sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Quinta Instrumental relembra momentos áureos do rádio com o Quarteto SaxAju







 O professor Marcel Lima

O músico e integrante do Quarteto SaxAju, Roberto Brito
Fotos: Edinah Mary

Publicado originalmente no site da PMA, em 30/08/18 

Quinta Instrumental relembra momentos áureos do rádio com o Quarteto SaxAju

O Quarteto SaxAju relembrou clássicos da Música Popular Brasileira (MPB) que fizeram sucesso na época da Era de Ouro do rádio brasileiro e impressionou o público no Quinta Instrumental desta noite, 30 de agosto. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), e acontece todas as quintas-feiras, às 20h, no Teatro João Costa, localizado no Centro Cultural da capital.

De acordo com o músico e integrante do Quarteto SaxAju, Roberto Brito, a apresentação foi idealizada para ser uma viagem musical pela MPB, trazendo a versatilidade da sonoridade instrumental por meio dos diversos tipos de saxes. “Nesta apresentação, o público encontrou uma nostalgia musical que fez transportá-lo direto para Era de Ouro do Rádio no Brasil, onde o choro passou a ter destaque na MPB, entre outros ritmos”, destacou.

“Mas não podíamos deixar de homenagear o nosso forró, como a composição do saudoso Rogério com o ‘Sergipe é o país do forró’. A plateia conferiu também uma gama de gêneros musicais brasileiros, relembrando clássicos do Jazz, além de outros estilos, que fazem parte da nossa cultura, contribuindo para um show com um repertório variado. Assim contemplou o choro, a bossa nova, como também a valsa e o frevo”, acrescentou.

O quarteto SaxAju é formado por Davysson Lima no sax soprano, Jefferson Tavares no sax alto, Paulo Francisco no sax tenor, Roberto Brito no sax barítono e Flávio André na bateria. Este último teve uma participação especial, pois deu ênfase à sonoridade peculiar dos saxofones. “O repertório pedia o som da bateria, pois queríamos algo mais dançante junto com o sopro do sax”, ressaltou Roberto.

Para o saxofonista, a música aracajuana está vivendo uma nova fase de apoio aos instrumentistas, a exemplo do ‘Quinta Instrumental’, que vem trazendo excelentes músicos para o palco do Teatro João Costa. “Esse projeto valoriza a nossa arte, além estimular a população a ter contato com música de qualidade, fomentando a cultura musical instrumentista”, afirmou.

O engenheiro Melchsedeck Feitosa participou, pela primeira vez, do evento e aprovou a iniciativa da Funcaju. Para ele, esse tipo de projeto fomenta um estilo de música pouco trabalhada, que precisa de incentivo. “É um som bom de ouvir e de curtir, além de desenvolver uma formação de público. É através desses projetos que estimulam a cultura musical de qualidade para a nova geração”, comentou.

Ao final do show, o público aplaudiu de pé. “Gostei muito do espetáculo. Já conhecia o trabalho do Quarteto e esse estilo de show mais intimista, que mescla diversas músicas de décadas diferentes, proporcionou um show nostálgico, envolvendo a plateia com clássicos que foram eternizados por excelentes compositores brasileiros. Foi impressionante”, afirmou o professor Marcel Lima.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Colecionadores de vinis se reúnem no próximo sábado em Aracaju


Ricardo tem mais de 9 mil discos de vinil

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 30 de agosto de 2018

Colecionadores de vinis se reúnem no próximo sábado em Aracaju

Colecionadores e expositores de discos se reúnem na Feira do Vinil em Aracaju, no próximo sábado, 1º de setembro. A expectativa é recolocar a mídia nas cenas musicais e nas casas dos sergipanos.

Para o colecionador e lojista Ricardo Miúra, 40, essa é a nova época de ouro dos discos de vinil. “Se comparar as vendas desse ano com as de dois anos atrás, percebemos um aumento de mais de 100%”, disse. Os discos começaram a ser substituídos por CDs nos anos de 1990, no Brasil. Mas desde 2007, ganharam mais espaços em eventos realizados em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, João Pessoa e Fortaleza.

