sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Documentário apresenta a diversidade cultural do Ministério Público


Lançamento acontece dia 7 de dezembro
Imagens: Assessoria do MP

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 29/11/2018 

Documentário apresenta a diversidade cultural do Ministério Público

O documentário Poesia e Corredores, filme dirigido pelo cineasta e professor de geografia Sérgio Borges, traz depoimentos de cinco personalidades do Estado que dedicaram a vida ao Ministério Público (MP). Essas mesmas personagens têm uma forte ligação com o universo cultural, seja na área da literatura, imprensa escrita, teatro e artes plásticas. A produção cinematográfica será apresentada à sociedade sergipana na manhã do próximo dia 7 de dezembro, às 9h, no Auditório Promotor de Justiça Valdir de Freitas Dantas, no MP.

Segundo o diretor, a obra tem uma significativa importância no que se refere a preservar como fonte de informação para atuais promotores e procuradores de justiça, demonstrando a diversidade cultural presente no universo jurídico de Sergipe.

“O documentário pretende mostrar a participação de cinco membros aposentados do MP do Estado de Sergipe. A produção enfatiza o resgate da memória oral por meio de depoimentos, com enfoque no aspecto humano, valorizando o viés cultural, propondo-se à captação de vozes de homens e mulheres já aposentados, que constroem, unem, emocionam, sensibilizam e atuam como fator de aproximação da justiça do trabalho com seus operadores e com a sociedade”, explica Sérgio Borges.

Registro das memórias

O historiador, pesquisador e intelectual sergipano Jorge Carvalho do Nascimento reconhece que o MP é uma instituição de extrema importância da vida republicana. De acordo com ele, esse documentário cumpre uma função social da maior relevância.

“Neste contexto, é fundamental trazer esta história não apenas para os novos membros do universo jurídico para que conheçam e tomem consciência das tradições da instituição da qual participam, mas também para toda a sociedade a fim de que saiba como o MP se organizou e se fortaleceu para realizar a defesa das leis”, elogia Jorge Carvalho.

Ainda conforme esclarece o pesquisador, em Sergipe o MP atua desde o século XIX. “Ao longo desse período muitos intelectuais, acadêmicos, personalidades da política e vida pública e outros profissionais passaram pela instituição. Depois da Constituição de 1988 o MP se profissionalizou e ganhou autonomia como deve ser no Estado Republicano e sociedades desenvolvidas”, explica, ao destacar que esse filme servirá como uma excelente fonte de pesquisa também para as futuras gerações.

História Oral

O filme aborda, por meio da história oral, a vida de procuradores aposentados do MP do Estado de Sergipe. “Não se trata apenas de memórias de trabalho. Procuramos extrapolar o campo do direito e irmos para a poesia, literatura, artigos jornalísticos, artes plásticas, teatro e outras artes”, informa Sérgio Borges.

O registro desses depoimentos orais é realizado de forma intimista e respeitosa. Partindo deste pressuposto, a câmera acompanha a movimentação dos entrevistados, procurando valorizar os aspectos jurídicos e culturais que identifiquem a sua carreira, detalhes das suas ações como escritos em jornais, livros, narrativas de poesias e outras ações culturais. “A equipe procurou intervir minimamente nos ambientes de gravação, como o Museu da Gente Sergipana, Museu da Cidade Olímpio Campos, Hall do MP e a casa dos personagens”, comenta o cineasta.

A História Oral é uma atividade historiográfica que utiliza como técnica de pesquisa a produção e o emprego de testemunhos transmitidos oralmente. São narrativas registradas por intermédio do uso do audiovisual.  “Com toda certeza, a história oral, a oralidade, as entrevistas são as ferramentas essenciais para que possamos compreender os processos vividos pelos operadores do direito que se dedicaram a fazer a defesa da lei”, reforça Jorge Carvalho do Nascimento, ao comentar sobre a metodologia utilizada no documentário.

Personagens

O curta-metragem, com 37 minutos, traz uma narrativa conduzida por depoimentos e um vasto material de arquivo. Além disso, é utilizado o artifício da imagem que aparece no mesmo instante do áudio. O cineasta explica que a escolha das personagens foi pautada, considerando justamente a sua relação direta com a cena cultural do Estado.

Poesia e Corredores conta com depoimentos do procurador do Ministério Público do Estado de Sergipe, Manoel Pascoal Nabuco D’ Ávila. O magistrado e também escritor de cinco livros conta como foi fisgado pela política partidária da Estância, filiando-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que tinha, no Estado, a liderança de Francisco de Araújo Macedo, velho militante da agitação política, desde a década de 1930, apoiando a gestão interventorial de Augusto Maynard Gomes, editor do jornal O Nordeste, com forte presença na Estância, onde orientava o jornal Folha Trabalhista. No PTB, Manoel Pascoal Nabuco d’Ávila participou da redação do jornal trabalhista estanciano.

A poetisa, procuradora de justiça, corregedora geral do Ministério Público no período de 1991-1993,Maria Eugênia da Silva Ribeiro, conta os principais fatos que marcaram sua vida como jurista e os aspectos da presença da mulher no Ministério Público de Sergipe, e especificamente sua luta contra o enfrentamento à Violência Doméstica. No rol das mulheres que conquistaram destaque no universo jurídico, a procuradora e poetisa boquiense Esther Azevedo, grande conhecedora das obras de Hermes Fontes, também relembra como foi o período em que atuou no MP.

O procurador geral do Estado de Sergipe, escritor e poeta Eduardo de Cabral Menezes, atuou no período de 1972-1979. Em seus relatos ele relembra o funcionamento do Ministério Público do Estado de Sergipe no período em que esteve à frente da instituição.

