segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sergipano será destaque em encontro sobre pessoas idosas


Infonet - Saúde - Noticias - 29/09/2013.

Sergipano será destaque em encontro sobre pessoas idosas
Artista plástico Leonardo Alencar representará Sergipe.

O Governo do Estado de Sergipe, por meio da secretaria de Estados dos Direitos Humanos e da Cidadania (Sedhuc), participará da próxima segunda- feira, 30 ao dia 2 de outubro, a convite da Secretaria de Direitos Humanos e da Organização Ibero-Americana de Seguridade Social, do 3º Encontro Ibero-Americano sobre Direitos Humanos das Pessoas Idosas.

Na oportunidade, Sergipe será destaque por meio do artista plástico, Leonardo Alencar, que foi escolhido para compor a capa do Livro: Estatuto do Idoso, que será lançado e distribuído entre os representantes dos 13 países presentes no encontro, e em todos os municípios brasileiros posteriormente. “É um momento que merece todo o destaque, não somente porque é um artista genuinamente sergipano, mas, sobretudo por estar com todo o seu vigor criativo tendo atingido os 73 anos de idade com tamanha excelência. Merece todos os aplausos possíveis”, explana o secretário de Estado dos Direitos Humanos, Luiz Eduardo Oliva.

“Fazer essa exposição no encontro é uma grande oportunidade porque infelizmente a ideia que ainda se tem do artista é que quando ele envelhece, ele não é mais capaz de produzir. Com meu trabalho eu posso desmistificar isso. Artista não se aposenta. Perguntaram certa vez a Picasso qual teria sido a melhor obra da vida dele, e ele respondeu, a próxima. Assim penso e assim todos os idosos devem pensar independente da área em que atuam”, conta o artista plástico.

O evento, que ocorrerá em Brasília, marca a comemoração dos dez anos do Estatuto do Idoso, e tem como objetivo debater temas relativos à garantia de direitos com foco na seguridade social, saúde, combate e prevenção da violência, diálogo social e participação das pessoas idosas. Participam do encontro cerca de 300 pessoas, vindas do Brasil e mais 13 países. Deste total, metade são oriundos da sociedade civil e metade do governo. Os participantes foram indicados pelo Comitê Internacional Preparatório ao 3º Encontro Ibero-Americano sobre Direitos Humanos das Pessoas Idosas na Região.

Exposição

Com o apoio do Governo do Estado, através da secretaria de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, durante o 3º Encontro Ibero-Americano sobre Direitos Humanos das Pessoas Idosas na Região, Leonardo Alencar realizará exposição entitulada: “ Simbologia Lúdica”. Serão 30 telas que, de acordo com o artista plástico, abordam temas relacionados à natureza e aos temas brasileiros em geral. “Este tema foi escolhido por existirem nas composições das minhas telas símbolos que fazem cada observador pensar em coisas agradáveis. É uma alegoria à vida”, revela.

Fonte: ASN
Foto: divulgação.

Imagem e texto reproduzidos do site: infonet.com.br

Ana Libório idealizou e coordenou os trabalhos de recuperação da área


Ana Libório idealizou e coordenou os trabalhos de recuperação da área.

Foto: Alejandro Zambrana

Publicação - aracaju.se.gov.br - 27/07/2010.

Revitalização dos mercados...
Por Najara Lima

Uma favela a céu aberto que abrigava mais de cinco mil pessoas em um dos locais mais nobres da cidade de Aracaju. É dessa maneira que a arquiteta Ana Libório descreve os mercados centrais e seu entorno até o final da década de 1990. Ela via beleza onde havia ruína e tinha vontade de, senão mudar aquele cenário, ao menos estudar aquele local.

Na época, meados de 1987, a arquiteta formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fazia em Salvador uma especialização em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos. Para concluir o curso, Ana decidiu desenvolver, em sua tese, uma proposta de revitalização do Mercado Municipal de Aracaju.

"Naquela época, as pessoas costumavam dizer que Aracaju não tinha nada de patrimônio, que era uma cidade muito nova, que isso só existia em São Cristóvão. Foi então que comecei a pesquisar sobre esse assunto e levar para estudar no curso", conta Ana.

O objetivo era resgatar a paisagem urbana e arquitetônica tradicional do comércio do início do século XX e, assim, recuperar um dos pontos mais simbólicos de Aracaju, que vivia o início de um processo de abertura turística.

Problemas

A partir da observação e do estudo da área, a arquiteta Ana Libório constatou que era preciso encontrar uma solução para os mercados centrais de Aracaju. "Aquilo parecia um set de cinema, com muito engarrafamento, carroças. Os produtos eram vendidos no chão, formando o que era conhecido como a ‘feira da lona'", lembra.

Havia na área, além dos mercados centrais, uma série de construções que constituem o acervo ou patrimônio histórico da cidade, como a Associação Comercial de Sergipe e o Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Isso sem falar na confusa rede de barracas feitas de alvenaria e madeira, que se espalhavam no entorno dos mercados.

A ocupação irregular dificultava o trânsito e a circulação de pedestres e degradava uma das áreas urbanas e ambientais mais belas da cidade. "Naquela época, os prédios dos mercados ficavam vazios e o povo ocupava as ruas. Na Rua Santa Rosa, por exemplo, não passava nenhum carro, só tinha a feira", relata a arquiteta.

Soluções

Um conceito avançado foi utilizado para dar conta da revitalização da região. A ideia era utilizar o que já existia na área, ao invés de destruir tudo. Para tanto, Ana Libório estudou soluções que fossem condizentes com as necessidades e as condições econômicas locais, e pensou também em uma estratégia eficaz para a locomoção das pessoas.

O estudo da região foi desenvolvido entre os anos de 1987 e 1990. Em 1992, a arquiteta e sua equipe foram contratadas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) para executar o projeto de restauro do local. Eles passaram um ano projetando, a obra começou a ser feita em 1997 e, no dia 15 de setembro de 2000, foi entregue à população aracajuana um novo mercado.

"Nós planejamos fazer a obra toda em etapas, para que o comércio não precisasse ser fechado e as pessoas tivessem que sair do local", afirma Ana. Por isso, primeiro foi feita a construção do Mercado Albano Franco, que foi concluído em 1998 e surgiu da necessidade de ampliação da área dos mercados. Na construção, foram aproveitados dois galpões abandonados, o antigo Moinho Sergipe e o Armazém do Trigo.

O Mercado Albano Franco passou, então, a comportar o setor de frigorífico e o hortifrutigranjeiro, constituindo um autêntico shopping popular da economia informal. No projeto, foi incluída também uma praça de eventos. "Na época, o Forró Caju acontecia na Fausto Cardoso, mas a festa acabava degradando bastante a praça. Essa solução foi pensada no sentido de preservar o local", diz a arquiteta.

Estilos

Ana Libório descreve a área dos mercados centrais como um livro vivo de arquitetura. Ela conta que, no local, podem ser vistos diferentes estilos arquitetônicos, formando juntos um conjunto bastante harmônico.

