sexta-feira, 29 de abril de 2016

Centro de Arte realiza exposição 'Mesas para Mães'

Foto: Jadílson Simões.

Infonet > Cultura > Noticias > 25/04/2016.

Centro de Arte realiza exposição 'Mesas para Mães'.

A exposição será aberta dia 26 e seguirá até 9 de maio.

Em celebração ao Dia das Mães que se aproxima, o Centro de Arte e Cultura J. Inácio, vinculado à Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), realizará às 18h desta terça-feira, 26, a abertura da exposição “Mesas para Mães”. A mostra, que acontecerá no próprio Centro, conterá trabalhos de 14 expositores, e seguirá até o dia 09 de maio.

As peças são mesas decoradas, assinadas por Afrânio Reis, Ateliê das Amigas, Barroso Melo, Celi Miranda, Dora Guerra, Ilma Shantu, Jaci Rosa Cruz, Jorge Luiz, Socorro Souza, Lícia Violeta e Camila Martins, Sayonara Viana, Raisa Nunes e Ronaldo Lima.

Entre as peças em exposição, haverá renda irlandesa, guardanapos de ponto de cruz, objetos decorativos para aparadores, bordados em redendê, fruteiras, mesa confeccionada em patchwork de ferro, entre outras expressões da arte sergipana. De acordo com o diretor do Centro de Arte e Cultura J. Inácio, Guga Viana, a ideia surgiu de uma ‘confraria de cabeças pensantes’, incluindo artistas plásticos e artesãos.

“As mesas são compostas pelo artesanato sergipano e todas elas têm grande importância. O objetivo é divulgar essas artes, assim como reforçar a existência do Centro de Arte e Cultura. Com as nossas produções, buscamos atingir não apenas os turistas, mas toda a comunidade sergipana”, pontua Guga Viana.

Sobre o Centro

Cravado no coração da Orla de Atalaia, o Centro de Arte e Cultura J. Inácio é parada obrigatória para o turista que visita Aracaju, mas está de portas abertas também à toda a população sergipana. Destinado à comercialização de peças artesanais e fomento à economia criativa, o Centro conta hoje com exposição de peças de cerca de 100 artesãos e artistas plásticos, colocando o seu espaço a serviço da Arte e à concretização de sonhos.

Fonte: SEIDH.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Dom Luciano é homenageado em exposição

Para o secretário Irineu Fontes, é uma satisfação
reconhecer às diversas contribuições de Dom Luciano.
Foto: Secult.

Infonet > Cultura > Noticias > 25/04/2016.

Dom Luciano é homenageado em exposição.

O arcebispo Dom Lessa representou Dom Luciano

Pinturas, fotografias e esculturas com temas religiosos marcam a nova exposição do Corredor Cultural Wellington dos Santos, “Irmão”, lançada nesta segunda-feira, 25, pela Secretária de Estado da Cultura (Secult). Intitulada “A Arte: o Sagrado e a Devoção”, a mostra presta uma homenagem a Dom Luciano, arcebispo emérito de Aracaju.

Para o secretário de Estado da Cultura, Irineu Fontes, é uma satisfação reconhecer às diversas contribuições de Dom Luciano para o Estado, a exemplo de sua participação na fundação da Universidade Federal de Sergipe. “Além de ter sido um grande ícone religioso, é importante ressaltar que Don Luciano foi um dos grandes intelectuais desta terra. Agradeço a oportunidade de estar secretário, no momento desta homenagem, que ilumina este Corredor”, afirmou.

Representando Dom Luciano, o também arcebispo Dom José Palmeira Lessa, falou sobre as qualidades do colega religioso. “Durante esta homenagem, fiquei pensando sobre quantos talentos Deus deu para Dom Luciano. Uma riqueza de inteligência, uma visão do homem, de sua dignidade, de sua grandeza, que o levaram a criar condições de uma vida digna. Neste dia, é grande o sentimento deste Estado, quando se reconhece a ação de Deus e, sobretudo, a resposta de Dom Luciano a este talento que recebeu, se colocando a serviço da Igreja e da sociedade”.

Durante a cerimônia o público assistiu a apresentação do “Coral de Laranjeiras, Coetus Kyriale e do Grupo de Chorinho Odir Caius. A exposição conta com esculturas, telas e fotografias dos artistas Ana Clara, Beto Ribeiro, Charles Henry, Diego DiSouza,Eurico Luiz, J. Inácio, JO’K, Joubert Moraes, Lúcio Telles, Pythiu, Vesta Viana, Willy Valenzuela, Zé Lima e Zeus.

Com sete fotografias expostas, o artista alagoano Diego DiSouza, conta que desde que chegou em Sergipe há três anos, tem acompanhado e fotografado manifestações religiosas. “Comecei fotografando a Festa de Senhor dos Passos, em São Cristóvão. A religião sempre esteve presente na minha família, então é um tema que me chama atenção, assim como a fé”, ressaltou.

Nesta edição do Corredor, receberam menção honrosa, Ana Medina, Carmen Dolores Duarte, Dom João José Costa, Dom José Palmeira Lessa, Enrica Mininni, Everaldo Aragão Prado, Maria Conceição Luduvice e Verônica Nunes. A exposição segue aberta ao público ao longo de todo o mês de maio, no Corredor Cultural, situado na sede da Secult, localizada na Rua Vila Cristina, 1051, bairro 13 de Julho.

Sobre o homenageado

Dom Luciano estudou na Escola de Aprendizes Artífices, depois Escola Técnica, hoje CEFET, antes de ingressar no Seminário Menor do Sagrado Coração de Jesus, aos 11 anos. Em 1942, mudou-se para o Seminário de Olinda, em Pernambuco e de lá seguiu para São Leopoldo (RS) onde concluiu os estudos eclesiásticos necessários para se tornar padre em 1948.

Fonte: Secult.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Conhecendo a história de Eraldo Lima


Publicado originalmente no site Sergipe Inform, em 29/03/2016.

Conhecendo a história de Eraldo Lima.

O artista sergipano Eraldo Lima nasceu em 1950 no dia 15 de junho na cidade de Estância- Sergipe, no bairro de Santa Cruz, cidade berço da cultura sergipana. Filho de Edgar Barreto de Araújo e Erundina Lima de Araújo, como muitos daquela época, nasceu em casa, assistido pela parteira D. Maria de Kid.

Já em sua formação escolar, foi alfabetizado pela Prof.ª Ana Mendonça. Posteriormente estudou o primário com a Prof.ª Sula Amado, na Escolinha Santo Antônio. Ainda cursou o ginasial na Escola Graccho Cardoso, porém só o finalizou na Escola Técnica do Comércio, formando-se como Técnico em Contabilidade. Em sua infância jogou futebol, na posição de goleiro, no Clube Santa Cruz. Também jogou futsal no time de Independente, nos torneios realizados na Escola Técnica do Comércio. Em sua família, foi o único que se aplicou às artes plásticas.