O pianista clássico Darcilo Melo Costa foi corregedor geral do Ministério Público no período de 2000-2003 e coordenador geral de 1999-2000, período marcado pela criação do núcleo da infância e adolescência, defesa comunitária, defesa da cidadania e de apoios operacionais das atividades cíveis e criminais. Ele comenta acerca dos principais desafios na sua práxis profissional.

Trajetória e premiações

O produtor cultural e educador Sérgio Borges formou-se no ano de 1989 em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em 1995 se tornou mestre em Geografia Agrária pela mesma instituição. Atualmente, é professor da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe (Seed).  Com seu olhar atento de pesquisador, divide seu tempo entre as atribuições de docente e ainda se dedica às produções cinematográficas. Dessa maneira, utilizando a produção cinematográfica como um meio pedagógico para fomentar o processo de ensino e aprendizagem. “Aliar as linguagens do cinema, música, jornalismo em sala de aula, numa perspectiva mais propedêutica, enriquece bem mais o trabalho dos professores”, defende.

Em seu currículo, Sérgio Borges registra as premiações dos seguintes documentários: “Você conhece La conga?”,  Prêmio de júri popular do Festival de curta-se (SE), em 2007;  Vira mundos – prêmio do júri Popular, segundo melhor curta sergipano, em 2006;  Chica Chaves, um Bairro Operário – vencedor em primeiro lugar no prêmio Mário Cabral de Audiovisual, em 2014 pela Funcaju – Prefeitura Municipal de Aracaju;  O Doce Exílio, a breve passagem de Jorge Amado Por Estância/Sergipe (Ancine – Ministério da Cultura), em 2015 – contemplado como o primeiro lugar – júri técnico melhor curta sergipano no festival ibero-americano de cinema de Sergipe, e Tototós: Canoas do rio Sergipe, contemplado no edital prêmio Wilson Silva de audiovisual/SECULT–SE em 2016.

Os prêmios conquistados pelo cineasta permitiram, além da notoriedade do que realiza, apresentar os aspectos culturais de Sergipe para todo o país.   Em 2017, ele levou o   prêmio de melhor curta-metragem de um minuto com o filme Boca Aberta. A premiação foi feita pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE) e Fundação Aperipê, no evento em homenagem ao cineasta sergipano Waldemar Lima.

Serviços:

O quê: Lançamento do documentário “Poesia e Corredores”. O filme conta com depoimentos de cinco personalidades do Estado que dedicaram a vida ao Ministério Público (MP). Essas mesmas personagens têm uma forte ligação com o universo cultural, seja na área da literatura, imprensa escrita, teatro e artes plásticas

Quando: 7 de dezembro, às 9h

Onde: Auditório Promotor de Justiça Valdir de Freitas Dantas, no Ministério Público.

Fonte: Assessoria do evento

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Tetê Nahas recebe Comenda Maria Beatriz Nascimento


Publicado originalmente no site FAN F1, em 29/11/2018 

Tetê Nahas recebe Comenda Maria Beatriz Nascimento

Por Redação FAN F1

As várias expressões da cultura sergipana foram destacadas no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, na manhã desta quarta-feira, 28. Durante Sessão Especial proposta pela deputada Ana Lula (PT), por meio da Comissão de Educação, Cultura e Desportos da Alese, 40 pessoas receberam a Comenda Cultural Maria Beatriz Nascimento (ativista do movimento negro), entre elas a atriz Valdelice de Matos Santos, conhecida no meio artístico como Tetê Nahas.

Foto: Alese

“Que venham sempre as homenagens em vida porque as pessoas costumam homenagear na morte. Essa homenagem não é só minha,mas de todos que me acolheram, de todos os grupos Grifacaca, Check-up, Asas, Imbuaça e agora também pela minha companhia teatral. Esse reconhecimento não é só do meu trabalho, mas de todos que permitiram que eu mostrasse a minha arte e fizesse esse crédito perante a sociedade”, comemora Tetê Nahas.

Beatriz Nascimento

Historiadora, professora, roteirista, poeta e ativista pelos direitos humanos de negros e mulheres, nascida em Sergipe, em 12 de julho de 1942. Filha da dona de casa Rubina Pereira do Nascimento e do pedreiro Francisco Xavier do Nascimento

Beatriz também era poetisa. Sua poesia traz à cena a experiência de ser mulher negra. Essa sensibilidade se traduziu em toda sua escrita. Estava fazendo mestrado em comunicação social, na UFRJ, sob a orientação de Muniz Sodré, quando sua trajetória foi interrompida. Beatriz foi assassinada ao defender uma amiga de seu companheiro violento, deixando uma filha.  Faleceu em 28 de janeiro de 1995 no Rio de Janeiro.

Texto e imagens reproduzidos do site: fanf1.com.br

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Catedral da Fé em Aracaju já tem data e horário para ser inaugurada


Publicado originalmente no site FAN F1, em 27/11/2018 

Catedral da Fé em Aracaju já tem data e horário para ser inaugurada

Por Redação FAN F1

O maior templo da Igreja Universal do Reino de Deus em Sergipe será inaugurado no próximo dia 9 dezembro, com duas solenidades, uma às 9h30 e outra às 18h, ambas com a presença do fundador da igreja, o bispo Edir Macedo. O empreendimento foi instalado no Distrito Industrial de Aracaju.

Segundo o pastor Leo Rocha, atualmente em Sergipe a Igreja Universal possui 14 mil membros, mas está sendo feito um controle de quantos fiéis irão nesse momento inicial. “Não queremos gerar transtornos ali na área. Apesar da nave principal comportar duas mil pessoas, as cerimônias serão exibidas simultaneamente nas naves auxiliares e na área externa do templo e por isso precisamos tomar alguns cuidados para segurança de todos. A expectativa é que tenhamos pelo menos sete mil pessoas presentes no dia da inauguração, dividas entre as duas solenidades”, explicou.

