Publicado originalmente no site do GOVERNO DE SERGIPE, em 18 de dezembro de 2019
Revista Cumbuca seis anos e 25 edições
A 25ª edição da revista Cumbuca será lançada na próxima
quinta-feira, dia 19, às 11h, no hall do Tribunal de Contas do Estado de
Sergipe, em Aracaju.
A publicação traz ao público abordagens distintas, mas que
convergem ao ponto cultural. Editada pelo jornalista, ator e poeta Amaral
Cavalcante, a publicação é trimestral e em 2019 completou seis anos.
A capa da revista, expressão artística pura, é do ilustrador
itabaianense Adilson Lima. “Nossas capas são mais um atrativo para o leitor, a
cada edição convidamos um artista e sugerimos que eles criem algo que seja
impactante e ao mesmo tempo seduza o leitor”, explica Amaral Cavalcante.
A publicação conta ainda com a produção da jornalista
Cândida Oliveira e ilustrações dos designs Gabi Etinger, Liz Carvalhal e Clara
Macedo.
O texto que abre a revista é da jornalista Clara Angélica.
Ela conta a história do paisagista suíço, Marcel Nauer, que, apaixonado pela
beleza brasileira, embarca no país tropical e constrói, a partir de seu sonho
de infância, um jardim botânico em Caípe Velho, São Cristóvão (SE).
‘O MST: Atividade artística’, da ativista cultural Val
Santos, apresenta a identidade, cultura e história do Movimento Sem Terra. “No
trabalho do campo, a cultura assume formas como as das festas da colheita, da
partilha da produção coletiva, lenda sobre alimentos, histórias e causos”.
Adelvan Kenobi traz o ‘Blues Sergipano’ através de uma breve
contextualização cita nomes importantes que marcaram a década de 1990 e 2000. “Em
Sergipe, até a década de 1990, não se tem notícia de nenhum nome de relevância
que tenha assumido para si a tarefa de tocar blues, o estilo era diluído no
repertório de músicos de bar e bandas de rock and roll, sem grande destaque”.
A Orquestra Sinfônica de Sergipe ganha espaço nesta edição,
e é apresentada pelo Maestro Guilherme Mannis, como uma das contribuintes ao
incentivo da produção musical do Estado.
A obra ‘Memórias da
Resistência’, do professor Jorge Carvalho do Nascimento, é relembrada nesta
Cumbuca através do texto de João Augusto Gama. A narrativa recupera a história
do MDB/PMDB, desde sua fundação, em 1965, retomando as dificuldades, o medo e a
repressão realizada pela ditadura militar.
O poeta Brian Gentil, nascido em São Paulo, mas criado no
Nordeste, apresenta a sua história e relação de longa data com a poesia e
algumas de suas composições.
A linda homenagem nas páginas da Cumbuca dedicada à médica e
poeta Ilma Fontes, é realizada por Lilian Rocha. “A primeira vez que tive
‘contato’ com Ilma foi quando vi a capa da primeira edição do jornal ‘O
Capital’, do qual ela era editora/fundadora. [...] Vi e pensei, como muito
também devem ter pensado: Que mulher doida!”.
O livro de Antônio Saracura, ‘Os Tabaréus do Sítio
Saracura’, é relembrado e homenageado pelo jornalista Luciano Correia. Em
seguida, a professora Verônica Nunes apresenta os modelos artísticos
demonstrado nas pinturas da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
A professora Maria Roseneide Santana fala um pouco sobre a
Biblioteca Pública Epiphanio Dória, contando sua história e assim homenageando
a biblioteca.
Carlos Pinna de Assis fecha esta edição com ‘A Formação de
Sergipe’, na qual, como o próprio título já sugere, conta sobre o território
sergipano e o seu povo.
Para o presidente da
Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe - Segrase, Ricardo Roriz, a 25ª edição
da Revista Cumbuca é motivo de comemoração, tanto pelo seu número, como pelos
temas retratados. “A convergência encontrada na revista é incrível. São temas
diversos que têm em comum a cultura e o sabor sergipano. Somos bem
representados”.
Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br
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