sábado, 29 de agosto de 2020

Oficina online marca novo formato de atividades culturais da Funcap

Oficinas onlines serão solução durante
período de pandemia (Foto: Funcap)

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 24 de agosto de 2020 

Oficina online marca novo formato de atividades culturais da Funcap

A pandemia do novo coronavírus demandou uma reinvenção na carreira de muitos profissionais e na área cultural não foi diferente. Para garantir a continuidade de aprendizado dos alunos inscritos nas oficinas de violão, teatro, dança e percussão, desenvolvidas no Complexo Cultural Gonzagão e Centro de Criatividade, o Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), segue dando apoio no fortalecimento das oficinas online produzidas por profissionais da área ligados à Fundação.

“Reinventar-se virou uma regra e a Fundação tem concedido apoio às oficinas virtuais, estimulando atividades culturais dentro de casa. É uma rotina nova que não acompanhou o tempo ideal de transição. O interesse dos alunos e a dedicação dos professores nos deixam muito satisfeitos com o resultado de cada projeto”, afirma o diretor de Cultura da Funcap, Fredson Santana.

De acordo com a professora de Iniciação Teatral, Grazzy Coutinho, houve uma preocupação inicial de sua parte, mas a necessidade de uma rápida adaptação teve mais força. “Foi algo muito desafiador, pois fiquei procurando formas de como passar o conteúdo com a mesma qualidade e mantendo a atenção deles. Iniciei o trabalho orientando sobre contexto histórico, parte teórica e a realidade do segmento artístico no Brasil. O projeto evoluiu tão bem que estamos agora promovendo uma gincana teatral online e que teve uma receptividade bastante positiva. Os alunos fazem fotos reproduzindo peças e obras de artistas brasileiros. É fantástico”, ressalta Grazzy.

A aluna Aline Brito comenta a diferença entre o modo presencial e o virtual. “Antes da pandemia nós éramos desafiados mentalmente e na parte física, baseado no trabalho corporal. O modo online é diferente, todavia não deixa de ser interessante. Dar atenção ao método teórico foi a alternativa mediante as condições de isolamento social e acredito que, conhecimento é sempre válido”, enaltece.

Autonomia, expressão e consciência corporal. Estes foram os principais resultados que Geneluça Cruz, mãe de uma aluna, tem observado. “É nítida a evolução dela quando se fala de autonomia e expressividade. Como também, um maior interesse pela leitura. Estou muito satisfeita com o entusiasmo de minha filha nas atividades”, concluiu.

Fonte: Funcap

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Imbuaça faz 43 anos, mas grupo passa por dificuldades na pandemia



Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 28 de agosto de 2020

Imbuaça faz 43 anos, mas grupo passa por dificuldades na pandemia

Por Aisla Vasconcelos

O grupo de Teatro Imbuaça completa nesta sexta-feira, dia 28 de agosto, seus 43 anos de fundação. Pensando nisso, o grupo montou um vídeo com nove atores do grupo em uma encenação da poesia “Poetas Populares” do autor baiano Antônio Vieira.

Lindolfo Amaral, um dos integrantes do Grupo Imbuaça, diz que a poesia e o Imbuaça sempre vão resistir. “O vídeo mostra a importância da poesia popular que não chega a todo mundo. Resolvemos fazer este vídeo e postar para não deixar de buscarmos nossas raízes, porque a poesia vai resistir juntamente como o grupo Imbuaça”, relata Lindolfo

Dificuldades

Apesar dos 43 anos do Imbuaça, o grupo passa por dificuldades em decorrência da pandemia do novo coronavírus, segundo Lindolfo Amaral. “Hoje completamos 43 anos e não temos muito o que comemorar, pois não realizamos apresentação e com certeza não faremos nada este ano devido a pandemia. O Imbuaça sobrevive da venda dos espetáculos e temos diversas despesas mensais a pagar”, lamenta.

O grupo está sobrevivendo de uma reserva relacionada a venda dos espetáculos, mas caso esse dinheiro não dê para pagar as despesas do grupo, o Imbuaça pretenderá realizar vaquinhas para continuar mantendo viva a cultura popular.

Texto/imagens/vídeo reproduzidos dos sites: infonet.com.br e youtube.com

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

“Não foi fácil, mas, graças a Deus, estamos atravessando” (Messias Peixoto)


Publicado originalmente no site AGÊNCIA JORNAL DE NOTÍCIAS, em 22 de agosto de 2020

“Não foi fácil, mas, graças a Deus, estamos atravessando”
  
Por Cláudia Lemos e Anderson Christian

Quando se fala em Shopping Centers, a referência mais clara é Aracaju, por ser a capital. Mas quando se fala no primeiro shopping do interior sergipano, algumas pessoas até citam Socorro. Mas é bom lembrar que a cidade faz parte da Grande Aracaju. Assim, shopping no interior mesmo, o primeiro tem que ser considerado o Shopping Peixoto, em Itabaiana. Idealizado, construído e administrado pelo empresário Messias Peixoto, o shopping itabaianense sofreu um baque considerável, como todos os demais, com a pandemia do novo coronavírus e a Covid-19. Logo de cara, shoppings foram proibidos de funcionar através de decreto do governo estadual. “E como comprometeu. Só com dois anos e oito meses de funcionamento o Shopping, como tudo nesse mundo, ainda está começando a dar passos mais seguros, porém fomos premidos por um decreto e tivemos que obedecer”, revela Messias. Mas ele fez o que esteve ao seu alcance enquanto aguardava o retorno do funcionamento. “Criamos condições especiais para os lojistas. E assim conseguimos a retenção de muitos lojistas, graças a Deus e ao modelo que implantamos, de apoio aos lojistas, como zerar os aluguéis, redução de mais de 70 % no valor do condomínio e tantas outras ações”. Agora, com o Shopping Peixoto reaberto, eis que a palavra chave é fé. “Confie que tudo vai dar certo e corra para fazer o melhor. Lembrando sempre que existem inúmeras pessoas querendo está no seu lugar e que não tiveram a mesma sorte que você. Fé e foco!”. Saiba mais nessa entrevista exclusiva.

Correio de Sergipe – Como você enfrentou esse longo período de fechamento e o que foi preciso fazer para tentar manter a saúde financeira. Foram necessárias medidas drásticas?

Messias Peixoto – Com certeza tivemos que tomar medidas. Mas sempre com o objetivo de manter a esperança de que as coisas se normalizariam em algum momento. Tivermos que nos adaptar a esse novo normal. Não foi fácil, mas, graças a Deus, estamos conseguindo atravessar. Destacando que o primordial é manter a cabeça erguida, a disposição para o trabalho sempre presente e muita fé em Deus. Porque não é apenas um empreendimento. São muitas vidas que dependem disso, são muitas famílias. E isso foi um motivador e tanto.

C.S – Quando houve a determinação de fechamento do segmento, o shopping Peixoto ainda não tinha completado três anos de funcionamento. Esse novo cenário comprometeu algum plano de melhoria ou crescimento?

