domingo, 31 de março de 2019

Aracaju 164 Anos: caminhada comemorativa no centro histórico...






 




 Fotos: Alê Alcântara e Kate Salomão

Publicado originalmente no site da PMA, em 30/03/19

Aracaju 164 Anos: caminhada comemorativa no centro histórico é um sucesso

Um grupo formado por servidores públicos, empresários, guias de turismo, professores universitários e turistas chamou a atenção de quem passou pelo Centro Histórico de Aracaju na manhã deste sábado, 30. Com um belo chapéu comemorativo na cabeça, alusivo aos 164 anos da capital, seus integrantes fazem parte de um projeto piloto da Prefeitura de Aracaju, através de sua Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict), inspirado nos free walking tours europeus, com o objetivo de levar turistas para conhecer o Centro Histórico por meio de caminhadas guiadas gratuitas.

A concentração aconteceu no Centro de Turismo, quando o ex-secretário Ricardo Mascarello explicou o projeto aos integrantes desta expedição comemorativa e apresentou o novo secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo, Marlysson Magalhães, dando-lhe boas-vindas e desejando-lhe sucesso na condução da pasta.

O tour foi conduzido pelo guia de turismo Gilberto Júnior e pelo professor do curso de arquitetura da Universidade Tiradentes (Unit), Rogério Freire Graça. Juntos, descortinaram para o grupo uma Aracaju escondida, uma cidade rica em história e patrimônio arquitetônico. “Aracaju é uma cidade muito rica, que não deixa a dever em nada a nenhuma outra cidade com relação à história, arquitetura e turismo. É muito pertinente resgatar nossa história, que o próprio aracajuano às vezes não conhece muito bem, então, além da importância para o turismo, é valioso demais a gente poder mostrar nossa cidade e fazer com que nossos próprios cidadãos conheçam a história do seu local”, defendeu o professor Rogério Freire.

O primeiro ponto explorado foi a praça Olímpio Campos, seguindo pela praça Almirante Barroso (da Câmara de Vereadores); praça Fausto Cardoso; calçadão da rua João Pessoa; Centro Cultural de Aracaju; e, finalmente, a área dos três mercados centrais. Durante o trajeto, os principais prédios e as curiosidades de cada local foram comentados pelo guia Gilberto Júnior e pelo professor Rogério Freire.

“Hoje, tive a oportunidade de adentrar à história de Aracaju, conhecendo muitos monumentos históricos e suas peculiaridades. Posso afirmar que hoje tenho uma visão mais ampla da nossa história”, comentou a funcionária pública Adjane Meneses de Gois, que é gerente do Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju.

A bancária aposentada Maria Regina Pedrosa é de Santos, estado de São Paulo, e diz que foi “presenteada com esse passeio pela parte histórica da cidade”. Revelou que é a primeira vez que vem a Aracaju e que ficou encantada em poder conhecer a cidade através dessa caminhada no Centro Histórico. “Acho muito importante essa iniciativa de vocês e, realmente, o turismo precisa muito disso, porque uma cidade de praia não tem só praia, ela tem a parte histórica, ela tem uma história pra contar e para preservar. Eu estou muito feliz de ter participado desse projeto piloto de vocês e como turista eu quero dizer que vocês estão de parabéns”, destacou.

Já a professora aposentada Maria Aparecida Evaristo, também de Santos, diz que veio a Sergipe para visitar uma amiga, em Cristinápolis, e acabou conhecendo as belezas de Aracaju. “Aqui encontrei uma parte histórica que me deixou simplesmente maravilhada. Consegui conhecer a parte histórica, a origem da cidade, a parte dos mercados, das belezas arquitetônicas, tudo isso apresentado por um grupo muito competente. Eu estive na Europa há pouco tempo e vi que esse turismo feito a pé, feito in loco, é um turismo que enriquece muito aqueles que vêm conhecer a cidade, mas é preciso que o pessoal de Aracaju também faça parte disso, para poder conhecer a sua história, pra ver a importância de ser aracajuano”, recomendou. 

Durante o percurso, o secretário Marlysson Magalhães aproveitou para observar as potencialidades do Centro Histórico, conversar com turistas e integrantes do mercado. Ele destacou a visão do prefeito Edvaldo Nogueira ao colocar como uma das metas do planejamento estratégico da sua gestão a ocupação do centro histórico. “Aracaju tem extraordinária história espalhada por suas ruas e o Centro Histórico é uma verdadeira enciclopédia que precisa ser mostrada, precisa ser conhecida, precisa ser apreciada, e esse projeto casa perfeitamente com esse propósito do prefeito Edvaldo Nogueira, além de se tornar um produto turístico que não onera a gestão com aporte de vultosos recursos. Já conversei com Carla Levita, que é a idealizadora do projeto, para torná-lo regular, e vamos avaliar a incorporação de outros atrativos, talvez gastronômicos”, anunciou.

A caminhada foi encerrada no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) do Mercado Thales Ferraz, de maneira bem nordestina, com trio pé-de-serra tocando o autêntico forró e um casal de dançarinos mostrando como se dança o xote, xaxado e baião, encantando os turistas do grupo e quem visitava o mercado, apontando que com o projeto de free walking tour, o Centro Histórico ganhará não só mais visitantes, mas divulgação desses turistas em seus lugares de origem, uma ação espontânea de promoção do destino, fortalecendo o turismo e a geração de renda na cidade.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sábado, 30 de março de 2019

Aniversário de 65 anos é comemorado com evento aberto ao público

Celebração ocorreu nesta quinta-feira, 28 
Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 28 de março de 2019

Aniversário de 65 anos é comemorado com evento aberto ao público

O aniversário de 65 anos do Teatro Atheneu foi comemorado na noite desta quinta-feira, 8, com um grande evento totalmente gratuito. O mais antigo espaço de artes cênicas de Sergipe recebeu a performance das bailarinas Nivea Vargens, Isadora Tassiane, Mariana Gonzaga e Mayana Francisco, um momento de vivências com o diretor de teatro, Augusto Barreto e a historiadora, Aglaé Fontes, além de um lindo concerto da Orquestra Sinfônica de Sergipe.

