segunda-feira, 28 de junho de 2021

Corredor da Memória traz exposição fotográfica sobre festejos juninos

Legenda da foto: As imagens são do fotógrafo Márcio Dantas, e retratam ícones como o Barco de Fogo, as fogueiras, os principais festejos dos municípios sergipanos. (Crédito da Foto: Márcio Dantas)

Publicação compartilhada do site do Portal INFONET, em 23 de junho de 2021

Corredor da Memória traz exposição fotográfica sobre festejos juninos

Quem visita o São João do Shopping Jardins tem a oportunidade de mergulhar nas lembranças dos festejos juninos de Sergipe, através do ‘Corredor da Memória’ – uma exposição fotográfica com cliques dos mais importantes elementos do São João sergipano.

As imagens são do fotógrafo Márcio Dantas, e retratam ícones como o Barco de Fogo, as fogueiras, os principais festejos dos municípios sergipanos, além dos fogos, chapéus e todos os elementos que compõem a atmosfera junina.

A experiência representa uma imersão na cultura sergipana e na arte da fotografia, sob o olhar do profissional Márcio Dantas, que se autodenomina um multifacetado ‘poeta das lentes’ e carrega na bagagem experiências profissionais em grandes veículos de comunicação nacionais. Márcio também acumula em seu histórico a publicação de dois livros de fotografia: Do Litoral ao Sertão e Palácio da Cidadania.

O ‘Corredor de Memórias’ está localizado dentro do São João do Jardins, na praça Ipê, em frente à Riachuelo. A exposição segue disponível para visitação, de forma gratuita, até o dia 30 deste mês.

São João do Shopping Jardins

O espaço, todo ambientado com o tema de São João, traz ao público uma decoração temática repleta de cores e ilustrações alusivas aos festejos, remetendo às noites de junho e aos santos homenageados neste mês: Santo Antônio, São João e São Pedro.

A cenografia contempla espaço dedicado aos cordéis, exposição de roupas juninas de quadrilhas sergipanas, contação de histórias com o ator César Leite, além de uma edição especial junina da Feirinha da Gambiarra, com barraquinhas de roupas típicas – vestidos infantis – e acessórios temáticos.

Fonte: Ascom/Shopping Jardins

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Cultura popular sergipana de luto com morte do Mestre Satu

Publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 23 de junho de 2021

Cultura popular sergipana de luto com morte do Mestre Satu

Pefeitura de São Cristóvão lamenta a morte do Mestre Satu

Morreu, nesta quarta-feira (23), Saturnino Prudêncio, popularmente conhecido por “Satu”, Mestre do Reisado de São Cristóvão. Em nota, a Prefeitura daquele município informa que “a Cultura Popular perde um dos seus grandes Mestres e São Cristóvão uma das suas maiores referências. A Cidade Mãe perde um dos grandes defensores da arte popular.”

A Fundação de Cultura e Arte Aperipê também manifestou pesar pelo falecimento do Mestre Satu: “A Funcap agradece a sua contribuição para a cultura sergipana, em especial para a Cultura Popular. De acordo com a nota da Prefeitura de São Cristóvão, Saturnino Prudêncio “nos deixa com um grande legado de arte viva sempre pulsante e visível em suas apresentações.

Triste está o boi, chora Jaraguá. Seu Mateu encantou-se foi brincar do lado de lá. Vai “menino levado” comandar a brincadeira que o menino Deus vai gostar. Avoa Mestre Satu!

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

‘A Casa Lilás – memórias de um crime’ de Luiz Eduardo Costa


Legenda da foto: O autor do livro, Luiz Eduardo Costa

Publicação compartilhada do site da SEGRASE, de 22 de junho de 2021

Edise publica livro sobre o assassinato de Carlos Firpo

‘A Casa Lilás – memórias de um crime’ de Luiz Eduardo Costa

‘A Casa Lilás – memórias de um crime’, do jornalista Luiz Eduardo Costa, é a nova publicação da Editora Diário Oficial de Sergipe - Edise. O livro conta o assassinato a facadas do Dr. Carlos Firpo, que ocorreu em abril de 1958, na sua residência na rua de Campos, em Aracaju e traça um painel primoroso da sociedade sergipana dos anos 50 e 60.