M.P. – Sim, e como comprometeu. Só com dois anos e oito meses de funcionamento o Shopping, como tudo nesse mundo, ainda está começando a dar passos mais seguros, porém fomos premidos por um decreto e tivemos que obedecer. Não foi uma questão de escolha, foi uma questão de obediência à lei.

C.S – Algum lojista chegou a pedir rescisão de contrato? Como o empreendimento foi realmente afetado. Foi preciso baixar aluguel, fazer isenção de taxas de condomínio?

M.P. – Olha, a situação realmente foi muito difícil nos primeiros momentos. Por esse motivo criamos condições especiais para os lojistas. E assim conseguimos a retenção de muitos lojistas, graças a Deus e ao modelo que implantamos, de apoio aos lojistas, como zerar os aluguéis, redução de mais de 70 % no valor do condomínio e tantas outras ações. Os lojistas já sabiam disso, mas puderam comprovar in loco, no dia a dia, que eles têm um verdadeiro parceiro na administração do Shopping Peixoto.

C.S. – Como foi o movimento na primeira semana de reabertura. Os clientes retornaram às compras?

M.P. – O movimento está sendo bom, os clientes estão comprando, também estamos com muitas promoções e isso também ajudou a melhoria do movimento. A nossa avaliação é de que a tendência é de um aumento constante e firme no movimento de agora em diante.

C.S – Qual a sua expectativa para essa retomada?

M.P. – Pode me chamar de otimista incurável, mas a minha expectativa para essa retomada da economia é a melhor possível. Só o fato de vermos as pessoas retornando aos seus postos de trabalho já é uma razão maravilhosa para ser otimista e para acreditar.

C.S. – A Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) acredita que os shoppings sejam um dos lugares mais seguros, onde é possível monitorar as medidas de higiene e segurança. Porém, o comércio de rua reabriu primeiro. Como você avalia isso?

M.P. – Realmente a Alshop avaliou correto: o Shopping é um dos lugares mais seguros, porém o comércio de rua também precisa sobreviver. O que entendemos é que não há razão para se contestar quem abriu antes, quem abriu depois. O importante é que estamos funcionando e vamos fazer o nosso melhor, sempre, para atender as necessidades da população.

C.S. – Existe uma estimativa do impacto financeiro até agora?

M.P. – Tudo ainda é muito recente, as coisas estão acontecendo, assim, ainda não fizemos esse levantamento. Mas em breve teremos essas informações.

C.S. – Os shoppings sempre foram locais de encontro e diversão. O ambiente fechado e refrigerado sempre foi um dos diferenciais. Diante de tudo que está sendo vivido nessa pandemia, você vê esse seguimento apostando na criação de espaços abertos?

M.P. – Não, os Shoppings realmente são os ambientes mais seguros. Por isso mesmo é que eu recomendo as pessoas a ficarem atentas e darem preferência a ambientes como shopping center, pois o nível de controle é bem maior do que em qualquer outro caso.

C.S. – O senhor, como um empresário nato que é, qual mensagem poderia deixar para outros tantos empresários que, nesse momento, não sabem como agir para manter seus negócios ativos?

M.P. – Recomendo a todos que acordem cedo, faça sua oração diária, agradeça a Deus por estar vivo e com saúde e não permita que o desânimo tome posse da sua vida, confie que tudo vai dar certo e corra para fazer o melhor. Lembrando sempre que existem inúmeras pessoas querendo está no seu lugar e que não tiveram a mesma sorte que você. Fé e foco!

FRASE

Shoppings realmente são os ambientes mais seguros. Por isso mesmo é que eu recomendo as pessoas a ficarem atentas e darem preferência a ambientes como shopping center

Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br

sábado, 22 de agosto de 2020

Sergipano é 1º jovem brasileiro assessor de Instituto da OEA


Publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 19 de agosto de 2020

Sergipano é 1º jovem brasileiro assessor de Instituto da OEA

Vítor Cardoso Alves é aluno do Centro de Excelência Hamilton Alves Rocha, em São Cristóvão

O aluno Vítor Cardoso Alves, do Centro de Excelência Hamilton Alves Rocha, no município de São Cristóvão, agora é membro do Grupo Assessor Regional sobre Participação de Crianças e Adolescentes do Instituto Interamericano del Niño, la Niña y Adolescentes (IIN), entidade especializada da Organização dos Estados Americanos (OEA). É o primeiro jovem brasileiro a ocupar esse espaço.

O aluno, que já fazia parte do Comitê Nacional de Participação de Adolescentes, ligado ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), quando teve seu mandato encerrado recebeu o convite da OEA para participar do processo de seleção para compor o grupo 2020-2022.

O Grupo Assessor Regional é atualmente formado por jovens entre 18 e 25 anos, de diferentes países das Américas, que cumprem um mandato de dois anos. Os conselheiros são jovens que na infância e adolescência acumularam vasta experiência em questões de participação, como direitos, princípios e processos, formando diversas redes, conselhos consultivos e grupos de participação em seus países de residência habitual.

Como assessor do IIN, cargo que exercerá até agosto de 2022, Vitor terá atribuições como trabalhar na revisão de todos os documentos produzidos pelo Instituto Interamericano da Criança e do Adolescente, dando sua contribuição juntamente com outros assessores; encaminhar relatórios colocando as suas recomendações sobre os temas a serem debatidos; entre outras funções.

“Eu sou o primeiro jovem brasileiro a tornar-se assessor do IIN. Então, com isso o Brasil tem muito a ganhar. É importante que a gente tenha essa representação do Brasil, uma vez que o IIN-OEA é um espaço de deliberação de políticas públicas na esfera internacional. A Organização dos Estados Americanos prioriza muito a participação de ativistas pelos Direitos Humanos. Espero contribuir com minha experiência, aprender coisas novas e pautar problemáticas do meu país, buscando ferramentas legais na esfera internacional para solucionarmos cada um dos problemas”, disse.

O aluno Vitor Cardoso afirma que essa sua nova conquista é uma forma de quebrar paradigmas, por ele ser um jovem de periferia, aluno de escola pública e de família humilde. “Isso vai influenciar outros jovens. Se você tem um objetivo, tem que correr atrás dele, independentemente do que as pessoas falem. É preciso acreditar no que o seu potencial pode alcançar”, declarou.

Estudante do Centro de Excelência Hamilton Alves Rocha, em São Cristóvão, ele conta o quanto a escola pública o ajudou em sua trajetória. “Na rede pública de ensino existe uma diversidade de pessoas e de pensamentos, e isso abriu a minha mente para a temática da Educação. Comecei a enxergar que a educação vai muito além de uma questão técnica; ela ultrapassa os muros das escolas. Percebi que, por meio da educação, nós podemos transformar a vida. Se hoje eu sou o primeiro jovem assessor da OEA, a educação pública teve uma grande contribuição e me ajudou bastante nisso”, explicou.

Com informações da Seduc

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

Faça parte do movimento Sergipanize-SE!

