terça-feira, 28 de maio de 2024

Nadir da Mussuca e o grupo Samba de Pareia lançarão EP inédito

Legenda da foto: O EP « Nadir da Mussuca e o Grupo Samba de Pareia » será lançado em todas as plataformas digitais - (Crédito da foto: Melissa Warwick)

Publicação compartilhada do site INFONET, de 27 de maio de 2024 

Nadir da Mussuca e o grupo Samba de Pareia lançarão EP inédito

Com um repertório que faz parte da história de um dos mais importantes grupos de cultura popular sergipana, Nadir da Mussuca e o Samba de Pareia lançam, na próxima quinta-feira, dia 30, um EP inédito, com 5 faixas que partem de uma seleção das principais canções do grupo. A iniciativa foi viabilizada com recursos da Lei Aldir Blanc de 2020, pela FUNCAP-SE e foi produzida pelo músico e produtor musical sergipano Dudu Prudente, com coprodução do percussionista e pesquisador Pedrinho Mendonça e será lançado pelo selo Aláfia Cultural/YbMusic com coordenação executiva e realização da Longe Produções Artísticas.

O EP « Nadir da Mussuca e o Grupo Samba de Pareia » será lançado em todas as plataformas digitais, como prévia do álbum “Nadir da Mussuca”, com lançamento previsto para o dia 25 de julho deste ano. O repertório é uma seleção desse importante grupo de cultura popular de Sergipe do povoado quilombola Mussuca (Laranjeiras-SE), criado há mais de 300 anos por pessoas que trabalhavam com a cana-de-açúcar e na mineração, em celebração aos nascimentos na comunidade.

“O Samba de Pareia é de grande importância para minha vida e para a minha comunidade Mussuca, onde nasci e me criei. Ele está no nosso dia a dia, nas celebrações dos nascimentos e nas festas populares. Sou muito grata ao Grupo Samba de Pareia, que me dá a oportunidade de mostrar o meu canto e a minha arte para Sergipe e para o mundo”, afirma Nadir da Mussuca.

Com o passar do tempo, o grupo Samba de Pareia da Mussuca passou a ser formado exclusivamente por mulheres e resiste até hoje graças ao empenho e o amor à cultura por parte das suas integrantes, representadas por Cecé (administradora) e a mestra Nadir da Mussuca, que faz a linha de frente, cantando, dançando, compondo novas músicas e mantendo viva a tradição para as próximas gerações.

“Para mim é uma alegria muito grande ter parte do repertório do Grupo Samba de Pareia registrado neste EP. É o reconhecimento de uma tradição de mais de 300 anos, de muita importância para a nossa comunidade”, afirmou, Cecé.

O processo de gravação foi dividido entre sessões ao vivo no Orí Estúdio (Aracaju-SE) e na Mussuca, no quintal de Dona Nadir, com estúdio móvel. O EP também conta com as participações especiais, das cantoras Patricia Polayne, Jaque Barroso e do cantor e compositor Moreno nos coros.

“Este projeto tem a função de registrar e documentar o legado da mestra Nadir da Mussuca e a sua importância para a cultura e para música enraizada na diáspora afro-brasileira, enquanto alicerce na construção deste gênero tão importante que é o samba, assim como evidenciar toda a riqueza cultural que existe na Mussuca”, concluiu Dudu Prudente.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br

domingo, 26 de maio de 2024

Patrimônio Imaterial de Sergipe, barco de fogo...










Fotos Igor Matias

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 25 de maio de 2024 

Patrimônio Imaterial de Sergipe, barco de fogo é um dos símbolos da cultura e tradição dos festejos juninos no estado

Artefato produzido de forma manual por fogueteiros de Estância abrilhanta os céus durante período junino e encanta sergipanos e turistas

Logo na entrada do Memorial da Cultura de Estância, município do sul sergipano, é possível encontrar um banner impresso com a seguinte citação: “Dando brilho e cor ao céu estanciano, o barco de fogo é o mais importante elemento da cultura sergipana, elemento identitário estanciano. Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe, o barco é símbolo da tradição e cultura dos estancianos, levando o nome da cidade de Estância aos quatro cantos do país, e além".

O pequeno parágrafo ajuda a resumir bem o que é o barco de fogo para a cidade e para o estado de Sergipe. Quando se pensa em Estância e em São João, a correlação é automática. O elemento é uma das identidades dos festejos juninos de Sergipe. O coordenador do Memorial da Cultura, o artista Wilton Santos, 39 anos, trabalha há 20 anos no local e destaca o sentimento como estanciano. "O barco de fogo é a nossa maior representatividade. É o sorriso da criança, a criatividade das artesãs, a beleza das lavadeiras, a força do fogueteiro que resiste até hoje, o som que emociona as noites de São João", relata.

