Foto reproduzida do site: feriasbrasil.com.br/se/aracaju
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
sábado, 28 de novembro de 2015
Conheça o Vale dos Mestres no Canindé de São Francisco
Conheça o Vale dos Mestres no Canindé de São Francisco.
No município sergipano Canindé de São Francisco, localizado
à 213km de Aracaju, estão três das grandes belezas da região: o Velho Chico, os
Cânions do Xingó e o Vale dos Mestres. Nessa região não faltam opções de
trilhas, paisagens naturais e sítios arqueológicos para explorar o ecoturismo e
aproveitar o que a natureza tem a oferecer.
A trilha que precisa ser feita para conhecer o Vale tem
cerca de 2 mil metros de extensão. Ela é conhecida como a Trilha Vale dos
Mestres e é cercada de paredões rochosos ocasionados pela erosão. A trilha é
famosa e faz parte da estação Xingó, situada próximo ao povoado de Curitiba, na
fazenda Poço Verde.
O Vale dos Mestres fica sob o leito do Rio Poço, um dos
afluentes do Velho Chico. Do outro lado do rio estão os sítios arqueológicos,
onde é possível observar pinturas rupestres de mais de 3 mil anos. Essas
pinturas lembram animais e figuras humanas e é uma das mais curiosas atrações.
No caminho é possível estar em contato com a natureza e ter
a oportunidade de conhecer as espécies da flora do sertão, como os conhecidos
xiquexiques e mandacarus, além de conhecer as lendas e se encantar pelas magias
do lugar.
Texto e imagem reproduzidos do site: cbhsaofrancisco.org.br
Moradores recordam evolução de Canindé de São Francisco
Imagem da antiga sede de Canindé do São Franscico.
Caldeira de antiga fábrica de coturme que as margens do rio.
Turistas de todo o país se encantam com a paisagem que
serviu de cenário para Cordel Encantado.
Créditos F/1 e F/2 - Reprodução/TV Sergipe.
Crédito F/3 - Flávio Antunes/G1.
Publicado originalmente do site Do G1 SE, em 24/11/2015
Moradores recordam evolução de Canindé de São Francisco.
Município comemora 62 anos nesta quarta-feira (25).
Cidade tem população de mais de 28 mil habitantes.
Do G1 SE
O município de Canindé de São Francisco comemora 62 anos
nesta quarta-feira (25) e atualmente possui uma população de mais de 28 mil
habitantes, de acordo com o IBGE. A cidade acolhe muita gente de fora e os
moradores comemoram o crescimento da economia e turismo local.
No relevo de Canindé encontram-se colinas cobertas por uma
vegetação de capoeira e caatinga. A região está inserida na bacia hidrográfica
do Rio São Francisco e nela encontra-se a Usina hidroelétrica de Xingó. Além do
São Francisco, o riacho Lajedinho e o Rio Curituba drenam a região. A
agricultura, pecuária, avicultura e turismo aquecem a economia do município.
“Canindé me deu a oportunidade de recomeçar a minha carreira
profissional. Tenho orgulho de viver aqui nesta cidade acolhedora. Sou feliz em
morar aqui e ainda sou presenteado com o clima e belezas naturais”, vibra
Tânio.
No coração do sertão sergipano, riquezas que vão além do
contraste entre a seca, e seus resistentes mandacarus, e a exuberância do Velho
Chico. E é nas ruas que os moradores recordam a história da cidade.
“Para mim, Canindé de São Francisco significa oportunidade
de vida. Cheguei aqui em busca de estabilização profissional e financeira e
consegui, aqui é possível viver em paz com tranquilidade”, comemora Jô.
O dia em Canindé começa cedo e um hábito comum para muitas
famílias é reunir todos no café da manhã. A família da dona de casa Marina
Alice dos Santos é grande e aos poucos vão chegando filhos e netos. Assim como
o seu companheiro, Adair Martins, Mariana é alagoana, mas juntos criaram raízes
em Canindé.
O amor dos pais pela terra que os acolheu, enche de orgulho
os filhos. Maria José Messias dos Santos se emociona ao falar da preocupação
que tem sobre o bem maior da cidade, na visão dela é o Rio São Francisco.
“É muito triste acompanhar a situação do rio que está
passando por uma degradação muito grave. As pessoas precisam acordar para esta
realidade e fazer algo para não deixar o rio morrer”, disse.
Em1629 vieram os primeiros desbravadores. No século XX, mais
precisamente na década de 30, a cidade ainda não passava de um povoado às
margens do rio, com pouco mais de 100 casas, e tinha a nomeação de 2º distrito
de paz do município de Porto da Folha. D Canindé, a Curituba e então Canindé de
São Francisco. Ao longo do tempo decretos de lei, transformaram o nome do
povoado, até que ele se tornasse um município emancipado em 25 de novembro de
1953.
A aposentada Maria Auxiliadora Melo de Britto relembra como
era a vida na Canindé Velha, às margens do rio. “Naquela época a cidade tinha
poucas casas e todo mundo se conhecia, não havia violência. Os moradores saiam
e deixaram as casas abertas e ninguém entrava para levar objetos de valor.
Ninguém roubava nem fazia mal ao próximo. As serestas eram a nossa diversão e
não tinha brigas nas festas”.
A diretora da primeira escola da antiga Canindé, dona Dora
se lembra em detalhes da mudança dos moradores para a nova sede da cidade, na
década de 80, com a chegada da Hidroelétrica de Xingó. “A fase foi traumática
para os moradores porque o prefeito da época foi o primeiro a se mudar para a
Canindé de cima. No início eu dava aulas na escola nova e também na velha para
os alunos que ainda não haviam se mudado”.
A professora Vera Avelino comemora o aniversário da cidade
dando aula de história para os alunos. “É importante que a gente conheça a
nossa história e amo contar como tudo aconteceu para os alunos. Eles se interessam
muito e fazem perguntas. Sou apaixonada pela cultura e é um prazer estudar e
passar meus conhecimentos”.
Texto e imagens reproduzidos do site:
g1.globo.com/se/sergipe
Melação da boa em Brasília
Foto: Márcio Garcez.
Publicado originalmente no site Jornal do Dia Online, em
25/11/2015.