Ainda de acordo com o pastor, nenhuma via no entorno da igreja será fechada ou terá seu fluxo alterado, mas já foi feita uma solicitação a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT) para coordenar o trânsito no local.

No dia da inauguração, o pastor informou, que nas duas solenidades serão reservados mil assentos para convidados, entre eles, políticos e autoridades.

A Catedral da Fé em Aracaju, tem capacidade para duas mil pessoas. A construída em Salvador, em moldes parecidos comporta 10 mil pessoas sentadas, lotação igual a do Templo de Salomão, que se diferencia pela grandiosidade do empreendimento.

Texto e imagem reproduzidos do site: fanf1.com.br 

Exposição fotográfica Sempre Quis Ser Maria ocorre dia 29

A exposição é do fotojornalista Matheus Brito
Foto: SESC

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27/11/2018  

Exposição fotográfica Sempre Quis Ser Maria ocorre dia 29

A Galeria de Arte do Sesc realiza a abertura da exposição fotográfica Sempre Quis Ser Maria, do fotojornalista Matheus Brito, nessa quinta-feira, 29, às 19h. No projeto, o autor revela como três jovens transexuais expressam a identidade de gênero no corpo, nas roupas e no espaço físico, com o objetivo de promover discussões sobre transexualidade, periferia e representação.

A exposição é um desdobramento do resultado de uma pesquisa documental de nove meses, que culminou no trabalho de conclusão do curso em Comunicação Social/Jornalismo, com título homônimo, no qual o fotógrafo acompanhou o cotidiano de Ara Sad, Maluh Andrade e Thalia Miranda, que moram em bairros distintos de Aracaju.

Na abertura o fotojornalista discute o processo de produção, a narrativa fotográfica, identidade de gênero e sobre o corpo transgressor em “Sempre Quis Ser Maria”, com a presença da atriz Maluh Andrade.

Dia 29 de novembro (quinta-feira)

19h – Debate corpo transgressor

Participantes: o fotojornalista Matheus Brito e a atriz Maluh Andrade

Local: Auditório do Sesc Centro

20h – Abertura da exposição SEMPRE QUIS SER MARIA de Matheus Brito

Local: Galeria de Arte

Período de visitação: 30/11/2018 a 24/01/2019

Horário de visitação: 12h às 20h

Fonte: ascom SESC

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Documentário sobre renda irlandesa será lançado nesta quarta, 28

A Renda Irlandesa foi inscrita no Livro dos Saberes 
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,
tornando-se Patrimônio Cultural do Brasil (Arte: NPD)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27/11/2018  

Documentário sobre renda irlandesa será lançado nesta quarta, 28

O saber tradicional e o universo feminino ganham espaço na produção audiovisual. Nesta quarta- feira, 28, a Prefeitura de Aracaju, através Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, coordenado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), lança o documentário “Renda Irlandesa – Vida e arte das rendeiras sergipanas”, fruto do Projeto ‘Modo de fazer Renda Irlandesa’ do convênio celebrado entre Fundação e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN- Sergipe). O evento começa a partir das 15h, na sede do NPD, no Centro Cultural de Aracaju (CCA), localizado na Praça General Valadão, com entrada franca.

Gravado nos municípios de Nossa Senhora do Socorro, Laranjeiras, Maruim e Divina Pastora, o curta-metragem é resultado de uma oficina de produção de vídeo com adolescentes indicados pelas rendeiras das refletidas cidades. Teve como objetivo, através do olhar desses jovens, documentar mulheres rendeiras sergipanas e o modo de fazer renda irlandesa, tendo como protagonistas as próprias rendeiras e suas histórias de vida.

A exibição da produção audiovisual sergipana é de extrema importância para o Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira. De acordo com coordenadora geral do NPD, Graziele Ferreira, receber as rendeiras protagonistas do documentário para o lançamento do filme será uma honra e uma experiência muito especial. “Filmes são para ser vistos, e o NPD tem como vértice prioritário o equilíbrio entre a produção e difusão do talento sergipano, portanto, realizar lançamentos como esse sempre é uma oportunidade de equacionamento do cenário audiovisual local”, afirmou Graziele.

Com o lançamento do documentário, as rendeiras recebem em festa o convite para a estreia na sala de exibição do NPD, em especial, Alenalda Felix, de 48 anos, e artesã há mais 10 anos, do Povoado Estivas em Nossa Senhora do Socorro e uma das personagens do filme. Ela conta que a atividade com a Renda Irlandesa apareceu em momento propício para as mulheres da comunidade. “No início, não sabia muito bem como fazer, mas só tenho bons resultados com esse trabalho, pois, agora, tenho uma ocupação e um dinheiro a mais. A renda é uma terapia para mim e poder participar do documentário é gratificante”, destacou.

A Renda Irlandesa foi inscrita no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, tornando-se Patrimônio Cultural do Brasil.

Fonte: Ascom Funcaju

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

AMO convida comunidade para participar de bazar beneficente

O evento vai até esta quarta-feira, 28, às 17h,
na sede da instituição, no bairro Cirurgia, 
região central de Aracaju 
Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27 de novembro de 2018

AMO convida comunidade para participar de bazar beneficente

Começou nesta terça-feira, 27, o tradicional bazar natalino da Associação dos Amigos da Oncologia (AMO). O evento vai até esta quarta-feira, 28, às 17h, na sede da instituição, no bairro Cirurgia, região central de Aracaju.

