sábado, 24 de junho de 2023

São João: conheça curiosidades culturais e religiosas sobre a data

Legenda da foto: São João: saiba curiosidades culturais e religiosas sobre a data (Crédito da foto: Energisa)

Ana Caroline Oliveira, professora da Unesa.
 Foto: arquivo pessoal

Publicação compartilhada do site do Portal INFONET, de 24 de junho de 2023

São João: conheça curiosidades culturais e religiosas sobre a data

O São João é uma das festas mais populares do Brasil, principalmente na região Nordeste do país. Essa celebração, que junta elementos culturais e religiosos, é marcada por danças, comidas típicas e fogueiras. A festa tem origem católica e homenageia São João Batista, mas ao longo do tempo foi incorporando elementos de outras manifestações como o folclore e a música popular.

Em entrevista ao Portal Infonet , a professora do Centro Universitário Estácio Sergipe, Ana Caroline Oliveira, que é mestre em Projeto e Patrimônio, destaca algumas curiosidades culturais e religiosas sobre a data.

Portal Infonet: Qual é a origem dos símbolos das festas juninas, como fogueiras, balões, bandeirinhas e quadrilhas?

Ana Caroline Oliveira: Os elementos símbolos das festas juninas são frutos de outras culturas, épocas e lugares diversos que foram incorporados e ressignificados e hoje constituem parte de uma identidade cultural nordestina. As fogueiras, por exemplo, já eram utilizadas para celebrar a fartura das colheitas nos solstícios de verão europeu, com a propagação do Cristianismo a fogueira foi popularizada pela história do nascido de São João Batista, em que sua mãe Isabel manda acender uma fogueira para avisar à Maria, sua prima, o nascimento do filho. Assim, a população utiliza as fogueiras para homenagear os santos juninos. Inicialmente, cada santo junino possuía a fogueira com um determinado formato: redonda para São João, quadrada de Santo Antônio e triangular para São Pedro. Os Balões também foram criados como forma de homenagear os santos, anunciando o início das festividades ou como forma de agradecer os pedidos atendidos. As bandeirinhas inicialmente tinham a imagem do santo estampada e assim eram uma forma de identificar qual santo era o homenageado da vez porém sendo utilizadas pela população rural foram adaptadas passaram a ser feitas de tecidos coloridos para adornar as casas e espaços utilizados para celebração, tornando-se um marco estético das festas. As quadrilhas têm principalmente uma origem na dança francesa mas foi bastante difundida nas cortes europeias e assim, chegou ao Brasil no séc. XIX com a corte portuguesa aos poucos foi difundida nas classes populares incorporando nuances cômicas e narrativas populares como o casamento na roça.

Portal Infonet: Por que a tradição junina tem uma maior identificação com a região Nordeste do Brasil?

A.C.O: Inicialmente podemos definir como fatores principais: A religiosidade seja de influência católica, indígena ou afrobrasileira que aliada à colheita do milho no mês de junho e ao início da estação das chuvas propagaram a ideia de celebração e fartura. Depois, a tradição tão enraizada com seus símbolos como as bandeirinhas, fogueiras, música e comidas típicas transforma a atmosfera das cidades e o estado de espírito coletivo, nos dando uma forte noção de identidade cultural nordestina.

Portal Infonet: Quais são as possíveis influências históricas e culturais que contribuíram para a criação da festa junina celebrada no Brasil, especialmente em relação a São João?

A.C.O: A festa junina nordestina recebeu inúmeras influências culturais, desde a tradição das fogueiras inicialmente pagãs e depois incorporadas ao catolicismo em associação a São João Batista, quanto à dança das quadrilhas são tradições trazidas pelos portugueses mediante a vinda da família real portuguesa ao Brasil. A chita e o xadrez, por exemplo, foram incorporados na época do Império e da República Velha, sendo tecidos baratos tornaram -se de uso comum no dia a dia do Brasil rural. Em relação à música, por exemplo, estudiosos afirmam que foi trazido por imigrantes italianos durante o período do Império e chegaram ao nordeste com a relação entre as tropas da Guerra do Paraguai.

Portal Infonet: Como as tradições dos povos indígenas, africanos e europeus foram incorporadas às

festividades juninas brasileiras?

A.C.O: Os povos indígenas já cultivavam e celebravam o milho, com a colonização os europeus

incorporaram esses elementos ao processo de catequização dos povos originários. A herança africana aparece na religiosidade com o sincretismo do orixá Xangô a São João e, muito amplamente, nas comidas típicas juninas como mungunzá, cocada, cuscuz, pamonha.

Portal Infonet: Existe alguma conexão direta entre a celebração de São João no Brasil e a celebração

católica do santo na Europa?

A.C.O: Sim, existe. Uma série de costumes europeus foram incorporados na festa junina que conhecemos, desde as fogueiras às quadrilhas. Em Portugal, a cidade do Porto abriga uma das mais tradicionais celebrações de Portugal. Na França, a fogueira também é um dos símbolos principais desta celebração.

Portal Infonet: Como as mudanças sociais e culturais ao longo do tempo afetaram a celebração do São João no Brasil e como é percebido pela sociedade?