Melação da boa em Brasília
Por Rian Santos
Para acompanhar o trabalho de Márcio Garcez, muita sola de
sapato. Pouca gente tem tanta disposição para correr os caminhos do folclore
sergipano assim de perto, a custa de poeira e barro. O fotógrafo, no entanto,
parece ter encontrado na gente simples de um caminho ensolarado o sujeito de
uma espécie de poética festiva, movida a calos e sopapos. A mostra 'Lambe Suje
X Caboclinhos' - documentada em livro, e abrigada desde ontem pelo Memorial de
Justiça do Distrito Federal - é parte, portanto, de uma história maior e mais
antiga que, apesar de vacilante, esteve sempre repleta de verdade.
O próprio fotógrafo manifestou a preocupação com a
sobrevivência de tais valores, em conversa com o titular da página, em
oportunidade anterior. "Nós temos uma grande riqueza cultural, porém, essa
diversidade precisa ser melhor explorada de forma prática, a fim de trazer
benefícios para a comunidade que promove os folguedos, municípios e estado.
Entendo que seja preciso uma política cultural que vise a auto sustentabilidade
dos que fazem essas manifestações, a médio prazo".
Lambe-sujo X Caboclinho - A exposição traz registros da
festa do Lambe-Sujo, que acontece anualmente no segundo domingo de outubro em
Laranjeiras, Sergipe, a 23km da capital Aracaju. Trata-se de uma manifestação
folclórica que representa a luta entre negros (escravos dos quilombos) e os
índios caboclinhos, usados pelos brancos na captura de escravos fugitivos e
destruição dos quilombos.
Na encenação, os lambe-sujos se pintam com tinta xadrez
preta, melaço de cana, e se vestem com calções e gorros vermelhos. Como arma,
usam foices de madeira, em alegoria ao instrumento de trabalho usado nos
canaviais. Já os caboclinhos se pintam de tinta xadrez vermelha, usam cocares e
saiotes de pena, pulseiras e colares e se armam de arco e flecha. Os
caboclinhos formam um grupo disciplinado, todos em fila dupla comandados pelo
"chefe" (cacique), enquanto os lambe-sujos, debochados, saem correndo
pelas ruas, sob o ritmo agitado da batucada e sujando pessoas que não ofertem
algum dinheiro.
Para o pesquisador Maurício Albuquerque de Melo Júnior, o
trabalho do fotógrafo tem o poder de evocar memórias. "Sergipe arcaico
ressuscita na emoção de quem olha as fotografias que, mesmo estáticas, têm o
poder de despertar esperanças e que trazem aprisionada toda a alma de uma
gente".
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br
O caranguejo está “de leite”.
Crédito/paraibaja.com.br.
Publicado originalmente no site Destaque Notícias, em
25/11/2015.
Nesta época o caranguejo está trocando a carapaça.
O caranguejo está “de leite”.
Os caranguejos estão “de leite”. A expressão popular
significa que o crustáceo está passando pelo processo chamado “equidíase”, ou
seja, trocando a carapaça para ficar maior. O “leite” é uma substância branca,
produzida pelo organismo do caranguejo no período que antecede a troca de
casco, que se inicia em setembro. Esse líquido é formado por uma substância
química composta por hormônios, proteínas, lipídios, fósforo, sódio, potássio,
cálcio, nitrogênio, magnésio, cobre, zinco, cromo e manganês, que formará a
nova carapaça. Portanto, nesta época do ano desaconselha-se consumir o
crustáceo, pois o “leite” pode causar diarréia.
Também é da cultura popular a afirmação que nos meses que
possuem letra “r” no nome (setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro,
março e abril) os caranguejos estão magros. A carne também fica mais mole e o
sabor é um pouco diferente. Segundo o feirante Robson José Cabral, nos meses
com a letra “r” o animal “fica fraco e sem gordura. E como morrem mais
facilmente, precisamos vender o mais rápido possível”, explica.
O mestre em Ecologia, Carlos José Esteves Gondim, explica
que a afirmação popular de que os meses com a letra “r” são de caranguejos
magros trata-se de uma coincidência. Nessa época, os crustáceos passam por um
processo chamado “equidíase”, uma espécie de evolução. Nessa fase, muita
energia é gasta e o crustáceo fica fraco e magro. “A equidíase costuma durar de
45 a 50 dias. Alguns demoram muito mais tempo. Como há o gasto de energia muito
elevado, os caranguejos morrem mais facilmente, até pelo calor ou pelo
transporte”, afirma.
Símbolo de Sergipe
Historicamente, Sergipe sempre teve o caranguejo como
símbolo da sua culinária e da cultura. Margeada por mangue, habitat dessa
espécie de crustáceo, a costa sergipana sempre produziu muitos caranguejos.
Hoje, o quadro no Estado é de recuperação da espécie caranguejo-uçá, que foi
bastante reduzida durante a mortandade ocorrida entre os anos de 2000 a 2003,
causada pelo fungo Exophiala cancerae.
Segundo o Ibama, nos finais dos anos 80 e início de 90 eram
registradas produções de 4,8 milhões de indivíduos capturados em todo o
manguezal sergipano. Mas, com o advento da mortandade de caranguejo, os números
foram sendo reduzidos para 500 mil crustáceos. Há alguns anos, a população da
espécie vem se recuperando. Levantamento feito pela Universidade Federal de
Sergipe mostrou que em 2012 a produção já era de 199.998,74 toneladas de
caranguejos, o equivalente a 1,1 milhão de caranguejo.
O caranguejo é presença forte na culinária sergipana, sendo
que Aracaju é a única cidade que têm uma rua dedicada a esse crustáceo: a
Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia. A importância não é só cultural e
gastronômica, mas econômica e social. É um elemento de sustentação de várias
famílias e gerador de renda. Historicamente havia 1,8 mil famílias que
dependiam da coleta do caranguejo. Hoje essa quantidade aumentou muito por
conta do seguro-desemprego concebido no período do defeso.
Com informações do jornal Cinform.
Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br
Turistas se encantam com visita a Cidade Histórica de São Cristóvão
Turistas se encantam com visita a Cidade Histórica de São
Cristóvão/SE.
Destaque para as queijadinhas, Grupo Caceteira de Rindu e
artesanato.
Fotos: Yara Santos
Reproduzidas do blog: prefeiturasc.blogspot.com.br
Rampa do Morro do Urubu
Associação Sergipana de Voo Livre.
