segunda-feira, 30 de maio de 2016

Chama Olímpica em Aracaju

Larissa Barata, ex-ginasta: lembranças de Atenas.
Crédito - Igor Matheus/ Portal Infonet.

Infonet > Esporte > Noticias > 28/05/2016.

Chama Olímpica se despede de Aracaju na Orla da Atalaia.

Evento que durou pouco mais de 3h seguirá para Propriá.

Mais de 21 km e 68 condutores depois, a chama olímpica, símbolo maior dos Jogos Olímpicos, se despediu de Aracaju quase às 22h deste sábado, 28. O último ato da saga das tochas se deu na Praça de Eventos da Orla, quando a cantora Sandy Alê, última condutora, acendeu a Pira de Celebração. Depois de Aracaju, a chama será conduzida a Propriá, último município sergipano a receber o símbolo. Em seguida, o evento itinerante seguirá para Alagoas.

Emocionada por erguer a tocha diante de milhares de pessoas na Orla da Atalaia, Sandy Alê ressaltou o clima do momento. “Essa chama é um elemento que traz calor, que une os povos. Hoje faço uma oração para que tenhamos mais paz e respeito pelo outro”.

Uma das principais personalidades do estado a carregar a tocha foi a ex-ginasta Larissa Barata. Finalista olímpica dos Jogos de Atenas em 2004, a atleta descreveu a sensação de carregar o símbolo com a visão peculiar de quem já viveu o espírito olímpico. “Esse momento é único. Fico relembrando tudo o que vivi nas Olimpíadas de 2004. Espero que curtam bastante esses Jogos no Brasil, porque trata-se de um evento único. Vamos torcer por nossos atletas, porque eles merecem”.

O policial militar Byron Silva, que lidera o Projeto Estrelas do Mar – iniciativa que ensina bodyboard a crianças com deficiência –, foi outro condutor que se emocionou bastante ao carregar a chama olímpica. Presenteado com a própria tocha que carregou ao final de sua condução, Byron ressaltou o que sentiu. “É uma sensação indescritível. Uma emoção muito grande. Vim representar um grupo de pessoas que atua em projetos sociais, e ver as pessoas gritando meu nome foi algo incrível”, disse.

Percurso.

O trajeto da chama olímpica em Aracaju se iniciou por volta das 18h20 na Colina do Santo Antônio, passou pelas avenidas Ivo do Prado e Beira-Mar, entrou pela rua Silvio Teixeira, agitou as avenidas Adélia Franco e Tancredo Neves e retornou à Beira-Mar, de onde só parou na avenida Santos Dumont, na Orla da Atalaia.

Durante o percurso, diversas personalidades do esporte e de várias outras áreas tiveram a oportunidade de carregar a chama olímpica por 200 metros acompanhados de grande comboio. Dentre os nomes que carregaram as tochas estavam Almir do Pícolé, o ex-governador Albano Franco, o jogador de futsal Bebeto, a ex-ginasta Larissa Barata e o mesatenista Danylo Antônio.

Por Igor Matheus.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/esporte

Almir do Picolé segura as lágrimas ao erguer a Tocha.

Almir dando início aos seus 200 metros conduzindo a Tocha.
Foto: Portal Infonet.

Infonet > Esporte > Noticias > 28/05/2016.

Almir do Picolé segura as lágrimas ao erguer a Tocha.

Fundador de projeto social foi um dos mais aguardados da noite.

Entre todos os selecionados para conduzir a Tocha Olímpica em sua passagem por Aracaju, Almir do Picolé era um dos mais esperados pelo público que estava nas ruas. Fundador do projeto social “Creche do Almir do Picolé”, ele mantém ajuda direta a 90 crianças carentes e mantém o projeto vivo há 13 anos. Eufórico com a oportunidade de carregar a Tocha e também muito tietado pelas pessoas, Almir falou em poucas palavras sobre a sua obra social e precisou segurar o choro em alguns momentos.

Confira no vídeo:

Texto/foto/vídeo, reproduzidos do site: infonet.com.br/esporte

domingo, 29 de maio de 2016

Grupo folclórico Cacumbi, na cidade de Laranjeiras

 Foto: Irineu Fontes/Acervo Secult.
Reproduzida do site: viajeaqui.abril.com.br

Foto: Arthur Leite/Bem na Foto.
Reproduzida do site: viajeaqui.abril.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A última ‘canção’ de Hunald de Alencar

Tânia Maria interpreta Billie Holiday - A Canção,
primeiro monólogo musical do dramaturgo.
Crédito - Pedro Fontes/Divulgação.

Hunald de Alencar morreu aos 73 anos.
Crédito - Divulgação.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 24/05/2016.

A última ‘canção’ de Hunald de Alencar.

Billie Holiday foi o primeiro monólogo musical do dramaturgo sergipano com maior número de obras encenadas.

Por: Gilmara Costa/Equipe JC.

Sob as críticas e aplausos direcionados ao musical ‘Billie Holiday – A Canção’, que estreou a temporada no Teatro Lourival Baptista no dia 18, o dramaturgo sergipano Hunald Fontes de Alencar, autor do espetáculo, se despediu de maneira fugaz do público na última sexta, 19, em virtude de um infarto. Num apagar de luzes com atores ainda no palco, sob o peso do silêncio e sem improvisos, o cenário do estado se tornou vazio pela ausência de quem possui o maior número de obras encenadas em Sergipe, muitas das quais escritas no período sombrio da ditadura, tornando-se referência histórica entre atores e amantes da literatura. E assim permanecerá.

“Hunald Alencar é um dramaturgo conhecido em todo o país e que nos últimos tempos se mantinha triste ante a falta de reconhecimento de Sergipe para com a sua obra. E foi com ‘Billie Holiday’, cujo trabalho começamos em 2014, que conseguimos ver a alegria de Hunald. Esse musical deu um novo ânimo a ele. Na noite de estreia, ele mesmo falou comigo que já podia morrer feliz, pois estava supercontente com o resultado, com o público. Na segunda noite de espetáculo ele não foi, mas quis saber como tinha sido e foi um sucesso, teatro lotado, o que o deixou mais feliz. Logo depois, ele foi acometido por infarto dentro de casa, infelizmente. A obra de Hunald se manterá viva, sem qualquer dúvida, e continuaremos com o espetáculo, pois temos a certeza de que ele não deseja que paremos”, disse o diretor de teatro, Raimundo Venâncio.

Nas redes sociais, muitos foram aqueles que utilizaram o perfil de Hunald de Alencar para expressar o pesar de tê-lo ausente e o “aconchego” de perpetuar o seu legado. “Eu que tanto fujo da tristeza, dou-me hoje ao exercício da tristura. E dou-me por um cessamento: de repente, ‘a barba e as unhas’ de Hunald Fontes de Alencar pararam de crescer. Um dos nossos maiores poetas é hoje um homem a menos nesta feira-doida que é a vida. O coração que tanto lhe impulsionou à criação e lhe deu cordas pelos caminhos crespos da generosidade, resolveu dormir pra sempre na madrugada deste sábado. Parodiando o bom e velho W. H. Auden, no poema à morte do poeta irlandês William Yeats, eu também digo, nesta hora fria, ‘Terra, acolhe um hóspede famoso: / Hunald de Alencar, e dá lhe repouso. / Fique a taça de Sergipe vazia / Do que continha de poesia’, escreveu o jornalista e poeta Jozailto Lima.