Anubia Melo, diretora da Funcap, 
falou sobre a história do Teatro Atheneu

A diretora de cultura da Funcap, Anubia Melo, relembra o surgimento do Teatro Atheneu. “Esse espaço tem uma grande importância, pois nasceu de um projeto de auditório do Colégio Atheneu, e a partir de então, foi se transformando em teatro, na medida em que a cultura foi crescendo e os artistas nascendo”, conta.

Taylane Cruz; “Costumo dizer que um teatro e 
uma biblioteca formam o coração de uma cidade”

Para a escritora Taylane Cruz,o Teatro Atheneu cumpre papel primordial no fomento à cultura da capita sergipana. “Costumo dizer que um teatro e uma biblioteca formam o coração de uma cidade. E o Atheneu cumpre bem essa função. Eu não consigo conceber uma capital sem a presença do teatro, pois ele é literalmente o coração da cidade. Sem ele a cultura ao redor está comprometida. Fico feliz que o teatro está completando 65 anos e ainda mais com a apresentação da Orsse, que é um presente para o Atheneu e o público”, opina.

História

Inaugurado em março de 1954, o Teatro Atheneu é o mais antigo espaço cênico de Sergipe. Foi concebido como auditório para atividades complementares do Colégio Atheneu Sergipense, mas ganhou identidade própria com o passar do tempo, fruto do crescimento da cena cultural de Aracaju.

Durante décadas, o Atheneu foi o único teatro da capital. Por seu palco, pisaram grandes nomes da cultura brasileira e espetáculos internacionais de grande porte, como o ballet Imperial da Rússia. O espaço cultural também foi cenário de importantes manifestações políticas nas décadas de 70 e 80.

Por Verlane Estácio com informações do Teatro Atheneu

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

quinta-feira, 28 de março de 2019

Ocupe a Praça traz releitura do Circo Amoras e Amores

Evento começou com debate sobre a cena cultural

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27 de março de 2019

Ocupe a Praça traz releitura do Circo Amoras e Amores

Para celebrar o aniversário de Aracaju, o Projeto ‘Ocupe a Praça’ promoveu na noite desta quarta-feira, 27, uma releitura do Circo Amoras e Amores, espaço cultural que fez sucesso em Aracaju na década de 80.

Jorge Lins, criador do Circo Amoras e Amores

Inspirado no Circo Voador, do Rio de Janeiro, o Circo Amoras e Amores recebeu shows de diversos artistas como os Titãs, Luiz Gonzaga, Capital Inicial, Geraldo Azevedo e Tânia Alves. Hoje, se espelhando nessa ideia, Donali, Mestre Madruguinha, Banda Corações Partidos e Cidade Dormitório apresentaram ao público do ‘Ocupe a Praça’ a releitura de músicas nacionais e sergipanas que fizeram sucesso, além de canções autorais.

De acordo com Jorge Lins, criado do Circo Amoras e Amores, o espaço foi responsável por fomentar a realização de shows de música ao vivo em Aracaju. “Naquela época, o Teatro Atheneu estava fechado e não havia espaços culturais. Os shows eram no circo, que ficava no último ponto da Atalaia, já que ainda não existia a ponte da Coroa do Meio. Então, abrimos espaços para várias coisas em Aracaju e o trouxemos o costume de ter música ao vivo nos dias de terça, quarta e quinta, pois a vida noturna só existia aqui nos dias de sexta e sábado”, relembra.

Perfeito Fortuna, criador do Circo Voador no RJ

Perfeito Fortuna, idealizador do Circo Voador, foi um dos grandes convidados do Ocupe a Praça. O produtor cultural destacou a importância dos espaços públicos para o fomento a cultura. “Esses espaços livres e espontâneos, que não são do governo ou de instituições privadas, representam o que está acontecendo na cidade. A política aqui é a obra cultural. Esses espaços são importantes e contemporâneos e como esses artistas vivem de bilheteria, só fica quem é bom e revolucionário”, opina.

O presidente da Funcaju, Cássio Murilo, disse que o ‘Ocupe a Praça’ tem cumprido o seu papel de ocupação do Centro Histórico e destacou que essa edição em especial uniu a celebração do Dia do Teatro e Circo com a exaltação da identidade cultural de Aracaju. “Ao celebramos teatro e circo, celebramos a identidade de Aracaju com Amores e Amores, um grande pólo cultura, de onde despontaram artistas e produtos das mais variadas linguagens artísticas”, destaca.

Programação

O evento ainda contou com o Liquidifica Diálogos, cujo tema central foi a formação cultural por meios da diversidade de repertórios; com a exibição do documentário ‘Amores e Amores’, além de uma apresentação teatral intitulada ‘Como Surgiu o Circo Amoras e Amores’.

Por Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 27 de março de 2019

Livro sobre partos será lançado no Museu da Gente Sergipana

Livro será lançado nesta quinta-feira, 28, 
no Museu da Gente Sergipana.
Foto: Editora Edise

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 26 de março de 2019

Livro sobre partos será lançado no Museu da Gente Sergipana

Será lançado na próxima quinta-feira, 28, às 17h, no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju, o livro ‘Sobre Parir e Renascer. A publicação é organizada por Priscilla Lírio, Graziela Gatto, Márcia Jaqueline, Rainá Burmann, Tamyres Lima e Vivian Reis, um coletivo de seis mulheres , quatro puérperas e duas doulas (sendo uma gestante) , que se reuniram em torno de um sonho: produzir um livro a partir de relatos de partos.

A produção apresenta histórias diversas, contando detalhes intrínsecos de cada gravidez, escrita ou contada por puérperas e seus companheiros. O livro mostra também, através de relatos, a visão das doulas,  mulheres que oferecem apoio físico e emocional, tiram dúvidas e orientam as gestantes antes, durante e depois do parto. E ainda há um texto produzido por uma neonatologista, referência em acompanhamentos de partos humanizados em Aracaju.