Rampa do Morro do Urubu
O Morro do Urubu localizado a 5 minutos do centro de
Aracaju, é uma das 3 rampas do Brasil onde pode se praticar o Voo Livre urbano.
O Rio de Janeiro ficou conhecido mundialmente pela prática de Asa Delta e
Parapente dentro da cidade, o que atrai inúmeros visitantes e esportistas. A
nossa querida Aracaju faz parte de seleto grupo e mostra uma beleza singular,
onde a direita temos a ponte estaiada, marca do progresso e a esquerda temos o
Rio Sergipe com seus mangues e vegetação ainda preservada.
Fotos e legenda reproduzidas do blog:
sevoolivre.blogspot.com.br
Sergipe tem bons espaços para turismo ecológico
Embrapa pretende disponibilizar Reserva do Caju para visitações.
A Mata do Junco, em Capela, é boa opção para turismo ecológico.
Créditos: Gabriela Machado/Divulgação.
Publicado originalmente no JornaldaCidade.Net, em
23/11/2015.
TURISMO.
Sergipe tem bons espaços para turismo ecológico.
Sergipe reúne em seu pequeno território de 21.910 km²
condições de viabilizar projetos de turismo ecológico em boas proporções.
Por: Eugênio Nascimento/ Equipe JC
Aparentemente frágil na oferta de espaços atrativos para o
turismo, Sergipe reúne em seu pequeno território de 21.910 km² condições de
viabilizar projetos de turismo ecológico em boas proporções, aproveitando a
promoção de seus rios, a exemplo do São Francisco, Vaza Barris e Sergipe, suas
serras, como Itabaiana, Miaba, Serra Negra, Palmares etc., e abrindo as portas
e divulgando mais as suas Áreas de Proteção Ambiental (APA) federais e estaduais
para visitações públicas.
A divulgação desses espaços praticamente não acontece e nem
sequer é colocada nos roteiros oferecidos aos visitantes. Por isso, hoje, o
Jornal da Cidade abre espaço para mostrar algumas das opções inexploradas
turisticamente e que poderia fazer a diferença, principalmente para quem quer
fugir do espaço urbano, de cimento e asfalto.
Na esfera federal, as principais áreas de preservação,
conservação, pesquisas e lazer de Sergipe são:
1-Reserva Biológica de Santa Isabel - É administrada pelo
Projeto Tamar, qjue trabalha com a preservação das tartarugas marinhas;
2-Parque Nacional da Serra de Itabaiana - Preserva os
espaços da serra em Itabaiana, Areia Branca, Campo do Brito e Itaporanga
D’Ajuda , além do Parque dos Falcões;
3- Floresta Nacional de Ibura - Fica em Nossa Senhora do
Socorro e preserva a vegetação de Mata Atlântica;
4- Área de Proteção Ambiental do Litoral Sul - Limitada ao
sul para margem esquerda do rio real e, ao norte, pela margem direita do rio
Vaza barris;
5- Área de proteção ambiental do Morro do urubu - Protege e
recupera remanescentes da Mata Atlântica na área urbana de Aracaju, no Parque
da Cidade;
6- Area de proteção ambiental do litoral norte - atinge
partes de Pirambu, Japoatã, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo Grande.
Horto de Ibura
Uma das áreas mais frequentadas pela população sergipana até
os anos de 1980, era, inegavelmente, o então chamado de Horto Florestal de
Ibura. O espaço oferecia banhos, boas caminhadas e outras práticas esportivas.
Lá, muitas famílias costumam passar todo o sábado ou o domingo acampadas ou
fazendo piqueniques. Hoje é um grande espaço de pesquisas, mas que pode ser visitado.
Essa área já abrigou o Posto de Fomento do extinto IBDF
(Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, que produzia mudas e
sementes florestais. A área foi doada pelo estado de Sergipe à União e hoje
est´pa sob o controle do Ibama, que realizou estudos para caracterização do
meio físico em parceria com a UFS e Embrapa/Se.
Os levantamentos realizados apontaram as seguintes
ocorrências: 123 espécies vegetais nativas de valor econômico, ecológico e
cultural na área, entre elas o angelim, aroeira, sucupira, ingá, jacarandá,
jatobá, jenipapo; fauna bastante diversificada com cinco espécies de anfíbios,
13 de répteis em especial o lagarto teiú, a cobra coral, cobra-verde, jararaca,
56 de aves e 14 de mamíferos, destacando-se , a cutia. Pássaros como canção,
cardeal, jandaia-da-caatinga, galo-de-campina e sofrê. Entre as espécies da
fauna aquática, duas estão em risco de extinção o cavalo-marinho e o mero.
O Horto fica na BR 101, km 85, no município de Nossa Senhora
do Socorro, a cerca de 11 km de Aracaju. Agende a visita no Ibama/Sergipe.
Área da Embrapa
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
pretende colocar à disposição para a visitação pública a Reserva do Caju, no
campo experimental de Itaporanga d’Ajuda, aquela área cheia de palmeiras poucos
quilômetros depois da ponte Joel Silveira. Ela é a primeira RPPN - Reserva
Particular do Patrimônio Natural - de uma empresa pública federal, reconhecida
em 2011 pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).
“Hoje recebemos visitas escolares e técnicas. Basta entrar
em contato com nosso SAC. 4009-1344 ou 4009-1409”, informa o superintendente da
Embrapa, Moacir Macedo. Trata-se de um extrato bem representativo da Mata
Atlântica, com muitas espécies de aves, mamíferos e árvores. Por enquanto, a
Embrapa está recebendo apenas visitas educacionais, mas está elaborando o plano
de manejo que prevê uma quantidade controlada de visitas turísticas.
Espaços estaduais
Já no âmbito da administração pública estadual, quatro boas
áreas podem ser divulgadas, a começar pela Área de Proteção Ambiental (APA) do
Morro do Urubu, em Aracaju. Trata-se de um parque que oferece ao visitante
momentos de relaxamento na Mata Atlântica e curtindo os animais do pequeno e
aparentemente bem cuidado Zoológico. O espaço é conhecido por todos como
‘Parque da Cidade’.