Faça parte do movimento Sergipanize-SE! 
Foto: TV Sergipe

Publicado originalmente no site TV SERGIPE, 21 de agosto de 2020

Sergipanize-SE: TV Sergipe e Museu da Gente Sergipana lançam movimento de valorização das manifestações culturais do estado

A primeira fase da campanha conta com filmes especiais nos intervalos da programação da emissora e coleção de filtros para as redes sociais

A TV Sergipe e o Museu da Gente Sergipana lançam nesta sexta-feira, 21, a campanha “Sergipanize-SE”, um movimento multiplataforma que pretende valorizar e fazer ecoar pelos quatro cantos do estado as suas manifestações culturais e avivar ainda mais em seu povo o sentimento de pertencimento e orgulho.

Escolhido não por acaso para o início deste movimento, agosto é o mês responsável por celebrar a cultura popular, fazendo deste um período mais que oportuno para o pontapé inicial de um projeto tão importante e necessário. As ações seguem até outubro, que carrega outra data especial para os sergipanos: o dia da sergipanidade.

Na primeira fase do Sergipanize-SE, além dos filmes, que já podem ser assistidos nos intervalos da programação da emissora e que contam com a participação de Anne Samara, apresentadora do Giro Sergipe, uma ação interativa já pode ser conferida na internet.

Através das redes sociais oficiais do Museu da Gente Sergipana, o público pode acessar uma coleção de filtros, com molduras artísticas e trajes em realidade virtual, baseados nas esculturas gigantes que embelezam o Largo da Gente Sergipana. São elas: Taieira, Cacumbi, Lambe Sujo, Caboclinho, Parafusos, Bacamarteiro, Chegança, Reisado, São Gonçalo e Barco de Fogo.

Ao longo dos meses de realização da campanha, que também inclui o lançamento do livro “Largo da Gente Sergipana: Cultura e Identidade”, que será disponibilizado virtualmente, mais ações serão divulgadas e englobarão diversos segmentos da cultura popular e, claro, contarão com a participação de personalidades sergipanas da área da música, artes plásticas, artes cênicas, entretenimento, esporte e gastronomia.

Acompanhe a programação da TV Sergipe e as redes sociais da emissora e do Museu da Gente Sergipana para ficar por dentro de todas as etapas do Sergipanize-SE!

Texto e imagem reproduzidos do site da TV SERGIPE.

domingo, 16 de agosto de 2020

Operação Cajueiro > Aracaju, 1976 - Conheça Pedro Hilário dos Santos

Pedro Hilário dos Santos - Reprodução

Publicado originalmente no site da revista AVENTURAS NA HISTÓRIA, em 30 de março de 2019

Aracaju, 1976: Conheça Pedro Hilário dos Santos, preso em uma das mais violentas ofensivas da Ditadura Militar.

Descubra o caso do soldado e ferroviário sergipano atacado pelos militares durante a famosa Operação Cajueiro

Por André Nogueira

A Operação Cajueiro foi uma das mais violentas e brutais ofensivas militares do período da ditadura e, ao mesmo tempo, é uma das mais mal explicadas. Trata-se de uma iniciativa do general Adyr Fiúza de Castro da 6ª RM em Salvador, que, no dia 20 de abril de 1976, envia um batalhão numa missão em Aracaju, Sergipe. Nessa oportunidade, uma junta composta por membros do Exército nacional, da RM baiana, do DOI-CODI, do DOPS e da Polícia Federal, ordenados pelo tenente-coronel Oscar Silva, prenderam mais de 25 sergipanos, além de processar 18 soldados e um deputado estadual.

Pelos pronunciamentos do exército, o objetivo principal da ofensiva era minar os membros escondidos do Partido Comunista Brasileiro (PCB), na ilegalidade na época. Porém, quase nenhum acusado possuía qualquer ligação com o órgão. A iniciativa ocorreu na tarde da véspera do Carnaval de 1976 e veio de uma iniciativa federal de eliminação do Partido. Muitos políticos e homens influentes do Sergipe foram presos: Antônio Góis, Marcélio Bonfim, Rosalvo Alexandre, Milton Coelho e Wellington Mangueira.

Pedro Hilário dos Santos foi um soldado sergipano dedicado. Fez parte, nos anos 1940, das Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB) mandadas por Vargas para lutar na Segunda Guerra Mundial em território europeu (principalmente, Itália). Parte deste grupo também acabou se envolvendo com as manifestações militares ocorridas em 1945 contra o presidente, pois as FEBs e Hilário dos Santos haviam lutado pela derrubada do fascismo na Europa, mas, ao retornarem, se depararam com o cenário de ditadura nacionalista e pesada que Vargas comandava. Porém, com seu retorno ao Brasil, se tornou ferroviário.

Pedro foi um dos sergipanos presos durante a Operação Cajueiro. Os militares, no calor da iniciativa e na falta de poderes de contenção, protagonizaram um cenário de aprisionamento alheio cuja motivação, a caça ao PCB, não pareceu mobilizar a ação. Pedro não era comunista e muito menos partidário do órgão procurado.

Porém, quando o ferroviário percebeu as proporções da iniciativa do exército e a tentativa dos policiais de fazerem um cerco em volta da sede da empresa em que trabalhava (Leste), Pedro mandou que todos fugissem enquanto segurou a porta para impedir a invasão. O ex-soldado travou a porta e deu tempo para que seus colegas de trabalho pudessem fugir com vida. Pelo ato, Pedro Hilário foi preso.

Dois anos depois dessa confusão, por condições de saúde, Pedro Hilário da Silva veio a falecer. Hoje, há homenagem a ele em nome de rua de São Conrado, em Aracaju.

Texto e imagem reproduzidos do site: aventurasnahistoria.uol.com.br

Terror e “Malafogados”, por Lúcio Prado (do blog Infonet)

Navio mercante Baependi, o primeiro da noite de horror

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 15 de agosto de 2020 

Terror e “Malafogados”
Por Lúcio Prado (do blog Infonet) 

Agosto de 1942. Cenário de guerra. O império nazista está no auge, a Europa dominada, com exceção da Grã Bretanha, que resiste bravamente e da península ibérica, poupada pelo Eixo. Nessa altura, os Estados Unidos já são beligerantes, após ataque à base de Pearl Harbor.

O governo brasileiro, até então hesitante, finalmente toma posição favorável aos aliados na Segunda Guerra e Hitler despacha seus submarinos para o Atlântico Sul, para as costas do Brasil, fugindo da ameaça americana. A ordem era de promover ações de sabotagem e torpedeamento de portos e embarcações brasileiras, visando impedir a rota de suprimentos e o deslocamento de tropas. Quando os submarinos já estão na região, a ordem é estrategicamente suspensa. Mas eles não perdem a viagem.

Um deles chega bem pertinho da costa baiana e sergipana. O submarino U-Boat 507, comandado pelo Capitão-de-Corveta Harro Schacht, no trajeto de Recife para Salvador, passando pelo litoral sul de Sergipe, avista o navio Baependi, nas proximidades da foz do Rio Real, que segue de Salvador para Recife.

Comandante do U-507 Harro Schacht

O relógio marca 19 horas do dia 15 de agosto. Dois certeiros torpedos afundam o navio mercante em quinze minutos, ceifando a vida de duzentos e setenta pessoas, muitas delas mulheres e crianças. Somente trinta e quatro conseguem sobreviver, chegando exauridos à praia do Saco no transcorrer do dia seguinte, alguns deles agarrados aos destroços e a maioria apinhada no único bote que sobra do naufrágio.

