terça-feira, 6 de junho de 2017

Simpatia Amorosa: vale colocar santo no vestido da noiva

 A Galega das Ervas trabalha há 30 anos no local.

 Santo pode ser amarrado com fitas, colocado na 
água ou costurado em vestido de noivas.

Banhos também são outra opção.
Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 06 de junho de 2017.

Simpatia Amorosa: vale colocar santo no vestido da noiva.

Santo também pode ser amarrado com fitas e colocado na água

Junho não é só o mês do forró. Para quem curte simpatias, ele também é o período ideal para conseguir um par. De acordo com a sabedoria popular, o apelo deve ser feito à Santo Antônio, conhecido como casamenteiro. Vale colocar a representação do santo dentro da água, fazer pedidos enquanto amarra fitas e até mesmo costurar uma imagem na barra do vestido de alguma noiva que esteja prestes a entrar na igreja.

Quem conta as opções é a vendedora do Mercado Albano Franco Silvaneide Soares, a “Galega das Ervas”. Trabalhando há 30 anos no local, com plantas, imagens e banhos, ela conhece bem as simpatias. “Esse é o mês do santo casamenteiro. Já é tradição fazer esses pedidos”, comenta.

A Galega dá quatro opções: a primeira é acender uma vela para Santo Antônio. “Em volta dele coloca uma fitinha branca com o nome dos pedidos e dá uma volta”, explica. Para cada pedido, uma volta na fita.

A segunda simpatia é mais simples, de acordo com a vendedora. “Anota o pedido em um papelzinho e coloca embaixo dos pés do santo”, explica.

Também vale colocar o santo dentro de um copo de vidro, como explica a vendedora. "Afoga ele de cabeça para baixo dentro de um copo de vidro virgem".

Já a quarta simpatia envolve uma mulher que está prestes a subir ao altar: a noiva. A Galega das Ervas explica que para ter sucesso na conquista amorosa é preciso amarrar um santinho de chumbo na barra do vestido e começar a interceder quando a noiva entrar na igreja.

Além das simpatias com o santo, também é possível se banhar com rosas vermelhas e usar perfumes apropriados para o pedido.

Por Jéssica França.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

São João: comerciantes capricham no estoque de vestidos

 Venda de vestidos garante renda a mais para os comerciantes.

Vendedores falam dos vestidos.
Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 06 de junho de 2017.

São João: comerciantes capricham no estoque de vestidos

Venda de vestidos garante renda a mais para os comerciantes

Os comerciantes do Mercado Central de Aracaju apostam nos vestidos caipiras para garantir os lucros da temporada junina. As araras estão repletas de peças que agradam a todos os gostos e cabem em qualquer bolso.

É só dar um passeio rápido no Mercado de Aracaju que é possível encontrar vestidos com preço entre R$ 40 e R$ 210. Os tamanhos também são diversos. Tem peças para bebês, crianças e adultos.

Antônio Bomfim, proprietário de uma dessas lojas, conta que os comerciantes se preparam com antecedência para atender a demanda da época especial. “O movimento normalmente cresce na segunda quinzena de maio, mas nós já nos preparamos alguns meses antes, pois as vendas dos vestidos aumentam nosso faturamento”, comenta.

A comerciante Helena Jurema conta que os vestidos caipiras vendidos no Mercado Central agradam também aos turistas. “Os turistas compram bastante e levam para casa porque sabem que em outros lugares não encontram vestidos mais bonitos que esses vendidos em Sergipe”, conta.

Os conjuntinhos caipiras também fazem bastante sucesso. A combinação de saia com babado e blusa no modelo ‘ciganinha’ tem preços atrativos e dão aquele charme na mulherada. “Esses conjuntinhos estão em alta. Além custam pouco e são bem frescos, ideal para aguentar o calor que faz aqui em Sergipe”, explica a comerciante Telma Araújo.

Na loja de Adrielly Araújo, as peças chegam quase que diariamente. Ela conta que a expectativa de todos os comerciantes é faturar um pouco mais nesta época. “Esperamos ter um lucro a mais com a venda dos vestidos nesta épica. Tenho uma costureira que produz os vestidos especialmente para a loja e todos os dias, recebo modelos novos e que fazem muito sucesso”, conta.

