quinta-feira, 18 de abril de 2024

Jornal da Cidade ENTREVISTA Irineu Fontes

Publicação compartilhada do site JORNAL DA CIDADE, de 18 de abril de 2024

J. C. entrevista Irineu Fontes. 

“Som da História” é uma obra em que mergulhei nas minhas lembranças e minhas memórias”

No dia 23 de abril, às 16h30, em uma atmosfera iluminada pela Lua cheia rosa, o cantor, compositor e agora também escritor Irineu Fontes estará lançando o seu primeiro livro

No dia 23 de abril, às 16h30, em uma atmosfera iluminada pela Lua cheia rosa, o cantor, compositor e agora também escritor Irineu Fontes estará lançando o seu primeiro livro no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju (SE). Ele não esconde de ninguém que está muito satisfeito com a publicação que batizou de “Som da História”, um nome que herdou da sua coluna no Site do Instituto Hélvio Dórea, e de coluna publicada em um semanário aracajuano. Segundo o autor, “tudo começou no início do século XXI, quando, a convite do meu amigo Antônio Rollemberg, estreei um programa dedicado exclusivamente à música sergipana, intitulado ‘Nossa Música’. Nesse programa, não apenas escrevia os roteiros ou selecionava o repertório, eu dirigia e apresentava todos os sábados, levando a música sergipana aos corações dos sergipanos”. Neu usava como slogan: “O programa que já provou o quanto você já gostava da nossa música e nem sabia”, palavras que ecoavam a cada transmissão. Em 2021, ele decidiu celebrar os seus 40 anos de dedicação à música e à vida profissional na cultura, gravando um álbum com 13 canções cronológicas. “Infelizmente, de início a pandemia impediu meus planos, mas no final de 2022, finalmente comecei a gravar as músicas. Convidei Saulinho Ferreira para dirigir e fazer todos os arranjos, e lançamos as canções em setembro de 2023 através da Kuarup, em todas as plataformas digitais. O fato concreto é que o livro está pronto e todos vão poder curtir o “Som da História”. A seguir, Neu Fontes fala mais sobre a sua carreira e o seu livro.

JORNAL DA CIDADE - Conte-nos um pouco sobre o que os leitores podem esperar de “Som da História” e o que lhe inspirou a escrever este livro tão singular?

NEU FONTES - “Som da História” é uma obra em que mergulhei nas minhas lembranças, memórias e, principalmente, vivências na música sergipana, explorando não apenas os artistas, mas as histórias por trás das melodias, dos shows, dos estúdios e dos momentos vividos. O livro não segue uma ordem cronológica tradicional, mas sim uma organização baseada nas minhas emoções e sentimentos no momento da escolha. Foi essa fusão entre minha vivência pessoal e minhas pesquisas aprofundadas que inspirou a escrita deste livro. Z JC - O lançamento está marcado para o dia 23 de abril no Museu da Gente. Como tem sido a preparação para esse evento tão aguardado? NF - A preparação tem sido intensa e emocionante. Estou trabalhando em conjunto com uma equipe dedicada e familiar coordenada por minhas filhas Tatiana Fontes, Erica Samira e Tassia Fontes, além da minha irmã Simone Fontes. Tudo para garantir que o lançamento seja uma experiência memorável para todos os presentes. Estamos cuidando de cada detalhe para que os convidados possam mergulhar na atmosfera do livro desde o momento em que entram no evento. Z

JC - O livro apresenta uma gama diversificada de artistas que moldaram a cena musical de Sergipe. Você pode destacar alguns desses artistas e compartilhar por que eles foram tão significativos para você?

NF - Certamente. “Som da História” destaca uma variedade de talentos, desde Luís Americano, o primeiro grande músico sergipano, João Argolo, meu professor de violão, Carnera, professor de João Gilberto, meus parceiros, Rubens Lisboa, Alexi Pinheiro, Jorge Lins, estrelas como Gena Karla, Cecilia Cavalcante, Lu Spinelli, Joésia Ramos, Raquel Delmondes, Patrícia Polayne. Colegas como Sergival, Nino Karvan, Doca Furtado, Irmão, Tonho Baixinho, Rogério, Antônio Carlos duAracaju, Pedro Lua, Heitor Mendonça, Cláudio Barreto, Joaquim Antônio, entre outros importantes e queridos artistas. Cada um tem uma história única e uma contribuição incalculável para a música de Sergipe. Eles são significativos para mim porque representam a alma e a diversidade cultural de nossa terra.

JC - Você mencionou que o livro é uma “janela para o passado, presente e futuro da música sergipana e brasileira”. Como você vê o papel da sua obra na preservação e promoção dessa herança musical?

NF - Aprendi com minha Bisavó Noemi Brandão que precisamos conhecer o passado para nos tornarmos um agente do presente, assim deixando luz para o futuro. “Som da História” não é apenas um livro, é um convite para uma jornada sonora através do tempo e das memórias que moldaram nossa identidade musical. Espero que esta obra contribua para preservar nossa herança musical e inspirar as futuras gerações a valorizarem e cultivarem nossa rica e importante cultura.

