Publicado originalmente no SITE DO BARETA, em 8 de julho de
2020
Em 2020, bicentenário de Sergipe é comemorado de forma
independente
Desta vez, os sergipanos celebram, em seus lares, o marco
histórico que revela o protagonismo econômico e traz à tona a sergipanidade do
povo
Existe uma máxima que o brasileiro é um povo que se não
conhece sua história. Mas o sergipano sabe bem de suas dores e sabores até que
seu antepassado conseguiu conquistar a independência e representatividade
socioeconômica. Sergipe emancipou-se politicamente da Bahia em 8 de julho de
1820. De lá para cá, a então capitania de Sergipe del-Rei viria a ser elevada à
categoria de província quatro anos depois e a estado, assim como as demais,
após a proclamação da República em 1889.
O marco do bicentenário de Sergipe é um momento adequado
para explorar fatos que contribuíram efetivamente para a formação e
qualificação do povo sergipano. O economista Saumíneo Nascimento, que também é
vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Tiradentes, explica que a
celebração dos 200 anos de emancipação política do Estado só aconteceu graças à
sua pujança econômica. “Graças a nossa agricultura daquela época, que hoje
continua importante e também agregando novas atividades, com a agroindústria
que só vem ganhando força no estado. Sergipe tem riquezas minerais, indústrias
que chegam de outros estados e países, tem um comércio e serviços
desenvolvidos”, explica.
Para ele, o setor da Educação cresceu significativamente ao
longo desses dois séculos. “Vem se desenvolvendo muito, ofertando cursos de
Graduação, Pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, formando e
exportando cientistas que realizam importantes pesquisas com relevante impacto
social. Então, enquanto sociedade, realmente temos muito a comemorar, porém,
também temos desafios que devem ser superados pelas gerações que estão
chegando. Que nesses 200 anos de emancipação, possamos pensar num futuro melhor
em que as pessoas convivam pacificamente e que possam prosperar cada vez mais”,
relata professor Saumíneo Nascimento.
Já a história da Educação em Sergipe tem como marco divisor
a fundação do Colégio Tiradentes, em 1962, que depois passa a ofertar graduação
e vira faculdade até alcançar o status de universidade. Para o reitor da
Universidade Tiradentes, Sergipe tem muita gente capaz e disposta a solucionar
problemas da sociedade.
“Por isso que a Educação é tão importante, sempre foi e
sempre será. Somente por meio da Educação de qualidade é possível superar todos
os obstáculos e vencer grandes batalhas, seja na seara da política, da saúde ou
da cidadania. Enquanto cidadãos, todos temos a obrigação de cuidar do que é
nosso pela grandeza que nossa terra tem. Dessa vez não poderemos comemorar os
200 anos do nosso estado da forma como queríamos, mas seguiremos trabalhando
para isso”, declara o professor Jouberto Uchôa.
O professor de História da Unit, Gilton Kennedy, comemora a
emancipação de Sergipe como um divisor de águas. “Se não houvesse
independência, não teríamos autonomia, nem nossa sergipanidade, reconhecimento
local, valorização dos interesses e da cultura, tudo ficaria muito disperso. A
emancipação foi fundamental porque traz reconhecimento da identidade de nossa
gente e força às tradições”.
Mas até chegar nos dias atuais, os trilhos da história foram
recheados de intensas batalhas. “Infelizmente, até hoje, em Sergipe ainda há
concentração de renda nas mãos de poucos, e isso vem desde os primórdios. Esse
fato evidencia cada vez mais o processo de desigualdade social e vai traçando,
obviamente, uma história castigadora em relação aqueles que estão à margem da
sociedade. Mas temos esperança de que isso mude algum dia, caberá às novas
gerações escreverem os próximos capítulos desta história”, conta o professor
Kennedy.
Bicentenário
O marco histórico de dois séculos de independência de
Sergipe não pode ser celebrado como a sociedade gostaria devido a pandemia
causada pelo novo coronavírus. Antes desse cenário desafiador, a ideia era
realizar uma série de festividades através da Comissão Preparatória dos
Festejos do Bicentenário da Emancipação Política de Sergipe (Cobise).
Com o objetivo de enaltecer o espírito de sergipanidade,
reafirmar a identidade do povo sergipano e trabalhar o resgate histórico de
Sergipe, a Cobise estava apta a realizar uma extensa programação alusiva à
comemoração dos 200 anos do estado. Mas as atividades precisaram ser suspensas.
“Esperamos que tão logo essa pandemia passe para que possamos retomar os
assuntos que tratamos na Cobise com as entidades parceiras”, revela a
pesquisadora e escritora, professora Lúcia Marques, representante da Unit neste
projeto.
Assim, esta quarta-feira, 08, não é feriado estadual, pois a
data alusiva já foi antecipada para o dia 22 de maio, conforme projeto de lei
encaminhado pelo governador Belivaldo Chagas à Assembleia Legislativa de
Sergipe.
Unit 58 anos
A história da Universidade Tiradentes iniciou em Sergipe em
1962, com a criação do Colégio Tiradentes, que foi alçado à faculdade em 1972 e
à universidade em 1994. Até hoje, segue sendo a única particular do Estado. Com
inovação, ética e responsabilidade social, de 1976 até 2019, a Instituição de
Ensino Superior sergipana já entregou ao mundo, mais de 70 mil profissionais
graduados e capacitados para o mercado de trabalho.
Reconhecida com nota máxima pelo Ministério da Educação, a
Unit tem destaque no Ensino Superior não somente por seus 58 anos de história,
mas por sua excelência de ensino, pesquisa e extensão, responsabilidade social,
gestão e corpo docente. Recentemente, o Google reconheceu a Unit como
Universidade Referência Google for Education no mundo. Hoje, a Unit está
posicionada entre as dez universidades brasileiras com melhores cursos de
mestrado e doutorado do País.
Atualmente, a Unit possui cinco campi em Sergipe: dois em
Aracaju (campus Centro e campus Farolândia), além de campus em Itabaiana,
Propriá e Estância. Além deles, há ainda 24 polos de Educação a Distância em
mais quatro estados do Nordeste – Bahia, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do
Norte –, consolidando seus 58 anos de atuação com o reconhecimento do
Ministério da Educação, com nota máxima, devido sua excelência em ensino,
pesquisa e extensão.
Para ampliar as diretrizes do ensino de qualidade da IES no
Brasil, o Grupo Tiradentes foi estabelecido como entidade corporativa de gestão
institucional da Universidade Tiradentes e Faculdade São Luís de França, ambas
em Sergipe; do Centro Universitário Tiradentes em Maceió/AL; do Centro
Universitário Tiradentes de Pernambuco, no Recife; e da Faculdade Tiradentes,
em Jaboatão dos Guararapes/PE; além do Tiradentes Institute, em Boston/EUA.
Ainda tem o Tiradentes Innovation Center, primeiro Centro de Inovação voltado à
Educação no Nordeste, inaugurado em outubro de 2019, no campus Aracaju
Farolândia, exatamente toda a história da corporação iniciou e só vem dando
vida ao legado por meio da tecnologia e inovação.
Juntas, as instituições alcançam a marca de 40 mil
estudantes universitários e, com isso, o Grupo Tiradentes se tornou um dos
maiores grupos educacionais do Nordeste brasileiro, levando conhecimento
especializado a centenas de estudantes que encontram no Ensino Superior o
início de uma carreira de sucesso.
Assessoria de Imprensa | Unit
Texto e imagem reproduzidos do sitedobareta.com.br
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