sábado, 30 de setembro de 2017

A Poesia e a fotografia em Waldemar Lima



A Poesia e a fotografia em Waldemar Lima.
Por Luiz Eduardo Oliva

Um dos principais movimentos inovadores (e transformadores) da cultura brasileira nos e mundial no século XX foi o chamado "Cinema Novo" onde a referência maior é o filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol" considerado um dos mais emblemáticos e melhores filmes inclusive pela crítica mundial. Pois bem, atras das câmaras (Glauber Rocha, o diretor do filme dizia: "Uma ideia na cabeça e uma câmara na mão ") estava o sergipano Waldemar Lima que pelos cinefilos e criticos é considerado um dos principais responsaveis pela aquela inovação estetica a partir da revolucionária fotografia e movimento de câmara.

Pois não é que em 1955 Waldemar fotografou a Aracaju Centenária e manteve as fotos inéditas e guardadas em uma gaveta? Ainda em 2005 me revelou da existência desse tesouro. Tivemos a idéia de trazer ao publico essas fotografias com poemas meus. Dificuldades de patrocínio sobretudo nao consolidaram o projeto. Waldemar faleceu em 2012. Ontem graças à sensibilidade de Clovis Barbosa o TCE permitiu concretizar a ideia. Alem da exposição com as fotos e poesias minhas, belíssimo projeto grafico de Germana Araujo no hall do TCE houve o lançamento de um documentário do talentoso Pascoal Maynard e o livro "Waldemar Lima, uma câmera e uma ideia de luz" organizado pelo brilhante jornalista Marcos Cardoso. Aos poucos vou publicar aqui as fotos e os poemas.

Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Luiz Eduardo Oliva.

Quinta Instrumental reafirma sucesso em mais uma edição

Thais Rabelo e Jair Maciel .


O diretor de arte e cultura, Nino Karvan, e os artistas da noite.



Fotos:Edinah Mary.

Publicado originalmente no site da PMA, em 28/09/2017.

Quinta Instrumental reafirma sucesso em mais uma edição

A Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), promoveu na noite desta quinta-feira, 28, mais uma edição do projeto “Quinta Instrumental”. Thais Rabelo, com sua harpa, e seu marido e parceiro, Jair Marciel, com contrabaixo acústico, se apresentaram e deixaram o público com gostinho de quero mais.

Com um repertório diversificado, composto por músicas renomadas, o duo deixou o público encantado com sua sintonia e com a sonoridade dos dois instrumentos clássicos. Uma apresentação que deixou o Teatro João Costa, palco do evento, ainda mais atraente.

De acordo com os artistas da noite, a iniciativa é de extrema importância para o fortalecimento do estilo musical. Para eles é também uma oportunidade de inserir a música instrumental no contexto social. “O cenário da música instrumental tem se desenvolvido no estado, mas ainda há muito que fazer. O Quinta Instrumental, digamos, é um divisor de águas para essa disseminação”, enalteceu Thais.

“É uma oportunidade para nós, que fazemos esse tipo de música, mostrarmos o trabalho, e para o público, que passa a ter acesso a um universo rico e pouco aproveitado aqui em Sergipe. É um projeto muito sério, organizado, onde fomos muito bem recebidos. Já estamos ansiosos para voltar”, complementou Jair.

Sucesso

O diretor de arte e cultura da Fundação, Nino Karvan, prestigiou o evento e ressaltou o esforço que a equipe vem fazendo para promovê-lo. “Estamos trabalhando para que esse projeto cresça. Ficamos muito felizes com as avaliações positivas que estamos recebendo. Isso mostra o quanto o projeto tem sido importante não só para os artistas, mas também para toda comunidade aracajuana, que ganhou um atrativo cultural” destacou.

A instrumentista Saory Raquel Santana esteve no evento pela primeira vez. Para ela, Aracaju necessitava de um projeto com essa proposta. “Na verdade, é uma iniciativa muito interessante, porque temos poucos eventos aqui em Aracaju. E saber que agora contamos com um projeto musical semanalmente é maravilhoso. Recomendo e vou passar adiante para que as pessoas que eu conheço tenham a oportunidade de assistir ao evento”, avaliou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Negritude e empoderamento são tema da III Conferência da Igualdade Racial






 Eliane Aquino, vice-prefeita e secretária da Assistência.

 Lídia Anjos, diretora da Diretoria de Direitos Humanos.

 Maria Nely, historiadora.





Fotos: Danillo França.

Publicado originalmente no site da PMA, em 29/09/2017.