Ainda na infância já demonstrava bastante inclinação para o desenho fato este que leva o seu pai a ser seu primeiro incentivador. Um fato relevante foi a febre dos álbuns de figurinhas em Estância, que acabou sendo suas primeiras fontes de pesquisa e aperfeiçoamento de técnicas de retrato a lápis, se empenhando a desenhar os rostos dos astros de Hollywood. O Instituto Histórico Geográfico de Sergipe foi o primeiro espaço usado pelo artista para demonstrar seus trabalhos artísticos.

Um fato que chama atenção na sua primeira exposição foi o uso de suportes alternativos, a exemplo de portas de geladeiras (chapas de compensado de 2,00m X 0,80m), o que atraiu a atenção na época. Ainda nessa época conheceu seu Artu, grande incentivador dos pintores jovens de Sergipe daquela época, sendo a primeira pessoa a adquirir os primeiros trabalhos de Eraldo Lima acrescentando-lhe vários elogios, destacando o colorido das pinturas do artista.

Após a primeira exposição, começa a usar Eucatex/Duratex* como suporte, sendo influenciado ao visitar uma exposição do artista Zé de Dome, na Movelaria Menezes em Estância, o mesmo usou este material como suporte. Depois de experimentar, gostou e até hoje faz seus trabalhos com este material. Infelizmente não teve a oportunidade de conhecer o artista Zé de Dome pessoalmente, apesar do mesmo ter retornado várias vezes a cidade de Estância.

Já em 1965 no período de férias escolares, os seus tios levaram-no a São Paulo, e acaba conhecendo o MASP, onde visita a Bienal Internacional de Arte de São Paulo, podendo se atualizar nas artes que eram desenvolvidas no Brasil.

Um fato recorrente na vida de Eraldo Lima é a diversificada forma de pesquisa que o mesmo procurava encontrar em tempos que escolas de artes eram escassas em Sergipe.

Eraldo é eternamente agradecido ao Sr. Divaldo (diretor da Lira Carlos Gomes), pois sempre que precisou deste espaço para expor, ele o cedeu gentilmente.

As mulheres lavando roupa, os tons diversificados e a gestualidade de suas obras acabam remetendo a um passado do povo estanciano, quando essa atividade era um processo natural entre as mulheres da cidade. Ao mesmo tempo que remete ao passado, as obras deste artista possui um certo tom de espiritualidade, uma procura espacial. De acordo com Betânia Vargas ceramista baiana/Profª UFBA as obras de Eraldo Lima reflete a uma procura espiritual do homem imensidão da natureza, ainda destaca os traços determinados de um pesquisador incansável.

Em suas telas podemos perceber uma certa ligação do homem com a natureza, ou seja o homem faz parte da natureza e vive em uma mesma realidade.

SergipeINFORM

Por: Paixão, Cleberton Batalha.

Texto e imagem reproduzidos do site: sergipeinform.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2016

Minha Terra é SERGIPE - Orgulho de ser sergipano.

 Bandeira do Estado de Sergipe.
Foto - Divulgação.

 Cidade Histórica de São Cristóvão.
Foto - Adilson Andrade.
Reproduzida do blog: chiquitinhamaravilha.blogspot.com.br

Colina de Santo Antônio, em Aracaju.
Foto reproduzida do site: skyscrapercity.com

segunda-feira, 25 de abril de 2016

ATENÇÃO BANHISTAS, da Praia dos Artistas, em Aracaju




ATENÇÃO BANHISTAS!

Praia dos Artistas, em Aracaju, é a quarta mais perigosa do país.

Após alguns passos o banhista cai em canal de 6m de profundidade.

"... Segundo o tenente Fábio Caldas, especialista em mergulho do Corpo de Bombeiros, a Coroa do Meio é banhada pelo mar, mas também sofre características do Rio Sergipe, que provoca uma erosão na areia e forma um abismo bem perto das margens. "Quanto mais próximo da pedra do mole é mais fácil chegar a essa profundidade em três ou quatro passos dentro da água. O local está sempre orientado, com indicativo de perigo permanente porque lá é uma área de afogamento constante”, explica". (Trecho de reportagem do Portal G1 SERGIPE).

Artesanato Sergipano




Fotos reproduzidas do site: fmgranderio.com.br

sábado, 23 de abril de 2016

A vida do economista e fotógrafo memorialista José Expedito de Souza.


JC 2011 - Osmário - Memórias de Sergipe.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 02/07/2012.

A vida do economista e fotógrafo memorialista José Expedito de Souza.

JornaldaCidade.Net

José Expedito de Souza nasceu a 29 de setembro de 1944, na cidade de Riachão do Dantas/SE. Seus pais: José de Souza Batista e Eulina de Oliveira Souza.

O pai, conhecido por “Zuza do Mirante”, tinha dois irmãos: Juca e Zinho e mais três irmãs: Casula, Pureza e Rosa. Era Zuza do Mirante porque nasceu no Sítio Mirante, próximo à cidade de Riachão do Dantas. Fez o curso primário em Riachão e tinha uma caligrafia muito bonita. Por mais de 50 anos dedicou sua vida ao bar que montou na praça do mercado, que passou a ser chamado de Zuza do Mirante.

“Na década de 1950, quando comecei a frequentar o bar, lembro-me de um grande rádio de bateria, onde se ouviam os jogos de futebol do Rio de Janeiro e a novela de Jerônimo - o Herói do Sertão, além de notícias das mais diversas. As notícias, novelas e outros assuntos transmitidos pelo rádio eram tratados, sistematizados e traduzidos por aqueles que se achavam aptos para tal mister e encontravam quem os quisesse ouvir”.

“Meu pai agia como juiz nos assuntos mais difíceis. Seu Antão, um negro de quase dois metros de altura, assim como Manuel de Antão, viviam no bar tirando barato dos jogos de azar. O seu Antão no dia da feira era muito procurado para estabelecer medidas de roças e terrenos. No bar, onde havia um sinuca e um bilhar, concentrava-se grande parte dos adultos da cidade”. Diz que herdou do pai a honestidade e a palavra empenhada.

Sua mãe nasceu na fazenda Caborge, município de Boquim. Teve nove filhos, exerceu o papel de mãe estrategista e foi responsável pela vinda dos filhos homens, ainda meninos, para Aracaju, como a única e possível forma de fazê-los estudar. “Imagino até com a ideia pré-concebida de que estes filhos, algum dia, trariam toda a família para Aracaju. Realmente, no ano de 1970, contra a firme recusa de meu pai de deixar a sua Riachão, minha mãe chegou com os móveis e os demais filhos para se juntarem àqueles que aqui já moravam dispersos nas casas dos parentes”. Tem de sua mãe a paciência, o amor e a dedicação à família.