O público também mudou. Segundo Miúra, os mais jovens agora estão procurando os discos. “Hoje o pessoal mais jovem também se interessa pelos vinis. Há algum tempo, só os mais velhos compravam”, destacou.

Ricardo tem cerca de 2 mil discos espalhados pela sua loja, que fica no conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro, e outros 7 mil em casa. De acordo com ele, os preços dos vinis variam conforme a raridade. “Tenho vinis de R$ 0,50 a R$ 300. Os mais raros, como alguns de Tim Maia, por exemplo, ultrapassam muito esse valor”, ressaltou.

O que mais implica o crescimento da procura pelo vinil, de acordo com o colecionador, é a falta da produção nacional de vitrolas. “Aqui no Brasil nenhuma fábrica faz o aparelho. Nos Estados Unidos muitas já produzem. Quando eu encontro alguma e coloco para revender aqui na loja, elas têm uma saída muito rápida. Para os discos voltarem com força, elas precisam voltar a ser produzidas”, expõe.

O evento

A Feira do Vinil tem entrada gratuita e acontece no Capitão Cook, no dia 1º, das 15h às 21h. Além das vendas de vinis, CDs, DVDs, camisas, bottons, livros etc. também haverá discotecagem e a palestra ‘A Nova Era de Ouro dos Discos de Vinil’, com o editor do Universo do Vinil e professor Dr. Gláucio Machado.

por Jéssica França

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

Cavernas de Sergipe poderiam ser exploradas para turismo de aventura

Foto: Aventuracao.com.br

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 27 de agosto de 2018

Cavernas de Sergipe poderiam ser exploradas para turismo de aventura

São 103 cavidades naturais distribuídas em 18 municípios.

Com o registro de 103 cavidades naturais distribuídas em 18 municípios - Laranjeiras, Socorro, Maruim, Divina Pastora, Rosário do Catete, Japaratuba, Siriri, Itabaiana, São Domingos, Campo do Brito, Macambira, Lagarto, Simão Dias, Canindé do São Francisco, São Cristóvão, Capela, Tobias Barreto e Umbaúba - , Sergipe tem um novo e bom potencial para explorar pelo chamado turismo de aventura, como já fazem Estados como a Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os 103 casos revelados no parágrafo anterior representam apenas cavidades naturais confirmadas in loco, durante expedições do Centro da Terra – Grupo Espeleológico de Sergipe, mas há vários relatos e outras informações sobre cavidades em municípios que ainda não foram prospectados.

“É importante frisar também que consideramos cavidades naturais subterrâneas aquelas formadas por processos naturais e que possuem características que as classificam assim, de acordo com suas dimensões que vão de 5 metros de desenvolvimento horizontal, no caso de tocas, até mais de 300 metros no caso de algumas grutas. Sendo assim, podemos encontrar em um município uma cavidade natural subterrânea do tipo toca, de apenas 6 metros, a exemplo da Toca dos Macacos, em Tobias Barreto; ou uma gruta de mais de 60 metros, a exemplo da Gruta do Rei, em Canindé; e ainda abismos que são cavidades horizontais com mais de 10 metros de desnível, a exemplo do da Furna do Dorinha, com 50 metros, em Simão Dias”, destaca o espeleólogo Elias Silva, associado fundador do Centro da Terra .

Silva lembra que não temos em Sergipe cavernas de grandes dimensões, como as que normalmente vemos na TV, a exemplo das cavernas em Minas Gerais, São Paulo e Bahia. As cavernas de Sergipe são em sua maioria pequenas, mas com grande riqueza biológica e importância cultural. A exploração turística de cavernas em Sergipe é possível apenas em uma minoria, porque a maioria apresenta características que limitam ou mesmo impossibilitam a visitação e acesso interno. São cavidades que apresentam grandes colônias de morcegos, e consequentemente muito acúmulo de guano (fezes de morcegos), e associados a esse guano há diversos seres como insetos e aracnídeos e mesmo em algumas é possível encontrar alguns fungos patogênicos.

