domingo, 5 de maio de 2024

Antigo prédio da loja 'A Fonseca'

Legenda da foto: O enorme guindaste derrubou apenas 
uma pequena parte do lado direito do prédio


Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 5 de maio de 2024

Prédio antigo de Aracaju não foi demolido

Apenas uma pequena parte do que resta do antigo prédio da Loja A Foneca, no centro de Aracaju, foi demolida neste domingo (5). No entendimento da Defesa Civil Municipal, a demolição do canto direito da fachada deixou claro que o risco de desabamento da estrutura não passa de 5%. Mesmo a contra-gosto dos proprietários do imóvel, que queriam demolir toda a parte do superior do imóvel, o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Sílvio Prado, achou por bem suspender a operação, que modificou o tráfego de veículos no centro da cidade.

A demolição parcial da estrutura do prédio, construído em 1910, atendeu a uma sentença emitida pelo juiz de Direito Anderson Clei Santos Rochão, da 3ª Vara Cível. Para tanto, diversos órgãos municipais foram mobilizados para atuar com todo o aparato necessário à execução da eliminação dos riscos existentes na edificação. Após o enorme guindadeste derrubar a torre do canto direito do imóvel, o secretário entendeu que não havia risco de desabamento.

Estilo eclético

Vários arquitetos que acompanham a operação, todos favoráveis à frestauração do imóvel secular, também afirmaram que a estrutura não corre risco de ruir. O prédio onde funcionava a casa comercial A Fonseca é uma edificação do início do século 20, faz parte do Anexo XI do Plano Diretor de Aracaju, possuindo proteção legal. Com estilo eclético é representante do investimento privado na consolidação centro comercial da capital sergipana.

“Desde 2017 a Defesa Civil de Aracaju acompanha o processo judicial com relação aquele prédio. Na audiência do último dia 2 de maio, com base nas exposições de relatórios apresentados sobre o risco de colapso de parte da estrutura, o juiz determinou que fosse feito o colapso parcial da estrutura, para eliminação do risco em sua integralidade, cabendo ao proprietário arcar com os custos dessa execução de demolição parcial como também da restauração de toda a fachada do prédio, posteriormente”, explica o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Silvio Prado.

Texto e fotos: Destaquenoticias

Texto e imagens reproduzidos do site: www destaquenoticias com br

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