Horas depois, o U-507 avista o navio Araraquara, que tem igual destino. Não tarda, na mesma rota vem o Aníbal Benévolo, que entraria no porto de Aracaju, proveniente do Rio de Janeiro, com passageiros sergipanos. Também vai a pique atingido por torpedos, por volta das 4 horas da madrugada. Em suma, três navios são afundados, um atrás do outro, deixando grande número de mortos e náufragos, num espaço de menos de dez horas. A tragédia do Baependi é a maior entre todas as que se abatem sobre os navios brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial. Em nenhum outro torpedeamento há tantas vítimas. Somado os três navios afundados, o ataque do U-507 causa a morte de 551 brasileiros.

No dia 17, o coronel Augusto Maynard Gomes, interventor federal que governa o estado com mãos de ferro toma o seu café da manhã em palácio quando é alertado por oficiais da marinha que o “Aníbal Benévolo”, que deveria chegar em Aracaju no dia anterior, não dera sinal de vida. 

Preocupado, manda acionar Walter Baptista. Coordenador de um grupo de aviadores amadores que havia recebido do governador Eronides Carvalho, em 1939, um avião para o aeroclube de Sergipe, Walter fazia voos de treinamento ao lado de outros pilotos amadores, entre eles Lourival Bomfim, Durval Maynard, Lindolfo Calazans, Valter Rezende, Arivaldo Carvalho e Evandro Freire. Quando a guerra se desloca para o Atlântico Sul, essas pequenas aeronaves passam também a vigiar as nossas praias, com incursões de reconhecimento pelo litoral sergipano, logo ao raiar do dia. Na época, o Aeroclube já contava com cinco teco-tecos. Maynard pede a Walter para que sobrevoe o litoral sul na tentativa de descobrir o motivo do atraso do navio. As notícias de torpedeamento de navios brasileiros em rotas internacionais já eram conhecidas, mas ninguém ainda imaginava que a guerra estivesse tão próxima. Ele chama Lourival Bomfim, médico e companheiro de aventuras, também aviador e juntos decolam. O que eles veem é desolador e sem ainda saber, são expectadores do fim de uma noite de tragédias e do início de um dia de lágrimas.

Corpos misturados a restos das embarcações, nas areias da praia, encontram mais de cinquenta. Até então não sabem ao certo o que teria provocado a tragédia. O que poderia ter sido um inesperado naufrágio revela-se, porém, em dolorosa tragédia. Walter e Lourival chegam a ver, do alto, pessoas saindo da água, cambaleantes, em trapos, feridas e ensanguentadas. Aterrisam o pequeno avião na areia da praia, prestam  os primeiros socorros e então ficam sabendo, atônitos, o motivo real do ocorrido. Pescadores e moradores dessas regiões ainda inóspitas e de difícil acesso, presenciaram o terror nas suas portas e ajudaram também no esforço de resgatar vítimas.

 Zamir de Oliveira, médico sobrevivente do Baependi 

Entre os sobreviventes, o médico Viterbo Storry, que no momento do ataque ao Baependi, conversava no convés com outro médico, Zamir de Oliveira. Ambos haviam sido nomeados para o Serviço Nacional da Peste em Pernambuco. Tive contato recente com familiares de Zamir que me contaram toda a sua dramática história, desde o atendimento inicial em Estancia, a transferência para Aracaju e posteriormente para o Rio de Janeiro, onde foi recebido com festa.

Muitos feridos foram levados a Estância, onde receberam atendimento no Hospital Amparo de Maria, graças à ação dos médicos Jessé Fontes, Clovis Franco, Pedro Soares, entre outros. Os feridos não paravam de chegar. Na praia os corpos inertes, sem vida, são enfileirados e para lá se dirigem forças policiais acompanhadas do Dr. Carlos de Menezes, médico legista que, com a ajuda do Dr. Aloysio Coutinho Neves, autopsia os cadáveres, descrevendo as lesões encontradas. Além de corpos mutilados, muitos utensílios deram na praia, sendo muitos deles saqueados e levados por curiosos, como troféu.

Boia presumidamente pertencente ao Aníbal Benévola. 
Acervo do Memorial do Judiciário

Os aviões do Aeroclube também pousam nas praias de Atalaia e do Mosqueiro, onde dezenas de corpos, trazidos pela mar, perfilam um quadro dantesco e aterrorizador.

Os sergipanos, em estado de choque, agora com a grande guerra “à porta”, temem que ela se alastre por toda a cidade. Fazem treinamentos e à noite, com a cidade às escuras, recolhem-se aos seus lares. Com a fuga dos submarinos, a sensação de alívio é geral, não sem os traumas que levam a população ensandecida a promover tentativas de linchamento de imigrantes alemães e italianos, como a que acontece com a família Mandarino, com o patriarca Nicola Mandarino sendo acusado de colaborador e espião do governo fascista. Acusação nunca provada.

Outros torpedeamentos ainda ocorreram na mesma rota destruidora do U-507. Em 17 de agosto, no litoral norte da Bahia, o Arará e o Itagiba são afundados pelo comandante Harro, resultando em mais cinquenta e seis mortes.

A tragédia no litoral sergipano desencadeia de pronto a reação do Governo brasileiro. Em 22 de agosto, o presidente Vargas reúne seu Ministério, que aprova por unanimidade a situação de beligerância entre o Brasil e as nações agressoras. Em 31 de agosto, finalmente, o Brasil declara guerra à Alemanha e à Itália.

Harro Schacht, carrasco dos navios mercantes brasileiros, não fica impune e é morto quando o U-507 afunda com toda a sua tripulação em 13 de Janeiro de 1943 no Atlântico Sul, atingido por bombas de um avião americano Catalina.

Passados quase 80 anos do torpedeamento dos navios mercantes brasileiros nas costas de Sergipe e da Bahia, muita coisa ainda tem pra ser conhecida, como a própria razão dos ataques, a rota seguida por muitos sobreviventes até chegar a povoados e hospitais, principalmente o de Estância, o destino dos “malafogados”, a ação dos saqueadores, o destino de muitos corpos nunca localizados, o perfil dos aviadores amadores civis que participaram do esforço de guerra, entre outros mistérios.

O descaso e a ingratidão dos homens fazem com que esse episódio, ao mesmo tempo épico e dramático, seja desconhecido da maioria dos sergipanos. Entretanto, notícias auspiciosas aos poucos vão chegando, a exemplo de novos trabalhos de historiadores vinculados à  UFS e à UFBA, de pesquisadores importantes, como o professor Luiz Cruz (Luizão), além do recente surgimento do Grupo Especial para Estudos da FEB – Grusef, que vem empreendendo ampla discussão sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

Escritor sergipano lança romance LGBTQIA+ com versão digital

Diogo apresenta sua nova obra em versão digital
Foto: Divulgação/Ascom

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 15 de agosto de 2020  

Escritor sergipano lança romance LGBTQIA+ com versão digital

O escritor e jornalista sergipano, Diogo Souza, lança, neste sábado, 15, seu novo livro. Intitulado ‘O amor não é para covardes’, disponível em versão digital na loja Kindle da Amazon, a obra é um exercício de imaginação do autor que narra a história de um casal homoafetivo que se conhece na primeira e única viagem do RMS Titanic, em 1912. Este é o primeiro de ficção de Diogo e seu primeiro com temática LGBTQ+.