Por Verlane Estácio.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

Impeachment e Whatsapp são temas de cordéis

 Cordel favorito de Joelson é 'Coisas do Sertão' .

 Obra fala sobre cenário político brasileiro.

O "Whatsapp Todo Poderoso" é obra preferida de dona Maria José
Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 06/06/2017.

Impeachment e Whatsapp são temas de cordéis

Venda de cordel cresce até 90% em junho

Quem está à procura de literatura de cordel tem lugar cativo para ir: o box Poeta Firmino Cabral, no Mercado Albano Franco, em Aracaju. Durante o período junino, o local fica mais cheio e 200 cordéis podem ser vendidos durante o dia, o que equivale a um crescimento de até 90%. O fato ocorre porque nessa época de férias e festejos, os turistas chegam a Sergipe. Além da cultura nordestina, os cordéis também falam sobre temas atuais como Impeachment e redes sociais.

De acordo com Joelson Santana Cabral, o filho do poeta Firmino Cabral, que faleceu em 2013, os sergipanos não procuram muito o cordel. Em compensação, os visitantes enchem os olhos. “Essa é a época para a venda. Agora ainda tá fraco, mas daqui pro meio do mês, as vendas aumentam uns 90%”, pondera.

O herdeiro do poeta e escritor de cordéis diz que não tem habilidade com a escrita, mas é apaixonado pela literatura. Seu livro favorito é “Coisa do Sertão”, uma obra que também é muito procurada pelos turistas. Junto a ele também estão os cordéis que falam sobre Lampião e Luiz Gonzaga.

Além da cultura nordestina, os cordéis são bastante atuais e narram o cenário político brasileiro. É o caso do “Impeachment ou Golpe”, de Ronaldo Dória, que conta que saiu às ruas com um gravador na mão entrevistando os eleitores acerca da questão.

O cordel também é atual e fala sobre um aplicativo muito presente na vida da maioria de nós: o whatsapp. O "Whatsapp Todo Poderoso" é obra preferida de dona Maria José, de 75 anos.

Acessíveis, as obras custam entre R$ 2 e R$ 5. A produção não ocorre apenas aqui no Estado. Os livros também vêm de Fortaleza e São Paulo, mas sempre são de autoria nordestina. “Lá é só a produção deles mesmo, ao autores são da terra”, complementa Cabral.

Por Jéssica França.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

Amendoim: de tira-gosto a patrimônio imaterial

Foto: Ana Lícia Menezes.

Publicado originalmente no site Comunicação VIP, em 1 de junho de 2017.

Amendoim: de tira-gosto a patrimônio imaterial.

Cozimento da semente é autenticamente sergipana. Em Aracaju, consumi-la já virou tradição.

Ele vai bem na praia, no barzinho e até mesmo em casa. Cozido, ele se torna tipicamente nosso. Aracajuano adora e não dispensa, seja acompanhado de uma cervejinha gelada, seja apenas como um passatempo. Nas festas juninas, então, não pode faltar. Semente de uma planta originária da América do Sul, ele é conhecido, em outros países, como caranga, aráquide, alcagoita, mandubi, amendubi, entres outros nomes.

Já descobriu o que é? É o amendoim verde. Cozido em água e sal grosso, como é feito em Sergipe, o amendoim adquire sabor e textura que só se encontram aqui. Como explica o vendedor Antônio Misael, depois de retirado do pé, é preciso cozinhar o amendoim ainda no mesmo dia. Caso contrário, as sementes começam a adquirir um aspecto grudento, o que prejudica o resultado final.

Ainda segundo Sr. Antônio, que vende amendoim no mercado Albano Franco, o processo de cozimento é rápido. “O primeiro tacho é cozido em uns 30 minutos. A partir daí, fica mais rápido. Depois, colocamos na lona para escorrer e esfriar; então, ensacamos”, explica o procedimento que conhece há 23 anos.

Quem vem de fora, prova, aprova e ainda leva quando vai embora. É o caso de Adriana Galvão. Aracajuana e com a família toda morando aqui, ela já morou em diversas cidades brasileiras e, atualmente, está em Salvador.

“Toda vez que venho para cá, levo quilos de amendoim na bagagem de volta para casa. Adoro o amendoim que temos em Aracaju. Em nenhuma cidade que morei, encontrei um amendoim como esse”, conta.

