segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Marinete do Forró atrai e encanta turistas na capital sergipana durante o verão





Fotos: André Moreira

Publicado originalmente pela Agência Aracaju de Notícias, em 28/12/2019

Marinete do Forró atrai e encanta turistas na capital sergipana durante o verão

Com uma decoração característica e musicada com o tradicional forró pé de serra, a Marinete do Forró é um importante atrativo da capital sergipana durante o Verão, período de grande fluxo turístico. Iniciativa da Prefeitura de Aracaju, desenvolvida pela Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict), a Marinete proporciona, todas as sextas-feiras, uma visita diferenciada para aqueles que desejam conhecer os principais pontos turísticos da cidade.

Em parceria com a Viação Progresso e apoio do Sindicato dos Guias de Turismo de Sergipe (Singtur/SE), a Marinete do Forró parte do Oceanário de Aracaju, localizado na Orla da Atalaia. Ao embarcar, os turistas são embalados ao som do autêntico forró nordestino e envolvidos por um casal de dançarinos caracterizados que ensina aos visitantes os passos da dança.

O paulista Carlos Ferrari, de 68 anos, soube da Marinete por sua cunhada, que mora em Aracaju, decidiu embarcar para conhecer a capital sergipana de um jeito diferenciado e elogiou a iniciativa. “É uma forma perfeita de conhecer os pontos turísticos de Aracaju, típico, bem focado, mostrando o que há de bonito e diferente”, disse.

Vindo de Minas Gerais especialmente para conhecer as belezas aracajuanas, o administrador Marcelo Amorim afirmou estar maravilhado com um passeio turístico diferenciado como o proporcionado pela Marinete. Cheio de animação, ele aprovou o passeio antes mesmo de começar.  “Entrei no centro turístico para saber algumas informações e lá me falaram da Martinete. Conhecer Aracaju dessa forma é maravilhoso, não teve ideia melhor! Estamos maravilhados com a ideia dessa Marinete do Forró”, destacou.

A primeira parada do ônibus é no calçadão da Praia Formosa, onde os visitantes têm 10 minutos para apreciar a paisagem local. Lá, o estudante de Publicidade e Propaganda Matheus Rodrigues, natural da Bahia, parabenizou toda a desenvoltura e a imersão cultural vivenciada já nos primeiros minutos do trajeto.

“Eu estou gostando bastante. Eu achei muito legal a questão da imersão no forró, é muito interessante. O ônibus é muito bem decorado e a experiência está sendo bem legal. Estou ansioso para saber quais vão ser as próximas paradas. A ambientação e o trajeto estão valendo bastante, está sendo bem legal mesmo!”, enfatizou o estudante, ao contar que o passeio foi indicação de um amigo sergipano.

Os encantos presentes no ônibus turístico também são atrativos para visitantes de outros países, como é o caso da espanhola Maria Garcia, que veio a Sergipe por indicação de um colega de faculdade. Animada com o passeio, Maria destacou o ônibus como uma boa oportunidade para conhecer a cultura local.

“Eu estou gostando muito, achando muito legal. É algo muito bom para as pessoas conhecerem a cultura e a música. Estou me sentindo feliz! Adoro dançar”, revelou a estudante de engenharia mecânica.

Além de Maria, o estudante paulista Marcelo Pistoni também foi convidado a conhecer Aracaju em uma visita guiada pela Marinete do Forró. “Ele quis apresentar a cidade e falou que seria muito bom e realmente está sendo bem divertido. Eu estou gostando muito e aprendendo muita coisa daqui”, contou Pistoni enquanto se preparava para conhecer mais um ponto turístico. “É uma experiência que eu com certeza não vou esquecer!”.

Dentre os pontos que a Marinete leva os turistas a conhecer, estão, além da Praia Formosa, o Largo da Gente Sergipana, Centro de Artesanato Chica Chaves, mercados centrais e o Centro Cultural. Após todas as paradas, os visitantes retornam ao ponto de partida. O tempo total da viagem é de quatro horas, com parada de 10 a 25 minutos em cada ponto visitado.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Natal: conheça o significado religioso do nascimento de Jesus Cristo

O presépio é um dos principais símbolos do Natal
Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 25 de dezembro de 2019

Natal: conheça o significado religioso do nascimento de Jesus Cristo

Comemorado nesta quarta-feira, 25, o Natal é uma das datas comemorativas mais antigas e celebradas do mundo. O surgimento de Cristo alterou as rotas da história e dividiu os acontecimentos entre antes e depois do seu nascimento. Segundo o padre João Cláudio Conceição, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, o Natal apresenta simbolias que vão além do seu nascimento. Segundo ele, um dos sinônimos desta data é a humanidade que foi vivida por Jesus durante o período que ele esteve entre os homens.

Pe, João Cláudio explica a simbologia que 
há por trás do nascimento de Jesus Cristo 
Foto: Portal Infonet

“Deus não se limitou apenas a falar sobre os seres humanos. Ele quis ser humano com os humanos”, salienta o Pe. João Cláudio. O clérigo explica que o ponto-chave do Natal reside justamente no fato de Deus assumir a vida humana através do seu Filho. “O Natal acentua o grande mistério da encarnação” , destaca.