Da sua infância Expedito tem algumas lembranças das aulas no grupo escolar municipal, das bancas com D. Mariana e muito jogo de bola na praça em frente a sua casa. “Eu tinha lugar garantido no jogo e se não fosse escolhido para jogar – por ser muito magro – abria a porta e as janelas da nossa casa para que a bola caísse lá e Magnólia não a devolvesse. Magnólia era nossa segunda mãe”. Não esquece os companheiros do futebol: Amazias, Dernival, Edirani, Zé de Ana, Nelson Araújo e Mario, Bezouro e Damião de Ubirajara, além dos primos Carivaldo Souza, dos irmãos Arivaldo e Aroaldo e tantos outros.

Buscar mel cabaú e caldo de cana no Engenho Salgado, do Sr. Manoelzinho; caçar passarinho e assar castanha; apanhar água no tanque da nação, acompanhado de Zé Casquete; tomar banho no tanque de Zé Almeida; ter conhecido Marcela, Bilina e Salú, que no fim da feira, bêbedas, faziam a festa dos meninos; ouvir as estórias e aventuras de Alcides, João Milone, Bobó e Louro são parte da sua vida de menino em sua querida Riachão.

Veio morar em Aracaju na bodega de seus avós maternos, Jeremias de Oliveira Cruz e Aurora de Oliveira Cruz, com as tias, todas falecidas, Riso, Olga, Risoleta e Geó.

Quando chegou na casa dos avós, a rua de Siriri estava sendo calçada a paralelepípedos desde a praça da Bandeira. No trecho entre as ruas de Itaporanga e Propriá, onde está o Quartel do Corpo de Bombeiros, o calçamento avançava devagar e os meninos das ruas próximas aproveitavam para jogar bola até altas horas da noite. Entre eles o atleta Expedito.

A bodega de D. Olga ficava na Rua Itaporanga esquina com a Rua Siriri, em frente à Bodega do Sr. Ranulfo, onde morava Juraci Santos, que juntamente com Expedito, Robson Porto, Antônio Fonseca, Messias “Pajé” e outros faziam o futebol noturno. “Também joguei bola na Praça da Bandeira, na Baixa Fria, no Campo do Tobias e na praia de Atalaia”.

Nos estudos, além dos primeiros momentos no grupo escolar e escolas particulares em Riachão do Dantas, presença no Grupo Manoel Luiz e no Colégio Graccho Cardoso, em Aracaju, onde chega ao final do antigo primário.

Começa o curso ginasial na Escola Industrial de Aracaju, onde faz o curso de Tornearia Mecânica (o mesmo de Lula). Conclui o ginásio no Colégio Atheneu Sergipense, período em que prestava o Serviço Militar. “Recordo-me que atravessava a cidade duas vezes por dia, saindo da minha casa, na Rua Itaporanga, às 5h, em direção ao Quartel do 28 BC e de lá me deslocava para o Atheneu, retornando para casa às 22h, tudo a pé. Nesta época, poucas pessoas tinham carro e era normal termos companhias em todos esses trajetos”.

Faz o curso técnico em Edificações na Escola Técnica Federal de Sergipe e mais adiante o curso de Economia da Universidade Federal de Sergipe. Cola grau em 1973. “Tive como mestres José Aloísio de Campos, Manoel Pacheco, Paulo Novais, José Rafael de Oliveira e outros. Ainda hoje me reúno com os colegas da Turma de Economia”.

Faz pós-graduação em Consultoria Comercial na USP/SP. “O curso foi realizado durante cinco meses, sendo que no último mês fizemos estágio na Associação Comercial de São Paulo. Também fiz Pesquisa Científica e Tecnológica na USP/SP, curso realizado pelo Instituto de Administração da Universidade de São Paulo”.

Em Aracaju fiz Mediação e Arbitragem na Fase/SE, além de dezenas de cursos de curta duração nas áreas de Economia, Administração e Mediação e Arbitragem tanto em Aracaju como em outras cidades.

Serviu no 28º Batalhão de Caçadores durante um ano e um mês. Sendo promovido a cabo, exerceu as atividades na 1ª Cia. de Infantaria. “Fui agraciado com dois elogios escritos por bom comportamento e dedicação às atividades realizadas”.

Durante oito anos uma vida de funcionário da Petrobras. “Só deixei a Petróleo Brasileiro S/Apela vontade de ser economista”.

Durante o curso de Economia faz com sucesso prova para fazer estágio no Condese. Ao mesmo tempo é aprovado no vestibular de Administração Pública da Universidade Federal da Bahia. Após a formatura em Economia, passa a trabalhar no antigo Condese. Registra que participou dos primeiros entendimentos para implantação do Distrito Industrial de Aracaju e que foi levado para oConselho do Desenvolvimento de Sergipe por David Menezes Prudente.Quando o Condese teve as suas atividades encerradas e foram criadas as secretarias de Planejamento e de Indústria e Comércio e mais a Codise e o Ceag, em decorrência da sua formação técnica e do curso de Consultoria Comercial realizado em São Paulo, faz a opção para trabalhar no Ceag/SE, na condição de técnico. “Foi uma decisão difícil, pois,Ancelmo Oliveira, tinha combinado com o Dr. Alísio Campos, a minha ida para a Universidade Federal de Sergipe.

Na sua passagem pelo Sebrae atuou como gerente de Estudos e Pesquisas, gerente Administrativo Financeiro, gerente de Operações e diretor adjunto do Sebrae/SE.Hoje,é assessor técnico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, trabalhando na Codise, consultor do Sebrae, é assessor técnico da Secretaria de Estado do Planejamento na Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Interesse Social.

Da sua vida de professor: na Universidade Tiradentes (Unit) as disciplinas Administração e Projetos. Faculdade de Sergipe (Fase), Economia e Administração. Escola Técnica Federal de Sergipe, Administração e O&M.

É instrutor de diversos cursos nas áreas de Economia, Administração de Empresas, Recursos Humanos e Mediação e Arbitragem no Sebrae e outras instituições.

Dos trabalhos publicados: Diagnóstico da Indústria Têxtil de Sergipe; Diagnóstico das Empresas de Beneficiamento de Coco do Estado de Sergipe; Diagnóstico das Empresas de Construção Civil do Estado de Sergipe; Estudo da Mão-de-obra dos Municípios dos Tabuleiros Sul de Sergipe; vários artigos sobre Mediação e Arbitragem em jornais de Sergipe. Estudos realizados no Sebrae, em equipe, sob a sua coordenação.

Trabalhos como economista: “Participei da equipe comandada pelo professor Antônio Rocha Santos, que elaborou os estudos para implantação da adutora do São Francisco no governo de José Rolemberg Leite e a implantação de dezenas de empreendimentos industriais no Estado de Sergipe”.

Do seu lado de memorialista: fotos de Aracaju do passado e registro das antigas bodegas, com exposição recente na Galeria do Sesc no aniversário de Aracaju.

