domingo, 24 de setembro de 2017

Orsse participa de projeto em defesa da natureza e das tartarugas marinhas

 Orquestra Sinfônica de Sergipe.

 Luciano Calazans agradeceu a participação da Orsse.

 Clipe será lançado em 2018.

 filmmaker Nina Marcovaldi.

 Maestro Luciano Calazans.

Coordenador Nacional do Tamar, Guy Marcovaldi.

Publicado originalmente no site da SECULT, em 22 de setembro de 2017

Orsse participa de projeto em defesa da natureza e das tartarugas marinhas

Orquestra gravou clipe a convite do Projeto Tamar

Na última quinta-feira, 21, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) participou da gravação de um clipe em defesa da natureza e das tartarugas marinhas. A gravação aconteceu no teatro Tobias Barreto, a convite do Projeto Tamar, onde a Orsse executou uma sinfonia inédita, produzida pelo instrumentista, compositor, arranjador e maestro Luciano Calazans.

Há sete anos diretor musical do projeto Tamar, engajado em sustentabilidade, além de ousado por natureza, Calazans explicou que este é o primeiro movimento de um total de cinco. “Intitulamos a sinfonia com o nome de “quelônica”, remetendo aos quelônios – nome que agrupa todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. A ideia é que cada movimento tenha um nome científico de uma tartaruga marinha. Neste primeiro, que estamos gravando hoje, faremos uma homenagem à tartaruga de pente, que dentre as espécies é a mais ameaçada de extinção. Nosso objetivo é sensibilizar as pessoas através da música sobre a importância da proteção da vida no oceano”, explicou.

Segundo o coordenador nacional do Tamar, oceanógrafo Guy Marcovaldi, a música é uma das artes e dos tipos de comunicação mais eficazes que existe. “A música emociona e no instante que você a dedica a toda natureza, você move as pessoas. O alcance disso é extraordinário. Estamos muito felizes com a participação da Orquestra de Sergipe neste projeto em defesa da natureza, que vai atuar na formação da consciência dos cidadãos”, disse.

De acordo com a filmmaker, Nina Marcovaldi, o clipe deverá ser lançado em 2018. “Estamos na fase de pré-produção desse material audiovisual. A proposta é unir a gravação que estamos fazendo com a orquestra à imagens que temos das tartarugas marinhas, harmonizando este movimento de música e mar, que é uma coisa linda e mágica”, exaltou.

Para saber mais sobre a conservação das tartarugas marinhas e como todos podemos protegê-las, acesse www.tamar.org.br

Sobre o Projeto Tamar

Criado há 35 anos, o Projeto TAMAR é uma cooperação entre o Centro Tamar/ICMBio e a Fundação Pró-TAMAR. Trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

O Tamar protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, seu trabalho socioambiental, desenvolvido com as comunidades costeiras, serve de modelo para outros países. 

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

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