O Parque da Cidade é de fácil acesso. Fica a cinco minutos
do Centro de Aracaju e nele há ainda as opções por passeios de teleférico e
rampa que permite decolar dois parapentes. O morro tem 88 metros de altura e o
pouso pode ser feito na própria rampa, mas exige técnica, ou embaixo dela. A
área de pouso mais usada fica a 2 km de distancia, em um campo de futebol. Por
isso é preciso ganhar altura. A Associação Sergipana de Vôo Livre disponibiliza
informações no blog http://sevoolivre.blogspot.com.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Semarh) também responde pela preservação da APA Sul, onde ficam manguezais e
dunas dos municípios de Itaporanga D’Ajuda e Estância, a Mata do Junco, em
Capela, Grota de Angiços e Caatinga, em Poço Redondo. Todos esses espaços estão
abertos diariamente e grupos de excursões devem fazer o agendamento prévio na
Superintendência de Biodiversidade e Floresta da Semarh.
Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Bem pertinho de Aracaju existe uma Floresta Nacional
Criada em 2005, a Floresta Nacional tem mais
de de 144 mil
hectares preservados.
Crédito: sergipetradetour.com.br
Postado originalmente no site Destaque Noticias, em 24.11.2015.
Bem pertinho de Aracaju existe uma Floresta Nacional
O conhecido Horto
Florestal do Ibura é, na verdade, uma Floresta Nacional criada através do
Decreto de 19 de setembro de 2005, assinado pelo então presidente da República,
Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com uma área de 144 mil e 17 hectares, a Flona
sergipana se incorpora às demais unidades de conservação já existentes, sob a
administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama).
Situada às margens da rodovia BR 101, km 85, no município de
Nossa Senhora do Socorro, a cerca de 11 km de Aracaju, a Floresta Nacional do
Ibura tem como objetivos promover o uso múltiplo sustentável dos recursos
florestais, a manutenção do banco de sementes de espécies florestais nativas,
inclusive do bioma mata atlântica em associação com manguezal, além da
manutenção e proteção dos recursos florestais e da biodiversidade, recuperação
de áreas e pesquisa científica.
Conhecido como Horto Florestal do Ibura, essa área já
abrigou o Pofom – Posto de Fomento do extinto IBDF, que produzia mudas e
sementes florestais. A área doada pelo estado de Sergipe à União será cedida ao
Ibama pela SPU – Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, cabendo ao Ibama administrar a Floresta do
Ibura e sua efetiva implantação.
Os estudos feitos para caracterização do meio físico pela
Gerência Executiva do Ibama em Aracaju, Universidade Federal de Sergipe e a
Embrapa/Se apontaram as seguintes ocorrências: 123 espécies vegetais nativas de
valor econômico, ecológico e cultural na área, entre elas o angelim, aroeira,
sucupira, ingá, jacarandá, jatobá, jenipapo; fauna bastante diversificada com
cinco espécies de anfíbios, 13 de répteis em especial o lagarto teiú, a cobra
coral, cobra-verde, jararaca, 56 de aves e 14 de mamíferos, destacando-se , a
cutia. Pássaros como canção, cardeal, jandaia-da-caatinga, galo-de-campina e
sofrê. Entre as espécies da fauna aquática, duas estão em risco de extinção o
cavalo-marinho e o mero.
Dos recursos hídricos inclusos na sub-bacia do rio
Cotinguiba, a Flona do Ibura conta com nascentes originárias do aqüífero
Sapucari situado em seu sub-solo, que segundo dados colhidos pelo órgão
estadual de saneamento, contribuem com cerca de 15% para o abastecimento de
água da cidade de Aracaju. Pelos seus atributos ambientais aliados ao fato de
dispor de a infra-estrutura viária, predial e de redes d’agua, energia
elétrica, facilidades de acesso e comunicação, a área apresenta condições
apropriadas para a implantação e realização de atividades inerentes a uma Flona.
Situação Ambiental
A área como seu entorno foram objeto de impactos ambientais
diretos e indiretos decorrentes de empreendimentos passíveis de compensação
ambiental. A BR 101 e o Gasoduto da Petrobrás que percorrem partes do seu
interior como também quatro poços tubulares da Companhia de Saneamento do
Estado. Nas adjacências da Flona, localizam-se estação de tratamento de esgoto
da mesma empresa estadual, canaviais, fábricas de cimento, tecelagem e
indústria de fertilizantes nitrogenados, estas últimas geridas pela Petrobrás
em conjunto com a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen).
Como tais empreendimentos são fontes geradoras de impactos
para a área e entorno, a criação da Floresta Nacional do Ibura tem
possibilitado o aprofundamento de ações de controle ambiental mediante
licenciamento, monitoramento e fiscalização.
Fonte: ambientalbrasil.com.br
Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br
Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Praias da Atalaia Nova e da Costa – Barra dos Coqueiros
Foto: Silvio Oliveira.
Praias da Atalaia Nova e da Costa – Barra dos Coqueiros/SE.
Devido a falta de estrutura e manutenção dos equipamentos
turísticos na Ilha de Santa Luzia,
município de Barra dos Coqueiros, a praia da Atalaia Nova
ficou esquecida, mas a natureza não a esqueceu e tem o mais bonito pôr do sol
de Sergipe. Ao fundo do traçado urbanístico da capital e do rio Sergipe o sol
se põe, configurando-se numa paisagem de cinema. O entardecer na rústica orla é
uma boa pedida para quem gosta de contato com a natureza e relax.
No feriado, a Atalaia Nova e a praia da Costa são boas
opções para quem fugir das praias da capital. Há também pousadas e hotéis aptos
a acolherem bem os turistas, principalmente na praia da Costa.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Reserva Biológica Santa Izabel e dunas de Pirambu - Praia de Pirambu
Foto: Silvio Oliveira.
Reserva Biológica Santa Izabel e dunas de Pirambu - Praia de
Pirambu
Quem pensa que Pirambu é apenas uma praia do Litoral Norte
de Sergipe está completamente enganado. Na região do povoado Lagoa Redonda,
distante pouco mais de 50 km de Aracaju, a paisagem revela uma Pirambu pouco
explorada turisticamente, mas de encher os olhos, com sequências de dunas e
muito banho de cachoeira, rios e lagoas. Pirambu também é sede da primeira
reserva do Projeto Tamar do país e é lá que fica também a Cachoeira do
Roncador.
No povoado Lagoa Redonda há um Camping e restaurantes com
infraestrutura. Visita também a sede municipal e a loja do projeto Tamar.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Passeio ao Crasto – Santa Luzia do Itanhy
Foto: Silvio Oliveira.
