terça-feira, 30 de junho de 2020
A voz e a vez do voo de Pardal
Foto: Rita Avellar
Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 29/06/2020
A voz e a vez do voo de Pardal
Ele lança hoje nas plataformas digitais o primeiro single:
“Fui Escolhido”.
Por Gilmara Costa
No palco da vez, na fala de sempre e lugar de talento desde
nascença, o jovem sergipano Wesley dos Santos, que se criou “Pardal”, é arte
expressa em letra, som e corpo. Múltiplo e consciente das expressões artísticas
que o inspira e cerca, encontrou inicialmente na dança a própria manifestação
do diálogo; no poema, o desabafo social; e agora, no canto, a pujança
amplificadora de uma escolha já determinada quando do primeiro verso escrito.
MC, poeta, rapper, preto da periferia, B-Boy e bailarino
contemporâneo, Pardal integra o movimento Hip Hop há 12 anos e nesta segunda,
29, lança nas plataformas digitais o primeiro single: “Fui Escolhido”. “Essa
composição é de 2018, quando já escrevia alguns poemas e sempre que mostrava
aos amigos eles sugeriam transformar em música.
Até então, cantava em rodas de samba, encontro de amigos e
quintal de casa. Nunca pensei em me tornar MC, mas foi acontecendo e lançar
esse single agora, o primeiro de um EP que vai chegar em breve, é significativo
pelo momento que estamos vivenciando, o que nos mostra a atemporalidade da arte
e está como ferramenta de diálogo com o público”, destacou Pardal.
Na poética de Pardal, a vivência presente reencontra o
passado numa linha contínua de preconceito racial, social e religioso, numa
exposição de conquistas, luta, embates, silêncio, eco certeiro de uma realidade
que visa modificações no breve amanhã. “É a minha vida. Sou da “quebrada”,
minha inspiração é diária, ao sair de casa já tenho uma história para contar.
Aberto às possibilidades artísticas e entendendo ela como ferramenta de
transformação, desejo que o meu trabalho se multiplica, reverbere e que outras
pessoas tenham os espaços que se abriram para mim, como conheceu comigo em
diversos saraus da cidade, a exemplo do Sarau da Quebrada, comandado pelo Hot
Black, minha inspiração também, enquanto ser humano e artista”, declarou.
“Fui Escolhido” apresenta voo livre, sem perdas rítmicas,
com referências ao jazz, soul, funk e samba, num início acelerado de verdades
diárias e atemporais que encontram no pedido de licença ao sofrimento em
“Depois Eu Volto”, do Batatinha, a suspensão do refletir social em favor de uma
diversão passageira. “A arte é para a gente pensar, é beleza, é amor. Em que
pese a letra trazer todo uma realidade que nos entristece, fico feliz em soar
artisticamente e contribuir de alguma forma para dias melhores a partir do uso
da arte como meio de informação, esclarecimento e clarear de ideias”, disse
Pardal.
O EP com seis músicas está em fase de produção, atividade
suspensa devido à pandemia instalada no país, mas o jovem rapper acredita que a
obra vai chegar. “Já estávamos finalizando, definindo as estratégias de
lançamento, mas então a pandemia se instalou e tivemos que adiar alguns
processos. Mas estamos felizes com o lançamento desse primeiro single e à
medida que essa realidade se transforme novamente vamos definindo a chegada
desse EP, que está lindo com uma seleção de músicas que contam uma história. E
o nosso desejo é que tudo isso passe e possamos lançar fisicamente também, mas
aí vai depender de tudo isso que estamos enfrentando”, concluiu.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
Bicentenário de Sergipe 1820 > 2020
BICENTENÁRIO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SERGIPE
8 DE JULHO DE 1820
HISTÓRIA
Em 8 de julho de 1820, uma Carta Régia, assinada pelo Rei de
Portugal e do Brasil, D. João VI, separou, definitivamente, Sergipe da Bahia.
Desde então, foi conferida à nova capitania, a capacidade de gerir seu
território, administrar as próprias finanças, construir a sua história e
decidir o destino do seu povo.
Para alguns historiadores, a independência de Sergipe foi o
reconhecimento de D. João VI aos sergipanos que apoiaram a Corte Portuguesa na
Revolução Pernambucana de 1817. Outros acreditam que a independência de Sergipe
deve ser considerada parte do processo de independência do Brasil.
O território sergipano garantia 1/3 da renda da Bahia. Por
isso, a independência de Sergipe contrariava os interesses econômicos da
Província e de alguns comerciantes que tinham relação com a mesma. Assim, a
independência não era desejo de todos. Com o retorno de D. João VI para
Portugal, a carta régia foi contestada, assim como a indicação de Carlos César
Burlamarqui como primeiro governador da província. Sem apoio, Burlamarqui
chegou a tomar posse, mas foi deposto e preso, enquanto Sergipe voltava à
condição de Comarca da Bahia.
Arquivo Público promove ação na web para celebrar Bicentenário de SE
Dicas de leitura, exposição de fotografias, recortes de jornais,
além de documentos que registram passagens marcantes
da história do Estado, fazem parte da ação no Instagram
Foto: Seduc
Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 26 de junho de 2020
Arquivo Público promove ação na web para celebrar
Bicentenário de SE
Com a finalidade de resgatar a memória dos acontecimentos
históricos no Estado, o Arquivo Público de Sergipe (Apes), vinculado à
Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), vem
realizando, semanalmente, publicações no Instagram (@apesseduc) com dicas de
leitura, exposição de fotografias, recortes de jornais, além de documentos que
registram passagens marcantes nesses 200 anos de Emancipação Política, a serem
comemorados no próximo dia 8 de julho. A iniciativa ainda tem como objetivo
impulsionar a informação, educação e cultura, como forma de minimizar a
distância entre o Arquivo e a sociedade neste período de distanciamento social.
De acordo com Licia Cristina Souza, diretora do Arquivo
Público, devido às determinações do Governo de Sergipe, pelo decreto
40.560/2020, como medida para combater a disseminação do novo coronavírus, o
Arquivo Público Estadual de Sergipe suspendeu o atendimento público, mantendo
apenas o serviço interno. Porém, visando a aproximar a comunidade do rico acervo
contido no APES, “ao longo desse período postaremos alguns dos documentos
históricos, fotografias e recortes de periódicos contidos em nosso acervo”,
declarou.