Ednalda Matos, coordenadora do bazar 
Foto: Portal Infonet

As voluntárias da AMO se reúnem uma vez por semana para idealizar e confeccionar as peças que são vendidas no bazar. Ao todo, 14 mulheres unem suas ideias e projetos a fim de criar uma grande quantidade de artigos. “Cada um faz a sua parte para que a gente possa ter muitos produtos para vender”, destaca Ednalda Matos, coordenadora de voluntariado da AMO.

Ednalda diz que o bazar é importante porque através do dinheiro arrecadado a AMO pode fazer os serviços necessários para a manutenção da instituição.”Aqui no bazar as pessoas vão encontrar panos de pratos, toalhas de mesa, peso de porta, porta-agulha, porta-alfinete, além de tradicionais enfeites natalinos, como guirlandas”, diz. “E tudo está com um ótimo precinho. Os produtos variam entre R$ 5 e R$50 reais”, acrescenta.

Artigos que estão a venda (Foto: Portal Infonet)

Atualmente, a associação acolhe 2.451 pessoas com câncer da capital e do interior de Sergipe e de algumas cidades do interior da Bahia, de Alagoas e Pernambuco. Desse total, 1.721 são mulheres, sendo 880 pacientes com câncer de mama, em diferentes fases do enfrentamento (recém diagnosticada, em tratamento de quimioterapia, radioterapia ou cirurgia ou em controle da doença), o que corresponde a mais de 50% dos casos de câncer entre as mulheres beneficiadas pela instituição.

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Sergipe é prata nas competições SENAC de Educação Profissional


Publicado originalmente no site Caderno Mercado, em 27/11/2018

Sergipe é prata nas competições SENAC de Educação Profissional 

O Senac Sergipe subiu ao pódio com a aluna Marcela Andrade pelo segundo lugar na categoria Cabeleireiro nas Competições Senac de Educação Profissional 2018, que aconteceram no Hotel Senac Ilha do Boi, em Vitória-ES, no dia 24. Ao longo da competição, Marcela mostrou foco e as habilidades adquiridas durante meses de preparação para enfrentar as difíceis provas às quais foram submetidos os competidores. Para este desafio, a jovem esteve acompanhada de sua técnica e instrutora do Senac Sergipe, Shirlei Campos. No total, 43 alunos de diversos estados brasileiros participaram das Competições, concorrendo em seis categorias profissionais.

Na ocupação Cabeleireiro, a medalha de ouro ficou com a representante do Rio Grande Sul, Bruna Rúpulo, seguida de Marcela Andrade. Já o bronze foi para Lorena da Silva, competidora do Rio de Janeiro. Sergipe competiu, ainda, em outras duas ocupações: Estética e Bem Estar, com a aluna Evelyn Santos, e Serviços de Restaurante, com Elizia Cathery. Os dois mais bem colocados em cada ocupação começam, agora, uma jornada de intensos treinamentos até março de 2019, quando uma seletiva vai definir qual deles seguirá para representar o Brasil na WorldSkills 2019, na Rússia.

O diretor do Senac Sergipe, Paulo do Eirado, viajou ao Espírito Santo para acompanhar os últimos dias das Competições e teve a felicidade de assistir à premiação da aluna sergipana e a homenagem aos instrutores da casa.

“Nossas alunas foram brilhantes, competitivas e colaborativas. Sergipe se destacou em postura e desempenho, e tivemos resultados muito expressivos em termos de pontuação. Ficamos em quarto lugar tanto em Estética quanto em Serviços de Restaurante, e isso traz um retorno da educação que estamos fazendo. Paralelamente, o que me deixou muito feliz foi ver que em cada modalidade foi homenageado um instrutor que acompanhava os alunos, e os nossos três instrutores receberam essa homenagem, cada um em sua ocupação. A gente sai daqui com a sensação de muito crescimento e alegria, e nós vamos procurar melhorar cada vez mais a nossa educação profissional, pois quem ganha com isso são os alunos e a sociedade sergipana”, comemorou o gestor.

Aluna dedicada 

Participar das Competições 2018 não foi uma escolha fácil para Marcela Andrade. Ela precisou abrir mão de trabalhar em seu próprio e recém-montado salão de beleza durante a semana, pois seriam meses de treinamentos no Senac, de segunda a sexta-feira, em média seis horas por dia.

“Quando eu vi que a competição me abriria mais portas, decidi abandonar meu salão durante a semana e trabalhar nele só no final de semana. Os treinos foram maravilhosos, porque a cada dia eu pude aprender coisas novas. Foram treinamentos intensos que aperfeiçoaram o meu trabalho. Entrei na preparação para a competição sem entender de corte masculino, mas só com as técnicas básicas que as minhas treinadoras Shirlei e Jeisiane me passaram, consegui fazer um bom trabalho e concluir no tempo”, destacou Marcela, citando Jeisiane Matos, 3º lugar nas Competições de 2016 na mesma categoria.

Marcela classificou os dias que passou no Espírito Santo como inesquecíveis e disse que a sensação pelo segundo lugar é de extrema felicidade. A jovem não esquece, no entanto, de agradecer àqueles que a ajudaram chegar ali.

“Só tenho a agradecer a Deus pela porta maravilhosa que Ele abriu, por ter vivido tudo isso e por ter me apresentado a pessoas incríveis como Shirlei e Jeisiane. Preciso agradecer, também, a toda família Senac que me acolheu de forma muito especial e por ter acreditando e investido no meu potencial. Estou mais feliz ainda por poder disputar uma vaga para representar o Brasil na WorldSkills 2019. Agora vou me dedicar ainda mais pra conseguir ir à Rússia e levar o nosso Sergipe”, prometeu a jovem.