JC - Sua trajetória é marcada por uma dedicação incansável à promoção da cultura sergipana. Como essa experiência influenciou a escrita de “Som da História”?

NF - Minha trajetória na gestão cultural me proporcionou uma compreensão profunda do cenário musical e cultural de Sergipe. Essa experiência influenciou diretamente a escrita de “Som da História”, permitindo-me mergulhar nas histórias por trás dos artistas e eventos que moldaram nossa cena cultural. Assim, mostrar as novas gerações, o quanto é talentoso e criativo nossos artistas e a nossa cultura tão rica e única. Z JC - Para aqueles que desejam saber mais sobre o lançamento ou adquirir uma cópia de “Som da História”, onde podem obter mais informações? NF - O livro será lançado agora, dia 23 de Abril, um dia escolhido por ser o dia do chorinho do meu santo protetor São Jorge, no Museu da Gente Sergipana às 16h30 e espero todos vocês lá pois vai ser um dia muito feliz para mim. Quero aproveitar e agradecer as pessoas que me apoiaram nessa realização, Ezio Déda pelo acolhimento e amizade, Manuel Vasconcelos e Alex da Conceito Comunicação, Antônio Rolemberg e Cesar da Boa Comunicação, Stênio, Cláudio e toda família J. Andrade, Adilma Menezes pela excelente diagramação, e ao amigo Antônio do Amaral pelo lindo trabalho de revisão.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade net/cultura

Morre Milton Coelho, um grande homem

Legenda da foto: Comissão Estadual da Verdade|Arquivo.

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Post compartilhado do Facebook/Clara Angelica Porto, de 17 de abril de 2024

Morre Milton Coelho, um homem digno, que lutou contra a desigualdade social e a ditadura militar do Brasil. Foi preso e torturado até a cegueira. Roubaram-lhe os olhos, mas não a alma, nem a mente privilegiada. Milton Coelho foi um herói sobrevivente dos porões da ditadura. Um exemplo de dignidade humana e consciência social. No vídeo, feito durante a Operação Cajueiro, estão Carlos Alberto Menezes, que explica um ponto importante da seleção de vítimas para tortura, e Milton Coelho, que relata um pouco do que sofreu. Graças a lutadores como Milton, vivemos hoje uma democracia. Salve, Milton Coelho, para sempre vivo na história das lutas sociais.

Texto reproduzido de post do perfil Facebook/Clara Angelica Porto 

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Texto publicado originalmente do site NE Notícias, de 17 de abril de 2024

Morre Milton Coelho, um grande homem

Nesta quarta-feira, 17 de abril, aos 82 anos, Milton Coelho de Carvalho faleceu num hospital particular de Aracaju, onde estava internado há uma semana.

Natural de Salvador, Milton Coelho foi um ex-combatente da ditadura militar no Brasil. Ele mudou-se para Sergipe com sua família nos anos 1950, buscando uma vida livre das perseguições políticas enfrentadas pelo pai, militante comunista. No entanto, a história reservava para Milton um desafio ainda maior.

Operação Cajueiro

Membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Milton Coelho de Carvalho ingressou na Petrobras, em 1966, por meio de concurso público. Anos depois, ele foi alvo da infame “Operação Cajueiro”, um dos muitos capítulos sombrios da ditadura militar no país.

Em fevereiro de 1976, a operação desencadeada em Aracaju resultou na prisão e tortura de diversos ativistas políticos, incluindo Milton. A tortura que suportou deixou sequelas permanentes, incluindo a perda total da visão devido à pressão da borracha usada para vendá-lo durante os interrogatórios.

Justiça e Memória

De acordo com a Comissão Estadual da Verdade em Sergipe (CEV/SE), as atrocidades ocorreram nas dependências do Quartel do Exército em Aracaju, no 28º Batalhão de Caçadores (28ºBC). Apesar do trauma e sofrimento, Milton jamais se curvou ao silêncio imposto pelo regime opressor. Sua voz tornou-se um símbolo de resistência e sua luta incansável pela verdade e justiça continuará a inspirar gerações futuras.

Despedida

O velório de Milton Coelho de Carvalho está sendo realizado no Osaf da Rua Itaporanga, no centro de Aracaju. Seu corpo será cremado amanhã, quinta-feira, 18 de abril, embora o local exato não tenha sido divulgado. Milton deixa sua esposa e dois filhos.