A.C.O: Com a popularidade das músicas de Luiz Gonzaga na década de 40 e 50, o forró, o xote, o xaxado e o baião e as festas juninas passam a ser amplamente reconhecidos e isto faz com o que faz a tradição junina ganhe amplitude sendo divulgada e atrelada nacionalmente à identidade nordestina. A partir dos anos 80, há uma mudança significativa na música com o surgimento do forró estilizado e assim, as festas juninas ganham espaço no calendário de eventos significativos, ganhando com investimentos públicos e privados em grandes espaços e shows de atrações nacionais. Mais recentemente, tem sido realizadas adaptações em relação ao uso de fogos de artifícios, balões e fogueiras tanto pelo cunho ambiental, como animais e em respeito às pessoas com maior sensibilidade auditiva.

Por João Paulo Schneider 

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet com br

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Ministros de Estado são recebidos em clima de Forró Caju



 


Crédito das fotos: Ana Lícia Menezes/PMA

Publicação compartilhada do site da PMA, de 22 de junho de 2023

Ministros de Estado são recebidos em clima de Forró Caju na plenária do PPA Participativo

Nesta quinta-feira, 22, Aracaju sediou a plenária estadual da elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2024 – 2027, do Governo Federal, evento que aconteceu no Teatro Tobias Barreto. As plenárias representam uma das etapas do PPA Participativo em que a sociedade colabora com sugestões de como o Governo Federal deve aplicar os recursos públicos.

Para receber os ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Sílvio Almeida (Direitos Humanos), além da secretária nacional de Renda e Cidadania, Eliane Aquino, bem como o governador Fábio Mitidieri, o prefeito Edvaldo Nogueira, parlamentares e outras autoridades do executivo e legislativo, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal do Turismo (Setur), providenciou uma calorosa recepção junina no Aeroporto Internacional de Aracaju – Santa Maria.

O espaço reservado para o desembarque das autoridades se transformou em um arraial junino com trio pé de serra tocando o autêntico forró nordestino e casal de dançarino junino, mostrando como se dança o xote, o xaxado e o baião.

Ministros, prefeito de Aracaju, governador de Sergipe, parlamentares, secretários de estado e do município não se contiveram com o clima junino e interagiram com o trio pé de serra Piauí, entoando as músicas ao som do triângulo, da zabumba e da sanfona.

“É um momento de muita alegria receber tantos ministros em nossa cidade com uma recepção com sabor junino, com o sabor de Aracaju, com o sabor de Sergipe. E nada melhor do que recebê-los com a força da nossa cultura e deixando um convite para participar do nosso maior festejo junino, o Forró Caju”, disse o secretário municipal do Turismo, Jorge Fraga.

Além do trio pé de serra e do casal de dançarino junino, a gestão municipal reservou outra surpresa para os ilustres visitantes: a Marinete do Forro, que conduziu as autoridades para o Teatro Tobias Barreto com muito forró e alegria.

Durante o trajeto, o prefeito Edvaldo Nogueira exibiu seu talento na zabumba, o ministro Sílvio Almeida tocou triângulo e a ministra Simone Tebet adornou a cabeça com um vistoso chapéu de couro, enquanto os demais participantes do passeio cantavam e dançavam.

De acordo com Jorge Fraga, a recepção aos ministros do Governo Federal em clima de São João foi uma importante ação para mostrar a força da cultura junina na capital e fortalecer os laços entre o poder central e a gestão municipal.

“Foi uma recepção de muitas singularidades, uma acolhida calorosa e muito animada. Ministros e demais autoridades puderam comprovar, ao vivo, porque ‘Sergipe é o País do Forró’ e ‘Aracaju a Capital da Alegria’. Com certeza, todos ficaram encantados e isso facilita a compreensão para futuros pleitos junto aos ministros para fortalecer nosso turismo”, pontua o secretário.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju se gov br

Programação Completa do Forró Caju 2023

Publicação compartilhada da Agência Aracaju de Notícias, de 19 de junho de 2023

Forró Caju 2023: veja a programação completa do maior festejo junino de Sergipe

O Forró Caju 2023, maior evento junino do estado, será realizado pela Prefeitura de Aracaju de 23 de junho, véspera do Dia de São João, a 29 de junho, Dia de São Pedro, na praça Hilton Lopes, entre os mercados centrais da capital sergipana.

A programação reúne uma diversidade de atrações de renome local e nacional, a exemplo de Mestrinho, Alceu Valença, Jorge de Altinho, Calcinha Preta, João Gomes e Mari Fernandez, além de trios pé de serra e apresentações de quadrilhas juninas.

"Elaboramos uma programação que reúne grandes nomes de sucesso em todo o país, mas também artistas sergipanos, valorizando a prata da casa. Com certeza, realizaremos mais uma edição de sucesso para que o Forró Caju assuma, cada vez mais, o seu protagonismo entre as maiores festas juninas do Nordeste", destacou o prefeito Edvaldo Nogueira ao apresentar a programação completa do evento.

Assim como no ano passado, primeira edição do São João na Praça, o evento vai reunir um grande número de atrações locais na General Valadão, local considerado um ponto de convergência da cidade.

“A General Valadão aproxima o público do comércio, do calçadão e de todo Centro. Nossa ideia é envolver as pessoas nesse clima de São João, aquecer o público para os demais eventos do mês de junho”, explica o presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) Luciano Correia.