‘Sobre Parir e Renascer’ é um guia e conselheiro não só para gestantes, mas um composto de informações necessárias e narrativas repletas, não somente de amor e receios vinculados a gestação, como também denúncias de abusos médicos (implícitos e explícitos). A desmistificação do parto natural, e necessidade de se abordar a questão do “parto humanizado” como direito de toda gestante.

A intenção central da comissão organizadora é informar as mulheres e as demais pessoas envolvidas no processo de gestar para que elas tenham consciência nas escolhas durante a gestação e do parto – e em suas consequências. “Tive dois partos cesarianos, achei que já estivesse ‘calejada’, no que diz respeito a parir, mas o meu último parto foi normal, e foi uma experiência completamente nova, não sabia o que estava acontecendo. Toda gravidez é uma experiência única.”, contou Vivian Reis.

Tamyres Lima, doula e amiga das demais organizadoras, contou um pouco de sua experiência como acompanhante profissional desse incrível processo que é a gravidez. “Eu não tenho filhos, e nunca havia me interessado sobre a história de meu nascimento. Há um mito de que doulas são profissionais de luxo. O que fazemos, e eu sempre brinco dizendo isso, é dar o ‘cardápio’ às gestantes, elas escolhem cada detalhe, como querem, o que cabe no seu bolso, tudo fica à disposição das mulheres, colocamos elas em foco, tornam-se protagonistas de sua experiência”.

A violência obstétrica é uma das formas de desumanização para com o corpo da mulher, e infelizmente é uma realidade comum no Brasil. Para Vivian, “a gravidez virou mercadoria, já não se importam mais com a experiência da mulher e dos companheiros. Muitos médicos tentam convencer a realizarem uma cesariana, pois assim pode-se induzir o parto com data e assim, o natural do processo é perdido. Ninguém quer ficar numa sala de parto com uma mulher por mais de doze horas, e depois do limite de tempo, colocam pressão sobre a mulher, para que aceite um parto cesariano, e se a mulher, que está fragilizada com a situação, não tiver um apoio no momento, fica vulnerável e suscetível a qualquer decisão tomada por outra pessoa”.

Ressalta-se também o valor cultural de cada sociedade. Márcia Jaqueline pontua que “a cultura do meu esposo é completamente diferente da nossa, ele é dos Estados Unidos, e lá o parto normal é o mais comum, sugere-se o cesariano apenas em último caso, então tive completo apoio dele para a minha decisão. Já aqui no Brasil, o comum é a cesariana”. “Eu brinco que se para parir fosse necessário um corte, nossa barriga viria com um zíper”, completou Vivian Reis.

Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe, Ricardo Roriz “o livro trata de um tema de suma importância, não apenas para as gestantes, mas para todos envolvidos com o processo, pois além de contar experiências únicas, desconstruir conceitos, informa e denuncia, tudo com o objetivo de encontrar uma solução, uma mudança neste processo, que é completamente natural, mas ainda pouco debatido na sociedade”.

Fonte: Editora Edise

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

‘Mar de fitas’: 40 anos de cultura sergipana

O grupo sergipano demonstra a força e a 
importância do nosso teatro no cenário Nacional

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 26 de março de 2019

‘Mar de fitas’: 40 anos de cultura sergipana

Para celebrar o Dia Mundial do Teatro e Circo, comemorado no dia 27 de março, o Grupo Imbuaça embarca para São Paulo a convite do SESC/SP para participar do Circuito SESC de Artes/2019, um dos mais importantes projetos de interiorização das manifestações artísticas do país. O evento vai envolver 121 cidades do interior de São Paulo, com 14 roteiros diferentes e 100 trabalhos de diferentes linguagens artísticas: teatro, dança, música, circo, literatura, artes visuais, dentre outras. “Arte na rua para todos”, é o lema do projeto que propicia um leque de opções para o público, gratuitamente, em espaços abertos e de fácil acesso.

O Grupo Imbuaça, o coletivo de Teatro de Rua mais antigo do Brasil, e que influenciou o surgimento de vários grupos por todo o país, vai se apresentar nas cidades: Francisco Morato, Itapevi, Santana de Parnaíba, Olímpia, Monte Alto, Ibirá, Iracemápolis, Tietê, Araras e na capital São Paulo. Serão 10 apresentações no período de 28 de março a 14 de abril.

O espetáculo propõe um olhar sobre os 40 anos do grupo e as razões pelas quais ele se tornou conhecido como uma trupe de teatro de resistência e de defesa da cultura popular. Nove atores interpretam 22 canções que fizeram parte da dramaturgia nessas quatro décadas, numa celebração sobre ser artista popular e mostrar sua arte em praça pública.

Com informações da Imbuaça Produções Artrísticas

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

domingo, 24 de março de 2019

Banda Alapada faz show único em Aracaju no dia 29

O show acontece dia 29 de março no The Stones Pub 
Foto: Divulgação

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 22 de março de 2019

Banda Alapada faz show único em Aracaju no dia 29

Depois de um hiato de cinco anos, a banda sergipana Alapada volta aos palcos no próximo dia 29, no The Stones Pub, para uma única apresentação. O grupo, que surgiu em 2001, decidiu se reunir novamente para matar a saudade do público que conquistou ao longo de mais de uma década de dedicação à música e amor pelo rock.

Da última formação da banda, apenas o baixista Jamesson Santana não estará presente. “Atualmente ele mora em São Paulo. Ficou super animado com nosso reencontro, mas não vai conseguir estar aqui na data do show. Mas eu, Evandro Shiruder e Júlio Fonseca vamos matar a saudade de fazer um som juntos e de ter esse contato com nosso público”, diz o vocalista da Alapada, Naná Escalabre.