Documentário

Assista “Operação Cajueiro – Um Carnaval de Torturas”, documentário brasileiro que trata da questão da ditadura militar. Seu foco é a operação que ocorreu, em Sergipe, durante o carnaval de 1976:

Texto, imagem e vídeo reproduzidos do site: www nenoticias com br/morre-milton-coelho

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Pneumonia mata o ex-preso político Milton Coelho

Legenda da foto: Milton Coelho depondo na Comissão da Verdade de Sergipe

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 17 de abril de 2024

Pneumonia mata o ex-preso político Milton Coelho

Após passar uma semana internado na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) do Hospital Primavera, em Aracaju, morreu, nesta quarta-feira (17), o ex-militante de esquerda e ex-preso político Milton Coelho, 82 anos. Ele foi internado com pneumonia. O velório acontecerá no Velatório Osaf, centro de Aracaju. O corpo do militante político será cremado. Torturado nas dependências do quartel do 28º Batalhão de Caçadores, Milton Coelho ficou cego.

Nascido em 1942, em Salvador, Milton migrou com a família para Aracaju na década de 1950. Ele era petroleiro e esteve na luta contra a ditadura militar, instalada no país em 1964. Era um árduo defensor da democracia. Foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Partido dos Trabalhadores (PT).

Dez anos após iniciar as suas atividades como petroleiro e com posição estratégica no PCB, Milton Coelho foi alvo de um dos episódios mais violentos da história brasileira: a Operação Cajueiro, ação da Ditadura civil-empresarial-militar, deflagrada em Sergipe no mês de fevereiro de 1976 e que prendeu e torturou dezenas de sergipanos.

Marcas das algemas

Pancadas na cabeça, choques nas partes mais sensíveis do corpo, tentativas de afogamento e golpes nas alturas dos rins eram algumas das táticas de torturas a que dezenas de sergipanos foram submetidos. Todos eram também obrigados a usar um capuz que pressionava fortemente os olhos com borracha. Por conta dessas turturas, Milton Coelho perdeu a visão dos dois olhos.

“Até hoje tenho a marca das algemas de ferro nos pulsos, a mão inchou. Saí dali sem visão, passei um mês num hospital de Salvador, depois fui encaminhado para Belo Horizonte onde fiz tratamento, cirurgias. Em 1º de novembro de 1977 fui aposentado por invalidez”, declarou Milton, em depoimento à Comissão Estadual da Verdade.

Texto e imagens reproduzidos do site: www destaquenoticias com br

Antônio Eduardo Menezes Oliveira > Recebe Título de Mestre Maçom





"Minha estimada família, compartilho a alegria de ter sido exaltado como Mestre Maçom, numa solenidade ocorrida ontem à noite" (Antônio Eduardo Menezes Oliveira).

Texto e imagens via WhatsApp, em 10 de abril de 2024.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

REGISTRO DE NOTÍCIA publicada em 05/05/2023 > Memórias de Aracaju...

Legenda da foto: O fotógafo Expedito Souza 
Créditos das fotos: Ascom Funcaju


 

REGISTRO DE NOTÍCIA publicada em 05/05/2023

Publicação compartilhada do site da PMA, de 5 de maio de 2023 

Exposição Memórias de Aracaju Bodega apresenta fotografias antigas da cidade

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), realizou nesta sexta-feira, 5, a abertura da exposição Memórias de Aracaju Bodegas, na Galeria de Arte Álvaro Santos. A mostra traz fotografias de comparação entre as bodegas aracajuanas que existiram no início da década de 60 e a localidade atualmente.

A exposição, que fica aberta à visitação até o dia 19 de maio, apresenta a história das bodegas aracajuanas, por meio de fotos, contos e crônicas, que fizeram parte da paisagem urbana da cidade, desde a década de 1950. Expedito Souza, autor e organizador das memórias das bodegas, apresenta fregueses, ruas e fotografias que retratam as localidades em que as bodegas estavam construídas, pela cidade, em seus anos de popularidade.

Para Expedito Souza, a exposição faz com que os espectadores conheçam como era Aracaju. “A mostra é sempre atual, pois consegue trazer locais e momentos que fizeram parte da capital em épocas passadas e também pode comparar com a época atual. O espectador pode esperar um tempo que passou e não conhecia quando vem conhecer as memórias das bodegas”, relata Expedito.

A arquiteta Maísa Bispo ficou bem animada com a exposição, quando tomou conhecimento pelas redes sociais da Funcaju. “É muito importante estarmos resgatando a arquitetura e a história de Aracaju, e o trabalho de Expedito consegue fazer isso. Eu moro aqui perto, no São José, consigo ver as diferenças, e é muito legal notar essas memórias”, comenta.

A engenheira de segurança Constance Dias também se animou ao olhar as fotografias e conseguir ver pontos da rua em que mora em décadas passadas. “A exposição é um ótimo resgate de tempos passados e é muito legal estar exposto nesse local de arte e cultura, poder ver a rua que moro até hoje e suas mudanças”, explica Constance.

