sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Revista da Abema divulga ações resultantes de compensação ambiental...



Publicado originalmente no site do GOVERNO DE SERGIPE, em 29 de dezembro de 2021 


Recuperação de unidades de conservação ambiental de Sergipe é destaque em revista de circulação nacional 


Revista da Abema divulga ações resultantes de compensação ambiental desenvolvidas no estado 


As aquisições de terras para regularização fundiária, elaboração de planos de manejo, cercamento de áreas e reformas das unidades de conservação ambiental, que estão em fase de desenvolvimento no estado de Sergipe, estão em evidência na edição nº 4 da Revista Abema, publicação de circulação nacional da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente, que já está disponibilizada em versão digital para associados e nas próximas semanas terá a versão física lançada. 


Publicada entre as páginas 105 e 108, a matéria aborda as atividades em fase de desenvolvimento e acompanhadas pela Câmara Técnica de Compensação Ambiental (CTCA), das Unidades de Conservação Ambiental (UC) em Sergipe, resultantes de compensação ambiental por parte de empresas instaladas no Estado, a exemplo da Centrais Elétricas de Sergipe - Celse, no município da Barra dos Coqueiros. 


O texto detalha os objetivos do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TTCA nº 02/2020), firmado entre a Celse e a  Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), tendo a anuência da Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Serhma), em alinhamento com o Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e a participação direta da Procuradoria Geral do Estado (PGE), com o valor estimado em R$ 13.093.094,02, somadas às  responsabilidades da Sedurbs, Serhma e  Adema. 


A matéria destaca outras atividades em andamento, como o Plano de Ações e seus elementos que beneficiarão a Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu, incluindo a revitalização do Parque Governador José Rollemberg Leite (Parque da Cidade), situado no bairro Industrial, na Zona Norte de Aracaju, e que vem a ser a maior reserva de Mata Atlântica na capital, além da criação do Parque Estadual Marituba (Pema), entre os municípios de Barra dos Coqueiros e Santo Amaro das Brotas. 


Também é citada a elaboração do estudo técnico para a criação da Unidade de Conservação, Área de Relevante Interesse Ecológico dos Manguezais na Barra dos Coqueiros, além das Unidades de Conservação de Proteção Integral estaduais já consolidadas: Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVS), em Capela, e Monumento Natural Grota do Angico (Mona), no município de Poço Redondo, bem como as ações voltadas para a Unidade de Conservação Estadual de Uso Sustentável, situada entre os municípios de Capela e Siriri, e ainda para a consolidação da unidade na Área de Proteção Ambiental Litoral Sul. 


Além da matéria em destaque, a capa da edição da revista é ilustrada com uma fotografia do fotojornalista e repórter fotográfico da Superintendência Estadual de Comunicação (Supec), Marcos Rodrigues, que desenvolve suas atividades no Núcleo de Comunicação da Infraestrutura do Governo do Estado. A imagem do Parque Eólico de Sergipe foi selecionada entre as demais enviadas pelo Distrito Federal e todas as 25 Unidades da Federação.

 

A Abema 


Abema é uma entidade civil de direitos privados sem fins lucrativos fundada em 1985 e que se faz presente nos 26 Estados e no Distrito Federal, reunindo 26 secretarias de estado e 22 autarquias e fundações responsáveis pela implementação da política ambiental e de outros instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente 


Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Livro “Fragmentos de Memórias” é um convite para rememorar a infância

Legenda da Foto: Lançamento acontece no dia 11 de janeiro. (Crédito da Foto: Divulgação) 


Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 21 de dezembro de 2021 


Livro “Fragmentos de Memórias” é um convite para rememorar a infância 


Quando você fecha os olhos consegue relembrar das coisas boas que viveu na sua infância? Essa é a proposta do livro “Fragmentos de Memórias” escrito pela jornalista Alexandra Brito. Elaborado durante o ano de 2020, em plena pandemia, ela rememora coisas que viveu quando tinha entre 3 e 4 anos de idade. “Muita gente me pergunta como consigo lembrar dessa época, já que era tão pequena. Por isso são fragmentos, coisas que me recordo e que, durante muitos anos, conversei com minha mãe”, explica. 