O repertório vai reunir músicas dos três CDs do grupo, como Nó de Marinheiro, Iara, Um Peixe ao Mar, Baculejo, Olho no Olho, Vida em Jogo, Um Instante, Deixando Saudade, Livre pra Voar, Andarilho e Diva do Mar. Para que tudo saia conforme a expectativa, a banda está cumprindo uma agenda intensa de ensaios semanais, há cerca de um mês.

Futuro

Apesar da sintonia, os músicos explicam que, no momento, não vislumbram o retorno definitivo da banda. “A vida acabou levando a gente para caminhos diferentes. Jamesson está em São Paulo, trabalhando bastante por lá, e até o início deste ano Naná estava morando no Rio de Janeiro, também por motivos profissionais”, conta o baterista Júlio Fonseca.

“Nunca perdemos o contato. Apesar da distância e da correria do dia a dia, a paixão pela música e o orgulho da nossa trajetória vão nos unir para sempre. E toda vez que for possível, enquanto tivermos saúde e disposição, vamos nos reunir para relembrar os velhos tempos. Mas, no momento, apenas este show do dia 29 está programado”, afirma o guitarrista da Alapada, Evandro Shiruder.

História

Em 13 anos de história, a Alapada teve muitos momentos marcantes: os shows sempre lotados no antigo Tequila Café, as músicas pedidas pelos ouvintes e tocadas nas rádios locais, videoclipe exibido na MTV, a chance de dividir o palco com artistas como Nação Zumbi, O Rappa, Charlie Brown Jr., Jota Quest, NX Zero e Arnaldo Antunes, além de convites para tocar em outros estados e apresentações para públicos de quase 100 mil pessoas.

Com muitos sonhos e projetos, o grupo passou uma temporada em São Paulo, entre  2006 e 2008. Nessa época, uma de suas músicas foi selecionada para ser tema de abertura da novela Alta Estação, da Record. A banda foi convidada a gravar o capítulo final da novela, nos estúdios da emissora, no Rio de Janeiro. Também surgiram convites para gravar o programa do Jô e o Altas Horas, ambos da Globo.

Fonte: assessoria do evento

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

sábado, 23 de março de 2019

Casa de Ciência e Tecnologia da Cidade de Aracaju (CCTECA)






Fotos: Sergio Silva

Publicado originalmente no site da PMA, em 22/03/2019

CCTECA completa dez anos facilitando acesso à ciência

A Casa de Ciência e Tecnologia da Cidade de Aracaju (CCTECA) é um ponto de conexão entre o indivíduo e o universo. O local completa 10 anos de fundação nesta sexta-feira, 22, levando aos visitantes a oportunidade de reflexionar sua existência em face da grandeza dos astros e das descobertas científicas. O primeiro planetário totalmente digital implantado no país facilita o acesso à ciência, contribuindo para a criação de uma geração preparada para os desafios futuros.

A história do local remonta o primeiro mandato do prefeito Edvaldo Nogueira, em 2009, quando, em uma parceria com o Governo Federal e consultoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS), o espaço foi inaugurado. Desde então, segue como uma referência na democratização do conhecimento científico, atendendo anualmente, em média, 17.000 visitantes.

O grande destaque é o planetário, que simula as imagens de uma viagem no universo. Por meio de uma experiência de imersão, os visitantes podem observar a formação do universo, sua composição e conhecer de perto as características dos planetas que compõem nosso sistema solar. O sistema é composto por dois computadores, um projetor de alta definição e uma lente especial que disponibiliza as imagens para toda a cúpula. Nós proporcionamos uma viagem, onde vamos comentando as características de dos corpos celestes, utilizando das informações mais recentes que o homem registrou do Universo”, explica o coordenador geral da CCTECA, Augusto César Almeida.  

Quem visita o local encontra também a experimentoteca, que engloba 111 equipamentos. Eles são utilizados para demonstrar praticamente as experiências científicas, ajudando a compreender os caminhos que determinaram o que sabemos nas áreas de Física, Matemática, Química, Informática, Biologia, Astronomia. O objetivo é remontar a história do desenvolvimento humano, desde a descoberta das correntes elétricas até as conquistas da corrida espacial. 

A estratégia é desenvolvida priorizando o principal público alvo que busca a CCTECA, estudantes de ensino fundamental e médio, tanto na rede de ensino pública quanto privada. “ Nossas atividades possuem presença maior de crianças e adolescentes que são trazidos pelos professores. Essas visitas são feitas através de agendamentos, quando podemos reservar o local para até 100 pessoas, nos turnos matutino e vespertino. É uma forma de proporcionar aulas diferentes, entusiasmando para o aprendizado”, ressalta o coordenador.

Divulgando ciência

A CCTECA possui papel importante como difusor do conhecimento, organizando eventos científicos como o XV Encontro Nordestino de Astronomia, que recebeu pesquisadores de reconhecimento internacional.

O local conta também com uma programação reiterada de encontros, palestras e seminários. As observações com telescópio atraem uma média de 140 pessoas, por sessão. Elas ocorrem duas vezes por mês, nos sábados próximos da lua cheia ou crescente.

Além disso, são organizados os “Cafés com Ciência”, onde especialistas de diversas áreas são convidados, apresentam suas pesquisas e realizam um debate de uma hora com o público, tirando suas dúvidas e ouvindo as impressões.

O trabalho não fica restrito à capital. O projeto “Astronomia no interior”, por exemplo, já visitou 14 municípios, compartilhando as atividades exercidas e o conhecimento gerado no local.  

Preocupação com o meio ambiente

Por entender que o desenvolvimento científico deve estar ligado à preservação do meio ambiente, desde 2011 a CCTECA compõe o projeto Save the Planet, que visa estimular práticas que contribuam para diminuição dos efeitos da ação do homem na natureza. Desta forma, o local passou a disponibilizar um ponto para coleta de lixo eletrônico para os aracajuanos. Todo o material, inclusive o produzido na própria Casa, é entregue à Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju (Care).