Texto e imagens reproduzidos do site: www aracaju se gov br

terça-feira, 9 de abril de 2024

Biografia do radialista e cronista esportivo Carlos Magalhães


 

Legenda da foto: O escritor e biógrafo Antônio Camilo lança mais um livro

Publicação compartilhado do site SÓ SERGIPE, de 9 de abril de 2024 

Antônio Camilo lançará biografia do radialista e cronista esportivo Carlos Magalhães

O escritor e biógrafo Antônio Camilo lançará nesta quinta-feira, 11 de abril, a partir das 18h, no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju, a biografia de Carlos José Magalhães de Melo, popularmente conhecido como Magá. Esse ilustre sergipano, de Propriá, é radialista, cronista e um dos nomes mais importantes do jornalismo esportivo do estado.

Intitulada “Carlos Magalhães – Pode me chamar de Magá que eu não me incomodo”, a obra surgiu do convite realizado pelo empresário Carlos Alberto Menezes Luduvice, diretor-presidente da Heca Construtora e Urbane Incorporadora, que tinha o desejo de perpetuar a vida do ídolo e amigo, que é considerado um dos maiores narradores do futebol nacional.

A biografia conta com um vasto acervo fotográfico e cartoons, que narram com detalhes a trajetória de Magá, desde o início da carreira no rádio em Alagoas, ainda de forma amadora, até os grandes feitos na comunicação radiofônica. “Embora declare ser o rádio sua grande paixão, atuou em diversas outras áreas, pois foi odontólogo, professor universitário, sanitarista, deputado federal, além de ter ocupado diversos cargos públicos, sempre portando-se com ética e dignidade”, explica o biógrafo.

O livro, que conta com prefácio e apresentação de Jorge Carvalho do Nascimento e José Anselmo Oliveira, respectivamente, dois imortais das letras de Sergipe, traz depoimentos de figuras ilustres, como o governador Fábio Mitidieri, o ex-governador Antonio Carlos Valadares, a ex-senadora Maria do Carmo do Nascimento Alves, o magnífico reitor da UNIT professor Jouberto Uchôa de Mendonça, o procurador aposentado do Ministério Público de Sergipe, Eduardo Cabral Menezes, o jornalista Mozart Santos, além de diversos radialistas e cronistas esportivos.

Inovador assim como o seu principal personagem, o livro com 350 páginas de leitura leve apresenta ainda uma capa com textura e diagramação especiais, assim como QR Codes contendo narrações memoráveis daquele que é considerado o maior nome da crônica esportiva de Sergipe. Todos os áudios foram cuidadosamente pesquisados e escolhidos para recordação das gerações atuais e conhecimento das futuras.

A obra demonstra a preocupação sociocultural da Heca Construtora e da Urbane Incorporadora, empresas custeadores do projeto. “Sergipe tem uma dívida moral com a história de seu povo. Eu, como a maioria daqueles que vivem há 70, 60, 50, 40 anos em Sergipe, tenho algumas pessoas como grandes referências, entre elas, está o ilustre Carlos Magalhães. Entendo, como cidadão e empresário, que criar e proporcionar a transformação deste grande projeto em realidade é uma responsabilidade social da Heca Construtora e da Urbane Incorporadora, além de um grande presente à sociedade sergipana”, destaca Carlos Luduvice, idealizador do projeto.

Sobre o autor

Antônio Camilo é escritor, poeta, contista, cronista e biógrafo. É autor de oito livros, sendo um de poemas, um de contos e seis obras biográficas. Uma delas, lançada em julho de 2023 na Itália e em Portugal, foi traduzida para o italiano. A publicação mais recente, em dezembro de 2023, foi a biografia do ex-governador Antonio Carlos Valadares, que teve prefácio do ex-presidente da República José Sarney e apresentação do ex-senador Pedro Simon. É membro fundador da Academia Literocultural de Sergipe, ocupante da cadeira 13, e do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da Academia Sergipana de Letras, ocupante da cadeira 31.

Texto e imagens reproduzidos do site: www sosergipe com br

sábado, 6 de abril de 2024

Projeto ‘Encontro com o autor sergipano’ recebe o jornalista Marcos Cardoso

Publicação compartilhada do site EVIDENCIE-SE, de 4 de abril de 2024

Projeto ‘Encontro com o autor sergipano’ recebe o jornalista Marcos Cardoso

No dia 9 de abril, às 15h, na Escola do Legislativo João de Seixas Dória, o jornalista  Marcos Cardoso apresenta o livro: Impressões da Ditadura, que será lançado neste semestre, pela Editora da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A obra é uma reunião de 39 textos jornalísticos (artigos e/ou crônicas políticas) publicados nos últimos anos em veículos da imprensa sergipana, especificamente nos portais Infonet, Destaque Notícias e Jornal da Cidade. São textos que fazem referência ao período da ditadura militar que governou o Brasil entre os anos de 1964 a 1985, revisitando causas e, principalmente, consequências. Os textos não são ordenados cronologicamente de acordo com as datas das publicações, mas tentam traçar uma linha cronológica de acontecimentos que remetem à época, analisando publicações, fatos e a atuação de personagens, não apenas de Sergipe.