Em comentário às palavras dele, a atriz Tânia Maria, que dá corpo e voz a Billie Holiday no musical sergipano, retribuiu o carinho, rememorou o dramaturgo e falou sobre a saudade. “Que belo jardim de suntuosas palavras plantadas pelo querido Jozailto Lima! Nosso Hunald Fontes de Alencar ficaria orgulhoso desses escritos leves, suavemente puros e risonhos, mas profundos! Se tinha a intenção de emocionar, assim o fez. Mais uma vez demonstrou com tão bela homenagem o insigne poeta que é! Enquanto lia me deixei conduzir pelas imagens. Visualizei nosso poeta sentadinho na frente do Lourival, sempre com aquele sorriso brando para os amigos, para todos que iam em sua direção. A forma de escrever do Jozailto Lima é muito visual, a gente se transporta para o lugar dos acontecimentos narrados... O parabenizo por esse encantamento, e agradeço pelo aconchego! Bateu saudade do Hunald”, escreveu.

Hunald de Alencar

O poeta, escritor, dramaturgo e diretor teatral Hunald Fontes de Alencar nasceu na cidade de Estância-SE, em 10 de novembro de 1942. Bacharel em Direito, licenciado em Letras Português, com pós-graduação em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, e ocupava a cadeira de número 10 da Academia Sergipana de Letras. Como dramaturgo, escreveu inúmeras peças, entre elas: Corpus, Uma Vez, o Amor (montada duas vezes), Cárcere de Outono e Minha Vida, Meu Bolero.

Publicou vários livros, como Uma Vez, em Olduvai, Poema de Kandor Ou a Escravidão dos Deuses e Morte no Estuário. É o autor sergipano mais encenado em Sergipe. Seus textos, carregados de profundidade e politização, servem de inspiração para muitos atores e amantes da literatura e da poesia. Em 2014, escreve seu primeiro monólogo musical: Billie Holiday, a Canção. Texto contundente, que apesar da crueza de suas palavras, é poeticamente profundo.

Texto e foto reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Gilson Souza lançará livro sobre a quadrilha Século XX.

Lançamento acontece dia 8 de junho às 18h no Sesc Centro.
Foto: Divulgação.

Infonet > Cultura > Noticias > 25/05/2016.

Gilson Souza lançará livro sobre a quadrilha Século XX.

Lançamento acontece dia 8 de junho às 18h no Sesc Centro.

O jornalista Gilson Souza lançará o livro-reportagem ‘Quadrilha Junina Século XX – 52 anos de vitórias’, no dia 8 de junho, a partir das 18h, no Sesc Centro (Rua Senador Rollemberg, 301, São José). Trata-se da história, contada em detalhes, da quadrilha junina mais antiga de Sergipe em atividade.

No mesmo dia, a Século XX fará uma apresentação para o público e lançará o seu traje 2016. Haverá também um jantar nordestino oferecido pela quadrilha e um grande show de forró pé de serra. Todos estão convidados para prestigiar essa noite cultural.

Com informações do jornalista.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Fiéis montam o tradicional tapete de Corpus Christi




Fotos: Portal Infonet.

Infonet > Cultura > Noticias > 26/05/2016.

Fiéis montam o tradicional tapete de Corpus Christi.

Em São Cristóvão, a missa é ás 14h30 e depois será a procissão.

A cidade histórica de São Cristóvão se enfeita nesta quinta-feira, 26, para a tradicional festa de Corpus Christi. Para comemorar a data, moradores realizam a confecção dos tapes decorados.

Os tapetes são produzidos pela comunidade que utilizam sal grosso, tintas anelinas, maravalha de madeira e pó de café para ornamentar as ruas da cidade.

A confecção dos tapetes é coordenada por Vânia Correia. “Estamos aqui desde às 4h da tarde de ontem. São 15 mil kg de sal grosso, 650 sacos de maravalha e pó de serra, além de anelinas e borra de café. É cansativo, mas meu amor por Deus é maior. Peço que todos lutem para que essa tradição não morra, porque acredito na minha cidade que é patrimônio cultural e que sempre nos orgulha”, conta.

Por onde se olha é possível ver crianças, adultos e idosos dando sua contribuição para que a tradição não acabe. Georgina Nere Amanda é uma delas. “Sabemos que para nós católicos a procissão é importante porque é o corpo de cristo que sai neste dia. Por causa disso a gente arruma a rua para ele passar. Vale muito a pena porque o que se faz para Jesus é recompensador. Podemos ver crianças ajudando e acredito que isso vá se perpetuar por muitos anos”, afirma.

Programação

A Programação inicia às 14h30 com Missa Solene na Igreja Matriz, em seguida ocorrerá a Procissão acompanhada da Banda de Música do Corpo de Bombeiros.

Por Aisla Vasconcelos.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

A Guia de Turismo sergipana, Noélia, em evento no Maranhão

A Guia de Turismo sergipana, Noélia, no Congresso Brasileiro
de Guias de Turismo em São Luiz/MA.
Foto reproduzida do Facebook/Noelia Moura Dos Anjos.

Celebração em homenagem ao maestro Leosírio Guimarães

O secretário Irineu Fontes enfatizou
 a importância da comemoração do maestro
 Foto: Secult.

Infonet > Cultura > Noticias > 23/05/2016.

Celebração em homenagem ao maestro Leosírio Guimarães.

As bandas centenárias também foram homenageadas.

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) em parceria com o Instituto Banese e Sociedade Filarmônica de Sergipe (Sofise), realizou no Palácio-Museu Olímpio Campos, uma solenidade em comemoração ao centenário de nascimento do maestro Leosírio Guimarães, fundador da Sofise. O evento contou ainda com homenagens às bandas centenárias de Sergipe, dentre elas a banda da Polícia Militar, que se apresentou na cerimônia.

Diversas personalidades que contribuem para o engrandecimento cultural do estado e do país também foram homenageadas, desta vez, através da medalha do mérito cultural Carlos Gomes, em alusão ao patrono da Sociedade Brasileira de Artes Culturais e Ensino (SBACE).

O secretário de Estado da Cultura, Irineu Fontes, esteve presente na solenidade e enfatizou a importância comemoração ao centenário do maestro Leosírio Guimarães e das homenagens prestadas às bandas centenárias de Sergipe. “É fundamental reconhecer o legado deixado pelo maestro Leosírio e das bandas que dão a Sergipe a cara da música. A participação da Secult é imprescindível, e pensando nisso nós estaremos retornando a partir do próximo semestre com o projeto ‘Bandas na Praça’, com um novo formato”, declarou.

Para a diretora do Sofise, Maria Olga de Andrade, é importante valorizar a cultura que está presente em nosso estado, e por isso às homenagens prestadas no evento são fundamentais. “As bandas filarmônicas são exemplos para nós, elas fazem parte da cultura de Sergipe e tem um valor que a gente não pode deixar perder. O maestro Leosírio foi o responsável pela criação da primeira orquestra de caráter sinfônico do estado como diretor do Conservatório de Música de Sergipe”,acrescentou.