A partir dessa encarnação na vida humana, o pe. João Cláudio afirma que a presença de Jesus está diretamente ligada a vivência terrena como um ser legitimamente humano e, ao mesmo tempo, divino. No mistério do Natal nós celebramos o Deus que nasce como os seres humanos, vive como os seres humanos, ri com os seres humanos, se entristece com os seres humanos”, resume. “No credo católico dissemos assim: Deus assumiu a humanidade em tudo, exceto no pecado”, completa.

Além da humanidade de Cristo, o pe. João Cláudio também destaca outras simbologias que estão ligadas ao nascimento do Filho de Deus. “Nós dissemos que Jesus é o Emanuel, que significa “Deus conosco”, afirma. Dessa maneira, segundo o padre, Deus quis que seu Filho vivenciasse todos os estágios da vida humana. “As dificuldades encontradas por Ele e por seus pais, Maria e José, até o nascimento, por exemplo, mostram essa dimensão humana”.

Visita dos reis magos e os presentes

Outro ponto destacado pelo religioso consiste na visita dos três reis magos do oriente até o estábulo onde se encontrava Jesus. “Eles foram pessoas que partiram de lugares e culturas distintas, mas com o mesmo ideal: reverenciar o nascimento de Cristo”, afirma. Em relação aos presentes levados: incenso, ouro e mirra, o pe. explica que não foram escolhidos ao acaso. Todos eles têm significado.

“O ouro é representado pela realeza que está contida no nascimento do Filho de Deus”, destaca o clérigo. Segundo ele, era comum nos tempos em que Jesus nasceu oferecer o metal como sinônimo grandeza. Já o incenso é o que aproxima o Filho de Deus da vida humana que ele teve. “O incenso faz alusão à humanidade de Jesus. Teologicamente Jesus tem duas naturezas: a divina; e a humana”. “Quis o Deus-Pai que o seu Filho assumisse a nossa humanidade”, explica. E a mirra, por fim, traz um significado futuro. “A mirra faz alusão ao momento que virá: a morte de Jesus. Já que Ele conheceu a vida também estava escrito que, como humano, conheceria também a morte”, destaca. “Era natural no tempo em que Jesus viveu que os corpos fossem envolvidos com a mirra”, salienta.

Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Governo realiza Feira de Artesanato no Parque da Sementeira









Publicado originalmente no site GOVERNO DE SERGIPE, em 18 de Dezembro de 2019

Governo realiza Feira de Artesanato no Parque da Sementeira

Programação inclui participação de 50 expositores de oito municípios e Ensaio de Natal da Rural do Forró

A partir da próxima sexta-feira (20), até o domingo (22 de dezembro), a Secretaria de Estado da Inclusão, da Assistência Social e do Trabalho (SEIT) realiza a Feira de Artesanato - FeirArt’s no Parque da Sementeira. Com a participação de 50 expositores de 08 diferentes municípios, a Feira constitui uma grande oportunidade de geração de renda para os artesãos, a partir da comercialização de peças de bordado, renda irlandesa, cerâmica, patchwork, mandalas, bonecas de pano, bijouterias e comidas típicas. Durante os três dias, o evento acontecerá das 14h às 21h.

Participarão da feira artesãos dos municípios de Maruim, Pacatuba, Japaratuba, Divina Pastora, Laranjeiras, Simão Dias, Lagarto e Frei Paulo, atendidos e acompanhados pelo Programa Artesanato de Sergipe, vinculado à diretoria do Trabalho e Renda da SEIT. No último dia de realização (22), o evento contará com a participação da Rural do Forró, que fará o seu Ensaio de Natal, com convidados. “Convocamos a todos para prestigiar esta feira linda e para participar da ação solidária que a Rural do Forró está propondo, através da doação de 1kg de alimento não perecível. Vai ter muita música, confraternização e solidariedade!”, disse o músico Bob Lelis, que conduz o projeto itinerante da Rural.

Para a coordenadora de Artesanato da Seit, Ana Rosa, o evento é muito importante para dar visibilidade às peças produzidas pelos artesãos sergipanos. “Nós participamos com eles de grandes eventos fora de Sergipe, mas sempre que possível, buscamos fomentar a exposição dos seus produtos em eventos locais também. O reconhecimento da riqueza do artesanato sergipano pelo nosso próprio povo é essencial para que essas pessoas se empoderem e possam sobreviver da profissão que escolheram”, afirmou.

Através do Programa do Artesanato Brasileiro – PAB Sergipe, o Governo do Estado emite a Carteira Nacional do Artesão, que é registrada no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro – SICAB, e busca a criação de canais de escoamento da produção desses artesãos, viabilizando sua participação em feiras e eventos locais e nacionais. A profissão de artesão é regulamentada pela Lei nº 13.180, de 23 de outubro de 2015, que estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento à profissão, institui a carteira profissional para a categoria e autoriza o poder Executivo a dar apoio aos artesãos. Entre os benefícios do cadastramento no PAB, estão o acesso a incentivos fiscais, além de eventos, oficinas e cursos.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Revista Cumbuca seis anos e 25 edições




Publicado originalmente no site do GOVERNO DE SERGIPE, em 18 de dezembro de 2019

Revista Cumbuca seis anos e 25 edições

A 25ª edição da revista Cumbuca será lançada na próxima quinta-feira, dia 19, às 11h, no hall do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, em Aracaju.

