sábado, 23 de setembro de 2017

O livro “Visão da política de Sergipe (1946 a 2016)” de Pascoal Nabuco



Fotos: Acrisio Siqueira.

Fotos divulgação. Postados pelo blog "Isto é SERGIPE",
para ilustrar o presente artigo.

Texto publicado originalmente no Portal Infonet, em 23/09/2017.

Pascoal, a Waterloo de cada um e um alerta para Jackson

Por Cláudio Nunes/Blog Infonet

O livro “Visão da política de Sergipe (1946 a 2016)” de Pascoal Nabuco não é mais um livro de história. Ele conseguiu condensar em cerca de 200 páginas um resumo muito bem feito de histórias dos bastidores da política sergipana neste período.

E boa parte desse tempo contado Pascoal viveu plenamente de todos os lados.  Ele foi prefeito de Estância cassado pelo golpe militar de 1964, passou pelo Ministério Público em várias comarcas, foi procurador geral e desembargador do TJSE. E conhece detalhes das campanhas estaduais dos últimos anos como ninguém.

Populismo - Pascoal abordou alguns assuntos sem temor, falou do domínio e do declínio da oligarquia agráriomercantil, do patrimonialismo, do coronelismo, o período eleitoral e os governos estaduais (também da Prefeitura de Aracaju) de maneira clara e objetiva. No capítulo sobre populismo destaque para Jackson e Maria do Carmo. “Ao que tudo indica, o populismo em Sergipe encerra o seu ciclo de grande influência na política estadual com Jackson Barreto de Lima e Maria do Carmo do Nascimento Alves.”

Destaque para o capítulo “A Waterloo de cada um” onde fez uma abordagem sobre a derrota de Napoleão para o exército inglês com o ocaso que viveram grandes líderes de Sergipe que teimaram em subestimar, não só os adversários, mas em insistirem em permanecer na vida pública, mesmo que as circunstâncias histórias lhe aconselharam o contrário.

Mesmo com grandes obras e realizações a Waterloo chegou para Luiz Garcia, Seixas Dória, Leandro Maciel, Lourival Batista, Albano Franco (perdeu em 2010 para o Senado), José Carlos Teixeira e João Alves (não precisa lembrar de 2016).

Tomará que o governador Jackson Barreto tenha recebido um exemplar do livro. Vale à pena não só ler, mas refletir sobre 2018...

Trecho de artigo reproduzido do site infonet.com.br/blogs/claudionunes

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