedro da Silva.

Fonte: Assessoria/Segrase

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

PL declara “Festa do Vaqueiro” como Patrimônio Cultural Imaterial

Foto: Governo do Estado de Sergipe

Publicado originalmente no site da ALESE, em 22 de outubro de 2020

PL declara “Festa do Vaqueiro” como Patrimônio Cultural Imaterial

Por Wênia Bandeira

Foi aprovado nesta quinta-feira, 22, o projeto de lei ordinária Nº 195/2019, de autoria da deputada Goretti Reis (PSD). O PL declara a “Festa do Vaqueiro”, da cidade de Porto da Folha, Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe.

A festa acontece anualmente no mês de setembro e chama a atenção pelo grande número de pessoas que frequentam. Ela será também incluída no Calendário Oficial de Eventos do estado.

“Considerada a maior pega de boi na caatinga do mundo, a Festa do Vaqueiro de Porto da Folha, que acontece todos os anos, atrai cerca de 70 mil pessoas diariamente circulando no município”, falou Goretti Reis.

Com este grande número de turistas, a cidade ganha economicamente, com cerca de R$ 8 milhões deixados pelos visitantes. A parlamentar salientou que o evento é uma vitrine para o entretenimento e os negócios ligados ao vaqueiro.

“Esta prática é uma atividade que movimenta milhões de recursos financeiros, gera muitos empregos diretos e indiretos. A atribuição da vaquejada é a atividade cultural e esportiva, além de forte potencial econômico”, afirmou a deputada.

O PL foi aprovado na sessão mista da Assembleia Legislativa de Sergipe.

Texto e imagem reproduzidos do site: al.se.leg.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O Carvalho, minhas aventuras no terreno de crônicas e contos

A Capa de O Carvalho é de Adilma Menezes, da Criação Editora

Publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 21 de outubro de 2020

Opinião - O Carvalho, minhas aventuras no terreno de crônicas e contos

Por Jorge Carvalho do Nascimento *

Acabou de sair do forno o meu mais novo livro. Trata-se de O Carvalho, composto de crônicas e de contos. Ele tem orelhas da amiga escritora Ana Maria Fonseca Medina e apresentação da publicitária Denise Nascimento.

Tem prefácios dos jornalistas e escritores Luciano Correia e Luiz Eduardo Costa, e posfácio do jornalista e poeta Jozailto Lima.

Esta é a primeira vez que me atrevo a trilhar os emocionantes e arriscados caminhos de uma literatura diferentemente da que até então havia praticado, apenas no terreno dos ensaios de história, sociologia, filosofia e política educacional.

Mas agora me parece que não tem volta. Estou na fogueira. Espero não sair muito chamuscado. Gostei muito do design dO Carvalho. Trata-se de um trabalho esmerado da dedicada amiga Adilma Menezes, da Criação Editora.

Haverá uma sessão de lançamento virtual do livro no dia 5 de novembro de 2020, às 15 horas, durante sessão especial da Academia Sergipana de Letras.

[*] É doutor em Educação, pesquisador, professor aposentado da Universidade Federal de Sergipe, ex-secretário da Educação do Estado de Sergipe e da Prefeitura de Aracaju e autor de 23 livros.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br

Novo Guia Sergipe Trade Tour será lançado na quarta, 21

O principal objetivo do guia é divulgar 
os atrativos turísticos do Estado 
Foto: Arthur Leite

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 20 de outubro de 2020

Novo Guia Sergipe Trade Tour será lançado na quarta, 21

Idealizado e desenvolvido pela S&Z Comunicações, o Guia Sergipe Trade Tour se tornou, ao longo dos anos, uma referência por apresentar um completo panorama do turismo sergipano, reunindo informações de serviços, cultura e anúncios que demonstram a articulação da cadeia produtiva do setor.

Na próxima quarta-feira, 21, às 19h30, o Hotel Sesc Atalaia, em Aracaju, sedia o lançamento da 16ª edição do Guia Sergipe Trade Tour 2020/2021.

“O principal objetivo do guia é divulgar os atrativos turísticos do Estado, além do fomento aos elementos culturais e manifestações folclóricas. Através dele, turistas e o público local tem a oportunidade de conhecer as potencialidades na área da culinária, pontos turísticos, serviços essenciais, hotelaria, museus e outros itens que enriquecem a programação do visitante”, destaca a editora do Guia Sergipe Trade Tour, Waldete Zampieri.