Horário de funcionamento

A CCTECA está localizada na avenida Oviedo Teixeira, no Parque Augusto Franco (Parque da Sementeira), próximo ao Shopping Jardins. Das terças às sextas-feiras, o horário de visitação é das 9h às 12h e das 14h às 17h. Aos sábados e domingos, a visitação vai das 14h às 17h. Nos sábados e domingos em que ocorrem as observações, a visitação é das 18h às 20h. Os interessados devem agendar suas visitas pelo telefone 3217-3370.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

‘Ocupe a Praça Amoras e Amores’



Publicado originalmente no site da PMA, em 22/03/2019

NPD convida ator Perfeito Fortuna para roda de diálogos no Ocupe a Praça dia 27

O ‘Ocupe a Praça Amoras e Amores’ do dia 27 de março integra a celebração dos 164 da capital sergipana. A programação vem recheada de novidades em homenagem àqueles que fizeram parte do movimento cultural do início dos anos 80. O ator Perfeito Fortuna, gestor, articulador e promotor da cultura brasileira, é um importante nome convidado que irá compor a roda de diálogos, ao lado do diretor e produtor cultural sergipano, Jorge Lins.

A singularidade de Perfeito Fortuna e a trajetória do Circo Voador influenciaram gerações, e o movimento artístico aracajuano não fugiu à regra, com o ‘Amoras e Amores’. Perfeito Fortuna, juntamente com Evandro Mesquita, Regina Casé e Luís Fernando Guimarães, fundaram o Circo Voador, e agora ele vem para o ‘Ocupe a Praça Amoras e Amores’, em Aracaju, para discutir e dividir um pouco da sua história.

Além disso, o Circo Voador ajudou a catapultar muitos artistas, como Barão Vermelho, Legião Urbana, Blitz, Os Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Lobão, Débora Colker, Engenheiros do Hawaii, Intrépida Trupe, e muitos outros. Em Aracaju, o produtor cultural Jorge Lins, depois de conhecer o Circo Voador, ele criou o ‘Circo Amoras e Amores’, espaço cultural onde foram recebidos, os Titãs, Luiz Gonzaga, Capital Inicial, Geraldo Azevedo, Tânia Alves e entre outros artistas.

O Ocupe a Praça é uma iniciativa da Prefeitura de Aracaju, junto à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), através do Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, e acontece no Centro Cultural de Aracaju, localizado na Praça General Valadão, no marco zero da capital. O projeto tem como objetivo extrapolar o sentido de entretenimento, enaltecendo a noção de pertencimento e o que há de mais potente na cena cultural do Estado.

A história de perfeito

Uma espécie de “prefeito honorário” da Lapa, do Rio de Janeiro, Perfeito Antônio Fortuna, foi um dos integrantes do lendário grupo teatral ‘Asdrúbal Trouxe o Trombone’,  na qual Regina Casé, Evandro Mesquita, Luis Fernando Guimarães e entre outros, em 1982, criou o Circo Voador. Dentre suas retumbantes vitórias e comoventes derrotas à frente de projetos importantes no Rio, Fortuna lutou pela concessão do prédio histórico que abrigava a Fundição Progresso transformando em centro cultural e mais tarde, em 1999, retornou aos trabalhos e tornou-se presidente do espaço. O objetivo era alavancar o projeto como um diferencial artístico para cidade. Atualmente, a Fundição se firma como polo cultural e uma das principais casas de show no boêmio bairro da Lapa, com projeção nacional e internacional.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br 

quinta-feira, 21 de março de 2019

Multidão acompanha procissão de São José na capital

Centenas de pessoas acompanharam as homenagens 
a São José em Aracaju

Publicado originalmente do site do Jornal do DIA, em 20/03/2019

Multidão acompanha procissão de São José na capital

Por Milton Alves Júnior

Católicos de vários municípios sergipanos participaram na tarde e noite de ontem da tradicional procissão de São José, em Aracaju. Reunidos no bairro e diante da igreja que levam o nome do santo, assim como ocorrer ao longo das últimas décadas -, já no início da manhã a igreja começava a receber fiéis dispostos em participar da procissão luminosa que este ano teve como tema: "o papel do leigo na igreja e na sociedade, sobre a identidade, a vocação, a espiritualidade dos fiéis". Para garantir a segurança de todos, agentes da Polícia Militar do Estado de Sergipe e da Superintendência Municipal de Transporte e Transito (SMTT), acompanharam, mais uma vez, o trajeto dos religiosos.

As atividades começaram ainda no início deste mês com a trezena de São José realizada pela paróquia em parceria com a Arquidiocese de Aracaju. Ontem, dia do santo, antes da procissão as ruas da zona Sul, iniciada às 19h, foram realizadas sucessivas missas e demais atividades de louvor as quais contaram com a participação de padres e grupos de jovens de vários bairros aracajuanos. Se a fé é a que prevalece sempre, para os fiéis apegados à tradição, ontem realmente foi um dia a se comemorar. Diz a cultura católica que se por ventura chover no dia de São José, é sinal que o ano será de fartura. Ao contrário do ano passado, ontem não houve registo de chuva em mais de 70% dos municípios sergipanos.

A crença indica que a chuva é um sinal para o sertanejo de que terá uma boa safra durante o ano e uma boa colheita de milho no período junino. De acordo com o agricultor Élio Gonçalves, morador do município de Estância, a chuva no município foi tímida, mas bastante válida para acreditar em um ano de colheita positiva. "Como na semana passada houve uma chuva forte, a gente acreditava que hoje poderia cair uma chuva também. Mas o sol prevaleceu. Caiu um chuvisco no início da tarde, mas chuva de verdade, não. Mesmo assim acredito em uma safra boa", disse.

Presença cativa todos os anos, o jornalista, músico e vereador por Aracaju, Lucas Aribé ressaltou ao Jornal do Dia a necessidade em participar das atividades desenvolvidas pela paróquia. Desde a infância o parlamentar tem por costume acompanhar os eventos católicos em companhia de familiares e ex-vizinhos. "Trata-se de um momento de união entre todos os católicos, em especial dos devotos de São José que fazem suas promessas e cultuam o santo. Essa integração com a igreja faz parte da minha vida desde a infância, sempre fui com os meus familiares e amigos; o dia 19 de março pra gente é imperdível", declarou.