Uma viagem ao passado é o que traz o acervo do Apes na
exposição virtual, a exemplo de um dos documentos mais antigos: a escritura de
quitação e venda, do ano de 1692, de um sítio de terras “com todos os matos,
pastos, águas, logradouros, entradas e saídas, novas ou velhas, com tudo o mais
que ela dentro houver”, chamado A Campanha, situado nos limites da povoação de
Itabaiana. O documento foi emitido no fim do século XVII, inserido no tempo do
Brasil Colônia (e/ou América portuguesa), na capitania de Sergipe d´El Rei.
Além disso, foi publicada na rede social a carta Impressa do
Imperador Dom Pedro I confirmando São Cristóvão como capital da Província de
Sergipe, logo após a confirmação do decreto de autonomia de Sergipe em relação
à Bahia, documento com data de 8 de abril de 1823. Outro documento que faz
parte do acervo é uma petição datada aproximadamente de 20 de janeiro 1854,
feita por uma mulher, por nome de Eufemia, que se apresentava numa condição
entre escravidão e liberdade na cidade de Estância.
As fotografias também eternizam os 200 anos de Sergipe. Uma
publicação relembra a apresentação musical do “Grupo Paroquial de Flauta Doce
N. Sra. da Vitória”, da cidade de São Cristóvão, no Terminal Rodoviário Gov.
José Rollemberg Leite, em 9 de julho de 1984. Outro registro fotográfico mostra
um trecho da Orla de Aracaju, evidenciando especificamente os detalhes de um
dos bares da época, o Bar do Vaqueiro. Apesar de não apresentar nenhum registro
sobre o ano, acredita-se que, por meio de uma análise dos cartazes presentes no
ambiente, o local foi fotografado em torno da década de 70.
Na dica literária, o Arquivo Público homenageia referências
da literatura sergipana. Entre as personalidades está a escritora Núbia
Marques, professora do curso de Serviço Social da Universidade Federal de
Sergipe (UFS), primeira mulher a integrar a Academia Sergipana de Letras, e
também a escritora Carmelita Fontes, professora de Língua Portuguesa e
Estilística, formada pela UFS.
Fonte: Seduc
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br
No dia de São Pedro, última noite de Forró Caju em Casa
Foto: Marcelle Cristinne
Publicado originalmente na Agência Aracaju de Notícias, em 29 de junho de 2020
No dia de São Pedro, última noite de Forró Caju em Casa
reafirma força da tradição
Após seis dias consecutivos, o Forró Caju em Casa 2020 se
prepara para a última noite de apresentações. Aproveitando para celebrar São
Pedro, o evento que, neste ano, acontece virtualmente, fecha os trabalhos
reforçando a tradição do autêntico forró, com a apresentação de nomes da música
local que exaltam a cultura nordestina. Realizado pela Prefeitura de Aracaju,
por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), além de fomentar a
cultura, evento faz o alerta sobre a necessidade de ficar em casa, com o
advento da pandemia do novo coronavírus.
Os shows são apresentados através do canal da Prefeitura no
Youtube e, a noite de hoje começará com Nino Karvan e Alberto Silveira. Com um
álbum intitulado “De Luz, Canções de Luiz Gonzaga”, lançado recentemente, a
dupla vai apresentar esse trabalho com todo o brilhantismo de ambos os músicos.
Na sequência, é a vez do Trio Piauí fazer a festa. Com larga
caminhada pela estrada do forró, o trio levará o pé de serra para a sua
apresentação e não poupará o público de grandes sucessos que embalam a tradição
regional.
Às 22h, o capelense Correia dos 8 Baixos se apresentará. O
show do artista que teve seu primeiro contato com a sanfona aos 12 anos de
idade vai apresentar grandes clássicos do forró, como canções do Trio
Nordestino, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, entre outros.
Em seguida, o palco online abre espaço para Chiquinho do
Além Mar, às 22h30. O músico que também é escritor cordelista, chegará ao
público levando, como sempre fez, a defesa ferrenha à cultura popular e, assim,
traduzirá seu afeto através de músicas do tradicional forró.
Dando continuidade ao Forró Caju em Casa, Jailson do
Adordeon iniciará sua apresentação às 23h. Grande nome do forró no estado,
Jailson tem mais de trinta anos de carreira musical e tem como escola nomes
como Luiz Gonzaga e, portanto, através do seu trabalho, mantém viva a chama da
tradição.
Para fechar a noite, às 23h30 o palco será do Coletivo
Ensaio Secreto que, com criatividade, atua para reviver as tradições nordestinas
e, às 00h, Valter Nogueira encerra a edição 2020 do Forró Caju em Casa levando
toda a sua experiência em fazer forrozear.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
domingo, 28 de junho de 2020
TV Sergipe exibiu o especial ‘Sergipe: o país do forró’.
Texto e imagens reproduzidos do site G1 GLOBO/SE, em 27 de junho de 2020
TV Sergipe exibiu o especial ‘Sergipe: o país do forró’.
O programa trouxe a participação da Orquestra Sanfônica de
Aracaju, da cantora Amorosa, entre outros artistas.
Por G1 SE
Na tarde deste sábado (27), a TV Sergipe exibiu o programa
especial ‘Sergipe: o país do forró’ gravado no Museu da Gente Sergipana,
localizado em Aracaju. O programa também arrecadou doações para instituições e
artistas que estão em situação de vulnerabilidade por causa do novo
coronavírus.
No primeiro bloco, o programa trouxe a participação da
Orquestra Sanfônica de Aracaju e da cantora Amorosa interpretando clássicos
eternizados na voz de Luiz Gonzaga como ‘Asa Branca’ e ‘Olha Pro Céu’, além de
‘Feira de Mangaio’ de Glorinha Gadelha e Sivuca.
Na entrevista com o apresentador Menilson Filho, Amorosa
falou sobre a importância de manter viva a tradição, mesmo em tempo de pandemia
da Covid-19. “O nosso papel é transformar a energia das pessoas em uma coisa
ainda melhor”, disse a cantora.