O crime ficou conhecido como ‘crime da rua de Campos’ ganhou capas de jornais, abalou, comoveu e dividiu a opinião da população sergipana. “O que estamos prestes a ler é uma reportagem. Uma reportagem clássica, bem feita, fruto de um trabalho árduo, de dias e dias vividos no meio de arquivos, no manuseio de processos empoeirados, jornais e fotos amareladas pelo tempo”, escreveu Marcelo Déda (in memorian), na apresentação do livro.

É uma obra-prima da literatura policial, disse o jornalista Anselmo Gois no prefácio. “O crime da Rua de Campos tem todos os ingredientes das melhores histórias policiais do planeta, incluindo os da ficção. Reunia, a exemplo da série americana de sucesso House of Cards, intriga política, já que o Dr. Firpo tinha sido prefeito de Aracaju e disputava uma indicação para ser candidato a vice-governador na chapa da UDN. Envolvia dinheiro e sexo, temas recorrentes dos clássicos do gênero. Nas mãos do coleguinha Luiz Eduardo Costa, o crime da rua de Campos explode em toda a sua dimensão e emoção”, destaca Gois.

Luiz Eduardo Costa relembra que tinha 17 anos quando ocorreu o assassinato. “Já se foi mais de meio século, e o tempo é o maior inimigo da memória”, disse. Durante a pesquisa ele contou com a colaboração de muitas pessoas “com as quais convivi e dialoguei nos turbulentos meses após o crime, depois, com tantas outras, para o avivamento da memória a revelação de fatos novos, a ajuda para a descoberta de fontes valiosas, o acesso a documentos e sugestões que amenizaram as minhas deficiências”.

Devido a pandemia, o livro não terá lançamento, mas já está disponível ao leitor na sede da Segrase e nas livrarias de Aracaju.

Texto e imagem reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Especial 'São João da Gente Sergipana'...





Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, em 21 de Junho de 2021

Especial 'São João da Gente Sergipana' está disponível nas plataformas digitais do Instituto Banese

O programa levou até o público um espetáculo de sergipanidade, com justas homenagens e encontros transcendentais, marcando os 60 anos do Banese e os 10 anos do Museu da Gente Sergipana

Às vésperas do festejo mais tradicional do nordeste, foi ao ar pela TV Sergipe o São João da Gente Sergipana. Um programa especial e capaz de enfeitar a casa de taipa com cores, talentos e sensibilidade porque assim é o nordeste, assim é Sergipe. Realizado pelo Grupo Banese, através do Instituto Banese, e pelo Governo de Sergipe, com o apoio da TV Sergipe, o São João da Gente Sergipana foi inspirado no tema ‘Nós e Eles pra Sempre’, promovendo justas homenagens e encontros transcendentais. Um espetáculo de sergipanidade que marca os 60 anos do Banese e os 10 anos do Museu da Gente Sergipana, podendo ser visto e revisto na plataforma Espie a Gente e no canal do Instituto Banese no YouTube.  

Ao reunir talentos, estilos e gerações no simbólico alpendre e transportar essa atmosfera nordestina para os lares através da tela da TV, o São João da Gente Sergipana ajuda a preservar viva a raiz de um povo e manter frondosa a sua cultura. Em um espetáculo rico em detalhes, a emoção foi uma só: viver e reviver a época mais repleta de simbolismos para os sergipanos que ainda precisam permanecer recolhidos em seus lares com saudade de comemorar o São João à beira da fogueira e reunidos por um bom arrasta-pé.

É dessa forma, com sensibilidade, respeito e inventividade, que o Grupo Banese valoriza e preserva a cultura do seu estado, proporcionando aos sergipanos uma identificação com o que é seu, explica Ezio Déda, diretor superintendente do Instituto Banese. “A cada ano o grupo Banese recorre a maneiras surpreendentes de garantir aos sergipanos um contato especial com a cultura junina. Esse ano, num momento de tantos desencontros, priorizamos falar de encontros, de legados e de memórias. Contando com muitos talentos, profissionalismo e dedicação realizamos um emocionante programa cujo principal sentido foi fortalecer os elos entre nós que aqui estamos e quem já partiu deixando grandes legados de identidade e alegria em sermos nordestinos e sergipanos”, afirma Ezio.

