quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Artista sergipano Mestrinho é indicado ao Grammy Latino

Legenda da foto: O sergipano foi indicado na categoria de 
‘Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa’
Crédito da foto: Lucas Lourenço

Publicação copartilhada do site INFONET, de 18 de setembro de 2024

Artista sergipano Mestrinho é indicado ao Grammy Latino

O músico sergipano Mestrinho foi indicado ao Grammy Latino, maior premiação musical da América Latina. O artista disputa o prêmio com o álbum ‘Mariana e Mestrinho”, em parceria com a cantora Mariana Aydar.

O sergipano disputa o prêmio de “Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa”, que, conforme a Academia Latina de Gravação, é a categoria reservada para álbuns vocais ou instrumentais que contenham pelo menos 51% de tempo total gravado com material inédito de música de Raízes em Língua Portuguesa.

Em suas redes sociais, o músico compartilhou a felicidade com a indicação e agradeceu a cantora Mariana Aydar, com quem realizou a parceria no álbum indicado. “Hoje acordei com a Mari me ligando e dando essa notícia maravilhosa. ‘Mestrinho, estamos no Grammy’. To muito feliz com essa notícia!”, divulgou o artista. 

Esta já é a terceira indicação do artista ao Grammy Latino, que disputou as categorias de Melhor Canção em Língua Portuguesa em 2019 e de Melhor Álbum Instrumental no ano de 2021.

Quem é Mestrinho?

Nascido em Itabaiana, Erivaldo Júnior Alves de Oliveira, conhecido como Mestrinho, é um cantor, compositor e sanfoneiro sergipano. Filho do renomado sanfoneiro Erivaldo de Carira, Mestrinho vem conquistando reconhecimento nacional. 

No último sábado, 14, o artista se tornou o primeiro sanfoneiro a realizar um show solo no Rock in Rio, um dos maiores festivais musicais do país.

Por Carol Mundim e Verlane Estácio

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br/noticias

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Mestrinho: a alquimia da sanfona brasileira

Publicação compartilhada do site JORNAL UNESP, de 19 de maio de 2023 

Mestrinho: a alquimia da sanfona brasileira

Discípulo de Domingunhos, instrumentista vem construindo seu espaço reinterpretando ritmos tradicionais do Nordeste e dando continuidade à tradição de ases do acordeon acompanhando grandes nomes da MPB.

Por Renato Coelho

“Eu não escolhi a música, a música me escolheu. Quando vi, não havia outro caminho a seguir.” É esse sentimento forte de vocação, combinada com muito talento, que está por trás da trajetória de um dos principais sanfoneiros do Brasil hoje. Mestrinho foi discípulo de um dos principais nomes do instrumento no Brasil, Dominguinhos, e já compartilhou o palco com luminares da MPB do porte de Gilberto Gil, Hermeto Pascoal e Elba Ramalho.

Nascido na cidade de Itabaiana, Sergipe, em 1988, Erivaldo Júnior Alves de Oliveira, ou Mestrinho, sempre viveu dentro de um universo musical. Neto do tocador de sanfona de “oito baixos” Manezinho do Carira, filho do sanfoneiro Erivaldo de Carira, e tendo como irmãos a cantora Thaís Nogueira e o também sanfoneiro Erivaldinho, ele herdou um DNA musical. Começou a tocar sanfona na infância e desde pequeno foi influenciado pela música de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca, Oswaldinho do Acordeon, Hermeto Pascoal, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Elba Ramalho, entre outros.

“A minha relação com a música começou antes de eu nascer, pois quando minha mãe estava grávida, ela já sonhava com um filho sanfoneiro. Nasci num berço musical, ouvindo muita sanfona, iniciando com Luiz Gonzaga. Com 5 anos ganhei meu primeiro acordeon e comecei a tocar. Asa Branca foi a primeira música que aprendi. Depois fui aprendendo outras canções. Desde então, minha relação com a música foi e continua sendo de muito carinho, valorização e respeito, pois é uma coisa preciosa em minha vida”, diz.

