quinta-feira, 8 de março de 2018

Secult realiza atividades em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

 Exposição de obras de escritoras sergipanas

 Alunas da Apae compareceram a exposição

 No MHS crianças foram conhecer a história de Irmã Dulce

 Martha Soraya, coordenadora de museus da Secult

 Palestra aconteceu durante toda a amnhã

Juciene de Jesus, diretora da BPED

Publicado originalmente no site da SECULT, em 8 de março de 2018

Secult realiza atividades em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Biblioteca Pública lançou uma exposição em homenagem a sergipanas escritoras, e o Museu Histórico promoveu uma palestra sobre Irmã Dulce

Na data que representa a mulher e suas conquistas pelos direitos, a Secretaria de Estado da Cultura procurou promover atividades que objetivam valorizas as mulheres de Sergipe. Na Biblioteca Pública Epifânio Dória foi lançadaa exposição “Sergipanas da Literatura” com o intuito de salientar a importância daquelas que dedicaram suas vidas à arte da escrita em Sergipe. Escritoras como Quintina Diniz, Carmelita Pinto Fontes e Maria Ligia Pina foram homenageadas na manhã desta quinta-feira, 08.

A abertura da mostra contou com as presenças dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju (Apae) que além de apurar todo o acervo das escritoras sergipanas, recitaram poesias e cantaram músicas que fizessem referências ao Dia Internacional da Mulher.

A diretora da Biblioteca Juciene de Jesus ressalta que os usuários da biblioteca além de visitar a exposição, poderão ler as obras das homenageadas. “Hoje nesse dia tão importante, a Biblioteca está homenageando as escritoras sergipanas. Essas mulheres transformaram vidas através da literatura e enriqueceram o intelectual das pessoas. O leitor que comparecer a unidade irá conhecer a história de cada uma e seus respectivos trabalhos”, disse.

O presidente da APAE Max Guimarães destaca o trabalho inclusivo que a Biblioteca Epifânio Dória sempre realiza. “Além das homenageadas pela exposição, a biblioteca fez questão de congratular as guerreiras da Apae. Foi um momento bastante enriquecedor para nossa instituição pois as mulheres deficientes necessitam de momentos como estes para demonstrar seus talentos”, evidenciou.

A exposição “Sergipanas da Literatura” ficará exposta no Hall da Biblioteca Pública Epifânio Dória até o dia 30 de Março. A biblioteca está localizada na Rua Dr. Leonardo Leite, S/N, no bairro 13 de Julho, em Aracaju. Dúvidas ou informações podem ser esclarecidas pelo  telefone  (79) 3179 – 1907.

Irmã Dulce no MHS

Além disso, o Museu Histórico de Sergipe também promoveu uma interessante roda de conversa em São Cristóvão. Na ocasião, o diretor da unidade Sérgio Lacerda e a coordenadora dos museus Marta Soraya mediaram o debate que falou sobre a vida e obra da Irmã Dulce, uma freira baiana que teve uma importante trajetória na história de Sergipe. O trabalho de educação patrimonial foi feito com a Escola ELIC – Imaculada Conceição (São Cristovão).

O diretor Sérgio Lacerda ressaltou o trabalho de preservação do patrimônio do museu. “Com a escolha do tema “Doce Dulce Mulher”, pensei em criar uma atividade que não ficasse somente na observação da exposição. A roda de conversa trouxe a relevância da história desta grande mulher, buscando o entretenimento com a comunidade e os alunos da rede publica de ensino”, explicou.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Eliane Aquino: Não posso deixar que pensem que serei Marcelo Déda


Publicado originalmente no site f5news, em 08/03/2018 

Eliane Aquino: Não posso deixar que pensem que serei Marcelo Déda

Por Will Rodriguez

O olhar aguçado que antecede a resposta para algumas indagações logo lhe diz que, assim como aprendeu no ofício de repórter fotográfica, talvez as palavras não sejam suficientes para exprimir tudo o que se quer passar ao outro. Brasiliense de nascença, mas sergipana há 18 anos por ocasião da união com o ex-governador Marcelo Déda (in memorian), Eliane Aquino, hoje vice-prefeita da capital, recebeu o F5 News para uma conversa sobre a representatividade das mulheres na condução dos destinos do país. A versão completa da entrevista, cujos pontos principais  constam em reportagem especial, você confere abaixo:

F5 News: O que passou dentro de Eliane quando se viu na política e diante de uma disputa eleitoral?