A editora enfatiza ainda sobre a temática especial. “Os 200 anos da Emancipação Política de Sergipe formam a temática principal pela importante celebração do bicentenário. No entanto, por conta da pandemia, não foi possível realizar o lançamento há alguns meses, mas agora, seguindo todos os protocolos de segurança e baseando-se no decreto estadual, vamos oficializar o lançamento da 16ª edição do guia na Semana da Sergipanidade reunindo 100 convidados para ocasião”, conclui.

Fonte: assessoria do evento

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Parque Ecológico Poxim é mais uma opção de espaço verde em Aracaju

O espaço foi doado ao Município de Aracaju
e será administrado pela Prefeitura
foto: Regís Fonseca

Publicado originalmente no site SE NOTÍCIAS, em 13/10/ 2020

Parque Ecológico Poxim é mais uma opção de espaço verde em Aracaju

Na tarde de sexta, 09 de outubro, a Energisa Sergipe, em parceria com a Prefeitura de Aracaju, inaugurou o Parque Ecológico Poxim, localizado na Av. Tancredo Neves, nas proximidades da sede da empresa e às margens do Rio Poxim. O espaço foi construído pela Energisa e doado ao Município de Aracaju, que passa a administrar o Parque.

O projeto do Parque foi elaborado para transformar o terreno, que pertencia à Energisa, em um espaço de preservação ambiental, lazer e bem-estar para a população, com o objetivo de contribuir para conscientização das pessoas e aprendizado para as futuras gerações sobre a importância da conservação do meio ambiente, reforçando assim, o compromisso da empresa com a sustentabilidade socioambiental do estado de Sergipe.

O Diretor-presidente da Energisa Sergipe, Roberto Carlos Currais, explica que o espaço foi pensado também sob a ótica de um espaço educacional. “Instalamos placas com conteúdo educativo a respeito da fauna típica do manguezal, sobre as espécies das 2 mil mudas plantadas – todas elas nativas da Mata Atlântica – e sobre a utilização de madeira de reflorestamento em toda a infraestrutura do Parque, em linha com as melhores práticas de sustentabilidade ambiental”, explica.

O Parque, que representa um presente da Energisa Sergipe para os sergipanos, conta com rampas de acessibilidade, espaço de exposições, parquinho e tirolesa kids, chalés, anfiteatro, academia ao ar livre, trilha ecológica, pier com vista para o Rio Poxim e estacionamento. O terreno tem 14.000m² e o Parque ocupa 2.000m² de área construída, desenvolvida exclusivamente em um espaço já degradado, ou seja, não houve nenhum impacto adicional ao manguezal.

Por Regiane de Andrade Sá/Energisa

Texto e imagem reproduzidos do site: senoticias.com.br

sábado, 10 de outubro de 2020

Cotinguiba festeja 111 anos

A sede do Cotinguiba, na na avenida Augusto Maynard, 
esquina com a avenida Beira Mar

Publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 10 de outubro de 2020

Cotinguiba festeja 111 anos

O Cotinguiba Esporte Clube, o “Tubarão da Praia” de Aracaju, está completando neste 10 de outubro 110 anos de fundação. Tem como principais títulos os seis troféus do Campeonato Sergipana de Futebol, seis do Torneio Início Barbosa e um do Sergipano Série A2. O Cotinguiba tem também tradição no basquete, esporte pelo qual foi campeão sergipano em 1938 e 1947.  O Alvianil se consagra no remo, é o clube que mais vezes venceu o campeonato estadual da modalidade com 38 conquistas sendo 10 de forma consecutiva.

Primeiro foram as Garagens, lugar de guarda dos barcos. A Garagem do Cotinguiba estava mais ao sul, no lugar onde está, hoje, a sede do clube, na avenida Augusto Maynard, na esquina com a avenida Beira Mar. A Garagem do Sergipe estava um pouco antes, no local onde depois foi construído o Edifício Olímpio Campos. Próximo das duas Garagens estava a região conhecida como Carvão ou Carvãozinho, local onde houve um Depósito de Inflamáveis, e onde foi construído, na década de 1950, o Iate Clube de Aracaju.

Remo vira coqueluche

A Curva do Carvão era um ponto das disputas das regatas dos dois clubes, o outro era a Ponte do Imperador, na praça Fausto Cardoso. Em 1º de janeiro de 1910, o Sergipe mostrou sua canoa Nereida, exibindo-se nas águas do rio Sergipe, durante a Festa de Bom Jesus dos Navegantes. A primeira disputa entre os dois clubes ocorreu no dia 11 de junho de 1910, quando o Sergipe conquistou a vitória. O remo virou coqueluche, eram muitos os jovens, de famílias abastadas, da classe média e das camadas mais simples, que se alistavam para formar equipes, tomarem as canoas de quatro e mais remos, e disputar regatas.