PROGRAMAÇÃO DO SÃO JOÃO NA PRAÇA


12 de junho - segunda-feira

16h – Elias do Acordeon 

17h – Fernando Crateus

17h30 – Joba Rala Coxa

19h – Concurso de Quadrilha Junina Seu Menino - Eliminatória 


13 de junho - terça-feira

16h – Trio Xoteado

17h – Evanilson do Acordeon

17h30 – Glauber do Acordeon

19h - Concurso de Quadrilha Junina Seu Menino – Eliminatória


14 de junho - quarta-feira

16h – Caçula do Forró 

17h – Lucas Campelo

17h30 – Trio Pega na Rua

19h - Concurso de Quadrilha Junina Seu Menino – Eliminatória


15 de junho - quinta-feira

16h – Trio Ki-Lariô

17h – Luiz Fontinelli

17h30 – Chiquinho do Além Mar

19h - Concurso de Quadrilha Junina Seu Menino – Final


16 de junho - sexta-feira

15h – Cortejo (saída da Praça Fausto Cardoso)

16h – Cortejo (saída da Praça General Valadão)

17h – Marcos Xique Xique

18h30 – Correia dos 8 Baixos

20h – Quadrilha Junina


17 de junho - sábado

9h – Trio Pau de Arara

10h- Trio Café Suado

11h – Quadrilha Junina 

12h30 - Quadrilha Junina


19 de junho - segunda-feira

16h – Trio Gilsinho e Joza

17h30 – Banda Estação da Luz 

19h – Douglas Gavião

20h30 – Quadrilha Junina 


20 de junho - terça-feira

16h – Trio Xote Manina

17h30 – Marcos Paulo 

19h – Forró Os Pé de Cana

20h30 – Quadrilha Junina


21 de junho - quarta-feira

16h – Trio Forró Pé Quente

17h – Os Faranis

17h30 – Luiz Paulo

19h – Quadrilha Junina


22 de junho (quinta-feira)

16h – Trio Nordeste Independente 

17h – Jorge Ducci

17h30 – Ararão do Nordeste

19h – Quadrilha Junina

 -----------------------------------------------

PROGRAMAÇÃO DO FORRÓ CAJU 2023

Palco Luiz Gonzaga


23 de junho - sexta-feira

20h - Danielzinho Kaceteiro

21h30 - Mano Walter

23h - Alceu Valença

00h30 - Rojão Diferente

2h - Gustavo Mioto


24 de junho - sábado

20h - Zé Tramela

21h30 - Mestrinho

23h - Zé Ramalho

00h30 - Jorge de Altinho

2h - Zuerões do Forró


25 de junho - domingo

20h - Rafinha o Big Love

21h30 - Héloa / Silvério Pessoa

23h - Danielzinho Junior

00h30 - Cintura Fina

2h - Forró Prime


26 de junho - segunda-feira

20h- Orquestra Sanfônica de Aracaju

21h30 - Isabela Serpa

23h - Solange Almeida

00h30 - Calcinha Preta

2h - Raí Saia Rodada


27 de junho - terça-feira

20h - Luanzinho

21h30 - Jonas Esticado

23h - João Gomes

00h30 - Unha Pintada

2h - Cavaleiros do Forró


28 de junho - quarta-feira

20h - Balança Eu

21h30 - Zé Vaqueiro

23h - Joelma

00h30 - Xote Baião

2h - Xand Avião


29 de junho - quinta-feira

20h - Erivaldo de Carira

21h30 - Fogo na Saia

23h - Luan Estilizado

00h30 - Adelmario Coelho

2h - Mari Fernandez

---------------------------------------------------

ARRAIÁ DA CLEMILDA E PALCO GERSON FILHO


23 de junho - sexta-feira

17h - Trio Dialeto Nordestino

18h30 - Trio Baião de 3

20h - quadrilha junina

20h30 - Thais Nogueira

22h - Valtinho do Acordeon

23h30 - Cobra Verde


24 de junho - sábado

17h - Trio seu Bina

18h30 - Scurinho Zabumbada

20h - quadrilha junina

20h30 - Dudu Moral

22h - Casaca de Couro

23h30 - Mimi do Acordeon


25 de junho - domingo

17h - Trio Piauí

18h30 - Forró Candeeiro de Prata

20h - quadrilha junina

20h30 - Tatah Santana

22h - Virgínia Fontes

23h30 - Forró Corisco do Trovão


26 de junho - segunda-feira

17h - Trio Itapoã

18h30 - Jailson do Acordeon

20h - quadrilha junina

20h30 - Pedro Luan

22h - Forró os 3 Moleques

23h30 - Gilvan do Rojão


27 de junho - terça-feira

17h - Trio Xote Moleque

18h30 - Robertinho dos 8 Baixos

20h - quadrilha junina

20h30 - Lourinho do Acordeon

22h - Banda Forró 10

23h30 - Paroara


28 de junho - quarta-feira

17h - Robson do Rojão

18h30 - Forró Maturi

20h - quadrilha junina

20h30 - Sergival

22h - Chico Queiroga e Antonio Rogério

23h30 - Forró Cuscuz com Leite


29 de junho - quinta-feira

17h - Trio Ave Rara

18h30 - Forró Paraxaxá

20h - quadrilha junina

20h30 - João da Passarada

22h - Naurêa

23h30 - Marcelo Lacerda

--------------------------------

Texto reproduzido do site: aracaju se gov br

segunda-feira, 19 de junho de 2023

São João da Família, na Pça. Fausto Cardoso, em Aracaju




São João da Família coloca cidade cenográfica na
Pça. Fausto Cardoso, no centro da cidade de Aracaju.
Fotos reproduzidas do site: fecomercio-se com br