Eliane Aquino: Me vejo dentro da política militando desde os 15 anos em Brasília, e aqui foi muito tranquilo porque já cheguei com Marcelo Déda prefeito e sempre tive muito orgulho da luta, da militância ao lado dele, de fazer parte de um partido que tinha toda uma concepção de cuidar das pessoas mais  carentes, dos trabalhadores. Sempre fui uma militante de coração muito fortalecido nessa trajetória. Tinha orgulho  dele enquanto cidadã, de te der um gestor público como ele. Então, era tudo muito bom porque não fazia parte da gestão municipal, mas acompanhava no que poderia e estava dentro da construção da política ao lado dele sem nenhuma decepção. Durante esse tempo tinha muita clareza de que não faria parte de nenhum cargo eletivo, sempre imaginava ‘só basta um dentro de casa na política, dois seria demais’. Não fazia parte dos meus planos.

F5: O que mudou essa perspectiva? 

EA: Depois da morte dele, comecei a ter uma pressão muito maior. Já senti essa pressão no próprio dia em que o corpo dele chegou a Aracaju, várias pessoas da população já começaram a me dizer “agora tem que ser você, você tem continuar o trabalho dele”. Até então eu acha que isso era só naquele momento, por conta do corpo dele estar ali, de as pessoas estarem muito comovidas, todo mundo estava muito dolorido. Então achava que isso iria passar.

F5: Em algum momento ele expressou a visão de que você seria uma eventual sucessora? 

EA: Antes da doença, às vezes, ele falava brincando. Quando eu era secretária (de Inclusão Social) e queria resolver as coisas com ele em casa, dizia que iria me colocar (na política) para ver como as coisas são, que não são tão fáceis assim. Antes da doença, falávamos nisso sem  seriedade no assunto, mas no momento do hospital, quando ele já sabia do desfecho que teria, tentou conversar comigo  sobre isso e eu  não permiti. Não foi nem pelo assunto, mas pela perspectiva dele querer falar sobre o desfecho, eu falei de ‘jeito nenhum’. E ele começou a fazer a leitura exatamente do processo que eu passei a viver depois. Hoje eu me arrependo muito de não ter o deixado falar, teria me feito muito bem ter escutado a opinião dele, teria me dado muito mais força em todo o processo.

F5: Foi difícil quebrar essa resistência interna e decidir disputar a eleição?

EA: Eu quebrei em partes porque num primeiro momento tive muita resistência na eleição passada quando queriam me colocar como candidata a prefeita. Por conta da minha vida familiar, eu disse ‘se eu tiver que entrar, tenho que ir com calma para não dar um passo muito grande e desestruturar ou uma coisa ou outra’. Essa minha resistência está sendo quebrada aos poucos e no período da doença ele tentou conversar. Talvez eu não quisesse acreditar, acreditava muito no milagre, esperei muito o milagre e achava que iria acontecer, achava que esse milagre viria, ele iria se curar e a gente iria voltar (para Aracaju). A partir da morte dele, ao mesmo tempo em que eu tinha resistência, tinha um lado em mim dizendo que não poderia ser covarde com a vida, falar da política o tempo inteiro e de sua importância, mas quando  começo a ser cobrada pela população, me acovardar e dizer não.

F5: O apelo criado pela associação constante do nome de Marcelo Déda à sua imagem te incomoda? No sentido de ‘estão votando por causa de Déda e não por quem Eliane é’?

EA: Isso não me assusta porque acho que a gente teve tanta segurança ao longo da vida política dele e carrego muito dos seus valores, isso é motivo de orgulho para mim.

F5: Vocês divergiram em algum momento? 

EA: Não. Ele era muito seguro, é claro que às vezes eu, muito mais impetuosa, queria que ele fosse por um caminho, como secretária queria fazer coisas para resolver mais rápido e ele falava ‘não é assim’. Uma das coisas que ele fazia sabiamente era não confundir o trabalho com a vida. Ele sempre foi muito sensato, coerente, mas ele segurava a onda. Tenho muito orgulho quando as pessoas chegam para mim o tempo inteiro falando da falta que ele faz. Me preocupa o fato de que estamos vivendo um  outro momento de país. Ele era um líder nato, esteve à frente de um momento que era diferente e por mais que eu carregue muita coisa dele, que eu tenha todo esse orgulho dele, não posso deixar que as pessoas pensem que eu serei Marcelo Déda. Ele, para mim, foi único.

F5: Qual maior ensinamento do Déda político para a Eliane política? 

