quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Lagoa dos Tambaquis é destaque nacional...

Publicação compartilhada do site INFONET, de 26 de novembro de 2025 

Lagoa dos Tambaquis é destaque nacional no programa Mais Você

Famoso atrativo turístico sergipano foi apresentado ao público por Ana Maria Braga

 A beleza natural da Lagoa dos Tambaquis, em Estância, ganhou projeção nacional nessa terça-feira, 25, ao ser destaque no programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, na Rede Globo. O atrativo, já consolidado como um dos principais cartões-postais do litoral sul sergipano, encantou espectadores de todo o Brasil diante das águas cristalinas, cenários paradisíacos e experiência única do contato direto com os tambaquis que habitam a lagoa.

O destino, que recebe milhares de turistas ao longo do ano, voltou ao centro das atenções pela singularidade e impacto positivo no turismo regional. Turistas de diversas regiões do país buscam o local para vivenciar momentos de lazer, relaxamento e interação com a natureza, uma combinação que faz da Lagoa dos Tambaquis um dos atrativos mais procurados do estado. Além da beleza cênica, a lagoa impulsiona setores como bares, restaurantes, transportes, além de estimular a movimentação de turistas em outras cidades próximas, fortalecendo toda a cadeia produtiva do turismo na Região Sul de Sergipe.

O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, destaca que a presença constante de Sergipe na mídia nacional reforça o trabalho estratégico de promoção do destino e amplia a visibilidade do estado para novos públicos. Segundo ele, a Lagoa dos Tambaquis é um exemplo do quanto Sergipe possui atrativos singulares e de grande potencial turístico.

“Ver nossas belezas naturais em evidência em programas de alcance nacional, como o Mais Você, é fundamental para fortalecer a imagem do destino. Temos praias, o quinto maior cânion navegável do mundo, cidades históricas e experiências únicas que vêm sendo mostradas em programas, minisséries e novelas, o que projeta Sergipe como um destino diverso, encantador e cada vez mais desejado pelos brasileiros. Seguimos trabalhando para que nossos atrativos estejam sempre em destaque e para que mais turistas descubram tudo o que o nosso estado tem a oferecer”, declarou.

Paraíso sergipano

Durante o programa Mais Você, a apresentadora Ana Maria Braga destacou a tranquilidade, paisagem exuberante e interação com os peixes como grandes atrativos da lagoa, sugerindo o destino como uma ótima opção para as férias. Segundo ela, além de reforçar a vocação turística da região, a Lagoa dos Tambaquis simboliza como ações simples podem transformar e valorizar o patrimônio natural local. “É um verdadeiro paraíso sergipano. Sergipe está de parabéns por este lugar lindo”, resumiu Ana Maria Braga.

A Lagoa dos Tambaquis chama a atenção por ser o lar de grandes peixes que emprestam o nome ao local. A cada ano, atrai milhares de visitantes e turistas que vão em busca de tranquilidade e lazer em contato com a natureza. Na reta da Praia do Abaís e a cerca de 60 quilômetros de Aracaju, a lagoa nasceu com a água da chuva, e os moradores da redondeza se encarregaram de habitá-la com tambaquis – que são peixes de água doce –, com o objetivo de mantê-la limpa. Antes chamada de Lagoa Azul, foi rebatizada com a chegada dos peixes.

Oferecendo pequenas porções de ração, como num gesto de amizade, os tambaquis se aproximam e se deixam acarinhar, desde que sejam tocados apenas nas laterais deles. Importante: não se deve aproximar a mão da boca dos peixes, pois a pessoa corre o risco de acidentalmente levar uma mordida e se machucar.

Fonte: ASN

Texto e imagem reproduzidos do site infonet com br

Conservatório de Música de Sergipe celebra 80 anos






Primeiro corpo docente do CMSE | Fotos: Ascom Seed

Publicação compartilhado do siteGOVERNO DE SERGIPE, de 26 de novembro de 2025 

Conservatório de Música de Sergipe celebra 80 anos de legado artístico e educacional

Integrante das 318 escolas da Rede Estadual de Ensino, instituição comemora oito décadas de formação musical, difusão cultural e contribuição à história da educação em Sergipe

Há 80 anos, o Conservatório de Música de Sergipe (CMSE) vem escrevendo uma importante história, que contribui para a evolução cultural do estado. Integrante da Rede Pública Estadual de Ensino, a instituição nasceu com a missão de democratizar o acesso à formação musical e, desde então, tornou-se referência na descoberta de talentos, preservação de tradições e promoção da arte como caminho de transformação social. Suas salas e palcos guardam memórias de gerações que encontraram na música um espaço de aprendizado, expressão e pertencimento.