Negritude e empoderamento são tema da III Conferência da Igualdade Racial

Aracaju é negra. Basta olhar com atenção para o seu povo, para os seus traços, formas e cores. Aracaju é negra e não se envergonha de sua tez. Para reafirmar e discutir os direitos das pessoas negras, levando, posteriormente, as propostas a nível estadual e federal, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, realizou a III Conferência Municipal em promoção da Igualdade Racial com o tema “Aracaju na Época dos Afrodescendentes”, no auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Presidente Vargas, durante toda esta sexta-feira, 29.

A batida dos tambores pulsava seca enquanto as saias rodavam cadenciadamente. Os rostos coloridos pela noite, adornados pelas cores vibrantes dos tecidos, colares e turbantes se misturavam e formavam um só povo, que tomou assento para dialogar a respeito de Reconhecimento, Justiça, Desenvolvimento e Igualdade de Direitos. O recorte feito para a escolha da temática a ser trabalhada nesta Conferência se deve à resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que, percebendo o genocídio e as desigualdades contra a população afrodescendente, entendeu que essas questões devem ser encaradas como prioritárias pelos países. Por esse motivo, foi tomada a decisão de tornar o decênio 2015/2024 em década dos afrodescendentes, fazendo com que os países se empenhem em uma série de políticas públicas ligadas aos direitos desses povos.

A vice-prefeita e secretária da Assistência Social de Aracaju, Eliane Aquino, saudou a todas as pessoas que caminharam os direitos constitucionais pudessem ter validade atualmente e discorreu sobre o momento importante que a sociedade como um todo vivencia. “Eu aprendi uma oração de agradecimento aos ancestrais por tudo que a nossa sociedade evoluiu até aqui. Eu tenho certeza que muitos deles derramaram suor e sangue para que nós pudéssemos dialogar sobre esse tema. Não é uma conferência simplesmente para cumprir papel, mas para romper com as barreiras. As outras conferências não aconteceram em um momento tão decisivo quanto o que estamos vivendo agora. Nós precisamos estabelecer em nossas mentes e corações que não vamos deixar os nossos direitos se esvaírem, como se as nossas conquistas e dos nossos ancestrais, ao longo dos anos pudessem ser jogadas fora. Por tanto, uma das primeiras coisas que nós fizemos quando assumimos essa secretaria foi criar a diretoria de Direitos Humanos, para que as ditas minorias pudessem ter vez e voz. Avançar nesse momento não é condicional, é urgente e necessário”. 

Na Prefeitura como diretora de Direitos Humanos, Lídia Anjos, assistente social e ativista do movimento negro, acredita que o ambiente das Conferências Municipais é extremamente favorável ao diálogo. “Quando eu assumi essa tarefa nós tínhamos um único propósito: compreender que quando discutimos sobre as políticas públicas para os negros, as pessoas com deficiência, as mulheres, à população LGBT e para os idosos, estamos falando de direito humanos, compreendendo que existem realidades diferenciadas em cada vivência e esse é um momento fundamental para falarmos da vivência das pessoas negras na cidade de Aracaju”.

A historiadora Maria Nely dos Santos foi uma das palestrantes do evento e ela entende que as pessoas negras precisam ser representadas nos vários âmbitos da sociedade. “Nós precisamos ocupar muitos espaços e sermos reconhecidos. Hoje, infelizmente, nós continuamos vendo poucos negros em cargos de poder e nós temos pessoas extremamente categorizadas e capazes. Existe um leque muito grande de intelectuais e empreendedores negros, que poderia trazer representatividade, mas isso ainda não acontece. A conferência é um espaço bastante importante para estarmos e que daqui nós possamos colocar em prática a maioria das resoluções porque o nosso povo precisa deixar de somente resistir para existir, democraticamente falando”.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Homenagem ao cineasta Waldemar Lima

Livro “Waldemar Lima: uma câmera e uma ideia de luz”, 
de Marcos Cardoso, diretor de Comunicação e Mídias do TCE.

 Catálogo da exposição foi lançado no evento.

 Solenidade aconteceu no hall do TCE.

 Sérgio Borges recebe prêmio por “Boca Aberta”, 
na categoria Transparência.

 Luiz Michael recebe prêmio por “Politicamente Incorreto”,
 na categoria Corrupção.

 Glória Grazielle da Costa recebe prêmio por “Atenção”,
 na categoria Cidadania.

 João Augusto Gama assiste ao documentário
 em homenagem a Waldemar.

 Exposição traz fotos antigas de Aracaju.