"O estilo eclético, muito comum nos primeiros anos de existência de Aracaju, pode ser visto no prédio do Mercado Antônio Franco, que possui a torre do relógio no pátio interno", afirma ela. Já o Thales Ferraz obedece ao estilo neocolonial, com um grande pátio externo, arcadas e um alpendre. O Albano Franco, que possui uma estrutura bastante diferente dos demais, é baseado no modernismo.

Na obra, levada a cabo com a utilização de materiais convencionais, optou-se pelo jateamento e substituição de parte do reboco original das edificações, que foi refeito com concreto. A equipe de arquitetos liderada por Ana decidiu manter o amarelo-ocre da caiação do Mercado Antônio Franco, sendo que os frisos e elementos decorativos foram pintados de branco-neve, obedecendo ao estilo eclético.

Outros prédios

Conforme conta Ana Libório, o projeto de revitalização dos mercados centrais de Aracaju possuía uma série de desdobramentos. "Havia prédios no entorno que também precisavam de restauro, como a Associação Comercial de Sergipe e o do GBarbosa", cita.

A necessidade de restaurar outras construções levou a equipe de arquitetos a se debruçar também sobre os dois prédios mencionados, além do edifício Macêdo e do antigo Colégio Nossa Senhora de Lourdes. De acordo com Ana, esse trabalho fez com que a memória e a qualidade ambiental do local fossem resgatadas, possibilitando à população um reencontro com o passado.

Áreas como a Rua Santa Rosa, onde antes havia apenas uma feira, ganharam nova vida, com o redirecionamento do fluxo de pedestres e a transferência de todo o comércio para a área do Mercado Albano Franco. No mesmo sentido, foi feita uma interligação entre os mercados e o terminal de integração, além da construção de estacionamentos para carroças e caminhões de carga.

De acordo com Ana Libório, essa foi uma obra muito grande e complexa, que ela considera ter sido a solução ideal para aquela área. "Os prédios do Centro da cidade são lindos e a obra realizada é maravilhosa. O aracajuano precisa atentar para a beleza e a importância dessa área como equipamento fundamental para o turismo em Aracaju", enfatiza a arquiteta.

Futuro

No mês de junho, num evento que contou com a presença do Ministro da Cultura, Juca Ferreira, e do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, assinou a participação da capital sergipana no Plano de Ação das Cidades Históricas - PAC Cidades Históricas.

Lançado no mês de outubro, o programa é uma ação voltada aos municípios com conjunto ou sítio protegido no âmbito federal e, ainda, a cidades com lugares registrados como Patrimônio Cultural do Brasil.

Segundo o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, apesar de nova, Aracaju possui um patrimônio histórico e cultural importante e que precisa ser preservado. "Através do PAC Cidades Históricas, daremos continuidade ao trabalho de revitalização e preservação do patrimônio histórico e cultural que vem sendo realizado na cidade há mais de dois anos", ressaltou.

Ainda de acordo com ele, o investimento é de extrema importância para a capital sergipana, que terá recuperado um dos seus conjuntos arquitetônicos fundamentais. "É preciso mobilizar a sociedade aracajuana para preservar e cultuar o patrimônio que Aracaju já possui, que inclusive é um importante atrativo turístico da cidade", afirma Edvaldo.

A capital sergipana deve receber um total de R$ 100 milhões a as ações previstas no PAC Cidades Históricas devem estar totalmente concluídas até 2013. Os investimentos serão destinados para a recuperação de prédios e conjuntos arquitetônicos tombados e para a promoção do Patrimônio Cultural como um todo na cidade de Aracaju. As obras na cidade devem ser iniciadas no edifício da Antiga Alfândega, que vai abrigar o Centro de Cultura da cidade, com previsão de recursos em torno de R$ 3 milhões.

Imagem e texto reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Mudança de Atitude



Infonet - Blog Luíz A. Barreto - 02/02/2006.

Mudança de atitude.
Por Luiz Antônio Barreto.

A cultura pareceu, sempre, algo suspeito e só ganhava visibilidade quando incomodava. Os artistas foram, durante muito tempo, marcados, vigiados, patrulhados, censurados e pagavam caro pela liberdade e ousadia exibidos em suas obras. Não era preciso o terror próprio das ditaduras, para que as chamadas “manifestações do espírito” entrassem na alça de mira das classes hegemônicas. Desertas de cultura, as sociedades periféricas sobreviviam consumindo repertórios legados pela tradição ou aqueles preparados para ocupar as mentes e corações das camadas crédulas e resignadas.

A produção cultural local e a valorização das artes esbarravam na falta absoluta de estímulos, pois afinal a escolarização da realidade deixava claro que não se devia escrever, mas apenas ler, não se devia pensar, mas apenas repetir as frases lapidares, invariavelmente presentes como pérolas de discursos, como fogos de vista, meramente de efeitos artificiais. E no entanto, artistas, escritores, pensadores insistiam na luta pela cultura local, desafiando os obstáculos. Há quem lembre, por exemplo, do esforço que o poeta Freire Ribeiro fazia, junto aos amigos, aos conhecidos e até desconhecidos, para vender os livros que editava, com sua poesia de festa.

Quando Aracaju verticalizou o modo de morar dos seus habitantes, os prédios e condomínios de apartamentos receberam nomes estrangeiros, de praias e lugares famosos, de pessoas ilustres e poderosas. Também os logradouros públicos, praças, avenidas, ruas, onde nomes de vultos locais apareciam com certa freqüência, passaram a prestar homenagens a benfeitores de ocasião, como dirigentes de serviços públicos. Os conjuntos habitacionais são a melhor prova: Eduardo Gomes, Assis Chateaubriand, Marcos Freire, Castelo Branco, Médici, Costa e Silva, Fernando Collor, dentre outros.

Foi lento, muito lento o processo de mudança de atitude. As reações, que são dignas de evocação, abriram caminhos para que crescesse entre os sergipanos o sentimento de que sua cultura é um patrimônio inalienável, e que dela depende a sua identidade. Algumas iniciativas devem ser lembradas, como a da Caderneta Associação de Poupança e Empréstimo, que ditou um pôster com imagem e texto de Aracaju, distribuindo-o por toda a cidade; a da empresa de publicidade de Antonio Bonfim, que atendendo a conta do BANESE preparou um Relatório com fotos e textos sergipanos; ou, ainda, algumas publicações que seguiam as trilhas abertas por Armando Barreto, o editor do Cadastro de Sergipe, e trataram das coisas da terra, tendo como promotores Clodoaldo de Alencar Filho, Benvindo Sales de Campos, Elio Rodrigues, dentre outros.

É preciso, agora, realçar o que vem fazendo as construtoras e incorporadoras, dando nomes sergipanos aos seus luxuosos condomínios e edifícios. A NORCON, por exemplo, vem prestando homenagens figuras públicas e a políticos que deram a contribuição esclarecida, ao Estado e ao País, como o médico Costa Pinto, o Padre Arnóbio Patrício de Melo, que foram vereadores, o advogado Jaime Araújo, o médico Otávio Martins Penalva, o empresário Oviêdo Teixeira, que foram deputados estaduais, o acadêmico Seixas Dória, que foi brilhante parlamentar e governador do Estado, dentre outros nomes igualmente dignos do panteão da posteridade.