Passeio ao Crasto – Santa Luzia do Itanhy
O Crasto, região entre rio e mar, fica no município de Santa
Luzia do Itanhy, distante pouco mais de 75km de Aracaju Tão logo chega,
avista-se do lado esquerdo um trapiche datado do início do século XIX; do lado
direito, uma plantação de coqueiros à beira-rio que faz sombra para diversas
canoas enfileiradas à espera do pescador; mais ao centro do povoado, um
tamarineiro grandioso desenha a praça principal no meio de um vilarejo de
casas, onde século passado escoava produção de açúcar e todos os produtos
fabricados nos tempos áureos dos engenhos do sul de Sergipe. Há também uma
região que abriga uma áreas de preservação de Mata Atlântica possível de se
visitada, porém, faz-se necessário solicitar autorização prévia por ficar na
primeira reserva particular do estado.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Passeio à Foz do São Francisco – Brejo Grande
Foto: Silvio Oliveira.
Passeio à Foz do São Francisco – Brejo Grande/SE.
Considerado um dos destinos mais marcantes de Sergipe, o
visitante conhecerá o Farol do Cabeço – a deriva em meio às águas esverdeadas
do São Francisco – e visitará uma feirinha em plena areia da praia, entre
paisagens de encher os olhos. A culinária à base de frutos do mar e peixes de
água doce também é um atrativo, além do skibunda. O passeio em embarcações
confortáveis parte do atracadouro da cidade de Brejo Grande, no Baixo São
Francisco, e vai até a foz do Velho Chico já divisa com Alagoas, na praia do
Peba (AL).
As agências de viagem de Aracaju fazem passeios de um dia
para a região.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Parque Nacional da Serra de Itabaiana
Foto: Silvio Oliveira
Trilha dos Paredões – Parque Nacional da Serra de Itabaiana
- Itabaiana
Trilha da Via Sacra, da Piçarra, dos Carros e do Caldeirão
são alguns dos vários caminhos para
Cachoeira, poços, paredões e contato com a fauna e a flora
da região percorrer um dos roteiros de turismo de aventura mais
apreciado em Sergipe: o Parque Nacional da Serra de Itabaiana, situado a 40km
de Aracaju, mas é a Trilha dos Paredões uma das mais concorridas.
Cachoeiras, poços e corredeiras fazem a festa dos aventureiros,
ávidos pelo contato com a natureza.
O parque fica nas imediações da BR 235, na divisa dos
municípios de Itabaiana com Areia Branca. Lá também fica o Parque dos Falcões,
um local de preservação e adestramento de aves de rapina autorizado pelo Ibama.
Agências especializadas em ecoturismo de Aracaju fazem trilhas no parque.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Passeio de to-to-tó e prainha da Adutora – Propriá
Passeio de to-to-tó e prainha da Adutora – Propriá/SE.
O passeio começa sem muita pretensão da prainha da Adutora –
um banco de areia entre as cidades de Telha e Propriá -, que atrai diversos
visitantes no final de semana. Em embarcações típicas do Baixo São Francisco, o
visitante desfruta de banhos de águas limpas e uma vista da região que divide
Alagoas de Sergipe.
Nos finais de semana a praianha da Adutora atrai milhares de
visitantes. Há alguns bares e restaurantes na beira do rio, porém, sem muita
infraestrutura.
Vale a pena também visitar a Catedral Metropolitana de
Propriá e a feira livre, aos sábados. Também comer o tradicional doce de batata
e apreciar a culinária são-franciscana nos restaurantes localizados na
cabeceira da ponte da BR 101.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Prainha da Saúde - Santana do São Francisco
Foto: Silvio Oliveira.
Prainha da Saúde - Santana do São Francisco/SE.
A prainha da Saúde é ponto de atração de turistas que
procuram a máxima 'sombra e água fresca", além de banho de rio, no povoado
do mesmo nome, localizado a 2km de Santana do São Francisco e a 122km de
Aracaju.
Nela a natureza fez-se representada em sua magnitude e
disponibiliza aos visitantes águas esverdeadas e bons pratos à base de camarão
e peixe de água doce. Não esqueça de comprar as tradicionais cerâmicas de
Santana do São Francisco e clicar os ateliês dos artesãos. No mercado municipal
de artesanato as peças são disputadas por um bom preço.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Mosqueiro - Croas do Viral e do Goré, em Aracaju
Foto: Silvio Oliveira.
Mosqueiro - Croas do Viral e do Goré
Ilhotas, bares flutuantes, construção de uma orla, novos roteiros
e passeios de catamarã fazem do
Mosqueiro, região sul de Aracaju, um promissor destino
turístico. A região foi descoberta como interesse turístico e começa a se
revelar como atração. A Croa do Goré e as ilhotas do Viral e dos Namorados
continuam atraído visitantes. As embarcações zarpam das marina e fazem um tour
contemplativo entre manguezais, até a foz do rio Vaza-Barris. O pôr do sol é o
ator principal do roteiro, mas a fauna e flora pluvial são coadjuvantes e se
misturam com os ecossistemas marítimos, formando uma paisagem de grande beleza.
Banho de rio e bons pratos estão entre as estrelas do local.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/silviooliveira
Aluna Atheneu é premiada no Senado.
Fotos: Divulgação
Publicado originalmente no site JornaldaCidade.Net, em
17/11/2015.
EDUCAÇÃO.
Aluna Atheneu é premiada no Senado.
Maria Clara Prado Bezerra Nogueira recebeu a premiação do 8º
Concurso de Redação do Senado Federal.
Por: Ascom/SEED
A aluna Maria Clara Prado Bezerra Nogueira, do 2º ano do
ensino médio do Colégio Estadual Atheneu Sergipense recebeu na manhã desta
terça-feira, 17, no Senado Federal, em Brasília (DF), a premiação do 8º
Concurso de Redação do Senado Federal. Ela ficou em 3º lugar.
Acompanhada do seu professor orientador Denilson Rodrigues,
ela representou Sergipe na premiação, cuja redação foi escolhida pela comissão
julgadora do Jovem Senador 2015 entre as três melhores do país, num total de
84.769 redações apresentadas ao projeto nessa edição.