 Irineu Fontes, assessor executivo da Secult.

 Clóvis Barbosa, presidente do TCE.

Luiz Eduardo Oliva falou sobre sua convivência com Waldemar
Fotos: Pritty Reis/Secult.

Publicado originalmente no site da SECULT, em 29 de setembro de 2017

Secult participa de homenagem ao cineasta Waldemar Lima

Foram premiados os três roteiros vencedores do prêmio que leva o nome do cineasta sergipano, dentro do concurso “1 minuto cidadão”

Na manhã desta sexta-feira, 29, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE) e Fundação Aperipê, participou da homenagem ao cineasta sergipano Waldemar Lima, diretor fotográfico do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha. O evento aconteceu no hall do Tribunal e contou com a participação de autoridades, artistas e membros da sociedade civil.

Na ocasião, foram premiados os três roteiros vencedores do prêmio que leva o nome do cineasta falecido em 2012, dentro do concurso “1 minuto cidadão”, que refere-se à criação de roteiros cinematográficos inéditos de curta metragem, atendendo ao gênero ficção. Os escolhidos foram: “Politicamente Incorreto”, de Luiz Michael, na categoria Corrupção; “Boca Aberta”, por Sérgio Borges, na categoria Transparência; e “Atenção”, escrito por Glória Grazielle da Costa, que foi o melhor roteiro na temática Cidadania. Além de terem os filmes realizados pela TV Aperipê, cada um receberá a quantia de R$ 5 mil.

O secretário da Cultura, João Augusto Gama, realizou a entrega do certificado a um dos premiados e destacou a relevância de Waldemar para a história de Sergipe. “Poder participar do resgate da obra desse grande nome sergipano, através dessa bela homenagem, me deixa muito feliz. Sua contribuição para nossa cultura é indiscutível”, destacou.

Ganhador na categoria “Corrupção”, o estudante de cinema e audiovisual, Luiz Michael, destacou a importância do fomento às produções no estado. “Iniciativas como esta motivam a cena audiovisual sergipana. O meu roteiro fala sobre a história de dois rapazes, onde um deles prega um discurso politicamente correto e acaba furando uma fila. A ideia essencial é demonstrar que ser cidadão não é apenas cobrar direitos, mas também cumprir deveres”, explicou.

O assessor executivo da Secult, Irineu Fontes, falou sobre o reconhecimento da obra de Waldemar Lima por meio da parceria entre a secretaria de Cultura e o TCE. “Ele é um nome de destaque no cinema brasileiro. Sergipano de Aracaju que fez grandes trabalhos, e através deste edital, tem seu nome trazido à evidência para a sociedade sergipana”, pontuou.

Emocionado, o presidente do TCE Clóvis Barbosa, chamou atenção para o fato do cineasta ser homenageado pela primeira vez em sua terra natal. “Homenagear Waldemar é homenagear a memória de Sergipe. Ele foi um fotógrafo de cinema que teve uma participação decisiva durante o período do Cinema Novo. Recebeu muitos prêmios e homenagens no Brasil e no exterior, marcando a história do cinema brasileiro, mas recebeu pouco reconhecimento no seu estado”, revelou.

Para o presidente do Conselho Estadual de Cultura de Sergipe, Antônio Amaral, a homenagem é uma grande oportunidade para os sergipanos conhecerem mais este ícone sergipano. “O trabalho que o TCE tem realizado em prol da memória cultural de Sergipe é muito significativo”, disse.

Homenagens a Waldemar Lima

As homenagens tiveram início com a apresentação de um documentário sobre a vida de Waldemar, com depoimentos dos seus familiares e amigos, realizado pelo jornalista Pascoal Maynard. O hall do TCE também recebeu a exposição “Centenário de Aracaju”, um resgate do acervo de fotos da capital sergipana, tiradas por Waldemar e, na montagem, acompanhadas pela poesia de Luiz Eduardo Oliva. A exposição reúne 18 fotografias que demonstram o preciosismo de Waldemar no trabalho com a luz e composição da imagem e também gerou um catálogo que foi lançado na ocasião, junto ao livro “Waldemar Lima: uma câmera e uma ideia de luz”, de Marcos Cardoso, diretor de Comunicação e Mídias do TCE.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Funcaju realiza Ocupe e Dance na Praça

 Alunos da UFS fizeram diversas apresentações.

 Ocupe e Dance na Praça foi realizado nesta quarta.

 As apresentações chamaram a atenção do público.

 Teatro João Costa também recebeu a arte da dança.

 A dança ocupou todos os espaços da praça.