Visitas Guiadas

A maior caverna de Sergipe e que apresenta possibilidades de visitação é a Toca da Raposa, em Simão Dias, com aproximadamente 400 metros de desenvolvimento total (somando-se todos os condutos da caverna). Encontra-se em uma propriedade particular e os proprietários, participaram de um curso ministrado pelo CENTRO DA TERRA, já realizam visitas guiadas e agendadas. Há outras cavidades em Sergipe que mesmo de pequenas dimensões, se planejadas, permitem visitação de cunho científico, educacional e mesmo contemplativo. São exemplos a Gruta da Pedra Furada, Matriana e Faleiro, em Laranjeiras; a Gruta do Pórtico em Simão Dias, e algumas cavidades em Canindé associadas a atrativos já existentes.

Elias Silva afirma que a possibilidade de um roteiro turístico em Sergipe com foco em cavernas é algo factível, desde que haja planejamento para evitar o turismo desordenado, que gera impactos negativos para o ambiente cavernícola. Há necessidade também de estudos específicos para elaboração de Planos de Manejo Espeleológico*, além de sensibilização e treinamento das comunidades locais.

“Quando comparados a outros investimentos turísticos que tem sido feitos no Estado, e que resultam em gastos públicos mal utilizados por falta de planejamento, viabilizar turisticamente o Patrimônio Espeleológico em Sergipe é algo tangível e não muito caro. Recuperação e manutenção de áreas degradadas do entorno de cavernas, contratação de profissionais para realizar Planos de Manejo Espeleológico, implantação de infraestrutura externa e interna, após aprovação do Plano de Manejo Espeleológico e Licenciamento Ambiental, cursos de capacitação da comunidade e de funcionários dos órgãos de turismo e meio ambiente, municipais e estaduais, campanhas de sensibilização e divulgação, são alguns exemplos do que poderia ser feito para viabilizar o uso turístico do Patrimônio Espeleológico e do quão caro seria”, explica Elia Silva.

O grupo

O CENTRO DA TERRA atua desde 2002 na identificação, exploração e registro de cavernas, além de proteção e divulgação do Patrimônio Espeleológico sergipano. Estamos sempre em busca de novos registros, pois além dos 18 municípios já prospectados sabemos de outros municípios com potencial para ocorrência de cavernas e que ainda não exploramos. Propriá, Indiaroba, Poço Verde, Japoatã, e tantos outros municípios são apenas alguns exemplos de áreas com probabilidade de novas ocorrências.

Atualmente estamos com pouco mais de 12 associados, dentre estudantes universitários e profissionais das áreas de biologia, história, arqueologia, turismo, geologia, administração e profissionais liberais. No grupo há diversas atuações, desde trabalhos administrativos, palestras, sensibilização de comunidades, até prospecção e topografia de cavernas, monitoramento, coleta de dados, publicações em congressos, etc.

O espeleólogo lembra que “eventualmente somos procurados por estudantes universitários de cursos como geologia, biologia e arqueologia. Há pouca procura por parte da população geral interessada em conhecer as cavernas, mas talvez porque ainda é um tema pouquíssimo conhecido em Sergipe”.

O grupo é uma Organização da Sociedade Civil e nunca recebeu apoio direto contínuo de nenhuma instituição particular ou governamental, tendo que se manter por si só através de doações de seus associados para custear despesas de aluguel de sede, luz, água, internet, além das atividades de exploração e educação ambiental.

Laranjeiras

Nos últimos três anos é que começamos a escrever projetos, a exemplo do Projeto Pro Cavernas Laranjeiras, financiado pela prefeitura em 2012, e do projeto Expedição Centro da Terra que foi aprovado em edital lançado pelo Ministério da Justiça e desde 2013 realizamos prospecção, pesquisas, capacitação das comunidades, que resultaram em descobertas de novas cavernas e até de sítios arqueológicos antes desconhecidos. Esse último projeto está em fase de conclusão e até janeiro de 2016 entregaremos os resultados para a população sergipana - kits contendo um livro, três cartilhas e um documentário sobre as cavernas de Sergipe.