Ao entregar a medalha do Mérito Cultural Carlos Gomes, o presidente da SBACE, José Carlos Colomo, enfatizou que é sempre importante valorizar àqueles que promovem a cultura no nosso país. “Estamos homenageando personalidades que contribuem para o engrandecimento da nossa pátria e nós nos sentimos lisonjeados em participar deste evento que reúne personalidades e instituições altamente importantes para a nação brasileira”, declarou.

Fundada em 1844, a Banda da Polícia Militar “José Machado”, foi uma das homenageadas no evento. Para o Sub-Tenente Batista, maestro da banda, receber esta homenagem é gratificante. “Nós sabemos o valor que a banda da PM tem para o Estado, e esse reconhecimento para a gente chegou em um bom momento pela importância histórica da banda”, afirmou.

Fonte: Ascom Sec. de Estado da Cultura.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Comissão da Verdade ouve depoimento de Ilma Fontes

Foto: seidh.

Infonet > Cidade > Noticias > 17/05/2016.

Comissão da Verdade ouve depoimento de Ilma Fontes.

A jornalista e escritora foi ouvida nesta terça-feira, 17.

Na quinta rodada de audiências públicas para oitiva das testemunhas que foram vítimas do Regime Ditatorial Militar entre 1964 a 1985, a Comissão Estadual da Verdade “Paulo Barbosa de Araújo” ouviu, nesta terça-feira, 17, a jornalista, escritora cineasta, ativista cultural e médica psiquiatra Ilma Fontes, que, apesar de não ter sido presa, sofreu fortes perseguições e ameaças. A Secretaria de Estado da Mulher, da Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh) é responsável pela interlocução entre os membros da Comissão e o Governo de Sergipe.

Em seu depoimento, Ilma relembrou a época que passou no vestibular de Medicina, em 1967. “Eu estava presidente do CEU (Clube do Estudante Universitário), momento em que nossos direitos estudantis foram cassados. Não tinha mais participação no Diretório Central dos Estudantes (DCE) e também não podia falar de política dentro da Faculdade de Medicina, mas consegui permanecer estudando. Fui perseguida, humilhada, postergada. Fui afastada dos meus projetos. Tive minha juventude roubada”, afirmou a vítima, que também falou sobre a censura vivenciada.

“Aqui em Sergipe, o movimento era mais ameno. A luta era mais intensa na Bahia. Em Salvador tinha os movimentos de rua. Era uma temeridade. Aqui nós tínhamos algumas divergências de pensamento, talvez pela característica rebelde da juventude. Nós éramos fichados e discriminados: ‘Fulano, beltrano e cicrano são comunistas’. Eu não era comunista. Até então não era filiada a partido nenhum. Mesmo porque eu adorava rock’n roll. A maioria dos comunistas não aceitava muito isso. Minha primeira filiação partidária foi ao Partido dos Trabalhadores (PT), em 1981, para fundar o diretório de Aracaju. E muito embora eu fosse amiga de Laurinha [Marques] e Wellignton Mangueira, não me filiei ao Partidão”, contou Ilma.

Ilma destacou ainda, que estudou psiquiatria no Rio de Janeiro e lá era outra realidade. “Havia características distintas. O movimento secundarista era muito forte, mas era a reboque de movimento universitário. Aqui em Sergipe era o contrário. Tínhamos muito mais estudantes ativistas, conscientes e destemidos no movimento secundarista do que na Universidade. Na faculdade de Medicina, quem partia para o enfrentamento era eu. Tinha mais duas, três pessoas, no entanto, eram mais comedidas”.

Para o coordenador de Direitos Humanos da Seidh, Antônio Bittencourt, o momento de repressão não se caracteriza apenas pela coerção de natureza física, mas sobretudo, por ser uma violência de natureza cultural e ideológica. “Ilma Fontes fez parte de um grupo de jovens ativos na prática da contestação cultural e que se rebelavam nesse campo. Portanto, acredito que o relato dela estimula a inserção de investigações voltadas à presença de repressão às manifestações culturais sergipanas”, pontou.

Também o presidente interino da Comissão da Verdade, Gilfrancisco, a participação de Ilma Fontes tem um caráter especial, devido à sua atuação no segmento cultural, principalmente ligada ao cinema, literatura e teatro. “Teremos outros, mas com militância político-partidária. Os próximos que irão depor nesta rodada foram presos”, disse. Ainda esta semana, serão ouvidos Manoel Pascoal Nabuco D’Ávila (18/05), Ana Maria Rolemberg Côrtes (19/05) e Benedito de Figueiredo (18/05), em sessões públicas realizadas a partir das 8h, no auditório do Museu da Gente Sergipana.

Sobre a Comissão

Instituída pelo governador Jackson Barreto através do decreto nº 30.030, em 26 de junho de 2015, a Comissão Estadual da Verdade tem caráter independente e visa o levantamento de informações relativas ao período de 1947 a 1985.

Fonte: ascom Seidh.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cidade

Rio Sergipe é discutido durante evento do Dia dos Museus.

A presidente da Funcaju Aglaé Fontes, disse que o tema:
“Este rio é meu” propõe atividades através da memória da paisagem.
Foto: Portal Infonet.

Infonet > Cultura > Noticias > 17/05/2016.

Rio Sergipe é discutido durante evento do Dia dos Museus.

'Este rio é meu' propõe memórias através da paisagem do rio.

O Rio Sergipe foi tema de discussão durante a Semana Nacional dos Museus, que é uma ação de promoção e divulgação dos museus brasileiros, em homenagem ao Dia Internacional dos Museus, celebrado dia 18 de maio.

Em entrevista ao Portal Infonet, a presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), Aglaé Fonte, disse que o tema “Este rio é meu” propõe atividades através da memória da paisagem, falou da importância do evento e sobre os museus em Sergipe.

Veja o vídeo:

Texto, foto e vídeo/YouTube reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Ivan Valença e os 20 Anos da Infonet

Foto: arquivo Portal Infonet.

20 Anos Infonet > 04/05/2016.

Ivan Valença destaca inovação da Infonet no jornalismo.

A Infonet completa 20 anos em maio de 2016.

O jornalista Ivan Valença, colaborador da Infonet, destaca as mudanças que a empresa trouxe na maneira de fazer jornalismo, formando uma equipe dedicada exclusivamente à notícias de qualidade veiculadas em primeira mão.

A Infonet completa 20 anos em maio de 2016. Personalidades, parceiros, clientes e leitores fizeram homenagens à empresa e ao Portal de notícias que é o maior e mais antigo do Estado.

Texto/foto/vídeo reproduzidos do site: infonet.com.br/20anosinfonet

O jornalista Ivan Valença destaca as mudanças que a empresa trouxe na maneira de fazer jornalismo.

domingo, 22 de maio de 2016

Morre o poeta e professor Hunald Alencar


Publicada em 21/05/2016

Morre o poeta e professor Hunald Alencar.

Hunald Alencar foi vítima de infarto.