Do seu lado de colecionador: Carros Antigos, passeia com um Plymouth do ano 1951.

Como metalúrgico: sócio-proprietário da Metalúrgica Steel Ltda. - que funcionou no Distrito Industrial de Aracaju. Trabalhos para Petrobras, inclusive com nacionalização de peças. Construção de ginásios de esportes para os colégios: Escola Parque de Sergipe; Colégio Dinâmico; Colégio Brasília; Colégio Saint Luiz; Colégio Babylandia; Colégio Atlântico; Colégio Espírito Santo: Colégio Purificação e outros. Trabalhos diversos para a Deso.

No Conselho Regional de Economia (Corecon), conselheiro por três mandatos.

Na Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa de Sergipe, mais outro grande momento na vida de José Expedito de Souza: “A filosofia da ADCE é transmitir a doutrina social cristã nas empresas, visando um tratamento mais humano e um relacionamento fraternal e igualitário em entre patrões e empregados. Durante mais de duas décadas temos tido a satisfação de conviver com os ensinamentos do monsenhor José Carvalho de Sousa, como assessor doutrinário da ADCE e participar de encontros para empresários e funcionários de empresas adeceanas”.

Memorialista

“Após quase quatro décadas fotografando a cidade de Aracaju reuni parte destas fotos no Álbum Memórias de Aracaju, que contém 340 fotos e mais de 350 páginas... Segundo Célio Nunes as fotos do Álbum possuem o poder de despertar o telúrico e o passado dos viventes desta cidade cheia de sol”.

O Álbum Memórias de Aracaju contém fotos que documentam as mudanças arquitetônicas e visuais da nossa cidade, ocasionada pelo crescimento populacional, pela implantação de grandes empreendimentos estatais, bem como da vinda da Petrobras e as várias atividades decorrentes da exploração petrolífera em nosso Estado.

Dos irmãos: José Eliezer, economista; José Elizeu, administrador de empresas; e José dos Passos e José Oliveira, iniciaram o curso superior e não concluíram. São comerciantes. Das irmãs: Terezinha, Maria Aurora, Bernadete e Maria de Lourdes. Somente Maria de Lourdes concluiu o curso superior de Pedagogia. As demais dedicam-se ao lar”.

É casado com Excelsa Maria Machado de Souza – curso superior em Letras, pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional –, atual diretora regional do Sesc/Sergipe.

É pai de Exson Machado Souza – mestre e professor de Processamento de Dados; José Expedito de Souza Junior – arquiteto e urbanista; e Igor Machado de Souza – concluindo o curso de Engenharia Agronômica.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Mercado Municipal de Aracaju

Foto: Lindivaldo Ribeiro/CS.
Reproduzida do site: ajn1.com.br

Lagarto comemora aniversário


Publicada originalmente no site do Jornal do Dia, em 20/04/2016.

Lagarto comemora aniversário

O povo lagartense comemora nesta quarta-feira, 20, 136 anos de estruturação política do município, que passou da condição de vila para cidade pela lei provincial nº 1140, de 20 de abril de 1880, e hoje é dos mais importantes polos multirregionais do Estado de Sergipe. Com uma área de 969,577 km², Lagarto está a 78 quilômetros da capital. Tem uma população de cerca de 100 mil habitantes, mas, pela localização geográfica, atinge aproximadamente 500 mil pessoas num raio circular de 50 km.

O município se destaca pela beleza histórica, potencialidades naturais e econômicas, produção cultural e um "gosto" pela participação política. Uma participação, aliás, que se caracteriza não só pela forte representatividade na política estadual e federal, mas pela particular disputa local entre os tradicionais grupos Bole-bole e Saramandaia.

O povo lagartense tem dois lados e a polarização sempre está presente, em menor ou maior proporção, a depender dos ânimos de cada eleição. "Este ano, por exemplo, promete", acredita o comerciante Carlos Luiz da Silva, 32 anos, referindo-se às eleições municipais de 2016. Sem assumir lado, ele desconversa: "Agora, nem pensar".

Mercado promissor - Já no aspecto econômico, Lagarto tem sido foco de grandes investimentos federais e estaduais nos últimos anos, como na implantação do Campus da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS), na reforma e ampliação do Mercado Público, na reestruturação do Balneário Bica e na criação e aparelhamento do Hospital Regional, que deve se transformar Hospital Universitário para assistência da comunidade local e das cidades circunvizinhas.

Empreendimentos comerciais, como um shopping center em construção, e vários outros projetos imobiliários públicos e privados animam o setor empresarial em investir na cidade. É o caso do empresário da construção civil Evislan Souza, que há 7 anos voltou uma parte das suas atividades para o município. "Para o empreendedor, Lagarto é um mercado muito promissor. Quem investir no município só tem a ganhar", acredita.

Contribuição intelectual - As atividades econômicas também são pautadas nos produtos agrícolas, tanto para subsistência ou para venda nas feiras - e até em produtos de exportação, como tabaco, milho, pimenta e hortaliças. O setor industrial de Lagarto é forte no município, com destaque para o segmento de produtos alimentícios, cuja produção local hoje atende o mercado nacional e internacional. Comércio e serviços também crescem no município.

Para completar, ainda tem a beleza do patrimônio natural, histórico e cultural de Lagarto, além da grande contribuição de intelectuais renomados, como Sílvio Romero e Luiz Antônio Barreto, só para citar dois. Mas, nada disso traria o desenvolvimento alcançado por Lagarto, se não fosse o povo lagartense.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

Visita ao Museu da Gente Sergipana






Museu da Gente Sergipana,
Avenida Ivo do Prado, em Aracaju/SE.
Foto: Luiza Machado.
Reproduzida do site: guia.melhoresdestinos.com.br

Mercado Municipal de Aracaju

Foto reproduzida do site: folha.uol.com.br

Centro Cultural de Aracaju

Foto: Edinah Mary/Funcaju.

Publicado originalmente no site do "Jornal da Cidade", em 09/04/2016.

Centro Cultural de Aracaju: memória e lazer diverso.

Exposições, teatro e cinema são as atrações do espaço localizado no marco zero da cidade.

Por: JornaldaCidade.Net

O explorar da memória por meio da leitura, da observação de obras de artes, fotografias, do audiovisual, do reconhecimento de objetos que embalaram brincadeiras e estamparam risos em crianças de outrora. Durante uma visita guiada de 40 minutos é possível ter acesso ao despertar memorial que tem no Centro Cultural de Aracaju a sua morada. Localizado na Praça General Valadão, a unidade da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju) resgata a história da jovem capital sergipana, da própria criação ao nascimento de filhos ilustres, a exemplo do escritor Mário Cabral. Um espaço histórico que ainda preserva na estrutura os traços arquitetônicos, convidando o visitante a um a viagem no tempo e também a um espreitar pela janela que mostra o presente do que já foi o futuro imaginado ali dentro do centro.