Jornalista há quase 40 anos, Marcos Cardoso dedica-se nos últimos 31 anos à Universidade Federal de Sergipe, onde é servidor de carreira desde 1993. Tem dado sua contribuição à Rádio UFS e à recém implantada TV UFS, depois de ter participado da fundação do Centro Editorial e Audiovisual (CEAV), embrião da atual Superintendência de Comunicação (SECOM), passando pela chefia da Assessoria de Comunicação e pela Assessoria do Reitor.

Egresso da quarta turma de Jornalismo formada em Sergipe, nas Faculdades Integradas Tiradentes, cursou o Mestrado em Sociologia na UFS e especializou-se em Ciências Sociais.

Passou pelas redações de muitos veículos, onde foi editor da TV Aperipê (1986-1987), TV Jornal (1988) e TV Sergipe (1988-1993), repórter do Jornal da Manhã (1988), repórter e subeditor do jornal Cinform (1990-1995) e repórter do jornal A Tarde (1995-1996). Na Bahia, ainda foi coordenador do laboratório Ciência Press, na Faculdade de Comunicação da UFBA (1995-1996).

Foi diretor de Redação do Jornal da Cidade (1999-2009), diretor de Jornalismo da TV Atalaia (2015), diretor da Rede Jornal de Comunicação (1996) e editor do Caderno Mercado – Economia e Negócios, do Jornal da Cidade (2013-2016). Na gestão pública, foi secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju (2009-2012) e diretor de Comunicação do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (2016-2017).

Professor de Jornalismo na Unit (1991-1992) e duas vezes agraciado com o prêmio de Jornalista do Ano concedido pela Associação Sergipana de Imprensa, em 1994 e 2000, atualmente é colunista do portal Infonet (desde 2006) e do portal Destaque Notícias (desde 2018).

Livros publicados: O Anofelino Solerte – Edise – 2018 (romance), Sempre aos Domingos – Antologia de textos jornalísticos, Editora UFS, 2006 (crônicas políticas e sociais), Waldemar Lima, uma câmera e uma ideia de luz – Edise/TCE, 2017 (organizador e autor da biografia),  Obras reunidas de José Amado Nascimento – Edise/TCE, 2016 (organizador), Brava gente sergipana e outros bravos, de Manoel Cabral Machado, Edise/TCE, 2016 (organizador da reedição revista e ampliada), Tupinanquim, humor gráfico”, Editora Massapê, 1986 (editor e autor de coletânea de desenho de humor de cartunistas sergipanos) e Becos e Trechos – edição dos autores, 1982 (coletânea de poesias com outros três poetas).

O Projeto Encontro com o Autor Sergipano tem como objetivo reunir autores e leitores em torno de obras para uma apresentação e  discussão dos livros publicados ou ainda em fase de lançamento. O evento é aberto ao público e gratuito.

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Fonte: Escola do Legislativo 

Foto: Arquivo Pessoal

Texto e imagem reproduzidos do site: evidencie-se com

sexta-feira, 5 de abril de 2024

O Cabaré do Vaticano: Memórias de Aracaju


Coluna de Cultura de Antônio Carlos Garcia, no site [sosergipe com br], de 24 de setembro de 2018 

O CABARÉ DO VATICANO: MEMÓRIAS DE ARACAJU

Por Prof. Dr. Jorge Carvalho do Nascimento

A palavra francesa Cabaret serve para designar espaço de entretenimento com música, dança, frequentados por pessoas mais abastadas que marcou a vida daquele país no período da belle époque. No Brasil e em outras culturas ganhou também o sentido de prostíbulo, lupanar, casa de prostituição, puteiro, espaço procurado por homens não apenas para a obtenção de favores sexuais, mas também para encontros de final de tarde e nos períodos noturnos com amigos e muitas vezes até para tratar de negócios empresariais. Muitos ganharam notoriedade e foram imortalizados pela literatura. Bom exemplo é o Bataclan, em São Jorge dos Ilhéus, sul da Bahia, espaço central da trama da novela Gabriela, escrita por Jorge Amado. Em Aracaju, muitos ficaram notórios, como Alabama, Atlântico, Bela Vista, Epitácio, Fresca e Miramar.

Mas, poucos, ganharam a notoriedade do Vaticano, um conjunto de 10 sobrados localizados entre a Praça das Sete Luzes, a avenida Otoniel Dórea e o Beco dos Cocos que no pavimento superior abrigava o famoso cabaré. O conjunto foi construído pelo empresário José da Silva, à época importante empreendedor imobiliário. A denominação se deve a suntuosidade da obra edificada ao final dos anos de 1920, logo inapropriadamente comparada pelo imaginário popular com a grandeza da Santa Sé.

