quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Arquidiocese cancela a Procissão de Bom Jesus dos Navegantes

Esta é a primeira vez que não ocorrerá a tradicional celebração.
Foto: Arquivo/Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 22 de dezembro de 2020  

Arquidiocese cancela a Procissão de Bom Jesus dos Navegantes

As limitações impostas pela pandemia da Covid-19 levaram a Arquidiocese de Aracaju a cancelar a Procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes, que estava prevista para o dia 1º de janeiro de 2021.

Os organizadores da tradicional manifestação religiosa, que tem parte de sua programação vivenciada no estuário do rio Sergipe, mantiveram apenas a celebração de uma santa missa (campal) na Colina de Santo Antônio, às 17h.

É a primeira vez, na história da festa, que a procissão deixa de ser realizada. Fontes não oficiais indicam que a celebração de fé acontece há mais de 160 anos, na Arquidiocese.

Fonte: Arquidiocese de Aracaju

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

PL reconhece ‘Unidos Em Asa Branca’ como utilidade pública de SE

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 17 de dezembro de 2020

PL reconhece ‘Unidos Em Asa Branca’ como utilidade pública de SE

O Projeto de Lei que reconhece a Associação Cultural Artes Cênicas Unidos em Asa Branca como entidade de Utilidade Pública Estadual foi aprovado hoje, 17, na Assembleia Legislativa de Sergipe. A propositura é de autoria da deputada estadual Diná Almeida.

Com 40 anos de história, a Unidos em Asa Branca é famosa não só em Sergipe, mas em todo Brasil, por levar aos palcos a tradição e a beleza das quadrilhas juninas caipiras, preservando suas características clássicas, mas sem deixar de acompanhar a modernidade, com apresentações com coreografias próprias e exclusivas para determinadas músicas, passos ensaiados, apresentação de personagens e até mesmo atuação teatral.

Para Marcos Borges, presidente da Unidos em Asa Branca, ver a Associação ser reconhecida como Utilidade Pública Estadual é motivo de grande alegria: “Para nós que a 40 anos lutamos em defesa da Cultura Sergipana, por meio das Quadrilhas Juninas do estado é algo indescritível. É ver que as dificuldades e todas as batalhas enfrentadas em favor da manutenção de uma das mais tradicionais manifestações culturais sergipanas, valeram a pena. O sentimento é de gratidão a deputada estadual Diná Almeida e a todos os seus pares, que de forma unânime nos concedem esse reconhecimento”.

Autora da propositura, a deputada estadual Diná Almeida destaca a importância do reconhecimento da Utilidade Pública para a Associação: “Com o reconhecimento a Unidos em Asa Branca, que tanto faz pela cultura do nosso Estado, poderá seguir com seus projetos culturais agora com mais segurança, levando o nome de Sergipe para os quatro cantos do país”.

Para se tornar lei, o PL aprovado segue agora para a mesa do governador Belivaldo Chagas, que deve sancioná-lo em breve.

Fonte: Assessoria

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

REGISTRO > Professor da UFS recebe o título de cidadania sergipana (NOV/2020)

Lysandro Borges é professor do Departamento de Farmácia da UFS e está há mais de nove anos em Sergipe. (Foto: Arquivo pessoal)

REGISTRO de publicação do site da UFS, em 5 de novembro de 2020

Professor da UFS recebe o título de cidadania sergipana

A resolução foi votada e aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe

O professor Lysandro Pinto Borges, do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe, recebeu o título de cidadania sergipana. A Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) votou e aprovou ontem, 4, a resolução número 03/2020, que concedeu a entrega do título para o professor.

Lysandro falou que a sensação dessa conquista é de total gratidão. “Agradeço ao povo sergipano que me acolheu há nove anos atrás nesse estado que eu amo. Carrego comigo a sensação de felicidade e dever cumprido a esse reconhecimento”, diz.

O deputado Georgeo Passos foi o autor da resolução que concedeu o título. “O professor Lysandro é responsável por um projeto que contribuiu muito para sabermos os números reais em relação à covid-19, afinal a testagem feita pelo Governo não foi suficiente e o projeto que ele desenvolveu foi muito importante para sabermos o impacto da doença em nosso Estado”.