Hoje as artistas sergipanos gravam seus discos, editam livros, ocupam as cátedras universitárias, transitam pelo País trocando experiências, demonstrando o nível da cultura local. Não é preciso mais emigrar para ser reconhecido. O santo de casa já faz milagres. O sucesso da banda Calcinha Preta, no Brasil todo, serve de exemplo, mesmo abstraindo o modelo que ela segue.

Neste ano de 2006, especialmente, a cultura sergipana recebeu um reforço que é digno de todos os louvores. A Escola Superior da Magistratura – ESMESE, o Tribunal de Contas do Estado, a Secretaria de Estado da Cultura, a ENERGIPE prepararam Calendários de mesa com motivos locais. A ESMESE selecionou 12 figuras de sergipanos ilustres, com nascimento ou morte nos meses do ano, e publicou um lindo Calendário, com foto e verbete biográfico dos intelectuais escolhidos; o Tribunal de Contas organizou seu Calendário com o próprio e belo acervo de obras de artes sergipanas, recentemente expostas na Galeria em que foi convertido o hall do TC; a Secretaria de Estado da Cultura deu visibilidade as unidades culturais de sua estrutura, destacando o Arquivo Público, a Biblioteca Epifânio Dória, os Museus, Galerias, os Teatros Tobias Barreto, Ateneu e Lourival Baptista, centros culturais e memoriais, revelando a imensa responsabilidade de gerenciamento do setor cultural do Estado; e a ENERGIPE optou por mostrar os diversos olhares que os artistas sergipanos têm diante da árvore de natal, que anualmente a empresa arma na Coroa do Meio. Os aplausos vão, também, para Ilma Fontes e para outros solitários combatentes das lutas culturais, que elaboraram agendas, calendários, exposições, editaram livros, jornais, revistas, alimentando a idéia de liberdade intelectual para os sergipanos.

Fotos e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/luisantoniobarreto

Homenagem a Zizinha Guimarães, em Laranjeiras

Foto reproduzida do blog: memoriadeumaprofessora.blogspot


Sobre Zizinha Guimarães.

Nascida em 26 de dezembro de 1872, Zizinha enfrentou muitos obstáculos ao longo de sua vida, como o fato de ser negra e de origem humilde. Estudou no Colégio Inglês - instituição dedicada à educação feminina e deixou um grande legado no campo educacional para os sergipanos. Foi professora, musicista e dançarina. Morreu aos 92 anos de causa natural, em sua residência na cidade de Laranjeiras.

Fonte: SECULT.

domingo, 29 de setembro de 2013

Curral de Pedras do Sr. Pedro, na Cidade de Gararu


Aula Pública "O Sertão tem História".

"A partir desta aula pública, pude entender mais sobre o aspecto histórico-cultural do sertão sergipano. Começamos visitando o curral de pedras do Sr. Pedro, na cidade de Gararu. Foi emocionante ver aqueles "muros" feito de pedras, tão resistentes e bonitos, construídos há séculos atrás e que perduram até nossos dias. Infelizmente, só existem dois homens que conhecem esse tipo de trabalho (Sr. Pedro e Sr. Brás), porém, ambos com a idade já avançada, estão impedidos de darem continuidade a este trabalho. Alertamos aqui para o fato de que este tipo "muro" também pode ser visto na cidade de Porto da Folha, demonstrando ser uma cultura usada por vários da região semi árida...". (Juliane Lísias).

Foto e texto reproduzidos do blog: singelahistoria.blogspot
De: Juliane Lísias

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Reinauguração do Instituto Tobias Barreto na UNIT.



Lembrando Registro Histórico:
Reinauguração do Instituto Tobias Barreto na UNIT.
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Infonet - Cultura - 07/11/2011.

Instituto Tobias Barreto reinaugurado...
Acervo de mais de 30 mil itens ficará na biblioteca da Unit

Com um acervo que inclui mais de 30 mil itens na forma de livros, fotografias, arquivos digitais e audiovisuais, o ITB (Instituto Tobias Barreto) ... reinaugurado... , no segundo andar da biblioteca central da Unit (Universidade Tiradentes), na Farolândia. Em virtude de problemas de manutenção, o instituto corria o risco de ser fechado, o que não ocorreu devido a sua transferência para a universidade.

Segundo o historiador Luiz Antônio Barreto, fundador do ITB, a localização da antiga sede do instituto não era tão favorável à sua proposta de divulgação da obra de Tobias Barreto e das culturas erudita e popular quanto a Unit. “A qualidade do local gera melhores condições para o acesso. A universidade é o local mais apropriado: já tem uma clientela dentro”, explicou.

O estudante de História e Direito José Neilton Oliveira é um potencial ‘cliente’. Ele acha interessante a proposta de resgate da cultura e da história sergipana feita pelo ITB. “Muitas vezes isso é deixado de lado. As pessoas costumam ser mais ligadas à história mundial, mas é fundamental conhecermos nossa origem para nos situarmos”, opinou.

Discos de Vinil fazem parte do acervo
O instituto mantém registros históricos nacionais e até latino-americanos, mas boa parte do acervo é voltada para a história local. São trabalhos acadêmicos, livros, fotografias do cotidiano sergipano – e até trabalhos de pesquisa feitos pelo próprio instituto, sob a mão de Luiz Barreto. Atualmente, o historiador trabalha em um guia online da bibliografia sergipana básica.

Memória de Tobias Barreto

Um dos focos do ITB, é claro, é a conservação e divulgação da obra de Tobias Barreto. “Um ponto importante do novo espaço do instituto é que o memorial de Tobias Barreto vai ser fixo”, contou Luiz Antonio.

Nascido no município que hoje leva seu nome, o filósofo sergipano Tobias Barreto é reconhecido internacionalmente por sua obra. No memorial feito de madeira que guarda sua memória no ITB, constam livros seus e de outros autores que escreveram sobre ele, além de artigos estrangeiros e objetos que o homenagearam. Algumas obras datam do século XIX.

Acervo multiplataforma

A nova sede do Instituto Tobias Barreto contará também com uma sala multiplataforma, dedicada à exposição de tanto de jornais como de microfilmes, fitas K-7, discos de vinil e diversos outros formatos de áudio e vídeo. A sala estará equipada com aparelhos que permitirão ao visitante escutar e ver os registros da coleção.

A sala – que fornecerá de CDs dos ritmos chegança e taieira até folhetos de arte –, terá uma decoração que divulgará a artistas, escritores e acadêmicos de Sergipe. Dentre os homenageados, Luiz Barreto adianta os nomes da historiadora Maria Thétis Nunes e do artista plástico Cândido Aragonez de Faria. “O que quero é que o estudante venha aqui e veja uma imagem, uma capa de livro para que ele talvez se interesse por essas figuras”, disse o historiador.

Imagens e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Historiador Luiz Antônio Barreto:
"Universidade é o local mais apropriado"

Fotos: Portal Infonet.

Jornalista e Escritor João Oliva


"Hoje recebemos meu pai para o almoço. Após, já na hora do cafezinho, rola como sempre os ensinamentos e sempre suas apaixonadas leituras. Buscou editoriais do seu livro "Sobretudo a Imprensa" para discutir direitos humanos, pena de morte, inauguração de Brasília e a atitude visionária de Juscelino Kubitschek, o papado e a igreja e outras questões com posicionamentos desde os anos 1950 e que se mostram sempre atuais". (Luiz Eduardo Oliva).