Anne Samara apresentou a decoração cenográfica do Museu
feita pela profissional Vera Souza com elementos da cultura sergipana, passando
pela área da música, artesanato e literatura.
“Nossa inspiração veio dos elementos da nossa memória
afetiva. A gente trouxe a família dentro da perspectiva cultural. Também me
remeti a várias coisas que vivi”, explicou.
“Depois que passar o período junino, o espaço ficará como
instalação do museu para que as pessoas possam conhecer a história do nosso São
João”, afirmou o superintendente do Museu, Ézio Déda.
O programa seguiu com um clipe da música ‘País do Forró’,
interpretada por vários artistas, entre ele Luan, filho do autor da canção o
estanciano Rogério.
Durante uma hora, o programa, que também foi comandado por
Jamile Pavlova, relembrou os músicos sergipanos que já morreram, como Josa o
Vaqueiro do Sertão, além da alagoana Cremilda, que 'adotou' o estado.
No 'Sergipe: o país do forró' teve ainda barco de fogo,
culinária, o grupo ‘Mamulengo do Cheiroso’, - composto por bonecos manipulados
pelas mãos de artistas - além de quadrilha junina.
Confira a íntegra do programa, clicando no link abaixo:
Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se
sábado, 27 de junho de 2020
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Instituto Banese realiza um marcante São João da Gente Sergipana
Publicado originalmente no site GOVERNO DE SERGIPE, em 24 de junho de 2020
Instituto Banese realiza um marcante São João da Gente
Sergipana
Átrio do Museu da Gente Sergipana se transforma em arraiá e
celebra festejos juninos com música, homenagens e barco de fogo em programa de
TV para público assistir de casa
O Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda é um
tradicional espaço de celebrações da cultura popular em Sergipe. No mês de
junho, as comemorações ganham ainda mais força para festejar o ciclo junino,
mas esse ano foi preciso se reinventar para garantir a continuidade da tradição
junina e das comemorações junto ao público do museu mesmo que à distância.
Foi por isso que o Grupo Banese, através do Instituto
Banese, e o Governo de Sergipe, com apoio da Energisa e TV Sergipe, realizaram
um conjunto de ações, que além de salvaguardar a tradição junina, fomenta a
produção cultural, apoia nossos músicos e cantores de forró e ainda faz
merecida homenagem a talentosos artistas que fizeram a história junina em
Sergipe e que até hoje emocionam e inspiram.
Além do edital ‘Forró da Quarentena’, que premia 70 artistas
do ciclo junino, foi preparado o programa ‘Sergipe: o país do forró’, que será
exibido pela TV Sergipe no próximo sábado, dia 27, após o Jornal Hoje. A
programação especial conta com a Orquestra Sanfônica de Aracaju, com
participação especial de Amorosa, homenagem a artistas do ciclo junino
projetados na fachada do Museu da Gente Sergipana, a tradicional queima do
barco de fogo, além de um passeio por tradicionais festas juninas em Sergipe,
comidas típicas e artesanato sergipano. Tudo isso em um cenário rico em
detalhes, cores, sabores, inspiração, aconchego e encantos que ficará montado
para visitação após a reabertura do Museu da Gente Sergipana.
Durante a gravação do programa e exibição de flashs ao vivo
no Telejornal SE 2, da TV Sergipe, na noite desta terça, 23, o maestro da
Orquestra Sanfônica, Evanilson Vieira, fala da emoção em participar desse
momento importante para a cultura junina no Estado. “Primeiro é uma alegria
voltar ao Museu que sempre lembra da nossa orquestra. E estar aqui em um momento
tão diferente para todos nós, proporcionando um programa especial para o
público ver de casa, é engrandecedor e emocionante”, afirma.
A cantora Amorosa define o momento como especial e
histórico. “O que o Museu da Gente Sergipana, com todos esses parceiros, está
proporcionando para Sergipe nesse momento difícil que atravessamos é histórico
e será lembrado por muito tempo. É uma honra homenagear a minha geração ao lado
de uma orquestra que reúne várias expressões de diversas gerações. Tudo aqui
foi feito com muito primor, riqueza de detalhes. Agradeço pelo convite, por
poder cantar para meu povo num momento que não seria possível fazer dentro do
que costumamos nessa época. Estou muito feliz e agradecida”, comemora.
Para o diretor superintendente do Instituto Banese, Ezio
Déda, o projeto São João da Gente Sergipana 2020 está sendo realizado
especialmente para comprovar que a cultura sergipana é capaz de sobreviver a
momentos difíceis. “A cultura sergipana, especialmente a junina, é muito forte
por si só. Mas encontra no Museu da Gente Sergipana e nas ações culturais e
sociais do Instituto Banese o suporte para existir e chegar até os sergipanos
de forma pulsante e vívida. Não poupamos esforços para que o sergipano tenha
esse encontro com a sua cultura mesmo estando em casa”.
O Instituto Banese é uma associação mantida pelo Banco do
Estado de Sergipe e por suas empresas relacionadas: Sergipe Administradora de
Cartões e Serviços Ltda (SEAC), empresa que administra o cartão de crédito
Banese Card e a rede de adquirência TKS, e Banese Administradora e Corretora de
Seguros.
Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br
Programação do Forró Caju em Casa abarca do forró tradicional ao eletrônico
Publicado originalmente no sita da PMA, em 25 de junho de 2020
Programação do Forró Caju em Casa abarca do forró
tradicional ao eletrônico
Formatado para dar fomentar os artistas locais durante a
pandemia, o programa Forró Caju em Casa visa, também, proporcionar aos cidadãos
acesso a entretenimento de qualidade durante a quarentena. Desenvolvido pela
Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju
(Funcaju), o evento está movimentando as atividades culturais no município e
contemplou 45 atrações de diferentes vertentes musicais, como o forró
eletrônico.
A partir de um edital emergencial, o Forró Caju em Casa
selecionou as atrações e as apresentações estão sendo transmitidas online, em
formato de lives, entre os dias 23 e 29 de junho. O forró eletrônico cria uma
mescla de elementos tradicionais do forró, como acordeon e a zabumba com outros
mais modernos, como o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica.