O ebook ‘O amor não é para covardes’ está a venda por R$ 9,98 na Amazon e é gratuito para clientes Kindle Unlimited.

A trama, segundo o autor, começa em Southampton, zona portuária inglesa de onde partiu o Titanic, na época o maior navio do mundo. “O protagonista, Abraham, é um rapaz franzino que sonha fugir das perseguições e agressões que sofria do pai e do irmão. E pretendia fazer isso assim que desembarcasse do Titanic. Na luxuosa viagem de primeira classe, ele conhece Phillip, um belo e prestativo valete do conhecidíssimo e controverso Mister Kemble, que desperta todo tipo de comentário ácido da preconceituosa primeira classe. Phillip ampara Abraham, após um incidente no salão de jantar e então surge uma improvável amizade. Com Phill, Abe se vê muito perto da liberdade que tanto sonhava e o sentimento que surge entre os dois o deixa encantado e apavorado. Seus destinos mudam para sempre na fatídica noite de 14 de abril de 1912, quando terão que lutar juntos pelo amor e pela vida”, adianta o escritor.

Diogo conta que, apesar de ser LGBTQIA+, casado e ter boa relação com sua sexualidade, sentia dificuldade em escrever personagens gays. “Quando tentava escrever, não me sentia confortável e percebi que precisava mudar isso. Entendi que nunca havia tido contato com literatura LGBTQIA+, então eu não tinha referências. Quando passei a consumir esse tipo de conteúdo, principalmente os que mais me despertavam identificação, senti que precisava explorar esse caminho e escrever meu primeiro romance com essa temática”, relata o escritor. Ele também explica que o cenário do Titanic era um sonho antigo.

“A história do navio, que nunca terminou sua primeira viagem e agonizou por duas horas e meia no oceano escuro e gelado, sempre me fascinou. Como a maioria das pessoas, conheci pelo filme de James Cameron, mas levei anos até me interessar pelo que era real nessa história. Depois de muita pesquisa, livros e documentários, o fator humano dessa tragédia me tocou profundamente e sentia que precisava escrever sobre aquela sensação com o devido respeito. Foi quando comecei a desenhar em minha mente a trama e os personagens”, explica.

Uma dificuldade lembrada por Diogo foi a de escrever sequências que se passavam em temperaturas negativas. “Escrevi esse livro no verão de Aracaju, então foi um exercício interessante falar de um frio congelante enquanto derretia no nosso verão nordestino”, brinca o escritor.

Clique aqui para ter mais informações sobre o livro “O Amor não é para Covardes” e saber como comprar.

Outras obras

Diogo Souza também escreve não-ficção, é o autor do livro-reportagem ‘Sobrevivendo a um Relacionamento Abusivo”, disponível em versão impressa e digital, e da coletânea de contos e crônicas ‘Encontro com o Cara do Espelho’, disponível na versão digital.

Ele também mantém uma página no Instagram, o @caradoespelho, onde apresenta contos, crônicas e dicas literárias em geral.

Fonte: Ascom

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

sábado, 15 de agosto de 2020

Revista Cumbuca se despede de Amaral Cavalcante


A 28ª edição foi a última publicação editada por Amaral Cavalcante.
Imagens reproduzidas do site: se.gov.br

João Simões e Nestor Piva, por Luiz Antônio Barreto

Nestor Piva em companhia do médico Lúcio Prado Dias

REGISTRO de publicação feita em 02/11/2004.

Publicado originalmente no site do Portal INFONET (Blog Luiz A. Barreto), em 2 de novembro de 2004.

João Simões e Nestor Piva 
Por Luiz Antônio Barreto (Blog Infonet)

Morreram, na semana passada, João Simões dos Reis e Nestor Piva, dois nomes que deram a Sergipe uma contribuição de alta relevância, como profissionais da saúde, e como agentes da mobilização intelectual em favor da Universidade Federal de Sergipe. O primeiro era nascido em Aracaju, filho de Eunápio Simões dos Reis, irmão de Cícero Simões dos Reis e sobrinho do bibliófilo e editor Antonio Simões dos Reis, um dos grandes sergipanos com residência no Rio de Janeiro, onde editava a Revista Euclides, ensinava sobre editoração de livros e dirigia a Organização Simões, Editora. O segundo era baiano de nascimento, mas vivia em Sergipe desde o final dos anos de 1950, incorporando-se ao Hospital das Clínicas Dr. Augusto Leite e aos serviços de patologia, que era da sua especialidade.

João Simões dos Reis era cirurgião dentista, atendia a clientela mais abastada de Sergipe. Era o dentista das autoridades, dos ricos, cobrava caro por seus serviços, mas levava a vantagem de estar atualizado com técnicas e tecnologias levadas aos congressos, nacionais e internacionais e não deixava de atender os amigos, ainda que eles não pudessem pagar. Seu consultório da rua Itabaianinha, entre São Cristovão e Geru, não era de bom aspecto arquitetônico, não era bonito, não tinha luxo, mas desde as primeiras horas da manhã assistia ao desfile de figuras importantes, que iam em busca dos pivôs de ouro e das restaurações com material de primeira qualidade.

A causa da vida de João Simões dos Reis foi a criação de uma Faculdade de Odontologia. Criou uma sociedade, investiu em imóvel, agregou parcerias, mas foi vencido pela maioria da área médica que preferia que a odontologia fosse um curso, dentro da Faculdade de Medicina, a uma escola autônoma. Uma luta de muitos anos, uma frustração e um certo isolamento, como forma de recusar a derrota.

Homem ilustrado, curioso com as coisas de Sergipe, resolveu, já setentão, fazer o curso de jornalismo na UNIT, vibrando na noite da formatura, com sua alva e grande cabeleira branca. Parecia mais feliz do que parte da sua turma de jovens. Claro que ele não pretendia exercer o cotidiano do jornal, onde seus parentes Paulo Costa e Luiz Eduardo Costa sempre deram o bom espetáculo do texto, para leitores que se transformaram em admiradores. Ele teve, na sua própria casa, um homem de comunicação – João Simões dos Reis Filho – que manteve em Aracaju, na década de 1960, uma coluna no jornal e um programa de rádio, ambos sobre cinema. Simões Filho era parte da geração de José Carlos Monteiro e Ivan Valença, especialistas na sétima arte, também jornalistas, também apresentadores de programas de rádio.