Foto e texto reproduzidos do:
Facebook/Linha do Tempo/Luiz Eduardo Oliva.

Em busca das saudades sergipanas


Em busca das saudades sergipanas

A inquietação criativa do radialista Ludwig Oliveira tem rendido bons frutos aos amantes da chamada “boa música”. Aquela que, em qualquer época, nos encanta. Os músicos sergipanos têm encontrado na obstinada insistência de Ludwig, em criar espaços na mídia eletrônica para os nossos valores, um canal de interação com um público fiel, até então sem oportunidade de rever em seus ídolos as eternas canções que os remetam à memória de vivências passadas.

Ludwig vem se tornando uma espécie de mecenas para cantores e compositores sergipanos jogados ao ostracismo pelo servilismo da mídia aos modismos impostos pelo consumismo ignorante. Ele deu um passo adiante, reproduzindo no programa “Entre Amigos” uma modernizada atmosfera dos programas de auditório, proporcionando aos artistas o essencial encontro com o seu público, e ao público, a oportunidade de interação com os seus artistas.

Uma das suas ideias brilhantes foi a de desencavar do esquecimento bandas que fizeram história na cena musical sergipana e trazê-las ao presente para deleite nosso, tão saudosos delas. É o caso, para mim, da Banda “Os Comanches”, cujo “estado maior” se reunia na esquina da Rua Lagarto com Estância, onde, nos anos 70, homiziava-se uma boa turma de meninos rebeldes. “Os Comanches” resulta dessa agremiação contracultural, marginal e produtiva, e o seu sucesso muito nos orgulha.

O gênio inquieto de Ludwig propõe agora umas serenatas, que deveriam ser apoiadas pelas prefeituras interioranas, com o intuito de lavar as ruas sergipanas um belo resgate de um dos seus mais saudosos encantamentos: as simples madrugadas de companheirismo e prazer, no canto coletivo às namoradas.

Este registro precisava ser feito.

Amaral Cavalcante – 26/09/2013

Conjuntos Musicais do Passado


“O Mais completo release sobre os Conjuntos Musicais do Passado, feito por Josias Machado Sales de Campos”. (Ludwig Oliveira).

Os Comanches foram desfeitos em 1971.

Retorna após 43 anos apenas para o Projeto do Prof Ludwig, Resgate dos Conjuntos Musicais do Passado, formado por Mendes, Josias, Marcos Neném e Cabeleira.

Os Comanches foi formado originalmente em 1968 tendo Mendes na bateria, Pedro Marcelo na guitarra de harmonia, Jorge na guitarra solo e Pithiu no contrabaixo. O empresário era Zé Carlos Pinga e logo ocupou grande espaço tocando na boate Catavento, bailes, matinés e manhãs de sol da Associação Atlética e do Iate Club, bailes e festas dançantes em todo interior do Estado. Teve presença marcante no Roteiro das 11 do então radialista Gilvan Fontes. Esse programa que era campeão de audiência durante toda semana nos estúdios da radio Cultura, apresentava todos os hits nacionais e internacionais ao estilo do Big Boy, nos sábados era produzido em auditório onde a juventude comparecia em peso, apresentando vários conjuntos do Estado.

Os Comanches criaram ainda um segundo time: os mini Comanches, que foi composto por Popó na bateria, Ismar Barreto no contrabaixo, Josias na guitarra de harmonia e Otaviano Tacão na guitarra solo, tendo como empresário Bosco irmão de Pinga e Joel Alisson como produtor.
No inicio de 1969, por problemas internos os Comanches foi desfeito, retornando em meados do mesmo ano com a seguinte formação: Mendes na bateria, Pedro Marcelo na guitarra de harmonia , Jorgão na guitarra solo e Alencar no contrabaixo, tendo como empresário Antonio Leite e como apoiador Jimmy. Ainda participaram dos Comanches Humberto Jaques (Fradinho) e Adalvenon , se desfazendo por completo em 1971.

ALGUNS CONJUNTOS MUSICAIS DOS ANOS 60/70.

Os Águias Os Apaches Os Átomos
Os Acadêmicos Os Anjos (Aracaju) Os Anjos (Estancia)
Os Bárbaros The Brazilian Boys Os Brasas
Brasa 10 Os Comanches Os Colegas
Cassino Royale Charleston e seu conjunto Os Caretas
Os Diferentes Embalo D Estação da luz
Os Gaviões Os Geniais Irmãos Jovens
Os Invencíveis Impacto 5 Os Invictos
Los Guaranis Medeiros e seus Big Boys Os Mamutes
Os Nômades Nino e seu conjunto Não Identificados
Os Nobres Ocenildo e seu conjunto Os Piratas
Os Penetras The Snaker’s Os Samurais
Topkepis Os Tubarões The Top’s
Unidos em Ritmo Os Versáteis Os Vikings
The Wanted’s Os Yakes Os Zíngaros


Texto e foto reproduzidos da página do Facebook/MTéSERGIPE.

História do Seu Bairro - Bairro Siqueira Campos.


Jornal Cinform
História do Seu Bairro - Bairro Siqueira Campos.

Da cerâmica ao desenvolvimento.

Quando os escravos libertos começaram a habitar algumas regiões periféricas de Aracaju, lá depois de 1888, um dos locais mais cobiçados foi o Bairro Aribé, hoje Siqueira Campos. Eles, além das pessoas que vinham do Interior do Estado fugindo da seca e dos conflitos provocados por Lampião, no século passado, certamente não imaginavam que aquele pedaço da Zona Oeste da Capital se tornaria sinônimo de desenvolvimento.

A proximidade com o Centro e a grande quantidade de estabelecimentos comerciais - são clínicas, escolas, supermercados, postos de saúde, farmácias - comprovam a evolução enfrentada ao longo dos anos. Uma das modificações mais marcantes foi a construção da Praça Dom José Thomaz, onde está situada a Igreja Nossa Senhora de Lourdes. No entanto, o ícone do bairro hoje está em ruínas.

"O bairro está abandonado", lamenta a estudante Ana Paula Matos. Para José Paulo de Almeida, morador e comerciante do Siqueira, o maior problema atualmente é a violência. "Está violento demais. Não temos segurança alguma. Também faltam emprego e postos de saúde decentes", argumenta José Paulo. De acordo com ele, que já mora há 34 anos ali, a região já foi muito tranquila. A aposentada Rochelane de Souza concorda. "Morei aqui durante muitos anos e não era assim. Mudei de bairro, mas quero voltar", revela. Isso porque, para ela, em todo lugar - por melhor que seja -, há deficiências. "Aqui, a gente tem tudo. A vizinhança é boa, mas falta segurança", ressalta a aposentada.

Para a professora Meryane Almeida Lima, de fato, morar no Siqueira Campos tem muitas vantagens. "É um bairro desenvolvido. O fato de ter hospitais, clínicas, supermercados, agências bancárias, por exemplo, só facilita a vida dos moradores", analisa Meryane. Vale ressaltar que, depois do Centro da cidade, o Siqueira é considerado o Bairro com a maior praça comercial de Aracaju, tendo uma diversificada rede varejista e de serviços.