A publicação traz ao público abordagens distintas, mas que convergem ao ponto cultural. Editada pelo jornalista, ator e poeta Amaral Cavalcante, a publicação é trimestral e em 2019 completou seis anos.

A capa da revista, expressão artística pura, é do ilustrador itabaianense Adilson Lima. “Nossas capas são mais um atrativo para o leitor, a cada edição convidamos um artista e sugerimos que eles criem algo que seja impactante e ao mesmo tempo seduza o leitor”, explica Amaral Cavalcante.

A publicação conta ainda com a produção da jornalista Cândida Oliveira e ilustrações dos designs Gabi Etinger, Liz Carvalhal e Clara Macedo.

O texto que abre a revista é da jornalista Clara Angélica. Ela conta a história do paisagista suíço, Marcel Nauer, que, apaixonado pela beleza brasileira, embarca no país tropical e constrói, a partir de seu sonho de infância, um jardim botânico em Caípe Velho, São Cristóvão (SE).

‘O MST: Atividade artística’, da ativista cultural Val Santos, apresenta a identidade, cultura e história do Movimento Sem Terra. “No trabalho do campo, a cultura assume formas como as das festas da colheita, da partilha da produção coletiva, lenda sobre alimentos, histórias e causos”.

Adelvan Kenobi traz o ‘Blues Sergipano’ através de uma breve contextualização cita nomes importantes que marcaram a década de 1990 e 2000. “Em Sergipe, até a década de 1990, não se tem notícia de nenhum nome de relevância que tenha assumido para si a tarefa de tocar blues, o estilo era diluído no repertório de músicos de bar e bandas de rock and roll, sem grande destaque”.

A Orquestra Sinfônica de Sergipe ganha espaço nesta edição, e é apresentada pelo Maestro Guilherme Mannis, como uma das contribuintes ao incentivo da produção musical do Estado.

 A obra ‘Memórias da Resistência’, do professor Jorge Carvalho do Nascimento, é relembrada nesta Cumbuca através do texto de João Augusto Gama. A narrativa recupera a história do MDB/PMDB, desde sua fundação, em 1965, retomando as dificuldades, o medo e a repressão realizada pela ditadura militar.

O poeta Brian Gentil, nascido em São Paulo, mas criado no Nordeste, apresenta a sua história e relação de longa data com a poesia e algumas de suas composições.

A linda homenagem nas páginas da Cumbuca dedicada à médica e poeta Ilma Fontes, é realizada por Lilian Rocha. “A primeira vez que tive ‘contato’ com Ilma foi quando vi a capa da primeira edição do jornal ‘O Capital’, do qual ela era editora/fundadora. [...] Vi e pensei, como muito também devem ter pensado: Que mulher doida!”.

O livro de Antônio Saracura, ‘Os Tabaréus do Sítio Saracura’, é relembrado e homenageado pelo jornalista Luciano Correia. Em seguida, a professora Verônica Nunes apresenta os modelos artísticos demonstrado nas pinturas da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

A professora Maria Roseneide Santana fala um pouco sobre a Biblioteca Pública Epiphanio Dória, contando sua história e assim homenageando a biblioteca.

Carlos Pinna de Assis fecha esta edição com ‘A Formação de Sergipe’, na qual, como o próprio título já sugere, conta sobre o território sergipano e o seu povo.

 Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe - Segrase, Ricardo Roriz, a 25ª edição da Revista Cumbuca é motivo de comemoração, tanto pelo seu número, como pelos temas retratados. “A convergência encontrada na revista é incrível. São temas diversos que têm em comum a cultura e o sabor sergipano. Somos bem representados”.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Poço Redondo ganha sede para produção de renda de bilro...

Foto: Divulgação

Publicado originalmente no site RADAR SERGIPE, em 13/12/2019

Poço Redondo ganha sede para produção de renda de bilro, bordado e doces regionais

A tradição da renda do Bilro trazida ao Brasil pelos portugueses durante a colonização não foi esquecida por moradores do município de Poço Redondo, a 171 quilômetros da capital sergipana. Entretanto, o artesanato estava perdendo adeptos. É que apenas os mais velhos continuavam mantendo a tradição. Com a inauguração da sede, nesta quinta-feira, 12, e a reforma do Ateliê Flor de Mandacaru, adquiridas com recursos destinados pelo Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), a Fundação Dom José Brandão de Castro ministrará oficinas para jovens do município.

Durante o descerramento da placa, o procurador do Trabalho Manoel Adroaldo Bispo destacou: “Tudo o que se traduz na nossa cultura, não podemos deixar ser esquecido. A renda de Bilro não pode morrer. O trabalho que era desenvolvido aqui chamou a atenção do MPT, decidimos conhecer de perto e trouxemos a Universidade Federal de Sergipe. Pesquisadores e estudantes da UFS uniram-se ao MPT e esse é o primeiro resultado concreto”.