“Após a finalização desse projeto não temos apoio nem recursos em vista, mas vamos tentar manter o grupo ativo para continuar lutando pela conservação do Patrimônio Espeleológico de Sergipe”, conclui Elias.

Por Eugênio Nascimento/Equipe JC

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

“Toscano Atelier Temporário” em cartaz no Shopping Jardins


Claudia utiliza técnicas mistas, destacando-se 
o acrílico sobre tela e colagens
Fotos: Divulgação

“Toscano Atelier Temporário” em cartaz no Shopping Jardins

Está aberta à visitação até o próximo dia 27 de agosto, ao lado da livraria Escariz no Shopping Jardins, a exposição “Toscano Atelier Temporário”, da artista plástica Claudia Toscano.  A mostra reúne 20 obras em acrílico sobre tela e retratam temas diversos, entre florais, mangues e elementos étnicos. “Minha maior inspiração é a mãe natureza e tudo que nela deslumbra”, explica a artista plástica. Para expressar a sua arte, Claudia utiliza técnicas mistas, destacando-se o acrílico sobre tela e colagens. O resultado é uma explosão de cores e formas que despertam emoções plurais. A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos das 14h às 20h.

Texto e imagens reproduzidos do site: evidencie-se.com

Abertas inscrições para o 'Sergipe Arte Litoral'

Praia dos Artistas, em Aracaju (SE)
Foto: Anderson Barbosa/G1 SE

Publicado originalmente no site do G1 SE., em 29/08/2018 

Abertas inscrições para o 'Sergipe Arte Litoral'

Processo vai selecionar bandas sergipanas e nordestinas, trupes circenses e coletivos.

Por G1 SE, Aracaju

A primeira edição do 'Sergipe Arte Litoral' vai ocorrer no mês de novembro, mas até sexta-feira (31) bandas sergipanas e nordestinas, trupes circenses e coletivos podem se inscrever no processo seletivo.

O evento organizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult)vai ser realizado na Praia da Cinelândia, Orla de Atalaia, e busca valorizar a cultura produzida e influenciada na litoral, abrindo espaço para meio ambiente e prática esportiva.

“A gente abre o verão com o festival onde tentaremos levar os músicos, os atores e os artistas do litoral, porque sabemos que fazem uma arte diferente”, explica o superintendente Executivo da Secult, Irineu Fontes.

Ele lembra ainda que as inscrições serão realizadas com a entrega da documentação na sede da Secult, das 8h às 13h, de segunda a sexta-feira. O edital está disponível na internet. Mais informações pelo número (79) 3198-780.

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Praia para Todos amplia adesão a projeto de inclusão social





Publicado originalmente no site da PMA, em 27/08/18

Praia para Todos amplia adesão a projeto de inclusão social 

Uma das grandes vantagens de morar na região litorânea é ter a praia bem perto e poder desfrutar da vista ou da sensação de um banho de mar sempre que quiser ou puder. Mas, para algumas pessoas, ter este prazer nem sempre é fácil ou simples. Ter a sensação da água batendo nos pés, sentir o gosto salgado e relaxar ao usufruir de um mergulho nas águas mornas e tranquilas do mar de Aracaju pode causar um entusiasmo tão parecido quanto comer a comida favorita pela primeira vez e é justamente essa emoção que as cerca de 130 pessoas assistidas pela Organização Estrelas do Mar têm tido há sete anos e que, em 2018, pode ser ampliada graças ao Projeto Praia para Todos, uma iniciativa da Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Juventude e do Esporte (Sejesp) em parceria com o Governo do Estado, Ministério Público Estadual, universidades e conselhos das pessoas com deficiência.