Interior - Além da capital sergipana, ainda foram realizados atos alusivos ao protetor da Igreja Católica e padroeiro dos trabalhadores e das famílias, na cidade de Campo do Brito, agreste sergipano, onde foi realizada a tradicional peregrinação à Serra dos Montes. A atividade foi iniciada nas primeiras horas de ontem e reuniu milhares de fiéis em um percurso de quatro quilômetros até a capelinha de São José. Houve comemoração ainda nos municípios de Japaratuba, Pinhão, Malhador e em Nossa Senhora do Socorro, no conjunto João Alves.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

Por uma História do Povo Negro Laranjeirense

Foto reproduzida do site [ibgpbrasil.org], 
e postada pelo blog, para ilustrar o presente artigo


Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 7 de março de 2019

Por uma História do Povo Negro Laranjeirense

Maria da Conceição Bezerra dos Santos Sobrinha
Graduanda em História/PICVOL
Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Por diversas vezes ao longo da história de Sergipe observamos diversos intelectuais adjetivando a cidade de Laranjeiras, reverenciando a qualidade de sua grandiosa cultura. Chamado de “Atenas sergipana, berço da cultura Sergipana”, entre outras nomenclaturas, o município de Laranjeiras tem a sua relevância cultural reconhecida. Mas, o mesmo não acontece com o seu povo, os sujeitos de sua história e cultura. Uma pesquisa de contato nos faz conhecer Laranjeiras sob a ótica do seu povo e, para o espanto da intelectualidade tradicional de Sergipe, este povo não se enxerga, nem vê a sua cidade como herdeira da Grécia ou outro país europeu.

Em Laranjeiras podemos ver nas ruas da cidade, nas pessoas e na maioria dos lugares de memória, a herança cultural da África mesclada às culturas europeias e indígenas, adaptada ao continente americano. Tal fenômeno supõe uma coesão social, vivida pela população laranjeirense, de maneira especial entre os negros. Estes negros, ao longo de mais de quatro séculos vêm mantendo a sua memória e transmitindo aos mais novos. Conservam suas tradições por um longo tempo, mesmo que estas sejam reinventadas, reelaboradas e atualizadas.

As manifestações culturais das Taieiras ao Cacumbi têm uma base profunda na vivência e história do povo de Laranjeiras, permanecendo ligadas aos seus líderes, estejam eles mortos ou vivos. Suas lideranças são chamadas pelo nome, pois são reconhecidos como sujeitos. Ou seja, as manifestações culturais de Laranjeiras não são meros espetáculos, simples danças ou festejos. São verdadeiros rituais de celebração ancestral e de transmissão de seus modos de vida e saber, a forma de vida do negro laranjeirense. Ali vemos representadas as formas de pensar, agir, educar as suas crianças e manter a coesão grupal, o respeito aos mais velhos da comunidade, a celebração aos mortos e o culto dos santos.

Os negros de Laranjeiras têm pensamento, força e organização autônomos. Suas manifestações culturais são políticas, religiosas e, sobretudo, memorialistas. Laranjeiras é um modelo de manutenção e transmissão da cultura afro sergipana, pela força que tem, pela dinâmica e união. Esse poder, segundo a historiadora negra sergipana Beatriz Nascimento, advém do quilombo. Urge que nós, filhos negros da academia, reconheçamos que já passou da hora de Laranjeiras ser estudada pelos próprios conceitos, premissas e vivências de seu povo. Pois, a complexidade de Laranjeiras não cabe em quadros conceituais e arcabouços teóricos marcadamente brancos e elitistas. Assim, poderemos construir na historiografia sergipana, uma história do povo negro laranjeirense e uma história afro-laranjeirense para ensinar nas escolas.

Texto e logo reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 19 de março de 2019

Depoimento de Pascoal Nabuco para a Comissão Estadual da Verdade de Sergipe


Depoimento de Pascoal Nabuco para a Comissão Estadual da Verdade de Sergipe

Publicado em 29 de out de 2018, no YouTube

Depoimento de Pascoal Nabuco para a Comissão Estadual da Verdade de Sergipe Paulo Barbosa de Araújo no dia 17 de maio de 2016 no auditório do Museu da Gente Sergipana.

sábado, 16 de março de 2019

Exposição no Palácio Olímpio Campos revive a história de Aracaju

A diretora da Funcap, Anúbia Tavares, reitera que esse
 evento faz parte da 3ª edição do projeto “Culturart no Palácio”, 
que busca promover a cultura do Estado

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 15 de março de 2019

Exposição no Palácio Olímpio Campos revive a história de Aracaju

Com a aproximação do aniversário de Aracaju, a Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap) inaugurou na tarde desta sexta-feira, 15, no Museu-Palácio Olímpio Campos, uma exposição para recontar a história da cidade. Intitulada de “Aracaju: seus encantos e talentos”, a mostra reúne quadros, pinturas e grandes banners com informações detalhadas sobre a origem da cidade e seu desenvolvimento.

Anúbia Tavares, diretora da Funcap (Foto: Portal Infonet)

A diretora da Funcap, Anúbia Tavares, reitera que esse evento faz parte da 3ª edição do projeto “Culturart no Palácio”, que busca promover a cultura do Estado. “Nós costumamos trabalhar algumas datas comemorativas. Neste mês de março, além de ser o mês da mulher, se comemora o aniversário de Aracaju”, destaca.

Durante a cerimônia de abertura da exposição, houve algumas homenagens a importantes a nomes da cultura sergipana e a participação do Quinteto de Sopro da Orquestra Sinfônica de Sergipe. “Além de celebrar o aniversário de Aracaju, nós iremos prestar uma homenagem a Dionéa Patterson, uma grande artista plástica no nosso Estado e o ao escritor Santo Souza”, diz.

A exposição é gratuita e aberta a todo o público. O Palácio-Museu Olímpio Campos fica localizado ns Praça Fausto Cardoso, centro da capital.