Shirlei Campos, instrutora e técnica de Marcela, é só elogios à aluna. “Ela sempre demonstrou ser exigente consigo mesma e buscava fazer o melhor em cada treino que tínhamos, porém, diante de uma realidade nacional e reconhecendo que existem outros competidores muito bons, não havíamos mensurado, nem criado expectativas quanto à nossa colocação. Mas, ao iniciar os módulos do primeiro dia de provas, ela já se destacou, mostrando um trabalho diferenciado e de alto nível. E assim ela se manteve até o último dia, sempre mostrando equilíbrio e domínio técnico durante as provas. Mesmo que pra mim ela confessasse estar muito ansiosa e nervosa, ela dizia que quando começava a prova tudo isso passava, porque ali era o momento para ela mostrar tudo que aprendeu”, contou a instrutora.

Além de ver sua discípula subir ao pódio, Shirlei também recebeu uma homenagem como destaque docente da ocupação Cabeleireiro. Além dela, os instrutores William Guerra e Sílvio Farias receberam a prêmio, nas categorias Estética e Bem Estar e Serviços de Restaurante, respectivamente. “Foi uma felicidade dupla vibrar pela conquista de Marcela e também receber essa homenagem. Foi um importante reconhecimento ao trabalho que desempenhamos enquanto docentes”, disse.

“As meninas foram excelentes e tiveram desempenho e comportamento muito elogiados. Mas o que mais me chamou atenção, neste ano, foi o prêmio do docente destaque, com o qual nossos três instrutores foram contemplados. Essa homenagem valorizou muito o ensino da instituição. No entanto o legado maior da competição não são as medalhas e prêmios, mas a superação de todos os nossos limites, podermos estar entre os melhores. Eu, que acompanhei todo o processo desde o início, me emociono quando vejo os resultados porque sei que contribuí para o incrível desempenho do nosso Estado nessas competições”, declarou Angélica Carpejani, coordenadora das Competições Senac de Educação Profissional dentro do Senac Sergipe.

Fonte: Senac Sergipe

Texto e imagem reproduzidos do site: cadernomercado.com.br

Largo da Gente Sergipana será premiado



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Publicado originalmente no site ASN, em 27 de Novembro de 2018

Largo da Gente Sergipana será premiado

A premiação "Destino Aracaju" acontece na próxima quinta-feira, dia 29, às 21h, 
no restaurante Zodíaco, na Orla Pôr do Sol

Na mesma semana em que o Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda recebe a Ordem do Mérito Cultural em 2018, maior condecoração do Ministério da Cultura, e em que completa 7 anos, o Largo da Gente Sergipana também será premiado. A premiação "Destino Aracaju" acontece na próxima quinta-feira, dia 29, às 21h, no restaurante Zodíaco, na Orla Pôr do Sol.

O prêmio acontece pela primeira vez este ano, e é realizado pelo mesmo grupo que organiza outras premiações como: o Educar-se, Sanfona de Ouro e Destaques da Cultura. E desta vez os organizadores resolveram premiar 42 nomes ligados ao turismo, entre lugares, personalidades e empresas. Além do Largo, lugares como o Parque do Falcão e a Croa do Goré serão destaques no evento.

O Diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese, João Francisco e o Supervisor do Museu da Gente Sergipana Carlos Weniso, estarão no evento recebendo a premiação. "Estamos muito felizes com mais uma premiação. Assim como o Museu, o Largo deu vida ao centro da cidade, sobretudo aos finais de semana, e falando em turismo ele aumentou a quantidade de visitantes do Museu. Além disso, o Largo valoriza as manifestações culturais do nosso estado, que mostram como o povo sergipano é multicultural, com influência dos africanos, dos índios, e dos portugueses", disse Carlos Weniso.

O Largo tem apenas oito meses desde a sua inauguração, no dia 17 de março, e já está sendo destaque. O espaço é uma das maiores homenagens à cultura popular sergipana, localizado em frente ao Museu; além do píer, de uma área de convivência e de um atracadouro; possui nove esculturas de 7 metros de altura que representam as danças e tradições, folguedos e manifestações da cultura popular de Sergipe: São Gonçalo, Taieira, Chegança, Reisado, Parafusos, Cacumbi, Bacamarteiros e Lambe Sujo x Caboclinho. O Largo também conta com um décimo elemento artístico, que faz uma homenagem ao Barco de Fogo do município de Estância. O lugar é uma instalação artística urbana integrada a paisagem natural do Rio Sergipe e ao Centro Histórico de Aracaju, e dialoga conceitualmente com o acervo do Museu da Gente Sergipana.

Premiações do Museu da Gente Sergipana

Ao longo dos sete anos de funcionamento o Museu da Gente Sergipana já recebeu diversos prêmios e classificações: "O Melhor da Arquitetura 2012"; "Atração do Ano" pelo Guia Quatro Rodas Brasil de 2013; "Prêmio Rodrigo de Melo Franco Andrade", na categoria Responsabilidade Social; e o "Certificado de Excelência 2014" do site TripAdvisor. Além disso, foi classificado como um dos 10 melhores museus do Brasil segundo o Travellers' Choice Museus 2014, um dos museus mais visitados no país em 2016, segundo uma das maiores agências de viagens online do mundo, a Expedia, e em 2018 o primeiro, dos cinco museus, mais visitados do Nordeste, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

Relembrando a SCAS

Publicado originalmente no site Alô News, em 26/11/2018

Relembrando a SCAS

Por Ivan Valença (Coluna Ponto de Vista/Alô News)

Esta semana bateu-me uma baita saudade de duas décadas do século passado, os anos 50 e 60 – que Deus os tenha em bons lugares.  Perguntará o leitor, incrédulo, como se ter saudades de algo tão remoto no tempo, uma época em que muita coisa ainda engatinhava. Uma época em que não havia ônibus e o transporte público era dominado por marinetes e que os taxis eram poucos, não passavam de 300 ou 400. Uma época em que os telefones não eram automáticos e os telefones celulares eram objetos de contos científicos. Era assim mesmo que temos saudades daquela época. Porque naquela cidade pequena, acanhada, de poucos carros e ainda um golpe militar, o de 1964 a nos perseguir, havia porém uma entidades que pelo menos uma vez por mês promovia um show de grandes artistas e que nos enchia a alma de música sobejamente de boa qualidade.