Além disso, a maioria sente orgulho em morar em ruas que homenageiam os Estados brasileiros - Bahia, Alagoas, Pernambuco, Acre, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Maranhão, Amazonas, Mato Grosso, Espírito Santo e, claro, Sergipe. "É um bairro único", garante Rochelane.

SOBRE SIQUEIRA CAMPOS

No início, o bairro era conhecido como Aribé, porque na região havia uma grande produção de vasos de cerâmica, os aribés. O nome foi modificado depois da Revolução de 1930, quando passou a se chamar Siqueira Campos, em homenagem a Antônio de Siqueira Campos, um dos líderes do 18 do Forte, por imposição do interventor de Sergipe, general Augusto Maynard Gomes.

Antônio de Siqueira Campos foi um militar e político brasileiro que participou da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em julho de 1922. A maioria dos revoltosos morreu, exceto os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes e alguns praças. O tenente Siqueira Campos morreu em um acidente aéreo, quando retornava do Uruguai ao Brasil, em maio de 1930, antes da Revolução de 1930, quando a aeronave em que estava caiu no Rio da Prata.

Foto e texto reproduzidos do site:
cinform.com.br/historiadosbairros/siqueiracampos

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Setur e Emsetur entregam Prêmio Silvia Oliveira

Silvinha Oliveira (Foto: Divulgação).

Infonet - Cultura - 23/09/2013.

Setur e Emsetur entregam Prêmio Silvia Oliveira
Troféu será em comemoração ao Dia Mundial do Turismo

Esta semana é comemorado o Dia Mundial do Turismo (27 de setembro). E, para comemorar a data, a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) realizarão a entrega do troféu jornalista Sílvia Oliveira, no dia 25 de setembro. O prêmio é uma homenagem a todas as pessoas, entidades e empresas que colaboram para o desenvolvimento do turismo em Sergipe. A solenidade acontece no auditório do SENAC (Av. Ivo do Prado, 564 - Centro), às 19h.

O nome do troféu homenageia a jornalista Sílvia Oliveira, que especializada em turismo, dedicou muitos anos de sua vida com o propósito de disseminar e divulgar as belezas do estado sergipano, principalmente em Canindé de São Francisco, onde exerceu o cargo de secretária de turismo. Ao longo de sua vida, Silvia batalhou para tornar Sergipe um dos principais destinos turísticos do Brasil, desenvolvendo todas as potencialidades do estado.

“O troféu é uma grande homenagem a Sílvia Oliveira, que fez do turismo sua bandeira de vida e foi um baluarte do turismo sergipano, unindo seu potencial jornalístico de informação a frente da Abrajet (Associação Brasileira dos Jornalistas Especializados em Turismo) para divulgar o turismo em Sergipe e em Canindé do São Francisco, trabalhando arduamente para fazer com que todos conhecessem não só o estado sergipano, mas o destino Cânion de Xingó”, disse o Secretário do Estado do Turismo, Elber Batalha.

Fonte: Ascom Emsetur
Imagem e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Festa do Jegue de Itabi Atrai Turistas e Sergipanos

O evento, já tradicional no calendário cultural sergipano
 ficou conhecida nacionalmente.
 (Foto: divulgação).

Infonet - Cultura - Noticias - 23/09/2013.

Festa do Jegue de Itabi atrai turistas e sergipanos
Menino de oito anos venceu a tradicional corrida de jegue

Há 34 anos acontece no município de Itabi, sertão sergipano, a Festa do Jegue, idealizada pelo ex-prefeito Valdione Sá. O evento, já tradicinal no calendário cultural sergipano ficou conhecido nacionalmente após uma matéria veiculada pela TV Record com a repórter Renata Alves e atraiu centenas de turistas e sergipanos para a cidade no último final de semana. O jegue, atração principal da festa, participa de concurso de fantasias e de uma corrida que, este ano, teve como ganhador Juninho, de apenas oito anos.

No domingo, diversas autoridades prestigiaram a festa, dentre elas o senador Eduardo Amorim, os deputados federais André Moura e Márcio Macedo, o estadual Augusto Bezerra, o prefeito Rubens Feitosa, o vereador Marquinhos de Aldon, o ex-prefeito de Glória, Serginho Oliveira e diversos secretários.

Para André Moura e Augusto Bezerra, apoiadores culturais da festa, participar de eventos como este é valorizar a identidade nordestina. "O povo do Nordeste tem identidade e cultura próprias. O jegue faz parte do cotidiano dessa gente que o utiliza para ajudar no transporte das suas mercadorias. E esta festa é uma bela homenagem ao animal que só lhes traz benefícios", ressalta Moura.

No evento, André Moura e Eduardo Amorim receberam das mãos do prefeito e do assessor de Comunicação, Gilson Neto, o troféu da 34ª Festa do Jegue que fez uma justa homenagem à José Feitosa da Conceição ( In Memoriam), personalidade que contribuiu para o desenvolvimento local.

Fonte: Assessoria de Imprensa.
Imagem e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

terça-feira, 24 de setembro de 2013

José Augusto - Conhecido como José Augusto "Velho" ou "Sergipano".


José Augusto - Conhecido como José Augusto "Velho" ou "Sergipano".
Honra e glória para o estado de Sergipe.

José Augusto Costa nasceu na Avenida Santa Terezinha, na Baixinha, em Aquidabã - SE, aos 03/10/1936, onde fez os seus primeiros estudos, e depois veio morar em Aracaju, concluindo o 2º. grau. Em 1953, estudava, e trabalhava na primeira linha de ônibus coletivo de Aracaju. Filho mais novo (seis irmãos) de Maria Adolfina Costa e de Januário Bispo dos Santos. O jovem José Augusto cantava nas festinhas das escolas e festas de aniversários, pois, a sua vocação para cantor aflorou em plena juventude. Gravou mais de duzentas (200) músicas, em 22 LPs, iniciando a sua carreira de cantor, um sonho de menino, na Gravadora Chantecler, os primeiros sucessos de sua vida profissional, gravando também em outras gravadoras. O seu nome "estourou" nos principais programas radiofônicos da capital paulistana, fazendo sucesso retumbante, admirado pelos nordestinos e pelos brasileiros de um modo em geral. Viajou por todo o país fazendo shows, apresentando-se, em palcos dos cinemas (na época os cinemas eram os principais locais para a apresentação dos artistas. Era a voz mais bonita que se tinha conhecido. As emissoras de Aracaju tocavam os seus discos, diariamente, fato que se repetia em todo o Brasil. José Augusto, com uma agenda cheia de compromissos, ao saber da hospitalização da sua genitora, Dona Adolfina, às pressas veio para Aracaju, mas, por exigência do empresário, viajou para dar um Show em Bonfim, na Bahia, agendado anteriormente, sendo vítima de uma colisão automobilística, perto de Feira de Santana, morrendo instantaneamente, na estrada onde ocorreu o sinistro, aos 05/12/1981. O seu corpo foi sepultado, no jazigo da família, no Cemitério de Santa Isabel.