O CMSE foi fundado em 1945, pelo professor e maestro Genaro Plech, com o nome de Instituto de Música e Canto Orfeônico de Sergipe, fruto da identificação ideológica de seu fundador com a metodologia do Canto Orfeônico, amplamente difundida pelo Maestro Heitor Villa-Lobos na época. Com o tempo, a instituição ganhou sede própria, mudou de nome e hoje é o Conservatório de Música de Sergipe, uma das 318 escolas públicas da Secretaria de Estado da Educação (Seed), que há oito décadas forma músicos, professores e amantes da música em Sergipe.

Até os dias de hoje, o Conservatório se consolida como principal referência em ensino musical profissionalizante em Sergipe, atendendo a mais de mil estudantes em uma ampla variedade de cursos. Entre eles, destacam-se os de Formação Inicial e Continuada e os cursos técnicos profissionalizantes em Canto e Instrumento Musical, este último ofertado em 18 habilitações. A instituição mantém ainda o importante curso de Musicalização Infantil, além de cursos rápidos e oficinas diversas, todos completamente gratuitos ao público interessado.

Em sua história recente, a unidade passou por uma ampla reforma pedagógica, conduzida pelo professor e atual gestor Heitor Mendonça, que promoveu uma modernização significativa no fazer educativo. Como resultado, o Conservatório vem registrando recordes de procura em seus processos seletivos, alcançando, no último ano, mais de três mil inscritos em busca de uma vaga, um indicador que reafirma sua excelência e a relevância do ensino musical ofertado pela instituição.

“Estamos em um dos melhores momentos dessa história de 80 anos, com mais de mil alunos matriculados na escola, ampliação da oferta de cursos e procura crescente por nossos processos seletivos. Tivemos também investimentos na ordem de mais de R$ 3 milhões promovidos pelo governador Fábio Mitidieri, para trazer de volta a Sala de Concertos Villa-Lobos, totalmente reformada e modernizada, além de uma iniciativa de extrema importância do secretário Zezinho Sobral, que, após mais de duas décadas, traz de volta o concurso público para professor efetivo do Conservatório de Música, resolvendo um problema antigo da instituição e preparando a escola para as próximas décadas”, destaca Heitor Mendonça, a respeito da fase próspera em que a instituição se encontra.

Em 5 de março de 2024, data que marca o aniversário do Maestro Heitor Villa-Lobos, a histórica Sala de Concertos nomeada em sua homenagem foi totalmente renovada e reaberta ao público. Reconhecida como um dos auditórios com melhor acústica do Brasil e da América Latina, a sala permaneceu fechada por 15 anos. Para reverter essa situação, o Governo de Sergipe destinou R$ 3.794.248,20 à execução de uma ampla obra de engenharia no prédio do Conservatório. O projeto contemplou adaptações de acessibilidade, modernização das instalações e melhorias no sistema hidrossanitário e pluviométrico, um antigo desafio da instituição, que possui um engenhoso sistema de drenagem subterrâneo.

Na memória daqueles que já passaram pela instituição, o CMSE segue ocupando um espaço de referência, refletindo na forma como a música se insere em suas trajetórias.

“O Conservatório teve um papel fundamental na minha vida, pois foi onde eu tive o pontapé inicial para minha formação como músico, principalmente na parte teórica. Tenho certeza de que milhares de outros músicos que passaram por lá têm esse mesmo sentimento e esta é a importância do Conservatório para o estado: iniciar o processo de formação de músicos que posteriormente movimentarão a cultura de Sergipe”, compartilha Erick Gustavo Freitas, ex-aluno da instituição nos períodos de 2014 a 2015 e de 2020 a 2021, formado no Curso Técnico Profissionalizante em Piano.

“Fico com saudade, mas não deixo de endeusar o período em que estudei o piano. Foi maravilhoso em minha vida, estudando à noite no Conservatório, em frente à Catedral. Hoje eu já não me atrevo mais a tocar, porque meus movimentos estão muito limitados, mas até hoje, quando eu vejo um piano, me dá aquele negócio gostoso e eu quero tocar”, relata Acaciamaria da Conceição, que, aos 89 anos de idade, ainda recorda com carinho os bons momentos vividos na instituição, quando tinha apenas 15, no ano de 1951.

Para os que frequentam a escola até os dias de hoje, a instituição segue representando um ambiente de acolhimento, excelência e incentivo ao desenvolvimento artístico.