A Universidade Federal de Sergipe doou equipamentos, bem como prestou assessoria e consultoria técnica na elaboração do projeto de uma cozinha industrial. “Nós da UFS fomos felizes em podermos contribuir efetivamente para o projeto social e mostrarmos a percepção da sociedade. Nosso papel é formar cidadãos técnicos e humanos, bem como contribuir transformação da vida das pessoas”, relata o professor Maycon Fagundes Teixeira Reis.

A presidente da Fundação Dom José Brandão de Castro explica “Antes cada artesão fazia o trabalho de forma independente, mas tínhamos o sonho de construir uma sede e não conseguíamos. Através da destinação do MPT foi possível realizar esse sonho. A partir de agora vamos ampliar nossas atividades e construir uma nova história”, afirma.

Para o prefeito do município de Poço Redondo, Adenilson Chagas Júnior, sonho e perseverança foram os primeiros elementos que impulsionaram esse empreendimento e certamente será um sucesso. “Estou aqui para agradecer ao MPT e à UFS e reconhecer o esforço de todos nessa parceria”, ressalta.

Com a sede própria localizada no povoado Pedras Grandes e a reforma do Ateliê Flor de Mandacaru, localizada no povoado Barra da Onça, os artesãos terão mais conforto e qualidade de vida. Cerca de 120 famílias serão beneficiadas diretamente e haverá melhor distribuição social. Além da renda de Bilro serão ministradas oficinas de bordado, costura, produção de doces artesanais e salgados. Dessa forma, quem for ao município de Poço Redondo, a partir de agora, poderá levar consigo um pouco da cultura local.

Fonte: Ascom MPT-SE

Texto e imagem reproduzidos do site: radarsergipe.com.br

sábado, 14 de dezembro de 2019

Feira reúne tradições culturais de 40 municípios de Sergipe


Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 13 de dezembro de 2019

Feira reúne tradições culturais de 40 municípios de Sergipe

Artesãos e produtores familiares de 40 municípios de Sergipe reuniram as principais tradições culturais de cada cidade para expor no 18º Feirão de Artesanato e Produtos Regionais. O evento começou na tarde desta sexta-feira, 13, na sede da 4ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O feirão segue até o próximo domingo, 15.

 
Morgane Chagas, integrante da comissão 
organizadora do feirão
Foto: Portal Infonet

Segundo uma das integrantes da comissão organizadora do Feirão, Morgane Chagas, o intuito é fazer um grande intercâmbio cultural com as diversas manifestações artísticas que compõem cada município sergipano. “Como o artesanato é muito forte em Sergipe, essa feira é para incentivar justamente essa potencialidade do estado”, destaca. “O objetivo dele é incentivarmos o arranjo produtivo local”, completa.

Ainda segundo ela, ao longo do ano uma equipe da Codevasf viaja até as cidades sergipanas em busca de elementos culturais que possam traduzir a beleza de cada localidade. “Nós fazemos várias visitas aos municípios para identificarmos o que eles têm de melhor. Durante as visitas, temos contato com os artesãos, e fazemos o convite com o apoio das prefeituras”, destaca. A partir daí, eles são convidados a participar da exposição.

O 18º Feirão de Artesanato e Produtos Regionais é uma ação da Codevasf para fomento do artesanato sergipano, em especial da região do Baixo São Francisco, área original de atuação da empresa no estado. Essa é a segunda edição do evento que conta com participação de expositores de todas as regiões de Sergipe.

Nesta sexta, o feirão funciona das 15h às 22h, com uma solenidade de abertura às 18h30. No sábado,14, os portões abrem às 10h, e o evento se estende até as 22h. No domingo,15, a feira ocorre das 10h às 20h. O Feirão de Artesanato possui entrada e estacionamento gratuitos para os visitantes.

Por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Sancionada lei que inclui Tobias Barreto no Livro de Heróis da Pátria

Monumento a Tobias Barreto 
Foto: Arquivo Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 11 de dezembro de 2019

Sancionada lei que inclui Tobias Barreto no Livro de Heróis da Pátria

Foi sancionada, na terça-feira,10, a Lei 13.927, que inscreve o nome de Tobias Barreto de Menezes — filósofo, jurista, poeta e crítico — no Livro dos Heróis da Pátria. A homenagem é oriunda do Projeto de Lei 4744/16, de autoria do Senado, e aprovada na Câmara no início de outubro.

Tobias Barreto nasceu na vila sergipana de Campos em 7 de junho de 1839 e faleceu em Recife em 27 de junho de 1889. É o patrono da cadeira número 38 da Academia Brasileira de Letras (ABL), por escolha do fundador, seu discípulo e amigo Sílvio Romero.

O poeta e jurista influenciou a literatura com ideias abolicionistas e igualitárias. Como escritor, foi fundador do condoreirismo, parte da terceira fase do romantismo no Brasil, marcada pela temática social e pela defesa de ideias igualitárias, em especial associada ao movimento abolicionista e à causa republicana.