Em fevereiro deste ano, o Praia para Todos foi lançado. Com um investimento de R$ 67,7 mil, a prefeitura adquiriu e doou para o Estrelas do Mar 30 pranchas de bodyboard (15 delas adaptadas), dez cadeiras de rodas anfíbias, 50 camisas com proteção ultravioleta e protetor solar. No entanto, como destacou o secretário da Juventude e do Esporte, Jorge Araújo Filho, o projeto da PMA veio para somar ao que já vinha sendo feito com muito empenho e dedicação. “O Praia para Todos veio para fortalecer o projeto já existente. Nossa forma foi reforçar com equipamentos dando uma nova roupagem. No desejo do prefeito Edvaldo Nogueira em tornar Aracaju uma cidade mais humana, criativa e inteligente, nós pensamos no Estrelas do Mar desde o início do Planejamento Estratégico da gestão e ele segue conosco pela importância e relevância que tem para essas pessoas com deficiência que encontram no projeto uma outra forma de superar suas limitações e ter sensações que até antes de fazerem parte do Estrelas do Mar só existiam no imaginário”, afirmou o secretário.

Através do projeto, o contato com o mar acontece por meio da prática do bodyboard. Crianças, jovens e adultos, em sua grande maioria portadores de algum tipo de deficiência ou necessidade especial são estimulados a socializar, através da inclusão, e a desenvolver funções motoras e psicológicas. Se para muita gente, esse contato com o mar pode até ser dispensado, para os assistidos pelo projeto, todo sábado, das 8h às 12h, é o momento de transcender rótulos e quebrar padrões.

“Sempre que posso faço questão de conferir o projeto e ter contato com essas pessoas. Quando estou entre eles, percebo o quanto precisamos repensar os nossos sentimentos e vivências. Muitas vezes reclamos de coisas tão simples, falamos da nossa falta de tempo, da rotina corrida e nos queixamos de situações banais e, quando nos deparamos com eles na prática, vemos o quando eles são extremamente felizes e gratos com o que pra gente é muito pouco, como um banho de mar. É um projeto que enriquece tanto os assistidos, como também que é voluntário. É nessas horas que temos ainda mais satisfações em ser prefeito, secretário, ente atuante nessa experiência tão bonita”, considerou Jorge Araújo.

Para Byron Silva, idealizador do Estrelas do Mar, o Praia para Todos surgiu para ampliar o atendimento. “Sempre seguimos com as nossas próprias pernas durante sete anos, mas, chegou um momento em que sentimos a necessidade do apoio público e a Prefeitura de Aracaju veio até nós para dar esse suporte que foi de extrema importância. Agora, podemos contribuir para a adesão de mais pessoas e isso é muito bom”, ressaltou Byron.

Praticante de bodyboard há 30 anos, Byron pensou em um projeto com outro formato. Criado em uma comunidade onde o índice de violência era grande, ele cresceu com o desejo de fazer mais por pessoas em situação de vulnerabilidade. Exercendo também a função de policial, ele sabe muito bem o que a violência é capaz de fazer. Enquanto pensava na execução de um projeto nesse sentido, Byron perdeu um dos envolvidos no planejamento justamente para a violência e, emocionalmente abalado, não conseguiu levar adiante o plano inicial. “Foi quando pensei em voltar meu sentimento e as ações para a inclusão de pessoas com deficiência. De lá para cá, só temos crescido enquanto projeto e enquanto seres humanos. Nós aprendemos muito mais do que ensinamos e essa é uma das partes gratificantes, além de ver que estamos proporcionando alegria e a oportunidade de superar de limites”, destacou Byron.

Segundo o idealizador do projeto beneficiado, uma outra motivação é ver como as famílias estão cada vez mais imersas nessas questões. “As pessoas com deficiência não colocam limites para elas. Na verdade, quem impõe a limitação são as outras pessoas e, muitas vezes começa em casa pelo senso de superproteção. Porém, no projeto, vemos que essa ideia de ‘limite’ não pode e nem deve existir. Nosso objetivo é quebrar barreiras e ver sorrisos”, frisou.