Texto e imagens reproduzidos do site: www se gov br

sábado, 22 de novembro de 2025

'Livros, discos e nostalgia' por André Brito

Foto compartilhada do instagram e postada pelo blog, 
para ilustrar o presente artigo.

Artigo compartilhado do site SÓ SERGIPE, de 8 de novembro de 2025 

Livros, discos e nostalgia
Por André Brito (*)

Dia desses fui até o JFC, aquele prédio de vidro azul, de imponência celeste tal qual céu sem nuvens. O bicho é bonito. Eu fui lá fazer umas compras, olhar uns sapatos e trocar o celular. Nessas andanças, eis que me deparo com um sebo. Você sabe o que é um? Pequenas lojas que vendem livros usados (e novos também!) e outros produtos.

Pois bem, e não era qualquer sebo, era o Sebo Xique. Lá me encantei com uma quantidade de autores, CDs, LPs (sabe o que é?). Senti um doce enlace com o lugar, que me remeteu a um tempo em que as horas passavam no movimento da leitura ou da rotação do disco de 45 RPMs.

Pude trocar uma ideia com Clóvis Barbosa, o dono, e beber um pouco do seu vasto conhecimento. Folheei livros, variantes de Dostoiévski a Manuel Bandeira; bebi café espresso (se escreve assim), comi bolachinha de goma, vi rádios antigos. Queria comprar tudo.

Disco de vinil

Olhei disco por disco. Nacionais e internacionais. Comprei um de música gaúcha. Queria todos, para ouvi-los em um fim de semana. Muito melhor que passar horas me deprimindo em séries da “Netflaikes”.

O fluxo do dia a dia nos deixa muito distantes da singeleza das coisas importantes. Viajei sem sair do lugar. O Sebo é Xique e ganhou um admirador. Vou lá buscar os discos que separei junto com as minhas lembranças.
-------------------------
André Brito é jornalista e professor

Texto reproduzido do site: sosergipe com br

domingo, 2 de novembro de 2025

Obra biográfica e ficcional do artista Véio

Foto: Julia Rodrigues

Publicação compartilhada do site INFONET, de 31 de outubro de 2025

Obra biográfica e ficcional do artista Véio é lançada no Museu da Gente

A obra é biográfica e ficcional, produzida pelas filhas de Véio

Bonecos de pau – a felicidade de Véio, esse é o título do livro recém lançado em parceria com a renomada editora Martins Fontes, sobre a história de vida do artista sergipano Cícero Alves dos Santos, o Véio. A obra é biográfica e ficcional, produzida pelas filhas de Véio, Júlia Katiene e Katiuscia Santos, em que elas contam a história de vida do artista numa linha do tempo que vai desde o início de suas produções em cera de abelha até os dias atuais.

No livro, para cada passagem do tempo Véio criou uma obra, totalizando em 30 obras inéditas.

De acordo com uma das autoras e filha do artista, Bonecos de pau não fala apenas do artista e de arte, fala de resiliência , limites, aridez ( humana), loucura e velhice. “A nossa ideia foi prestar uma homenagem à painho em vida, bem como trazer ao público a sua história de vida sob a nossa ótica. O público leitor irá se deparar com a arte rasgando e poetizando tudo o que é doloroso, e muito mais”, disse Júlia Katiene.

Bonecos de Pau teve o seu lançamento realizado na noite de ontem, dia 30 de outubro, no Museu da Gente Sergipana, para um público restrito. Porém, a obra já está disponível para a venda através da editora Martins Fontes e conta também com uma versão em inglês para o público internacional que acompanha e prestigia o sergipano mundo afora. “Antes do artista, apesar de ter começado muito novo, tem um ser humano por trás, e quando esse ser humano virou homem mesmo, veio uma família por trás, então nós quisemos trazer a beleza da arte, mas também com a aridez da luta, porque esse conjunto forma algo completo. Era um desejo nosso, como se faltasse nos livros biográficos que já foram escritos, então nós fizemos uma biografia romanciada”, destacou Katiuscia Pereira.

O homenageado da obra também colaborou com ela e sentiu-se honrado e emocionado com a versão sobre ele contada por suas filhas. “Esse foi um trabalho em equipe, mas partiu delas. E hoje, estou muito feliz, cercado pelas pessoas que eu gosto e que valorizam meu trabalho, família, amigos, colecionadores, e feliz também em ver as minhas obras, que estão aqui expostas no Museu, que foram feitas a partir da produção do livro, em uma exposição tão bonita”, celebrou Véio.