De acordo com a jornalista, a ideia do escrever sobre a infância surgiu após a partida da mãe, Dona Márcia, deste plano terreno, logo após a pandemia da Covid-19 assolar o mundo e ser decretado o isolamento social. “Na época que começou, minha mãe estava internada e partiu um mês e três dias após dar entrada no hospital. Sempre fui muito apegada a ela e sei que o corpo dela descansou”. 


O livro acabou sendo uma homenagem à mãe, conforme relata a escritora, que quis retratar os momentos bons vividos ao lado da mãe, no 18 do Forte, um bairro humilde de Aracaju. “Minha mãe sempre preservou muito as amizades e lá ela tinha vários amigos e a garotada sempre se juntava para brincar na rua, que era de piçarra. A Nossa Senhora da Glória começa de um lado da Avenida Visconde de Maracaju e vai até o Alto do Morro da TV. A gente morava bem ao lado do Mercado Municipal do bairro, que continua lá”. 


A intenção, reforça Alexandra Brito, é que cada leitor faça o resgate de suas memórias afetivas. “É um livro para os adultos rememorarem a infância e os mais novos conhecerem um pouco das brincadeiras antigas. Tive uma infância simples, numa época em que podíamos brincar na rua, correr, sem medo de violência”. 


Lançamento 


O livro “Fragmentos de Memórias”, impresso pela Edise, conta com fotos do repórter fotográfico Gilton Rosas e charge de Álvaro Santos. O lançamento acontecerá dia 11 de janeiro de 2022, às 17h, no Biblioteca Pública Ephiphânio Dória. O lançamento tem o apoio do Colégio Amadeus, da Âncora Comunicação, da Sociedade de Anestesiologia de Sergipe (Saese) e da Cooperativas dos Anestesiologistas do Estado de Sergipe (Coopanest-SE). 


Fonte: Ascom/Livro Fragmento de Memórias

 

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

REGISTRO > Livro que conta a História da Fotografia Lambe-Lambe é lançado


REGISTRO de notícia publicada no dia 22/11/2021 


Publicação compartilhada do site SEGRASE, de 22 de novembro de 2021

 

Fotografia Lambe-Lambe em Aracaju é Tema de Livro Publicado pela EDISE  


A obra “Lentes, Memórias e Histórias: os fotógrafos lambe-lambes em Aracaju 1950-1990” é uma publicação da Edise 


A fotografia lambe-lambe é tema de livro que será lançado pela historiadora e jornalista Cândida Oliveira, na próxima sexta-feira, dia 26, no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, em Aracaju (SE).

 

A obra “Lentes, Memórias e Histórias: os fotógrafos lambe-lambes em Aracaju 1950-1990” é o resultado da dissertação de mestrado em História de Cândida Oliveira, a obra será publicada pela Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise). 


A obra retrata o trabalho dos profissionais que, através da técnica do lambe-lambe, tornaram a fotografia acessível à maior parte da população no último século. Buscada principalmente por conta da revelação instantânea das imagens e para ser utilizada nos documentos, a fotografia era encontrada nos formatos 2x2, 2x4, 3x4, além de outros adequados para postais. 


De acordo com a autora, a ideia de pesquisar sobre essa modalidade da fotografia surgiu ainda em sua graduação em Jornalismo. “Eu era estudante de Jornalismo e estava fazendo uma matéria para um jornal laboratório. Fui entrevistar o pesquisador Luiz Antônio Barreto (in memoriam) sobre a fotografia lambe-lambe, ele contou muitas histórias e fiquei encantada com o tema. Mas foi apenas na graduação em História que voltei ao assunto e estendi para o mestrado”, explica.

 

Cândida Oliveira relata que transformar a sua dissertação de mestrado em livro é uma maneira de destacar o trabalho realizado pelos fotógrafos que durante anos realizaram o trabalho com lambe-lambe, além de homenagear todos os fotógrafos sergipanos. “O start veio a partir do momento que entendi que mais pessoas precisavam conhecer essa história, saber por onde andam esses profissionais e também mostrar a versão profissional a partir deles, dar voz. Os fotógrafos lambe-lambes fazem parte da memória de muitas pessoas, então quando falo do tema, geralmente a pessoa lembra de algum fato marcante da vida”, aponta. 