Constituir e dar publicidade a uma memória é a forma prática de oferecer as bases empíricas para a organização de um campo científico: o da História. A história é, por assim dizer, a forma científica de organização da memória. Esta, por ser fruto de uma escolha efetuada pela ação temporal das configurações humanas, se apresenta sob a condição de monumentos. Ou, quando tomada pelos historiadores, submetida ao trabalho destes, caracterizada como documento. O historiador Jacques Le Goff lembra que a palavra latina “monumentum” remete para a raiz indo-européia men, que exprime uma das funções essenciais do espírito (mens), a memória (memini). O monumentum é um sinal do passado… é tudo aquilo que pode evocar o passado, perpetuar a recordação, por exemplo, os atos escritos. O monumento tem como característica o ligar-se ao poder de perpetuação, voluntária ou involuntária, das sociedades históricas (é um legado à memória coletiva) e o reenviar a testemunhos que só numa parcela mínima são testemunhos escritos. As contribuições memorialísticas são sempre bem vindas. Principalmente quando bem ordenadas e expostas de um modo que vão para além dos limites da memória, posto que assentadas sobre um vasto cabedal de erudição.

Em 2005, a cidade de Aracaju recebeu duas importantes contribuições. Do ponto de vista da pesquisa histórica, o Dicionário de Nomes e Denominações de Aracaju, de Luiz Antônio Barreto, contendo informações sobre pessoas, fatos, datas da vida sergipana. A contribuição do engenheiro Fernando Porto no seu livro, Alguns Nomes Antigos do Aracaju, privilegiou a memória. Beco do Açúcar, Água Boa, Rua do Angelim, Anipum, Rua do Araçá, Aracajuzinho, Alto da Areia, Areinha, Aribé, Aroeira, Rua da Aurora, Rua do Barão, Morro do Bomfim, Rua da Cadeia, Canto Escuro, Carro Quebrado, Carvão, Praça da Catinga, Chica Chaves, Ilha das Cobras, Várzea do Coelho, Cruzeiro do Século, Estrada Nova, Praia Formosa, Fundição, Rua do Gaiola, Rua do Ouvidor, Pega P’ra Capar, Raposa, Telha, Vaticano.

A lista de nomes é imensa. São Lugares conhecidos de Aracaju, com nomes que já foram varridos da memória da cidade. Difícil associa-los agora a lugares como a Travessa Deusdeth Fontes, a área da avenida Maranhão onde atualmente está localizado o Aero Clube, a Rua Vila Cristina, a Avenida Rio Branco, a Rua João Pessoa, a Praça General Valadão, ao Iate Clube de Aracaju, a Praça da Bandeira, ao Bairro Industrial, ao Centro de Criatividade, a Avenida João Ribeiro, a Praia 13 de Julho, a Avenida Ivo do Prado.

O jornalista e historiador lagartense Luiz Antônio Barreto nasceu em 1944 e morreu em Aracaju no ano de 2012. Foi diretor de revistas e jornais e editor em Aracaju e no Rio de Janeiro. Foi gestor público e dirigiu o Instituto Nacional do Livro, a Galeria de Artes Álvaro Santos, a Fundação Joaquim Nabuco, a Fundação Augusto Franco e assessorou a Confederação Nacional de Indústria. Foi Secretário Municipal da Educação de Aracaju e foi Secretário de Estado da Cultura e também da Educação em Sergipe.

 O engenheiro de minas e civil Fernando de Figueiredo Porto faleceu em 2005, aos 92 anos de idade. Nascido em Nossa Senhora das Dores, foi prefeito de Própria, professor da Escola Técnica Federal de Sergipe, da Faculdade Católica de Filosofia e da Universidade Federal de Sergipe. Pesquisador do desenvolvimento urbano, são importantes as contribuições anteriores oferecidas por ele em estudos como A cidade de Aracaju, “Os planos de urbanismo e sua aplicação às cidades sergipanas” e “Teófilo Dantas, um intendente de Aracaju”.

Ao publicar o livro no qual Fernando Porto rememorou alguns nomes antigos de logradouros de Aracaju, a Prefeitura da cidade, através da Funcaju, se associou à Sociedade Semear para oferecer uma contribuição primorosa à memória/história da capital do Estado de Sergipe. Em uma bonita edição, a Aracaju da transição do século XIX para o século XX emerge não apenas no leve texto do autor, mas também numa bem cuidada iconografia, que se mostra já na foto da Travessa Deusdeth Fontes no ano de 1937 que aparece na capa do livro.

São 48 fotografias de diferentes espaços. Em Alguns nomes antigos do Aracaju, a memória que aparece não é apenas aquela que remete a uma coleção de curiosidades. Ao apresentar os nomes que agora nos soam estranhos, Fernando Porto revela uma cidade que já não mais é. Fala da dificuldade em identificar a nomenclatura aracajuana primitiva, tanto pela inexistência de documentos escritos quanto pelo esquecimento das diferentes denominações. Remete o leitor a um tipo de realidade “que se manifesta de forma completamente diferente do que acontece nas outras perspectivas da história: a memória”. Em outras palavras, o transporta ao conjunto de comemorações, ao quotidiano, ao sentimento de duração, às coisas que mudam e a tantas outras que permanecem. Fala de história. A toponímia das cidades é provisória, por mais que pareça estável. Avançar em direção ao futuro é muito difícil. O vir-a-ser tritura, apaga os topônimos, produz esquecimentos sob uma voraz sanha mutatória que vai “deslocando para pontos remotos ou de menor valor urbano nomes de logradouros, muitos deles já arraigados na tradição popular” – como afirma o professor Porto.