Morreu na manhã deste sábado, 21, o poeta, escritor, professor, teatrólogo, dramaturgo, e membro da Academia Sergipana de Letras, Hunald Fontes de Alencar. Nascido em Estância, em 10 de novembro de 1942, era formado em Direito e atuou como professor de Língua Portuguesa e Literatura, além de jornalista e teatrólogo. A causa da morte foi um infarto fulminante.

Hunald Alencar, um dos mais generosos intelectuais de Sergipe na atualidade, é autor de diversos livros de poesia, entre eles "Uma vez em Olduvai", "Elogios aos Peixes Ágeis", "Tempo Leste", "Oito poemas densos", "Verde silêncio da semana", "Poemas de Kandor ou a Escravidão dos Deuses", além de diversas peças de teatro.

Seu último trabalho de grande repercussão na mídia foi o musical 'Billie Holiday, a Canção', interpretado como monólogo pela atriz e cantora sergipana Tânia Sérvula, ainda em cartaz no teatro.

Hunaldinho, como os amigos o chamavam, era o filho caçula do também poeta Clodoaldo de Alencar e de Dona Eurydice Fontes de Alencar. Era irmão do ex-ministro do STJ Fontes de Alencar, do também poeta e ex-reitor da UFS Alencar Filho, e do artista plástico Leonardo Alencar. Ontem mesmo o corpo de Hunald Fontes de Alencar foi velado no Osaf e sepultado às 16 horas no cemitério Santa Isabel, em Aracaju.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O artista plástico Yuri Alves Vieira, o Cirulo

Foto: Victor Balde/Divulgação.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 16/05/2016.

“Meus trabalhos nas ruas são todos pixos”.

O artista plástico Yuri Alves Vieira, o Cirulo, encontrou na arte do grafite/pixo o seu espaço de diálogo com lugares e pessoas.

Por: Gilmara Costa/Equipe JC.

O artista plástico Yuri Alves Vieira, o Cirulo, encontrou na arte do grafite/pixo o seu espaço de diálogo com lugares e pessoas. Além da rua como suporte, ele também faz o traço presente em desenhos impressos e dá a palavra no risco. E num compartilhar de manifestos, emoções, ações e reações, ele firmou parceria com o projeto Zons para a instalação de Geladotecas pela cidade (e tem sido um sucesso!). Cirulo também amadurece a realização de uma mostra em que envolverá as técnicas de pixo, xilo e o bordado, sob a curadoria da dupla Rian Santos e Gabi Etinger. Sempre atento, ele observa, avalia, transforma e avisa: não adianta apagar! Saiba um pouco mais sobre Cirulo na entrevista que segue.

JORNAL DA CIDADE - O que o faz um artista com traço do papel aos muros da cidade?

YURI ALVES VIEIRA - Eu busco sempre ampliar as possibilidades, as minhas como artista de experimentar novas técnicas, suportes, locais, e também do expectador em poder ter a rua, espaço mais democrático (ainda) que temos, como uma galeria de arte que ele pode não só ver, mas interagir com a obra da maneira que quiser. Mesmo que o ego do artista não aceite.

JC - Qual a mensagem recorrente que busca dar ao público?

YV - Gosto de falar com as pessoas sobre elas e as vezes peco por parecer óbvio, mas gosto de que as pessoas saibam que elas têm voz, existem. Mesmo dentro da fantasia que existe dentro de muitos trabalhos meus, os personagens são carregados de realidade e vida. Gosto muito do enfrentamento e rebeldia e tenho a arte como ferramenta não só de trabalho, mas também de luta e resistência.

JC - A sobreposição de tons fortes, vibrantes, está relacionada ao intuito de chamar a atenção e estimular a reflexão?

YV - Eu não sou de usar muitas cores nos meus trabalhos, o preto e branco geralmente prevalece. Mas quando surgem as cores elas pontuam algo, são um sinal, geralmente. Outras vezes não, sou eu comigo mesmo me provocando a sair da posição de conforto e experimentar outros caminhos. Cada caso é um caso. A reflexão pra mim está mais na relação que o expectador vai fazer da obra com o local que ela está, o que ela fala e o que isso tem a ver com aquele espaço, ou com quem vive ali?

JC - Em Sergipe, a grafitagem ainda é uma arte marginalizada?

YV - Sim. Não só aqui, mas em vários outros lugares. Mas já se pode dizer que melhorou muito desde quando os primeiros artistas começaram a se aventurar nas ruas. O Graffiti vem ganhando um espaço e respeito pelo reconhecimento de fora do país a artistas daqui. Foi uma galera insistindo e levando dura da polícia para que hoje a gente tivesse certo conforto e tranquilidade em pintar na rua. Mas a própria divisão entre Graffiti e Pixo me soa como uma tentativa de separar para desqualificar a segunda manifestação. Esse é um dos motivos que prefiro que tudo seja chamado de pixo ou de graffiti, não separo. Meus trabalhos nas ruas são todos pixos. É antes de tudo uma posição que escolhi tomar. E não estou confortável, ainda bem!

JC - Quais são os espaços ‘ideais’ para realizar um bom grafite?

YV - A rua, sempre! Mas aí depende do artista e de como ele trabalhe. Eu gosto de ter alguma relação com o espaço que vou fazer o trabalho. Quando essa relação não existe, eu passo antes algumas vezes, podem ser dias, observando mesmo o espaço e se existem outras pessoas que se relacionam com ele para que a minha intervenção faça alguma relação com os sentidos que me despertam daquele lugar. Eu não ignoro um buraco na parede, ele vira a pele rasgada e sangrando de um personagem. Ou se tropeço em cachimbos de lata, não consigo ignorar quem esteve ali antes de mim e ir embora sem deixar uma mensagem, sem pedir licença e agradecer. Eu tento criar uma relação com o espaço e quem passa por ali também.

JC - Além de muros, o grafite do Cirulo também se faz presente em...

YV - Os Pixos/Graffiti ficam nos muros mesmo, não tem como dizer que dentro de uma galeria, numa sala ou num quarto fiz um pixo. Mesmo que utilize os elementos e até os mesmos instrumentos é a rua que faz o pixo ser o que é. Mas claro que carrego toda a energia dos meus trabalhos da rua nas minhas outras produções. E o mesmo acontece quando levo a influência do que produzo em casa, como as xilos, os desenhos e os bordados para as ruas.

JC - Recentemente fez a arte da Geladoteca, em parceria com o Zons. Como surgiu o convite e como tem sido a receptividade até agora dessa novidade?

YV - Eu já tinha feito uma primeira Geladoteca ano passado aqui na cidade e o pessoal do Zons, que já fiz alguns ‘trampos’ (sic!) juntos em outros momentos, me chamou para dar continuidade nessa ideia que já acontece em vários lugares do Brasil. A ideia da Geladoteca é basicamente transformar uma geladeira velha e sem funcionar numa biblioteca livre que pode ser instalada em qualquer lugar, praça, ponto de ônibus, etc. É democratizar a leitura e o acesso aos livros, através de trocas. Qualquer pessoa pode pegar, qualquer pessoa pode doar. Gosto de dizer que a única regra é não deixar a Geladoteca vazia, no mais, vale tudo! E as pessoas têm recebido bem sim. Nessa última que eu fiz, como fica numa praça que é caminho para o meu trabalho, posso ver as pessoas chegando e usando à vontade. Isso é massa! Vicia.