O barco surgiu tendo como grande expoente Francisco da Silva Cardoso, conhecido como ‘Chico Surdo’. Engajado na arte da pólvora, do fogo e do buscapé, ele tinha o sonho de ser marujo, e daí vem a ideia de fazer o barco de fogo. ‘Chico Surdo’ segue lembrado até hoje: por ter nascido no dia 11 de junho de 1907, todos os anos nesta mesma data os fogueteiros soltam 11 barcos na Praça Barão de Rio Branco, festejando o elemento símbolo da cidade.

Com as celebrações se espalhando pelo mês de junho, o barco não apenas é valorizado, mas também segue vivo para as futuras gerações. "Ele é a alma da família estanciana, porque agrega o sentimento de coletividade e de união. É visto nas mãos de uma criança, da família do fogueteiro, nas escolas, vai de geração a geração", destaca Wilton Santos.

Força dos fogueteiros

Prova dessa sustentação é que, em Estância, várias famílias estão envolvidas com a construção dos barcos de fogo. É o caso dos irmãos fogueteiros Carlos Roberto Conceição, o ‘Carlinhos Fogueteiro’, de 60 anos; e José Alberto da Conceição, o ‘Barba Roxa’, 62 - ambos trabalham como fogueteiros há 35 anos. Além da herança familiar, o barco também é um negócio. "Não existe coisa mais bonita! Isso aqui gera empregos. Eu tenho quatro pessoas trabalhando aqui o ano todo", lembra Carlos Roberto.

Construir os barcos de fogo não é apenas uma arte, mas também uma ciência. O artefato precisa fazer um percurso de ida e volta dentro do local delimitado, e para isso deve conter uma certa quantidade de fogo - algo dominado pelos fogueteiros. "O barco é um processo árduo. Os fogueteiros primeiro fazem a montagem, precisam do instrumento para revestimento, além do processo de instalação dos vários elementos. Esses caras são quase cientistas, mestres do fogo. É uma inteligência maravilhosa!", exclama Wilton Santos.

Não é só o barco

Um dos elementos para a construção dos barcos de fogo é a pólvora, que abrilhanta ainda mais o objeto. Mas ela também é utilizada para produzir vários outros elementos juninos. O próprio barco, por exemplo, carrega espadas e chuvinhas. "O fogo é preenchido com as espadas, são feitos os estopins, as chuvinhas, as pistolas. Tudo é elaborado por eles mesmos. É toda uma harmonização", diz Wilton.

Seja um elemento cultural ou econômico, representando os foguetes mais simples até o barco de fogo, representa não apenas isso: é algo muito maior para quem trabalha nele. O fogueteiro José Alberto resume bem o sentimento. "A vida da gente no São João é o barco de fogo. É isso ou não tem dinheiro, não tem nada. E quanto mais tempo tem, mais a gente se envolve e quer continuar", conclui.

País do forró

No ‘país do forró’, este ano a programação dos festejos juninos realizada pelo Governo de Sergipe terá 60 dias. A Vila do Forró e o Arraiá do Povo começam no próximo dia 1º de junho, com mais de 300 atrações. Serão mais de 1.700 horas de forró, do tradicional pé de serra ao forró estilizado e eletrônico. O Arraiá do Povo, realizado de 1° a 30 de junho na Orla da Atalaia, terá sua Arena de Shows expandida, passando de 10 mil m² para 24 mil m². A ‘Terça do Arrocha’ e a quinta com ‘Elas no Comando’ também são uma novidade deste ano. A Vila do Forró vai de 1º de junho a 31 de julho e acontece na Praça de Eventos da Orla da Atalaia. A programação inclui apresentações musicais, culturais e de quadrilhas juninas, das 17h até 1h, às terças, quartas, quintas e domingos, e das 17h às 3h, às sextas-feiras e sábados. 

A programação detalhada do Arraiá do Povo pode ser conferida no site https://sergipepaisdoforro.com.br/. E para acompanhar os tradicionais festejos de Estância e a maratona junina de todo o estado é só conferir o Calendário de Eventos de Sergipe.

Texto e imagens reproduzidos do site www se gov br

domingo, 19 de maio de 2024

Edifício Estado de Sergipe se torna oficialmente Maria Feliciana

Legenda da foto: O Edifício Maria Feliciana fica no centro de Aracaju -  (Crédito da foto: Arthuro Paganini)

Publicação compartilhada do site INFONET, de 18 de maio de 2024 

Edifício Estado de Sergipe se torna oficialmente Maria Feliciana

O Edifício Estado de Sergipe, localizado no centro de Aracaju, se torna oficialmente Edifício Maria Feliciana. O Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa (Alese) foi sancionado pelo Governo do Estado e publicado no Diário Oficial de Sergipe da última sexta-feira, 17.

Maria Feliciana dos Santos, de 77 anos, morreu no dia 27 de abril. A Sergipana de 2,25 metros de altura, é reconhecida como uma das mulheres mais altas do mundo.

