28ª edição da revista Cumbuca
Presidente da Segrase, Mílton Alves
Amaral Cavalcante deixou uma grande
contribuição cultural
para Sergipe
Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 11 de agosto
de 2020
Revista Cumbuca uma imersão na Cultura Sergipana
A 28ª edição foi a última publicação editada por Amaral
Cavalcante
Sete anos enaltecendo a cultura sergipana de maneira a
instigar o leitor a fazer uma viagem pelo passado. A revista Cumbuca sobre a
batuta do jornalista Amaral Cavalcante, desde a sua criação foi um projeto cujo
objetivo era ser diversa.
O idealizador e principal incentivador deste empreendimento
cultural foi o ex-governador, Marcelo Déda que convidou Amaral Cavalcante para
ser o ‘mestre regente’ da Cumbuca. Em julho de 2013, ocasião do lançamento das
duas primeiras edições Amaral Cavalcante disse. “Esta é uma publicação, um
projeto aberto voltado à diversidade cultural e conquistas contemporâneas,
promovendo um diálogo entre gerações”. E assim foi, uma publicação com linha
editorial apurada, que reuniu todas as tribos e projeto gráfico de ‘encher os
olhos’.
O jornalista Rian Santos, presença constante na Cumbuca, em
novembro de 2014 - ocasião do lançamento da sexta edição enfatizou. “Nenhuma
outra publicação local foi tão longe sem arredar o pé do próprio quintal”. Ele
tem razão, a revista sempre fez a alegria dos amantes da cultura, ‘matou’
saudades dos sergipanos que residem em outras terras. Uma das preocupações de
Amaral era sua distribuição, fazia questão que a Livraria Escariz as
bibliotecas, arquivos públicos e colaboradores recebessem a publicação, bem
como fosse enviadas para agentes culturais do Brasil e exterior.
A 28ª edição da revista Cumbuca foi a última publicação
editada por Amaral Cavalcante, uma grande contribuição para a cultura
sergipana. A publicação convida o leitor a fazer uma viagem pela cultura
sergipana por meio de textos e fotografias.
A Cumbuca nessa edição conta com nove colaboradores e tem
capa de Fábio Sampaio, uma obra que compõe a série Serigy or not Serigy, além
disso, três textos fazem uma homenagem ao Bicentenário de Sergipe.
A homenagem à Amaral Cavalcante é realizada no texto sobre o
jornal alternativo que ele criou há 39 anos, o ‘Folha da Praia’. O jornalista
Yago Andrade apresenta a criação e a importância que o jornal Folha da Praia
tem para Sergipe. A reportagem tem autenticidade no enredo que volta no passado
com a melhor exatidão, sendo assim, oferece ao leitor uma experiência incrível.
O texto contou com a colaboração dos jornalistas Cândida Oliveira e Gabriel
Menezes.
O presidente da Segrase, Mílton Alves destacou a importância
de Amaral Cavalcante para a cultura sergipana. “A Cumbuca espelha a riqueza
cultural que traduziu o que foi Amaral Cavalcante. Ele nos deixou um grande
legado na área cultural. A ele um eterno obrigado”.
A revista busca enaltecer a cultura de maneira que instiga o
leitor a fazer uma viagem pelo passado sergipano. As comemorações do centenário
de Independência de Sergipe é o assunto que abre esta edição, um texto da
historiadora Terezinha Alves de Oliva. Ela descreve como foram. Já a
historiadora Edna Maria Matos relembra de como foram as dificuldades que
Sergipe enfrentou para ter sua autonomia. Ainda faremos uma viagem junto com o
historiador José de Almeida Bispo, que dá destaque ao herói ignorado ‘José
Matheus da Graça leite Sampaio’, uma personalidade que teve papel importante
para a construção de Sergipe.
Francisco Gualberto apresenta sua criatividade e talento nas
suas poesias. A cordelista Izabel
Nascimento faz uma homenagem ao poeta João Firmino Cabral que se estivesse vivo
completaria 80 anos em 2020. O rapper Hot Black apresenta para os leitores da
Cumbuca os eventos culturais de músicas que acontecem em Sergipe. Ele também
mostra a trajetória e a resistência que esse som possui até hoje.
O historiador Claudefranklin Monteiro narra de maneira
intimista a trajetória da Santa Isabel e as comemorações das festas juninas. O
jornalista Gilfrancisco Santos apresenta a biografia e às obras do poeta-pintor
Jordão Oliveira. O design gráfico e a diagramação contam com as mãos de três
mulheres talentosas: Clara Macedo, Gabi Etinger e Liz Carvalhal. A produção é
da jornalista Cândida Oliveira e a revisão de Yuri Gagarin.
Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br
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