Foto e texto reproduzidos do blog: velhonas.blogspot.com.br

De: Marcelo da Silva Santos.

Vídeos do Enfoque SERGIPANO.
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sábado, 21 de setembro de 2013

Produção do queijo coalho em SE é retratada em filme

 Equipe responsável pelo filme (Foto: Portal Infonet).


Bastidores da gravação (Foto: Arquivo pessoal/divulgação)

Infonet - Cultura - Notícias - 13/09/2013.

Produção do queijo coalho em SE é retratada em filme
Filme exibe o modo de vida das mulheres que produzem o queijo

O trabalho desenvolvido pelas mulheres sertanejas, que aproveitam o leite para produzir o queijo coalho caseiro, foi retratado em um documentário de 14min dirigido pela jornalista e relações públicas Rita Simone Liberato. “Guardiãs do Queijo Coalho no Sertão” (foi lançado na sexta-feira, no Cine Vitória, antiga Rua 24h), dentro da programação do CurtaSE 13. O filme exibe o modo de vida das mulheres sertanejas que aproveitam o leite, importante recurso territorial, para elaborar o queijo.

A doutora em geografia Sônia de Souza Mendonça Menezes, professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e produtora do trabalho, explica que o trabalho teve como objetivo dar visibilidade ao trabalho das sertanejas. Segundo ela, há no alto sertão sergipano, entre os municípios de Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória e Porto da Folha, cerca de 225 produtoras de queijo coalho. Esse número, de acordo com ela, pode ser ainda maior, já que as mulheres foram contabilizadas no período de estiagem. “Neste trabalho procuramos valorizar a atividade destas mulheres difundindo pelo Brasil a existência dessas trabalhadoras”, diz.

Emocionada, a representante das Guardiãs do Queijo Coalho, Lindinalva Delfino, disse estar muito feliz em ter seu trabalho valorizado. “Eu estou muito feliz com isso tudo. Trabalho com o queijo coalho há mais de 30 anos e agora vou deixar tudo que sei e conquistei como herança para meus filhos e netos. Com o queijo coalho passei a criar porcos e toda a minha família sobrevive disso”, relatou.

A mulher

Já a jornalista Rita Simone, num olhar voltado à cultura brasileira, explica que o trabalho de registro das mulheres camponesas no Brasil surgiu na época em que estava em um mestrado em comunicação e cultura no Canadá, onde existe um incentivo muito grande com o áudio visual na academia. “Comecei a observar como existem possibilidades de construção vídeos documentários a partir da cultura tradicional do nosso país. E aí fiz, além de outros vídeos, que retrata nossa cultura, o documentário das guardiãs do queijo coalho. Existe uma coisa que é marcante na mulher. Elas são os seres que mais passam fome no planeta”.

Ela continua: “Quando a mulher prepara a comida, primeiro ela serve os filhos e por último, ela se serve. Então, às vezes não sobra quase nada para ela e isso é quase totalitário nas diferentes culturas. Eu fico pensando quais são as alternativas que essas mulheres criam em suas comunidades, para permanecerem junto com seus filhos e evitar que não haja a migração para a cidade. Isso significa perder a identidade, se distanciar de sua cultura e viver em condições sociais e econômicas muito críticas. Para se manter nesses locais, essas mulheres buscam esse tipo de alternativa para manter sua comunidade, sua tradição. Fazer o queijo é uma condição cultural além de saber e gostar de fazer o queijo. A relação que elas têm com esse trabalho é de quem cuida e ama o que faz”, conclui.

O filme

O vídeo exibe o modo de vida das mulheres sertanejas que aproveitam o leite, importante recurso territorial, para elaborar o queijo. “Com o soro, subproduto da produção de queijos, as mulheres alimentam os suínos que, comercializados, geram a renda que contribui para a sustentabilidade do estabelecimento rural e a continuidade nessa terra, lugar de vida e labuta”, afirma a Dra. Sônia de Souza Mendonça Menezes, professora da Universidade Federal de Sergipe e produtora do trabalho.

O documentário foi elaborado a partir do projeto de pesquisa Queijo de coalho caseiro: o saber fazer tradicional das mulheres camponesas e a geração de renda no território do Alto Sertão Sergipano, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e coordenado por Menezes, com participação dos estudantes de graduação em geografia da UFS, Alexandro Batista dos Santos e José Natan Gonçalves da Silva, da técnica da Emdagro, Abeaci dos Santos, e da engenheira de alimentos Dra. Fabiana Thomé da Cruz (PGDR/UFRGS), que assina a co-produção do vídeo.

Fotos e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Cachoeira do Lajeirão um oásis no sertão sergipano



Turismo Nordeste, em 05.04.2012.

Cachoeira do Lajeirão um oásis no sertão sergipano

Bastante conhecida pelos habitantes do município de Canindé de São Francisco, que fica a 213 km da capital Aracaju, a Cachoeirado Lajeirão está sendo totalmente estruturada para o visitante que gosta de adrenalina e aventura. Situada, na rodovia SE-206, a trilha que o turista percorre até chegar ao topo da cachoeira são de 3 km.

Após fazer uma caminhada pela trilha, a grande recompensa ao final da aventura é um delicioso banho na cachoeira que deságua no Rio São Francisco. A cachoeira do Lajeirão que é uma verdadeira explosão de cores para os amantes da natureza, com sua nascente situada no projeto Califórnia, em de Canindé de São Francisco. A cachoeira começa como um pequeno riacho no Lajeirão e deságua no Rio São Francisco, onde suas águas se tornam excelentes para um banho relaxante.

A trilha exige atenção por parte dos aventureiros por ser um pouco íngreme e de descida. Mas, durante o percurso, é possível observar a caatinga preservada e a grandeza na diversidade da fauna local, com a avesímbolo dessa vegetação, a Asa Branca, além de outras espécies, a exemplo da Cabeça Vermelha, Papagaios, Canção, Nambu, Rolinha, Tizil e várias espécies de Beija-flor. A flora também aparece com suas espécies nativas como a caibeira, catingueira, xique-xique, mandacaru, facheiro, cabeça e coroa de frade ejurema.

Para quem for aventureiro de primeira viagem é importante seguir o caminho acompanhado por um trilheiro local, onde é cobrada uma taxa de visitação, sendo negociado diretamente por uma agência de turismo ou receptivo local.

Fonte: Turismo Sergipe.

Foto e texto reproduzidos do site: onordeste.com

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Patrimônio Nacional Material em Sergipe.


Patrimônio Nacional Material em Sergipe.

- Igreja da Comandaroba, em Laranjeiras (foto)

Em 1731, às margens do Rio Cotinguiba, os jesuítas inauguraram sua segunda residência em Laranjeiras, uma construção bem mais simples que a primeira, que se destacava por ser um pequeno e baixo sobrado sem arte e com solidez bem inferior à Casa do Engenho do Retiro. Posteriormente, em 1734, inaugurou-se a Igreja.

O templo com seu estilo inconfundível apresenta as características das demais construções jesuíticas do nordeste. No pórtico de pedra calcária e no arco cruzeiro, estão gravados monogramas que confirmam sua origem jesuíta e sua padroeira, a Virgem da Conceição. O tombamento do local ocorreu em março de 1943.