Homenagem

Em maio de 2022, ela foi homenageada pelo Museu da Gente Sergipana com uma estátua na entrada do local.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br

segunda-feira, 6 de maio de 2024

CineOrquestra é a grande atração da Orsse - Dias 8 e 9 de maio, no TTB

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 5 de maio de 2024 

CineOrquestra é a grande atração da Orsse nos próximos dias 8 e 9 de maio, no TTB

Repertório será inteiramente dedicado às grandes trilhas do cinema

Nos próximos dias 8 e 9 de maio, quarta e quinta-feira, às 20h, no Teatro Tobias Barreto, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), sob o comando de seu diretor titular Guilherme Mannis, realizará um repertório inteiramente dedicado às grandes trilhas do cinema. Em seu já tradicional concerto “CineOrquestra”, o grupo apresentará peças musicais tradicionais do repertório cinematográfico, tais como Auto da Compadecida, ET, Star Wars, Missão Impossível, Rocky, Up, Barbie, entre outros, compostas por nomes como John Williams, Julia Marcell, Bill Conti e Naoki Tato. Trilhas de maior sensibilidade também serão executadas, de nomes como Ennio Morricone (Três Homens em Conflito), e John Williams (A Lista de Schindler), com solos da spalla Susan Rabelo. Entre os arranjadores do concerto, estão os criadores Fabiano Santana, Jair Maciel e Juan Manuel Quinteros, além do próprio maestro Mannis. Os ingressos, a preços populares, estão disponíveis nas bilheterias do Teatro Tobias Barreto. A Orsse é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap).

“Trilhas sonoras são onipresentes em nossa memória. Se grandes filmes fazem partes de nossas vidas e de nossa cultura, eles nada seriam sem as geniais criações musicais que os embasam. Não se pode pensar em Star Wars ou Harry Potter sem as grandes criações de John Williams, a meu ver um dos mais geniais compositores de nossa contemporaneidade. Combinar isso com a delicadeza da trilha da Lista de Schindler, lindamente interpretada pela nossa Spalla Susan Rabelo, juntamente com a trilha épica de Ennio Morricone para Três Homens em Conflito, elevam nossa apresentação a um patamar de grande sensibilidade”, disse o diretor Guilherme Mannis, sobre as obras.

Em relação aos filmes abordados, clássicos de Hollywood como ET, Tubarão, Star Wars, Barbie, Godzilla serão combinados com cinema brasileiro – Auto da Compadecida – e com peças de maior sensibilidade, como a trilha de Up – Married Life e da Lista de Schindler (Remembrances e Tema Principal).

Texto e imagem reproduzidos do site: www se gov br

domingo, 5 de maio de 2024

Antigo prédio da loja 'A Fonseca'

Legenda da foto: O enorme guindaste derrubou apenas 
uma pequena parte do lado direito do prédio


Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 5 de maio de 2024

Prédio antigo de Aracaju não foi demolido

Apenas uma pequena parte do que resta do antigo prédio da Loja A Foneca, no centro de Aracaju, foi demolida neste domingo (5). No entendimento da Defesa Civil Municipal, a demolição do canto direito da fachada deixou claro que o risco de desabamento da estrutura não passa de 5%. Mesmo a contra-gosto dos proprietários do imóvel, que queriam demolir toda a parte do superior do imóvel, o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Sílvio Prado, achou por bem suspender a operação, que modificou o tráfego de veículos no centro da cidade.

A demolição parcial da estrutura do prédio, construído em 1910, atendeu a uma sentença emitida pelo juiz de Direito Anderson Clei Santos Rochão, da 3ª Vara Cível. Para tanto, diversos órgãos municipais foram mobilizados para atuar com todo o aparato necessário à execução da eliminação dos riscos existentes na edificação. Após o enorme guindadeste derrubar a torre do canto direito do imóvel, o secretário entendeu que não havia risco de desabamento.

Estilo eclético

Vários arquitetos que acompanham a operação, todos favoráveis à frestauração do imóvel secular, também afirmaram que a estrutura não corre risco de ruir. O prédio onde funcionava a casa comercial A Fonseca é uma edificação do início do século 20, faz parte do Anexo XI do Plano Diretor de Aracaju, possuindo proteção legal. Com estilo eclético é representante do investimento privado na consolidação centro comercial da capital sergipana.

“Desde 2017 a Defesa Civil de Aracaju acompanha o processo judicial com relação aquele prédio. Na audiência do último dia 2 de maio, com base nas exposições de relatórios apresentados sobre o risco de colapso de parte da estrutura, o juiz determinou que fosse feito o colapso parcial da estrutura, para eliminação do risco em sua integralidade, cabendo ao proprietário arcar com os custos dessa execução de demolição parcial como também da restauração de toda a fachada do prédio, posteriormente”, explica o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Silvio Prado.

Texto e fotos: Destaquenoticias

Texto e imagens reproduzidos do site: www destaquenoticias com br