Ítalo Calvino nos ensina que “de uma cidade, nós não aproveitamos as suas sete ou setenta e sete maravilhas, mas a resposta que dá às nossas perguntas”. O livro aqui examinado nos induz a formular perguntas à cidade de Aracaju, ajudando a conhecer o seu processo de urbanização, as suas formas, a sua intensidade e as suas peculiaridades. Compreender o conjunto de relações sociais estabelecidas no espaço urbano da capital. Um espaço seletivo, no qual as diferentes áreas, cada um dos bairros, possuem equipamentos urbanos distintos, algumas regiões guardando práticas que nem sempre são condizentes com os hábitos sociais mais contemporâneos. Cada espaço com características próprias ao processo da sua expansão, com múltiplas variações de uso urbano nas relações entre as pessoas e o espaço, gerando freqüentes conflitos.

Texto e imagem reproduzidos do site sosergipe com br

segunda-feira, 1 de abril de 2024

'De Dom Luciano aos padres marqueteiros', por Luciano Correia

Legenda da foto: Catedral Metropolitana 
de Aracaju, até hoje inacabada
 
Legenda da foto: Dom Luciano, O Pastor

Artigo compartilhado do site SÓ SERGIPE, de 14 de março de 2024 

De Dom Luciano aos padres marqueteiros
Por Luciano Correia*

A Igreja Católica em Sergipe recebeu finalmente seu novo arcebispo. Já não era sem tempo, afinal, depois de alguns meses de vácuo total na liderança dessa secular instituição. Isto sem falar no ocaso provocado pela pior gestão de toda sua história, sob o comando do ex-arcebispo Dom João José Costa, marcada pela incompetência e desmandos na reforma do principal templo religioso do estado, a Catedral Metropolitana de Aracaju, até hoje inacabada. Acuado por todos os lados, por fogo interno e externo, o ex-arcebispo foi tragado pelas próprias contradições.

Por um princípio da Física e da política, aqui estendido à religião, todo vácuo tende a ser ocupado. E foi. Vencido pelas críticas e denúncias relacionadas com a obra da catedral, o então chefe da Igreja permaneceu a maior parte da sua gestão na defensiva, na proporção em que outros sacerdotes subordinados ao seu comando desenvolveram bem sucedidas carreiras solo, pelo menos no campo midiático. Uns estrelaram programas de rádio, outros eram os donos da “hora da Ave Maria”, missas teatrais no melhor estilo pop.

Aqui não vai nenhuma crítica ao desejo de líderes religiosos almejarem o status de celebridades, afinal, no atual mercado (ops!) religioso, quem não vende suas garrafas, não monta palanque para os fiéis. O tamanho do rebanho é proporcional à relevância com que cada igreja ou terreiro se afirma na sociedade. Reconheço que por trás de minhas observações talvez se esconda alguma má vontade com o desempenho medíocre do primeiro e segundo escalões da Santa Madre Iglesia em terras sergipanas, sobretudo quando lembro do imaginário construído na minha infância e juventude pelo desempenho de Dom Luciano Cabral Duarte.

Dom Luciano, O Pastor

Dom Luciano, chamado por católicos sergipanos de “O Pastor”, foi um homem extremamente culto, único sergipano que alcançou a proeza de ser colunista semanal de um jornal de alcance nacional, a Folha de S. Paulo, um intelectual refinado, respeitado no país inteiro. Embora conservador, desenvolveu na região do baixo São Francisco um projeto (acreditem!) de reforma agrária. Eu mesmo, quando trabalhava no jornal Tribuna da Bahia, fui verificar in loco a dimensão desse projeto e publiquei matéria de página inteira no periódico baiano.

Além de seu trabalho pastoral, foi um empreendedor extremamente competente, transformando a Rádio Cultura de Sergipe na emissora mais ouvida, com uma programação eclética, equilibrando jornalismo, música, variedades, cobertura esportiva e o trabalho evangelizador da instituição no estado. Papai não perdia sua célebre “A Hora Católica”, um sermão dominical que, mesmo para um menino ainda pouco interessado nas coisas do espírito, soava inteligível e interessante. Sem falar no exímio domínio da linguagem radiofônica, com uma voz grave, belíssima, uma das mais belas vozes que passaram pelo rádio sergipano. Nunca fui de igrejas, nem de religião, mas carreguei com orgulho o mesmo nome do pastor Dom Luciano, escolha de Papai para seu primogênito.