Na capital sergipana, o amendoim cozido pode ser encontrado, principalmente, nos mercados centrais, nas feiras dos bairros e em alguns pontos espalhados pelo Centro da cidade. Mas ainda é possível ver também vendedores ambulantes pelas ruas, a carregar grandes sacos cheios da semente cozida. Eles param de bar em bar, oferecendo o produto. E é difícil haver quem recuse. A atividade impulsiona o comércio local.

Por ser produzido e consumido de forma única em terras sergipanas, além de importante produto comercial, o alimento passou a ser reconhecido como patrimônio imaterial de Sergipe, através da lei estadual 7.682/2013. A lei ajuda a preservar um bem simbólico e autêntico do nosso estado.

Equipe VIP.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

10º Aniversário da Orquestra Sanfônica de Aracaju

Foto: divulgação.

Publicado originalmente no site Comunicação VIP, em 1 de junho de 2017.

10º Aniversário da Orquestra Sanfônica de Aracaju

Grande incentivadora da cultura nordestina, a marca GBarbosa é patrocinadora de eventos que valorizam a música e a arte popular.

Um deles é o evento que celebra os 10 anos da Orquestra Sanfônica de Aracaju. O aniversário do grupo, que é referência no Brasil, vai acontecer no dia 10 de junho, às 20 horas, no Teatro Tobias Barreto, com a participação de artistas convidados.

Os sete baixos dos mestres-sanfoneiros prometem encantar. Para mais informações, entre em contato com a bilheteria do teatro, pelo telefone (79) 3179-1490.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

Feira Qualiarte concretiza novas oportunidades...


 Robertinho dos Oito Baixos animou a Feira Qualiarte.

Fotos: Janaína Santos/PMA.

Publicado originalmente no site da PMA, em 05/06/2017.

Feira Qualiarte concretiza novas oportunidades e transforma vida de aracajuanos

A construção de uma nova cidade começa com o investimento no cidadão. Novos caminhos são traçados todos os dias quando um aracajuano cruza as portas da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) em busca de oportunidades, seja ao matricular-se em um curso, ao buscar uma vaga de emprego ou querendo abrir seu próprio negócio. E é por entender bem todas as necessidades que esta gestão vai de encontro às estatísticas negativas que os especialistas apresentam e cria novos caminhos. Um deles foi a criação da Feira Qualiarte, um evento itinerante que possibilita aos instrutores, alunos e ex-alunos dos cursos livres da Fundat a exposição e a comercialização do que é praticado em sala de aula.

E foi no último domingo, 4, que aconteceu a primeira edição da Feira Qualiarte, na praça Monteiro Lobato, no bairro Inácio Barbosa. Mais de 30 barraquinhas contendo os produtos artesanais, alimentícios e serviços da Fundat, além de atividades recreativas desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Juventude e Esporte (Sejesp) e muita música boa com Robertinho dos Oito Baixos, através de uma parceria com a Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), tomaram a praça e ofereceram a possibilidade de uma tarde de domingo diferente para a população.

Para o presidente da Fundat, Luiz Roberto Santana, a primeira edição foi somente o começo da grande mudança. "É emocionante tirar essas pessoas das cadeiras das salas de aula e ver o resultado na prática. Chega de esperar. É preciso fazer acontecer. A Feira Qualiarte é uma de nossas ações que estimula a economia criativa. Não adianta discurso bonito se não conseguimos oferecer cidadania. A Fundat é uma instituição muito especial, realiza um trabalho extremamente significativo para a sociedade", afirma o presidente.

O sucesso foi tanto que a próxima edição será no mês de agosto. "A princípio tínhamos pensado em ser trimestral, mas a comunidade aceitou bem e nossos participantes mais ainda. Então, nada mais justo que dar atenção à essa demanda. Vamos definir o local e a data, mas provavelmente, será na zona Norte nessa próxima vez. Vamos circular por toda Aracaju", informa a diretora de formação profissional, Selma França.