O Livro dos Heróis da Pátria fica guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Fonte: Agência Câmara Notícias

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Aos 80 anos, dona Maria de Lourdes finaliza ensino médio


Fotos: ASN

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 11 de dezembro de 2019

Aos 80 anos, dona Maria de Lourdes finaliza ensino médio

Mãe, sergipana e costureira: Maria de Lourdes finalizou o 3º ano do ensino médio regular da rede estadual

É no alto sertão sergipano que começa a trajetória de luta e resistência da costureira Maria de Lourdes Santos Silva, de 80 anos de idade, matriculada no 3º ano do ensino médio regular da rede estadual. Predestinada a ser dona de casa, ou a trabalhar na lavoura, por influência da família, ela sabia que o seu futuro era muito maior que o manejo da atividade agrícola. Foi aí que, aos 35 anos, saiu do município de Nossa Senhora de Lourdes rumo a Aracaju.

Resistindo à influência da família, dona Maria de Lourdes encontrou outro obstáculo que a impediria de realizar seus sonhos. “Meu marido não queria que eu estudasse. No começo foi muito difícil, porque tinha que me dedicar somente ao trabalho de casa e às costuras que eu fazia por fora, a fim de ajudar nas despesas”, disse ela, narrando sua trajetória marcada por angústias e preconceitos, até chegar ao Colégio Estadual Secretário Francisco Rosa, situado no bairro Bugio, em Aracaju, onde cursa o ensino médio regular.

O tempo foi passando e o seu desejo de concluir os estudos foi se tornando realidade, mesmo com a imposição do companheiro. Na Escola Municipal Manoel Bomfim, localizada no Bugio, em Aracaju, ela deu seus primeiros passos para o início de uma nova fase em sua vida. Já no Francisco Rosa, também na capital sergipana, onde inicia suas atividades escolares cursando o 9º ano do ensino fundamental, um ano depois, dona Maria de Lourdes encara novos desafios: o ensino médio.

Na rotina de aulas, trabalhos, apresentações e avaliações, a aluna do ensino médio afirma que sempre tirou de letra as adversidades com as quais não estava acostumada, como constatou o gestor do Francisco Rosa, o professor Rubens Feire, que acompanha a evolução de dona Maria desde seu ingresso na unidade escolar. “É uma referência para todos os nossos estudantes; uma aluna exemplar. Sempre que nos deparamos com um aluno que quer desistir, por diversos motivos, a gente cita a história dela para motivá-los a continuar porque são trajetórias como a de dona Maria de Lourdes que precisam ser compartilhadas”.

Querida por onde passa, dona Maria de Lourdes construiu relações baseadas em afeto e confiança, etapa que, segundo ela, foi importante para buscar a liberdade que tanto almejava: viajar e descobrir destinos Brasil afora. “Vivi 80 anos presa. Agora estou livre e no paraíso”, desabafou a costureira, prestes a completar 81 anos de idade, e que agora planeja conhecer o Rio de Janeiro, São Paulo, além de rever os familiares em Nossa Senhora de Lourdes.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Casa do Folclore recebe exposição ‘Renascimento e Transformação’







Artista, Cybele Ramalho
Fotos: Dani Santos

Publicado originalmente no site SÃO CRISTÓVÃO, em 10 de dezembro de 2019

Casa do Folclore recebe exposição ‘Renascimento e Transformação’

A Casa do Folclore Zeca de Norberto está recebendo de 10 de dezembro até o dia 12 de janeiro de 2020 a exposição ‘Renascimento e Transformação’, da artista plástica Cybele Ramalho. Realizada pela Prefeitura Municipal, através da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe-Água (Fundact), a mostra foi aberta na manhã desta terça-feira e conta com 27 peças, entre esculturas e pinturas.

A artista Cybele Ramalho relata que a exposição surgiu a partir da temática natalina, com a ideia de renovação.  “Para nós o nascimento de Cristo é uma paródia do nosso próprio nascimento, do questionamento que fazemos da nossa história, dos valores e da esperança que precisam ser renovados. Trouxe o tema da maternidade, que tem a ver com o grande feminino, e nisso incluo a mãe terra. Trago as questões do nascimento, renascimento e da transformação, que envolve não só os indivíduos, mas também todo o contexto sociocultural, do planeta como um todo”, explicou.

Expondo pela primeira vez em São Cristóvão, ela falou sobre a emoção de trazer seu trabalho para a quarta cidade mais antiga do país. “Estou gostando muito de expor aqui. Essa é uma cidade que respira cultura, o que é algo bastante inspirador. Fiquei muito feliz com o convite e com a forma que estou sendo acolhida aqui”, pontuou.

De acordo com a diretora da Casa do Folclore, Maria Glória Santos, a ideia de trazer a exposição ‘Renascimento e Transformação’ surgiu da necessidade de trazer para o local algo que remetesse ao ciclo natalino. “Essa exposição casa com o ciclo natalino, que trata sobre o nascimento de Jesus Cristo. Como a exposição trata de renascimento e transformação, ficou muito propício o tema para ocasião, para trazer um momento de reflexão, que nos remete a esse desejo de transformar e de nos transformar”, apontou.