EA: Respeito ao erário público e o medo de manchar o nome dele, essa era a base que ele dava para tudo. Em todas as posses ele tinha uma frase em que prometia aos filhos que passaria pelas gestões deixando o nome dele limpo. E assim ele fez, ocupou praticamente todos os cargos eletivos, só faltou de senador e presidente da República, mas por onde passou cumpriu o que prometeu. E tenho essa preocupação porque sei o que envolve e não posso ser irresponsável nem comigo e nem com a vida dos sergipanos.

F5: O desgaste da classe política em função dos escândalos de corrupção te desestimula? 

EA: O político, por mais serio que seja, muitas vezes está desestimulado em todo esse processo, mas por outro lado, tem muita gente séria  também na política, mas essas pessoas não se destacam, a gente não quer saber sobre essas pessoas, os casos de corrupção se destacam muito mais e também é um erro nosso porque quem coloca quem quer que seja  no poder é o cidadão enquanto eleitor. A corrupção é um grande problema do país, mas existem outros problemas que estão por trás: a desigualdade, a fome, a falta de educação, um conjunto, mas também não podemos deixar de acreditar e enxergar as pessoas sérias que estão na política ou falar que está todo mundo no mesmo balaio de gato.

F5: Como você enfrenta o machismo?

EA: Somos 53% da população e ainda vivemos um distanciamento de gênero gigantesco. Na maioria das reuniões que participo, às vezes só tem eu de mulher e não é fácil.

F5: Você enfrentou resistência quando chegou a Prefeitura?

EA: Não, porque cheguei numa condição como vice-prefeita. Mas não é fácil lidar no meio de tantos homens dentro da política. As mulheres precisam ter consciência de que é preciso ter mulheres legislando. Às vezes a gente faz um discurso contra o machismo, mas continua votando só em homens, nem procura saber quem são as candidatas que estão no pleito. Além disso, não podemos mais nos sujeitar a fazer parte da política apenas para cumprir cotas partidárias.

F5: Como você equilibra o trabalho com a Eliane que é mãe e pai? Os meninos compreendem bem? 

EA: É a coisa mais difícil de administrar. O João Marcelo, mais velho, durante um tempo achava que o pai faleceu por conta da política e ele ate hoje diz que não sabe o que quer ser, mas sabe que não quer seguir a política. Mateus eu chamo de 'chicletinho'e percebo o quanto ele sente minha falta. Nesse ano em que estou na prefeitura não consegui mais acompanhá-lo nas terapias e por isso me culpo. Como quero cuidar do mundo e mal tenho tempo com meus filhos? Sei que a responsabilidade dele é toda comigo. Pra muita gente é besteira e não quero que seja para mim, porque qualquer coisa que aconteça na vida deles é responsabilidade minha. Já estive dentro da política durante muitos anos, sei o preço alto que é. Tudo que ela pode fazer de bom na vida das pessoas e do quanto essas realizações fazem bem a quem proporciona, mas é um preço muito alto de vida.

F5: Apesar disso, você acredita estar no caminho certo?

EA: O ano de 2017 foi muito difícil para a gestão por conta da forma como encontramos o município com a falta de recursos, um governo federal que perdeu o olhar para o social, uma desestrutura dos serviços. Foi o ano de arrumar a casa, colocar o carro nos trilhos, organizar os serviços porque temos 16 CRAS, 4 CREAS, dois abrigos, uma casa de apoio para idosos, uma casa para moradores de rua, quatro casas-lares e um abrigo para vítimas de violência doméstica. Organizar essa rede foi resultado de um grande esforço, em um dos abrigos as crianças comiam comida industrializada, tínhamos crianças de 2 e 3 anos que só tomavam mamadeira, reorganizamos a alimentação com  nutricionistas. Agora, estou com muita esperança de que a partir desse ano vamos poder olhar além dos nossos serviços para tentar chegar mais perto da população. Sei que é um desafio grande porque estamos com um índice de desemprego e vulnerabilidade muito alto.

Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br

Patrícia Polayne e a celebração ao feminino

Foto: Janaína Vasconcelos

Publicado originalmente do site do Jornal da Cidade, em 07/03/2018

Patrícia Polayne e a celebração ao feminino

Artista reúne artistas homens e mulheres no Palco Árvore da Reciclaria Casa de Artes.