Para esta categoria, foram selecionados Jeanny Lins e Dedé
Brasil, Banda Xamego de Menina, Forrózin dos Faranis, Banda Dudu Moral, Banda
Skama de Peixe, Lourinho do Acordeon, Maruska e Maraísa: a dama do forró. Todas
as apresentações ficarão disponíveis, a qualquer momento, em acervo nas redes
da Prefeitura e da Funcaju.
Composta por seis integrantes, a banda Forrózin dos Faranis,
com sete anos de estrada, preparou uma apresentação cheia de figurinos surpreendentes
para o Forró Caju, já que a caracterização dos integrantes é uma das principais
características do grupo. De acordo com a baixista do grupo, Iolanda Cristina,
vem surpresa boa por aí.
“É muito importante o que a Prefeitura está fazendo, está
dando um suporte e também gerando entretenimento para a população. Quando
aconteceu tudo isso o cenário do entretenimento foi o primeiro a parar e
acredito que será o último a voltar. Para esse período, acredito que o que vai
salvar mesmo são esses projetos. Estamos preparando um show bem massa para
poder ficar marcado para sempre. Estamos numa pegada de gastar nos figurinos.
Para o Forró Caju temos que preparar algo diferente, exclusivo, e estamos com
uma surpresa e podem se preparar que vai ser bem legal”, antecipa a baixista do
Forrózin dos Faranis, cuja apresentação ocorre nesta quarta-feira, 24, a partir
das 23h.
Se apresentando com um repertório bem eclético, que mistura
canções de artistas consagrados como Luiz Gonzaga e trabalhos autorais, a banda
Skama de Peixe apresentará, no dia 26, um show para todos os gostos. Elogiando
a iniciativa da Prefeitura, o cantor e tecladista da banda, Jhonny Reis, conta
que o show irá animar bastante os espectadores.
“Essa é uma forma de divertir quem está em casa e dar
trabalho para quem está sem trabalhar, acima de tudo com as bandas locais. Isso
é muito positivo. Estamos preparando muita energia boa, muita música boa,
executada com a nossa marca registrada que é o astral lá em cima. Certeza que
quem estiver vendo vai estar completamente satisfeito”, garantiu o tecladista.
Animada pela seleção, Maraísa destaca a criação do projeto
como algo bastante benéfico para a categoria, pois, destacou, o período junino é
um dos mais lucrativos para artistas deste gênero musical. A apresentação dela
será exibida no próximo dia 28, na véspera de São Pedro, às 23h30.
“Esse edital foi uma iniciativa muito importante da
Prefeitura de beneficiar os artistas locais, porque esse período seria o
período de ganhar o nosso dinheirinho e diante dessa pandemia tivemos que
adotar um novo formato, em que a gente pode agregar mais pessoas, mostrando o
nosso trabalho. Estamos preparando um show totalmente alto astral para animar o
público. As expectativas são as melhores possíveis e eu mandei até mandei fazer
um figurino espetacular, exclusivo para essa apresentação”, conta a dama do
forró.
As expectativas são ainda maiores para artistas que
vivenciarão sua primeira experiência no Forró Caju. Embora seja em um novo
formato, participar da tradicional festa da capital sergipana é um sonho para
muitos artistas locais, como a cantora Maruska, que se reinventa todos os dias
e há quatro anos faz shows com repertório de forró.
“Esse é um momento
muito complicado para todo mundo que trabalha com arte, que trabalha com shows,
tem muita gente que depende disso. A gente está tentando se reinventar, fazer
como pode e esse edital em específico foi muito bom. E para mim, que nunca
imaginei tocar no Forró Caju, vai ser muito maravilhoso, principalmente para o
meu currículo. Fico feliz que a Prefeitura esteja olhando para essa classe
artística. A gente está se reinventando do jeito que pode e que bom que a
Prefeitura está conosco!”, afirmou a cantora.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
quarta-feira, 24 de junho de 2020
Forró Caju em Casa contempla releituras da obra de Luiz Gonzaga
Forró Caju em Casa contempla releituras da obra de Luiz
Gonzaga
O novo formato do evento, idealizado para fomentar o cenário
artístico musical aracajuano, bastante afetado pela pandemia de covid-19
O Forró Caju em Casa inicia nesta terça-feira, dia 23, e
artistas e bandas sergipanas estão gravando suas apresentações, que serão
exibidas, em formatos de lives, no canal da Prefeitura de Aracaju no YouTube -
youtube.com/user/eajucom -, ao longo de sete dias. O novo formato do evento,
idealizado para fomentar o cenário artístico musical aracajuano, bastante
afetado pela pandemia de covid-19.
As 45 atrações que compõem a programação do evento, selecionadas
por meio edital emergencial formulado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju
(Funcaju), estão distribuídas em cinco categorias, como a Releituras do Mestre
Gonzaga, na qual participarão artistas como o cantor Valter Nogueira; a dupla
Nino Karvan e Alberto Silveira; e a banda Forró Maturi, que elogiaram a
iniciativa da Prefeitura e se preparam para dar um toque pessoal nas canções do
Rei do Baião.
Lucas Nascimento ou simplesmente Lukinha é sanfoneiro da
banda Forró Maturi. Formado em Economia, o artista sempre gostou de música e em
2010 iniciou sua carreira musical na Orquestra Sinfônica de Sergipe, e no ano
seguinte ingressou na Maturi. Para ele a sanfona é versátil, simples e
representa bem o forró. No Forró Caju em Casa sua sanfona será utilizada para
reviver as canções de Luiz Gonzaga.
“Luiz Gonzaga é o rei do forró do Nordeste. Todos nós
artistas temos um pouco dele. Nossa banda toca muitas músicas dele e não íamos
perder essa oportunidade”, ressalta Lukinha Nascimento. “Além disso, teremos um
portfólio que só vem para somar e nos motivar ainda mais, pois é a nossa
identidade e a nossa história que ficará gravada. A Prefeitura de Aracaju está
de parabéns por realizar o evento deste ano somente com artistas da terra.
Ficará marcado na história”, destacou.