Nestor Piva se tornou em Sergipe um profissional da melhor qualidade, na área difícil da patologia, exercendo longamente a profissão, em vários lugares, e por último no seu laboratório do Hospital São Lucas. Seu nome está ligado à história recente da medicina em Sergipe, à melhoria dos diagnósticos, e ao ensino médico. Como professor ele deu uma enorme e consciente colaboração ao processo de organização da Universidade Federal de Sergipe e foi, nos Conselhos da instituição, uma voz competente, lúcida, firme, corajosa nos encaminhamentos e nas discussões dos assuntos mais importantes, substantivos. Com um discurso conotado pela autonomia de pensamento, Nestor Piva não temeu as discordâncias e nem os patrulhamentos, tão freqüentes nos anos da década de 1970, quando estava instalada na UFS uma Assessoria de Segurança e Informação, a serviço dos órgãos nacionais de segurança. Os pronunciamentos e apartes de Nestor Piva, nos debates do Conselho Universitário, testemunham seus posicionamentos.

Em 1970, durante o Governo tampão de João de Andrade Garcez, Nestor Piva foi o secretário de Estado da Educação e da Cultura. Fez uma revolução, formando um grupo de professores, destacando-se Giselda Morais na educação e Beatriz Góes Dantas na cultura, com o qual implantou ações inovadoras, abrindo caminho para uma atuação ampla do Governo no setor. O curto tempo não sedimentou providências que garantisse continuidade, nem permitiu uma avaliação definitiva do que foi feito. Na parte da cultura é bom lembrar a edição do livro de Jackson da Silva Lima – História da Literatura Sergipana – volume I, a implantação do Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico e a reorganização do Arquivo Público do Estado de Sergipe.

João Simões dos Reis e Nestor Piva entraram na política. O primeiro, no MDB/PMDB, o segundo no PT, o que faz aproximação dos dois, pelo viés da oposição que abraçaram, de acordo com as circunstâncias do tempo. João Simões dos Reis foi candidato a deputado federal, enquanto Nestor Piva deveria ter sido o candidato a prefeito em 1985, mas terminou dando oportunidade a que Marcelo Déda fosse o candidato e fizesse nome para obter, no ano seguinte, mais de 32 mil votos para deputado estadual. Na verdade, tanto João Simões, quanto Piva eram dotados das qualidades da indignação, reagiam a mediocridade dominante, mas não tinham as “qualidades” para o processo eleitoral, tal qual se conhece em Sergipe.

Importa dizer, sob o impacto da tristeza e da saudade, que os dois mortos foram figuras singulares no convívio da sociedade sergipana e deixaram um legado de coragem, disposição para a luta, exemplos sinceros de homens de ciência, de cultura, e de política, na melhor acepção do vocábulo. Homens predestinados, com seus sonhos e decepções, suas crenças e consciência ideológica, construindo alternativas para vencerem a resistência da mesmice, como a mostrarem que há jeito para o contencioso acumulado de insatisfações.

João Simões dos Reis e Nestor Piva, aparentemente distintos em seus labores de muitos anos, terminaram juntos na morte do mesmo dia aziago para Sergipe e para os sergipanos.

Fonte “Pesquise – Pesquisa de Sergipe/InfoNet”.
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Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Revista Cumbuca uma imersão na Cultura Sergipana

 28ª edição da revista Cumbuca

 Presidente da Segrase, Mílton Alves

Amaral Cavalcante deixou uma grande 
contribuição cultural para Sergipe

Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 11 de agosto de 2020

Revista Cumbuca uma imersão na Cultura Sergipana

A 28ª edição foi a última publicação editada por Amaral Cavalcante

Sete anos enaltecendo a cultura sergipana de maneira a instigar o leitor a fazer uma viagem pelo passado. A revista Cumbuca sobre a batuta do jornalista Amaral Cavalcante, desde a sua criação foi um projeto cujo objetivo era ser diversa.

O idealizador e principal incentivador deste empreendimento cultural foi o ex-governador, Marcelo Déda que convidou Amaral Cavalcante para ser o ‘mestre regente’ da Cumbuca. Em julho de 2013, ocasião do lançamento das duas primeiras edições Amaral Cavalcante disse. “Esta é uma publicação, um projeto aberto voltado à diversidade cultural e conquistas contemporâneas, promovendo um diálogo entre gerações”. E assim foi, uma publicação com linha editorial apurada, que reuniu todas as tribos e projeto gráfico de ‘encher os olhos’.

O jornalista Rian Santos, presença constante na Cumbuca, em novembro de 2014 - ocasião do lançamento da sexta edição enfatizou. “Nenhuma outra publicação local foi tão longe sem arredar o pé do próprio quintal”. Ele tem razão, a revista sempre fez a alegria dos amantes da cultura, ‘matou’ saudades dos sergipanos que residem em outras terras. Uma das preocupações de Amaral era sua distribuição, fazia questão que a Livraria Escariz as bibliotecas, arquivos públicos e colaboradores recebessem a publicação, bem como fosse enviadas para agentes culturais do Brasil e exterior.

A 28ª edição da revista Cumbuca foi a última publicação editada por Amaral Cavalcante, uma grande contribuição para a cultura sergipana. A publicação convida o leitor a fazer uma viagem pela cultura sergipana por meio de textos e fotografias.

A Cumbuca nessa edição conta com nove colaboradores e tem capa de Fábio Sampaio, uma obra que compõe a série Serigy or not Serigy, além disso, três textos fazem uma homenagem ao Bicentenário de Sergipe.

A homenagem à Amaral Cavalcante é realizada no texto sobre o jornal alternativo que ele criou há 39 anos, o ‘Folha da Praia’. O jornalista Yago Andrade apresenta a criação e a importância que o jornal Folha da Praia tem para Sergipe. A reportagem tem autenticidade no enredo que volta no passado com a melhor exatidão, sendo assim, oferece ao leitor uma experiência incrível. O texto contou com a colaboração dos jornalistas Cândida Oliveira e Gabriel Menezes.

O presidente da Segrase, Mílton Alves destacou a importância de Amaral Cavalcante para a cultura sergipana. “A Cumbuca espelha a riqueza cultural que traduziu o que foi Amaral Cavalcante. Ele nos deixou um grande legado na área cultural. A ele um eterno obrigado”.

A revista busca enaltecer a cultura de maneira que instiga o leitor a fazer uma viagem pelo passado sergipano. As comemorações do centenário de Independência de Sergipe é o assunto que abre esta edição, um texto da historiadora Terezinha Alves de Oliva. Ela descreve como foram. Já a historiadora Edna Maria Matos relembra de como foram as dificuldades que Sergipe enfrentou para ter sua autonomia. Ainda faremos uma viagem junto com o historiador José de Almeida Bispo, que dá destaque ao herói ignorado ‘José Matheus da Graça leite Sampaio’, uma personalidade que teve papel importante para a construção de Sergipe.

Francisco Gualberto apresenta sua criatividade e talento nas suas poesias.  A cordelista Izabel Nascimento faz uma homenagem ao poeta João Firmino Cabral que se estivesse vivo completaria 80 anos em 2020. O rapper Hot Black apresenta para os leitores da Cumbuca os eventos culturais de músicas que acontecem em Sergipe. Ele também mostra a trajetória e a resistência que esse som possui até hoje.