Sobre o professor

O professor Lysandro Pinto Borges está à frente da Força-Tarefa Covid-19 da UFS, uma iniciativa que tem o objetivo de testar a população sergipana e identificar as pessoas que são assintomáticas em relação ao novo coronavírus.

Ele cita que, como servidor público federal, sempre encampou a ideia de que deveria ajudar a população no lugar onde a universidade está sediada. “Desde o início da pandemia, em meados de abril nós sentimos o dever e a responsabilidade de ajudar a população sergipana. Com isso, nos unimos com seis professores interligados com mais dez universidades do país, para elaborarmos estratégias para ajudar a população sergipana a enfrentar a pandemia do novo coronavírus”, relata.

Lysandro destaca o papel da UFS e a responsabilidade social de exercer a atividade em prol da população para que não houvesse uma saturação dos leitos da UTI no estado. “Nós como docentes vimos a responsabilidade tocar em nossa porta. Então, fomos a campo e visitamos os dez municípios mais populosos do estado e fizemos um inquérito com 4 mil amostras de testagens para dar ao estado embasamento de como enfrentar a pandemia. Posteriormente, foram feitos mais de 17 mil testes, com uma equipe de 10 alunos apoiando”, conta o professor.

Ascom

Texto e imagem reproduzidos do site: ufs.br/conteudo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

TCE/SE fará sessão especial alusiva ao seu cinquentenário...


Publicado originalmente no site do TCE/SE, em dezembro de 2020

TCE/SE fará sessão especial alusiva ao seu cinquentenário nesta quinta-feira

 Por DICOM/TCE

​Os 50 anos de existência do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) serão celebrados por meio virtual, nesta quinta-feira, 10, a partir das 9h, quando a instituição realizará uma sessão especial com transmissão ao vivo por meio do YouTube.

Na ocasião, haverá a entrega de medalhas comemorativas a servidores, membros e personalidades que de alguma forma estão destacados na história do Tribunal ou na vida dos sergipanos.

"O Tribunal de Contas de Sergipe chegou ao seu cinquentenário num momento adverso, em meio à pandemia da covid-19, mas não deixaremos de comemorar esta data tão significativa e render as devidas homenagens, ainda que virtualmente”, afirma o conselheiro-presidente, Luiz Augusto Ribeiro.

O presidente lamentou o fato de a pandemia ter inviabilizado o evento presencial, agendado para o último mês de março, quando mais de 500 inscrições já haviam sido confirmadas.

“A ideia do evento no nosso auditório, com palestrantes renomados no âmbito do controle externo, ficou para um momento posterior, quando nossa rotina voltar à normalidade”, acrescenta o conselheiro Luiz Augusto.

Origem

A sessão de instalação do TCE/SE ocorreu no dia 30 de março de 1970, embora sua criação tenha se dado pela Emenda Constitucional nº 2, de 30 de dezembro de 1969, promulgada pelo então Governador Lourival Baptista, em face do recesso compulsório da Assembléia Legislativa Estadual.

A Corte de Contas era constituída pelos juízes Manoel Cabral Machado (Presidente), Juarez Alves Costa (Vice-Presidente), José Amado Nascimento, João Moreira Filho, Joaquim da Silveira Andrade, João Evangelista Maciel Porto e Carlos Alberto Barros Sampaio.

Texto e imagem reproduzidos do site: tce.se.gov.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

“Fragmentos de um passado esquecido”: Sergipe na II Guerra Mundial

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 26 de novembro de 2020

“Fragmentos de um passado esquecido”: Sergipe na II Guerra Mundial

BLOGS GETEMPO:

Roberta da Silva Rosa

Doutoranda em Arqueologia pela Universidade Federal de Sergipe (PROARQ/UFS).