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Em novo livro, Fábio Dantas ressalta o poder de ervas e benzimentos


Fotos: divulgação

Publicação compartilhada do Portal INFONET, de 8 de junho de 2023 

Em novo livro, Fábio Dantas ressalta o poder de ervas e benzimentos

Um manual para a saúde e o equilíbrio físico, mental e espiritual. É assim que o escritor sergipano e educador espiritual, Fábio Dantas, define o seu novo livro. Lançada recentemente, a obra “Ervas e Benzimentos” ressalta os saberes populares e a nossa ancestralidade, valorizando o poder das ervas e das rezas com ramos de plantas.

Em entrevista ao Portal Infonet, Fábio Dantas falou sobre suas inspirações para a produção do livro, sobre a importância do conteúdo e o sobre o sucesso da obra, que está entre as mais vendidas na plataforma Amazon. Confira:

Fábio Dantas é escritor, terapeuta e educador espiritual

Portal Infonet – O que te inspirou a escrever o livro intitulado “Ervas e benzimentos: O livro sagrado”?

Fábio Dantas: Esse livro é fruto da minha história com ervas e benzimentos, pois fui criado cercado de benzedeiras e aquela técnica ancestral me encantava. Quando adulto, comecei a estudar as ervas em suas diversas funcionalidades, a exemplo de chás, banhos, incensos, pomadas e aromas. Além disso, eu senti uma conexão com as rezas ancestrais e rituais que podem nos beneficiar de diversas maneiras, como afastar energias negativas, combater a insônia, eliminar o cansaço físico e mental, neutralizar a ansiedade e ajudar no equilíbrio espiritual.

Portal Infonet – Como você obteve esses conhecimentos e porque é importante compartilhá-lo?

Fábio Dantas: Assim como dito anteriormente, o convívio com essa prática me curou de muitas enfermidades, o que me levou a querer estudar e compartilhar com o maior número de pessoas.

Portal Infonet – -Utilizar ervas e benzimentos em prol da saúde é algo trazido por gerações de famílias, principalmente, aqui no Nordeste. Para você qual a importância desse costume, além do ponto cultural?

Fábio Dantas: Além de ser de origem natural, o uso das ervas é acessível a toda população, que pode ser cultivado em casa e auxilia em diversos momentos. Além disso, reconhecer que saberes populares são eficazes e existentes é trazer de volta as nossas origens ancestrais.

Portal Infonet – Qual a importância de ter o prefácio do livro escrito por pai Damião?

Fábio Dantas: Dar respaldo espiritual ao conteúdo descrito no livro. Como ele menciona, esse livro é “um marco orientador para aqueles que desejam se aprofundar no fascinante saber das ervas e benzimentos oriundos de orações feitas com ramos de plantas. As ervas, para banhos, infusões, macerações, benzeduras, são meios originários de conexão disponíveis na natureza”.

Portal Infonet – A contribuição de pai Damião para a obra se estende além do prefácio do livro? Se sim, como?

Fábio Dantas: Sim. Além do prefácio, alguns benzimentos foram passados pelo espírito Pai Damião. Vale ressaltar que toda essa obra foi inspirada pelo Espírito e Mentor Pai Benedito de Aruanda.

Portal Infonet – No geral, o que deveremos esperar da obra?

Fábio Dantas: Essa obra é um verdadeiro manual que podemos usar diariamente para a nossa saúde e equilíbrio , físico, mental e espiritual.

Portal Infonet – Quais ensinamentos serão passados para os leitores?

Fábio Dantas: Uso de chás, banhos, escalda-pés, pomadas, incensos, equilíbrio de chakras com cristais, orações e benzimentos, entre outros.

Portal Infonet – Para quais tipos de leitores o livro é indicado?

Fábio Dantas: Para todo o público, pois a linguagem é bastante acessível, além de ter mais de 200 ilustrações, o que torna o livro bastante atraente.

Portal Infonet – Vimos que o livro tem obtido êxito nas vendas através da Amazon. Para você a que se deve esse sucesso?

Fábio Dantas: Ao tema e conteúdo do livro, trazidos de forma didática e ilustrativa. Os conhecimentos que contém nas páginas são muito ricos e profundos, mas ao apresentá-los de maneira leve, com uso de uma linguagem acessível a qualquer pessoa, o livro se tornou um sucesso de vendas.

Portal Infonet – Quais os outros pontos de vendas?