O livro está disponível para venda na editora Martins Fontes e a exposição “Bonecos de pau, a Felicidade de Véio”, está sendo exibida no Museu da Gente Sergipana, de terça a domingo, das 10h às 15h, até o dia 23 de novembro.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br

Centro Cultural Palácio Museu Luiz Antônio Barreto


Elias Melo, responsável pela confeccção da 
escultura de Luiz Antônio Barreto

Prefeita Emília Corrêa sanciona lei que 
homenageia Luiz Antônio Barreto


A viúva Raylane Navarro Barreto ficou emocionada com
 o reconhecimento da prefeitura de Aracaju

Irmão do homenageado, Artêmio Barreto

Paulo Amado é amigo de longa data de Luiz Antônio Barreto

Fotos: Karla Tavares/Secom PMA

Publicação compartilhada da Agência Aracaju de Notícias, de 1 de novembro de 2025

Prefeita Emília Corrêa sanciona lei que homenageia Luiz Antônio Barreto

Em uma solenidade marcada pelo reconhecimento à cultura sergipana, a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, sancionou, nesta sexta-feira, 31, a lei que denomina o espaço do Centro Cultural de Aracaju como Centro Cultural Palácio Museu Luiz Antônio Barreto. A cerimônia, realizada na Praça General Valadão, contou com a presença dos vereadores Isaac Silveira, autor do projeto da homenagem, Alex Melo e Lúcio Flávio, além de secretários municipais, familiares do homenageado, artistas e representantes da sociedade civil.

A prefeita destacou a importância de preservar a memória e valorizar personalidades que contribuíram para a cultura de Sergipe. “É emocionante transformar o Centro Cultural em Palácio Museu Luiz Antônio Barreto. Aqui vamos respirar cultura, como ele sempre defendeu. Essa homenagem é justa e reconhece o valor de quem fez tanto por Aracaju e por Sergipe. Transformar o Centro Cultural em Palácio Museu Luiz Antônio Barreto é algo emocionante. Aqui, no marco zero da nossa cidade, essa é uma homenagem mais que justa. É um gesto de justiça e de gratidão, que reconhece o valor de quem fez tanto por Aracaju e por Sergipe.”, afirmou Emília Corrêa.

O secretário municipal da Cultura, Paulo Corrêa, explicou que a homenagem nasceu de um compromisso da atual gestão. “Desde o início, a prefeita enfatizou a importância de Luiz Antônio Barreto e decidiu que faríamos essa homenagem, com o Centro Cultural levando seu nome e a instalação de uma estátua para que todos possam sentir sua presença simbólica”, disse o secretário.

A viúva do homenageado, Raylane Navarro Barreto, destacou a sensibilidade e a justiça do reconhecimento."Eu considero a homenagem, além de bela, justa, nobre e muito merecida. Luiz Antônio foi, em vida, um exemplo de como cultivar e valorizar a cultura local, preservando um acervo que guarda a história do nosso Estado. Essa homenagem é justa justamente por ser muito merecida. A prefeita está de parabéns; é de se esperar sensibilidade de mulheres, e ela honrou o gênero ao fazer com que essa homenagem saísse do papel. Só tenho a agradecer. Essa é uma homenagem que nos permite reconhecer nossas expressões culturais e garantir que as gerações futuras possam também conhecer e preservar esse legado. Luiz Antônio representa bem aqueles que fizeram e continuam fazendo pela cultura sergipana”, destacou Raylane.

O irmão do homenageado, Artêmio Barreto, também ressaltou a importância do gesto.“Hoje eu vejo o primeiro reconhecimento do poder público. Os amigos sempre reconheceram, a imprensa também, mas agora isso vem de forma institucional. Fico feliz de ver meu irmão sendo lembrado com justiça e respeito”, disse emocionado.

Amigo de longa data de Luiz Antônio, o escritor Paulo Amado relembrou o legado do intelectual. “Conheci Luiz Antônio em 1965. Ele foi um grande sergipano e merece todas as homenagens”, declarou.

O artista Elias Melo, responsável pela escultura inaugurada, falou da emoção de retratar o amigo. “Conheci Luiz Antônio nos anos 80, e foi um prazer enorme trabalhar na obra. Finalizei em cerca de dois meses”, contou.

A programação contou ainda com apresentações culturais do Grupo Parafusos e do artista Pedrinho o Cara, além do descerramento da estátua. O evento foi encerrado com o show da Banda Água Viva, animando o público presente.