JC - Quais são as suas influências artísticas?

YV - A música é uma influência muito forte para mim, o punk, o rap e a geração dos anos 70 no Nordeste me fazem bem e instigam muito. Mas é muita coisa que me influencia, não tenho pudor em absorver e transformar. A poesia de Mário Jorge, os mestres e mestras da cultura popular, as xilos de Elias Santos, J. Borges e Samico, Basquiat, Os Gêmeos, Speto, Arthur Bispo do Rosário, Hélio Oiticica, Leonilson e tantos outros que nem vou colocar aqui pra não ficar muito extenso. Os meus contemporâneos em Aracaju e no Brasil também são uma influência grande, tenho conhecido muita gente bacana e com muita vontade de produzir. Essas coisas alimentam mais a vontade de continuar fazendo arte.

JC - Hoje, quais são os projetos em curso?

YV - As Geladotecas vão continuar, inclusive quem tiver uma geladeira sem funcionar para doar pode entrar em contato. Agora no final do mês, de 30 de maio a 3 de junho, vou facilitar uma oficina no Sesc-Centro, de Xilograffiti, onde vamos experimentar um pouco da técnica da xilogravura e em seguida levar essa linguagem para as ruas através do pixo. E estou sempre na rua, atento e buscando o tempo e a palavra certa para riscar por aí, e nem adianta apagar. A gente volta!

JC - E existe o planejamento de alguma exposição e/ou intervenção futura?

YV - Existe um projeto em fase de maturação de uma exposição onde encruzilho três das técnicas que mais me envolvem atualmente: o pixo, a xilo e o bordado. Esse projeto tem curadoria de Rian Santos e Gabi Etinger, dois queridos e bem parceiros nessa minha caminhada. No próximo dia 28, um grupo de artistas vai participar de um evento na Ocupação Santa Maria que fica no Bairro Siqueira Campos, com intervenções, oficinas e exposições. Eu estarei lá e o convite é aberto a todos.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Encontro Cultural, na Cidade Histórica de Laranjeiras

Encontro Cultural, na Cidade Histórica de Laranjeiras/SE.
Foto: Chris Brota.
Reproduzida do site: chriscurte.com

Aracaju tem ilha que dura apenas algumas horas


Fotos: Livia Marra/Folhapress.

Reprodução de publicação do site Click Sergipe, de 01 de Abril de 2016.

Entre o mar e o rio, Aracaju tem ilha que dura apenas algumas horas.

Por Lívia Marra.

Quiosques montados no meio da água e uma ilha banhada por rio e oceano anunciam que a diversão em Aracaju (SE) vai além das praias. E, em alguns casos, só dura algumas horas por dia.

Na Croa do Goré, no leito do Vaza-Barris, o cenário muda aos poucos, embalado pela maré, e o rio abre espaço para uma faixa de areia – com direito a mesas e petiscos.
Logo a água que estava abaixo dos joelhos fica na altura da canela. Em pouco tempo, é possível caminhar.

O acesso é por lancha ou catamarã, e o trajeto é cercado por manguezais. Na Croa (banco de areia), um bar flutuante serve bebidas e comidinhas. Mas as mesas e cadeiras só chegam conforme a água baixa.

Apesar do movimento de turistas, o lugar é um convite para nada fazer, aproveitando a paisagem. Quando a água desce, o homenageado do lugar, o goré (um pequeno crustáceo, "parente" do caranguejo) aparece e vira alvo de câmeras, até se esconder em pequenos buracos na areia. A água é salgada, e, com a maré mais alta, águas-vivas tornam-se eventuais visitantes.

A partir desse ponto do rio, mais alguns minutos de barco levam à chamada Ilha dos Namorados.

O extenso banco de areia tem o rio Vaza-Barris de um lado e o oceano Atlântico de outro. Diz a lenda que, certa vez, um casal foi à ilha, mas esqueceu de amarrar o barquinho. Sem ter como voltar, ficou alguns dias ali. O lugar, porém, acabou ganhando o nome para sempre.

Antes de voltar, guarde um momento para se refrescar e relaxar em uma das disputadas redes dentro da água.

O passeio de catamarã (croadogore.com.br; R$... por pessoa), incluindo as paradas na Croa e na ilha, leva em torno de cinco horas pelo rio, que, além de belezas naturais, guarda histórias.

O Vaza-Barris nasce no sertão baiano e deságua no litoral sergipano. A guerra de Canudos (1896-97) aconteceu em suas margens, na Bahia. Em Sergipe, dizem que o nome do rio é consequência da Segunda Guerra, quando navios naufragaram e seus barris vazaram na região. Atualmente, são calmas e mornas as águas em que se banham os turistas...

Fonte: Trecho de reportagem do jornal "Folha de S. Paulo".
Fotos: Livia Marra/Folhapress.

Reproduzida do site: clicksergipe.com.br

Lagoa Redonda, em Pirambu, é exemplo de natureza e belas paisagens.

Foto: César de Oliveira.

Publicado originalmente no site Faxaju, em 13/05/2016.

Lagoa Redonda, em Pirambu, é exemplo de natureza e belas paisagens.

Por Letícia Santos.

Do alto do Morro da Lucrécia uma visão privilegiada das lagoas e da imensidão do oceano

Cercado por dunas, lagos e riachos contornando trechos paradisíacos, o entorno do povoado Lagoa Redonda, em Pirambu, litoral norte de Sergipe, é um exemplo de convivência de natureza e belas paisagens. É especial para quem quer tranqüilidade, lazer e também aventura. O nome de Lagoa Redonda deve-se ao formato da principal lagoa, que no início de sua formação era cercada por casas dos primeiros habitantes – os povos caiçaras. Isso a menos de 70 quilômetros de Aracaju.

Com grande potencial turístico ainda em fase de desenvolvimento, a pequena comunidade tem recantos ainda pouco explorados, embora receba centenas de visitantes durante os fins de semana e feriados. Entre as dunas a água serpenteia em direção ao mar. Um bom local utilizado pelos nativos para a pesca. O lugar é repleto de paisagens exuberantes que agradam os visitantes. É um convite ao turismo de aventura e sol e mar com belezas naturais que agraciam o olhar de quem visita.

Lagos e lagoas modelam a vegetação

A ação da natureza modelou o território com lagos e lagoas, dos mais diferentes formatos. Os lagos, com pouca profundidade, são tranqüilos para banhos. Já as lagoas têm profundidade de até 25 metros.

Em toda formação da bacia hidrográfica é possível observar uma extensa vegetação formada por quatro dos seis biomas – cerrado, pantanal, mata atlântica e caatinga. O pantanal e a mata atlântica são abraçados por dunas de médio e grande porte, que oferece aos visitantes uma excelente vista do oceano. Ainda é possível destacar as plantas tropicais comuns na região – cajueiros, mangabeiras e cactos.

A lagoa do Sangradouro é a maior da região, sendo uma das maiores do estado em volume de água. Antes de desaguar no oceano Atlântico, seu percurso é formando por um pequeno rio raso. Outras lagoas também fazem parte da região e são bastante visitadas, como é o exemplo da lagoa azul, lagoa funda e da Lagoa encantada.