Integrante do Grupo de Estudos do Tempo Presente (GET/UFS/CNPq)

E-mail: robertarosa.ufs@gmail.com

Foto: Cemitério dos Náufragos, Aruana, Aracaju, SE. Fonte: Clara Reis de Arimatéia, 2020.

Há 78 anos, ocorreram ataques nazistas na costa sergipana que provocaram mais de 500 (quinhentas) mortes entre homens, mulheres e crianças. Tais ataques foram considerados como um dos estopins que levaram o Brasil a participar efetivamente da II Guerra Mundial. Manter essa memória coletiva viva é importante por dois motivos: primeiro, homenagear os brasileiros e brasileiras mortos e sobreviventes desses trágicos acontecimentos; segundo, lembrar de um passado belicoso que não deve se repetir, incentivando assim a busca incessante pela paz.

A partir das análises feitas nas fontes escritas e orais, identificamos que o litoral deserto de Sergipe, nos dias 15 e 16 de agosto de 1942, se apresentou como um local ideal para as investidas solitárias do submarino alemão U-507. Emergindo das profundezas do Oceano Atlântico, o submarino, sob o comando do capitão Harro Schacht, ficou à espreita buscando encontrar suas vítimas para torpedeá-las. De acordo com as transmissões de rádio interceptadas pelo serviço secreto alemão, inúmeras embarcações navegariam nessa mesma rota em poucas horas.

No alvo dos nazistas, estariam os navios Baependi, Araraquara e Aníbal Benévolo. O radar detectou quando cada embarcação se aproximou do U-boot e bastou somente aguardar o momento exato para disparar os torpedos. Já os navios brasileiros eram rastreados por horas sem perceber a presença do inimigo, sendo assim atacados sem chance de defesa.

Naqueles trágicos dias de agosto, dezenas de corpos chegaram às praias sergipanas. Conforme as análises realizadas nas fontes iconográficas, identificamos que muitos corpos estavam mutilados, sem as partes do corpo que, provavelmente, foram dilaceradas por tubarões ou cortadas pelas hélices e ferragens dos navios. Além disso, vestígios ósseos foram encontrados espalhados pela região praiana, possivelmente, como resultado da ação de animais atraídos pelo odor dos corpos já em estado de decomposição. Os restos mortais, segundo a abordagem arqueológica, são classificados como biofatos, podendo ser estudados com a finalidade de obter informações sobre idade, sexo, saúde, condição financeira, entre outros dados a respeito das vítimas.

Os corpos que não foram identificados foram enterrados na beira da praia, em um local posteriormente chamado de Cemitério dos Náufragos, situado na Aruana, em Aracaju. As estruturas fúnebres deste local são consideradas vestígios materiais, que perduram até os dias atuais, representando a passagem da guerra por Sergipe. Além desse cemitério, outro foi construído no bairro Mosqueiro, em Aracaju, na década de 1950, e recebeu o mesmo nome de Cemitério dos Náufragos, sendo elevado à condição de Monumento Histórico Estadual por meio do Decreto n° 2.571, de 20 de maio de 1973.

Nos dois Cemitérios foram encontrados vestígios materiais informativos, como as placas que fazem referência aos naufrágios das embarcações mercantes Baependi, Araraquara e Aníbal Benévolo, enquanto fatos trágicos considerados como: “o golpe mais traiçoeiro e terrível contra o coração da nacionalidade” brasileira. A outra placa faz menção às autoridades para que “não esqueçam dos heróis que lutaram pela nossa pátria”. Tais mensagens refletem o discurso dos governantes e militares da época.

É importante lembrar que tanto os sítios históricos referentes às estruturas cemiteriais, quanto os sítios arqueológicos de naufrágios alusivos às embarcações afundadas, constituem parte do Patrimônio Cultural Brasileiro e, portanto, são símbolos da nossa identidade nacional, devendo ser preservados e divulgados enquanto “fragmentos” de um passado belicoso que não deve ser esquecido.