O futebol veio logo depois, em 1916, quando foi criada a Liga Desportiva Sergipana, e era praticado na Praça da Conceição, primitivo nome da praça Pinheiro Machado, que depois passou a ser denominada de Praça Tobias Barreto, com um monumento ao centro, em homenagem ao gênio sergipano. Os rivais do remo, das regatas, passavam a ser, também, rivais no futebol.

1º campeão sergipano

Em 1918 começam, precariamente, os Campeonatos e o Cotinguiba saiu na frente, conquistando o 1º título. No ano seguinte, 1919, não houve campeonato, mas os dois clubes ganharam um terreno, cedido por Adolfo de Faro Rollemberg, para ser preparado e utilizado como campo de futebol. Foi o Campo do Adolfo, que durante pelo menos três décadas sediou as partidas de futebol, abrigou desfiles cívicos e estudantis, festas e outros eventos. Em 1920 o Cotinguiba ganhou de novo.

Em 1921 o campeão foi o Industrial, formado e mantido pela Fábrica Sergipe Industrial, com o Sergipe sendo vice-campeão. A partir de 1922 o Sergipe ganhou o campeonato, o campeonato do Centenário da Independência do Brasil, iniciando a maior série de vitórias do futebol sergipano. Um apanhado feito por Alencar Filho, do seu Caleidoscópio (Aracaju: SUCA, 1984) mostra que entre 1918 e 1983 o Sergipe conquistou 20 campeonatos, enquanto o Cotinguiba ganhou 9 campeonatos.

Fim da rivalidade

Com o passar do tempo, a rivalidade caia e terminava desaparecendo. É quando entra em cena a Associação Desportiva Confiança, que passa a ser o principal rival do Clube Esportivo Sergipe. Tal fato coincide com a implantação do profissionalismo do futebol sergipano, o que significa mais exigências, compromissos, formação de equipes remuneradas, a corrida em busca do público pagante para lotar os estádios e dos auxílios do Poder Público, que é, em si, um capítulo da história do futebol em Sergipe.

Outras equipes, do passado mais distante, e mais próximas da lembrança dos torcedores, entraram e saíram da ribalta futebolística: Santa Cruz, de Estância, Ipiranga e Socialista, de Maruim, dentre outros. O Confiança, a Associação Olímpica de Itabaiana, e o Sergipe passam a dividir os adeptos do futebol. O Cotinguiba manteve sua sede social, promoveu festas, praticou outros esportes, ainda hoje tem remo, mas afastou-se do futebol, deixando na memória dos sergipanos as jornadas vitoriosas que empreendeu.

Fonte: Wikipédia (Foto: Facebook do Cotinguiba)

Texto, imagem e vídeo reproduzidos dos sites: destaquenoticias.com.br e youtube.com

Veja um pouco da história do Cotinguiba no vídeo abaixo produzido por Dida Araújo para comemorar os 108 anos do clube:

Professor Uchôa entra na Academia de Educação

O pioneirismo do professor Uchôa é um 
atributo digno de reconhecimento

Publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 10 de outubro de 2020

Professor Uchôa entra na Academia de Educação

O fundador do Grupo e reitor da Universidade Tiradentes, Jouberto Uchôa de Mendonça, será empossado na Academia Sergipana de Educação. A ASE reconhece assim o pioneirismo do novo acadêmico é um atributo além de intransferível, digno de reconhecimento. Afinal, o visionário educador transformou sua trajetória pessoal em uma oportunidade de impulsionar e inspirar vidas de milhares de sergipanos por meio da Educação, há 58 anos.

Para endossar tamanho prestígio e pensando na Educação de Sergipe, no próximo dia 15, professor Jouberto Uchôa de Mendonça será empossado na cadeira nº 15 da Academia Sergipana de Educação, cujo Patrono é Manoel Joaquim. A solenidade virtual acontecerá a partir das 19h e pode ser acompanhada por todos. “Estou muito feliz com esta homenagem de uma entidade tão respeitada e importante na sociedade”, comenta Uchôa.