A Sociedade de Cultura Artística de Sergipe (SCAS) chegou a possuir, no auge, quase 800 e poucos associados que enchiam até o limite de sua capacidade o ainda incipiente auditório do Teatro Atheneu. Foi fundada em 1952 e era presidida por um intelectual sergipano e que, muitos anos depois, foi morar em São Paulo: Felte Bezerra. Depois, a SCAS foi presidida por José Carlos Teixeira e quando ele deixou Aracaju para ser deputado federal, o professor João Costa, também conhecido como um gabaritado teatrólogo.  Música clássica, cinema, ballet, teatro, sessões de poesia falada, compunham basicamente a programação da SCAS.

Boa parte desses espetáculos era de grupos estrangeiros trazidos pela SCAS - São Paulo e vindo para Aracaju logo em seguida. Os cachês destes grupos eram pagos em dólares tão logo terminava o espetáculo. A agência local do Banco do Brasil fazia o câmbio dessas moedas e providenciava a troca de cruzeiros por dólares, liras, marcos alemães, francos franceses que eram entregues ao representante dos grupos enquanto os artistas ainda estavam em cena.

Dos artistas que se apresentaram por aqui, trazidos pela SCAS certamente a de maior fama era da bailarina, grega de nascimento, Tamara Toumanova.  Ela parecia caminhar sustentando-se nos pequenos dedos dos pés. Foi emocionante ver e ouvir os aplausos a ela direcionados ao término do espetáculo, durante o qual ela dançou algumas peças clássicas do seu repertório. Foi um só espetáculo, dedicado aos associados da SCAS. Não havia ingressos à venda: para ver Tamara Toumanova só sendo sócio da SCAS.

Texto e imagem reproduzidos do site: alonews.com.br

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Chica Chaves oferece boas opções de artesanato para turistas e aracajuanos



 A artesã Denise Pereira comemora as melhorias 
feitas pela atual gestão

 Os turistas elogiam a qualidade e variedade dos nossos 
produtos, disse a artesã Maria

O Chica significa muito para as artesãs da cidade,
 por isso sua reestruturação foi muito comemorada,
 afirmou a supervisora do local, Maria Altair

A paulista Artemis da Silva, se agradou das opções
 de compras que o lugar oferece

Adorei a estrutura do espaço sem contar  na simpatia
 das profissionais, comentou a professora Maristela


A Marinete do Forró leva grupos de turistas 
para o Centro de Artesanato
Fotos: Ascom Emsurb

Publicado originalmente no site da PMA, em 24/11/18

Chica Chaves oferece boas opções de artesanato para turistas e aracajuanos

Bonecas de pano, bordados, confecção, esculturas em barro e peças em crochê. Essas são apenas algumas das opções do autêntico artesanato sergipano que pode ser encontrado por aracajuanos e turistas no Centro de Artesanato Chica Chaves. O local, que foi reformado e entregue à comunidade há 5 meses pelo prefeito Edvaldo Nogueira, é uma opção de atração turística da Orlinha do bairro Industrial, localizada na zona Norte da capital.

Administrado pela Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), o centro de compras abriga artesãs que comercializam produtos a preços acessíveis, sendo uma excelente alternativa para aqueles que desejam fugir do Centro da cidade e fazer suas escolhas com conforto e tranquilidade.

Na reforma do espaço que recebeu reparos no telhado, cobertura de gesso dos 16 boxes, revisão da rede de eletricidade, pintura, instalação de cerca elétrica, adaptações nos banheiros para pessoas com deficiência, além de um trabalho em grafite na parte externa pelo artista Marcel Kazo, foram investidos R$ 108 mil.

Para a supervisora do centro de artesanato, Maria Altair Alves, a obra representa a preocupação da atual administração municipal com a geração de emprego e renda para uma classe que, na maioria das vezes, é esquecida pelos gestores. “O Chica significa muito para as artesãs da cidade, por isso sua reestruturação foi muito comemorada pelos permissionários. Após a reforma o local ficou mais atrativo não só para os turistas, como também para a população aracajuana", enfatizou.

Maria Altair afirmou ainda que o trabalho que vem sendo desenvolvido através da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (SEMICT), com a Marinete do Forró, auxilia no impulsionamento das vendas. “Toda sexta-feira recebemos um grupo com cerca de 40 turistas trazidos pela Marinete que, após percorrer outros pontos turísticos de Aracaju, param aqui para realizar suas compras, o que nos deixa muito satisfeitas e com boas perspectivas de vendas. Eles descem do ônibus animados e logo se encantam com tudo que encontram aqui".

O colorido dos itens expostos no box da artesã Denise Pereira Santana Moreira impressiona. Ela, que comercializa no espaço desde a sua inauguração, há 13 anos, enalteceu as melhorias promovidas pela administração municipal no centro de compras. "Depois que a Prefeitura reformou o Chica, as coisas começaram a melhorar pra gente, porque aos poucos a clientela está retornando. Percebo que o centro de artesanato está sendo mais visitado e isso está se refletindo em nossas vendas", afirmou ela que vende bonecas de pano e peças em crochê.