Por João Paulo Schneider  e Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 15 de março de 2019

“Como surgiu Amoras e Amores”

O objetivo da oficina é aliar o estudo teórico à prática
 de uma das primeiras experiências teatrais de Sergipe:
 o ‘Circo Amoras e Amores’, com origem no grupo ‘Raízes’ 
Foto: NPD/Funcaju

Publicado originalmente no site do Portal INFONET em 14 de março de 2019

Núcleo de Produção Digital oferece oficina de teatro

O Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira oferece oficina de teatro para composição do espetáculo “Como surgiu Amoras e Amores”, que será ministrado pelo produtor cultural, Jorge Lins. O curso é mais um preparativo da Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), para compor a programação especial do aniversário da cidade, o “Ocupe a Praça: Amoras e Amores”, a ser realizado no dia 27 de março, na praça General Valadão.

O objetivo da oficina é aliar o estudo teórico à prática de uma das primeiras experiências teatrais de Sergipe: o ‘Circo Amoras e Amores’, com origem no grupo ‘Raízes’. A temática do antigo projeto cultural será a ferramenta principal para a montagem dos personagens e se valerá de toda a dramaturgia registrada tanto no áudio, vídeo e, principalmente, na memória de quem vivenciou a época.

O curso será gratuito e terá início a partir da próxima terça-feira, 19, até o dia 22, das 15h às 18h, no Centro Cultural de Aracaju, localizado na praça General Valadão. Para os interessados, basta acessar o link e se inscrever até sexta-feira, 15. Estão sendo oferecidas 30 vagas. Mais informações através das redes sociais @npdaju ou pelo telefone (79) 3211-1505.
Jorge Lins

Jorge Lins de Carvalho é um renomado produtor cultural de Aracaju, que trabalha com artes cênicas há 47 anos. Atualmente, ele coordena a Oficina do Ator. Em sua juventude, nutriu toda uma geração de ‘beijos e amores’ com sua produção teatral. Em meados dos anos 80 experimentou de tudo no ramo, inclusive no circo localizado na época, na região da Coroa do Meio. Por lá passaram Titãs, Luiz Gonzaga, Capital Inicial, Geraldo Azevedo, Tânia Alves, entre outros artistas.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 13 de março de 2019

Romaria acontece de 15 a 17 de março em São Cristóvão

Imagem: Divulgação da Comissão Romaria Senhor dos Passos.

Publicado originalmente no site da Prefeitura de São Cristóvão, em 07/03/2019

Senhor dos Passos: Romaria acontece de 15 a 17 de março em São Cristóvão

Nos dias 15, 16 e 17 de março a cidade de São Cristóvão irá receber milhares de fiéis sergipanos e de outras localidades do país para uma das maiores expressões religiosas do nordeste: A Romaria de Nosso Senhor dos Passos. Patrimônio Imaterial de Sergipe, a festa que ocorre há mais de 200 anos reunindo pessoas de todas as idades, que lotam o Centro Histórico em momentos de oração, pagamento de promessas e renovação de pedidos. Em 2018, a procissão reuniu cerca de 70 mil pessoas em todo o Centro Histórico, que assistiram o encontro simbólico de Jesus Cristo com sua mãe, Maria.

De acordo com o frei Sérgio Anselmo, os fieis esperam durante todo o ano para celebrar a festa na Cidade Mãe. “Existe uma relação íntima das pessoas com a Romaria de Nosso Senhor dos Passos de São Cristóvão. Mesmo existindo a imagem em outras localidades do estado, a relação devocional dos romeiros aqui na cidade é muito forte”, destaca.

Origem da Romaria

A Romaria de Nosso Senhor dos Passos começou depois do resgate de Senhor dos Passos do Rio Paramopama. Relatos dos séculos de XIX, escritos pelo memorialista Serafim Santiago, contam que um pescador encontrou um caixote de madeira com a descrição: ‘À cidade de Sergipe Del Rey’. O caixote teria naufragado junto a embarcação que o conduzia.

Na Igreja do Carmo Menor fica a imagem original de Senhor dos Passos, que divide o altar com Nossa Senhora da Conceição. A imagem só deixa a igreja durante a Quaresma para participar da Romaria.

Vale ressaltar que na lateral direita do altar fica o “Museu do Ex-Voto” - que traz os agradecimentos pelas promessas alcançadas em forma de objetos como fotografias, roupas e milhares de peças que retratam alguma parte do corpo do fiel que teve a cura através da oração.

PROGRAMAÇÃO DA ROMARIA SENHOR DOS PASSOS (2019)

Sexta-feira - 15/03

Caminhada do Senhor dos Passos, saindo às 22h da Igreja São Judas Tadeu, Bairro América (Aracaju), com destino a Igreja Senhor dos Passos (São Cristóvão).

Sábado- 16/03

Missas

16h - Gruta Nossa Senhora de Lourdes
17h - Igreja do Carmo Maior
17h - Igreja Matriz (acolhida aos Romeiros)
19h - Campal na Praça do Carmo, logo após Procissão de Penitência.

Domingo - 17/03

Durante todo o dia Confissões no Convento do Carmo

Missas
06h - Igreja Matriz
07h - Igreja do Carmo Maior
07h30min – Igreja Matriz
08h - Gruta Nossa Senhora de Lourdes
08h30min – Igreja Matriz / Igreja do Carmo Maior
09h - Capela São João Batista (Prox. à imagem do Sr. dos Passos do Alto da favela)
09h - Igreja do Orfanato /Alto do Cristo
09h30min – Gruta Nossa Senhora de Lourdes
10h - Igreja Matriz (missa Solene) /Igreja do Carmo Maior
10h30min – Igreja do Amparo
11h30min – Gruta Nossa Senhora de Lourdes
12h - Igreja Matriz /Igreja do Carmo
14h - Igreja Matriz

Procissão do Encontro

16h - Saída da imagem de Senhor dos Passos da igreja Matriz, e da imagem de Nossa Senhora das Dores da Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor). As imagens seguem em procissão para a Praça São Francisco, onde acontecerá o Sermão do Encontro. Logo em seguida a procissão seguirá pelas ruas: Ivo do Prado; Praça da Matriz; Tobias Barreto; João Bebe Água; Professor Leão Magno; Messias Prado; Praça Senhor dos Passos.