Voluntariado

Uma das molas propulsoras do projeto é o voluntário. Hoje, o projeto conta com 60 deles, entre pessoas com formação específica nas áreas de Educação Física, Fisioterapia e Enfermagem, voluntários em idade escolar e até pessoas sem uma formação especial. “Se tivermos 10 cadeirantes na praia, temos que ter, no mínino, 30 voluntários para que eles tenham o banho assistido da melhor forma. Então, precisamos de mais voluntários. O principal perfil é saber que você está ali para servir ao próximo. A capacitação com relação à parte técnica, como lidar com uma pessoa com deficiência, a pessoa acaba adquirindo no dia a dia. Prestamos uma formação básica porque é necessário, mas, basta chegar com o coração aperto e disposto a aprender. Posso garantir que a gente ganha mais que doa”, ressaltou Byron.

Para ser um voluntário, basta a pessoa se dirigir ao Bar Solarium, na praia de Aruana, em Aracaju, onde acontecem as atividades toda manhã de sábado. Para isso, não precisa ter prática de bodyboard, apenas boa vontade e dedicação.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Feira de Vinil terá experimento, palestra e shows

Feira de Vinil faz parte da programação Aldeia Sesc de Artes
Foto: Pixabay

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 25 agosto 2018

Feira de Vinil terá experimento, palestra e shows

Em pleno domingo, 26 de agosto, a programação da Aldeia Sesc de Artes inova mais uma vez ao convocar os amantes dos bolachões – os amados discos de vinil – para uma celebração desta cultura que longe de acabada, está cada vez mais presente em lojas especializadas e coleções dos aficionados pelo prazer de se ouvir música em casa, em qualidade analógica.

O Universo do Vinil [https://universodovinil.com.br/] estará presente na pessoa de seu idealizador e responsável, professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Gláucio Machado, que falará sobre a nova Era do Vinil.

A categoria “Experimentos” do edital da Aldeia selecionou a Intervenção Musical ‘Toca o Disco’, que busca criar ambientes de socialização pela música, através dos discos de vinil. O idealizador Flávio Marcílio Maia comenta que a temática do evento será livre. “As músicas escolhidas serão aquelas consideradas sucessos atemporais, que marcaram uma geração e até hoje são conhecidas por pessoas de diferentes idades”.

Fechando a programação, duas apresentações musicais: uma nova banda de jovens com alta musicalidade à flor da pele, e um veterano da cena musical sergipana em grande fase.

A Taco de Golfe é um grupo musical formado em 2017 por Gabriel Galvão (guitarra), Filipe Williams (baixo) e Alexandre Damasceno (bateria). Com 20, 22 e 23 anos respectivamente, o trio não possui um gênero muito bem definido, passeando por diversas possibilidades dentro de um espectro que tem o Rock e o Jazz como duas extremidades. Com influências diversas, os integrantes focam sua musicalidade na comunicação entre seus respectivos instrumentos, utilizando diversas formas, timbres, efeitos e ritmos para criar uma atmosfera.

Apesar de se afirmar no trabalho realizado em dois discos autorais, identificados com a sua assinatura, o cantor e compositor Alex Sant’Anna não é um só. Além de ‘Aplausos mudos, vaias amplificadas’ (2004) e ‘Enquanto espera’ (2015), de suma importância na situação da produção musical sergipana em relação à cena independente brasileira, é preciso mencionar ainda a sua atuação à frente da banda naurÊa, as colaborações em projetos diversos como A Banda dos Corações Partidos e suas trilhas para cinema e teatro.

Programação da Feira de Vinil da Aldeia:

Local: Patrón (Rua Fenelón Santos, 65, Salgado Filho – Aracaju)

15h – Experimento: “Toca o Disco” com Flávio Marcílio (AL)

16h – Palestra “Universo do Vinil” com o Prof. Dr. Gláucio Machado/ UFS

18h – Apresentação musical com Taco de Golfe

19h – Apresentação musical com Alex Sant’Anna

Entrada: R$ 5,00

*Será cobrada a taxa durante todo o evento para fins de controle da casa. Haverá devolução da taxa caso o cliente deixe o local antes das 18h.