E muitos foram esses encontros. Entre pai e filho, entre amigos, entre companheiros de vida, entre fãs e ídolos, entre uma família inteira. Afinal, no palco do São João da Gente Sergipana, através da tecnologia, Luan se reencontrou com seu pai Rogério, Zé Rozendo com sua companheira Marluce, Mestrinho com seu ídolo Dominguinhos, Amorosa com seu amigo Ismar Barreto e com sua inspiração Luiz Gonzaga. Mas não parou por aí, entre os homenageados que já partiram estão ainda Marinês, Genival Lacerda, Josa - o Vaqueiro do Sertão, Jackson do Pandeiro e Clemilda. Já no time de artistas que seguem disseminando a nossa cultura estão Paulinha Abelha, Silvânia Aquino, Joseane Dy Josa, Sergival, João da Passarada, João Alberto, Robertinho dos Oito Baixos, Erivaldo de Carira e suas filhas Thaís Nogueira e Ester Lavyne. 

Para a cantora Amorosa, que esteve ao lado da grande surpresa da noite, o Rei do Baião Luiz Gonzaga, presente em holograma, o São João da Gente Sergipana foi a realização de um sonho próprio e um presente para os sergipanos. “O São João da Gente Sergipana foi um sonho realizado porque Luiz Gonzaga foi a minha maior inspiração para amar o forró. Para os sergipanos, esse programa foi um presente feito com qualidade e profissionalismo. A gente pode vivenciar e compartilhar com nossa gente a força da nossa cultura, das nossas referências e da nossa memória. Estou muito feliz e emocionada com todos os testemunhos que tenho recebido e isso foi possível graças à sensibilidade da família Banese, através do seu Instituto e do museu dos sergipanos”, destaca.

De casa, a professora Mayra Oliveira de Araújo assistiu a tudo emocionada. “O programa tão esperado foi acompanhado, a todo tempo, com suspiros e lágrimas de saudades. A abertura já me fez reviver lugares onde sempre ia nessa época junina. Ver a quadrilha ao som de "País do Forró" foi uma alegria. O enredo estava repleto de presença e originalidade. Que delícia de ver e ouvir. O especial também me fez apreciar novos nomes da nossa música, carregados de uma rica genética cultural, como Mestrinho e Pedro Luan. Fica um sentimento de gratidão enorme a todos que construíram esse programa”, ressalta Mayra.

Durante as gravações do programa não foi permitida a presença de público e todas as medidas de segurança referentes ao distanciamento e higienização foram adotadas pelos artistas e profissionais envolvidos, incluindo a realização de testes e a identificação das pessoas autorizadas a estarem no ambiente, obedecendo às medidas sanitárias preventivas contra a pandemia.

O Grupo do Banese é composto pelo Banese e pela Sergipe Administradora de Cartões e Serviços S/A (SEAC), administradora do cartão Banese Card e da rede de adquirência TKS. Ainda fazem parte do grupo, a Banese Administradora e Corretora de Seguros, o Instituto Banese de Seguridade Social (SERGUS), a Caixa de Assistência dos Empregados do Banese (CASSE) e o Instituto Banese.

Texto e imagem reproduzidos do site: se.gov.br

Família Carira é atração do programa especial do São João da Gente Sergipana

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, em 19 de Junho de 2021

Família Carira é atração do programa especial do São João da Gente Sergipana

O especial foi ao ar neste sábado, dia 19 de junho de 2021, na TV Sergipe

 “Veja como aconteceu. Meu pai já foi sanfoneiro, hoje quem toca sou eu. Vou levando essa vida, sorte que Deus me deu”. Esses são versos de uma canção sobre herança cultural e fidelidade às raízes musicais. Trata-se do refrão da música ‘Fazenda Velha’, do cantor e compositor Erivaldo de Carira. Na letra, ele honra seu passado e ao se reunir com os filhos para tocá-la também honra sua descendência. Já ao público do São João da Gente Sergipana, resta se emocionar com esse encontro entre pai e filhos que bebem de uma mesma fonte: o autêntico forró.

Unidos pelo sangue e pelo som da sanfona, Erivaldo de Carira e seus filhos Mestrinho, Thaís Nogueira e Ester Lavyne irão compor uma das cenas irretocáveis do ‘São João da Gente Sergipana – Nós e Eles pra Sempre’, realizado pelo Grupo Banese e Governo de Sergipe, com o apoio da TV Sergipe, através de um programa especial, que será exibido no dia 19 de junho, após a novela das 21h. Além do grande sucesso ‘Fazenda Velha’, a família apresentará a música ‘Já foi’, nova composição de Erivaldo, e cujo clipe foi gravado no cenário do programa, mas também terá muito bate papo sobre a influência e o incentivo do pai na carreira artística dos filhos.