Afinal, as lembranças da guerra não estão “mortas” para os contemporâneos dela. Por isso, é necessário que as recordações sejam relatadas, não como uma maneira de trazer tristeza sobre esse passado doloroso da História, mas sim com o objetivo de exaltar a memória de todos os que vivenciaram esse período bélico: as vítimas fatais e os sobreviventes. Além de evidenciar os significados trazidos com o fim da guerra a exemplo da democracia, liberdade e paz entre as nações, alcançadas a custo de milhões de vidas que devem ser valorizadas.

Para saber mais:

ROSA, Roberta da Silva. Sergipe no contexto da Segunda Guerra Mundial (1942): uma abordagem da Arqueologia de Ambientes Aquáticos. 2015. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) – Universidade Federal de Sergipe, Laranjeiras, 2015.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Cantor sergipano Sergival ganha troféu Prêmio Grão de Música 2020

Cantor sergipano Sergival. 
Foto: Ana Migliari 

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 2 de dezembro de 2020

Cantor sergipano Sergival ganha troféu Prêmio Grão de Música 2020

O cantor sergipano José Sergival da Silva ganhou o troféu de música independente do Brasil no Prêmio Grão 2020. A música selecionada para participar do CD coletânea foi a ‘Salada Tupiniquim’ (Compositor: Ismar Barreto) que o cantor Sergival interpreta ao lado do compositor. A coletânea traz músicas selecionadas dos premiados de outros estados do Brasil e também faz parte da premiação.

O Prêmio Grão Música está na sétima edição, porém, o artista sergipano não esperava participar da premiação. “Não esperava ser premiado, imaginei que esse ano, devido à pandemia, não haveria uma nova edição do prêmio. Foi uma surpresa boa”, declara. “Estou muito feliz não só pela premiação, mas também por ter sido escolhido para representar Sergipe”, completa.

A cerimônia de premiação será nesta quinta-feira, 3, às 19h. Para garantir segurança e evitar contágio do Covid-19, o evento será realizado através da live feita no canal de YouTube Prêmio Grão de Música. Sergival pontua que o evento é importante para o estado de Sergipe. “O prêmio traz uma valorização para as músicas que são produzidas aqui no estado, pois dá visibilidade e prestígio”, explica.


Capa da Coletânia.
Foto: Elifas Andreatto

A música ‘Salada Tupiniquim’, pode ser encontrada nas plataforma digitais e também no site do prêmio, www.premiograodemusica.com.br.

Prêmio Grão de Música 2020

A cerimônia de premiação é aberta ao público e pode ser acessada de forma gratuita. O evento trará a participação dos premiados a partir de suas casas, shows de três atrações convidadas dentre o elenco premiado deste ano e a participação especial do bailarino, ator e diretor Ciro Barcelos, integrante do Dzi Croquettes.

Por Isabella Vieira

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

João Alves: do chapéu de couro às obras memoráveis






Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 26/11/2020

João Alves: do chapéu de couro às obras memoráveis

Político levou água para o Sertão e deu a Aracaju ares de cidade moderna e atrativa

A morte de João Alves Filho, ocorrida na noite de terça-feira, 24, suscita o aguçamento da memória do sergipano em torno dos grandes feitos realizados por ele, principalmente no sentido de modernização, através de grandes obras, bem como da melhoria do modo de vida do povo sertanejo.

João Alves Filho nasceu em Aracaju, mas viveu para todo o Estado inteiro. Sem sombra de dúvidas, um homem à frente do seu tempo. Aliás, um menino que desde muito pequeno sonhava em ser grande. E, de fato, foi muito grande!

Filho do empresário e construtor civil João Alves e de Dona Maria de Lourdes Gomes, ingressou em 1961 na Escola Politécnica da Universidade da Bahia, graduando-se em engenharia civil em 1965. Foi nesse mesmo ano que fundou a Habitacional Construção S.A, considerada por muito tempo uma das maiores empresas da Construção Civil em Sergipe e no Nordeste.

Apesar da sua paixão pela construção, o seu coração pulsava muito mais forte para outro segmento: a política. Iniciou sua vida pública em 1975, quando foi nomeado prefeito de Aracaju pelo governador da época, José Rollemberg Leite, encerrando sua gestão em 1979.