Emocionada, Maria Clara destacou que a premiação é um grande
reconhecimento. "Esse momento é gratificante porque reconhece o esforço
diário, não apenas meu, mas dos professores. Quero também que essa vitória se
estenda a todos, família e escola. E que meus colegas participem, pesquisem e
escrevam, porque vale a pena. É um momento inesquecível na minha vida",
declarou.
O professor Denilson Rodrigues também não escondeu a sua
emoção. "Estar no Senado por mais um ano, vendo meu Estado e minha escola
em destaque através da aluna Maria Clara, tem sido um momento de extrema
felicidade. Eu não caibo em mim nesse momento", disse.
A aluna também foi acompanhada do diretor do Departamento de
Apoio ao Sistema Educacional (Dase), Fábio Leite, que falou sobre a importância
do momento.
"É muito bom para o nosso pequeno Estado ter uma
estudante da rede estadual de ensino em 3º lugar com sua redação do Programa
Jovem Senador, colocando Sergipe em destaque. E para mim, estar aqui no Senado
Federal representando nosso secretário Jorge Carvalho, me enche de muita
alegria", afirmou.
1º secretária da Mesa
Após a premiação, ela participou, juntamente com outros
alunos, como protagonista em uma sessão do Senado. A legislatura teve início
com a posse dos jovens senadores e a eleição da Mesa, na qual Maria Clara foi
eleita por 5 votos como a 1ª secretária. A sessão encerrará com a aprovação dos
projetos e a consequente publicação no Diário do Senado Federal.
Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net
Dia da Consciência Negra em Aracaju.
Foto: Ascom/UGT
Publicado originalmente no site f5news, em 20/11/2015.
Cotidiano/Cultura.
Apresentações culturais celebram Dia da Consciência Negra em
Aracaju.
Igualdade racial ainda é uma barreira a ser vencida no País
Por Ana Rolemberg e Fernanda Araujo.
Quem passava pelo calçadão da Rua João Pessoa, no Centro de
Aracaju (SE), percebeu uma movimentação diferente. O espaço foi palco de
comemoração e reflexão sobre o Dia da Consciência Negra. Grupos folclóricos,
samba de pareia e capoeiristas se apresentaram na manhã desta sexta-feira (20).
A discriminação racial, infelizmente, ainda é um fato
vivenciado pela população negra. Diversos homens e mulheres brasileiros são
cotidianamente agredidos nas ruas, pelo simples fato de terem nascidos negros.
Racismo é a doutrina que considera indivíduos superiores a outros por
características de raça, como a cor da pele.
Diversas leis foram editadas para tentar gerar a igualdade
racial e criminalizar a prática de racismo. A primeira, de autoria de Afonso
Arinos de Melo Franco, foi criada em 1951. A lei proibia a discriminação racial
no país, mas se mostrou ineficiente por não punir com rigor.
O coordenador da juventude da União Geral dos Trabalhadores
(UGT), Luan de Oliveira, avalia que o dia 20 de novembro é de extrema
importância para a população. “Esta data vem justamente para uma reflexão geral
da história negra e para que garanta a importância da raça na construção da sociedade,
contra o preconceito, e trazer também o pensamento do comportamento do negro na
realidade, de como se comporta, dos seus direitos na área educacional,
econômica, entre outros", afirma.
O Samba de Pareia é um marco na cultura afrodescendente. A comunidade
do povoado de Mussuca, em Laranjeiras, mantém suas tradições, desde suas
manifestações culturais de origem africana. Dona Nadi, de 68 anos, líder do
grupo, explica que o orgulho vai além de diversos questionamentos. “Comecei no
grupo de pareia com 10 anos de idade, junto do meu pai que fazia música no
povoado. Eu tenho muito orgulho de participar, faço por amor pela cultura e é
por causa disso que até hoje existe, passando de gerações por gerações”, diz.
Diversas manifestações culturais, assim como os capoeiristas
da Associação de Capoeira Filhos da África, estiveram presentes no evento.
Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br
domingo, 22 de novembro de 2015
Festa de Santos Reis e Festival Arthur Bispo do Rosário, em Japaratuba-SE (2015).
Festa de Santos Reis e Festival Arthur Bispo do Rosário,
no município de Japaratuba-SE (2015).
Fotos: Eder Vasconcelos Borges.
Reproduzidas do blog: sergipebelezas.blogspot.com.br
Parque da Cidade, em Aracaju
Parque Governador José Rollemberg Leite,
mais conhecido como Parque da Cidade,
está situado no Morro do Urubu,
Bairro Industrial, em Aracaju - Sergipe.
Fotos: Eder Vasconcelos Borges.
Reproduzidas do blog: sergipebelezas.blogspot.com.br
Kartódromo Emerson Fittipaldi, em Aracaju
Kartódromo Emerson Fittipaldi.
O Kartódromo Emerson Fittipaldi foi inaugurado no dia 13 de
dezembro de 2005. Projeto arrojado, construído dentro dos parâmetros de
segurança da CNK, proporciona aos pilotos e equipes conforto na sua ampla
estrutura. Localizado na Praia de Atalaia, Aracaju, Sergipe, possui uma ampla
área de box (34 fechados e 40 abertos), estacionamento interno e externo,
restaurantes, lojas, camarotes, sala de imprensa, torre de cronometragem e
iluminação para eventos noturnos.
Sua pista tem 1.360 metros de extensão e oito de largura, é
administrado pela ASK - Associação Sergipana de Kart - fundada em 20 de janeiro
de 1970 - numa área de 40.000 m2.
Atualmente coloca-se como alternativa diferente para uma
competição em nível nacional, uma vez que está localizado numa área de complexo
hoteleiro de 2800 leitos.
Texto e imagem reproduzidos do site: kartmotor.com.br
sábado, 21 de novembro de 2015
Joana Côrtes: "Eu queria saber dessa história e compartilhar"
Publicado originalmente no site JornaldaCidade.Net, em
17/11/2015.
JOANA CÔRTES.
‘Eu queria saber dessa história e compartilhar’
Por: JornaldaCidade.Net
A inquietude se juntou à curiosidade , cujo resultado foi a
multiplicação de memórias – por vezes a ausência delas - e que agora se divide,
se espalha para findar numa nova soma, esta imensurável. Joana Côrtes é autora
dessa operação que foi compartilhada em Aracaju no último dia 12, com muita
‘alegria fértil’ e com o incômodo de uma pedrinha no olho. A ideia é de
compartilhamento, de mobilização, ainda que para isso seja preciso futucar a
ferida, se distanciar para se rever e tomar a consciência de que é tão
protagonista do que escreveu quanto cada um dos seus entrevistados. Leia a
entrevista que segue e saiba um pouco mais sobre um período que deixou marcas
da porta para fora e da para dentro da casa de Joana. Boa leitura. (Gilmara
Costa – Da equipe JC).