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Livro conta a História de Dona Bebé do Oratório


Padre Isaías Nascimento

Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 09/12/2019

LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE DONA BEBÉ DO ORATÓRIO

Segundo o autor, Dona Bebé é uma mulher de Deus e mãe dos pobres

Genésia Fontes, mais conhecida como ‘Dona Bebé do Oratório’, é tema do mais novo livro da Editora Diário Oficial de Sergipe - Edise. A obra do Padre Isaías Nascimento contempla a vida e as realizações de Dona Bebé.

O lançamento da obra acontecerá ainda este ano em dois momentos, no dia 09 de dezembro, na Assembléia Legislativa de Sergipe, às 17h e no dia 25 de dezembro, no Oratório de Bebé, em Aracaju, às 10h.

Inspirado e motivado pela sensibilidade de Dona Bebé, Pe. Isaías pretende ao contar a sua história chamar a atenção da sociedade e assim mostrar a vida das pessoas mais pobres, sob a ótica do amor e compaixão, sentimentos muito presentes em Genésia Fontes. “Ela era uma mulher cristã e aprendeu com Jesus a ter cuidado com os pobres”, enfatiza ele.

Genésia Fontes nasceu em 22 de setembro de 1890, na cidade de Riachão do Dantas, Sergipe. De família simples, já em sua juventude demonstrou interesse, dedicando-se aos cuidados e educação de crianças e adolescentes de classe baixa e órfãos. “Dona Bebé era bem pequena em estatura, mas uma gigante nas virtudes [...]”.

Segundo Pe. Isaías, a ação de Bebé, motivada pelo evangelho, fez com que atraísse várias pessoas para contribuir. “O oratório que ela fundou inspirado em São João Bosco Salesiano é um espaço de inclusão social, educativo”. O Oratório Festivo São João Bosco desenvolve atividades sociais, culturais, esportivas e artísticas voltada ao público mais jovem, e possui capacidade para atender 65 crianças. Um dos grandes desejos de Dona Bebé era ter sido uma irmã salesiana, mas não chegou a ser.

Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe, Ricardo Roriz, apresentar a história de uma das personagens mais importantes do Estado é uma honra para a Edise. “As contribuições de Bebé são lembradas por todos, seu nome perdura nos corações dos sergipanos e de todos os cristãos”.

Padre Isaias Nascimento

Nasceu em Riachão do Dantas (SE), mas migrou para a capital, Aracaju (SE). Faz parte do clero da Diocese de Propriá, é pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Povoado São Miguel, em Propriá. Mestre em ciências da Religião, pela Universidade Católica de Pernambuco. É autor dos livros ‘Dom Távora, o Bispo dos Operários’; ‘Um homem além do seu tempo’; ‘Seu Isaías Seleiro do Riachão, suas quatro esposas e seus quarenta e três filhos’ e ‘Dom Brandão, um pastor com cheiro de ovelhas’.

Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

Livro conta a história de Dona Bebé do Oratório

Foto: Divulgação

Publicado originalmente no site RADAR SERGIPE, em 09/12/2019

Livro conta a história de Dona Bebé do Oratório
  
Genésia Fontes, mais conhecida como ‘Dona Bebé do Oratório’, é tema do mais novo livro da Editora Diário Oficial de Sergipe - Edise. A obra do Padre Isaías Nascimento contempla a vida e as realizações de Dona Bebé.

O lançamento da obra acontece ainda este ano em dois momentos, hoje, dia 09 de dezembro, na Assembléia Legislativa de Sergipe, às 17h e no dia 25 de dezembro, no Oratório de Bebé, em Aracaju, às 10h.

Inspirado e motivado pela sensibilidade de Dona Bebé, Pe. Isaías pretende ao contar a sua história chamar a atenção da sociedade e assim mostrar a vida das pessoas mais pobres, sob a ótica do amor e compaixão, sentimentos muito presentes em Genésia Fontes. “Ela era uma mulher cristã e aprendeu com Jesus a ter cuidado com os pobres”, enfatiza ele.

Genésia Fontes nasceu em 22 de setembro de 1890, na cidade de Riachão do Dantas, Sergipe. De família simples, já em sua juventude demonstrou interesse, dedicando-se aos cuidados e educação de crianças e adolescentes de classe baixa e órfãos. “Dona Bebé era bem pequena em estatura, mas uma gigante nas virtudes [...]”.

Segundo Pe. Isaías, a ação de Bebé, motivada pelo evangelho, fez com que atraísse várias pessoas para contribuir. “O oratório que ela fundou inspirado em São João Bosco Salesiano é um espaço de inclusão social, educativo”. O Oratório Festivo São João Bosco desenvolve atividades sociais, culturais, esportivas e artísticas voltada ao público mais jovem, e possui capacidade para atender 65 crianças. Um dos grandes desejos de Dona Bebé era ter sido uma irmã salesiana, mas não chegou a ser.

Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe, Ricardo Roriz, apresentar a história de uma das personagens mais importantes do Estado é uma honra para a Edise. “As contribuições de Bebé são lembradas por todos, seu nome perdura nos corações dos sergipanos e de todos os cristãos”.