Inaugurado em outubro de 2014, o Centro Cultural de Aracaju já contabiliza mais de dois mil visitantes, porém tem sede de mais e mais gente ocupando suas salas de exposição, percorrendo as longas escadas de madeira, seus corredores, teatro e sala de exibição de audiovisual. Tudo, gratuitamente, de terça a sexta, das 9h às 17h e, aos sábados, das 9h às 13h.

“O objetivo do Centro Cultural de Aracaju é trabalhar com várias linguagens, por exemplo a literatura, que temos a biblioteca; as artes cênicas , pois temos o teatro, com 100 lugares, e o cinema, com noventa lugares, além de cursos e jornadas de estudo sobre os mais variados temas, desde literatura a patrimônio. A nossa atividade é trabalhar com a cultura, principalmente com tudo aquilo que representa a história de Aracaju, então trabalhar com a memória tanto administrativa, com a Galeria de Chefes do Executivo, quanto a cultural, com as nossas brincadeiras, danças e folguedos”, disse a presidente da Funcaju, Aglaé Fontes.

O prédio que no passado já abrigou a Alfândega e foi sede da Receita Federal foi totalmente restaurado, sendo preservada a sua estrutura, o que expressa si mesmo o surgimento do espaço. No térreo, à esquerda, é possível conhecer os prefeitos de Aracaju e também o famigerado Quadrilátero de Pyrro, projeto urbano assinado pelo engenheiro Sebastião Pyrro que marcou a construção da jovem capital.

“Sebastião Pyrro bolou uma cidade moderna, quadriculada, mas ele era militar e fez uma ideia muito geométrica e a cidade começou nesse desenho daqui dessa parte, justamente onde se encontra o Centro Cultural. Eis a importância desse espaço estar no Centro da cidade, mas principalmente na Praça General Valadão que foi por onde a cidade planejada começou, porque a cidade mudou para lá para o alto, mas o plano foi daqui. Tudo que representa a história cultural de Aracaju, a história da cultura popular de Aracaju, até mesmo as brincadeiras está nessa memória que a gente está preservando”, enfatizou.

Ainda no térreo, uma ampla sala de exposição, que abriga mostras rotativamente; o teatro João Costa; a Sala de exibição Walmir Almeida e o Núcleo de Produção Orlando Vieira. Este mês teremos uma parceria com UFS. “Frequentemente temos a exibição de filmes no cinema, às terças, quintas e sábados. No teatro este mês, estamos desenvolvendo um trabalho experimental com Universidade Federal de Sergipe e vai ter apresentações aqui. No próximo mês, teremos a ocupação pela produção da Escola de Artes Valdice Teles. Esses são espaços com mostras rotativas, assim como as exposições. Mas temos a programação fixa com a Sla de Cultura Popular Mestre Euclides, a Biblioteca Mário Cabral, conhecer esse homem que foi Mário Cabral. Isso é um resgate da memória. Eu brinco que quero que a memória saia do escuro e só posso fazer isso , trazendo ela para a vida. Memoria não é só aquela coisa fechada de você ir visitar um museu sem poder fazer zoada, quero que a biblioteca tenha voz de crianças que está estudando. O mais importante é a memória deixar raiz para tingir a nova geração. O Centro Cultural e bibliotecas têm que ser locais de vida”, disse Aglaé Fontes.

No andar superior, após encarar os degraus de madeira nada silenciosos de uma escada imponente, o visitante se depara com dez telas do artista sergipano Tintiliano, que retrata os principais pontos turísticos de Aracaju com o traço fino e minucioso. E cada parada do olhar fixo na obra de arte, a história de cada lugar ganha a voz da guia e bibliotecária Verônica Cardoso. É ela também quem apresenta a Sala de Cultura Popular Mestre Euclides que guarda um mundo colorido e nostálgico para quem vivenciou as brincadeiras de rua, com pipas, rói-rói, adedonha, bolinhas de pano e gude, além dos bonecas, carrinhos de madeira, Mamulengo Cheiroso e muito mais.

“Esse é o lugar preferido de muita gente. Quando eles chegam aqui, ficam admirados, sejam os turistas ou sergipanos. O sala é totalmente climatizada para a preservação dos materiais e é proibido tocar nos objetos. Mas a diversão aqui é garantida, todos ficam admirados e sempre falam ao final que foi o espaço que mais gostaram”, afirmou.

Mais novidades.

E vem mais novidade no Centro Cultural de Aracaju nos próximos dias. É o que garante a presidente da Funcaju, Aglaé Fontes. “Teremos o Carrossel de ‘Seu’ Tobias com luzes e exposição da história dele ao redor da sala. O brinquedo era famoso nas celebrações de Natal. Algumas peças foram restauradas e ele está quase ficando pronto. A previsão é que seja inaugurado no próximo dia 19. Também vamos entregar oficialmente a Sala Documental, onde está estampado o Quadrilátero de Pyrro. Também será inaugurada uma parte da história da dança e folguedos que vai complementar a Sala de Cultura Popular. Cada hora o centro vai crescendo suas propostas, porque a pesquisa não para”, destacou.

Texto reproduzido do site: jornaldacidade.net

Entrevista com Chiquinho do Além Mar

Foto: Murilo Smith/Divulgação.

Publicado originalmente no site do "Jornal da Cidade", em 18/04/2016.

Entrevista com Chiquinho do Além Mar: “Cordel, Mala e Cuia”

Francisco Passos Santos, popularmente conhecido por Chiquinho do Além Mar, é cordelista, músico, professor e um defensor ferrenho da Cultura Popular. No resgate histórico de Sergipe, dá rima a casos, vida e obra de personalidades do estado. Recentemente foi para Áustria, onde trouxe na bagagem o certificado internacional de ‘bairrista’, como ele mesmo se define. Na música, tem pelo autêntico forró pé de serra uma grande paixão, o que fez surgir o forró Mala e Cuia. Inquieto e com fôlego de sobra para difundir a cultura sergipana, transita pelas salas de aula para despertar o gosto pela história, pelo cordel, pelas manifestações populares (re) existentes no estado. Foi com esse artista multifacetado que o JORNAL DA CIDADE conversou sobre trabalho, projetos e muitos mais. Boa leitura!

JORNAL DA CIDADE - Como poeta, músico e cordelista, quais os projetos que têm sido desenvolvidos por Chiquinho Além Mar?

CHIQUINHO DO ALÉM MAR - Como cordelista, tenho trabalhado em prol do fortalecimento do cordel no nosso estado. Como músico, faço parte do movimento do Forró Pé de Serra e sou um defensor da manutenção e pesquisa acerca dos grandes autores e intérpretes deste segmento. Sou autor e idealizador do Forró da Comunidade, projeto de formação de plateia que tem como finalidade fazer uma socialização entre os forrozeiros e a comunidade, oferecendo um palco e o público. Isso acontece fora do ciclo junino para que o artista possa se apresentar e mostrar a sua arte. Infelizmente em Sergipe, nós forrozeiros só somos contratados durante o ciclo junino.