 Carolina Frinhani, professora de dança.

 Carolina Westrup, diretora do NPD.

 Sala de exibição lotada para o filme Domum.

Dj Kaska encerrou a noite com o baile Global Beats.
 Fotos: Edinah Mary.

Publicado originalmente no site da PMA, em 28/09/2017.

Funcaju realiza Ocupe e Dance na Praça

O Ocupe a Praça desta quarta-feira, 27, levou a arte da dança para a praça General Valadão, tanto é que o nome do evento foi batizado de "Ocupe e Dance na Praça". Realizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Funcaju e do Núcleo de Produção Digital, esta edição teve a parceria do Departamento de Dança da Universidade Federal de Sergipe, que realizou em conjunto a quarta edição da Mostra Atuarte.

"É o primeiro evento do Ocupe a Praça que faz uma parceria com um curso da Universidade Federal de Sergipe. Fomos procurados pelo pessoal do curso de Dança e nos unimos para fazer este evento. A ideia do Ocupe acima de tudo é sempre mostrar um tipo de arte diferente. Já trouxemos vários temas e agora foi a vez da dança e foi muito bacana ver os alunos empolgados e a casa cheia mais uma vez”, comemorou a diretora do Núcleo de Produção Digital, Carolina Westrup. 

A programação da noite teve início com uma apresentação de dança no hall do Centro Cultural e, logo depois, o público conferiu a exibição do video-documentário "Domum", com direção de Marlon Delano, e participou de um debate sobre o curta sergipano. Em seguida, mais apresentações no caminho para o teatro João Costa. Os alunos do curso de Dança literalmente ocuparam o espaço com performances em diversas áreas do centro cultural.

“Conseguimos casar a 4ª edição do Atuarte, que é um evento nosso, com o Ocupe a Praça e resultou no “Ocupe e Dance na Praça”. A ideia do evento de ocupar estes espaços públicos, que são nossos, com arte, eventos e audiovisual é sensacional. Tivemos diversas apresentações e realmente ocupamos todos os espaços mostrando todo o talento dos alunos do curso de dança da UFS”, destacou a professora Dança, Carolina Frinhani.

Entre as apresentações, uma das que mais chamaram a atenção foi o tributo em memória a Lu Spinelli, precursora da dança moderna e contemporânea em Sergipe. O dançarino Ricardo Montalvão, amigo e ex-aluno da homenageada, apresentou uma série coreográfica batizada de LUS.

“Foram 15 anos de aprendizado com Lu Spinelli, que para mim não foi só uma professora, foi uma verdadeira mãe. Ela é a maior representante da dança em Sergipe e estar aqui hoje podendo homenageá-la é muito importante e gratificante. O Ocupe a Praça me surpreendeu bastante positivamente pela estrutura, organização e todo o pessoal que me recebeu muito bem aqui, assim como a equipe do departamento de Dança da UFS”, afirmou Ricardo.

Para encerrar a noite, o Dj Kaska levou para a praça General Valadão o baile Global Beats, que é uma das festas mais animadas da cidade. Kaska tem mais de 20 anos de carreira e criou o Global Beats na Espanha, quando morava em Madri.

“Muito feliz em ser convidado para este projeto do Ocupe a Praça. Já vinha acompanhando os eventos acontecendo e agora estou podendo participar. O tema de dança casou bem com o projeto do Global Beats, que faz uma mistura de música eletrônica para o pessoal dançar. Poder tocar aqui no Centro é uma novidade na cidade, porque aqui nunca acontecia nada durante a noite, diferente de outras cidades, mas agora o Ocupe a Praça está mudando isso e espero que continue assim cada vez mais”, enalteceu Kaska.  

A próxima edição do Ocupe a Praça já acontece na próxima quarta, 4 de outubro, e terá como atrações o Som da Rural (PE), Bongar (PE) e o lançamento do Cine Rio Branco.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

The Baggios comenta indicação ao Grammy Latino

Músicos estão em turnê nos EUA 
Foto: reprodução vídeo Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 27/09/2017.

The Baggios comenta indicação ao Grammy Latino

Dupla envia vídeo exclusivo ao Portal Infonet sobre nova fase

O duo sergipano The Baggios foi indicado na última terça-feira, 26, a uma das maiores premiações da música mundial: o Grammy Latino. Criada na cidade histórica de São Cristóvão, a The Baggios concorre na categoria Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa, onde disputam a estatueta com artistas como Nando Reis e a banda Blitz.