O cantor Nino Karvan, que se apresentará junto ao músico
Alberto Silveira, tem a mesma opinião. Natural de Simão Dias, região Centro Sul
de Sergipe, com 30 anos dedicados à música, o artista possui quatro discos
lançados e canta na banda Anavantou (formada por sergipanos e belgas) com
músicas tradicionais de Sergipe e da Europa. Com a experiência de quem
participou de dez edições do Forró Caju, neste ano, mesmo com apresentações
gravadas em estúdio em razão da pandemia, ele garante estar preparado para
ajudar a manter a tradição.
“Já estamos trabalhando há um ano e meio com as músicas de
Gonzagão, portanto estamos bem preparados, o repertório está afiado, e
esperamos que o público goste. Claro que queríamos cantar em um palco, mas as
circunstâncias atuais não permitem, então vamos aproveitar essa boa
oportunidade que a Prefeitura está nos dando que merece todo o reconhecimento”,
elogia Nino.
Também presente na programação do Forró Caju em Casa, o
cantor Valter Nogueira conta que sempre quis que o evento fosse realizado
somente com artistas sergipanos. Natural de Simão Dias, com 48 anos de
carreira, filho de músico, três CDs e um DVD gravados, o artista diz que o
evento lhe proporciona apenas a oportunidade de mostrar seu trabalho, mas de ficar
conhecido perante o público local.
“É maravilhoso quando você chega em outro local e pode falar
com segurança que é conhecido em seu estado, em sua terra. Tanto a apresentação
quanto o portfólio que vamos adquirir após o evento, é fundamental para nos tornarmos
mais conhecidos aqui em Sergipe e sermos mais valorizados”, ressalta.
Além de Lukinha Nascimento, da dupla Nino Karvan e Alberto
Silveira, e do cantor Valter Nogueira, o trio Forró Trêm Baum completa a
programação na categoria Releituras do Mestre Gonzaga.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
terça-feira, 23 de junho de 2020
Produção de milho pode superar 2,4 milhões de espigas...
Fotos: Ascom/Cohidro
Publicado originalmente no site GOVERNO DO ESTADO, em 22 de
Junho de 2020
Produção de milho pode superar 2,4 milhões de espigas em
perímetros irrigados do Estado em Sergipe
Com procura reduzida durante pandemia, agricultores destacam
outras finalidades para o produto
Em 2020, é esperada a colheita de 2.440.000 espigas de milho
verde, nos perímetros irrigados do governo estadual, gerenciados pela Companhia
de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).
Iniciada em maio, a colheita dos lotes que recebem abastecimento de água pela
companhia irá até o final de junho. A expectativa de colheita se equipara a do
ano anterior, que contabilizou a produção de 2.480.000 espigas de milho, em
meio ao prolongado período de estiagem que comprometeu a capacidade hídrica de
barragens e a irrigação dos lotes. Neste ano, a grande produção de milho
contrasta com a redução da procura pelo produto, em razão do isolamento social
para enfrentamento à pandemia de Covid-19. Mas isso não desanima os irrigantes.
O produtor rural Ozéias Bezerra, por exemplo, possui lote no
Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco. Ele tem 0,5
hectares plantados em duas áreas, de onde poderão ser colhidas, na semana de
São João, cerca de 10 mil espigas. “Tem muito milho plantado e, pelo que estou
vendo, será difícil para vender. Mas, não tomo prejuízo, porque aqui o milho
que plantamos fica também para os animais, serve de ração. Uma parte que seca
vai para as galinhas, e das palhas do milho a gente faz o ‘rolão’. Da palhagem
mais verdosa, faz silagem. Este ano, ainda quero plantar umas quatro roças de
milho, porque participo do projeto do PAA (Programa Aquisição de Alimentos)”,
disse o produtor rural. No Califórnia, em todos os lotes, é aguardada a
colheita de 960.000 espigas.
A Cohidro administra os perímetros estaduais, fornecendo aos
produtores irrigação, assistência técnica rural e assessoria em agronegócio. O
diretor-presidente da companhia, Paulo Sobral, destaca que os projetos das
associações de produtores junto ao Programa Aquisição de Alimentos (PAA),
aprovados em 2019, começaram a ser pagos e, no período de um ano, movimentarão
cerca de meio milhão de reais nos perímetros. “Vem em boa hora a notícia de que
a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que administra o PAA, está
liberando os pagamentos para a compra da produção dos 59 irrigantes
cadastrados. Essa venda pública ajuda o produtor rural, com dificuldade de
vender em meio à pandemia. Como é na modalidade ‘doação simultânea’, mais de
150 toneladas de alimentos serão doadas para entidades que atendem cerca de 6,6
mil pessoas em vulnerabilidade social, situação também agravada pelo isolamento
social provocado pelo coronavírus”, explica o diretor.
A produção de milho gera outros benefícios ao agricultor por
ser um alimento com múltiplos usos, reforça o diretor de Irrigação e
Desenvolvimento Rural da Cohidro, João Fonseca. “O milho verde é tradicional no
período junino e quase a totalidade dos lotes dos perímetros irrigados aumentam
suas áreas visando à comercialização da espiga neste período. O excedente é
comercializado para produção de silagem, principalmente para o rebanho
leiteiro, e também vira milho em grão, que gera maior integração irrigado-sequeiro”.
O perímetro irrigado que menos sentiu a situação de emergência da pandemia foi
o Piauí, em Lagarto. Lá, são esperadas 840 mil espigas colhidas no período
junino. “Neste perímetro, muitos que não viram futuro no milho verde para o São
João, por causa do isolamento social, estão migrando para produção do milho em
grão, que está com preço bom, em média R$ 50 a saca”, acrescenta o diretor.
O produtor rural Genivaldo de Azevedo é irrigante no
perímetro Piauí, em Lagarto, e afirma que o milho verde tem procura o ano todo.
“Está sendo o ponto forte aqui. O coronavírus, infelizmente, está judiando a
gente. Nós até pensávamos que não iria vender, por conta dessa doença triste,
mas a procura até que está boa”, considerou o agricultor, que tem vendido a unidade
da espiga entre R$0,40 e R$0,50. “A Cohidro nos dá assistência aqui o ano
inteiro, com abastecimento de água e com os técnicos, que acompanham a gente.