Por: Gilmara Costa/Equipe JC

Entre ciclos, celebrações e discussões necessárias, Patrícia Polayne abre a agenda de shows 2018 nesta quinta, 8 de Março, no Palco Árvore da Reciclaria Casa de Artes, acompanhada pela dupla Dudu Prudente e Fábio Snoozer. Qualquer alinhavado entre data, início, comemoração e arte não é mera coincidência. A apresentação foi planejada e proposta para marcar mais 24 horas numa sociedade em que ‘é uma luta diária ser mulher’, como afirma a artista, mãe e mulher Patrícia Polayne. No reforço especial e presença de palco, mulheres de mesma linhagem Amorosa, Tori, Jeca Mó, Mary Barreto, além de Alex Sant’Anna.

“Esse é o meu primeiro show oficial, abrindo 2018, sendo consciente a escolha da data, pois percebi que não haveria atividades. Então, fiz essa proposta de fazer um show intimista, num palco lindo, que tem uma árvore, com toda a simbologia do feminino. Esse show é uma formação clássica e intimista, em que conto com a presença dos amigos Dudu Prudente e Fábio Snooze e, ainda, com a participações e luxuosas da diva Amorosa, de Ana Badyally, que já cantou comigo uma vez, e outros amigos artistas, numa grande celebração ao sagrado feminino”, disse Patrícia Polayne.

No repertório, canções autorais e releituras de influências musicais como Secos & Molhados, Joubert Morais, Elza Soares e muito mais. “Tem um apanhado de clássicos meus, do disco Circo Singular, como de outros artistas. A ideia é que celebremos a mulher, o feminismo sagrado, juntamente com os homens, agregando-os. Poderia ser um show com musicistas e compositoras femininas, mas quis agregar os homens também nessa composição justamente para celebrar o equilíbrio. Sou mãe de filho homem e acho que esse diálogo do feminismo com os homens dentro da construção desse ideal é importante para a sociedade. Por isso, dessa vez convidei dois homens para me acompanhar no show e o Alex Sant’Anna. Acredito que vai ser uma noite mágica, de festa, de encontros”, afirmou.

E num convite a improvisos e encontros, o show contará ainda com o momento “Palco Aberto” para quem quiser recitar poesia, ladainha, performance e afins. A celebração acontece a partir das 21h e o acesso custa R$ 20.

Para refletir

De representatividade ativa em defesa dos direitos das mulheres nas redes sociais, arte e mundo real, Patrícia Polayne destaca a simbologia da data, a necessidade de ampliar o movimento de luta e as transformações sem curso. “Ainda existem muito retrocessos e avanços tímidos nas questões que envolvem os direitos das mulheres. No ano passado, aconteceu uma passeata no dia 8 de março, teve uma grande manifestação no país, e em Aracaju foi muito tímida a participação da sociedade. Isso foi um termômetro para mim. Efetivamente, a luta das mulheres vai ver esse movimento muito mais ativo e representativo nos guetos, nos grupos de minorias, como as negras e as ativistas LGBT. Na sociedade como um todo, no sentido mais global, a gente ainda vê esses questionamentos pouco explorados. Eu acho que poderia ser mais. Poderíamos estar mais engajadas, mas a luta está aí, está acontecendo, a passos lentos, essa revolução pequenina já está acontecendo, o mundo está mudando”, declarou.

Ainda na memória da artista, o conflito de liberdades que gerou manifestações diversas e promoveu o debate sobre direitos. “A data 8 de março foi também um marco de luta que ganhou as redes sociais, que foi a situação do ‘samba do expurgo’, que teve uma repercussão. Um grupo de mulheres se sentiu agredida ofendido com um poema de um agente público de governo e a partir daí houve toda uma mobilização contra e a favor dessa história e os que ficaram a favor defendiam a liberdade de expressão, a liberdade que arte tem de se expressar. Mas, a gente não pode confundir liberdade de expressão com uma leviandade ao se expressar. São as sutilezas diárias, do machismo presente sutilmente e que é normal. A banalização do ‘normal’ é assustadora. A gente tem que ter respeito pelas pessoas, pelas situações”, frisou.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Thyago Avelino lança o livro ‘Divino Aterramento’ dia 15

Autor é terapeuta e pesquisador em estrutura
 comportamental humana
Foto: divulgação

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em  07/03/2018 

Thyago Avelino lança o livro ‘Divino Aterramento’ dia 15

O lançamento ocorre dia 15 às 19h no Museu da Gente Sergipana

O terapeuta e pesquisador em estrutura comportamental humana, Thyago Avelino, apresenta ao público seu nono livro: “Divino Aterramento”. A publicação será lançada no próximo dia 15 de março, às 19h, no Museu da Gente Sergipana.

