quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Livro ‘Sara’ será lançado no Museu da Gente Sergipana

Obra de Zeza Vasconcelos é o primeiro
 romance ficcional do autor
Foto: Divulgação/Edise.

Publicado originalmente no site G1 SE., em 26/09/2017

Livro ‘Sara’ será lançado no Museu da Gente Sergipana

Obra conta uma história de amor em meio a ditadura militar.

Por G1 SE, Aracaju

A história de amor entre um casal, em meio à ditadura instalada no Brasil em 1964 é retratada no novo romance ficcional, publicado pela Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise). A obra de José Vasconcelos dos Anjos, mais conhecido como Zeza Vasconcelos, é seu segundo livro. O livro será lançado na terça-feira (3), às 17h, no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda, em Aracaju.

Zeza Vasconcelos é médico, artista plástico, músico, gourmet e escritor. Seu amor pela literatura surgiu em sua infância quando seus pais lhe contavam histórias. Na adolescência ia frequentemente à Biblioteca Pública Estadual, que na época ficava na Praça Fausto Cardoso, ler e pegar livros emprestados. “Cada livro transforma um pedacinho do leitor, uns mais, outros menos, mas a todos transforma, porque somos obrigados a criar e questionar enquanto lemos”, comenta.

O interesse pela escrita surge logo em seguida. Ainda na adolescência, Zeza começou a escrever alguns poemas, mas foi na década de 1990, em uma oficina literária organizada pela Universidade Federal de Sergipe, que o autor passa a escrever contos com regularidade. “Tive contos finalistas em concursos, publicados em coletâneas, mas só publiquei meu primeiro livro de contos em 2016, ‘O Herbanário de Tia Finha’ e ‘Outras Curtas Estórias’”, relata.

O autor conta que o desenvolvimento da história aconteceu naturalmente em sua imaginação. “Escrever para mim é algo orgânico e os personagens acabam ganhando vida própria. Cabe a mim ir procurando os caminhos e as saídas, para não perder a verossimilhança do que estou contando”, explica Zeza Vasconcelos.

Segundo Zeza, a história contada em ‘Sara’ não é baseada em nenhum fato real, mas lembra situações do nosso cotidiano. “A obra é unicamente ficcional, mas não fica distante do conjunto de fatos e histórias reais que aconteceram e ainda hoje acontecem com pessoas vivendo sob regimes autoritários. Com todas as pressões, repressões e violência instalada, a vida continua. Pessoas vivem, trabalham, sofrem, amam, mas ninguém fica incólume em uma ditadura”.

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se

Nenhum comentário:

Postar um comentário