1) Jornal da Cidade - O que te levou a escrever esse livro,
a jogar luz sobre esse período que atingiu o país e você, pessoalmente, uma vez
que seus pais foram presos políticos?
Joana Côrtes - O que me levou a escrever o Dossiê Itamaracá,
levou a fazer a exposição Anistiados, em 2009, o que me levou a mexer nesse
tema quando era repórter do Jornal da Cidade, a futucar isso no final do meu
curso sobre a Gazeta de Sergipe, foi o incômodo de não saber. Tanto para fora
de casa, por exemplo, na sala de aula a gente via a ditadura muito rapidinho,
nos dez minutos do segundo tempo, lá no final do segundo semestre, bem
sapecado. E dentro de casa porque meus pais foram presos políticos na década de
70 e isso eu sempre soube. Eu e meus outros dois irmãos. A gente sabia e até
com certo orgulho pela militância, pela luta, pelo peso que isso teve, por
lutar por seus ideais, por liberdade e resistência. Minha mãe sempre falava :
‘Ah, no tempo em que seu pai morava na ilha…’, que foi o período que ele passou
na Ilha de Itamaracá, na penitenciário Barreto Campelo. O que a gente não sabia
, o que eles esqueceram por trauma e por direito de compartilhar era como foi
esse cotidiano, por que eles entraram nessa clandestinidade, por que descambaram
para São Paulo através da Ação Popular, que era um entidade política
clandestina de esquerda, por que que foram trabalhar em chão de fábrica, por
que foram trabalhar na zona canavieira em Pernambuco, como tinha sido a prisão
deles, se foram torturados, de que maneira, porque eu já sabia que eles tinham
sido torturados, mas de que maneira foram torturados? Como era o cotidiano da
prisão, o que comiam, enfim, saber como qualquer outro filho quer saber do pai
e da mãe e como qualquer outro pai e mãe não contam tudo da sua vida, como a
gente não conta. Então, o Dossiê Itamaracá nasceu desses incômodos, tanto
público, entender porque uma escola até hoje tem o nome de um ditador, entender
porque lugares públicos têm nome de ditadores, por que isso acontece, e de
entender esse processo dentro de casa, então foi incômodo desse silêncio, de
ser curiosa e de querer saber.
2) JC - E ai veio Anistiados inicialmente?
JC – Isso. Fiz a exposição Anistiados com as telas que
painho (sic) produziu dentro da prisão, que sempre existiram aqui em casa e
propus que dez pessoas escreviam criassem micro contos em cima disso. E quando
fui fazer a exposição em 2009, eu entrei em contato com a documentação que
existia aqui, sabia que existiam cartas que meu pai e minha mãe trocavam, assim
como outros presos políticos também tinham esse movimento de se comunicar com o
lado de fora das grades, existia um álbum de fotografia e eu não entendia como
era que isso se dava, como funcionava. Como é que tem fotos na prisão?Sempre
era os presos políticos todos juntos, nas visitas com familiares , no futebol,
no momento de banho de sol, na construção do galpão de artesanato, na leitura
do jornal, cozinhando, lavando os pratos no cagador do banheiro. E eu nunca
entendia. E quando desarrumei para a exposição , eu vi que tinha um material
aqui. E parte desses trechos de cartas, a gente fez instalações, eu e o Rafael
Borges, que é um artista parceiro meu, e eu vi que tocou muito as pessoas. Elas
queriam saber mais. O meu irmão mais velho, que conviveu os primeiros quatro
anos com meu pai na prisão, visitando ele - minha mãe descobriu que estava
grávida numa sessão de tortura-, não tinha lido aquelas cartas. Então meu pai
falou que no dia da exposição, ele se sentiu nu porque são cartas que eles não mexiam
mais. Meu irmão nunca tinha visto. Tem esse processo de poder revelar um
pouquinho dessa história para o irmão, que viveu isso e que, de uma certa
maneira,silenciou.
3) JC - A exposição já era um prenúncio desse livro?
JC – É. Tanto que a foto da exposição é essa foto da capa de
Dossiê, que é a foto em que eles estão todos juntos em 1975, num campo de
futebol, como um coletivo, como um time. Acho que a exposição Anistiados foi o
início do processo mesmo, porque é um processo. Eu só me dei conta de que fui
atingida pela ditadura depois que terminei o livro, já tinha ganho o prêmio do
Memórias Reveladas, que saiu em 2012, mas em 2014, quando a ditadura fez 50
anos que foi instalada aqui no Brasil, o Diário de Pernambuco fez uma mega
séria online chamada ‘Filhos da Ditadura’, as jornalistas entrevistaram 10
atingidos pela ditadura, então tinha filho do Paulo Freire, filha do Davi
Capistrano, filhos de referências, e elas me consultaram, pois sabiam que tinha
escrito um livro, que foi premiado, e queriam me entrevistar. E eu disse que
não tinha sido atingida, quem foi atingido foi o meu irmão, ele que viveu isso,
mas elas perguntaram ‘Você nasceu em que ano?’, eu respondi: ‘Em 1980’. Então
era ditadura ainda. Elas me provocaram isso. Então o Dossiê , a exposição, as
reportagens que eu fiz, somente agora percebi isso, foi a maneira que encontrei
para me refazer dentro desse processo, para entender, foi o caminho que
encontrei para elaborar toda essa história que é familiar, que é afetiva, que é
de Aracaju, de Sergipe, do Recife, do Nordeste, que é pública também, está da
porta para fora, não é uma coisa só nossa. Não somente porque queria saber dos
meus pais. Eu queria saber dessa história e compartilhar e o Dossiê veio para
isso. E está maravilhoso, veio para trazer contato com os outros, com as
mulheres, com os álbuns de fotografia, os acervos que eles também tinham, o
modo como cada um guardou isso. Teve gente que não guardou isso. Tem gente que
está com foto jogada numa caixa de sapato, enquanto outro tem tudo
digitalizado. Então, a maneira como cada um lida com essa memória, e como que
isso refelete isso hoje. Por exemplo, a ditadura tem seus reflexos na minha
família até hoje, é nítido, é claro, mas só com a minha maturidade , depois de
30, com todo esse processo de elaboração, foi ficado mais claro.