JC - O São João já se aproxima e como estão ensaios da Mala e Cuia?

CM - O Forró de Mala e Cuia é um projeto de forró pé de serra autêntico que tem como proposta trazer sucessos de antigamente, mesclando com minhas canções. Os ensaios estão acontecendo e a banda já está pronta para os festejos juninos.

JC - No ano passado, esteve em Viena, na Áustria, para participar do Festival de Cultura Brasileira. Como foi essa experiência por lá e o que trouxe na bagagem?

CM - No Festival de Cultura Brasileira de Viena, participei da mesa literária representando o cordel, ministrei uma oficina para austríacos filhos de brasileiros falantes da língua portuguesa e também fiz duas apresentações com o Forró de Mala e Cuia. Na bagagem, eu trouxe a experiência de poder ter se apresentado para gente de toda parte do mundo e ter mostrado a nossa música e nossa poesia para as pessoas que encontrei por lá. Aprendi que precisamos valorizar mais a nossa prata da casa e voltei muito mais bairrista de que já era.

JC - Por lá, você mostrou a sua arte a crianças e adolescentes. Por aqui, essas atividades também são promovidas?

CM - Com certeza! Ministrando oficinas de literatura de cordel nas escolas públicas, do município e também nas escolas do setor privado. Essas oficinas atingem todas as idades e fortalecem o gosto do alunado pela literatura e pelos poetas. O sergipano não aprendeu a gostar dos sergipanos porque muitos ainda não os conhecem.

JC - E a produção da literatura de cordel? O que tem servido de inspiração para o cordel?

CM - Minha trajetória é sempre essa, escrevendo e publicando textos de utilidade pública, de história de Sergipe e escrevendo biografias de personalidades sergipanas. Minha inspiração é constante! Me debrucei na história de Sergipe e suas personalidades pelo fato de poder contribuir para as pesquisas e estimular o sergipano a conhecer sua história.

JC - Qual a análise que faz na atual conjuntura política e econômica do país e as consequência para a cultura?

CM - O país está em crise, todos nós sabemos! Em 2015, arrecadei menos da metade em cachês que em 2014. Infelizmente, o artista da Cultura Popular não tem o devido reconhecimento que merece, ainda mais em tempo de crise. Se pra nós sobrava pouco, agora sobra muito menos.

JC - E em Sergipe? Qual a avaliação que faz quanto a incentivos, seja do poder público ou privado, editais e espaços artísticos?

CM - A Cultura Popular sempre foi o patinho feio da família, mas eu vejo um futuro melhor para nós. A Funcaju, que tem à frente a professora Aglaé Fontes, sempre foi parceira dos projetos que apresentei, na área da música e também da Literatura de Cordel. A Secult, voltou a nos receber e apoiar os nossos projetos a partir de Elber Batalha e Neu Fontes. O Sesc é outra empresa que se preocupa com a Cultura em nosso estado. É muito difícil contar com o apoio da iniciativa privada porque não somos cultura de massa e não estamos nos holofotes. No rádio raramente se ouve um forró autêntico. Os editais são importantes para democratizar os espaços, mas infelizmente, no nosso segmento muitos artistas não têm traquejo suficiente para escrever um bom projeto.

JC - Existem novos projetos a serem executados ainda este ano? Quais?

CM - Para o segundo semestre eu tenho os seguintes projetos: publicar o meu novo cordel, Artur Bispo do Rosário – Biografia; lançar meu novo CD Forró do Menestrel; e a 8ª edição do Forró da Comunidade.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

quinta-feira, 21 de abril de 2016

terça-feira, 19 de abril de 2016

Poeta sergipano, Santo Souza.

Prefeitura da cidade de Riachuelo/SE. (foto).

Vídeo produzido por alunos do Curso de Jornalismo da UNIT (Sergipe) como requisito de avaliação de TCC do ano de 1998, produzido por Ilmara Cristina, Gleydiomar Souza, e Alessandra Gama, sendo orientado pelo Prof. Edilson Moura.

O vídeo aborda a vida e a obra do grande poeta sergipano, Santo Souza.

Texto, imagem e vídeo reproduzidos do blog: literaturasergipana.blogspot

Abelardo Romero Dantas

O nome de Abelardo Romero Dantas, segundo Assis Brasil, ao lado de José Maria Fontes (1908-1994), figura como o precursor das mudanças estéticas do Modernismo, chegadas ao Estado de Sergipe por volta das primeiras décadas do século XX. Consciente, Abelardo Romero já começava a brincar com os versos, sem respeito à métrica ou a qualquer padrão poético. Por natureza, o poeta se apresentava livre em sua fonte de inspiração e em sua criação lírico-literária. Os historiadores da literatura sergipana o classificam como um promissor pré-modernista e um modernista lírico. Nascido a 13 de junho de 1907 às 5 horas da manhã de um dia de Domingo, filho de Etelvino Dantas e Maria Romero Dantas, Abelardo Romero era de família tradicional que já dera vultos importantes, a exemplo de seu tio-avô, o folclorista Sílvio Romero, também nascido em Lagarto.

Atividade predileta (RJ, 1951). Acervo familiar. Foi jornalista, poeta e escritor, com poemas publicados na África e na Europa, tendo sido citado e reconhecido por todos os cantos do Brasil e do mundo, onde percorrera; recebeu na Itália, num postal futurista, os aplausos de Felipe Marinetti. Na França foi elogiado por Georges Lê Gentil, que ressaltou a originalidade de sua mensagem lírica. A critica Argentina o colocou entre os conceituados poetas do Brasil, tendo sido também elogiado por reconhecidos homens de letras, europeus e norte-americanos, bastando citar entre eles: Antonio Rosado, em Portugal; Geraldo Diego, na Espanha, Émile Dantinne, na Bélgica, Heinz Piontek, na Alemanha e Philip Booth nos Estados Unidos. Estreou como poeta graças ao incentivo de Murilo Araújo.

Membro da Academia Sergipana de Letras ocupou a cadeira de nº 16, mais tarde da professora Ofenísia Freire. Faleceu em Lagarto, aos 72 anos, no dia 17 de março de 1979, no antigo povoado Cidade Nova.
De sua seara literária, é autor dos seguintes livros de poesia: Trem noturno (1931), Vozes da América (1941), As Rosas e o Relógio (1949); A Musa Armada (1954); Exílio em Casa (1955); O alegre Cativo (1959); O Passado Adiante (1970) e Visita ao Rio (1978). Na prosa, destacou-se com: Sílvio Romero em família (1960); Origem da Imoralidade no Brasil (1967); Chatô, a verdade como anedota (1969), Heróis de batina (1973) e Limites Democráticos do Brasil (1975), este último sem publicação ainda. Em 1940, pôs seu dom poliglota a serviço traduzindo dois romances: A Rainha Elizabeth – de Lytton Strachey; e Falso Testemunho – de Irving Stone.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldepoesia.jor.br

segunda-feira, 18 de abril de 2016

História de Lucio Telles com a fotografia completa 15 anos

Fotografia de Lúcio Telles.