Orgulho e gratidão não faltam de ambos os lados. Erivaldo, filho de seu Manezinho de Cícero, lá do município de Carira, aprendeu a tocar sanfona ainda menino e desde então, mesmo tendo que exercer a profissão de motorista, conquistou uma trajetória musical emocionante, reconhecida em todo o Brasil, e que o fez dividir palco com renomados artistas, a exemplo de Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Essa autenticidade e tradição, ele fez questão de transmitir aos filhos. “A maior herança que eu poderia deixar pra eles é a música, especialmente o forró, que eu aprendi com meu pai e consegui passar para meus filhos. É um orgulho e uma felicidade vê-los seguindo nessa carreira e levando a nossa tradição pelo Brasil e pelo mundo”

Já o orgulho dos filhos não se resume à contribuição do pai em suas carreiras artísticas, uma vez que foi com ele que aprenderam música, mas se traduz na importante defesa e valorização de Erivaldo à cultura sergipana e nordestina. “Meu pai é a minha maior influência e referência. Foi com ele que aprendi o que eu sei hoje. Mas não só tocar sanfona e gostar de música. Aprendi a valorizar as nossas raízes, o autêntico forró. Apesar de transitar por diversos estilos musicais foi do forró que eu vim e o levarei onde eu for”, afirma Mestrinho.

O consagrado sanfoneiro da nova geração do Brasil ainda destaca a importância do São João da Gente Sergipana. “Essa é uma iniciativa muito importante para os sergipanos que poderão relembrar e prestigiar importantes artistas da música nordestina. Os encontros que o programa está proporcionando também são muito emocionantes. Parabenizamos o Banese e o Museu da Gente Sergipana por desempenharem tão bem esse papel de valorização da cultura”, diz Mestrinho.

Para Ezio Déda, diretor superintendente do Instituto Banese, reunir a família Carira é reverenciar uma tradição que não se perde com o passar das gerações. “A família Carira é uma grande representação daquilo que o programa quer transmitir ao público. Que a nossa tradição deve existir para sempre, ser reverenciada naqueles que se foram, nos que aqui permanecem e nas novas gerações que se reinventam e fortalecem o autêntico forró”.

Além de Mestrinho, Thais Nogueira e Ester Lavyne, Erivaldinho é o outro filho de Erivaldo de Carira e que também herdou o talento do pai. Ele não participou do programa porque estava em viagem.

Durante as gravações do programa não foi permitida a presença de público e todas as medidas de segurança referentes ao distanciamento e higienização foram adotadas pelos artistas e profissionais envolvidos, incluindo a realização de testes e a identificação das pessoas autorizadas a estarem no ambiente, obedecendo às medidas sanitárias preventivas contra a pandemia.

O Grupo do Banese é composto pelo Banese e pela Sergipe Administradora de Cartões e Serviços S/A (SEAC), administradora do cartão Banese Card e da rede de adquirência TKS. Ainda fazem parte do grupo, a Banese Administradora e Corretora de Seguros, o Instituto Banese de Seguridade Social (SERGUS), a Caixa de Assistência dos Empregados do Banese (CASSE) e o Instituto Banese.

Texto e imagem reproduzidos do site: se.gov.br

domingo, 20 de junho de 2021

O País do Forró.


TV Sergipe

Foi especial. Foi histórico. Foi transcendental.

A TV Sergipe e o Museu da Gente Sergipana sentem orgulho de terem realizado um projeto repleto de talentos locais, de ontem e de hoje, para reafirmar a beleza e a riqueza da nossa gente, da nossa cultura.

No momento em que o sergipano se sente mais sergipano em função dos festejos juninos, o programa exibido na noite deste sábado só confirmou porque somos o País do Forró.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/TV Sergipe.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

"O homem que conversa com os falcões" por Marcos Cardoso

Legenda da foto: Percílio pousa com um falcão na mão do visitante

Publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 8 de junho de 2021

O homem que conversa com os falcões

Por Marcos Cardoso*

Saibam que os nossos gaviões do rabo branco, asa de telha, pernilongo, gavião-pé-de-serra e o carcará são falconídeos, aves de rapina de porte pequeno, mas fortes, velozes e ágeis caçadoras. A menor delas é o quiri-quiri, o pequeno falcão do Brasil, com apenas 25 centímetros de porte.