Este novo título se consolidará junto aos demais que Jouberto Uchôa de Mendonça já possui. Hoje, além de suas atribuições enquanto presidente do Grupo Tiradentes e reitor da Unit Sergipe, professor Uchôa também é membro da Academia Sergipana de Letras, ocupando a cadeira nº 23, sucedendo ao intelectual Luiz Antônio Barreto; é membro da Academia Sergipana de Letras Jurídicas, cujo Patrono é professor Balduino Ramalho; e membro da Academia Sergipana de Administração.

A mais alta condecoração concedida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, a Medalha da Ordem do Mérito Pontes de Miranda, foi destinada ao professor Uchôa. Além desta, a Medalha do Mérito da Justiça Criminal (Tribunal de Alçada Criminal, Rio de Janeiro); a Medalha do Mérito do trabalho (TRT 20ª Região, Aracaju); Medalha do Mérito Alvorada (Diários Associados); a Medalha 25 anos do Conselho Estadual de Educação; Medalha da Ordem do Mérito Parlamentar – Assembleia Legislativa de Sergipe; a Comenda do Mérito Aperipê; a Comenda de Mérito Serigy no grau de Comendador.

Professor Uchôa ainda possui título de Cidadão Honorário de Maceió, concedido pela Câmara Municipal da capital Alagoana; Título de Cidadania Caruaruense, concedido pela Câmara Municipal de Caruaru; Comenda do Mérito Maçônico, concedida pela Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe; Comenda Manoel Prado Vasconcelos, concedida pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe.

Academia Sergipana de Educação

A Academia Sergipana de Educação tem o objetivo de difundir discussões que apontem propostas para melhorias na Educação do Estado. Além disso, deve cumprir o papel de fazer memória a grandes nomes significativos que contribuíram para a história da educação em Sergipe.

Fonte e foto Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

Parque Ecológico Poxim é inaugurado no bairro Inácio Barbosa





Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 9 de outubro de 2020

Parque Ecológico Poxim é inaugurado no bairro Inácio Barbosa

A população de Aracaju passou a contar, nesta sexta-feira, 9, com mais um espaço verde para a prática de lazer e atividade física, o Parque Ecológico Poxim. O local foi planejado e construído pela Energisa, como uma contrapartida pela operacionalização do fornecimento de energia na cidade, e entregue à Prefeitura para administrá-lo.

Localizado na avenida Tancredo Neves, no bairro Inácio Barbosa, o parque conta com uma área de mais de 14 mil metros, dos quais, 2 mil metros são de área construída, seguindo os critérios e padrões de sustentabilidade e preservação ambiental.

De acordo com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), órgão responsável pelo gerenciamento do espaço, o local foi construído com materiais sustentáveis, a exemplo da madeira de eucalipto, e oferece diversas atividades que proporcionam maior contato com a natureza e contribuem para a conscientização ambiental.

“O parque vem para ser mais uma opção de lazer para a cidade e para as pessoas de Aracaju, que poderão desfrutar de um ambiente bonito, preservado, agradável e com várias opções de lazer”, afirma Luiz Roberto Dantas, presidente da Emsurb.

Entre essas opções, estão os brinquedos, os quiosques, a academia e um píer de contemplação, o que, para Luiz Roberto, deverá tornar-se o local bastante demandado. “Seja pelas características do parque, que terá acesso controlado, com todas as medidas de segurança, seja pela restrição que todos tivemos durante todo esse tempo”, destaca.

Com a entrega, a Prefeitura de Aracaju passa a ser responsável pela gestão de dois parques, o da Sementeira e o Poxim. “São importantes opções de lazer para os aracajuanos”, reforça.

O presidente da Energisa em Sergipe, Roberto Carlos Currais, afirma que a intenção foi a de justamente presentear a população com um espaço voltado para a preservação ambiental e o lazer, reforçando o compromisso e a responsabilidade social e ambiental da empresa.

Conciliar o crescimento de uma cidade ao bem-estar da população é um desafio. Mesmo assim, Aracaju é destaque em qualidade de vida entre as capitais e poder ofertar mais um espaço com esse objetivo é muito significativo para nós”, assegura Roberto Carlos.

Manutenção e limpeza

Desde que assumiu o parque, a Emsurb realiza rotineiramente ações de manutenção que envolvem os serviços de roçagem mecanizada, capinação, poda, pintura de guias e conservação dos jardins, inclusive, com plantio de cerca de duas mil mudas ornamentais e grama. Além disso, foram instaladas 20 papeleiras para resíduos recicláveis e orgânicos que otimizam a limpeza do espaço, realizada por agentes fixos.