O historiador Claudefranklin Monteiro narra de maneira intimista a trajetória da Santa Isabel e as comemorações das festas juninas. O jornalista Gilfrancisco Santos apresenta a biografia e às obras do poeta-pintor Jordão Oliveira. O design gráfico e a diagramação contam com as mãos de três mulheres talentosas: Clara Macedo, Gabi Etinger e Liz Carvalhal. A produção é da jornalista Cândida Oliveira e a revisão de Yuri Gagarin.

Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

sábado, 8 de agosto de 2020

Samuel Rodrigues, o médico que foi à UTI, venceu a Covid e voltou à linha de frente

Samuel Rodrigues já está de volta no combate a doença

Publicado originalmente no site do JORNAL DO DIA, em 07 de Agosto de 2020 

O médico que foi à UTI, venceu a Covid e voltou à linha de frente

A história é de superação, força e boa vontade. Há 30 dias, o médico intensivista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Samuel Rodrigues da Silva, deixava o hospital onde estava internado para tratar a Covid-19. Seu estado era grave, precisou de UTI e intubação e, devido à insuficiência de oxigênio no cérebro, sua mente se alternava entre lucidez e a falta dela. Mas ele venceu a infecção e, recusando os 30 dias para a recuperação a que tinha direito, voltou ao trabalho 15 dias após a alta médica. "Precisava continuar cuidando dos pacientes, salvando vidas", disse o médico que se declara um apaixonado pelo trabalho com pacientes críticos.

O médico relembra o que viveu quando adquiriu a Covid-19 e o caso se agravou. " Fui para UTI e precisei ser intubado para superar uma atelectasia (colapso de um segmento do pulmão alterando a relação ventilação/perfusão - passagem de líquido através do sistema circulatório ou linfático para um órgão ou tecido). Debilitado e com 15 quilos a menos, vivi a experiência comum a seus pacientes: senti o que eles sentem e confesso que não é das melhores sensações, não", revela.

Segundo ele, o processo de melhora começou a partir do momento em que foi intubado. "Muita gente tem medo da intubação orotraqueal, mas na verdade é o que salva", atestou ele, ressaltando que a experiência com a proximidade da morte engrandeceu sua história de vida, inclusive no campo profissional. "Em meus momentos de lucidez me preocupava em como minha esposa falaria para o meu filho que ele não tinha mais pai caso eu viesse a óbito. Pensava também em como iria nascer Marina, a bebê no ventre de uma amiga, detectada com um probleminha de saúde", relatou.

Desde o início da pandemia, o intensivista Samuel Rodrigues escolheu trabalhar somente com paciente Covid-19. "Hoje nós temos uma carência de profissionais na área de Medicina Intensiva, uma realidade que atinge o Brasil e o mundo. Então, me dispus desde o primeiro dia a trabalhar com esse paciente que tem uma necessidade de cuidados intensivos porque um paciente que se agrava com a Covid tem que estar dentro de uma UTI", informou o médico que atua no Huse; no Hospital Regional de Itabaiana, onde responde pela Diretoria Clínica da unidade; e no Hospital da Polícia Militar, onde é coordenador Clínico.

O intensivista mora com a esposa, o filho e os sogros. Por estar exposto ao novo coronavírus adota cuidados preventivos para reduzir as possibilidades de contágio. À exceção de sua mulher, ninguém mais na casa teve a doença. Entre as medidas de proteção por ele adotadas estão entrar na casa somente depois de se desfazer de roupas e sapatos em local específico na área externa da residência, higienizar bem as mãos, não abraçar o filho na volta do trabalho e não falar com as pessoas que vivem na casa antes do banho. Ele salientou que a família usa máscaras dentro de casa, principalmente os sogros idosos.

Ensinamentos - A pandemia tem uma face terrível, mas como tudo de bom ou de ruim que acontece, lições são deixadas, segundo avalia o médico. "Do ponto de vista pessoal, o novo coronavírus traz a seguinte reflexão: que a gente tem que viver um pouquinho mais; se amar um pouquinho mais; saber dividir as coisas, pois não somos nem oito nem oitenta, existe um meio termo; que tem coisas que não gosto no meu colega, mas que posso aprender a conviver com isso; ser mais tolerante.  A pandemia reforçou que nós somos todos iguais", opinou.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

Inumeráveis: memorial de vítimas da Covid-19 ganha núcleo em Sergipe

Memorial digital reúne nomes e histórias 
de vítimas do vírus, em narrativas sensíveis 
Foto: Site Inumeráveis

Sergipana que morava em São Paulo, 
Maria gostava de casa cheia e apreciava 
visita de filhos e netos

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 12 de junho de 2020 

Inumeráveis: memorial de vítimas da Covid-19 ganha núcleo em Sergipe

Enquanto a escalada pandêmica cresce exponencialmente, no Brasil, os dados centralizam o noticiário e travestem o que há por trás de toda essa crise: vidas. Muito antes de números, pessoas que perderam a batalha contra a Covid-19 são histórias, sorrisos e agora luto. É a essência desse raciocínio que tem movido a construção do memorial ‘Inumeráveis’, dedicado às milhares de vítimas da doença no Brasil – e que nas últimas semanas ganhou um núcleo em Sergipe.

O grupo, que nasceu no Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe, reúne 10 estudantes de jornalismo, dois jornalistas egressos da instituição e o professor Vitor Braga, que tem coordenado às atividades. “Como jornalistas e contadores de histórias, a gente entende esse projeto como uma tentativa de humanizar essa cobertura midiática. Os dados de vítimas da doença são apresentados diariamente em gráficos, como se fossem números de câmbios da moeda, quando por trás disso tudo, estão nossos pais, tios, vizinhos, pessoas com histórias e que das suas formas contribuíram para a sociedade”, justifica Braga.

Desde que iniciado o trabalho do núcleo, em Sergipe, pelo menos sete vítimas locais da Covid-19 já foram incluídas no memorial. Para cada um dos nomes, há narrativas reunindo um pouco da sua história de vida e representatividade. O trabalho de localizar as vítimas, reunir informações e entrar em contado com os familiares são desafios, mas não suficientes para desmotivar os voluntários. Ao lado, a história da sergipana Maria Augusta Andrade, 71, vítima do vírus no estado de São Paulo.

Reunindo histórias de vítimas em todo o país, o site foi uma idealização do artista Edson Pavoni, e a lista de voluntários cresce a cada dia. “Números não penetram o coração como histórias. Não há quem goste de ser número. Gente merece existir em prosa”, diz o Pavoni. O espaço digital, no futuro, pode também ganhar seu local físico, como mais uma forma de eternizar as pessoas que perderam suas vidas para o vírus mais avassalador do mundo.

Para o familiar que perdeu alguém para a Covid-19, o próprio site dá a opção de que essas histórias sejam relatadas. O conteúdo, antes de ser publicado, é verificado por jornalistas para atestar a veracidade e não ter duplicidades de vítimas. Em Sergipe, o núcleo disponibilizou para contato o e-mail: projetoinumeraveisse@gmail.com ou mensagem para o número: (79) 9117-2933.