Padre Isaias Nascimento

Nasceu em Riachão do Dantas (SE), mas migrou para a capital, Aracaju (SE). Faz parte do clero da Diocese de Propriá, é pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Povoado São Miguel, em Propriá. Mestre em ciências da Religião, pela Universidade Católica de Pernambuco. É autor dos livros ‘Dom Távora, o Bispo dos Operários’; ‘Um homem além do seu tempo’; ‘Seu Isaías Seleiro do Riachão, suas quatro esposas e seus quarenta e três filhos’ e ‘Dom Brandão, um pastor com cheiro de ovelhas’.

Contato: Padre Isaias Nascimento (79) 9 9983-1378

Fonte: Divulgação

Texto e imagem reproduzidos do site: radarsergipe.com.br

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Medalha Dom Távora será entregue na Alese

Foto: Reprodução internet

Publicado originalmente no site RADAR SERGIPE, em 06/12/2019

Medalha Dom Távora será entregue na Alese

A Assembleia Legislativa de Sergipe por meio da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, que tem como presidente a deputada estadual Kitty Lima (Cidadania) entregará, na próxima segunda-feira, dia 09 de dezembro, 17h, por meio da realização de Sessão Especial, a Medalha Dom Vicente Távora. 

A homenagem é realizada anualmente em virtude da passagem do Dia Internacional de Direitos Humanos Dom José Vicente Távora. O prêmio é entregue como forma de reconhecimento à atuação e aos esforços para a promoção e a defesa dos direitos humanos no estado de Sergipe.

Dom Távora

Natural do município pernambucano de Orobó, Dom Távora contribuiu com a história do povo brasileiro, principalmente a dos pobres. Chegou ao estado de Sergipe em 1958 e foi Arcebispo da Arquidiocese de Aracaju no período de 1960 a 1970. Foi um verdadeiro lutador da classe trabalhadora, da democracia, e principalmente dos direitos humanos.

Chamado de ‘Padre dos Operários’, Dom Távora também criou o Movimento de Educação de Base em Sergipe e fundou a Rádio Cultura, como um meio para alfabetizar os pobres. A partir desse movimento, surgiram as articulações dos trabalhadores rurais para a criação dos primeiros Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e a Federação dos Trabalhadores Rurais do estado de Sergipe. Dom Távora estimulou a luta pela Reforma Agrária em todo o país como prática da justiça social no campo.

Fonte: Rede Alese

Texto e imagem reproduzidos do site: radarsergipe.com.br

sábado, 7 de dezembro de 2019

Dia Internacional dos Direitos Humanos


Publicado originalmente no site do GOVERNO DE SERGIPE, em 06/12/2019

Praça General Valadão recebe evento pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos na próxima terça-feira

Realizado pelo Governo de Sergipe, Comissão da Verdade e Prefeitura de Aracaju, programação inclui exibição de depoimentos e shows das bandas Maua e Karne Krua

Em celebração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, na próxima terça-feira, 10 de dezembro, o Governo de Sergipe realizará um evento na Praça General Valadão, a partir das 17h30. Com o tema “71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, a programação contará com projeções de vídeos contendo depoimentos colhidos pela Comissão Estadual da Verdade, e a apresentação musical das bandas Maua e Karne Krua - monitorada pela censura, no período da Ditadura Militar.

A iniciativa é da diretoria de Direitos de Humanos da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência Social e do Trabalho (DIDH/Seit) e da Comissão Estadual da Verdade, com o apoio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e da Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju, que contribuem com a estrutura e a mobilização para o evento.

A programação tem o objetivo de demarcar a relevância da data, celebrada em todo o globo, e de reafirmar a importância dos direitos adquiridos, segundo conta o diretor de Inclusão e Direitos Humanos da Seit, João Martins. “O dia 3 de dezembro é mundialmente conhecido como Dia Internacional dos Direitos Humanos, porque nesta data, em 1950, a assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. É de grande relevância chamar a atenção para as conquistas garantidas tanto nessa Declaração, quanto na Constituição Federal. Não podemos abrir mão dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais conquistados”, defende.

O diretor destaca, ainda, a luta em prol dos Direitos Humanos no Brasil. “Atualmente, vivemos um momento de disputa de narrativas, em que muitos defendem posições fascistas e negam as violações ocorridas no período Ditadura Militar no Brasil. Negam que pessoas foram perseguidas, torturadas e mortas. Isso não deve ser esquecido nunca, para que possamos avançar enquanto sociedade. Neste evento, queremos evidenciar que uma das nossas maiores riquezas é o respeito à diversidade humana e o reconhecimento do outro como um ser de direitos”, disse.

Para se somarem à organização do evento, o Governo de Sergipe convoca instituições e organizações que atuam na defesa dos direitos humanos no Estado para a reunião que acontecerá na próxima segunda-feira (09), às 11h, no Auditório do Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT), localizado na sede da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência Social e do Trabalho (Seit) – Rua Santa Luzia, 680, bairro São José, em Aracaju.

Publicado originalmente no site: se.gov.br

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

A Cultura é uma Retaguarda Popular


Publicado originalmente no site EXPRESSÃO SERGIPANA, em 18/11/2019

A Cultura é uma Retaguarda Popular

De Redação

A cidade de São Cristóvão ofereceu com a realização do seu 36º Festival de Artes um exemplo de como a institucionalidade pode se vincular com a cultura popular e como o povo pode se fortalecer com a valorização da sua cultura. Estamos falando de uma cidade que há bem pouco tempo atrás não saía das coberturas jornalísticas de corrupção, onde uma sucessão de prefeitos se esmerava em superar seu antecessor na roubalheira e faziam da nossa mais antiga cidade uma terra fadada ao fracasso.