Fábio Dantas: Além de nossa loja.aguasdearuanda.org.br, o livro está à venda nas maiores livrarias do país.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet com br

Filme sergipano ‘Espelho’ é premiado em festival de cinema nacional

Publicação compartilhada do site do Portal INFONET, de 6 de junho de 2023 

Filme sergipano ‘Espelho’ é premiado em festival de cinema nacional

Lançado em 2022, o filme Espelho, da diretora sergipana Luciana Oliveira, recebeu, recentemente, as premiações de Melhor direção e Melhor roteiro de filme de classificação livre no Festival de Cinema de Pinhais (PR). O roteiro conta a história de Esperanza, personagem que vivencia uma profunda confusão interna e psicológica e, na beira do rio, segue um caminho para encontrar-se consigo mesma e com a sua espiritualidade.

O filme, que  é uma produção Rolimã Filmes com apoio de recursos da Lei Aldir Blanc através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe, está sendo distribuído pela Borboletas filmes e pombagens e desde o seu lançamento vem se destacando dentro e fora de Sergipe pela sensibilidade com a qual lida com as questões da espiritualidade e subjetividade do ser.

De acordo com a diretora, Luciana Oliveira, o filme surgiu a partir de uma experiência íntima e espiritual vivenciada por ela no período pós-parto. “Eu tive uma série de sonhos e a partir deles e da experiência de ser mulher negra no mundo, o filme foi sendo construído. O roteiro  surgiu através da trajetória do sentir e de uma narrativa que se tornou coletiva com as experiências que troquei com outras mulheres negras, que também participaram da construção do filme. Foram 3 anos de preparação, de uma escrita que partiu muito das experiências íntimas e espirituais que se entrecruzaram com as mulheres e se relacionam com as questões de gênero e raça”, contou a diretora.

O filme, que recebeu as premiações no Festival de Cinema de Pinhais (PR/2023), foi selecionado para exibição em outros festivais dentro e fora do país, a exemplo do LA Black Film Festival (Los Angels/2022), Festival Internacional de Cine Silente (México/2023), Festival del Cinema di Cefalu (Itália/2023), 5ª Mostra Ousmane Sembene de Cinema Negro (BA/2023) e da 46ª Festival Guarnicê de Cinema (MA/2023).  “Enquanto equipe, ver esse filme repercutindo dentro e fora do Brasil é emocionante. Inicialmente, Espelho não tinha financiamento algum e por vários momentos achamos que ele não iria acontecer, sobretudo por conta da pandemia. Foi um trabalho valioso e de muita afetividade de toda a equipe para que ele acontecesse dentro de um espaço de tempo longo, e a espera valeu a pena, o filme está circulando e alcançando lugares incríveis no mundo”, celebrou a diretora.

Além de dirigir o filme Espelho, Luciana Oliveira  é também a co-idealizadora e diretora geral da EGBE – Mostra de Cinema Negro e cineclubista no Cineclube Candeeiro, associada a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), e ao Fórum Permanente Audivisual Sergipe, dirigiu os filmes O corpo é meu (2014) premiado no Festival de Cine de la Mujer Marialionza na Venezuela em 2015; Puerpério (2021), A mulher que me tornei (2021) em co-direção com Manoela Veloso Passos. Dirigiu o clipe “A Rosa”, da cantora sergipana Jaque Barroso, e os fashions films “Preta boho” (2020) para o Brechó Gira Sol e “Acorda” (2021) para a marca de moda autoral sergipana Negra Luz.

Fonte: Assessoria de Imprensa 

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Prefeitura recebe turistas no aeroporto com ação de divulgação dos festejos juninos





Fotos: Ascom/Setur

Publicação compartilhada do site da PMA, de 6 de junho de 2023 

Prefeitura recebe turistas no aeroporto com ação de divulgação dos festejos juninos

Para acolher e envolver os turistas que desembarcam no Aeroporto Santa Maria, nos festejos juninos da cidade, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal do Turismo (Setur), deu início na manhã desta terça-feira, 6, e segue até o dia 14, a uma ação de recepção junina aos turistas que desembarcavam de vários estados do país.

No saguão de desembarque, ao som do autêntico forró pé de serra, casais de dançarinos esbanjam sorrisos, simpatia e muito xote, xaxado e baião, enquanto equipe contratada pela Setur realiza a entrega de material de divulgação e dos festejos na cidade.

“Queremos acolher nossos turistas em clima de festa, fortalecendo o que a gente vem divulgando em todas as feiras das quais participamos. Este é o momento de provarmos o que dizemos sobre nossa cidade, por isso, logo no desembarque, nosso turista já tem um esquenta dos nossos festejos juninos e uma mostra da nossa hospitalidade”, destaca o secretário do Turismo, Jorge Fraga.  

Daniela Tomazi e André Barone são noivos e vieram de São Paulo de férias para conhecer os festejos juninos e atrativos de Aracaju. É a primeira vez que eles vêm à capital sergipana e se encantaram com a recepção. “É diferente, a gente nunca tinha visto nada igual, em nenhum aeroporto. Já visitamos o Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Bahia e em nenhum [aeroporto] tinha isso”, revelou Daniela.

O paulista Juan Carlos da Silva Santos também não conhecia Aracaju e na chegada folheou o material informativo sobre os atrativos da cidade para planejar sua estadia e elogiou a ação de recepção. “Não sei nem como descrever, realmente é a cultura na veia, então achei bem diferente, muito interessante mesmo”, resumiu.