Mais recentemente, conforme contei aqui no portal Só Sergipe (O batismo de João), tentei batizar meu filho João na única igreja que não se encontrava em recesso no final do ano, período em que os padrinhos, que moram na Suíça, estariam por aqui. Consegui até um padre que se dispôs a fazer a celebração, mas fui informado que o ato não poderia ser consumado, pois minha querida sobrinha Carol e seu marido Pierre não são casados no religioso, apenas no civil. Já ouvi de várias pessoas que isso não é regra geral e que pode ser flexibilizada conforme a vontade do padre celebrador, o que, no meu caso, não ocorreu. Mas não quis prosseguir com a polêmica. Para mim, com toda a honestidade da alma, não tenho dúvidas de que, ao perder a ovelha Jão Cabeça Quente, quem mais perdeu foi a Santa Madre.

Aproveitei o ensejo, então, para encerrar minha interlocução com as celebridades eclesiásticas em questão. A chegada de novo comandante, quem sabe um pastor, como o saudoso Dom Luciano, talvez para poder trazer o alento às ovelhas abandonadas pelo circo midiático dos padres marqueteiros.

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* Articulista Luciano Correia, é Jornalista e presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).

Texto e imagem reproduidos do site: www sosergipe com br

sexta-feira, 29 de março de 2024

RioMar Aracaju homenageia 10 mulheres de destaque em Sergipe

Crédito da foto: Arthur Soares

Publicação compartilhada do site F5 NEWS, de 28 de março de 2024  

RioMar Aracaju homenageia 10 mulheres de destaque em Sergipe

Iniciativa reforça o compromisso do shopping com a diversidade e o protagonismo feminino  

Em uma noite repleta de emoção e reconhecimento, na última terça-feira (26), o RioMar Aracaju promoveu, em comemoração aos seus 35 anos, o RioMar Mulher, uma iniciativa para celebrar o impacto e a influência de mulheres que se destacam em diversas áreas de atuação na sociedade sergipana. Dez mulheres foram homenageadas e reconhecidas publicamente como agentes de transformação e defensoras incansáveis da igualdade.

A homenagem, que celebrou o talento individual das mulheres indicadas,  brindou, também, o mês da mulher, reforçando o compromisso do shopping com a promoção da diversidade e empoderamento feminino. Através do RioMar Mulher, o shopping reconhece as conquistas individuais de cada homenageada, mas também o impacto coletivo que cada uma exerce na sociedade, inspirando gerações presentes e futuras a alcançar seus sonhos e a contribuírem para um futuro mais promissor e equitativo para todos”, frisa Danielle Sônego, gerente de marketing do RioMar Aracaju.

A presença de familiares e amigos das homenageadas acrescentou um toque especial à noite, evidenciando o apoio e reconhecimento daqueles que compartilham a jornada e os ideais das premiadas. A noite foi embalada com o show em voz e violão da cantora e compositora sergipana Lari Lima, acompanhada do violinista Eduardo Monte Santo.

Entre as mulheres homenageadas destacam-se figuras notáveis como Aglaé Fontes (Arte e Cultura), Conceição Mendonça (Saúde), Josevanda Franco (Educação), Carla Suzanne (Comunicação), Antônia Teles (Atuação Social), Carla Caroline (Cidadania e Justiça Social), Zenaide Sá (Iniciativas Sustentáveis), Verônica Paiva (Economia, Negócios e Estímulo ao Empreendedorismo), Linda Brasil (Políticas Públicas) e Paula Menezes (Ciência e Tecnologia).

Para Carla Suzanne, contemplada na categoria Comunicação, os prêmios são sempre importantes, mas alguns são especiais, a exemplo do RioMar Mulher. “A grande emoção deste prêmio é que estou sendo reconhecida não só como a Carla profissional, mas também como a Carla mulher, a Carla mãe, a Carla que se reinventou e que adquiriu com a maturidade uma sabedoria que desejo a toda mulher”, revelou a jornalista. 

Conceição Mendonça, enfermeira e consultora do Ministério da Saúde na Coordenação Nacional de Urgência, foi indicada na categoria Saúde e acredita que foi escolhida pela dedicação ao trabalho que realiza.  ‘’ Para mim é um presente receber esta homenagem. Só reafirma que nada é impossível para quem trabalha com dedicação e amor e respeito ao próximo. Divido esta homenagem com todas as mulheres do meu estado e agradeço ao RioMar Aracaju por engrandecer ainda mais a força da mulher sergipana’’, pontuou.

Com mais de 40 anos dedicados ao magistério, em seu discurso, Josevanda Franco falou da alegria em ver seu trabalho enaltecido pelo RioMar Mulher.  “Estou muito feliz pelo reconhecimento de todo o meu trabalho como professora, profissão que me deu a oportunidade de mudar vidas através da educação. E esta homenagem fortalece a todas as mulheres, seja qual for a sua área de trabalho’’, enfatizou a professora que foi indicada na categoria Educação.

Fonte: Assessoria de imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: www f5news com br/cotidiano