Crédito da foto: Lízia Martins
Artigo compartilhado do site da PMA, de 24 de março de 2009
Aracaju sob o olhar da literatura de cordel
Além de inspirar diversos escritores, historiadores, poetas e até mesmo músicos, a cidade de Aracaju também é retratada sob a ótica de uma das antigas modalidades de literatura no mundo: o cordel. Por entre as páginas dos pequenos e curiosos livrinhos é possível encontrar relatos sobre a história da capital sergipana, fatos que marcaram o percurso político e econômico e personagens que deixaram sua marca na construção e no desenvolvimento urbano da primeira cidade brasileira a ser projetada.
Nos versos de Roque Salvador dos Santos, que fazem parte do cordel "Progresso de Aracaju, a Capital do Petróleo: pequeno resumo da vida de Sergipe, passado e presente", fica bastante claro o papel que as ruas do Barão - que na década de 1930 já se chamava rua João Pessoa - e Laranjeiras já exerciam no centro econômico da cidade. "A velha Rua do Barão/João Pessoa hoje chamada/Com Laranjeiras ponto chave/Do comércio do passado/Ponto de tradição/Do meio mais elevado".
Os festejos de carnaval e outros eventos em Aracaju tinham como palco a praça Fausto Cardoso, erguida em homenagem ao bravo deputado que liderou a revolta contra as oligarquias de Sergipe, no início do século XIX. Nos livrinhos de cordel, lugares históricos como as praças do centro - complexo que inclui as praças Monsenhor Olímpio Campos e Almirante Tamandaré - são retratados com a riqueza de detalhes que somente um poeta apaixonado pela cidade pode fazer.
Texto e imagem reproduzidos do site: www aracaju se gov br
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