“Carioca da gema”, como se autointitulou, o servidor público Gervásio dos Santos Neto também ficou encantado e revelou que, além do samba, também tem o forró no pé e que fará bonito no ritmo “samforró”. “A gente que está vindo lá do frio do Sudeste e ser recebido com todo esse calor humano de vocês a gente já sente esse clima de São João, por isso que estamos aqui, né, pra curtir, a gente vem pra forrofiá, misturar nosso samba com o forró e criar o samforró, uma mistura de ritmos brasileiro”, disse com a felicidade estampada no rosto. 

Fabiana de Paris Gabardo coordena um grupo de 16 turistas de Bento Gonçalves/RS que veio conhecer os festejos juninos na capital, e foi recebida pelo assessor técnico da Setur, Gilson dos Santos. “A recepção de vocês aqui com o forró, neste mês junino, com certeza o pessoal vai amar as festividades”, ressaltou. 

Turistas estrangeiros também se encantaram com o ritmo nordestino e a hospitalidade do aracajuano. Foi o caso de Suely Estanagel, que veio dos Estados Unidos com a amiga venezuelana Karen Cameli, e enalteceu o cuidado da gestão municipal em mostrar a cultura local para quem chega. 

“Muito especial, muito lindo, me chamou atenção na hora que eu saí, a música eu já estava ouvindo lá dentro, é muito lindo, uma coisa típica. Eu sou de São Paulo, mas morando no Estados Unidos, e nunca tinha visto isso, é muito especial essa preocupação para que o turista conheça as raízes de vocês, é muito lindo”, elogiou.

Mônica Reis é coordenadora da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, e veio a Aracaju a trabalho. Encantada com as cores e alegria do casal de dançarinos juninos, disse que pretende encontrar um tempo na agenda para aproveitar os festejos da cidade. 

“Eu achei acolhedor o sorriso deles, é muito bom ser recebida com um sorriso e com uma cultura tão diversa. É a primeira vez que venho a Aracaju, é o único lugar do Brasil que faltava conhecer e espero encontrar tempo para aproveitar um pouco da hospitalidade dos sergipanos e trazer um abraço da ministra da Saúde para os aracajuanos”, disse Mônica.

Para o secretário Jorge Fraga, em seu primeiro dia, a ação se mostrou positiva e cumpriu a finalidade de envolver os turistas que chegam à cidade no clima junino.

“Quando traçamos essa estratégia de recepção aos nossos turistas, sabíamos da sua importância e que seria muito bem recebida por quem nos visita. Estou feliz em ver que todos entenderam a importância da valorização da nossa cultura e de mostrar que nossos festejos juninos são únicos no país, a começar pela recepção que damos, como foi dito por muitos dos turistas que desembarcaram hoje”, pontua o gestor do turismo. 

Texto e imagem reproduzidos do site: aracaju se gov br

‘Ponto do Turista’ apresenta Sergipe além do forró


Fotos: Max Carlos/Setur

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 6 de Junho de 2023

‘Ponto do Turista’ apresenta Sergipe além do forró

No espaço, agentes de viagens mostram aos visitantes que o estado também se destaca pelas belezas naturais e por muitos outros atrativos turísticos

O Ponto do Turista dá as boas-vindas aos visitantes da Vila do Forró, na Orla da Atalaia, em Aracaju. Primeiro estande à direita, durante todo o mês de junho, o espaço abrigará agências de viagens em sistema de revezamento. No local, os agentes recepcionam as pessoas e apresentam a elas – em especial, aos turistas de outros estados – os destinos e os roteiros turísticos, principalmente os mais famosos. E mostram que Sergipe, além de ser o ‘país do forró’, é também um estado que se destaca pelas inúmeras belezas naturais, pela cultura e pela deliciosa gastronomia.

Aberto das 17h30 às 23h30, de terça a domingo, o Ponto do Turista é uma parceria do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), com as agências de viagens. Decorado de forma acolhedora e com referências nordestinas, o espaço conta, por exemplo, com mesas cobertas por toalhas de chita. Numa alusão ao fato de que as agências de viagens colocam os destinos na ‘prateleira’ do turismo, há uma estante que recobre, de ponta a ponta, uma das paredes do ambiente, onde são expostos objetos em cerâmica, como jarros e esculturas, de couro e de palha, como chapéus.

Para convidar o público a conhecer os atrativos turísticos sergipanos, dois profissionais do segmento são designados a atender os visitantes. Simpáticos e atenciosos, os agentes de vendas Letícia Castro e Davi Bispo, ambos da Aracaju Turismo, apresentam os pontos turísticos e tiram todas as dúvidas dos potenciais clientes. “Nós apresentamos o portfólio de passeios, destinos como a Praia do Saco e Xingó, além dos passeios de cultura pelas cidades históricas”, explica Davi.

Conhecer Sergipe

Letícia Castro comenta que a procura tem sido grande no Ponto do Turista. Cheios de curiosidade, os visitantes querem conhecer o espaço e tirar fotos com os objetos e adereços nordestinos. E há os que querem conhecer Sergipe mais de perto. “Quando não fecham o pacote de viagem logo de cara, deixam o número de celular para a gente entrar em contato e fazer a reserva”, revela Letícia.