4) Como foi o processo de busca de material para construir o
Dossiê?
JC - Eu tive que ir a ao Recife para entrevistar cinco ex
presos políticos dos seis que moram lá e o meu pai. Entrei em contato com as
cartas e os documentos que o DOPS produziam. Eu fui no Arquivo Público de
Recife e descobri o que tinha sobre o coletivo da Penitenciária Barreto Campelo
e aí encontrei 97 relatórios que o DOPS produzia todos os sábados de visita.
Todas as pessoas que iam visitar os presos políticos na ilha de Itamaracá, na
penitenciária Barreto Campelo, todo sábado, de 1977 a 1978, eles produziram
relatórios dizendo quem eram essas pessoas, assim como tudo que levavam como
material de artesanato, revistas, remédios, tudo. Então deu para ler, por
exemplo, que doenças eles tinham na prisão. Tinha muito remédio para verme,
muito cigarro para poder colocar a energia para for a, o relatório não
registra, mas muito material clandestino, de denúncia daquela situação lá, que
são situações que existem ainda hoje, pois o sistema prisional brasileiro é
precário ainda hoje.
5) JC - A cada encontro com esse passado documento foi
doloroso?
JC – Foi bastante. As cartas são íntimas. Então, desde o
registro do amor dos meus pais , dessa ligação muito forte até o baque do dia a
dia , tem percevejo no colchão, tem greve de fome, tem os sinais de tortura,
tem o medo de não sair vivo das sessões de tortura e tem o peso da ausência.
Mainha falava que ela ficou viúva de marido vivo durante cinco anos. É a
experiencia dela, mas também de outras mulheres também e de outras mulheres até
hoje. Então, ler as cartas para mim, essencialmente, foi muito difícil. Foi
muito porque era carta, que são um diário, foram mais de 40 cartas que contam
todo o nascimento do meu irmão, como era o processo de visita da família, como
era a articulação para ele se reorganizar para se sentir útil lá dentro, tudo,
sobre a questão do tempo, como era lá dentro, de que maneira se criava as
válvulas de escape e resistência , como seu corpo definhava na prisão. É um
processo dolorido, tanto dele, como de ouvir os outros. Eu não queria saber das
torturas, eu queria considerar os entrevistados a partir do momento que eles
entraram na prisão, mas esse corpo e essa pessoa tem uma história antes e ele
está ali por isso. Eles perguntavam ‘Você não vai falar?’, e eu dizia que se
eles quisessem, pois falar da tortura era falar dos meus pais. Eu ainda não
sentei com minha mãe para perguntar como foi o processo de prisão dela. A
entrevista com meu pai foi muito difícil porque ele se fechou também, se armou…
6) JC - E como foi a aceitação deles em ver a filha cavando
essa história?
JC – Com diz meu pai: ‘Joana é boa de meter o dedo na ferida
e depois fica aí’. Acho que têm muito orgulho, mas é dolorido porque são
processos internos. Ás vezes eu acho que não tenho tanto direito de mexer , mas
se veio com essa força, se guardaram as cartas, se tem registros de fotos para
isso, se querem falar, eu acho que esse é o momento. A conversa com o meu pai
não fluiu muito, ele travou, então estabelecemos a comunicação por cartas, por
email, no caso. Quando eu vi que não ia funcionar como com os demais
entrevistados, a gente trocou email, mas teve uma hora que meu falou ‘assunto
encerrado’, porque dói. E nesse meio tempo, existe um projeto chamado Marcas da
Memória, do Ministério da Justiça , que fez um documentário só com as mulheres
ex-presas politicas de Recife (PE) e depois teve a mesa vermelha, que foi
somente com os ex presos políticos e eu estava terminando o dossiê , a
dissertação, e meu pai tinha confirmado presença, ia reencontrar todos eles e
no último momento ele disse que não ia. Foi então que escrevi uma carta para
ele dizendo para ele ir sim, apesar de que ele tinha todo o direito de não
querer, pois a dor era dele, a história era dele, mas eu acho que os filhos e
os netos têm o direito de saber. As pessoas têm o direito de saber, ele tinha o
direito de não falar se não quiser. Imagine que você dividiu a vida com outras
pessoas durante quatro, cinco anos, teve homens que ficaram presos dez anos, em
idades cruciais da maturidade, dos 26 aos 36 anos, por exemplo, e você
reencontrar essas pessoas, se rever, se abrir, dizer como foi esse processo de
violação, de violência, como aconteceu para que as próximas gerações entendam
que isso não se repita. E ele acabou indo e a carta que eu escrevi para ele
abre o filme, ele lendo. É um processo dolorido.
7) JC - Quando você vê pessoas indo para ruas pedindo a
volta diatadura, o que sente?
JC – Eu acho que existe todo um processo. Memória é campo de
conflito. Existem as pessoas que conhecem e as que desconhecem. Tem gente que
pensa fechado, outras aberto. Enfim, mas acho que o processo que o Brasil passa
hoje de não ter feito a sua justiça de transição, que é fazer seu processo de
memória, de justiça, de verdade, nos últimos 30 anos , influencia muito nisso.
O não saber acho que isso influencia muito. Quando a pessoa pede a volta da
ditadura, eu digo senta aqui que vou te contar uma história, eu duvido que ela
passe incólume, impassível a tudo que contar a ela. Jogo político, memoria é
jogo de conflito. O que não dá é relativizar direitos humanos. O que não dá é
achar que ‘bandido bom, é bandido morto’, o que não dá é naturalizar essa fala;
ir na padaria e ouvir alguém dizendo que fizeram o serviço mal feito e a
presidente deveria ter sido morta na ditadura mesmo. O que não dá é para
relativizar e achar normal. Não dá, deixar que o Estado, que se diz laico, tome
conta do corpo da mulher. Tudo isso está ligado e acho que a solução, eu não
sei o que fazer, eu sei o que não fazer, e que é não relativizar os direitos
humanos. Enfim, tem que ir para conversa, para o debate. Acho que tem que ter
bom senso, as pessoas são livres para pedir o que quiser, mas existe um terreno
atrás que precisa ser cavado, desvendado.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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