Em meio aos bordados, enquanto fazia o acabamento em uma peça feita com conchas, a artesã Maria Verselina Oliveira Silva comentou com simpatia sobre a nova estrutura do prédio. “Todos os turistas e visitantes quando entram aqui gostam muito do espaço e elogiam a qualidade e variedade dos nossos produtos como os bordados, as pinturas em tecido e os objetos artesanais para decoração", disse satisfeita.

Pela primeira vez na capital, a paulista Artemis da Silva, que chegou ao centro de compras na Marinete do Forró, se agradou das opções de compras que o lugar oferece. "Sou apaixonada por produtos artesanais e a beleza das peças produzidas aqui me impressionaram. Olhando atentamente os detalhes percebi o carinho e cuidado com que essas artesãs trabalham. Além disso, a estrutura oferecida no ambiente também é bastante agradável. Vocês estão de parabéns", destacou.

A professora Maristela Acorssi, que também integrava o grupo da Marinete, disse estar encantada com as peças e o acolhimento por parte das artesãs. "Estou em férias com minhas amigas e estou amando a cidade. Adorei a estrutura do espaço sem contar na simpatia das profissionais que aqui trabalham e nos receberam com um sorriso no rosto. Com certeza levarei boas lembranças daqui", afirmou a paulistana que aproveitou para tirar fotos durante o passeio.

O Centro de Artesanato Chica Chaves funciona de terça a sábado, de 9h da manhã até às 17 horas.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

domingo, 25 de novembro de 2018

Exposição na Biblioteca Ivone de Menezes homenageia o poeta Mario Jorge




 Fotos: Sergio Silva

Foto: Edinah Mary

Publicado originalmente no site da Agência Aracaju de Notícias, em 24/11/18 

Exposição na Biblioteca Ivone de Menezes homenageia o poeta Mario Jorge 

Você já ouviu falar do escritor, concretista e poeta Mário Jorge? Se sua resposta for negativa, não tem problema. Você tem a oportunidade conhecer a história desse sergipano na Biblioteca Municipal Ivone Menezes, que preparou uma homenagem especial em sua galeria de escritores durante todo o mês.

A exposição realizada na biblioteca, vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), homenageia um escritor sergipano todos os meses. Neste mês, será dividida em duas fases: um painel com as obras do escritor e um mural com versos e reversos apresentando também sua biografia. O evento é aberto aos estudantes das escolas estaduais e municipais e a todos os moradores da capital.

Para a coordenadora da biblioteca e responsável pela exposição, Nancy Teresa, Mário Jorge merece ser homenageado por ter “influenciado a literatura sergipana, a vanguarda e tropicália e por ter construído algumas obras como Silêncio Solto, De Repente a Urgência e ter escrito poemas, sendo um dos mais importantes escritores de Sergipe”, completou.

Nancy destaca ainda a importância dessa homenagem para a população de Aracaju. “Os alunos e a população em geral têm a oportunidade de conhecer suas obras, seu trabalho, sua atuação no meio poético e sua contribuição para a Literatura Brasileira”, destacou.

Sobre Mário Jorge

Mário Jorge de Menezes Vieira nasceu no dia 3 de novembro de 1946, em Aracaju. Foi um militante estudantil da década de 60, durante a ditadura Militar. Iniciou seus estudos em Direito e depois optou por cursar Ciências Sociais em São Paulo, mas não concluiu. Faleceu na capital, num acidente de trânsito, na manhã de 11 de janeiro de 1973, aos 27 anos de idade.

Mesmo morrendo jovem, Mário chegou a publicar um livro intitulado Revolição, no formato de envelope. Além disso, escreveu artigos para revistas e jornais sergipanos. Após sua morte, outras obras foram publicadas como “Noite que nos Abita”, “Poemas de Mario Jorge” e “Cuidado, Silêncios Soltos”.

A exposição em homenagem a Mário Jorge segue até o dia 31 de dezembro. Escolas públicas e particulares interessadas em levar seus alunos devem entrar em contato com a Biblioteca Ivone de Menezes e agendar a visita através do número: 3179-6411. A unidade fica localizada na rua Major Edeltrudes, no bairro Farolândia, e fica aberta das 8h às 17h.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sábado, 24 de novembro de 2018

Museu Afro de Sergipe realiza roda de conversa...











 Fotos: Pritty Reis

Publicado originalmente no site SECULT, em 23 de novembro de 2018

Museu Afro de Sergipe realiza roda de conversa com o tema “Quilombos – Resistência Cultural”

Alunos do Ensino Médio da cidade de Laranjeiras participaram do encontro que teve como objetivo trazer a reflexão sobre identidade e consciência negra

‘O que você vê quando se olha no espelho?’ Essa pergunta deu início a roda de conversa realizada nesta manhã, 23, no Museu Afro Brasileiro de Sergipe, na cidade de Laranjeiras. Com o tema “Quilombos –Resistência Cultural”, a mesa foi conduzida pela superintendente da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Conceição Vieira, e o assessor de planejamento, Carlos Nascimento. Na ocasião, alunos do Colégio Estadual Profª Zizinha Guimarães participaram do debate e também prestigiaram a exposição fotográfica “A face das mulheres negras de Laranjeiras”.

O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro e a data faz referência à morte de Zumbi que foi líder do Quilombo dos Palmares. A figura de Zumbi representa o símbolo da resistência dos negros que foram escravizados no Brasil, bem como a luta por direitos. Durante a roda de conversa, curiosidades sobre a história da cidade despertaram o interesse dos presentes como, por exemplo, o preconceito racial que tornou Aracaju a capital de Sergipe, ao invés de Laranjeiras.