Além do banho, os visitantes podem fazer trilhas com destino a cachoeira do Roncador, num percurso onde se encontra uma paisagem que pode ser descrita como “pequeno deserto”, que reserva alguns encantos da mãe natureza. Aos que não gostam de caminhar sugere-se o aluguel de carroças, com capacidade para até seis passageiros e custo variável entre R$ 25,00 a R$ 30,00 pela lotação completa.

Vale ressaltar que a comunidade abriga a Reserva Biológica (Rebio) de Santa Isabel, criada em 1988, englobando os municípios de Pacatuba e de Pirambu, em uma extensão de 45 quilômetros de praias em que a prioridade é proteger e preservar o ecossistema de toda a faixa litorânea.

A reserva abriga o maior sítio reprodutivo brasileiro da tartaruga-oliva, sendo ainda importante área de desova de várias outras espécies de tartarugas, como a tartaruga-de-pente. A primeira base do Tamar construído no Brasil foi instalada em 1982 em Pirambu, município de Sergipe, com monitoração de 56 km de praias de reprodução e alimentação de tartarugas marinhas.

Dunas lendárias a estória que envolve Lucrécia

Na região existem várias aglomerações de dunas, dentre elas o Morro da Lucrécia, em cuja base está a Lagoa azul, com altura de mais de 25 metros, onde vários amadores e atletas costumam praticar o sandboard.

Por traz do nome Morro da Lucrécia, uma lenda, narrada pelos moradores do lugar. Reza a lenda que Lucrécia era uma jovem apaixonada por rapaz e vivia um amor proibido. Determinada a concretizar seu romance, ela e seu amor (cujo nome não é citado) decidem fugir para um lugar seguro. Ao encontrar a região de dunas por lá ficaram até o fim da vida. Daí o nome Morro da Lucrécia.

Ambiente de esporte de aventuras

Seu aglomerado de dunas tem ultimamente atraído a atenção de alguns adeptos de aventura esportiva, na modalidade de aparelhos de pranchas como o sandboard e skibunda.

Atualmente o ambiente conta com uma pequena pista improvisada para a prática de sandboard, ou simplesmente surf de areia. O mentor dessa ação foi o atleta esportivo Lealdo dos Santos, campeão mundial da modalidade – mais conhecido como Nativo. Ao se encantar pelo lugar em algumas visitas anteriores, Nativo também decidiu fazer dele sua atual morada.

Nativo explica que “o lugar é lindo. Meu objetivo é mostrar o lado bom do local através do esporte, ensinando a comunidade e aos visitantes como se pratica a modalidade e oferecendo outra forma de lazer. Além do mais, tenho a missão de conscientizar os visitantes sobre a preservação do lugar, em manter tudo limpo, não jogando lixo. O espaço é de todos, mas garantir um bom lugar de lazer também depende dos esforços de quem visita”, explicou.

Hospedagem

Com o desenvolvimento do turismo do lugar alguns moradores estão criando pequenas pousadas ou campings para receber os visitantes. Como exemplo, podemos citar o Paraíso Camping e o Lagoas Bar, que dispõe de estrutura de chalés e quartos individuais em estilo rústico...

Além da hospedagem, os visitantes ainda pode desfrutar da comida típica regional servida nesses espaços, a base de frutos do mar, como a tradicional moqueca de camarão e de peixes, e do famoso pirão de galinha de capoeira...

Texto reproduzido do site: faxaju.com.br

“Meu Papagaio (Minha Terra É Sergipe)”.


“Meu Papagaio (Minha Terra É Sergipe)”.

Canção tradicional do folclore sergipano e conhecida por, virtualmente, todos os sergipanos, muito disso em virtude do seu uso como encerramento diário das transmissões da TV Atalaia. Verdade seja dita, foi graças a ininterrupta transmissão desse vídeo que a canção deve boa parte de sua popularidade atual. Verdadeiro hino popular e não oficial do estado, é um perfeito símbolo da Sergipanidade. Não só por representar esse sentimento de pertencimento (através dos versos “Minha terra é Sergipe/Em outra terra eu não fico), mas também por personificar o momento atual de quase completo abandono do orgulho de sergipano através do desconhecimento de nossa história, costume e valores. Explico: apesar de seus versos bem conhecidos, o acesso a informações a respeito de sua autoria é praticamente nenhum. Nenhuma autoria, nenhum histórico, nenhum dado relevante.

Mesmo depois de uma busca exaustiva na internet, consegui parcas informações, algumas delas claramente equivocadas, como a que estabelece sua autoria à dupla Antonio Rogério e Chiko Queiroga, quando na realidade ela é uma canção do folclore sergipano, parte integrante do repertório do Grupo de Bacarmateiros do Povoado Aguada, como vimos acima. Infelizmente não tive tempo de expandir minha busca em outras fontes além da internet, como em bibliotecas por exemplo. Mas acredito que a situação seja bem similar.

Mesmo tão icônica, “Meu Papagaio” é um exemplo real da Sergipanidade e do esquecimento desse sentimento por parte dos sergipanos. E, com esse post, faço minha tentativa de mudar esse quadro, para que uma história e cultura tão interessante e rica não se perca assim tão facilmente.

A seguir, vídeo com o encerramento da TV Atalaia,
na versão que ajudou a popularizar a canção:

Texto reproduzido do blog: habeasmentem.wordpress.com
De: Humberto Júnior.

Documentário ‘Nadir da Mussuca’

Foto: Alexandra Dumas/Divulgação.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 10/05/2016.

Documentário ‘Nadir da Mussuca’ é lançado...
Exibição acontece(u) no Museu da Gente Sergipana...

Por: Gilmara Costa/Equipe JC

O cotidiano de quem se coloca no palco e na vida como figura representativa de uma coletividade reprimida pelo preconceito e invisibilidade social, mas que ganha cor e voz na manifestação cultural que, periodicamente, atrai olhares curiosos e desperta a inquietude daqueles que têm a necessidade de compartilhar saberes. Foi numa das apresentações do grupo de São Gonçalo da Mussuca, no Festival Cultural de Laranjeiras no ano de 2011, que a professora Alexandra Dumas se encantou com a expressividade de Nadir Maria dos Santos, mais conhecida por Nadir da Massuca. Ali nasceu uma relação afetiva que, entre fotos e vídeos amadores, deu margem à construção de uma pesquisa sobre a memória, corpo e ancestralidade da mulher negra, de comunidade quilombola. E aí virou filme. ‘Nadir da Mussuca’, de Alexandra Dumas, foi lançado...

“Não tinha qualquer pretensão de pesquisa tampouco de documentário, mas quando pude assistir a uma apresentação de São Gonçalo e perceber a presença marcante de Nadir, a forma como ela ocupou o palco, me deu uma curiosidade em saber mais sobre aquela mulher, sobre a Mussuca e o São Gonçalo. Foi então que demos início a uma relação de afeto, e como gosto de fotografia, eu acabei acumulando muitos registros, não numa qualidade tão boa para se fazer um documentário. E aí surgiu um edital na UFS direcionado à cultura afro-brasileira e foi com ele que consegui os recursos necessários para o desenvolvimento desse projeto e, em janeiro de 2014, formalizado o documentário”, explicou a professora de Teatro da Universidade Federal de Sergipe, Alexandra Dumas.