- Igreja Nossa Senhora do Amparo (São Cristóvão)

A Igreja Nossa Senhora do Amparo foi construída no século XVIII pela Irmandade dos Homens Pardos, instituída em 1690. A Irmandade foi extinta em 1902 e a Igreja passou a ser administrada em 1907 pelo vigário de São Cristóvão. Por quase meio século permaneceu desativada pelas péssimas condições de conservação, até que em 1996 o IPHAN fez um reparo geral.

Na reforma foram preservados não só os elementos artísticos como também o conjunto arquitetônico e a partir de então ela voltou a ter seus cultos religiosos. Seu tombamento ocorreu em maio de 1962.

- Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (São Cristóvão)

A construção da Igreja da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário foi realizada pelos jesuítas, em meados do século XVIII. Celebrações afro como as Taieiras e a Chegança eram realizadas na igreja. Além delas, até hoje se realiza a ‘Procissão dos Fogaréus’, com participação exclusivamente feminina. O conjunto arquitetônico foi tombado em março de 1943.

- Igreja e Casa de Misericórdia (São Cristóvão)

A Igreja e Casa de Misericórdia é uma construção primitiva da primeira metade do século XVII. Porém, o conjunto de estilo barroco foi construído apenas na primeira metade do século XVIII. A igreja, que existe desde antes de 1627, se destaca pelo painel existente em seu interior denominado ‘A Visitação’, cuja autoria foi atribuída ao pintor baiano José Teófilo de Jesus.

Já a Santa Casa, Hospital de Caridade Santa Isabel, anexo à igreja, por longos anos foi totalmente sustentado pela Irmandade de Misericórdia, que manteve por muito tempo, profissionais da saúde para cuidar gratuitamente da população. A partir de 1922, o prédio passou a funcionar como orfanato, sob o comando das Irmãs Missionárias da Irmandade Conceição Mãe de Deus. O tombamento do conjunto ocorreu em janeiro de 1944.

- Convento e Igreja do Carmo (São Cristóvão)

O conjunto do Carmo abriga a antiga Igreja Conventual N. Senhora do Carmo e a Antiga Capela da Ordem Terceira, atual Senhor do Passos, uma construção iniciada no fim do século XVII. A igreja, porém, só foi edificada no século XVIII pelo Frei Antônio de Santa Eufrásia Barbosa.

Em 1922, quando as irmãs Clarissas Concepcionistas chegaram à cidade, logo fundaram o colégio Imaculada Conceição e em 1924, compraram o Convento e o reformaram para a instalação do noviciado.

A partir de 1983, o convento passou a pertencer à congregação das Irmãs Beneditinas Contemplativas. O tombamento do conjunto arquitetônico ocorreu em abril de 1943.

- Igreja da Ordem Terceira do Carmo (São Cristóvão)

Pela devoção do povo, a igreja passou a ser conhecida como Igreja Senhor dos Passos. Segundo a crença, a imagem do santo foi encontrada nas águas do rio Paramopaba, dentro de um caixote de madeira, pelos pescadores da região.

A imagem foi colocada na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, dando início a partir de então a tradicional “Festa da Penitência”. O tombamento do Convento e Igreja do Carmo ocorreu em abril de 1943.

- Igreja Matriz Nossa Senhora das Vitórias (São Cristóvão)

A Igreja foi edificada no início do Século XVII pelos padres jesuítas e por ordem dos Felipes da Espanha, para ser a sede Episcopal no período em que o Brasil estava sob domínio espanhol. Em 1608, o bispo da Bahia, D. Constantino Barrada, criou a matriz de N. Senhora da Vitória. A igreja foi montada em 1943.

No decorrer dos anos, a igreja sofreu inúmeras modificações e danos irreparáveis durante a invasão holandesa em Sergipe, entre 1635 e 1647. No século XIX passou por três reformas, em 1837, 1845 e a última em 1855, quando a capital foi transferida para Aracaju, e São Cristóvão entrou em decadência, ficando sem recursos para reformar seus templos religiosos.

O frontal da igreja apresenta volutas ornadas em cantaria, onde estão gravadas as armas dos Felipes de forma descaracterizada. Segundo a documentação, elas foram raspadas no século XIX, na Independência do Brasil. O tombamento ocorreu em 1943.

- Capela do Engenho Poxim (São Cristóvão)

Não existe documentação disponível sobre este monumento. No portal de pedras trabalhada conta apenas a data de 1751. Hoje ela encontra-se praticamente desativada, devido ao seu difícil acesso. O tombamento da Igreja ocorreu em 1943.

- Sobrado na Antiga Rua das Flores - Hoje Benjamin Constant, Nº 20 (São Cristóvão)

A construção é do final do século XVIII e início do século XIX. Este é mais um monumento desconhecido da historia, visto que não há documentação disponível sobre sua construção. O tombamento ocorreu em setembro de 1943.

- Sobrado à Rua Castro Alves, Nº 02 (São Cristóvão)

A edificação possui um dos exemplares arquitetônicos mais interessantes da cidade. A sua construção ocorreu no final do século XVII e início do século XVIII. Trata-se de uma construção de taipa com pilares de alvenaria e ligadas por vigas de madeira. Seu tombamento data de setembro de 1943.

- Sobrado à Rua da Matriz (São Cristóvão)

Sobrado de estilo colonial e considerado um dos monumentos civis mais significativos da cidade de São Cristóvão. Embora exista predominância da taipa em sua construção, verifica-se a utilização de alvenaria de pedra e tijolo no frontispício e em alguns pilares. A construção passou a fazer parte de bem protegido em setembro de 1943.

- Igreja Matriz do Coração De Jesus (Laranjeiras)

Este foi o primeiro templo construído na segunda metade do século XVII, no então povoado Laranjeiras. Segundo alguns autores, esta Igreja foi construída, inclusive, antes da primeira Basílica Nacional do Coração de Jesus, localizada em Lisboa, e sua fundação é atribuída ao Padre Jesuíta Bonnuci. Segundo o autor Felizberto Freire sua construção ocorreu em 1791 e apenas em 1835 foi elevada a Igreja Matriz.

O templo apresenta uma bela arquitetura, com um suntuoso frontispício e um imponente painel pintado pelo baiano José Teófilo de Jesus. Existe ainda no arco um escudo, representando a bandeira portuguesa de 1640. O tombamento ocorreu em março de 1943

- Igreja e Casa do Engenho Retiro (Laranjeiras)

Os jesuítas iniciaram as margens do Rio São Pedro, em fins do século XVIII, a construção de sua primeira residência em Laranjeiras e a denominaram “Retiro”. O nome se deu devido à solidão do lugar ou até por ser escolhida para realização de reuniões espirituais.

A igreja foi inaugurada em 1701 e anexa a antiga residência está à capela Santo Antônio e Nossa Senhora das Neves.

No quesito arquitetura, a casa possui uma bela portada de pedra amarela. Em 1975 a propriedade foi adquirida pelo grupo Votorantim para implantação da CIMESA. A igreja foi tombada em janeiro de 1944.