A professora Ana Carla Silva Braz, que mora na capital sergipana, visitou o Ponto do Turista. Ela sonha em conhecer os cânions de Xingó e levar os filhos para viverem junto com ela o que chama de “aventura ao centro de Sergipe”, numa referência bem-humorada ao livro de ficção 'Viagem ao Centro da Terra', do escritor francês Júlio Verne. “Apesar de ser sergipana, não conheço Xingó. Vou me organizar e, se Deus quiser, quando arranjar um tempinho, vou levar meus dois filhos, Ana Beatriz e Lucas, comigo”, adianta.

Sergipe bem-divulgado

O empresário Felipe Duarte, da Aracaju Turismo, ressalta que ter um mês inteiro de festejos de maneira inédita, sendo divulgados fortemente, faz Sergipe brilhar, ainda mais, no turismo, atraindo, assim, um número maior de visitantes. “Estamos superfelizes com o projeto de 30 dias de forró. Temos visto vídeo promocional de Sergipe nos voos e matéria na revista de uma operadora aérea. Percebemos que está sendo feito um trabalho muito bom de divulgação do estado, o que é muito importante”, avalia o empresário.

Esse trabalho, aliás, também é complementado com a ação da agência no Ponto do Turista. “Está em alta a demanda de gente procurando não só o forró, as festas juninas, mas, também, com o objetivo de conhecer Xingó, Lagoa dos Tambaquis, Praia do Saco, de fazer um city tour, de ir para São Cristóvão, Parque dos Falcões, Croa do Goré e Orla Pôr do Sol. Isso nos deixa muito felizes”, declara.

País do forró

Este ano, o Governo de Sergipe preparou para os festejos juninos no estado uma programação com mais de 30 dias de festa. Na capital, a festa acontecerá em cinco pontos: Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia, Rua São João, Gonzagão, Centro de Criatividade e 18 do Forte. No total, serão mais de 250 atrações, sendo 140 sergipanas, 40 nacionais, 60 apresentações de quadrilhas juninas e 40 trios pés de serra.

A programação dos festejos juninos realizada pelo Governo de Sergipe tem o patrocínio do Banese, Deso, Maratá, PagBet e TAG, e apoio da Energisa e MOB.

Texto e imagens reproduzidos do site: se gov br

terça-feira, 6 de junho de 2023

ARRAIÁ DO POVO - Sergipe é o País do Forró

ARRAIÁ DO POVO - Sergipe é o País do Forró

Festejos juninos acontecem para toda a família e o destino se transforma para receber turistas com muito forró e comidas típicas.

O menor estado do Brasil vira um gigante no mês de junho. Os 75 municípios de Sergipe dançam em um só ritmo: o forró. A paisagem, já tão colorida, ganha ainda mais tons com os milhares de bandeirinhas que reforçam a alegria e a força da cultura nordestina. Um pouso certo para quem deseja viver diferentes experiências de uma só vez.

...

Para os sergipanos, a celebração da tríade junina – Santo Antônio, São João e São Pedro – é uma espécie de segundo Natal. Fogueiras na porta das casas, noites de forró com trios pé de serra, apresentações de grupos de pífanos, samba de coco e quadrilhas juninas. Aqui, essas comemorações são levadas a sério. Todas carregam a cultura e a identidade de um povo. É pura sergipanidade! E se engana quem pensa que é tudo igual: há diferenças em cada canto, o que reforça a nossa diversidade e riqueza.

Seja na capital ou no interior, Sergipe oferece uma variedade de destinos que agradam a todos os gostos e é, definitivamente, um dos principais destinos juninos do Brasil. O Barco de Fogo em Estância; a Festa do Mastro em Capela; o Arraiá do Povo na Orla de Aracaju. São tantos os detalhes e razões que nos tornam O PAÍS DO FORRÓ.

Sinta Sergipe de perto. Se em junho é bom assim, imagine o ano inteiro!

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: Clique no Link > sergipepaisdoforro.com.br

Texto e imagem reproduzidos do site: se gov br

domingo, 4 de junho de 2023

Amendoim cozido é uma especialidade de Sergipe

O amendoim cozido virou patrimônio imaterial de Sergipe 

Legenda da foto: Sergipe possui mais de 5 mil vendedores autônomos de amendoim verde cozido

Publicação compartilhada do site: DESTAQUE NOTÍCIAS, de 4 de junho de 2023

Amendoim cozido é uma especialidade de Sergipe

Quem vem a Sergipe, tem a oportunidade de experimentar diversos sabores da gastronomia regional. O caranguejo, a tapioca, as iguarias de milho e diversos outros pratos que são típicos do estado atraem muitos turistas pela boca. Um desses sabores autenticamente sergipanos é o do amendoim verde cozido: apesar de não ser uma iguaria exclusiva do nosso estado, a forma como ele é produzido e consumido é muito específica do povo sergipano. Seu cozimento com água, sal e limão, bem simples e artesanal, deixa o alimento com sabor característico e muito apreciado como aperitivo.

Essa forma de preparo e seu particular sabor estimularam a então deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT) a elaborar um Projeto de Lei considerando o nosso amendoim patrimônio imaterial de Sergipe. Sancionada em 2013, a Lei contempla tanto a preservação de um bem cultural típico e exclusivo do estado, como também reforça a importância do produto para o comércio local. Atualmente, Sergipe possui mais de 5 mil vendedores autônomos de amendoim verde.