O diretor Industrial da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe, Mílton Alves, ressalta que a Edise enriquece o conjunto literário do Estado com mais esta publicação.  “O livro imortaliza a riqueza da fotografia de Sergipe, quem conheceu os fotógrafos lambe-lambes sabe o que foi aquele tempo rico, uma fotografia amadora, mas rápida, diferente da velocidade da era digital. A publicação eu diria que é o ABC para compreender a fotografia hoje. Se conhecerá também a história da fotografia hoje a partir desta pesquisa”. 


A pesquisa 


Na publicação que é dividida em três capítulos, Cândida Oliveira relata o surgimento dos fotógrafos lambe-lambes em Aracaju na década de 1930, período que se iniciou o processo de democratização da fotografia, já que antes disso apenas as famílias com condições de pagar por fotos realizadas em estúdios tinham acesso. Também destaca o crescimento na procura por fotos instantâneas na capital nas décadas de 1950 e 1980. 


A pesquisa lembra ainda as dificuldades enfrentadas pelos fotógrafos para encontrar um ponto fixo onde eles pudessem desenvolver suas atividades. Ainda traz o declínio da atividade a partir do surgimento da máquina digital. Além disso, ressalta ainda outra interessante característica: a diversidade do termo lambe-lambe.  Na capital sergipana, esse tipo de fotografia também era conhecida como foto oiti. “Esse termo tem como enfoque a concentração destes [fotógrafos] era localizada sob as copas de árvores oitizeiros, nas quais eram presentes na praça General Valadão, no Centro comercial. Esta árvore produz o fruto denominado oiti, daí o nome de ‘Foto Oiti”’, explica na dissertação. 


Para chegar ao resultado final, a autora realizou entrevistas com pessoas ligadas à temática, como fotógrafos e memorialistas. Alguns destes personagens inclusive estarão presentes no lançamento do livro. Também foram feitas consultas a materiais acadêmicos, livros, revistas e imagens. 


Serviço 


O que? Lançamento do livro “Lentes, Memórias e Histórias: os fotógrafos lambe-lambes em Aracaju (1950-1990)”, de Cândida Oliveira 


Onde? Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda 


Endereço: Avenida Ivo do Prado, 398, Centro - Aracaju (SE) 


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REGISTRO de notícia publicada no dia 26/11/2021 


Publicação compartilhada do site SEGRASE, de 26 de novembro de 2021 


Livro que conta a História da Fotografia Lambe-Lambe é lançado  


O evento aconteceu no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda 


“Lentes, Memórias e Histórias: os fotógrafos lambe-lambes em Aracaju 1950-1990”, da jornalista e historiadora, Cândida Oliveira foi lançado na noite de sexta-feira, dia 26 no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda. 


A obra publicada pela Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise), é fruto da sua dissertação de mestrado e retrata o trabalho dos profissionais que, através da técnica do lambe-lambe, tornaram a fotografia acessível à maior parte da população no último século. Buscada principalmente por conta da revelação instantânea das imagens e para ser utilizada nos documentos, a fotografia era encontrada nos formatos 2x2, 2x4, 3x4, além de outros adequados para postais. 


O evento bastante prestigiado, contou com familiares e amigos e a declamação da pedagoga e poeta cordelista Izabel Nascimento, que fez uma homenagem a escritora. Em sua fala de agradecimento, Cândida Oliveira lembrou dos seus ancestrais, das mulheres da família, além de fazer um reconhecimento especial aos fotógrafos lambe-lambes, o memorialista Murilo Melins, ao pesquisador Luiz Antonio Barreto, ao seu orientador do Mestrado, Claudefranklin Monteiro, entre outros. “Nem sempre as palavras descrevem o que sentimos, então entre sorrisos emocionados e lágrimas de alegria, eu escrevi este agradecimento ciente de que, por muito tempo, continuarei agradecendo pelo que estamos vivendo hoje”. 