- Capela do Engenho Jesus, Maria e José (Laranjeiras)

A construção é uma capela rural, construída na primeira metade do século XVIII, no Engenho do mesmo nome. A pintura do forro tem traços das obras do pintor baiano José Teófilo de Jesus.

A igreja encontra-se desativada devido ao estado de ruinas. É uma capela rural de propriedade privada e de acesso extremamente difícil, por isso há muito tempo não é utilizada para o fim religioso. Seu tombamento data de março de 1943.

- Igreja Matriz de Santo Amaro (Santo Amaro Das Brotas)

A igreja foi edificada pelos carmelitas em terras que lhes foram doadas na zona canavieira do Cotinguiba, em 1721. A partir de 1828 quando a Vila de Santo Amaro foi rebaixada de categoria, passando a depender a Vila de Maruim, houveram vários confrontos entre as forças santo-amarenses e os “rapinas”, denominação das tropas enviadas pelo governo Provincial, com o objetivo de sufocar a rebelião.

Nesta fase a Igreja foi bastante depredada pelos “rapinas”, destruindo parte da imagem do “orago”, colocado no frontispício do templo. Há ainda registros de decisões importantes que foram tomadas nesta igreja, principalmente as negociações para o término da revolta.

Em 1835, foi restituída a condição de Vila, a aprovação de cidade Santo Amaro.

Informações revelam que o provável responsável pela construção foi um engenheiro militar. O tombamento ocorreu em 1943.

- Capela de Nossa Senhora da Conceição (Santo Amaro Das Brotas)

A partir do século XVII os jesuítas iniciaram a construção de suas capelas rurais, geralmente edificadas em taipa e pau-a-pique e cobertas de telha vã. Eram templos simples, sem torres, geralmente alpendradas. Em 1996, a capela foi totalmente restaurada, não só seus elementos móveis integrados, como toda a sua estrutura física.

A capela está localizada na propriedade particular do Sr. Gilberto Maynard de Oliveira. Seu tombamento ocorreu em janeiro de 1944.

- Igreja Matriz da Divina Pastora (Divina Pastora)

A povoação de Divina Pastora, localizada na zona canavieira foi elevada a categoria de paróquia em 31 de maio de 1835, e à Vila um ano depois. A igreja matriz é uma construção jesuítica do estilo barroco, do século XVIII.

A originalidade dessa igreja consiste em possuir, ao longo da sua nave, um corredor aberto por cinco arcadas. Esta disposição é atribuída ao fato de ter sido igreja votiva de peregrinação.

O seu frontispício assinala o inconfundível estilo jesuítico no nordeste. A área interna é dominada pelo estilo barroco da segunda fase, o estilo D. João V, caracterizado pela policromia em branco e dourado. Encontra-se no seu forro a maior pintura painelista de Sergipe, de autoria de José Teófilo de Jesus. Seu tombamento ocorreu em março de 1943.

- Igreja Nossa Senhora do Socorro (Tomar Do Geru)

A Igreja foi edificada no século XVII, sob orientação de um padre jesuíta, tendo sido instalada na sua construção a mão de obra mestiça. A data em romano, MDCLXXXVIII, sobre o seu portal é um marco representativo do grau de sua importância, uma vez que é considerado um dos mais significativos templos edificados em Sergipe Del’Rey.

É comumente citada pelos principais estudiosos da arquitetura religiosa brasileira, principalmente jesuítica e foi considerada uma das mais belas igrejas do nordeste. Seu tombamento ocorreu em março de 1943.

- Casa se Tejupeba (Itaporanga D’Ajuda)

O povoado que deu origem à cidade de Itaporanga d’Ajuda foi fundado em 1575, pelo padre jesuíta Gaspar Lourenço. Porém só a partir de 1590, sob o comando de Cristóvão de Barros, os portugueses efetivaram a conquista de Sergipe.

Nesse povoado denominado Tejupeba, nome de um riacho localizado na região, atualmente um Colégio, os jesuítas construíram em taipa de sopapo a primeira residência da Ordem em solo sergipano. A direção foi entregue ao padre José Teixeira, posteriormente preso e deportado para o interior da Bahia. O tombamento do local ocorreu em 1943.

- Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (N. S. do Socorro)

Com a criação da Vila de Laranjeiras, em 1832, a Freguesia de Socorro passou a fazer parte da nova Vila. Os socorrenses, inconformados com a situação reivindicaram sua autonomia político-administrativa, até que em 1835, Socorro foi elevada à Vila, desligando-se de Laranjeiras.

No inicio do século XVIII, Socorro tinha apenas uma capela para a realização dos seus cultos religiosos, porém, em 1864, a capela foi elevada à Matriz, adquirindo assim autonomia religiosa.

O frontispício da igreja reflete as características das igrejas jesuíticas no Nordeste. Não existe documentação com data exata de sua construção, apenas uma inscrição na soleira da sacristia, com data de 1714. Seu tombamento ocorreu em 1943.

- Sobrado à Praça Rio Branco, Nº 35 (Estância)

O Sítio de Estância iniciou sua povoação e ocupação em 1621, na região onde confluem os rios Piauí e Piauitinga. Foi elevada a categoria de Vila em 1831.

Por sua estratégica posição, Estância, popularizou a zona econômica da zona centro-sul da província, exercendo no sul, o papel que Laranjeiras desempenhava no Norte.

Os sobrados estancianos com suas fachadas de azulejos, provavelmente portugueses e holandeses, decorados em azul e branco, foram bastante utilizados nas construções litorâneas de Salvador, São Luiz do Maranhão e Belém do Pará.

O sobrado localizando na Praça Rio Branco, único monumento tombado a nível federal, naquela cidade, trata-se de um representante modesto da arquitetura civil estanciana.

Seu valor histórico é atribuído ao fato de ter abrigado o “Clube Republicano”, primeira organização desse porte na província de Sergipe Del’Rey. Seu tombamento ocorreu em julho de 1962.

- Capela do Engenho Penha (Riachuelo)

Os vales dos Rios Cotinguiba e Sergipe foram colonizados a partir de 1602, época em que foi iniciada a lavoura e a industrialização da cana-de-açúcar. Em 1872, Riachuelo foi elevada a categoria de Freguesia, com a invocação “Freguesia de Nossa Senhora da Conceição em Riachuelo”. Em 1874 foi elevada a categoria de Vila.

A Capela Rural, construída no século XVIII, apresenta frontão em volutas, encimado por uma cruz. Apresenta duas torres laterais tendo no corpo, portadas e janelas ornadas em cantaria. Foi tombada em março de 1943.

- Canoa de Tolda Luzitânia (Brejo Grande)

A canoa de tolda Luzitânia é uma das mais antigas embarcações em atividade no Baixo São Francisco. Trata-se de uma canoa de tolda de 200 sacos (cada saco corresponde ao padrão de peso de 60 kg). Ainda que registrada na Agência Fluvial da Capitania dos Portos de Alagoas, em Penedo, somente na década de 70 do século passado. Os registros orais de sua construção remontam aos anos 20. Foi tombada pelo IPHAN em 2010.

Texto e imagem reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Foto: Fabiana Costa/Secult.