Com 26 minutos de duração, o documentário exibe Nadir da Mussuca do papel mãe pescadora à de integrante do São Gonçalo, entre cores, passos e cânticos folclóricos. “A Dona Nadir da Mussuca tem uma qualidade artística muito grande, em sua voz, na ocupação do palco, na forma como se posiciona na vida, como mãe que sustentou os filhos com a pescaria. Ela é uma mulher negra, pobre, de comunidade quilombola e que sofre preconceitos com tantos outras, sendo, portanto, uma figura de representatividade coletiva. E é isso que mostramos no documentário. Nós passamos uma semana acompanhando a rotina de Nadir e captamos tudo aquilo do seu cotidiano, o qual eu já conhecia pela proximidade que tinha com ela, o que me ajudou a direcionar bastante a captação do material para esse projeto”, afirmou Alexandra.

Já lançado na comunidade da Mussuca no mês março, o documentário ‘Nadir da Mussuca’ chega ao Museu da Gente Sergipana para conquistar mais público e ampliar o compartilhamento de vivências de uma artista popular. “Foi emocionante, Dona Nadir gostou e aprovou o que viu, e agora chega a hora de mostrar isso a mais sergipanos para que possam conhecer a religiosidade, a comunidade quilombola, mulheres negras, que tem em Dona Nadir uma referência e representação de força, humildade, autoestima e muito mais. Preciso agora receber as críticas desse trabalho até mesmo para dar continuidade aos objetivos futuros que tenho para ele que é a inscrição em festivais e o desenvolvimento de projetos pedagógicos que tenham como o debate a questão do gênero, etnia e religiosidade”, destacou a professora Alexandra.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

domingo, 15 de maio de 2016

Beto Pezão: Arte que expressa sentimentos



Fotos: Chris Brota.

Publicado originalmente pelo site Chriscurte.com, em 14/01/2016.

Beto Pezão: Arte que expressa sentimentos.
Por Chris Brota.

Artesão é assim como, José Roberto Freitas, o Beto Pezão, gosta de ser reconhecido. “Eu não sou escultor, nem artista plástico, não tenho formação acadêmica, sou apenas um artesão”. A simplicidade é marcante e presente em toda essência de Beto, desde sua infância até a sua vida atual. Nascido em Santana do São Francisco/SE (antiga Carrapicho), região conhecida pelas olarias.

Na sua sala de criação, uma mesa, algumas cadeiras de plástico para recepcionar os seus clientes e amigos, ferramentas como faca, pincel, serrinha, alguns arranjos feitos de madeira para ajudar na lapidação e acabamento das mais lindas obras do querido Beto Pezão. Foi nesse cenário que Beto contou um pouco da sua história, confesso que um tanto triste pela carga emocional para mim ainda existente no coração do artista.

Ele contou que aos seis anos de idade, ganhou de presente um pequeno torno (Máquina empregada para dar acabamento de peças). Foi o grande início da sua história enquanto artesão. A máquina era maior do que ele, começou fazendo cinzeiros, potes de cerâmicas, objetos mais simples, e observando o seu pai, ele foi aprimorando a cada dia o seu trabalho.

Como a dúvida é unânime para os que conhece a história de Beto, pergunto o motivo do Beto Pezão. Ele explica que no princípio suas esculturas sempre quebravam pelo pé, assim que saiam do forno e tinha muito prejuízo, até que um dia resolveu fazer um pé maior que o corpo para sustentar a escultura, e deu certo. “De repente surgiu a ideia, pensei em fazer um pé grande para apoiar a escultura e não mais cair e nem quebrar, saiu do forno coloquei na prateleira e esperei meu pai chegar, assim que ele bateu os olhos na imagem falou: isso é uma doença? ”. Beto explica que na época as pessoas tinham muito preconceito com a Hanseníase (conhecida como lepra) e que o boato no interior e na própria capital era que as pessoas que tinham essa doença, os pés, orelhas e mãos cresciam desproporcionalmente. Mas mesmo assim Beto insistiu na ideia e na mesma semana vendeu todas as peças recém-criadas.

Beto Pezão já participou de várias exposições de arte pelo Brasil e mundo afora. A sua primeira exposição no exterior, foi a convite da Universidade Católica do Chile, para onde retornou para expor outras 5 vezes. Segundo o artesão suas obras também são admiradas no México, na Argentina, em Portugal, no Uruguai, no Paraguai, na Venezuela e nos Estados Unidos. No Brasil, sua arte foi exposta em vários Estados, como Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Minas Gerais.

Existem diversas artes, muitas copiadas pelo admirado Beto Pezão, com temas variados, mas nenhuma consegue impressionar na expressão como a de “Pezão”. O estilo de retratar cada obra de arte é pessoal e intransferível. Além dos pés grandes, suas esculturas, trabalhadas no barro, possuem traços fortes e os detalhes são tão marcantes que nos perdemos nas expressões de cada uma.

Beto Pezão me recebeu em seu ateliê de braços abertos e ainda doou uma obra de arte com certidão de Origem para ser vendida no bazar que acontecerá de 15 a 31 de janeiro de 2016, na Praça de Eventos da Orla de Atalaia, na Feira de Verão, onde o nosso blog estará com um stand divulgando, entrevistando e expandindo relações com turistas, artesões e visitantes que passem pelo local.

Chris Curte o artesanato, as expressões da alma, a essência do artista, o turismo no mundo, as novas descobertas, a boa comida, o respeito, a hospitalidade e as trocas de conhecimento.
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Informações adicionais

Nome do artesão: José Roberto Freitas

Contato: (79) 3236-1197

Mora em Aracaju

Beto Pezão fornece certificado de origem de suas obras com nome e número

O artesão usa forno de lenha e estoca barro, procedente da terra natal.

Exposição e comercialização das peças: Aracaju/SE no Centro de Turismo, no Aeroporto de Aracaju, no Espaço J. Inácio, numa loja de artesanato no Mercado Tales Ferraz (próximo do relógio central) ou no próprio ateliê do artista localizado na Rua Carlos Menezes, 152 Cidade Nova, Aracaju.

Texto e imagens reproduzidos do site: chriscurte.com

sábado, 14 de maio de 2016

Mercado de artes em Sergipe

Marcelus Fonseca (à esquerda) e artistas no evento Experimente, 
Galeria Zé de Dome.
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 09/05/2016.

Mercado de artes em SE: a sobrevivência comedida da diversa produção de obras.

Grupo seleto de apreciadores faz do negócio artístico uma atividade discreta no Estado.

Por: Gilmara Costa/ Equipe JC

“É um mercado do qual pouco se sabe”. É assim que o artista plástico Antônio da Cruz dá início à indagação sobre movimentação do mercado de artes em Sergipe, que tem entre os grandes nomes do segmento do andarilho J. Inácio; do ‘artevista’ José Fernandes; do santista Fábio Sampaio que pelo tempo e arte se faz um sergipano de alma; além do próprio Antônio da Cruz que, na sua obra, desafia a física e compõe esculturas instigantes ao público que olha, toca e sente. Entre uma inércia governamental para com os incentivos à arte e iniciativas pessoais de compra e venda de produção artística, o estado dá indícios de um discreto e seleto negócio artístico, com apreciadores locais e também por todo o país.

“De imediato, pode-se dizer que não ostenta grande movimento e muito menos existiu, em algum momento, que se tenha notícia, de algo que se possa chamar de bolha de consumo. As crises entram e saem e o que poderíamos chamar de “mercado de arte” em Sergipe permanece na sua crise crônica, com pequena variação. Fica evidente que se trata de um mercado bem discreto e que está fora, me parece, da contabilidade governamental. Conhecem-se os dados das diversas atividades dentro da agricultura, da indústria, do comércio atacado e varejo e dos serviços, menos dos diversos ramos da produção artística, entre elas as artes visuais. Possivelmente devido à informalidade e da pouca importância dada pelos diversos órgãos governamentais que poderiam se interessar. Muito embora o volume de produtos adquiridos no comércio local para a produção artística em geral seja significativo”, afirmou Antônio da Cruz.

Numa avaliação relacionada diretamente ao momento econômico vivenciado no país, o leiloeiro público Marcelus Fonseca aponta a queda, mas garante a colecionadores e público em geral que agora é a oportunidade de adquirir obras. “Devido à situação política e econômica que vive o País, teve uma grande queda no mercado de arte, artesanato e artigos decorativos. Com certeza o consumidor atual tem que priorizar, e então o segmento perde com isso. Apesar de que o momento está muito bom para comprar diante da queda do valor de mercado. Com a experiência que tive de galeria e hoje como leiloeiro público na área de artes plásticas, tenho aconselhado aos artistas, a aproveitar o momento para novas experiências, com novos estilos e materiais diferentes, sem a preocupação de venda, mas com a finalidade de mostrar o seu talento”, explicou Marcelus Fonseca.

Ainda segundo ele, a busca pela efetivação de um negócio artístico tem como marco inicial a visitação em exposições, daí o grande papel desenvolvido pelas galerias de arte, vitrine de virtuosos trabalhos. “A movimentação nas galerias geralmente ocorre na abertura de uma exposição, depois ficando apenas a os interessados retornar e adquirir uma obra de arte. A busca por obra consiste em um grupo seleto e pequeno entre colecionadores, decoradores, arquitetos ou amantes da arte. Aqui temos grandes colecionadores no estado, não só de artistas sergipanos como também em nível nacional e internacional”, destacou Marcelus.

Em reforço ao grupo seleto de consumidores de arte e numa perspectiva de quem é criador da obra, Antônio da Cruz fala que a aquisição, na maioria das vezes, está relacionada a motivações diversas da real contemplação, gosto e apreciação do trabalho artístico. “Há um segmento mínimo apreciador que adquire obras de arte. Temos neste, a figura do colecionador, ainda, mas não se pode dizer que este crie uma demanda constante e volume crescente. Há muitas compras avulsas e esparsas do público classificado de classe média, geralmente funcionário público que adquire para decoração. Há a reivindicação dos artistas que cobram do Estado, através das suas instituições, a aquisição de obras para formar acervos sob critérios técnico-artísticos e não baseados no clientelismo e no compadrio. No geral, há quem prefira uma cópia de ilustração qualquer a uma obra original. Para muita gente, obra de arte é artigo de luxo. Ainda não está inserida na cultura como um valor agregado à identidade sócio cultural e status intelectual.

Para outros, a arte só faz sentido se for utilitária, e o máximo de importância está apenas no simbolismo afetivo ou religioso, como um retrato, a figura de um ídolo, santo ou uma paisagem bucólica para a contemplação, longe das avaliações e discussões estéticas. A arte contemporânea, que tira as pessoas da chamada “zona de conforto” ou da mera contemplação, sofre ainda muita indiferença e até preconceito”, afirmou.

É possível viver da arte?

“Sim, desde que se esteja habilitado para sacrifícios; tenham-se recursos próprios para autofinanciamento; ou ainda disponha-se de um mecenas à moda antiga. Em tempos de retração dos editais da Funarte e do patrocínio das grandes empresas, a diminuição de possibilidades para aqueles que vivem a buscar oportunidades de financiamento dos seus projetos, viver de arte se assemelha mais ainda a aventura. Imagino que será pior se vir pela frente um suposto governo com o tal programa chamado de ‘Ponte para o futuro’ que, pelos sinais, será uma ponte para o retrocesso em geral, principalmente no que diz respeito ao patrocínio cultural”, responde o artista plástico Antônio da Cruz.

Ainda sobre o assunto, ele fala explica a necessidade de redenção do artista à demanda que pede a ‘arte encomenda’, numa perspectiva de criação monitorada não pelo sensorial do criador, mas pela escolha e desejo de quem paga. “O mundo mudou, porém muita gente ainda vê o artista como um indivíduo romântico, boêmio encrenqueiro que vive sob os auspícios de um mecenas, com todo o aparato de uma realeza antes existente e hoje apenas imaginária. No mundo real e suarento da sobrevivência, para grande parte dos artistas é necessária uma atividade paralela. No caso dos artistas visuais é ser desenhista de qualquer área, seja publicitária, gráfica ou técnica também com variedade enorme; produtor; marchand; moldureiro; ministrar aulas de artes plásticas no próprio ateliê ou em instituições; arquiteto; ter um emprego formal, às vezes bem diferente da atividade artística; ou viver sob a guarida da renda familiar. Viver da produção autoral é difícil. A saída mais comum é produzir em série. Outra saída é atender às encomendas, que visam mais o gosto ou as necessidades utilitárias dos clientes à concepção estética do artista. Isto, quando o artista é eclético. Nestas duas situações os artistas atuam praticamente como artesãos. Sem demérito. Afinal, navegar é preciso, sobreviver não é preciso. Diferente do ser romântico, o artista é um trabalhador que tem contas a pagar e responsabilidades sociais, para consigo, parentes e agregados”, disse.

Os mais procurados

Entre os artistas sergipanos mais procurados e valorizados, o leiloeiro Marcelus Fonseca destaca Jenner Augusto, sem deixar de ressaltar os talentos que continuam na atividade de expressão artística. “Com o contemporâneo em alta, vejo novos artistas se destacando bem em salões e eventos como exposições, dando assim uma movimentação artística na cidade, galerias e espaços culturais, inclusive fora do estado. Na atualidade, poderia dizer que o artista sergipano mais procurado e valorizado seria o Jenner Augusto. Mas, tirando os grandes nomes dos artistas sergipanos já falecidos, poderíamos destacar Cicero dos Santos (Véio), o qual representou o Brasil em Veneza; Fábio Sampaio, que está sempre sendo selecionado em grandes eventos em nível nacional; Caã, o próprio filho de J. Inácio; José Fernandes, que além de suas belíssimas obras em tela , é um artista que movimenta a arte como um todo em nosso estado; Leonardo Alencar, Adauto Machado, Pithyu, Melquiades, Joubert Morais, Ismael Pereira e Bené Santana, entre outros que para não me alongar estão sempre trabalhando em prol da arte sergipana”, disse Marcelus.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net