Fonte: SESC

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

domingo, 26 de agosto de 2018

Espetáculo cênico musical, com narrativas sobre o navio H. Dantas

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Luana Casado

Thales Ribeiro

Márcia Baltazar










Fotos: Edinah Mary

Publicado originalmente no site da PMA, em 25/08/18

Funcaju apoia projeto multidisciplinar da Universidade Federal de Sergipe

Um projeto de ação artística multidisciplinar arquitetado em conjunto com alunos dos cursos de Teatro, Comunicação Social, Música e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) recebeu o apoio cultural da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). A iniciativa tem o propósito de executar um espetáculo cênico musical aberto e intinerante, com narrativas fictícias sobre o navio H. Dantas, atracado há mais de dez anos no rio Sergipe. O evento iniciou no pôr do sol deste sábado, 25, e acontece novamente no entardecer do domingo, 26.

Intitulado 'A Partida do Navio', a idealizadora do projeto e professora do curso de Teatro da UFS, Márcia Baltazar, falou sobre o compromisso da cultura humanística para a população e agradeceu a Funcaju pelo apoio. “O nosso objetivo foi levar um evento artístico aberto para a comunidade, saindo do tradicional ambiente fechado da universidade e do Teatro. Somente tenho agradecer a toda a minha equipe, patrocinadores e, principalmente, a Prefeitura de Aracaju”.

O espetáculo iniciou com a travessia de tototós, partindo da Ponte do Imperador sentido a cidade da Barra dos Coqueiros. Logo em seguida, houve um cortejo com apresentações teatrais e até um cinema foi montado ao ar livre, onde exibiu um documentário sobre a história do navio H. Dantas. E, para encerrar, foi realizado um sarau cultural com artistas da própria comunidade e a encenação Ópera do navio.

Para o estudante de Psicologia, Thales Ribeiro, vivenciar o espetáculo foi divertido e, ao mesmo tempo, de aprendizado para sua carreira profissional. “Eu achei muito bacana toda essa experiência, porque foi realizado em local aberto e por aproveitar dos lugares históricos de Aracaju, como a Ponte do Imperador. Essa apresentação agrega para meus estudos, porque a psicologia se preocupa com as emoções. Assim, trabalhamos com o psicodrama, que é uma abordagem da psicologia que usa elementos do teatro como maneira terapêutica”, disse.  

Luana Casado, ex-aluna do curso de Teatro ressaltou a valorização dos artistas sergipanos no projeto. “Aracaju estava realmente precisando de um evento como esse, principalmente, para quem estuda ou trabalha com teatro em nosso Estado. É muito fácil as pessoas valorizarem os atores de fora por não conhecerem os locais, por isso a importância deste projeto”, comentou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

O SESC em Sergipe


Sesc > Histórico

O SESC em Sergipe foi instalado como Delegacia Estadual no dia 15 de janeiro de 1948, no salão nobre da Biblioteca Pública, em sessão solene com a presença das classes produtoras e do mundo oficial. Na ocasião, a Administração Nacional deliberou que o funcionamento das duas instituições em Sergipe – SESC e SENAC – fosse sob o regime de administração regional conjunta, sendo, entretanto, a supervisão efetuada por meio de dois Conselhos Regionais distintos, sob a presidência única do Presidente da Federação do Comércio de Sergipe.

A Federação do Comércio do Estado de Sergipe foi criada no dia 22 de abril de 1948, data em que o SESC passou de Delegacia para a categoria de Departamento Regional, sendo seu primeiro presidente José Ramos de Moraes.

A primeira área de atuação do SESC em Sergipe foi à saúde (assistência à infância, à maternidade, à tuberculose, odontologia e clínica geral), prestando também assistência jurídica, laboratorial e farmacêutica, além de oferecer serviços de enfermagem.

Suas instalações funcionavam inicialmente em Aracaju, no centro da cidade, à rua João Pessoa, 48, 1º andar, mudando-se em fevereiro de 1960 para sua sede própria à rua Senador Rollemberg, 301, onde até hoje está instalado o Centro de Atividades Brasílio Machado Neto e o Ginásio de Esportes Charles Edgar Moritz.