Como esses, outros elegantes animais vítimas de humanos despossuídos da mesma inteligência foram salvos por um centro de conservação que é único na América Latina.

Corujas suindara, orelhuda, buraqueira, murucututu, que é a segunda maior do Brasil, além de urubus, socós-boi e até uma harpia, a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo, que pode pesar 12 quilos e ostentar uma envergadura de até 2,5 metros, encontraram a salvação no Parque dos Falcões, aos pés da Serra de Itabaiana.

Reconhecido fora do país e hoje transformado em Instituto, é o único lugar do Brasil com autorização do Ibama para a criação de aves de rapina em cativeiro. E é referência na reprodução, manejo e reabilitação desses animais, que para ali são levados pela Adema, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e o próprio Ibama, quando são resgatados dos maus-tratos, machucados ou até mutilados pela ação humana.

Ali todos são cuidados com o melhor dos remédios: dedicação exclusiva, respeito e amor. Visitar o Parque dos Falcões é uma experiência transformadora.

“É uma forma de auxiliar as pessoas. Eu pensava que o foco era melhorar a vida do bicho, mas a gente percebeu que a educação ambiental melhora a condição racional, lógica de um ser humano, do respeito ao animal. Aí eu percebi que a gente estava fazendo um bom trabalho”.

Quem fala é Alexandre Correia, que acreditou no dom natural e no sonho um tanto mirabolante do amigo José Percílio Costa. No ano 2000, eles criaram o Parque dos Falcões. A realização dessa fábula fica numa área de 3.500 km², comprada com a ajuda de familiares, no Povoado Gandu II, a 2,5 quilômetros da BR-235 e a menos de 50 quilômetros de Aracaju.

As mais de 300 aves que hoje ali habitam são o motivo para a existência do lugar e a razão de viver de Percílio, um homem simples, que usa o melhor da expressão humana quando dialoga com elas. Ele é uma atração à parte. O bichinho vocaliza e ele entende.

Conhecido como encantador de aves, Percílio começou sua relação com elas há 35 anos, quando contava apenas 7 anos de idade, e viu eclodir na sua mão o ovo que foi chocado por uma galinha de onde nasceu Tito, o primeiro carcará. Que na verdade é uma fêmea, ele viria a saber depois, considerada a mais velha ave do gênero em cativeiro.

Tito nasceu na mão dele e dormia com ele no mesmo quarto. “Eu aprendi tudo o que eu sei com ela”, diz. E ele sabe muito.

Justiça se faça, Percílio e Alexandre sabem tudo sobre as aves. Alexandre, que é um experimentado guia para os visitantes, demonstra grande conhecimento científico. Percílio é pura intuição e afinidade. Impressiona como entendem o comportamento dos bichos. Acreditem: eles desenvolveram uma teoria do comportamento das aves de rapina.

“Aqui não é um zoológico, é um abrigo onde eles estão protegidos”, adverte Percílio. “Tem aves soltas, semi-soltas e presas. Só não retornam para a natureza aquelas que não podem retornar, principalmente por conta de traumas, amputações e transtornos de comportamento provocados por maus tratos”.

Os falcões treinados são quase todos filhotes de aves que chegaram lá mutiladas e conseguiram reproduzir depois de devidamente tratadas. “Você assistir essas aves dar cria, para mim é a maior alegria do mundo”.

E os falcões treinados também trabalham, o que ajuda na manutenção do parque. O falcão Fênix, por exemplo, participou algumas vezes da encenação da Paixão de Cristo, no sertão de Pernambuco, além de já ter estrelado duas novelas da Globo. As aves já participaram de outras produções, principalmente comerciais, programas de TV até internacionais e centenas de reportagens. O parque é mantido pelos visitantes, simpatizantes e colaboradores.

Outra advertência de Percílio: treina as aves, mas não pratica falcoaria. A prática milenar faz uso das aves de rapina para a caça. No Brasil, a falcoaria é proibida, embora seja permitido o adestramento de aves de rapina para aumentar a segurança da aviação.

“Aqui no parque predadores e presas vivem na paz”, resume o encantador de aves, que também cria pombos, galinhas, gansos, patos e pavões.