No livro, o escritor apresenta a técnica do Divino Aterramento como um meio de equilíbrio mental e energético. Nele o leitor recebe orientações de como neutralizar a influência energética do dia a dia, criar uma bindagem energética mental e aprender a melhorar sua qualidade de vida com a frequência das notas musicais alinhando os chakras.

Durante o lançamento ocorrerá também uma palestra sobre o significado de estar divinamente aterrado e quais os benefícios da leitura da referida obra. Toda a renda gerada com a venda do livro será destinada à construção da Casa de Sossego Vó Tereza, que irá atender crianças e adolescentes com paralisia cerebral, assim como idosos em situação de vulnerabilidade.

Sobre o autor

Thyago Avelino é bacharel em Direito, doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, especialista em Ciência das Religiões. Ativista canalizador da ferramenta estelar Divino Aterramento, pesquisa a estrutura comportamental humana e espiritual por meio do desenvolvimento multidimensional das comunicações extra-sensoriais. Tem formação em Hipnoterapeuta, é mestre em Reiki Usui Tubetano, educador espiritual e vice-presidente do Centro de Formação Espiritual Águas de Aruanda (CFEAA). Além disso, é voluntário da Casa de Sossego Vó Tereza e servidor do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Divino Aterramento”
Autor: Thyago Avelino
Data: Quinta-feira, 15 de Março
Horário: 19horas
Local: Museu da Gente Sergipana
Editora: Infinity
Apoio: Instituto Banese e Museu da Gente Sergipana

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Luta feminina busca acabar com violência e chegar a igualdade


Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 08/03/2018 

Mulheres se unem cada vez mais em busca de conquistas

Luta feminina busca acabar com violência e chegar a igualdade

A violência contra as mulheres está estampada nas manchetes quase que diariamente: são casos de agressões, ameaças e até morte. Mas não para por aí. As mulheres ainda sofrem com a falta de igualdade em algumas áreas do mercado de trabalho, desde a oferta de empregos até a remuneração. Esses problemas culturais são enfrentados por coletivos e grupos encabeçados por mulheres ativistas que lutam, em alguns casos, por uma causa específica, mas que já provaram que a união das mulheres é uma grande arma para a igualdade dos sexos na sociedade. Celebrando o dia da Mulher nesta quinta-feira, 8, nossa reportagem traz uma matéria com algumas dessas mulheres.

Confira no vídeo abaixo:


Texto e imagem reproduzidos dos sites: youtube.com e infonet.com.br

Livro reunirá histórias de mulheres cordelistas

Mulheres de várias idades estão compondo o projeto
Foto: Fotografare - Due Click Per Te

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 08/03/2018

Livro reunirá histórias de mulheres cordelistas

A obra reúne o trabalho de dezessete mulheres

O mês de março será mais que especial para o cordel sergipano, em especial para as mulheres cordelistas. No dia 22 deste mês, será lançado em Aracaju, a obra "Das Neves às Nuvens - I Antologia das Mulheres do Cordel Sergipano".

O livro reunirá o trabalho de dezessete mulheres cordelistas, com idades que variam entre 15 a 86 anos, todas residentes em Sergipe, e que terão espaço para retratar o seu trabalho e história nesta obra idealizada pela Academia Sergipana de Cordel  (ASC).

De acordo com a presidente da ASC, Izabel Nascimento, o lançamento no mês de março tem um significado ainda maior. “No mês marcado pelo Dia Internacional da Mulher, o nosso objetivo com  a publicação é apresentar a vertente poética e não menos forte nem menos importante, das mulheres. Todas as histórias retratadas no livro são inspiradoras e nada melhor do que o mês de março como palco desta apresentação poética”, afirma.

Homenagem

A obra ainda traz uma importante homenagem a Maria das Neves Batista Pimentel, primeira mulher cordelista que se tem notícia. Sua produção, à época, era assinada com o nome de Altino Alagoano, seu esposo, por conta da repressão. Hoje ela é considerada uma desbravadora.

Lançamento

O lançamento acontece no dia 22 de março, às 19h, no Clube da Caixa, em Aracaju. O espaço é aberto a todos os públicos.

Por Yago de Andrade

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Governo cria Conselho Estadual de Cidadania e Direitos LGBT







Publicado originalmente no site Agência Sergipe de Notícias, em 06/03/2018

Jackson assina decreto que cria Conselho Estadual de Cidadania e Direitos LGBT

A solenidade ocorreu no Palácio de Despachos e contou com a participação de diversas lideranças da comunidade LGBT

“A criação do Conselho CONLGBT demonstra o compromisso do Governo de Sergipe em acolher, respeitar e garantir direitos a todos. Nem mais nem menos; apenas direitos iguais, porque somos iguais”. A afirmação é do governador Jackson Barreto ao assinar na tarde desta terça-feira, 06, o Decreto que instituiu a criação do Conselho Estadual de Cidadania e Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CONLGBT). A solenidade ocorreu no Palácio de Despachos e contou com a participação de diversas lideranças da comunidade LGBT.