Ainda nos Estados Unidos, por conta de uma turnê realizada no país, os integrantes da The Baggios, Julio Andrade e Gabriel Carvalho, dizem estar surpresos com a indicação.  “A gente ainda está processando a informação, mas estamos muitos felizes de poder depois de 13 anos na estrada ter esse reconhecimento”, afirma o baterista da banda, Gabriel.

Para Julio, essa é uma oportunidade de levar a música sergipana para o mundo. “Recebemos essa notícia aqui em Nova York e ficamos muito felizes. Foi uma das maiores notícias que a gente já recebeu e é algo muito importante, não só para gente, mas também para a música sergipana”, destaca o vocalista e guitarrista da banda.

Os integrantes ainda aproveitaram para enviar um vídeo exclusivo para o Portal Infonet falando sobre a emoção de estar concorrendo a um prêmio tão importante.

The Baggios

Com mais de dez anos de estrada, a banda sergipana tem colecionando anualmente grandes prêmios e apresentações. Para se ter ideia, em 2016 a The Baggios foi uma das atrações do Festival Lollapalooza, e suas turnês rodaram por mais de cinquenta cidades brasileiras, passando também pelo México, onde fizeram seis apresentações.

Lançado há um ano, o álbum responsável por levar o duo à indicação ao Grammy Latino, o “Brutown”, é sua terceira produção em estúdio. Com ele, a Baggios traz como conceito uma cidade que beira o caos e aborda temas que dialogam com o cotidiano do Brasil e do mundo, e faz referências à cidade natal da banda, a histórica São Cristóvão. Quer saber mais sobre a banda, acesse aqui.

Grammy Latino

Principal premiação para música latino-americana, o Grammy Latino chega este ano a sua 18ª edição. Em sua história, a premiação já consolidou artistas de renome nacional e internacional, como Shakira, Ivete Sangalo, Elza Soares e Caetano Veloso.

Neste ano, os maiores indicados foram o rapper porto-riquenho Residente, com nove indicações, seguido pelos colombianos, Maluma com sete e Shakira com seis. Os sergipanos da The Baggios disputam sua categoria com os seguintes artistas: Blitz, Curumim, Metá Metá e Nando Reis. Os ganhadores serão anunciados em 16 de novembro.

Por Yago de Andrade e Raquel Almeida


Texto, foto e vídeo reproduzidos do YouTube e infonet.com.br

Oficina de contação de histórias




 A coordenadora da Proteção Básica, Lara Santos.

 A diretora da Biblioteca Pública infantil, Cláudia Stocker.





 A educadora social, Gleiseane Santana.


Fotos: Danillo França.

Publicado originalmente no site da PMA, em 27/09/2017.

Educadores da Assistência de Aracaju participam de oficina de contação de histórias

Entre letras e livros, mundos imaginários e reais, uma boa história para prender a atenção precisa ser bem transmitida. Por este motivo, na manhã desta quarta-feira, 27, 22 educadores sociais dos equipamentos da Baixa Complexidade da Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju participaram de uma oficina de contação de histórias. Realizada pela Proteção Social Básica do Estado, na Biblioteca Pública Infantil, a iniciativa faz parte do Programa Criança Feliz, promovido pelo Governo Federal.

A coordenadora da Proteção Básica da Assistência de Aracaju, Lara Santos, falou sobre a importância do curso para os profissionais dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). “Estes são trabalhadores que lidam todos os dias com um público diverso, de várias faixas etárias, dentro dos serviços de convivência. A expectativa é de que o que eles aqui aprenderam seja replicado nos territórios, potencializando as ações que eles já desenvolvem”.

De acordo com a diretora da Biblioteca Pública Infantil, Cláudia Stocker, a capacitação é voltada para atingir famílias que são assistidas pelo Bolsa Família nos municípios que aderiram ao programa de transferência de renda. “Hoje é o nosso último dia de curso e abrimos uma turma exclusiva para o município de Aracaju, diante da grande demanda. A ideia é de que eles possam aprender um pouco mais como trabalhar a contação de história, o incentivo à leitura como ferramenta para inserir elementos culturais nessa parcela mais vulnerável da sociedade”, explicou a diretora.

Há dois anos como educadora social do Cras Madre Tereza, Gleiseane Santana acredita que a aprendizagem de novas metodologias pode melhorar as atividades desenvolvidas junto ao público. “Eu já conto histórias, mas não tenho técnica. Aqui aprendi algumas estratégias para poder abarcar os vários públicos: usando sons, criando suspense ou situações divertidas que estimule e agrade a todos”.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br