Temos um gerente do perímetro (Gildo Almeida) que dá todo o suporte aos
agricultores, incentivando, correndo atrás de projetos, dando assistência
técnica. Graças a Deus, só temos a agradecer", pontua o agricultor
Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br
segunda-feira, 22 de junho de 2020
PMA recomenda não acender fogueiras
Foto: Jadilson Simões
Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 22 de junho de 2020
PMA recomenda não acender fogueiras
A Prefeitura de Aracaju recomenda que a população não acenda
fogueiras e solte fogos de artifício durante o ciclo junino
|Da Redação do JC
Em novo decreto, publicado na última quarta-feira, 18, a
Prefeitura de Aracaju recomenda que a população não acenda fogueiras e solte
fogos de artifício durante o ciclo junino.
Essa recomendação está fundamentada no possível agravamento
do quadro de pacientes com doenças respiratórias, principalmente a Covid-19,
causado pela fumaça, o que pode ocasionar a lotação das unidades de saúde.
“Estamos passando por um período de inverno, de sazonalidade de outras doenças
respiratórias e por uma pandemia em que o órgão mais acometido das pessoas é o
pulmão. Então, é preciso minimizar as possibilidades de afecções e
comprometimentos pulmonares, que possam confundir com Covid-19 e as demais
doenças respiratórias infecciosas.
A gente precisa diminuir também demandas da população nas
urgências”, ressalta a infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS),
Fabrízia Tavares. O decreto municipal nº 6.158 recomenda à população evitar o
acendimento de fogueiras e a queima de fogos de artifício durante o presente
período junino, objetivando a não elevação dos riscos relacionados a problemas
respiratórios e superlotação da rede hospitalar, resguardando dessa forma a
vida e a saúde da população, em função do atual quadro de pandemia.
De acordo com a infectologista, dar margem para a
fragilização do sistema respiratório de pessoas não só dos grupos de risco, mas
também saudáveis, faz com que mais cidadãos possam precisar das unidades que
recebem os casos suspeitos e confirmados de Covid-19, o que aumenta a chance de
contaminação. “No serviço de emergência, a pessoa pode entrar como um caso
suspeito de Covid e vai se expor a outros pacientes, aumentando a chance de
contaminação. São diversas variáveis que a gente tem que pensar no não
acendimento das fogueiras nesse momento, não desencadear processos alérgicos
respiratórios, descompensação de quadros pulmonares de pessoas que já são
suscetíveis a isso, para que façam eles piorarem, procurarem os serviços de
emergência, saturando-os”, enfatiza a infectologista da SMS, ao destacar as
diversas complicações que a fumaça causada por fogos e fogueira podem causar.
Comercialização
O presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos
(Emsurb), responsável pela fiscalização de espaços públicos, Luiz Roberto
Dantas, destaca que a Emsurb estará atuando para reforçar a recomendação. “O
artigo 2º do decreto 6.158 publicado pelo executivo municipal de forma
antecipada, em 17 de junho de 2020, recomendou aos cidadãos e cidadãs do
Município de Aracaju que evitem o acendimento de fogueiras e a queima de fogos,
objetivando a não elevação de riscos dos problemas respiratórios, bem como a
superlotação de hospitais, resguardando assim a vida e a saúde das pessoas. Por
este motivo, a Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Emsurb, não liberará
autorização para comercialização de fogueiras e de fogos, durante este período,
na capital”, afirma o Luiz Roberto.
Quadrilha junina é um projeto cultural, social e econômico’, Genicleudo Melo
Foto: Divulgação
Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 22
de junho de 2020
‘Quadrilha junina é um projeto cultural, social e
econômico’, Genicleudo Melo
Na entrevista, ele lembra que esse ano, as quadrilhas serão
vistas saudosamente em vídeos e fotografias
Por Gilmara Costa
LONGE DOS PALCOS E ARRAIÁS; SEM A EXIBIÇÃO DE PASSOS,
COMPASSOS E O FARFALHAR DOS TRAJES COLORIDOS; AS QUADRILHAS JUNINAS SERGIPANAS
SOMENTE SERÃO VISTAS SAUDOSAMENTE EM VÍDEOS E FOTOGRAFIAS, SEM OCUPAÇÃO DOS
ESPAÇOS JUNINOS POR DIREITO E DEVER GENUÍNO DE MANTER A TRADIÇÃO.
NA RECUPERAÇÃO DO FÔLEGO, ESPECIALMENTE NESSA REALIDADE
ATÍPICA COM A PANDEMIA, A QUADRILHA ASSUM PRETO MANTÉM A ATIVIDADE NO ESPAÇO
VIRTUAL COM OS INTEGRANTES E, PARA A SOBREVIVÊNCIA COM VISTAS AO RETORNO NO SÃO
JOÃO 2021, LANÇOU A CAMPANHA DE FINANCIAMENTO COLETIVO NA PLATAFORMA KICKANTE,
COM UM PEDIDO DE SOCORRO EM LETRAS GARRAFAIS.
FOI SOBRE AS DIFICULDADES CONTINUAMENTE ENFRENTADAS PELAS
QUADRILHAS JUNINAS, DESAFIO ATUAL E OS 30 ANOS DA ASSUM PRETO QUE O PRESIDENTE
E MARCADOR DO GRUPO ANIVERSARIANTE, GENICLEUDO MELO ALBUQUERQUE, MAIS CONHECIDO
POR “DOUTOR DA CULTURA”, CONVERSOU COM O JORNAL DA CIDADE. BOA LEITURA!
JORNAL DA CIDADE - Como é passar os festejos juninos sem o
momento mais esperado para quadrilheiros?
GENICLEUDO MELO ALBUQUERQUE - Infelizmente nesse ano de
2020, com a pandemia do coronavírus (Covid-19), o São João não terá nossas
saias rodadas e coloridas, nossas palmas fortes, nosso xaxado no pé, nosso
grito de guerra, pois nossas quadrilhas juninas não poderão abrilhantar nosso
tão amado mês de junho. É muito deprimente.
JC - Ao final das apresentações de São João, vocês já
iniciavam o planejamento do ano seguinte, intensificavam os ensaios, enfim...
Como ficou tudo isso?
GA - Nesses 30 anos de existência, a quadrilha junina Assum
Preto, da qual sou marcador e presidente, está lutando para continuar fazendo
parte do cenário da cultura sergipana e para manter viva a nossa tradição.