O prof. Dr.  Claudefranklin Monteiro ressaltou alguns aspectos, “primeiro dizer da alegria de ter conhecido Cândida a quase uma década quando ela me apresentou seu projeto de pesquisa, eu fiquei imediatamente encantado porque parte do principio que a memória, assim como faz com que a gente relembre as pessoas, porque muitas dessas pessoas são excluídas pela modernidade e invisibilizadas pelo tempo, o que Cândida faz na noite de hoje não é só dar voz a esses sujeitos que são sucumbidas  pelas camadas diversas de memórias que passam a cidade, sobretudo a capital, que é Aracaju, mas tira essas pessoas da invisibilidade, mostrando suas importâncias seu legado como nós estamos vendo na noite de hoje, de tal sorte que eu quero agradecer pela oportunidade  de ter orientado Cândida em duas ocasiões na graduação e na recentemente no mestrado em História e aqui cumprimento a minha coega professora Edna, poucos dias de operada, ela fez questão de estar conosco, foi a primeira que descobriu Cândida, eu não tive esse privilégio, na verdade quem descobriu Cândida foi a professora Edna e ela me passou de presente. Por todas essas coisas que eu falei, eu diria que Cândida não é mais uma promessa, Cândida é uma realidade e vocês vão ainda ouvir falar muito dessa moça, que tem o talento não somente de expressar a vida através dos fatos, mas também através das traiçoeiras camadas da memóiria história. Parabéns minha querida, avante você tem a minha benção e a benção dos seus ancestrais”. 


O diretor Industrial da SegraseMílton Alves, lembrou do ex.governador Marcelo Déda, que fundou a Edise. “A cada livro que se lança pela Editora Diário Oficial do Estado, me vem sempre a memória a pessoa do ex.governador Marcelo Déda, que foi um amante da leitura, por gosto dele foi criada a Edise, e dizia ele “se abrem as portas para os escritores sergipanos que não tem acesso a outras editoras, por variados problemas, econômicos e sociais”, mas hoje, quando a Edise completa esse ano 12 anos de fundada nós festejamos 283 livros editados, impressos e no e-book, livros que tem uma variedade imensa de fatos, na história, na geografia, na política, na economia, livros que traduzem histórias” 


Ele também elogiou o livro de Cândida Oliveira. “falar sobre Cândida é redundância, o livro por si só a traduz como mulher, jornalista, escritora, historiadora. Eu, aos 70 anos, me lembro de tantas as vezes que fui a praça General Valadão, no espaço que se chamava foto Oiti, tirar fotos para a carteira de identidade, estudantil, e viam-se inúmeras pessoas fazendo até fila para poder registrar naquela instantaneidade de 10 minutos e ouvindo sempre o grito do fotografo lambe-lambe “não se mecha, não bata os olhos, é preciso estar pronto para a foto” e assim hoje, sem bater os olhos, sem mecher a cabeça, festejamos o livro de Cândida, está de parabéns”, disse emocionado Mílton Alves. 


Durante o evento, foi entregue as pessoas que contribuíram com a construção do livro o troféu ‘Fotografia Lambe-lambe’. O fotógrafo José dos Santos “Eliezer”, contou que a 50 anos trabalha com fotografia. “No passado era a fotografia lambe-lambe, hoje trabalho com todo tipo de fotografia e de eventos”. O fotógrafo Sérgio Santos, também compareceu ao lançamento do livro. 


Durante a sessão de autógrafos, o grupo Pífano de Pife, comandado pelo maestro Pedrinho Mendonça animou a noite. 


A pesquisa 


Na publicação que é dividida em três capítulos, Cândida Oliveira relata o surgimento dos fotógrafos lambe-lambes em Aracaju na década de 1930, período que se iniciou o processo de democratização da fotografia, já que antes disso apenas as famílias com condições de pagar por fotos realizadas em estúdios tinham acesso. Também destaca o crescimento na procura por fotos instantâneas na capital nas décadas de 1950 e 1980. 


A pesquisa lembra ainda as dificuldades enfrentadas pelos fotógrafos para encontrar um ponto fixo onde eles pudessem desenvolver suas atividades. Ainda traz o declínio da atividade a partir do surgimento da máquina digital. Além disso, ressalta ainda outra interessante característica: a diversidade do termo lambe-lambe.  Na capital sergipana, esse tipo de fotografia também era conhecida como foto oiti. “Esse termo tem como enfoque a concentração destes [fotógrafos] era localizada sob as copas de árvores oitizeiros, nas quais eram presentes na praça General Valadão, no Centro comercial. Esta árvore produz o fruto denominado oiti, daí o nome de ‘Foto Oiti”’, explica na dissertação. 


Para chegar ao resultado final, a autora realizou entrevistas com pessoas ligadas à temática, como fotógrafos e memorialistas. Alguns destes personagens inclusive estarão presentes no lançamento do livro.


Também foram feitas consultas a materiais acadêmicos, livros, revistas e imagens. 


Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br