Por Ícaro Novaes

texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sábado, 1 de agosto de 2020

Em 2020, bicentenário de Sergipe é comemorado de forma independente


Publicado originalmente no SITE DO BARETA, em 8 de julho de 2020

Em 2020, bicentenário de Sergipe é comemorado de forma independente

Desta vez, os sergipanos celebram, em seus lares, o marco histórico que revela o protagonismo econômico e traz à tona a sergipanidade do povo

Existe uma máxima que o brasileiro é um povo que se não conhece sua história. Mas o sergipano sabe bem de suas dores e sabores até que seu antepassado conseguiu conquistar a independência e representatividade socioeconômica. Sergipe emancipou-se politicamente da Bahia em 8 de julho de 1820. De lá para cá, a então capitania de Sergipe del-Rei viria a ser elevada à categoria de província quatro anos depois e a estado, assim como as demais, após a proclamação da República em 1889.

O marco do bicentenário de Sergipe é um momento adequado para explorar fatos que contribuíram efetivamente para a formação e qualificação do povo sergipano. O economista Saumíneo Nascimento, que também é vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Tiradentes, explica que a celebração dos 200 anos de emancipação política do Estado só aconteceu graças à sua pujança econômica. “Graças a nossa agricultura daquela época, que hoje continua importante e também agregando novas atividades, com a agroindústria que só vem ganhando força no estado. Sergipe tem riquezas minerais, indústrias que chegam de outros estados e países, tem um comércio e serviços desenvolvidos”, explica.

Para ele, o setor da Educação cresceu significativamente ao longo desses dois séculos. “Vem se desenvolvendo muito, ofertando cursos de Graduação, Pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, formando e exportando cientistas que realizam importantes pesquisas com relevante impacto social. Então, enquanto sociedade, realmente temos muito a comemorar, porém, também temos desafios que devem ser superados pelas gerações que estão chegando. Que nesses 200 anos de emancipação, possamos pensar num futuro melhor em que as pessoas convivam pacificamente e que possam prosperar cada vez mais”, relata professor Saumíneo Nascimento.

Já a história da Educação em Sergipe tem como marco divisor a fundação do Colégio Tiradentes, em 1962, que depois passa a ofertar graduação e vira faculdade até alcançar o status de universidade. Para o reitor da Universidade Tiradentes, Sergipe tem muita gente capaz e disposta a solucionar problemas da sociedade.

“Por isso que a Educação é tão importante, sempre foi e sempre será. Somente por meio da Educação de qualidade é possível superar todos os obstáculos e vencer grandes batalhas, seja na seara da política, da saúde ou da cidadania. Enquanto cidadãos, todos temos a obrigação de cuidar do que é nosso pela grandeza que nossa terra tem. Dessa vez não poderemos comemorar os 200 anos do nosso estado da forma como queríamos, mas seguiremos trabalhando para isso”, declara o professor Jouberto Uchôa.

O professor de História da Unit, Gilton Kennedy, comemora a emancipação de Sergipe como um divisor de águas. “Se não houvesse independência, não teríamos autonomia, nem nossa sergipanidade, reconhecimento local, valorização dos interesses e da cultura, tudo ficaria muito disperso. A emancipação foi fundamental porque traz reconhecimento da identidade de nossa gente e força às tradições”.

Mas até chegar nos dias atuais, os trilhos da história foram recheados de intensas batalhas. “Infelizmente, até hoje, em Sergipe ainda há concentração de renda nas mãos de poucos, e isso vem desde os primórdios. Esse fato evidencia cada vez mais o processo de desigualdade social e vai traçando, obviamente, uma história castigadora em relação aqueles que estão à margem da sociedade. Mas temos esperança de que isso mude algum dia, caberá às novas gerações escreverem os próximos capítulos desta história”, conta o professor Kennedy.

Bicentenário

O marco histórico de dois séculos de independência de Sergipe não pode ser celebrado como a sociedade gostaria devido a pandemia causada pelo novo coronavírus. Antes desse cenário desafiador, a ideia era realizar uma série de festividades através da Comissão Preparatória dos Festejos do Bicentenário da Emancipação Política de Sergipe (Cobise).

Com o objetivo de enaltecer o espírito de sergipanidade, reafirmar a identidade do povo sergipano e trabalhar o resgate histórico de Sergipe, a Cobise estava apta a realizar uma extensa programação alusiva à comemoração dos 200 anos do estado. Mas as atividades precisaram ser suspensas. “Esperamos que tão logo essa pandemia passe para que possamos retomar os assuntos que tratamos na Cobise com as entidades parceiras”, revela a pesquisadora e escritora, professora Lúcia Marques, representante da Unit neste projeto.

Assim, esta quarta-feira, 08, não é feriado estadual, pois a data alusiva já foi antecipada para o dia 22 de maio, conforme projeto de lei encaminhado pelo governador Belivaldo Chagas à Assembleia Legislativa de Sergipe.

Unit 58 anos

A história da Universidade Tiradentes iniciou em Sergipe em 1962, com a criação do Colégio Tiradentes, que foi alçado à faculdade em 1972 e à universidade em 1994. Até hoje, segue sendo a única particular do Estado. Com inovação, ética e responsabilidade social, de 1976 até 2019, a Instituição de Ensino Superior sergipana já entregou ao mundo, mais de 70 mil profissionais graduados e capacitados para o mercado de trabalho.

Reconhecida com nota máxima pelo Ministério da Educação, a Unit tem destaque no Ensino Superior não somente por seus 58 anos de história, mas por sua excelência de ensino, pesquisa e extensão, responsabilidade social, gestão e corpo docente. Recentemente, o Google reconheceu a Unit como Universidade Referência Google for Education no mundo. Hoje, a Unit está posicionada entre as dez universidades brasileiras com melhores cursos de mestrado e doutorado do País.

Atualmente, a Unit possui cinco campi em Sergipe: dois em Aracaju (campus Centro e campus Farolândia), além de campus em Itabaiana, Propriá e Estância. Além deles, há ainda 24 polos de Educação a Distância em mais quatro estados do Nordeste – Bahia, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte –, consolidando seus 58 anos de atuação com o reconhecimento do Ministério da Educação, com nota máxima, devido sua excelência em ensino, pesquisa e extensão.

Para ampliar as diretrizes do ensino de qualidade da IES no Brasil, o Grupo Tiradentes foi estabelecido como entidade corporativa de gestão institucional da Universidade Tiradentes e Faculdade São Luís de França, ambas em Sergipe; do Centro Universitário Tiradentes em Maceió/AL; do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco, no Recife; e da Faculdade Tiradentes, em Jaboatão dos Guararapes/PE; além do Tiradentes Institute, em Boston/EUA. Ainda tem o Tiradentes Innovation Center, primeiro Centro de Inovação voltado à Educação no Nordeste, inaugurado em outubro de 2019, no campus Aracaju Farolândia, exatamente toda a história da corporação iniciou e só vem dando vida ao legado por meio da tecnologia e inovação.

Juntas, as instituições alcançam a marca de 40 mil estudantes universitários e, com isso, o Grupo Tiradentes se tornou um dos maiores grupos educacionais do Nordeste brasileiro, levando conhecimento especializado a centenas de estudantes que encontram no Ensino Superior o início de uma carreira de sucesso.

Assessoria de Imprensa | Unit

Texto e imagem reproduzidos do sitedobareta.com.br