Lysandro Borges é professor do Departamento de Farmácia da
UFS e está há mais de nove anos em Sergipe. (Foto: Arquivo pessoal)
REGISTRO de publicação do site da UFS, em 5 de novembro de
2020
Professor da UFS recebe o título de cidadania sergipana
A resolução foi votada e aprovada na Assembleia Legislativa
do Estado de Sergipe
O professor Lysandro Pinto Borges, do Departamento de
Farmácia da Universidade Federal de Sergipe, recebeu o título de cidadania
sergipana. A Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) votou e
aprovou ontem, 4, a resolução número 03/2020, que concedeu a entrega do título
para o professor.
Lysandro falou que a sensação dessa conquista é de total gratidão. “Agradeço ao povo sergipano que me acolheu há nove anos atrás nesse estado que eu amo. Carrego comigo a sensação de felicidade e dever cumprido a esse reconhecimento”, diz.
O deputado Georgeo Passos foi o autor da resolução que concedeu o título. “O professor Lysandro é responsável por um projeto que contribuiu muito para sabermos os números reais em relação à covid-19, afinal a testagem feita pelo Governo não foi suficiente e o projeto que ele desenvolveu foi muito importante para sabermos o impacto da doença em nosso Estado”.
Sobre o professor
O professor Lysandro Pinto Borges está à frente da Força-Tarefa Covid-19 da UFS, uma iniciativa que tem o objetivo de testar a população sergipana e identificar as pessoas que são assintomáticas em relação ao novo coronavírus.
Ele cita que, como servidor público federal, sempre encampou a ideia de que deveria ajudar a população no lugar onde a universidade está sediada. “Desde o início da pandemia, em meados de abril nós sentimos o dever e a responsabilidade de ajudar a população sergipana. Com isso, nos unimos com seis professores interligados com mais dez universidades do país, para elaborarmos estratégias para ajudar a população sergipana a enfrentar a pandemia do novo coronavírus”, relata.
Lysandro destaca o papel da UFS e a responsabilidade social de exercer a atividade em prol da população para que não houvesse uma saturação dos leitos da UTI no estado. “Nós como docentes vimos a responsabilidade tocar em nossa porta. Então, fomos a campo e visitamos os dez municípios mais populosos do estado e fizemos um inquérito com 4 mil amostras de testagens para dar ao estado embasamento de como enfrentar a pandemia. Posteriormente, foram feitos mais de 17 mil testes, com uma equipe de 10 alunos apoiando”, conta o professor.
Ascom
Texto e imagem reproduzidos do site: ufs.br/conteudo
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