Oportunidades

Berenice Macedo tem 63 anos e há 20 pratica as técnicas artesanais. Com a feira, ela teve a oportunidade de expor as peças que confecciona antes mesmo de estrear como instrutora em sua primeira turma de artesanato. "É muito bom porque a gente conhece outras artesãs e troca ideias com elas e aprendemos mais, além de ser uma renda extra", conta artesã, que não pretende perder nenhuma das próximas edições da feira.

Já Maria dos Santos, 44, não imaginava que ao buscar capacitação profissional para o filho na Fundat, também encontraria espaço para se qualificar. "Fiz os cursos de lanches quentes e frios e doces e salgados, eu gosto de cozinhar mas não sabia", relata a aluna, animada com as possibilidades que a Qualiarte pode trazer para sua vida profissional. "Estou achando ótimo, a partir daqui eu quero progredir mais e alcançar outras oportunidades, isso é muito importante para o meu desenvolvimento", relata Maria, que deseja trabalhar na área. "A gente tem que gostar daquilo que faz", conclui.

Foi por meio da divulgação feita na fanpage da Fundat e na televisão, que Mário da Silva, 21, ficou sabendo da feira. Curioso, ele decidiu aproveitar o domingo para conhecer o trabalho realizado pela Fundat. "É sempre bom descobrir coisas novas, deveriam existir mais ações como essa, por que a crise está grande e o emprego cada vez mais difícil", avalia Mario,

Acostumada a frequentar feiras de artesanato, a dona de casa Taimara Alves, 35, conta que é prazeroso prestigiar o trabalho manual e criativo que é desenvolvido pelos artesãos da região. Ela acredita que iniciativas como essa são importantes para que a produção do artesanato local seja valorizada e os expositores possam obter mais uma alternativa de renda. "É muita coisa linda e interessante de se ver e ter em casa, além de ser um meio de ocupar a mente", comenta.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Visita ao Oceanário na Semana do Meio Ambiente








Fotos: Walter Martins

Publicado originalmente no site da PMA, em 5 de junho de 2017. 

Encantamento e aprendizado marcam visita de estudantes ao Oceanário na Semana do Meio Ambiente

O olhos vidrados de quem não esconde o encantamento em estar perto das mais variadas espécies de animais, vistos, até então, apenas em desenhos e ilustrações. O entusiasmo estava presente nas feições dos mais de 100 estudantes presentes na manhã desta segunda-feira, 5, no Oceanário de Aracaju.

A visita fez parte da programação da V Semana do Meio Ambiente, uma parceria da Secretaria Municipal da Educação (Semed) com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema). Durante a atividade, os alunos aprendem sobre o meio ambiente e o habitat marinho.

O tubarão, tartaruga marinha e as diversas variedades de peixes deixaram encantado o estudante Marlon dos Santos, de 3 anos, da Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Irene Romão de Brito. "Eu gostei mais da tartaruga porque ela é grandona e nada muito. Nunca tinha visto, só pintava os desenhos", revela.

Já André Farias, de 4 anos, também da Emei Irene Romão elegeu o tubarão como seu animal predileto. "Eu tive um pouco de medo no começo, mas depois achei bonito ele indo para lá e para cá. É um peixão grandão", conta.

Os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor Diomedes Santos Silva, também foram ao Oceanário. A estudante Emanuelle da Conceição, de 10 anos, já esteve no local antes, mas conta que desta vez foi diferente.

"Eu era muito pequena, não tinha estudado ainda sobre a importância dos animais para o meio ambiente e nem entendia muita coisa. Hoje está sendo muito mais divertido porque estou aprendendo mais e estou com meus amigos da escola", explica.

Importância.

De acordo com a coordenadora de Politicas Educacionais para Diversidade (Coped/Semed), Maíra Ielena, de 5 a 9 de junho serão realizadas várias atividades relativas à Semana do Meio Ambiente, que serão desenvolvidas em parceria com a Sema. "Nós faremos uma série de visitações a espaços verdes e locais ecológicos, como o Oceanário, o Parque do Poxim, o Parque da Sementeira, espaços variados onde as crianças, além de conhecerem esses espaços, vão poder ter contato direto com a natureza, para que elas aprendam a valorizar o meio ambiente", explica.