O governador destacou que o Conselho tem por objetivo promover a articulação dos órgãos e entidades envolvidos na efetivação de ações e políticas públicas que assegurem a promoção da cidadania e direitos à comunidade LGBT. Segundo ele, é preciso escolher com cuidado os membros do conselho.

“Precisamos colocar pessoas comprometidas com a causa. Sabemos que a nossa sociedade ainda tem muito preconceito e, por isso, precisamos ter cuidado ao escolher os membros da entidade”, enfatizou ao dizer que é preciso trabalhar a conscientização das pessoas para que acolham e respeitem as diferenças.

O governador disse ainda que somente este ano chegou às suas mãos a demanda de criação deste Conselho. “Nunca criei qualquer dificuldade para a instituição de qualquer Conselho. Decidimos pelo Decreto por acharmos mais rápido, prático e objetivo”, revelou Jackson Barreto.

Conforme Jackson Barreto, todo ser humano tem seu lugar reservado no mundo e tem que ser respeitado. “A diversidade humana tem que ser respeitada. Com este Decreto estamos demonstrando o nosso compromisso e respeito com a diversidade e a identidade de gênero”, concluiu.

O secretário de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Seidh) Zezinho Sobral afirmou que do ponto de vista normativo, o Conselho se equipara aos demais conselhos do Brasil com função de propor, articular e ser um fórum permanente de debate.

"No que se refere como sinalizador de políticas públicas de direitos humanos, ele é uma passo adiante ao propor o acesso à cidadania, independente da sua identidade de gênero. Instituir o CONLGBT é uma maneira de dizer não ao preconceito, a intolerância, ao extremismo; e dizer sim a inclusão, ao respeito a diversidade e a cidadania", ressaltou.

A secretária geral da Associação do Movimento Sergipano de Transexuais e Travestis e presidente da CasaAmor Linda Brasil, reconhece que a criação do CONLGBT é o fortalecimento da luta e a resposta da resistência da comunidade LGBT contra o preconceito. "O Brasil ainda enfrenta ideias reacionárias. Com esse Decreto, vamos fortalecer a nossa luta no momento em que está crescendo esse discurso de ódio no país e em nosso Estado" acentuou.

Ela revelou que o tempo de vida de um cidadão transexual é em média de 35 anos. "É uma situação degradante por falta de políticas públicas e orientação da sociedade sobre o que é diversidade e identidade de gênero. Me sinto uma sobrevivente ao chegar aos 45 anos", lamentou.

Ela ressaltou o momento difícil por que o país está atravessando com a perda de direitos conquistados pela sociedade civil organizada. Linda Brasil acredita que o Conselho vai auxiliar na promoção de políticas públicas voltadas para a conscientização da sociedade sobre a importância do respeito à diversidade.

“Precisamos trabalhar com a pasta da Educação para que a diversidade volte a ser discutida nas escolas. O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. Não há respeito pela nossa identidade de gênero”, revelou ao dizer que é a primeira trans formada pela Universidade Federal de Sergipe.

A conselheira Nacional LGBT e presidente da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (Rede Trans) Tathiana Araújo, afirmou que a criação do Conselho, através de Decreto assinado pelo governador Jackson Barreto, representa a concretização de 10 anos de luta de uma comunidade que sempre sofreu preconceitos e discriminações. “Também representa o compromisso desse governo em promover políticas públicas que possam contribuir na construção de uma sociedade igualitária e livre de discriminação”, ressaltou. 

A ex- coordenadora de políticas públicas para a população LGBT da Seids, Adriana Lohanna dos Santos, disse que é um momento de grande emoção participar do ato de assinatura de criação do Conselho. Ela ressaltou que desde 2014 vem lutando pela sua criação. 

Professora, Assistente Social e primeira transexual mestre em Educação do Estado, Adriana Lohanna destacou que o Governo de Sergipe está dando um passo à frente na construção de políticas públicas voltadas para a comunidade LGBT. "Fico feliz pelo fato do governador ter dado esse passo à frente”, salientou.