O festival que teve desde sua origem a marca da ousadia da juventude universitária estava esquecido, ainda que tivesse vivido lampejos de ressurgimento, tal qual estava o próprio município. A revitalização do FASC foi a oportunidade de Sergipe voltar a se familiarizar com os folguedos, com as caceteiras de coco da Ilha Grande, com as ruas de paralelepípedos, com o conhecer das nossas raízes.

Foi possível aproximar culturas eruditas como a orquestra sinfônica de Sergipe com a diversidade de grupos culturais, abraçamos escritores e cronistas dispostos a falar do assalto cultural que estamos vivenciando ou da literatura que os irmãos Palestinos cultivam. Vimos a cena cultural Sergipana sorrindo de orelha a orelha com a simples possibilidade de apresentar seu trabalho em um contexto favorável.

Não é pouca coisa! em tempos sombrios de retiradas de direitos e de negação da cultura plural, crítica e inclusiva, poder contar com um território que esteja aberto ao diálogo é uma grande vitória, ainda mais quando se trata de Sergipe que tem poucos exemplos iguais a esse seja em esfera municipal ou até mesmo estadual.

O povo gosta de festa, mas festeja principalmente onde se sente à vontade, nos locais em que tem certeza que não haverá repressão ou preconceito neopentecostal, tinha necessariamente que uma cidade cheia de casarões, igrejas e praças seculares ser a responsável por autorizar que o sagrado e o profano se irmanassem em resistência.

Texto e imagem reproduzidos do site: expressaosergipana.com.br

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Carrossel feito na Itália homenageia Carrossel do Tobias no Natal Iluminado


Publicado originalmente no site FECOMÉRCIO, em 27 de novembro de 2019

Carrossel feito na Itália homenageia Carrossel do Tobias no Natal Iluminado

Por Marcio Rocha

Para um bom ambiente de praças, relembrando os tempos de outrora, o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, atendeu ao pedido feito pelo público durante o evento do ano passado, e contratou um carrossel para o divertimento do público presente na praça Fausto Cardoso, que foi completamente ambientada com decoração especial alusiva ao natal pelo terceiro ano seguido. O carrossel vem para fazer as pessoas reviverem as boas memórias deixadas pelo “Carrossel do Tobias”, que foi um símbolo da cultura popular de Aracaju entre os anos de 1900 e 1980.

O carrossel que o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac trouxe para o Natal Iluminado ficará por todo o período em que a iluminação estiver acesa nas praças Fausto Cardoso, Almirante Barroso e Olímpio Campos. O brinquedo tem uma história peculiar, tendo sido fabricado na Itália e ficou instalado na Praça de São Pedro, no Vaticano por muito tempo, sendo inclusive utilizado pelo Papa como diversão com as crianças e adultos que estiveram na Santa Sé. O carrossel também fez parte de vários festivais, a exemplo do Lollapalooza, em São Paulo.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, deputado Laércio Oliveira, o carrossel é um marco que inova no Natal Iluminado, pois eleva a atratividade do evento para as famílias e traz lembranças de bons tempos nas vidas das pessoas, que puderam conviver com o Carrossel do Tobias, durante suas oito décadas de atividade em Aracaju.

“Esse carrossel é o resultado do que a população pediu para o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac no ano passado. Queríamos atender esse anseio do povo e nos esmeramos para conseguir o brinquedo. E um brinquedo lindo e com muita história para contar e que agora escreve um novo capítulo em sua história e na história do Natal Iluminado, além de trazer as reminiscências das histórias das vidas de muitas pessoas que viveram o Carrossel do Tobias em Aracaju. Com isso, nós homenageamos a seu Tobias, ao último dono do carrossel, Milton Santos, e todo o povo de Aracaju, que viverá bons momentos no carrossel com suas famílias”, comentou.

O jornalista Bruno Almeida, neto do último dono do Carrossel do Tobias, agradeceu a homenagem prestada pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac ao público e lembrou que o carrossel é um elemento que fez parte da história de Aracaju, sendo rememorado neste período do Natal Iluminado.

“Essa homenagem feita pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac ao Carrossel do Seu Tobias é muito emocionante e traz à memória o quanto meu avô tinha a satisfação em ver o sorriso nos rostos das crianças, principalmente, na época do Natal. Todos os anos, nessa época, meu avô montava o carrossel na praça, no fundo da Catedral e distribuía milhares de ingressos para crianças que não tinham como pagar, mas sonhavam em participar da festa. Essa ação do meu avô, vem nos lembrar o real sentido do Natal, que é sempre desejar o bem ao próximo e viver em uma sociedade repleta de amor. E ver isso no Natal iluminado nos traz boas lembranças que marcaram as vidas de milhares de sergipanos”, afirmou.

Texto e imagem reproduzidos do site: fecomercio-se.com.br