Ao término da procissão, Missa Campal na Praça do Carmo.

Pontos para visitação: Cristo Redentor e imagem de Senhor dos Passos no Alto da Bela Vista (Alto da Favela)

Ponto de apoio: Casa do Romeiro - Salão Sagrada Família (Frades Carmelitas)

Serviço de som e informação: Fundação de Cultura e Turismo João Bebe-Água (Fundact) e Praça da Matriz.

Outras ações relacionadas com a Romaria de Senhor dos Passos: Ofícios em preparação para a romaria às 18h30min

22/02 – Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor)

01/03 – Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor)

08/03 – Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor)

15/03 – Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor)

22/03 – Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor)

29/03 – Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor)

05/04 – Igreja Senhor dos Passos (Carmo Menor)

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Texto e imagem reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br

Projeto Mãe das Águas foca na revitalização do Rio Pitanga

 Acácia Maria Santos


Publicado originalmente no site da Prefeitura de São Cristóvão, em 12/03/2019

Projeto Mãe das Águas foca na revitalização do Rio Pitanga

Em parceria com os adeptos das Religiões de Matrizes Africanas de Sergipe, para que juntos repensem a situação das oferendas em torno do rio Pitanga, a Coordenadora de Promoção e Inclusão da Igualdade Racial da Fundação Municipal de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fundact), em São Cristóvão, realizará nos dias 21 e 22 de março uma ação de limpeza do rio e um Cortejo Afro pelas ruas da cidade. O evento contará com os apoios do Omolayê, do Ilê Axé Obáladô Dejuínan, do Ilê Asé Alaroke Bábà Ajagunan, do Axé Ilê Oba Abassa Ode-Bamirê Oba Fanidê e do Acampamento Emília Maria (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)

“Diferente da primeira edição, ocorrida em 2007, que foi resumida a um cortejo, a edição 2019, que acontecerá nos dias 21 e 22 de março, pretende não apenas operacionalizar o cortejo, mas, estendê-lo a uma ação de revitalização do entorno do rio Pitanga, com acesso pela rodovia João Bebe-Água e, ao mesmo tempo, utilizar o trecho de sua margem como espaço sagrado dos terreiros de Candomblé e Umbanda”, explicou a coordenadora de Promoção e Inclusão da Igualdade Racial, Acácia Maria Santos.

O objetivo do projeto Mãe das Águas é desmistificar as práticas dos adeptos das religiões de matrizes africanas, presentes no território sancristovense, possibilitando maior visibilidade. Outro ponto que o projeto pretende enfatizar é a transformação da cultura de sujar as margens do rio Pitanga, deixando a área como um espaço que será assistido pela coleta de lixo periódica, acabando com as agressões ao meio ambiente e devolvendo ao local o status de reserva florestal.

De acordo com Acácia, o rio Pitanga é utilizado há muito tempo para a colocação de oferendas, mas o uso, de maneira aleatória, desordenada e clandestina, acabou prejudicando a relação homem-natureza. “Esta ação é importante, em razão da visibilidade que pretendemos dar à religiosidade de matrizes africanas em cidades como São Cristóvão, por exemplo, onde os terreiros estão localizados na periferia e povoados distantes do Centro Histórico. O cortejo será um ‘grito’ dos adeptos das Religiões de Matrizes Africanas para manifestar com alegria, a fé nos seus Deuses e na ancestralidade, junto à comunidade do município onde estão situados inúmeros terreiros de Axé. A questão ambiental tem sido tema de muita discussão no mundo inteiro. E isso exige de todos nós uma reflexão na mudança de hábitos, fazendo uso de materiais que não agridam o meio ambiente e que possam melhorar o aspecto dos rios, florestas, estradas rurais e urbanas. O planeta pede socorro, e os adeptos das religiões de matrizes africanas podem colaborar para a mudança deste cenário”, pontuou.

Meio Ambiente

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente Agricultura e Pesca (Semap) também fará parte do evento celebrando, na ocasião, o Dia Mundial da Água (22 de março). Os técnicos farão a limpeza do rio Pitanga em parceria com a Coordenadoria de Promoção e Inclusão da Igualdade Racial. “A equipe inteira da Semap vai participar deste evento por compreendermos se tratar de algo fundamental para nossa sociedade. O rio Pitanga é um dos rios mais importantes de São Cristóvão e precisa ser cuidado, olhando com mais carinho, evitando o acúmulo de resíduos nas suas margens”, disse a diretora de Meio Ambiente, Ana Carla Santos Andrade.

Programação do Projeto Mãe das Águas

21/03 - Rio Pitanga

8h - Limpeza do trecho das margens do rio Pitanga, nas imediações do antigo posto da polícia federal.
Plantio de uma muda de “akokô”, árvore sagrada de Oxossy, as margens do Rio Pitanga.
Com a participação das comunidades de matrizes africanas e a comunidade do Acampamento Emília Maria.

22/03 - Rio Pitanga

8h - Solenidade para encher as quartinhas ao som dos agogôs e cânticos;
9h - Todos seguirão em ônibus para o Fórum Desembargador Gilson Góis (entrada da cidade - Bairro Paulo Barreto de Meneses).
9h30 - Saída do Fórum no Cortejo da Paz com representação das religiões de matrizes africanas do território de São Cristóvão e simpatizantes, ao som dos agogôs e cânticos religiosos, com destino a Praça da Matriz.
Participação de terreiros de outros municípios, além dos existentes em São Cristóvão.
10h30 - Conclusão com a roda de danças (Xiré) e a rega das árvores na Praça da matriz, utilizando a água coletada no Rio Pitanga.

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br