Estamos fazendo o projeto “SOS Quadrilha Junina Assum Preto” para arrecadar
fundos e se preparar para 2021, pois só com iniciativas bem antecipadas é que
podemos amenizar a extinção das quadrilhas juninas. Quem quiser ajudar basta
contribuir com nossa campanha que está sendo divulgada em nossas redes sociais.
JC - Qual a avaliação que faz desse momento para toda a
cadeia produtiva do fazer quadrilha?
GA - A quadrilha junina é um projeto cultural, social e
econômico. Cultural, pois retratamos a equidade dos nossos antepassados,
revivendo os costumes da zona Rural. Social porque ocupamos o tempo livre dos
jovens, evitando que muitos ganhem o caminho da marginalidade. Econômico porque
somos um produto do turismo cultural que promove o contentamento do turista,
esquentamos o comércio para a confecção do traje, empregamos costureiras,
cantores, músicos, e dessa maneira contribuímos com trabalhos formais diretos e
indiretamente.
JC - Alguma alternativa foi consolidada nesse momento
atípico, nos moldes do que outras manifestações culturais têm feito?
GA - Infelizmente não temos um processo motivacional para
amenizar o nosso sofrimento, pois na década de 90 existiam 180 quadrilhas
juninas. Hoje são somente 35. Saliento que não existe mais a quadrilha junina
mirim, que serve para dar continuidade à quadrilha adulta. E com essa pandemia
e sem ações emergenciais para as quadrilhas juninas, as mesmas caminham em
passos largos e de forma célere para a extinção. Neste momento, quem poderia
proporcionar atividades para as quadrilhas juninas seriam as pastas de cultura
municipal e estadual. No entanto, as quadrilhas juninas foram esquecidas. Hoje
fazemos live para movimentar os componentes de forma online e, principalmente,
se agarrando à nossa campanha de plataforma de doação.
JC - No dia 14 de julho a Assum Preto celebra 30 anos de
existência. Como é chegar a três décadas de passo, cores e compasso da tradição
junina?
GA - Os quadrilheiros da Assum Preto são entusiastas da cultura junina
sergipana e têm à frente um incansável quadrilheiro, turismólogo, produtor de eventos
e advogado que, a partir do trabalho de conclusão de curso, proporcionou uma
lei de sustentabilidade para as quadrilhas juninas de Sergipe, apresentada pelo
deputado Garibalde Mendonça (lei 8.110/2016), que transformou as quadrilhas
juninas de Sergipe em Patrimônio Cultural e Imaterial do povo sergipano, e
também a lei 8.107/2016, que coloca o Forró da Orla no calendário cultural
sergipano.
JC - Quais as principais conquistas da quadrilha nessa
trajetória?
GA - A Assum Preto, em nível estadual, conquistou os
concursos da Rua São João, Centro de Criatividade, Agamenon, além de vários
torneios intermunicipais. Em nível regional, foi a quadrilha junina sergipana
que obteve o melhor resultado. Nacionalmente, fomos a primeira campeã
brasileira em 2005, em Brasília (DF); e vice-campeã brasileira em 2006, na
cidade de Rio Verde (GO). Também tem a particularidade de ter o melhor marcador
do Brasil.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
Edgard do Acordeon está em estado grave em hospital da capital
Foto: Pedro Leite/Divulgação
Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 22
de junho de 2020
Edgard do Acordeon está em estado grave em hospital da
capital
Ele tem 73 anos de idade e, de acordo com familiares, testou
positivo para a Covid-19
Da redação do JC Online
O cantor e multi-instrumentista, Edgard do Acordeon, está
internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Cirurgia, na
capital sergipana. Segundo relato de uma de suas filhas em uma rede social, o
forrozeiro vinha tratando de uma síndrome gripal, mas, com a piora do quadro,
precisou ser transferido para outra unidade hospitalar. Ele tem 73 anos de
idade e, de acordo com familiares, testou positivo para a Covid-19.
"Ele deu entrada na urgência do Ipes, na quarta-feira,
com uma síndrome gripal que vinha o acometendo há mais de uma semana e, de lá,
já subiu para a Uti do Hospital Cirurgia. Vem sendo atendido por competentes
equipes médicas, que se revezam dia a dia, mas a situação continua grave",
diz a publicação.
Compositor, acordeonista e intérprete, com mais de 50 anos
de carreira, José Edigar da Silva é natural do município de Malhada dos Bois e,
em sua trajetória musical, se tornou um dos principais nomes da música
sergipana, com mais de 60 composições gravadas por ele e diversos outros artistas.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
Cenário do Museu da Gente Sergipana para o São João do Nordeste
Publicado originalmente na Linha do Tempo do Perfil no
Facebook de Pascoal Maynard, em 21 de junho de 2020
Belíssimo cenário do Museu da Gente Sergipana para o São
João do Nordeste. Parabéns a toda equipe do Instituto Banese (P.M.)
Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Pascoal Maynard
domingo, 21 de junho de 2020
Pesquisador lança livro sobre trabalho escravo na contemporaneidade
Fotos: Divulgação
Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 19 de junho de 2020
Pesquisador lança livro sobre trabalho escravo na
contemporaneidade
Obra aborda a tentativa de ampliação do diálogo entre as
ciências humanas e os problemas sociais
Da redação do JC Online
O pesquisador Lucas Carvalho lançou seu primeiro livro esta
semana. A obra, intitulada "Trabalho Escravo Contemporâneo em disputa:
direitos humanos, vida nua e biopolítica”, e foi publicada pela Editora Appris.
Fruto de sua pesquisa de mestrado, na Universidade Federal de Sergipe, o estudo
aborda o trabalho escravo contemporâneo em diálogo interdisciplinar com os
estudos da biopolítica e da linguagem, trazendo, segundo o autor, uma tentativa
de ampliar o diálogo entre a tradição intelectual das ciências humanas e os
problemas que assolam o nosso cotidiano nacional.
“O livro é resultado da minha pesquisa no mestrado em
Direito da Universidade Federal de Sergipe, sob orientação da Profa. Dra.
Flávia de Ávila. Já na graduação em Direito na Universidade Tiradentes, no
grupo de pesquisa de direitos humanos do Prof. Dr. Ilzver Matos, realizei
pesquisas sobre a promoção da igualdade racial por meio das ações afirmativas.
