Sérgio Borges: da UFS à reabertura do Cine Walmir Almeida
Benedito Letrado: olha ele aí, em documentário!
Do Articulista Antonio Passos
Conheci Sérgio Borges nos anos 1980. Ele era estudante de Geografia na Universidade Federal de Sergipe e militante do Partido Verde – PV.
Tempos depois o reencontrei em uma escola de ensino fundamental e médio, na qual uma das minhas filhas estudava.
Aquele foi um tempo no qual alguns professores do ensino médio e pré-vestibular tornaram-se celebridades locais. Sérgio Borges era um desses.
Mais uma temporada de encontros dispersos se passou e reencontrei o amigo divulgando, com entusiasmo, o envolvimento na produção audiovisual.
Sim, a principal atividade de Sérgio Borges passou a ser a produção de documentários, todos ou quase todos voltados para o resgate de memórias aracajuanas.
Um a um, os assuntos documentados por ele foram compondo um precioso índice: Silva Lima, o crime de La Conga, a poetisa e ativista política Jacinta Passos…
Na semana passada, mais um lançamento, coincidente com a reabertura da sala de cinema Walmir Almeida, localizada no Centro Cultural de Aracaju.
Desta vez, a nova relíquia trazida à luz pela sensibilidade de Sérgio Borges foi a trajetória artística do ator, fotógrafo, dublador e transformista Benedito Letrado.
Na noite da quarta-feira, 14 de maio, marcando a reinauguração do Cine Walmir Almeida, o documentário “Benedito” foi exibido em duas sessões.
Abrindo o evento, ouvimos breves falas do artista Benedito Letrado, do documentarista Sérgio Borges e de Rosângela Rocha, curadora do novo espaço.
Agora contamos com mais um cinema no centro da cidade. Uma sala bastante confortável, localizada na Praça General Valadão.
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* É jornalista, professor e servidor aposentado da PRF. Graduado em História e mestre em Ciências da Religião pela UFS.
Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica com br
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