A professora do 5º ano da Emef Diomedes, Eliana da Conceição Santos, relata a importância em sair do ambiente da escola para poder conhecer outros lugares, principalmente na Semana do Meio Ambiente. "Os alunos estão muito encantados, está sendo uma grande descoberta porque, além de conhecer esse lugar maravilhoso, eles aprendem mais sobre o meio ambiente e sobre assuntos que ensinamos na sala de aula", conta.

As visitas seguem no período da tarde com as escolas municipais São Francisco e Bebé Tiúba. A programação no Oceanário segue durante toda a semana com mais 18 escolas da rede.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Vendas de produtos do São João apresentam queda

Foto: André Moreira/ Equipe JC.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 05/06/2017.

Vendas de produtos do São João apresentam queda

Comerciantes dos Mercados Centrais estão sentindo.

Por: Laís de Melo/ Equipe JC

A procura pelos vestidos de chita, camisa xadrez, chapéus, chinelos de couro e bandeirinhas para os festejos juninos têm início geralmente entre o final do mês de maio, seguindo até junho e julho. Os comerciantes dos Mercados Centrais de Aracaju já colocaram em exposição todos os modelos para vendas, porém, apesar da procura, as vendas ainda não pegaram o ritmo dos anos anteriores ao qual estão acostumados.

Segundo a vendedora Alaíde Rodrigues, os fregueses estão procurando, mas não estão comprando o produto por acharem muito caro. Ela revela que nesse mesmo período, no final de maio e início de junho de 2016, já tinha vendido quase toda a primeira remessa de encomendas e já estava providenciando a segunda.

“Esse ano nós compramos os vestidos para quadrilha muito mais caros do que no ano passado. Por exemplo, estou vendendo vestidos por R$ 105, quando em 2016 o mais caro custava R$ 80. As sandálias de couro, que o pessoal chama de priquitinha, está saindo a R$ 12 para criança e R$ 15 para adulto, mas até R$ 14 a gente faz, tendo somente de R$ 2 a R$ 3 de lucro”, desabafou dona Alaíde.

Mesmo com a queda nas vendas em comparação com os anos anteriores, a comerciante está confiante de que até o dia 15 de junho as vendas podem aquecer. “Essa época já era para estar vendendo e bem. E olhe que 2016 foi um ano ruim, mas foi muito melhor do que está agora. Mas, vamos esperar confiantes de que a procura aumente nos próximos dias”, disse.

Já a Dona Bernadete comercializa os vestidos de São João que ela própria produz há cerca de 40 anos. Ela tem uma barraquinha no Mercado Albano Franco, em Aracaju, há quase 20 anos e, apesar dos seus produtos serem mais baratos do que os demais, já que ela própria os fabrica, alega estar enfrentando dificuldades nas vendas esse ano.

“O que acontece é que apesar de eu ser fabricante, eu preciso de material. E até o momento não estou tendo retorno financeiro para a compra desses materiais. As vendas não estão aquecidas e estamos ainda sentindo dificuldades. Está sendo um dos anos de maior lentidão para o pessoal vir e querer gastar”, explicou.

Assim como dona Alaíde, a senhora Bernadete acredita que as vendas podem aumentar nas próximas semanas. “A gente sabe que brasileiro deixa tudo para última hora. Tem vários casos de pais que saem de casa com a criança no dia da festa para comprar tudo aqui, sandália, laço, vestido, chapéu, e já sai pronto direto para o festejo. Com fé em Deus vou vender todas as peças”, conta, esperançosa.

A mesma dificuldade de vendas está sentindo o senhor Antônio, comerciante de bandeirinhas de São João para enfeites juninos. Ele revela que esse ano as vendas estão apresentando queda de aproximadamente 60% em relação ao ano anterior. “Pesou mais ainda porque nem essa parte aí do mercado, onde acontece o Forró Caju, está enfeitado até agora. Muitas vezes os fregueses viam os enfeites juninos daqui e queriam também fazer em suas casas. Coisa que não está acontecendo esse ano. E olhe que as bandeirinhas estão no mesmo preço do ano passado. Eu vendo por um preço até abaixo do que os demais. Mas, está difícil”, avalia.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net/

Abertura dos festejos juninos resgata tradição e cultura de Socorro

Foto: Antonio Carlos e Elison Bomfim.

Abertura dos festejos juninos resgata tradição e cultura de Socorro.