Por acaso

A maneira de consumi-lo tão usada em Sergipe foi descoberta por acaso. O amendoim já era produzido no interior do estado, cozido em salmoura e mantido no próprio caldo. Um dia, um produtor decidiu adicionar limões no momento do cozimento, com o intuito de conservar o alimento. Ao verificar que o resultado não era o esperado e acreditando que teria prejuízos decorrentes do “erro”, o produtor deixou o amendoim secar, escorrendo numa peneira. Ao prová-lo, depois de seco, ele percebeu que havia descoberto uma nova forma de produzir o amedoim.

Por conta disto e da paixão do sergipano por este petisco natural, é que foi sancionada uma lei estadual que reconhece o amendoim como patrimônio imaterial de Sergipe. A nova lei contempla tanto a preservação de um bem cultural típico, como também reforça a importância do produto no comércio local. Atualmente, Sergipe possui mais de 5 mil vendedores autônomos de amendoim verde cozido, que diariamente produzem e comercializam cerca de 84 toneladas do alimento. Isso faz com que o estado seja exportador do produto para outros lugares da federação como Bahia e São Paulo.

----------------------------------

Texto publicado originalmente pelo Hotel Céli 

Fotos: Cesar Oliveira e portal Infonet

Texto e imagens reproduzidos do site: destaquenoticias com br

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Retomada da Ópera do Milho demonstra valorização cultural em Sergipe



A historiadora Aglaé Fontes foi bastante
 homenageada durante a noite 










 

Fotos: Igor Matias

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 31 de maio de 2023

Retomada da Ópera do Milho demonstra valorização cultural em Sergipe

Interação dos atores com o público tirou rodadas da maioria dos espectadores

Em meio a muitas lágrimas de recordação, risos de contentamento e olhares arregalados com as ocasilidades apresentadas dentro do espetáculo, a Ópera do Milho foi retomada após 18 anos da sua última exibição, sob olhares de velhos conhecidos e novos admiradores. 

Criado em 1996, o espetáculo que conta a história de Mariazinha, jovem que engravidou do namorado, que por sua vez tinha outras namoradas, contou com a participação de 75 pessoas na noite desta quarta-feira, 31. De acordo com o diretor e ator do espetáculo, Lindolfo Amaral, o espetáculo ao todo conta com 82 pessoas entre atores, dançarinos, músicos e técnicos da organização, mas o quantitativo foi reduzido para adaptar ao espaço do Centro de Criatividade, no bairro Cirurgia.

“Começamos a selecionar elenco no finalzinho de abril, ensaiamos todos os finais de semana de maio e ontem fizemos o ensaio geral. E tudo o que vejo por aqui me faz lembrar do início, quando eu vi nascer o espetáculo, ao dirigi-lo por três anos seguidos e após a sua remontagem, em 2005, seu último ano de exibição”, admitiu Lindolfo.

Quem também tratou a noite como um momento de revisitar memórias foi Aglaé Fontes. A professora e historiadora esteve desde o surgimento da Ópera do Milho e foi lembrada durante toda a noite. A reportagem ela comentou como a volta desse espetáculo promove cultura sergipana.

“Aqui é a representação de diversos aspectos da nossa sergipanidade, esse espetáculo animou várias pessoas de Aracaju e eu só posso ficar muito emocionada em entrar nesse palco, escutar as músicas e ver tanta gente feliz, pois demonstra que a cultura está sendo valorizada. Esse é um bom momento que o Governo do Estado retomar e prestigiar a Ópera do Milho”, ressaltou Aglaé.

A movimentação dos atores, a interação com o público, o figurino, as máscaras e a trilha sonora chamaram a atenção do público, que deu boas risadas com a história do noivo perseguido pelo sogro. Até Santo Antônio, São João e São Pedro foram convocados para resolver o impasse. Na trama não faltam as comadres faladeiras, as amigas do noivo e da noiva, as viúvas intrometidas, as mães possessivas e até o magro cachorro.

No fim da apresentação, só festa com o casamento do casal e as palmas do público presente. “O que mais me chamou a atenção foi como eles conseguiram manter essa costura entre o enredo que é característico e ao mesmo tempo trouxeram toda essa parte popular e cultural que o povo de Sergipe possui, além de todas as mandingas para poder casar, apelando, inclusive, para os Santos. Eu amei e fiquei fascinada com toda o espetáculo”, admitiu a paulista, que vive em Sergipe há três anos, Camila Lopes. 

Memória

Falecido no início do mês, o português Moncho Rodriguez — um dos dramaturgos da Ópera, ao lado de Cristina Cunha — foi muito lembrado durante toda a noite. “Lembro da figura dele, lembro das suas oficinas de confecção das máscaras, do seu roteiro que soube traduzir o nordeste e Sergipe. Nós o perdemos, mas o legado ficará”, afirmou Aglaé Fontes.

A aposentada Graça Menendez, que participou das primeiras oficinas de máscaras esteve no espaço e reviveu seus melhores momentos no Centro de Criatividade. “É emocionante voltar aqui e reviver a Ópera do Milho, ao subir as escadas meus olhos encheram de lágrimas, foi tudo muito emocionante”, admitiu, com os olhos marejados.

Texto e imagens reproduzidos do site: se gov br