"Vamos trabalhar de forma intersetorial, promovendo ações de educação sobre a diversidade, mas também vamos enfrentar e combater a violência contra o público LGBT, exigindo a notificação compulsória, a inclusão da identidade de gênero nos boletins de ocorrência e a identificação dos crimes como homofobia e trasnfobia", enfatizou.

Conselho

Para instituir o Conselho, o Governo do Estado de Sergipe, por meio da Coordenadoria Estadual dos Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Diretos Humanos (SEIDH), manteve, ao longo dos últimos anos, um diálogo constante com órgãos da sociedade civil e entidades representativas da comunidade LGBT.

Como ocorre com as demais entidades de direitos civis que exercem o controle social sobre as áreas da criança e do adolescente, idoso, pessoa com deficiência, mulher, assistência social e segurança alimentar, a SEIDH será responsável por fornecer o apoio técnico, administrativo e financeiro ao funcionamento do CONLGBT.

Estão entre outros objetivos do Conselho, fiscalizar e participar da elaboração de critérios e parâmetros para a formulação de metas e políticas, em conjunto com Secretarias e demais Órgãos Públicos, a fim de assegurar condições de igualdade de direitos à população LGBT; acompanhar e avaliar a proposta orçamentária do Governo do Estado e sua execução no que se refere ao atendimento dos direitos da população LGBT, indicando as modificações necessárias à consecução da respectiva política.

O Decreto determina ainda que o Conselho deve desenvolver ações transversais e parcerias entre o Governo do Estado e a sociedade Civil, apresentando propostas de políticas públicas com o propósito de combater as discriminações e as desigualdades, em detrimento da orientação sexual e identidade de gênero.

Representantes

O Conselho é composto por 12 representantes de órgãos públicos e 12 representantes da sociedade civil com atuação em atividades de promoção da cidadania e direitos humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, selecionados em pleito eleitoral com prazos definidos pela Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos, visualizando a legalidade das instituições do gênero.

Poderão ainda participar das reuniões do CONLGBT, sem direito a voto, 01 representante do Ministério Público do Estado de Sergipe; Defensoria Pública do Estado de Sergipe; Assembleia Legislativa de Sergipe; e Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Sergipe – OAB/SE.

Presenças

Participaram da solenidade, o secretário de Governo, Benedito Figueiredo, o secretário de Estado da Cultura João Augusto Gama, o secretário de Estado da Comunicação José Sales Neto, o coordenador estadual da Comissão de Direitos Humanos da Seidh João Francisco e o militante dos movimentos LGBT Marcelo Lima.

Texto e imagem reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

quarta-feira, 7 de março de 2018

Documentário ‘Zefa da Guia: parteira do Sertão' dia 8

O cineasta Dida Araújo ressalta que a ideia do documentário 
nasceu em 1999 e busca valorizar a arte de ser parteira 
Foto: Bruna Muniz

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 05/03/2018

Documentário ‘Zefa da Guia: parteira do Sertão' dia 8

Exibição acontece dia 8 às 16h no Centro Cultural

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em março, será lembrado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) na próxima quinta-feira, 8, às 16h, com a exibição do documentário ‘Zefa da Guia parteira do Sertão’, no Centro Cultural de Aracaju. Produção dirigida por Dida Araújo e Jaqueline Moura, o documentário mostra a força da parteira que fez fama no sertão sergipano.

O cineasta Dida Araújo ressalta que a ideia do documentário nasceu em 1999 e busca valorizar a arte de ser parteira, por meio do registro de vida da sergipana, nascida no município de Poço Redondo, a 139,9 km da capital. “Eu trabalhei em uma TV e fizemos uma matéria com dona Zefa, registramos um parto na comunidade Serra da Guia, em Poço Redondo. Desde aquele dia, achei que uma reportagem não contemplaria a força daquela mulher, que me deixou muito comovido”, explica.

Dida afirma que Zefa da Guia é uma mulher firme, analfabeta, mas com uma sabedoria que o impressionou. “Pensei: um dia irei fazer algo para essa senhora. O tempo foi passando, e entrei na universidade para fazer Cinema e Audiovisual, e no primeiro dia de aula, o professor perguntou se a gente tinha noção do que queria apresentar no final do curso. Contei essa ideia de falar da valorização da parteira Zefa da Guia, a mulher parteira e sua importância naquela região”, diz.