Em 1982 com o retorno das eleições diretas no País, João filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS), a convite do então governador Augusto Franco. Indicado por ele e apoiado por Albano Franco, obteve seu primeiro mandato como governador de Sergipe, assumindo em março de 1983.

E foi nesse primeiro mandato, observando o sofrimento do sertanejo em busca de água, que iniciou o seu projeto visionário, que futuramente daria a ele o apelido que mais tinha orgulho: o João Chapéu de Couro.

Com o apoio do Banco Mundial, ele criou o Projeto Chapéu de Couro, que beneficiava a região do agreste e semiárido com a perfuração de poços artesianos e a construção de cisternas, além de abertura de estradas vicinais, redes de energia elétrica, escolas e postos de saúde, dando novas formas aos municípios sergipanos.

Além disso, também deu início à construção do maior hospital público de Sergipe, inaugurado em 1986, o Hospital Governador João Alves Filho, que atualmente é chamado de Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

Ingressou no Partido da Frente Liberal em 1985 e em 1987, após terminar o mandato de governador, assumiu o cargo de ministro do Interior no governo do presidente José Sarney, onde ficou até 1990. Já em 1991 é reconduzido ao cargo de governador, vencendo a eleição em 1º turno.

Foi nesse governo que João idealizou e inaugurou a Orla da Atalaia, um dos principais cartões-postais de Aracaju e que levaria o título de Orla mais bonita do Brasil.

Em 2002, foi eleito em segundo turno mais uma vez governador de Sergipe, onde permaneceu até 31 de dezembro de 2006. Nesse mandato executou um dos projetos mais desafiadores de toda a sua vida e um dos que o deixava mais orgulho: a Ponte Construtor João Alves, que liga os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros, um projeto audacioso e que mudaria para sempre a realidade da Ilha de Santa Luzia. Para se ter ideia, a execução durou pouco mais de dois anos e custou cerca de R$ 100 milhões.

Outras grandes obras também levam a sua assinatura, a exemplo do Platô de Neópolis; a construção do Bairro Coroa do Meio; construção da Ponte Godofredo Diniz, que liga o bairro Coroa do Meio ao centro de Aracaju; a implantação de 14 grandes avenidas que interligam os bairros de Aracaju; construção do Parque da Cidade; implantação do segundo sistema de transporte integrado do Brasil, além de viabilizar a construção do Porto de Sergipe.

O último cargo público a ocupar foi de prefeito de Aracaju, no ano de 2012, encerrando o mandato em 2016 já debilitado pela doença de Alzheimer.

A paixão pela escrita

Membro da Academia Sergipana de Letras, João Alves é autor de diversos livros, o mais recente se chama “Toda a verdade sobre a transposição rio São Francisco” lançado em 2008. Com a experiência adquirida na vida pública, João Alves Filho agrupou todos os seus estudos e ideias e tornou-se um autor engajado nas questões sócio ambientais e as suas causas e consequências, além de versar perfeitamente sobre a questão hídrica.

Possui em seu currículo inúmeros títulos que dissertam sobre temas, como as secas, as águas e a transposição das águas do Rio São Francisco. Tendo um amor declarado pela Região Nordeste, dedica sua vida e obras e encontrar soluções ou medidas que atendam as necessidades dos afligidos da maneira mais íntegra e satisfatória que se possa fazê-lo.

Seus livros são: Nordeste, Região credora (1985); No outro lado do mundo (1988); Amazonas & Nordeste – Estratégias de desenvolvimento (1989); Conferências (1990); Pontos de Vista (1994); Nordeste – Estratégias para o sucesso (1997); Transposição das Águas do São Francisco – Agressão à Natureza x Solução Ecológica (2000); Matriz energética brasileira – Da crise à grande esperança (2003); Toda a Verdade sobre a transposição do Rio São Francisco (2008); Transposição do São Francisco – Uma Análise dos aspectos positivos e negativos do projeto que pretende transformar a Região Nordeste.

Repórter: Diego Rios

Fotos: Arquivo JC

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net