Trecho de reportagem publicada pelo G1 SE., em 16/07/2012.

Conversando Fotografia recebe Lucio Telles em Aracaju.

História de Lucio Telles com a fotografia completa 15 anos.

Do G1 SE

A 18ª edição do projeto Conversando Fotografia recebe o fotógrafo sergipano Lucio Telles... Para esta edição, Telles foi convidado para falar sobre trajetória que vem desenvolvendo na área de fotografia, desde 1997, quando foi influenciado pelo avô, José Eugênio de Jesus, fundador da Associação Sergipana de Imprensa (ASI), a entrar na carreira de fotógrafo.

A história de Lucio Telles com a fotografia está completando 15 anos. Durante este período, ele trabalhou no setor público, atuou em diversos jornais de Sergipe, como freelancer, e teve seu trabalho publicado em revistas como Aracaju Magazine, Nordeste Magazine, Caras e Exame. Atualmente, Telles desenvolve trabalhos fotográficos para diversas assessorias de imprensa e empresas, além de realizar projetos especiais nas áreas de turismo, meio-ambiente e esportes.
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Em 2003, realizou sua primeira exposição individual, intitulada Tabuleiros de Imagens, no Espaço Cultural Yázigi. Em 2006, expôs o projeto Tempo Quando, na Mostra Aracaju. Em 2010, Telles expôs com os fotógrafos Marcio Dantas e Marcio Garcez, na Galeria Jenner Augusto, os resultados do trabalho que gerou o livro Do Litoral ao Sertão: Sergipe em Imagens. Em 2010, ele levou para a França um recorte do trabalho que vem realizando sobre a cultura popular sergipana para ser exibido no Maison Du Patrimoine de Saint Julien les Villas, com o título de Brasil Sergipanidade.

Telles participou, ainda, de diversas exposições coletivas, entre elas Aracaju: paisagens e personagens, que celebrava os 150 anos de Aracaju, realizada pela Sociedade Semear com patrocínio da Petrobrás; e da seletiva do I Salão de Fotografia de Aracaju, em 2011, em que foi menção honrosa com uma foto da série Vultos, que foi realizada para um catálogo de um grupo de artistas contemporâneos de Sergipe.

Lucio tem uma produção documental que enfoca figuras humanas, cultura popular e as paisagens do território sergipano. Gosta também de trabalhar as texturas e grafismos do ambiente urbano. Este envolvimento com a cidade o levou para o campo das intervenções, em uma parceria com o grafiteiro e artista visual Chagas, no projeto FotoGraffit. A produção de Telles passa, ainda, pelo trabalho com publicidade e por uma aproximação muito forte, no momento, com a produção artística contemporânea, que além do projeto Vultos, vem rendendo o projeto Contaminações, que entrelaça fotografia, performance e dança.

Todas essas experiências dividem espaço, também, com atividades relacionadas à educação. Lucio Telles foi professor de Fotografia Digital na Universidade Tiradentes (UNIT), educador no Midia Jovem - Projeto de Educomunicaçao, do Governo de Sergipe, e ministra oficinas de fotografia, como convidado, em festivais e projetos diversos realizados dentro e fora do estado.

O Conversando Fotografia é um projeto produzido e realizado pelo Trotamundos Coletivo com apoio do Sesc, Quanta Música, Hotel Parque das Águas, e do restaurante Dona Divina. É um evento que pretende agregar, ao lado dos profissionais da área, estudantes, pesquisadores, produtores, educadores, instituições de fomento, curadores, editores, colecionadores, organizações ligadas à área de preservação, bem como interessados em outras áreas com a qual a fotografia se relacione direta ou indiretamente, como música, literatura, história, dança, museologia, entre outras.

Entre as atividades que estão sendo realizadas desde agosto de 2010, o projeto mapeou o trabalho realizado por fotógrafos, pesquisadores e artistas de Sergipe e iniciou um diálogo com profissionais de estados que possuem boas articulações com a produção sergipana, a exemplo de Pernambuco e Bahia. O intuito do projeto agora é ampliar este intercâmbio com profissionais de outros estados para trazer novas perspectivas de percepção da fotografia em mais um ano de discussão continuada.

Texto e foto reproduzidos do site: g1.globo.com/se

No prelo, um ilustrado maruinense

Publicado originalmente no blog "Academia Literaria de Vida",
em 29/03/2016.

No prelo, um ilustrado maruinense.

Desde 21 de agosto do corrente ano que a escritora Cléa Maria Brandão de Santana, ou simplesmente Cléa Brandão, brindou o público leitor com mais uma publicação, desta vez, com o título, Rosalvo Wynne Rosa Queiroz - um ilustrado maruinense. O concorrido lançamento acertadamente ocorreu na cidade interiorana de Maruim mais especificamente no Gabinete de Leitura, uma relíquia do século XIX, inaugurado no longínquo 19 de agosto de 1877 - tornou-se celeiro silencioso de boas histórias - não só da área cultural, mas, sobretudo da vida política e socioeconômica do Estado de Sergipe. Maruim se constitui por si só capítulo importante da nossa história, fatos importantes delineiam a afirmativa, exemplificada pela visita do imperador Pedro II, culminando com a instalação à época de importantes consulados: Suíça, Nápoles, França, África inglesa e Portugal; pode-se dizer que Maruim foi sim uma progressista cidade cosmopolita.

A autora narra com riqueza de detalhes à biografia de um jovem nascido na cidade de Maruim, que as circunstâncias do contexto familiar lhe presenteou com a oportunidade de estudar na Escola de Engenharia Têxtil de Liverpool, Inglaterra. Tudo muito impactante para um jovenzinho saindo da adolescência, como enfrentar a realidade? Com o intuito de estudar fora do país, daqui de Sergipe, apenas Rosalvo, mas outros quatro brasileiros fariam parte da viagem, sendo dois paulistas, um carioca e um baiano. Antes de partir, no momento de despedida dos familiares o ilustrado maruinense chorou fartamente a saudade da família e de sua terra natal. Seguiu Rosalvo para cumprir o que o destino lhe reservaria. O protagonista sergipano mostrando-se destacado aluno da escola de Liverpool recebeu convite para estágio de cinco meses em Sebastopol, Rússia, fato aceito de imediato.