O Parque dos Falcões recebe animais de todo o Brasil e consegue reproduzir 30 espécies de aves de rapina. Esse dado por si só é um espanto. Pesquisadores do mundo visitam o parque para conhecer como é a reprodução em cativeiro.

Outra boa notícia, resultado também do trabalho e da conscientização: o parque recebia de 30 a 50 aves por mês e esse número diminuiu bastante, o que eles atribuem à maior conscientização das pessoas, que têm caçado e maltratado menos. Que assim seja.

“Desde que Tito nasceu eu jurei proteger as aves de rapina. Elas são a minha vida, cada uma delas faz parte da minha vida. Eu vim ao mundo para isso. E sou feliz”, diz um ainda emocionado Percílio, enquanto o velho carcará finge dormir nos seus braços.

*Marcos Cardoso é jornalista e escritor. Foi diretor de Redação do Jornal da Cidade, secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju, diretor de Comunicação do Tribunal de Contas de Sergipe e é servidor de carreira da UFS. É autor dos livros “Sempre aos Domingos – Antologia de textos jornalísticos” e do romance “O Anofelino Solerte”.

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

Havan vai inaugurar loja em Aracaju no dia 17 de junho

Legenda da foto: Havan Aracaju será inaugurada dia 17 (Crédito da foto: Havan)

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 8 de junho de 2021

Havan vai inaugurar loja em Aracaju no dia 17 de junho

A varejista Havan vai inaugurar sua primeira loja em Aracaju no 17 de junho. Essa é a primeira filial no Estado e a 160ª da Havan pelo Brasil. Atualmente, a rede está presente em 18 estados brasileiros, mais o Distrito Federal.

Segundo a varejista, foram investidos cerca de R$ 45 milhões na loja sergipana, que terá 10 mil metros quadrados, 420 vagas de estacionamento, área de alimentação e a réplica da Estátua da Liberdade, cartão postal da rede de lojas. A megaloja ofertará mais de 350 mil itens, entre eletrônicos, eletrodomésticos, moda, brinquedos, decoração e muito mais.

Em Aracaju, antes mesmo de ser inaugurada, a loja recebeu 47 mil currículos para 200 vagas. A megaloja ficará na Avenida Presidente Tancredo Neves, nº 7840, no bairro Novo Paraiso, com funcionamento diário, das 9 às 22 horas.

O dono da Havan, Luciano Hang, enfatiza a alegria de seguir abrindo lojas e gerando oportunidade para o Brasil. Também comenta sobre o quão singular é este momento para a empresa. “Cada loja que inauguro é motivo de orgulho, é como se nascesse mais uma filha. Mas estou especialmente feliz por inaugurar a filial de número 160 em um Estado que há muito tempo esperava pela Havan. A rede está vivendo um período muito especial, em que olhamos para o passado e vemos o quanto construímos, o quanto as pessoas acreditam em nossa empresa e nos valores que defendemos. Estamos fazendo a diferença. Além disso, também vemos que temos muito a sonhar e realizar, o terreno das oportunidades para a Havan é fértil. É cativante saber que quando crescemos estamos ajudando o Brasil e os brasileiros. É com essa certeza que seguimos sempre em frente”, finaliza.

Com informações da Havan

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Professores da rede estadual lançam e-book sobre a História de Sergipe



Publicado originalmente no site GOVERNO DE SERGIPE, em 2 de junho de 2021

Professores da rede estadual lançam e-book sobre a História de Sergipe

O livro segue as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo de Sergipe, ao abordar temas relativos à história local.

Os professores Marcos Vinícius de Melo Anjos e Antônio Wanderley de Melo Corrêa, ambos da rede estadual de ensino, lançaram no último dia 26 de maio, o livro “História de Sergipe”, em formato e-book. O livro digital pode ser encontrado no site amazon.com.br, com um valor de aquisição mais econômico para os leitores. A obra é uma edição revisada, atualizada e ampliada, com conteúdo desde a pré-história até o início do século XXI, constando de 21 capítulos distribuídos em 177 páginas e contendo 100 ilustrações.

O livro tem uma linguagem de fácil acesso e é destinado a todos os estudantes e pessoas que queiram conhecer a história de Sergipe. De acordo com o professor Marcos Vinícius, o e-book contribui para o cumprimento da Constituição do Estado de Sergipe, que em seu artigo 215 diz que nos programas das áreas de estudo das disciplinas Geografia, História e Literatura, será obrigatória a inclusão de conteúdos específicos sobre Sergipe.