A pesquisa começou em 2015 e resultou no documentário de 25 minutos de duração. “Eu já tinha alguns arquivos sobre a vida de dona Zefa e, a partir do ano de 2016, o documentário começou a ganhar forma. No terceiro período do curso, Jaqueline Moura ficou interessada e decidimos fazer juntos. Tivemos quase um ano para pesquisar, produzir e editar o documentário, e, agora na semana da mulher promovida pela Funcaju, iremos apresentar o trabalho de conclusão de curso que conta a vida dessa mulher batalhadora, dona Zefa”, explica o cineasta.

Segundo ele, o dia do lançamento será especial. “A personagem tem um carisma singular e a história de vida dela, como líder comunitária, como mulher, como desbravadora, guerreira, exemplar e forte. Essa mulher participa de congressos nacionais e internacionais, mesmo sem saber ler e escrever. A sabedoria popular dela é muito forte e interessante. A Zefa da Guia que busca seu espaço e representa várias outras mulheres e isso faz com que as pessoas queiram conhecer mais sobre sua vida”, conclui Dida Araújo.

Exibição do Documentário: Zefa da Guia: parteira do Sertão
Data: 08/03/2018
Local: Centro Cultural de Aracaju
Horário: 16h
Entrada franca

Fonte: assessoria de imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 2 de março de 2018

TRF-5 autoriza obra de contenção da igreja de Estância

Igreja pode ser destruída pelo mar caso não 
haja medidas de contenção
Foto: Fábio Santana

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 02/03/2018

TRF-5 autoriza obra de contenção da igreja de Estância

Moradores e religiosos realizaram via sacra na última noite

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) concedeu liminar em favor da construção de uma obra de contenção na Praia do Saco, em Estância, para impedir que o avanço do mar destrua a Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem. A decisão foi tomada nessa última quinta-feira, 1º de março e atende ao recurso da Prefeitura e a Diocese do município.

A "Igrejinha da Praia do Saco", como é popularmente conhecida, foi construída no século XVI pelos jesuítas. Na última noite, moradores e religiosos estancianos realizaram uma via sacra no local para exigir do poder público uma solução para o problema, evitando que a igreja seja destruída.

Na liminar, o desembargador César Arthur Cavalcanti de Carvalho do TRF5, alega que "embora em um plano ideal a medida determinada pelo juízo se mostre a mais correta, no caso concreto entendo que ao tempo que salvaguarda totalmente o meio ambiente natural, relega o patrimônio cultural à própria sorte". O magistrado também autoriza a União, o Estado de Sergipe e Município de Estância a realizarem obras emergenciais para a proteção da capela e de seu entorno, ficando dispensado o licenciamento ambiental.

O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe debateu a questão na semana passada e, o entendimento unânime dos magistrados foi de haver a necessidade de medidas de contenção visando a preservação da igreja.

Entenda

O município de Estância havia solicitado autorização para construir uma barreira de contenção ou um quebra-mar, mas o pedido foi negado juiz federal Rafael Soares de Souza. No entendimento do magistrado, faltou licenciamento ambiental, detalhamento e demonstração da eficácia e compatibilidade das obras com as normas ambientais. O juiz determinou a interdição da igreja, autorizando também sua montagem e remontagem em outro local.

Por Jéssica França

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

'Largo da Gente Sergipana' deve ser concluído este mês

O Largo será composto por um píer no leito do Rio Sergipe
e terá oito esculturas (Foto: ANS)

Via fica interditada nesse fim de semana (Foto: SMTT)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 02/03/2018 

'Largo da Gente Sergipana' deve ser concluído este mês

Obra foi iniciada em outubro de 2017

Por Jéssica França

O “Largo da Gente Sergipana” deve ser concluído na segunda quinzena deste mês de março, de acordo com a Secretaria de Estado da Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra). Localizada na Avenida Ivo do Prado, a obra foi iniciada em outubro de 2017 e interditou parte da via em dezembro do mesmo ano.

Nesse fim de semana, o trânsito será parcialmente interrompido para colocação de estátuas. O fluxo na avenida foi alterado no dia 4 de dezembro de 2017 e a expectativa era de que voltasse normal em 90 dias. De acordo com a previsão da Seinfra, o obra pode ser totalmente concluída a partir do dia 15 de março deste ano. O Largo será composto por um píer no leito do Rio Sergipe, atracadouro para pequenas embarcações, mirante, espaço de convivência e a construção de oito esculturas com 7 metros de altura que representarão manifestações culturais do folclore sergipano, erguidas por pilares de 3 metros de diâmetro.

Na obra estão sendo investidos R$ 6,4 milhões sendo R$ 2,225 milhões correspondentes aos serviços de infraestrutura e R$ 4,2 milhões destinados à construção as esculturas.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br