Texto e imagens reproduzidas do site: www aracaju se gov br

sábado, 1 de novembro de 2025

Centro Cultural de Aracaju, hoje > Palácio-Museu Luiz Antonio Barreto



Texto publicado originalmente no site da PMA, em 24 de outubro de 2025 

Centro Cultural de Aracaju passará a se chamar Palácio-Museu Luiz Antonio Barreto

Secult Aju

A Câmara Municipal de Aracaju aprovou o Projeto de Lei nº 362/2025, de autoria do vereador Isac Silveira, que denomina o prédio onde funciona o Centro Cultural de Aracaju como Palácio-Museu Luiz Antonio Barreto. A proposta, será sancionada pela prefeita Emília Corrêa, em evento festivo, que vai acontecer no Centro Cultural no dia 31 de Outubro, fechando as comemorações do mês da Sergipanidade. Com o ato, o Executivo Municipal reconhece a relevância intelectual, artística e histórica de um dos maiores expoentes da cultura sergipana e o espaço cultural passará oficialmente a ostentar o nome de Luiz Antonio Barreto, em justa homenagem à sua trajetória marcada pela dedicação à arte, à educação, à pesquisa e à preservação da memória sergipana.  

Para o secretário municipal da Cultura, Paulo Corrêa, a homenagem demonstra o compromisso da gestão com a valorização dos grandes nomes da cultura local. “Já era urgente que os órgãos culturais do nosso estado e da nossa cidade prestasse homenagem a esse grande historiador, professor e agitador cultural que foi Luiz Antonio Barreto. O ‘Senhor Sergipanidade’ como ele era conhecido por todos os seus estudos relacionados ao pertencimento do nosso povo, poder prestar essa homenagem neste mês tão significativo para o nosso povo sergipano, é de grande valor cultural para nossa cidade.” 

 Além do ato de sanção do PL, o evento contará com uma programação cultural especial. Será montado na praça General Valadão um palco para apresentações do Grupo Parafusos, de Pedrinho O Cara, finalizando o evento com o show da Banda Água Viva. Ainda para homenagear Luiz Antonio Barreto o Centro Cultural irá fixar uma estátua de bronze em tamanho real feita pelo artista plástico Elias Santos. A mudança de nome para Palácio-Museu Luiz Antônio Barreto simboliza, além do reconhecimento ao legado do pesquisador, o fortalecimento da identidade cultural de Aracaju e o compromisso da Prefeitura em manter o espaço como um ambiente vivo, aberto à arte, à educação e à memória do povo sergipano. 

 Centro Cultural  

O Centro Cultural de Aracaju, administrado pela Secretaria Municipal da Cultura (Secult) e pela Funcaju, é um dos mais importantes equipamentos culturais da capital. O local, que é o marco zero da capital e o prédio mais antigo da cidade, abriga exposições de arte, mostras fotográficas, espetáculos e ações formativas que estimulam o diálogo entre tradição e contemporaneidade. Instalado em um prédio histórico, o centro se tornou um ponto de encontro entre artistas, pesquisadores e o público, reafirmando diariamente o papel da cultura como instrumento de identidade, pertencimento e desenvolvimento social. 

 Luiz Antônio Barreto

 Nasceu em Lagarto, Sergipe, em 10 de fevereiro de 1944, filho de João Muniz Barreto e Josefa Alves Barreto. Ainda que nascido no interior, grande parte de sua trajetória foi construída em Aracaju e outros centros culturais do estado.  

Na juventude, Barreto buscou formação diversificada: cursou Direito em Aracaju e no Rio de Janeiro, e estudou música e literatura, o que o dotou de uma base intelectual ampla para suas investigações culturais.  Essa versatilidade também se refletiu no modo como ele abordava o tema da cultura, não apenas como algo erudito, mas como um fenômeno vivo, que pulsa nas tradições populares, no folclore, nas festas populares, nas memórias locais. 

 Barreto foi jornalista, escritor, pesquisador e gestor público. Dirigiu a Galeria de Arte Álvaro Santos (1971–1973), foi Secretário Municipal de Educação e Cultura de Aracaju (1979–1981), Secretário de Estado da Cultura (1995–1997) e Presidente da Academia Sergipana de Letras (1981–1983). Publicou 29 livros e atuou com destaque na imprensa e em instituições como a Fundação Joaquim Nabuco e o Centro de Pesquisas de Sergipe (PESQUISE). Faleceu em Aracaju, em 17 de abril de 2012. 

Texto reproduzido do site: www aracaju se. gov br