No mestrado, decidi me dedicar ao estudo do fenômeno da escravidão
contemporânea que, no Brasil, é reveladora da desigualdade e do racismo
estrutural da sociedade brasileira”, conta.
De acordo com o autor, o livro trata o tema numa abordagem
interdisciplinar que combina diferentes campos do conhecimento, como Direito,
Filosofia e Análise do Discurso. “Proponho uma análise sobre as discussões que
ainda existem no âmbito do Poder Judiciário, do Legislativo e do Executivo
sobre o que é trabalho escravo contemporâneo. A escravidão é reflexo de uma
estrutura de poder. Apesar de existir uma definição na lei, há uma disputa em
torno desse conceito que contribui para retrocessos nas políticas públicas de
combate a este crime e na manutenção das vítimas em situação de vulnerabilidade
e exploração violenta do trabalho”, explica.
Enquanto pesquisador em direitos humanos e também
profissional do direito, o autor ressalta a defesa do papel dos profissionais
da área, no sentido de visibilizar os problemas sociais e pensar caminhos que a
sociedade mais justa e igualitária, objetivo de uma democracia.
“O trabalho escravo é uma grave violação de direitos humanos
e está presente na história brasileira, apesar de ter sido formalmente abolido
em 1888. É preciso compreender o fenômeno, expor as assimetrias sociais para
poder contribuir com perspectivas transformadoras da realidade. Diante da minha
ideia de uma abordagem interdisciplinar, o processo de pesquisa envolveu a
participação em grupos de pesquisa e diálogo com pesquisadores do direito, da
filosofia e da linguística. Participo de grupos de pesquisa na UFS e em outra universidade
e, durante os dois anos do mestrado, pude me dedicar para construir este
trabalho. Após a defesa da dissertação, em 2018, fiz uma atualização do
trabalho para esta publicação”, detalha.
O livro foi lançado em duas versões, tanto impressa como em
formato de e-book e já está à venda no site da editora Appris. ”Nos próximos
dias também estará disponível nos sites da Amazon, Submarino, Livraria Cultura,
entre outros”, finaliza.
Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net
Prefeitura inicia gravações do Forró Caju em Casa
As gravações contam com apoio técnico profissional
Prefeitura inicia gravações do Forró Caju em Casa
Cantor Edson Costa, selecionado na categoria
Artista Sergipano
Cantor Brunno Iago e membros da
banda Os Pés de Cana
Diretor de Eventos da Funcaju, Fernando Montalvão
Presidente da Funcaju, Lucinano Correia
As atrações assinam contrato com
a Funcaju antes da gravação
Fotos: André Moreira
Publicado originalmente no site da Agência Aracaju de Notícias, em 20 de junho de 2020
Prefeitura inicia gravações do Forró Caju em Casa
A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural
Cidade de Aracaju (Funcaju), iniciou na manhã deste sábado, 20, as gravações
com os artistas selecionados para o Forró Caju em Casa, cujas apresentações
serão exibidas online, em formato de lives, entre os dias 23 e 29. Foram
selecionados, por meio de edital emergencial, 45 atrações musicais.
Essa proposta, inovadora e criativa, foi idealizada pela
Funcaju para movimentar as atividades culturais da capital sergipana durante a
crise sanitária decorrente do novo coronavírus, garantindo renda aos artistas
locais, entretenimento de qualidade à população, e um portfólio aos artistas,
os quais poderão usufruir do material gravado com estrutura de qualidade
técnica e estética, por meio da captação de áudio digital, cenografia e direção
de fotografia.
“O Forró Caju em casa fomenta a cadeia produtiva da música
na capital, em um momento no qual os artistas estão sofrendo com as
consequências da necessidade de isolamento social. Além disso, leva
entretenimento à população, recuperando o imaginário da nossa festa mais
querida, ligada a nossas tradições rurais. Por fim, esse registro ficará
disponibilizado na internet, dando visibilidade aos envolvidos, assim como
registrado em uma produtora, servindo também como portfólio”, explica o
presidente da Funcaju, Luciano Correia.
Antes de gravar, os artistas firmam o contrato proposto pela
administração municipal e a expectativa é que no decorrer da próxima semana os
pagamentos sejam feitos aos selecionados.
A Prefeitura também assegurou os devidos cuidados à saúde
dos envolvidos. Os integrantes das bandas têm sua temperatura medida, o uso de
máscara é respeitado, assim como a disponibilização de álcool em gel no local
das gravações.
“Nós fizemos um cronograma de gravações que respeita todas
as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Cada artista tem duas horas
para gravar sua apresentação de 30 minutos. Todo o material utilizado é
higienizado a cada novo artista que chega, então está tudo muito seguro”,
ressalta o diretor de Eventos da Funcaju, Fernando Montalvão.
Neste sábado, sete atrações entraram em estúdio para gravar
suas participações; todas estas se apresentarão no dia 23 de junho. O primeiro
foi o cantor Edson Costa, selecionado na categoria Artista Sergipano. Com 20
anos de carreira ele entende que a iniciativa da administração municipal é uma
forma de reduzir as perdas provocadas pela pandemia.
“O projeto é fundamental porque a classe artística foi
bastante atingida pela situação que vivemos e deve ser uma das últimas a poder
atuar livremente. Então, quanto mais eventos deste porte, que dê retorno
àqueles que vivem exclusivamente da música, melhor. A iniciativa precisa ser
louvada e parabenizada também pois forró é uma tradição nossa. Assim, os
aracajuanos podem ligar nas redes e acompanhar um som feito com qualidade”,
afirma.
O vocalista da banda Os pés de Cana, Brunno Iago, pensa da
mesma maneira. Seu grupo também se apresentará no primeiro dia da festa, na
promessa de levar entretenimento de qualidade aos que estão em casa neste
momento de quarentena. “Esse tipo de ação é essencial, pois é um auxílio aos
músicos que estão impossibilitados de tocar. Que bom que a Prefeitura está
fazendo isso nós. Quem nos acompanhar no dia 23 vai ver um forró pé de serra
bem tocado e bem esculhambado”, garante.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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