O livro segue, ainda, as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo de Sergipe, ao abordar temas relativos à história local. Ele contempla as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornam obrigatório o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.

"Entendemos que estamos contribuindo para a democratização do conhecimento sobre a nossa História, como recurso didático para professores e fonte para pesquisas escolares de estudantes da educação básica, além de ser subsídio para concursos públicos. Nosso objetivo também é oportunizar reflexões sobre a cidadania e a identidade dos sergipanos natos e por adoção”, afirmou Marcos Vinícius.

Neste ano de 2021, por meio desse trabalho, os autores homenageiam o povo sergipano pela passagem do bicentenário da Emancipação Política de Sergipe, cuja luta foi a primeira expressão da sergipanidade.

Autores

O professor Marcos Vinícius de Melo Anjos é professor da rede estadual de ensino há 33 anos e atualmente é coordenador da Divisão de Apoio à Leitura e Gestão do Livro, vinculada ao Departamento de Apoio ao Sistema Educacional da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Dase/Seduc).O professor Antônio Wanderley de Melo também atua na rede estadual, no Centro de Referência de E.J.A. Professor Severino Uchôa, em Aracaju.

No ano de 2003, os professores lançaram a primeira edição de História de Sergipe para Vestibulares e Outros Concursos. O livro teve sete mil exemplares adquiridos por professores e estudantes sergipanos. Em 2010, os autores produziram uma segunda edição revisada, com uma tiragem de dois mil exemplares, totalizando nove mil unidades.

Diante da política de distanciamento social, impossibilitando aglomerações, neste ano de 2021 os autores optaram por produzirem a terceira edição em formato virtual (e-book), disponibilizado no site da Amazon

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

terça-feira, 1 de junho de 2021

Servidora do Hospital João Alves lança livro de poesias

Publicação compartilhada do site do jornal CORREIO DE SERGIPE, em 1 de junho de 2021

Servidora do Hospital João Alves lança livro de poesias

“Poemas de Luz nos Limites do Destino” é o título do livro da servidora pública estadual Maria do Carmo Melo Santos. A obra, que era um sonho acalentado há trinta anos, teve a realização possível graças ao projeto apoiado pelo Edital de Premiação de Artes Visuais e Literatura, proposto pelo Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (FUNCAP), com recursos da Lei Aldir Blanc.

O livro reúne mais de 130 poemas, reflexões, pensamentos, mensagens, palavras vindas da alma que fortalecem a fé e enchem de otimismo. Segundo a autora, a obra ajuda o leitor com a vivência de um amor verdadeiro, sem esquecer de respeitar os limites de cada um e continuar a viver nos limites do destino.

“Quando recebi do Alto, a inspiração para escrever este livro, analisei muito todo o conteúdo para oferecer o melhor para os meus leitores. Comecei a escrever desde a minha infância com pequenos versos que sempre causaram admiração a quem os lia. Essa foi a minha motivação para dar continuidade ao meu desenvolvimento, é a primeira oportunidade de publicar o meu livro que estou levando até você, querido leitor. Esta obra tão singela e significativa, tem uma relevância pessoal enorme e carrega uma gratidão maior ainda, pelos envolvidos nesse processo de produção e de realização desse sonho”, declarou Maria do Carmo.

Sobre a Autora

Maria do Carmo Melo Santos, nascida na capital sergipana em 28 de setembro de 1963, estudou na Escola Major Viana de Carvalho, Senador Leite Neto e Colégio Costa e Silva, tendo formação de ensino médio e estudou teatro no Instituto Federal de Sergipe (IFS). É servidora pública pertencente ao órgão da Secretaria de Estado da Saúde (SES), desde 1987, lotada no Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), local onde exerceu suas funções como executora de serviços básicos, ocupou o cargo de supervisora de higienização e assistente administrativo no setor de vigilância patrimonial.

Tem formação de auxiliar de enfermagem, é cantora, compositora e compositora. Ele já atuou no Teatro SOS Alegria e no Coral “Pirilampos” do Huse. Atualmente, Maria do Carmo faz parte da Assessoria de Comunicação Social (Ascom) do Huse.

*Com informações da Assessoria

Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br