Dando início às festividades juninas do município, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), realizou, na tarde deste sábado, 03, a I Feira Cultural “O Lugar Onde Vivo”. O evento, que foi realizado na Sede do município, atraiu mais de 700 pessoas que prestigiaram as diversas manifestações culturais de alunos, artistas e servidores municipais.

Segundo a secretária da Educação, Marieta Barbosa, a Feira foi realizada com o objetivo de resgatar a história, a cultura, a tradição e os costumes do povo socorrense. “Desde o começo do ano estamos trabalhando nas escolas o tema ‘O Lugar Onde Vivo’ e hoje foi a exposição desse trabalho. Tivemos diversas barracas mostrando a história de Socorro, além de apresentações culturais que retrataram os festejos juninos e as tradições do município. Foi um evento da família, no qual todos puderam prestigiar e contribuir para a valorização de Socorro”, relatou.

Prestigiando o evento, o prefeito Padre Inaldo destacou a importância de valorizar a história de Socorro e, na oportunidade, parabenizou todos os envolvidos. “Nosso objetivo é desenvolver a cultura do município que é tão rico em história e tradição. Nada melhor que aproveitar essa época junina, a qual temos o maior evento de Socorro, para realizar essa Feira e resgatar os costumes do nosso povo. Os alunos realizaram apresentações belíssimas. Estão todos de parabéns. Foi um grande e importante evento”, elogiou.

Para o morador do Porto Grande, Alonso Teles, de 77 anos, a Feira foi uma bela iniciativa da Prefeitura, pois promoveu a preservação cultural dos costumes mais tradicionais do município. “Os eventos culturais em Socorro estavam esquecidos. Estou muito feliz em ver que agora a cultura e a história do nosso município estão sendo valorizadas. Para mim, não tem nada melhor que sentir orgulho do lugar onde vivemos. Agradeço ao prefeito por ter realizado esse evento”, afirmou.

Mesmo sendo um evento para os munícipes socorrenses, a Feira também atraiu visitantes que vieram prestigiar a iniciativa. Um deles foi Rita Albuquerque, de Aracaju. “Vim para Socorro prestigiar a Feira Cultural e gostei muito de tudo que vi. A exposição e as apresentações culturais foram surpreendentes e conseguiram explicar direitinho a história de Socorro para quem não a conhecia. Estava tudo muito bem organizado. Foi uma brilhante iniciativa”, declarou.

Durante o evento, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Guarda Municipal de Socorro (GMS), a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e a Polícia Militar de Sergipe (PMSE) estiveram presentes dando o suporte necessário para a realização da Feira.

Reportagem: Isadora Pinho

Texto e imagem reproduzidos do site: sitedobareta.com.br

'Unidos em Asa Branca' representa Sergipe no Concurso de Quadrilhas...

Quadrilha "Balança Mais Não Cai", de Itabaiana (SE).
foi a primeira a se apresentar.
Foto: Denise Gomes.

Apresentações são acompanhadas por centenas
de pessoas na arquibancada. 
Foto: Denise Gomes.

Publicado originalmente no site G1 SE., em 04/06/2017.

'Unidos em Asa Branca' representa Sergipe no Concurso de Quadrilhas da Rede Globo Nordeste.

Escolha saiu durante a 5ª edição do Festival Sergipano de Quadrilhas Juninas Zabumba de Ouro, em Itabaiana (SE).

Por G1 SE, Aracaju.

A 5ª edição do Festival sergipano de Quadrilhas Juninas Zabumba de Ouro ocorreu neste domingo (4) no Ginásio de Esportes Miltão, em Itabaiana (SE), Região Agreste de Sergipe. A quadrilha "Unidos em Asa Branca" venceu a competição e vai representar Sergipe no Concurso de Quadrilhas da Rede Globo Nordeste.

A final foi disputada por sete quadrilhas: Balança Mais Não Cai, de Itabaiana; Retirantes do Sertão, de Frei Paulo; Asa Branca, de Aracaju; Xodó da Vila, de Aracaju; Unidos em Asa Branca, de Aracaju; Pioneiros da Roça, de Aracaju; e Arriba Saia, de Lagarto.

Texto e imagens reproduzidos do site: http://g1.globo.com/se