Assim, a autora continuou descrevendo a trajetória de um cidadão culto, sensível que pontuou sua vida com trabalho sério. Retornando a Sergipe, Rosalvo trabalhou como gerente de uma fábrica de propriedade do seu padrinho, Coronel Sabino Ribeiro e depois adquiriu uma fazenda no município de Nossa Senhora do Socorro. Rosalvo Queiroz trabalhou arduamente, foi esposo, pai amoroso, maçon exemplar, ardoroso militante político pela legenda integralista, chegando por seus ideais; junto a outros concorrentes, a candidatar-se à Constituinte Estadual de 1934. A vida do homem que inspirou a história contada pela escritora lhe moveu o coração filial, ele foi cidadão do mundo, viveu outras culturas conheceu entre outros países: Irlanda, Austrália, visitando Sidney, Melbourne e Adelaide, Liverpool, Manchester e Londres.

Cléa Brandão fez até onde, naturalmente, a pesquisa lhe direcionou um resgate memorialista do cidadão Rosalvo Wynne Rosa Queiroz, um ilustrado Maruinense, seu genitor.

Sandra Natividade
5/set/2014.

Texto e imagem reproduzidos do blog: academialiterariadevida.blogspot.com.br

Amorosa será homenageada no maior prêmio de música do Nordeste

Foto: Arthur Soares.

Publicado originalmente no site do "Correio de Sergipe", em 13/04/2016.

Amorosa será homenageada no maior prêmio de música do Nordeste

No próximo dia 17 de maio, em Campina Grande (PB), acontece mais uma edição do Troféu Gonzagão, considerado o maior prêmio destinado a compositores, intérpretes e referências da música produzida especialmente no Nordeste e também no cenário nacional. E, entre as referências musicais no Nordeste, a cantora sergipana Amorosa receberá o prêmio em um momento especial onde comemora 30 anos de carreira.

O compositor Zé Dantas (in memoriam), parceiro de Luiz Gonzaga em dezenas de músicas que se tornaram clássicos, Carlinhos Brown e Elba Ramalho também serão homenageados.

Para Amorosa, “Deus foi generoso comigo. Colecionar mais de 50 prêmios como cantora representa mais do que prestígio, pois é a dimensão da responsabilidade que me foi confiada. Receber um prêmio na cidade que realiza o maior festejo junino do mundo, por acontecer durante todo o mês de junho e pelo conjunto das realizações culturais que desenvolve, é um privilégio. Divido com todos os forrozeiros sergipanos, os que partiram desta terra e os que permanecem nela”, concluiu.

Resgate da memória

O projeto que alcançou credibilidade no meio artístico, político e empresarial do Nordeste foi criado pelo Centro de Ortodontia Integrado (COI), através dos seus idealizadores Rilávia Sayonara de Castro Cardoso Lucas e Francisco Ajalmar Maia. A ideia surgiu de um encontro festivo informal, tendo alcançado uma proporção que consagrou o evento como o mais importante prêmio da atualidade, no conceito de resgate da memória da musicalidade nordestina, valorização ao produto artístico e integração de referências musicais que produzem cultura com talento, em diversos Estados brasileiros.

Nas edições realizadas, diversos artistas já foram homenageados. Entre eles, Flávio José, Marinêz, Dominguinhos, Alceu Valença, Jackson do Pandeiro, Alcymar Monteiro, Genival Lacerda, Chico César, Waldonys, Dorgival Dantas, Maestro Marcos Farias (filho da cantora Marinêz), Anastácia, João Silva, Rosinha Gonzaga, Sivuca, Antônio Barros & Ceceu, entre outros.

Cultura

Para uma das idealizadoras do evento, Rilávia Cardoso, “a realização de uma premiação deste porte traz a evocação de uma cultura que tem como bandeira o forró, fruto da genialidade de um homem simples, cuja sabedoria e amor ao seu povo revolucionaram e construíram uma nova história que engrandeceu, definitivamente, o cancioneiro da música popular brasileira”.

Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br

sábado, 16 de abril de 2016

Usuários de Caps fazem artesanato através de reciclagem


Fotos: Divulgação/Fundat.

Infonet > Cultura > Noticias > 14/04/2016.

Usuários de Caps fazem artesanato através de reciclagem.

Aulas foram finalizadas na tarde desta quarta-feira, 13.

Uma chance para recomeçar. Esse é o principal desejo revelado no rosto de cada um dos participantes da Oficina de Reciclagem em Jornal (30h), ministrada pela Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) - órgão vinculado à Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) - aos usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Primavera, situado na Avenida Beira Mar. A unidade é responsável por atender indivíduos em situação de dependência química.

As aulas, que tiveram início no final do mês de março, foram finalizadas na tarde desta quarta-feira, 13. O encerramento contou com a presença da equipe da Fundat, oferecendo serviços e orientações a respeito de como eles podem alcançar um maior desenvolvimento a partir da nova habilidade adquirida.

Para o instrutor Luciano de Melo, a oficina possibilitou a descoberta da potencialidade e do valor que eles carregam dentro de si. "Foi uma experiência muito boa, eles são muito atenciosos, têm ciência do problema e um interesse muito grande em se restabelecer, através dos trabalhos manuais", afirmou Luciano, salientando a intenção dos alunos em dar continuidade à produção artesanal, almejando também, a lucratividade financeira.

Natural de Fortaleza, Marcelo de Souza tem 29 anos e, desde criança, está envolvido com o trabalho artesanal. Aos nove anos, ele aprendeu com o padrasto a confeccionar redes de descanso. Com a técnica aprendida, passou a produzir e vender as peças na cidade natal, garantindo uma renda extra à atividade que desenvolvia com carteira assinada. Por causa da experiência como artesão, ele conta que não encontrou dificuldades durante a execução da oficina. "Na hora que a gente está fazendo o artesanato, a gente esquece as coisas", disse Marcelo.

Há mais de cinco meses, Liliane Melo, de 21 anos, frequenta o Caps Primavera. Com um olhar de gratidão, ela revela sentir-se acolhida pelo local. "Para mim é uma casa, um lugar de mãe", desabafou a participante, confiante de que este é o primeiro passo em direção aos planos que anseia construir para a sua vida. "Gostei muito porque desenvolveu e ocupou mais a minha mente", contou Liliane, ciente da possibilidade de alcançar uma renda através do artesanato.

Cleverton Barbosa, de 20 anos, nunca havia mexido com artesanato, mas, assim que aprendeu, encontrou na prática, uma maneira de elevar a mente e a alma. "É ótimo, dá uma vontade a mais de seguir em frente com a vida e dá uma disposição a mais para o trabalho", expôs o participante, ressaltando o interesse dos usuários pela busca da recuperação e do retorno ao convívio social.

Habilidoso com as mãos, Anderson Martins, de 22 anos, já transformava objetos simples em peças artesanais, mas foi a primeira vez que utilizou o jornal como matéria prima. "Achei legal, foi mais um artesanato que aprendi, as aulas foram boas, o professor nota 10", comentou Anderson, enfatizando a atenção depositada pelo instrutor e a vontade de prosseguir com as produções, a fim de vendê-las no futuro.

Fonte: Fundat.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura