segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Resenha do Livro "História de Sergipe" de Felisbelo Freire

Resenha do Livro "História de Sergipe" de Felisbelo Freire.

FREIRE, Felisbelo Firmo de Oliveira. História de Sergipe.
Projeto Digitalizando a História, Aracaju – Sergipe, 2009.

Felisbelo Freire nasceu em Itaporanga d’Ajuda no dia 30 de janeiro de 1858, foi um militante republicano na Província Sergipana, foi nomeado como o primeiro governador republicano de Sergipe, formado em medicina e membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e Patrono da Academia Sergipano de Letras, escreveu vários livros e um deles é História de Sergipe, onde ele expressa o seu objetivo de tornar a história de Sergipe visível ao Brasil e ao mundo, isto é facilmente percebido quando ele diz que quer “tornar Sergipe conhecida no Brasil e no Estrangeiro”(p.3), assim o autor toma para se a missão de resgatar a história sergipana.

A História de Sergipe de Freire é a primeira tentativa de interpretar cientificamente a História do estado, ele inaugurou a historiografia no estado. Com um pensamento ligado ao evolucionismo, que era a visão que prevalecia na época, sua obra tinha em anexo diversas cartas de sesmarias e utiliza outros documentos inéditos, na construção de sua obra, F. Freire faz uma síntese da evolução de Sergipe de 1575, com as primeiras incursões jesuítas de Gaspar Lourenço e João Solônio a 1855 que é o período da transferência da Capital de São Cristóvão para Aracaju.

Este livro que é um marco na Historiografia Sergipana com apenas 336 paginas é ordenado em quatro partes. Na primeira parte que é a “Introdução”, Felisbelo Freire primeiramente descreve seu referencial teórico, que é ligado ao evolucionismo, ele ainda fala sobre os nativos. ”Época da Formação (1575-1696)” inicialmente ele fala da descoberta e conquista de Sergipe por Cristóvão de Barros e em seguida sobre a colonização de Sergipe, sobre as primeiras explorações mineiras, a invasão holandesa, as lutas travadas em Sergipe o por fim o fim do domínio holandês e o novo domínio português. Na terceira parte do livro ” Expansão colonial (1696 -1822)” o autor relata Sergipe na condição de Comarca da Bahia, fala sobre a expulsão dos jesuítas 1575, a abolição da escravidão indígena, a influencia da Revolução Pernambucana em Sergipe e por fim relata o juramento a Constituição e a aclamação da Independência. Na última parte “Política Imperial (1822-1855)” esta voltada para os eventos políticos, o primeiro presidente da província, o governo da Regência, a transferência da capital para Aracaju e por fim é abordado as questões do estabelecimento dos limites do território sergipano, com a Bahia e Alagoas.

Como declara o autor sua obra esta moldada na ciência histórica evolucionista de sua época, podemos perceber isto quando ele diz que “nessa marcha evolutiva em que um povo coloca-se para progredir e prosperar, temos de apreciar a ação dos fatores internos e externos”. E a história não será mais do que a síntese, o conjunto de leis desse evolucionismo.”(p.31). O principal foco de sua construção historiográfica são os governantes e seus feitos, sendo assim uma historia dos grandes homens, nesta obra ainda pode-se encontrar um pouco sobre “economia, educação, demografia e sociedade”( Defensores do Patrimônio Cultural Sergipano).

O autor de “História de Sergipe” fomentava que sua obra fizesse com que Sergipe se tornasse conhecido do país e do mundo, com isso ele almejava construir nos sergipanos uma identidade, pois antes de sua obra havia apenas memorias e relatos e não uma construção historiográfica, tornando assim todos os sergipanos unidos em torno de uma história comum. Segundo Freire seus recursos não permitiram que ele fizesse uma obra melhor, ele deixa bem claro que tem consciência que sua obra tem defeitos quando diz no prefacio, “sendo o primeiro trabalho no gênero, contra o que antolharam-se dificuldades de toda ordem, não podia sair isento de defeitos” (pag. 4).

Outra coisa muito importante também descrita no prefacio da obra é quando o autor revela um dos objetivos da sua obra, que é contribuir na construção da história Sergipana através de auxilio de outros historiadores na construção historiográfica do estado, este objetivo é facilmente detectado quando dele diz: “Será para mim motivo de contentamento, se ele fornecer algum auxílio a quem, com mais competência de que eu queira escrever a História de Sergipe” (pag. 4).

Este autor coloca a religião como principal empecilho para o progresso, portanto a religião seria a vilã da história sergipana, com isso ele acaba por colocar suas paixões pessoais na construção historiográfica, pois ele acaba se colocando como juiz, aprovando ou não as atitudes dos agentes históricos, o mais interessante é que ele deplorava os outros autores que colocavam suas paixões em suas obras, mas ele acabou por também colar, não sendo assim neutro em sua construção historiográfica. Além disso Freire se contradiz com sua teoria e pratica, pois ele teoricamente pretendia uma historia que não colocava os grandes como foco, mas acaba por focar os administradores em sua obra, afastando-se assim das ideias de Capistrano de Abre e Euclides da Cunha.

Sem duvidas esta obra foi um marco na construção historiográfica de Sergipe, como diz Sousa, Felisbelo Freire é considerado “o pai da Historiografia de Sergipe” (SOUSA 2013, p. 29), com documentos valiosos e um emaranhado de pistas de pesquisa, esta foi a primeira tentativa de construção cientifica da história do estado e sem duvidas um livro que deve ser lido por todos e principalmente pelos sergipanos, para que possam assim conhecer melhor o estado , construindo assim sua identidade, sua sergipanidade, sem duvidas este livro é um leque de pistas e fatos que ajudaria muitos historiados que pretendessem escrever sobre a História de Sergipe.

Referências:
SOUSA, Antônio Lindvaldo. História e Historiografia Sergipana. CESAD. Universidade federal de Sergipe, São Cristóvão/SE, 2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Felisbelo_Firmo_de_Oliveira_Freire.
Centenário de uma história inaugural. Defensores do Patrimônio Cultural Sergipano.
http://dpcs-ufs.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html, ultima visualização no dia 24 de maio de 2013.

Texto reproduzido do site: romarioandradeacademicohistoria.blogspot
Foto reproduzida do site:  (Acervo do IHGSE, I-722).
Reproduzida do blog thiagofragata.blogspot

domingo, 15 de dezembro de 2013

Governador de Sergipe: Djenal Tavares Queiroz.

Governador de Sergipe:

Djenal Tavares Queiroz.

Mandato como Governador de Sergipe: de maio de 1982 a março de 1983.

Era Vice-governador quando assumiu o Governo, substituindo a Augusto Franco.

Foto e texto reproduzidos do site:
casacivil.se.gov.br/galeria-de-governantes

Governador de Sergipe: Augusto do Prado Franco

Governador de Sergipe:

Augusto do Prado Franco
Nascimento: 04/09/1912 (Laranjeiras/SE)
Falecimento: 15/12/03.
Formação: Médico e Empresário.

Mandato como Governador de Sergipe: 15 de março de 1979 a 14 de maio de 1982.
Outros mandatos: Deputado Federal (1967-1971 e 1987-1991); e Senador (1971-1979).

Eleito indiretamente. Renunciou em maio de 1982, para concorrer a uma vaga no Senado Federal.

Foto e texto reproduzidos do site:
casacivil.se.gov.br/galeria-de-governantes

Governador de Sergipe: Paulo Barreto de Menezes.

Governador de Sergipe:

Paulo Barreto de Menezes.

Mandato como Governador de Sergipe: de 15 de março de 1971 a 15 de março de 1975.

Eleito indiretamente.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: João de Andrade Garcez

Governador de Sergipe:

João de Andrade Garcez

Mandato como Governador de Sergipe: de junho de 1970 a março de 1971.

Eleito indiretamente, para um mandato tampão, em face da renúncia do Governador Lourival Baptista e do Vice-governador Manoel Cabral Machado.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: Lourival Baptista

Governador de Sergipe:

Lourival Baptista
Nascimento: 03/10/1915 (Entre Rios/BA)
Falecimento: ----
Formação: Médico.

Mandato como Governador de Sergipe: de 1967 a 1970.

Outros mandatos: Deputado Estadual (1947-1951); Prefeito de São Cristóvão (1951-1954), Deputado Federal (1959-1967); Senador (1971-1995).

Foi eleito indiretamente para o Governo, renunciando antes de terminar o mandato, para ser candidato a Senador da República.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: Sebastião Celso de Carvalho

Governador de Sergipe:

Sebastião Celso de Carvalho
Nascimento: 24/01/1923 (Simão Dias/SE).
Falecimento: --------
Formação: Advogado.

Mandato como Governador de Sergipe: de abril de 1964 a janeiro de 1967.
Outros mandatos: Deputado Estadual (1954 e 1958).

Assumiu o Governo na noite de 1º de abril de 1964, na condição de Vice-governador.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: João de Seixas Dória

Governador de Sergipe:

João de Seixas Dória
Nascimento: 23/02/1917 (Propriá/SE)
Falecimento: 01/02/2012 (Aracaju/SE)
Formação: Advogado.

Mandato como Governador de Sergipe: De 31 de janeiro de 1963 a 1 de abril de 1964.

Outros mandatos: Deputado Estadual (SE) (1947 e 1950); e Deputado Federal (SE) (1954 e 1958).

Deposto e preso pelo movimento militar de março de 1964, teve seus direitos políticos cassados.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: Dionízio de Araújo Machado

Governador de Sergipe:

Dionízio de Araújo Machado
Nascimento: ---- (Lagarto/SE)
Formação: -----.

Mandato como Governador de Sergipe: 6 de julho de 1962 a 30 de janeiro de 1963.
Outros mandatos: Prefeito de Lagarto (1955-1958 e 1967-1970); e Vice-Governador de Sergipe.

Assumiu na condição de Vice-governador, para concluir o mandato do titular.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: Luiz Garcia

Governador de Sergipe:

Luiz Garcia
Nascimento: 14/10/1910 (Rosário do Catete/SE)
Falecimento: 2001.
Formação: Advogado e jornalista.

Mandato como Governador de Sergipe: de 1959 a 1962.

Outros mandatos: Deputado Estadual (1934); Deputado Federal (1951-1955, 1955-1959, 1967-1971, 1971-1975 e 1º Suplente de 1979-1983).

Renunciou para ser candidato a Senador da República.

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Governador de Sergipe: Leandro Maynard Maciel

Governador de Sergipe:

Leandro Maynard Maciel
Nascimento: 08/12/1897 (Rosário do Catete/SE)
Falecimento: 1984.
Formação: Engenheiro.

Mandato como Governador de Sergipe: de 1955 a 1959.

Outros mandatos: Deputado Federal (1930-1930, 1933-1935 e 1946-1951); Senador (1935-1937 e 1967-1975).

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Governador de Sergipe: Arnaldo Rollemberg Garcez

Governador de Sergipe:

Arnaldo Rollemberg Garcez
Nascimento: 19/01/1911 (Itaporanga/SE)
Formação: Não cursou o ensino superior.

Mandato como Governador de Sergipe: 12 de março de 1951 a 31 de janeiro de 1955.

Outros mandatos: Deputado Federal, em 1958, 1962 e 1966; e Prefeito de Itaporanga (1983/1987 e 1993/1997).

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Governador de Sergipe: Edelzio Vieira de Melo

Governador de Sergipe:

Edelzio Vieira de Melo
Nascimento: 08/09/1909 (Rosário do Catete/SE)
Falecimento: 23/12/1962.
Formação: Médico.

Mandato como Governador de Sergipe: 17 de fevereiro de 1951 a 12 de março de 1951.

Outros mandatos: Deputado Estadual (SE) (1947-1951); e Vice-Governador de Sergipe (1951-1955).

Era o Vice-governador eleito, diplomado e empossado quando assumiu o Governo, enquanto o Governador eleito enfrentava recontagem de votos, tendo o Poder caído nas mãos do Desembargador João Dantas Martins dos Reis, que era Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.

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Governador de Sergipe: José Rollemberg Leite

Governador de Sergipe:

José Rollemberg Leite
Nascimento: 19/09/1912 (Riachuelo/SE)
Falecimento: 1996
Formação: Professor.

Mandato como Governador de Sergipe: de 1947 a 1951 e de 1975 a 1979.
Outros mandatos: Senador (1965-1970).

Eleito indiretamente.

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Governador de Sergipe: Joaquim Sabino Ribeiro Chaves

Governador de Sergipe:

Joaquim Sabino Ribeiro Chaves

Mandato como Governador de Sergipe: de janeiro a março de 1947.

Era Presidente do Conselho de Administração do Estado.

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Governador de Sergipe: Antonio de Freitas Brandão

Governador de Sergipe:

Antonio de Freitas Brandão

Mandato como Governador de Sergipe: de março de 1946 a janeiro de 1947.

Foi Interventor Federal.

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Governador de Sergipe: Hunald Santaflor Cardoso

Governador de Sergipe:

Hunald Santaflor Cardoso
Era Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe e assumiu como Interventor.Nascimento: 02/09/1894 (Aracaju/SE).
Falecimento: 24/06/1972
Formação: Advogado e magistrado.

Mandatos como Governador de Sergipe: de 5 de novembro de 1945 a 31 de março de 1946.

Outros mandatos: Prefeito de Aracaju (1925-1926).

Era Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe e assumiu como Interventor.

Governador de Sergipe: Francisco Leite Neto

Governador de Sergipe:

Francisco Leite Neto
Nascimento: 14/03/1907 (Riachuelo/SE)
Falecimento: 10/12/1964.
Formação: Advogado e Professor.

Mandatos como Governador de Sergipe: 27 de outubro de 1945 a 5 de novembro de 1945.

Outros mandatos: Deputado Estadual (SE) (1945, 1950, 1954 e 1958); e Senador (SE) (1962).

Assumiu o Governo como Secretário Geral do Estado.

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Governador de Sergipe: Eronides Ferreira de Carvalho

Governador de Sergipe:

Eronides Ferreira de Carvalho
Nascimento: 1855 (Canhoba/SE).
Falecimento: -----
Formação: Médico e Militar.

Mandatos como Governador de Sergipe: 17 de outubro de 1930 a 20 de outubro de 1930 e 2 de abril de 1935 a 30 de junho de 1941.

Outros mandatos: ----

Governou como Governador Constitucional, eleito pela Assembléia, de abril de 1935 a 10 de novembro de 1937, quando foi decretado o Estado Novo e passou a ser Interventor Federal.

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Governador de Sergipe: Augusto Maynard Gomes.

Governador de Sergipe:

Augusto Maynard Gomes.

Nascimento: 16/02/1886 (Rosário do Catete/SE)
Falecimento: 14/08/1957.
Formação: Militar e Agricultor.

Mandatos como Governador de Sergipe: 16 de novembro de 1930 a 28 de março de 1935 e o segundo mandato no período de 27 de março de 1942 a 27 de outubro de 1945.

Outros mandatos: Senador (1947 - 1951 e 1955 – 1957).

Segundo período como Interventor federal.

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Governador de Sergipe: Francisco de Souza Porto.

Governador de Sergipe:

Francisco de Souza Porto.

Mandato como Governador de Sergipe: de 09 a 30 de janeiro de 1927.

Assumiu o Governo como Presidente da Assembléia, em exercício.

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Governador de Sergipe: Manoel Correia Dantas.

Governador de Sergipe:

Manoel Correia Dantas.

Eleito Presidente do Estado, governou até ser deposto pela Revolução de 1930. Elegeu seu sucessor Francisco de Souza Porto, que não foi reconhecido pelo governo revolucionário.

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Governador de Sergipe: Ciro Franklin de Azevedo.

Governador de Sergipe:

Ciro Franklin de Azevedo.

Mandato como Governador de Sergipe: de 06 de novembro a 05 dezembro de 1926.

Doente, afastou-se do Governo, e morreu.

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Governador de Sergipe: Maurício Graccho Cardoso.

Governador de Sergipe:

Maurício Graccho Cardoso.

Mandato como Governador de Sergipe:
de 24 de outubro de 1922 a 24 de outubro de 1926.

No seu período de Governo enfrentou duas revoltas dos Tenentes liderados por Augusto Maynard Gomes, João Soarino e Capitão Eurípedes, em 13 de julho de 1924 e 19 de janeiro de 1926. Governou, parte do mandato, com o Estado de Sítio, executado pelo general Nonato de Farias.

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Governador de Sergipe: José Joaquim Pereira Lobo

Governador de Sergipe:

José Joaquim Pereira Lobo

Mandato como Governador de Sergipe: de 24 de outubro de 1918 a 24 de outubro de 1922.

No seu Governo fez festa para os 100 anos da Emancipação Política de Sergipe.

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Governador de Sergipe: Antônio José de Siqueira Menezes

Governador de Sergipe:

Antônio José de Siqueira Menezes.

Renunciou ao Governo em 29 de julho de 1914, sendo substituído pelo Vice-presidente Pedro Freire de Carvalho.

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Governador de Sergipe: José Rodrigues da Costa Dória.

Governador de Sergipe:

José Rodrigues da Costa Dória.

Mandato como Governador de Sergipe: de 24 de outubro de1908 a 24 de outubro de 1911.

Toma licença e é substituído pelo Vice-presidente Manoel Batista Itajaí, também médico.

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Governador de Sergipe: Guilherme de Souza Campos.

Governador de Sergipe:

Guilherme de Souza Campos.
 Nascimento: 10/02/1850 (Itabaianinha/SE).
Falecimento: 03/10/1923.
Formação: Advogado e jornalista.

Mandatos como Governador de Sergipe:
de 24 de outubro de 1905 a 10 de agosto de 1906 e de 28 de agosto de 1906 a 24de outubro de 1908.

Outros mandatos: Senador (SE) (1909-1917).

Foi deposto pela Revolução de Fausto Cardoso, juntamente com o Vice-presidente Pelino Nobre, em 10 de agosto de 1906. Há uma versão de foram obrigados a renunciar, perante o Capitão dos Portos. Retornou ao Poder em 28 de agosto de 1906, concluindo o mandato.

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Governador de Sergipe: Josino Odorico de Menezes.

Governador de Sergipe:

Josino Odorico de Menezes.

Mandato como Governador de Sergipe:
de 24 de outubro de 1902 a 24 de outubro de 1905.

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Governador de Sergipe: Olímpio de Souza Campos

Governador de Sergipe:

Olímpio de Souza Campos
Nascimento: 26/07/1853 (Itabaianinha/SE).
Falecimento: Novembro de 1906.
Formação: Jornalista, sacerdote e professor.

Mandato como Governador de Sergipe: de 1899 a 1902.

Outros mandatos: Deputado Provincial (1882-1883, 1884); Deputado Geral (1885-1889), Deputado Federal (1893-1894, 1894-1896, 1897-1899); Senador (1903-1906).

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Governador de Sergipe: Apulcro Mota Rabelo

Governador de Sergipe:

Apulcro Mota Rabelo 
Era o Vice-presidente do Estado.

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Governador de Sergipe: Martinho César da Silveira Garcez.

Governador de Sergipe:

Martinho César da Silveira Garcez.

Mandato como Governador de Sergipe: de 24 de outubro de 1896 a 14 de agosto de 1898.

Renunciou após licença, numa delas foi substituto por José Joaquim Pereira Lobo e, depois, por Apulcro Mota. O seu mandato era de 3 anos.

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Governador de Sergipe: Manoel Prisciliano de Oliveira Valadão

Governador de Sergipe:

Manoel Prisciliano de Oliveira Valadão

Mandatos como Governador de Sergipe: de 24 de outubro de 1894 a 27 de junho de 1896 e de 24 de outubro de 1914 a 24 de outubro de 1918.

O mandato presidencial passou a ser de 4 anos.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: João Vieira Leite

Governador de Sergipe:

João Vieira Leite

Nascido no Engenho São Félix, em Santa Luzia do Itanhy, em 4 de setembro de 1867, João Vieire Leite morreu no mar, na altura de Vitória, Espírito Santo, a bordo do navio Manaus, em 25 de janeiro de 1902, depois de um surto de loucura. Era médico, deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa.

Foto e texto reproduzidos do site:
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Governador de Sergipe: José Calasans

Governador de Sergipe:

José Calasans

Mandatos como Governador de Sergipe: de maio de 1892 a setembro de 1894; de 20 outubro a 04 novembro de 1930; e de 10 a 16 de novembro de 1930.

Em 11 de setembro de 1894, 43 dias antes do término do mandato, foi deposto por um grupo de republicanos, liderado por Silvio Romero, substituído pelo Presidente da Assembléia, deputado João Vieira Leite.

Foto e texto reproduzidos do site: casacivil.se.gov.br/galeria-de-governantes

Governador de Sergipe: Felisbelo Firmo de Oliveira Freire.

Governador de Sergipe:

Felisbelo Firmo de Oliveira Freire.
Nascimento: 30/01/1858 (Itaporanga D'Ajuda/SE).
Falecimento: 08 de maio de 1916.
Formação: Médico.

Mandato como Governador de Sergipe: de 13 dezembro de 1889 a 17 de agosto de 1890.

Outros mandatos: Ministro das Relações Exteriores do Brasil (de 22 de abril a 30 de junho de 1893) e Ministro da Fazenda (de 30 de abril de 1893 a 18 de agosto de 1894).

Felisbelo Freire foi substituído pelo Capitão de Fragata Augusto César, que foi sucedido pelo Juiz Lourenço de Mesquita Dantas, por sua vez substituído por Antonio de Siqueira Horta e, finalmente, por Vicente Luiz de Oliveira Ribeiro, que ficou a frente do Governo até 24 de novembro de 1891, quando foi composta uma Junta Governativa, formada por Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel, Olinto Rodrigues Dantas, Marcelino José Jorge. Uma Constituição, promulgada em 18 de maio de 1892, mandava eleger, indiretamente, pela Assembléia Legislativa, um Presidente e um Vice-presidente, com mandato até 24 de outubro de 1894.

Texto e foto reproduzidos do site:
casacivil.se.gov.br/galeria-de-governantes

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A boate Lourinha

A boate Lourinha

Aracaju já teve uma boate flutuante, você sabia?

Na década de 1980 ancoraram um velho barco na Ponte do Imperador e ali lhe decretaram o último porto. A nau, já churriada de grandes aventuras pelo mundo a fora, cansada de guerra e incapaz pretender grandes viagens. Viera dar com os costados aqui por obra e graça do inquieto padre Arnóbio Patrício de Melo, então ocupando uma diretoria de turismo, uma figura muito amada pela congregação católica, mas vista de trevéz pelos príncipes da cúria local, chegando a ser proibido de exercer o seu ministério por conta das suas atitudes revolucionárias em favor da diversidade. Não nos esqueçamos dele.

O barco parou ali na Ponte do Imperador e se prestou à curiosidade popular que nunca tinha visto um navio por dentro. Filas de curiosos, por dez reais, para subir e descer suas ferragens carcomidas, da popa aos porões, apresentando novidades e circunstâncias espaciais que o aracajuano desconhecia: então é assim que são os navios? Aracaju não é do mar, de modo que aquela arquitetura inusitada muito nos fez curiosos.

Foi ficando ali, funcionando como uma boate muito seletiva, frequentada por endieirados que precisavam esconder suas comilanças e seus amores clandestinos. Foi então que João de Barros e o performático Antonio Lisboa, resolveram fazer no Lourinha o animado “Baile dos Artistas", numa edição mais ousada e afirmativa na briga pela diversidade. Juro que, naquele tempo tratava-se com muito mais ousadia esta questão. Era um tempo de conquistas afirmativas, milimetricamente vencidas.

O Lour8nha teve, então, seu dia de glória. As plumas e os paetês que o articulado Lisboa trouxe dos mais elegantes e vistosos rincões do transformismo nacional, figuras trans comprometidas com certa revolução estética e moral que muito nos interessava, tomaram o Lourinha todo e fizeram, daquela noite, um levante histórico em direção aos mais caros derivativos da modernidade. O entendimento da diversidade e a consolidação das liberdades individuais era um derivativo batalhado por todos nós, então, quem transpôs os limites da cidade, pulando do batente da Ponte à lúdica aventura das permissividades no Lourinha, teve uma noite gloriosa, tão bela quanto condenada, tão memorável quanto abafada pela opressão social e por isso mesmo posta, até hoje, na vala do esquecimento.

A Boate flutuante Lourinha, depois desse “Baile dos Artistas“ definitivo, desapareceu da costa sergipana. Deixou saudades.

Amaral Cavalcnte.

Foto e texto reproduzidos de postagem de Amaral Cavalcante,
na página do Facebook/MTéSERGIPE.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Homenagem de Ivan Bezerra a Marcelo Déda


Ao companheiro de lutas políticas em uma época de chumbo e de incertezas, Marcelo Deda:
Por Ivan Bezerra.

Poderia, nesse momento, escolher uma prece, uma mensagem filosófica, mas as palavras poéticas, muitas vezes, quando rabiscadas por mãos que moldam o talento, possuem o dom da transcendência e de uma suspeita do devir dialético. É um momento difícil, companheiro, a encruzilhada da incerteza se aproxima, sem que você imagine o que vai acontecer ou que caminho vai trilhar. Com a sua inteligência é bem possível que não acredite em ideias ingênuas, como, por exemplo, o Paraíso ou outros conceitos similares, mas, possivelmente, você tem a intuição que vai caminhar. Para onde? Bem, isso você vai descobrir e que bom que seja assim, não é? A descoberta, a novidade e a procura sempre foram motivações permanentes para você e agora não vai ser diferente.

Nesse momento, não posso ser hipócrita, nem oportunista, companheiro e você sabe disso. Tenho grandes e boas recordações das nossas lutas, no período do movimento estudantil, na época em que era um garoto adentrando à Faculdade de Direito e eu me preparando para sair. No entanto, nesse breve momento, lembro- me da sua ajuda aguerrida, da sua coragem e dos seus sonhos. Entretanto, algo me preocupava, um atributo que emergia disfarçado, porém, esse algo era uma coisa chamada vaidade. E triste, dizia em diálogo interno: "Essa vaidade pode torná-lo refém de oportunistas, de políticos descarados que poderiam acariciar o seu ego e com isso, obstruir sua inteligência e sepultar seus sonhos".

No entanto, nada disso importa, nesse momento. Penso que a morte é um radical retorno às situações preconstituidas, onde a consciência retorna para uma avaliação com a finalidade de escrever um novo futuro. Como não acredito na reencarnação, acho que o retorno é a volta da consciência para motivar uma nova caminhada que não sabemos o porquê e para que lugar. Não importa, não é? Acho que nesse momento deve desconfiar que o importante é o caminho e não a chegada.

Poderia lhe presentear com alguma poesia feita por companheiros que faziam as palavras gritarem em busca de justiça, como é o caso de Neruda. No entanto, segue em anexo uma poesia de uma pessoa que fez das palavras, instrumentos da transcendência.

Boa viagem, companheiro

"A MORTE é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir com eu existo.

A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho."

(Fernando Pessoa).

Texto reproduzido do Facebook/Linha do Tempo/Ivan Bezerra Bezerra.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cerimônia de Cremação do Corpo do Governador Marcelo Déda


Fotos reproduzidas do site: fotospublicas.com

Cinzas de Déda terão três destinos.

Processo de cremação deve durar cinco dias e logo em seguida urna volta à Sergipe.
Por: JornaldaCidade.Net

A cerimônia de cremação do corpo do governador Marcelo Déda durou cerca de vinte minutos.

Após as últimas despedidas, o corpo do líder do executivo estadual seguiu para Salvador na tarde de ontem (3), por volta das 16h30.

As cinzas do corpo do governador Marcelo Déda (PT) deverão ser depositas em um monumento (ou algum tipo de marco) no Parque da Sementeira, mais precisamente no local entre as duas árvores plantadas pelo governador e a primeira-dama Eliane Aquino.

De acordo com a família e amigos mais próximos, essa foi a vontade de Déda. Ele pediu que suas cinzas fossem divididas em três partes: uma ficaria na Sementeira, outra seria jogada ao mar e a terceira parte ficaria com a família – que ainda estuda se plantará uma árvore depositando na terra os restos mortais.

Entenda o processo de cremação:

A urna funerária (caixão) inicialmente segue para uma sala refrigerada. Os falecidos passam 24 horas no frio. Depois de um dia na geladeira, o corpo entra em um forno com todas as roupas e ainda dentro do caixão — apenas as alças de metal são retiradas. Sustentado por uma bandeja que impede o contato direto com o fogo, o caixão é submetido a uma temperatura de 1 200 ºC. Esse calor faz a madeira do caixão e as células do corpo evaporarem ou volatilizarem, passando direto do estado sólido para o gasoso.

Depois de até duas horas no forno, apenas partículas inorgânicas como os óxidos de cálcio que formam os ossos resistem à onda de calor. Esses restos são colocados no chamado moinho, uma espécie de liquidificador que tritura os ossos por cerca de 25 minutos. Depois dessa etapa, as cinzas em pó são guardadas em urnas e entregues à família do morto.

Texto reproduzido do site: jornaldacidade.net

Homenagem de Lilian Rocha a Marcelo Déda


Por Um Minuto.
Lilian Rocha - 02.12.13.

Uma das coisas que aprendi com meu pai é que a gente “só não gosta do que não entende”. Acho que é por isso que não gosto de política. Porque não entendo.

Sou uma das filhas da ditadura, época em que a maioria dos jovens vivia alienada, sem saber o que se passava no cenário político. Eu era tão alienada que só fui descobrir que estava na ditadura quando ela acabou.

Mas no meio desse meu ‘analfabetismo político’, alguns fatos me chamaram à atenção, como por exemplo, a campanha das ‘Diretas Já’, em 1984, encabeçada por Dante de Oliveira. Lembro que eu acompanhei tudo pela TV, torcendo em silêncio para que o povo ganhasse de volta o direito de escolher o presidente. É claro que só fiquei sabendo que a gente não tinha esse direito naquela época... Mas não importa. Fui contagiada pelo entusiasmo do povo e fiquei muito triste naquele 25 de abril, quando a emenda proposta por Dante não ganhou.

Em 1985, outra pessoa também haveria de me chamar à atenção, no meio de todos aqueles candidatos que disputavam ferrenhamente um pouquinho mais de espaço no horário político. Era um rapaz de vinte e poucos anos, completamente desconhecido pra mim, que se lançava como candidato a prefeito de Aracaju. Uma ousadia, naturalmente. Primeiro, porque era desconhecido; segundo, porque não era parente de nenhum político conhecido; terceiro, porque era filiado ao PT, um partido pequenininho e muito mal visto pela maioria dos sergipanos; e quarto, porque ele só tinha direito a um minuto de propaganda.

Ora, o que é possível alguém fazer em 1 minuto? Como é possível dizer tudo o que se quer em um minuto?

E enquanto todo mundo se perguntava a mesma coisa, o rapaz aparecia na tela, com apenas uma bandeira como cenário, e expunha suas ideias, de forma clara e objetiva, usando o seu mísero um minuto. Seu nome era Marcelo Deda, mas pra não perder alguns segundos preciosos do seu único minuto, ele se deixou conhecer apenas por ‘Deda’.

Nem me lembro dos outros candidatos que disputaram a prefeitura nessa época, pois nunca morri de amores por discursos políticos, mas o certo é que eu gostava de esperar a vez dele, só pra ver o que ele conseguiria dizer em um minuto.

Gosto da palavra, seja ela falada, escrita ou cantada. E gosto de quem sabe articular bem as palavras, de quem sabe usar as palavras certas nas horas certas. Por isso gosto tanto de publicidade. Acho fantástico conseguir traduzir, em apenas uma frase, o resumo de toda uma campanha publicitária. Isso é uma arte e como toda arte, são poucos os que têm essa capacidade.

Deda era um desses artistas da palavra. Sem recursos para uma campanha milionária e membro de um partido totalmente desacreditado, ele só podia contar com as únicas coisas que possuía: o dom da palavra e a determinação. E foi exatamente nisso que ele investiu...

Escolheu cuidadosamente suas palavras e emprestou a elas sua força e determinação para contagiar as pessoas que o ouviam, pois de nada adianta uma palavra bonita se ela não tem vida. Para convencer alguém é preciso, antes de tudo, ‘estar convencido’. E ele acreditava no que dizia.

Deda não venceu a campanha naquele ano, mas tornou-se conhecido no cenário político, justamente por ter feito milagres com seu único minuto.

O sucesso não tardou a aparecer. Tornou-se deputado estadual, federal, prefeito e governador do estado.
Não acompanhei sua carreira política, pois esse continua sendo um dos assuntos que eu não entendo, mas do pouco que vi, eu percebi que ele continuou do mesmo jeito como quando começou. Sempre apressado, falando com objetividade, como se só tivesse ainda, um único minuto.

Seu pequeno partido tornou-se grande e respeitado e como tantos outros, também enfrentou crises e escândalos. No meio das crises, vi muita gente abandonar o barco e mudar de partido. Mas ele continuou ali, defendendo sua ideologia, acreditando no que dizia. Era um homem, acima de tudo, coerente.

Ontem, quando o cortejo fúnebre passou pela minha janela, levando o seu corpo para ser velado no Palácio do Governo, relembrei de toda a sua trajetória política e finalmente entendi por que ele tinha tanta pressa...
E sozinha, fiz o meu minuto de silêncio, em homenagem àquele que, em um minuto, tornou-se marcante na minha vida...

Texto e foto reproduzidos do Facebook/Fan Page/Lilian Rocha.

Corpo do governador de Sergipe é cremado em Salvador


Jornal A Tarde, em 03/12/2013.

Corpo do governador de Sergipe é cremado em Salvador.

Da Redação.

O corpo do governador de Sergipe, Marcelo Déda, foi cremado nesta terça-feira, 3, no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, em Salvador. Durante a cerimônia, familiares, políticos e amigos, entre eles o governador da Bahia, Jaques Wagner, prestaram homenagens. As cinzas, que devem ficar prontas em dois dias, serão levadas para Aracaju.

"Marcelo era uma grande pessoa que deixa um legado e marca uma história. É um momento muito triste, uma despedida, mas sabemos que tem uma estrela brilhando no céu", disse Wagner.

"Déda também tinha uma caminhada política que fazia como um sacerdócio. Fará muita falta e deixa um exemplo para todos os gestores de hoje. A gente o homenageia aprendendo um pouco do que ele foi", completou o governador da Bahia.

Além de Wagner, os senadores Walter Pinheiro e Lídice da Mata, o vereador Waldir Pires e o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, também estiveram presentes.
O corpo de Déda, que morreu na madrugada de segunda, 2, aos 53 anos, depois de passar seis meses internado em São Paulo lutando contra um câncer, chegou à Base Aérea de Salvador, nesta terça, por volta das 17h, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff declarou luto oficial de três dias em todo o País pela morte do governador, que foi um dos fundadores do PT. O decreto com a decisão está publicado no Diário Oficial da União desta terça.

Antes de ir para a capital baiana, o corpo de Déda foi velado, na segunda à tarde, no Palácio Museu Olímpio Campos, em Aracaju. Depois, seguiu em cortejo fúnebre em um carro do Corpo de Bombeiros pelas ruas da cidade até o aeroporto.

Foto e texto reproduzidos do site: atarde.uol.com.br