Além de histórica, a luta por liberdade e a resistência para sobreviver é atual. Segundo Conceição Vieira, quando uma mulher ou homem negro consegue destaque nos espaços privilegiados da sociedade, é importante reconhecer a sua trajetória e lutar pelo fim discriminação racial. “A construção de um mundo mais justo só é possível através da educação, por isso é preciso fortalecer esses encontros e incentivar os nossos alunos ao conhecimento histórico e de que é preciso foco e perseverança para quebrar as barreiras da desigualdade”, enfatiza a superintendente da Secult. Durante a manhã, Conceição Vieira também visitou a Casa de Cultura João Ribeiro e o Museu de Arte Sacra.

Para Paulo Vitor, aluno do 3º ano do Ensino Médio, a roda de conversa foi produtiva e enriquecedora, pois além da inspiração em perseverar para ocupar futuramente espaços públicos, teve conhecimento sobre a história que também é sua. “Eu ainda não tinha a noção do que era o quilombo e agora consigo me reconhecer um pouco mais. Aprendi também sobre a relevância de cada um assumir a sua identidade negra, se reconhecer e ter orgulho da história do nosso povo”, declara Vitor.

Os palestrantes colocaram em destaque a necessidade do reconhecimento e levou os discentes à reflexão da importância da aceitação da cor da pele, tradições e cultura. “Como eu me vejo? Como eu identifico? Esses questionamentos precisam estar presentes nos espaços de aprendizado, porque constroem a identidade. A juventude de Laranjeiras precisa conhecer a sua história que transcende épocas, idade e tamanho”, enfatiza Carlos Nascimento.

O museu como uma extensão da escola incentiva à cultura, as tradições e desperta o desejo pela arte. Desta maneira, a diretora do Museu Afro Brasileiro de Sergipe, Verônica Consuelo, firmou parcerias com as escolas em Laranjeiras para estimular o conhecimento cultural entre os discentes. “Estamos em uma cidade de pessoas negras, onde muitos ainda não se reconhecem assim. Então a gente vai às escolas e mostramos a riqueza cultural e econômica que personalidades negras nos deram. Além disso, os alunos também visitam o museu e conhecem a história que nunca deve ser esquecida”, afirma a diretora.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Museu da Gente receberá a Ordem do Mérito do Ministério da Cultura

A conderação será entregue no próximo dia 28, 
ao diretor-superintendente do Museu, Ezio Déda
Foto: ascom Banese

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 23 de novembro de 2018

Museu da Gente receberá a Ordem do Mérito do Ministério da Cultura

Na próxima segunda-feira, dia 26, o Museu da Gente Sergipana Governador Marcelo Déda completa sete anos da sua inauguração. Nesta mesma semana, o Museu também recebe mais uma premiação, desta vez do Ministério da Cultura, como um dos indicados à Ordem do Mérito Cultural de 2018.

A homenagem foi instituída pelo art. 34 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, e regulamentada pelo Decreto nº 1.711, de 22 de novembro de 1995, com a finalidade de premiar personalidades nacionais e estrangeiras que se distinguiram por suas relevantes contribuições prestadas à Cultura e, nesta edição, traz como tema ‘Cultura Gera Futuro’.

A condecoração será entregue ao diretor-superintendente do Museu, Ezio Déda, no próximo dia 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. Para Ezio, é importante que, mesmo depois de um período significativo de inauguração, o Museu continue sendo premiado de forma constante.

“Sete anos depois, temos o reconhecimento do Ministério da Cultura, através de uma Ordem do Mérito Cultural, que é uma das maiores premiações oferecidas pelo Ministério, para instituições e pessoas que fazem a diferença na cultura brasileira. Ter um Museu de Sergipe agraciado por essa premiação, e sete anos após a inauguração, mostra que o Banese está no caminho certo investindo na cultura através do Museu da Gente Sergipana e através do Instituto Banese. Esse reconhecimento nacional é a prova que o museu tem feito um diferencial que é enxergado fora de Sergipe, e que acabou atraindo notoriedade nacional”, completou.

Outras premiações

Desde a inauguração, o Museu da Gente Sergipana já recebeu diversos prêmios, como ‘O Melhor da Arquitetura 2012’, na categoria ‘Restauro’, premiação inédita em Sergipe; ‘Atração do Ano’ pelo ‘Guia Quatro Rodas Brasil’ de 2013; ‘Prêmio Rodrigo de Melo Franco Andrade’ na categoria ‘Responsabilidade Social’, concedido pelo Iphan; e o ‘Certificado de Excelência 2014’ do site TripAdvisor, no setor ‘Hospitalidade ao Redor do Mundo’.

Além dessas premiações, o Museu da Gente está entre os 10 melhores museus do Brasil, segundo o Travellers Choice Museus 2014. Em 2016, a Expedia, uma das maiores agências de viagens online do mundo, o indicou como um dos museus mais visitados no Brasil.

Neste ano de 2018, o Museu foi classificado como o primeiro, dos cinco museus, mais visitados do Nordeste, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e já recebeu até o mês de outubro, 571.040 visitantes. Para completar, em março deste ano, aconteceu a inauguração de uma das maiores homenagens à cultura popular sergipana: o Largo da Gente Sergipana.

Largo da Gente Sergipana

O espaço, localizado em frente ao Museu além do píer, de uma área de convivência e de um atracadouro, possui nove esculturas de 7 metros de altura que representam as danças e tradições, folguedos e manifestações da cultura popular de Sergipe: São Gonçalo, Taieira, Chegança, Reisado Parafusos, Cacumbi, Bacamarteiros e Lambe Sujo x Caboclinho.

O Largo também conta com um décimo elemento artístico, que faz uma homenagem ao Barco de Fogo do município de Estância. O lugar é uma instalação artística urbana integrada a paisagem natural do Rio Sergipe e ao Centro Histórico de Aracaju, e dialoga conceitualmente com o acervo do Museu da Gente Sergipana.

Fonte: ASN

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br