Em agosto de 1970, ocorre a desvinculação administrativa com o SENAC. Em 31 de março de 1971, foi inaugurada a segunda unidade operacional do SESC em Sergipe, com o nome de Centro de Atividades Prof. Carlos Alberto Barros Sampaio, à rua Bahia, 1059, no bairro Siqueira Campos, após as tentativas fracassadas de implantação de Unidades Executivas nas cidades de Estância e Propriá, ainda na década de 60, motivadas por discordâncias com as Associações Comerciais locais, em que o SESC pretendia expandir suas ações, beneficiando a classe comerciária local.

Em 1972, foram criados o Restaurante do Comerciário e o Gabinete Odontológico, no Centro Sede e inaugurado o Conjunto Habitacional José Ramos de Moraes, com 72 unidades habitacionais. O segundo conjunto, denominado Jessé Pinto Freire, foi inaugurado em 1º de maio de 1974. No ano seguinte, em setembro, foi inaugurada a mais nova unidade operacional do SESC em Sergipe – o Balneário Dr. Manoel Francisco Lopes Meirelles.

Atualmente, além das Unidades Operacionais já citadas, o SESC em Sergipe conta com uma Unidade no município de Socorro, cujo foco de ação está direcionado às áreas de educação e saúde, uma Unidade no centro comercial de Aracaju, denominada Comércio, com ênfase à área de Nutrição, uma Unidade Móvel denominada OdontoSESC, composta por 4 (quatro) equipes para prestação de Assistência Odontológica à clientela de cidades do interior do estado e comunidades periféricas da capital e a Unidade SESC LER Waldemar Silva Carvalho, no Município de Indiaroba.

Texto extraído da monografia “A Comunicação Interna no SESC SERGIPE na percepção de seus colaboradores.” Autores: Maria Jucilene de Almeida Costa, Vilma Santos Vasconcelos e Maria Auxiliadora de Oliveira Rosa.

Texto e imagens reproduzidos do site: novosite.sesc-se.com.br

O cortejo Pisa Maneiro, Folias e Outras Danças


Fotos do Cortejo Folclórico 2018
(Clique na imagem para ampliar)















Fotos do Cortejo Folclórico 2018

Publicado originalmente no site do SESC, em 24/08/2018

“Pisa Maneiro” invade o centro comercial

Por Aparecida Onias

O cortejo Pisa Maneiro, Folias e Outras Danças pediu passagem e balançou o comércio central de Aracaju com a participação de 21 grupos folclóricos oriundos de diversos municípios sergipanos. Os ritmos, as danças, figurinos e adereços deram um colorido especial à tarde festiva, promovida pelo Sesc, para homenagear a cultura popular. A sinergia dos grupos contagiou o público que parou para ver a passagem do cortejo e sua evolução entre lojas e prédios comerciais.

O calçadão da Rua João Pessoa, ficou pequeno para tanta animação, fotos e selfs. Todos queriam conhecer e registrar a beleza das meninas do Reisado, os tiros estrondosos dos Bacamarteiros, a Chegança, a Taieira e a saia rodada do Samba de Coco, dentre tantos outros grupos que invadiram o espaço público, destinado às compras, para festejar o folclore nosso de cada dia e mostrar a importância de preservar as manifestações tradicionais da cultura popular e seus territórios.

O cortejo faz parte da Aldeia Sesc de Artes, que tem como objetivo promover a produção artística de Sergipe, através de uma programação gratuita e diversificada, que envolverá teatro, música, circo dança, artes visuais, literatura, cinema e cultura de tradição.

Até o dia 05/09 o Sesc irá promover cerca de 130 apresentações, experimentos, seminários, palestras, intercâmbios, vivências e encontros, onde o diálogo irá pautar a medição institucional no campo das artes e da cultura...

Texto e imagens reproduzidos do site: novosite.sesc-se.com.br