Para adentrar ao parque, o frequentador(a) deverá fazer uso da máscara de proteção e respeitar as medidas para o distanciamento físico. Na entrada, assim como já acontece no Parque Augusto Franco (Sementeira), será feita a aferição da temperatura corporal, de cada pessoa, e disponibilizado álcool em gel para a higienização das mãos.

Com informações da PMA

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Irrigantes do Perímetro Piauí voltam a cultivar pimenta malagueta







 







Fotos: Fernando Augusto

Publicado originalmente no site do GOVERNO DE SERGIPE, em 5 de outubro de 2020

Irrigantes do Perímetro Piauí voltam a cultivar pimenta malagueta

Cohidro identifica que aumento de procura fez o quilo subir para R$ 10, voltando a interessar aos agricultores

A pimenta malagueta voltou a interessar os agricultores do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, depois de perder espaço para outros cultivos em anos anteriores. Em 2020, com o aumento da demanda das indústrias locais e da vizinha Bahia, o preço do quilo subiu para R$ 10 e os produtores retomaram o plantio. A pimenta é o ingrediente principal para fabricação de molhos picantes. O alto grau de ardência da malagueta dificulta a colheita e aumenta os custos de produção, exigindo ao produtor vender aos melhores preços. Enquanto isso, a ardência da pimenta biquinho é bem moderada e, por ser de tamanho maior, é mais fácil de colher. O quilo da biquinho é vendido à indústria por R$ 6,00, para a fabricação de conservas, e sua produção não passou por variações significativas no perímetro irrigado mantido pelo Governo do Estado.

A irrigação pública e a assistência técnica rural são fornecidas a todos os 421 lotes do perímetro Piauí pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que dá o suporte necessário para os pipericultores plantarem durante o ano todo. No caso da pimenta malagueta, a colheita começa após 90 dias do plantio e o produtor faz colheitas semanais durante outros 90 dias. Depois dessa produção, o pé da pimenta fica mais 90 dias sem dar o fruto. Mas passado esse período, ele volta carregado e o processo é reiniciado. Ao completar seis meses de vida, os pés são arrancados para que seja iniciado um novo plantio na área. Só desta espécie, o polo irrigado já chegou a registrar uma produção anual de 508 toneladas, em 2017.

Irrigante no Perímetro Piauí há 25 anos, Luíz Barbosa trabalha com pimentas há 10. Para ele, a melhoria do preço do quilo fez compensar voltar plantar a malagueta. “Passei um tempo sem plantar porque a empresa que eu vendia baixou o preço demais, aí não tinha como repassar. Agora que voltou a um preço melhor, resolvemos plantar”, disse o agricultor. Ele utiliza uma área de 1 ha, produz em média 300kg de malagueta por semana, e vende o quilo da pimenta madura a R$ 10,00 e a pimenta ainda verde a R$ 8,00, repassando para compradores de Salvador (BA). Já a biquinho tem preço mais modesto. “Mesmo com o quilo a R$ 6,00, as pimentas biquinho são bem comercializadas, por isso vale a pena continuar plantando. Ela é peneirada e separada; as maiores são vendidas para as indústrias e as menores vão para as feiras da região”, conta o produtor.

Segundo o gerente do perímetro irrigado Piauí, Gildo Almeida, a baixa demanda foi o principal fator para que os produtores deixassem de plantar a malagueta e buscassem outros cultivos, incluindo a pimenta biquinho. “Agora, o pessoal está animado com o preço da pimenta malagueta; a indústria local está voltando a comprar. O produtor confia que agora vai dar lucro, que compensa e estão retornando com a produção da malagueta, que esteve em situação de quase acabar. E também tem uns compradores que vêm da Bahia. Ainda assim, muitos produtores estão optando pela pimenta biquinho, porque é mais fácil de trabalhar; não tem ardência e seu tamanho é maior, o que facilita a colheita”, analisa o gerente. Assim como ocorre com a malagueta, a indústria local compra a maior parte da produção da pimenta biquinho.

Rogério de Souza tem mais de 25 anos como irrigante no perímetro Piauí, e começou a plantar a pimenta biquinho há 8. Ele conta que deu uma pausa de dois anos na plantação do cultivo, mas logo retornou porque, na época, a malagueta não estava dando o retorno esperado e a colheita da biquinho apresentava mais facilidade. “Eu hoje continuo com a malagueta, só reduzi a área. Com a biquinho tenho mais vantagem”, completa o pipericultor, que ocupa dois 2 ha com os cultivos.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br