Desde o início, sua formação musical seguiu por uma via natural, intuitiva e autodidata. Apesar de frequentar por um breve período uma escola de música, seu aprendizado principal se baseava em sua grande percepção musical e auditiva. Graças a ela, rapidamente conseguia executar e reproduzir em seu instrumento as notas e acordes que escutava. Esta facilidade abriu caminho para a precoce decisão de viver de música.

“Não lembro muito do meu processo de aprendizagem, não tenho essa memória do  tipo ‘comecei aqui, desenvolvi ali’. Foi como se eu tivesse dormido e acordado sabendo tocar música. Por isso também não tenho didática para dar aulas, apontar um ou outro caminho. Deixo para os professores o ensino. Eu não me considero um professor, me considero uma pessoa que explora a música”, diz.

Mestrinho também relata as escolhas que fez para dar prosseguimento à vocação. “Aos 11 anos, já estava fazendo testes em bandas para tocar. Nas primeiras bandas de que fiz parte, ainda estava estudando na escola básica e tal. Entretanto, naquele momento, já enxerguei toda uma vida pela frente, todo um futuro. Cheguei na minha mãe e disse: mãe, eu já estou tocando e minha vida não será diferente disso. Eu quero ser músico, viver de música e vou atrás do meu sonho. Não vou estudar mais na escola. Então ela me olhou e disse: Tá bom, filho”, recorda Mestrinho. “Aí caí na estrada. Devido a minha idade, ela fazia autorizações para que eu pudesse viajar com as bandas. Minha mãe sempre me apoiou nesta trajetória artística”, lembra. Mas ele faz uma ressalva: “faço questão de destacar que, como sei da importância do aprendizado escolar, eu nunca deixei de aprender.  Minha cabeça era focada na música, mas sempre busquei livros, conhecimentos diferentes e aprender coisas na vida que me desenvolvessem como cidadão. Eu adorava matemática, uma disciplina que tem tudo a ver com a música. Sempre fui interessado em muitos assuntos e temáticas que estruturaram meu caminho. Não cursei colégios, mas tive aprendizados muito ricos na vida.”

Já aos 17 anos, Mestrinho e sua irmã se mudaram de Aracaju para São Paulo e criaram o Trio Juriti. Juntos participaram de festivais e se destacaram pela composição da música autoral “Mais um dia sem te ver”. Ainda nesse trio gravaram dois álbuns intitulados Forró irresistível e Cara a Cara que contaram com a participação dos emboladores Caju e Castanha e com a produção do compositor João Silva, um dos maiores parceiros de Luiz Gonzaga.

Desde o início, o estilo de forró tradicional predominou na trajetória de Mestrinho. Porém, após conviver e tocar com Dominguinhos, o músico sergipano ampliou sua percepção sonora e alçou novos voos artísticos. “Dominguinhos é um Deus da música pra mim. Um dos maiores artistas e músicos no quesito do conhecimento puro da música, da conexão única que existe entre o universo e a música. Ou seja, as mensagens que a gente recebe do universo e transforma em música”, diz. ” Essa vivência foi uma espécie de reconexão. Como se nos conhecêssemos de outra vida e nos reencontrássemos, pois a gente acreditava em muitas coisas similares. A humildade, os conselhos de vida, da música… Dominguinhos me fez enxergar a importância do respeito pela música. A  fazer o melhor para a música, fazer música para melhorar o dia das pessoas, e não para o meu ego ou de outras pessoas. Comecei a enxergar a música de outra forma, com outras características. A usar harmonia moderna, tocar jazz… Ele abria esses caminhos e a partir daí pude ouvir outros gêneros que abrangem a música nordestina e também sonoridades modernas.”

Durante sua carreira, além de Dominguinhos, Mestrinho já teve a honra de dividir o palco com artistas consagrados como os já mencionados  Gilberto Gil, Hermeto Pascoal e Elba Ramalho, além de Rosa Passos, Antônio Barros e Cecéu, Zélia Duncan, Geraldo Azevedo, Jorge Aragão, Gabriel o Pensador, Paula Toller, Luciana Mello, Diogo Nogueira, Toni Garrido, Margareth Menezes, Elza Soares, Benito di Paula e Zeca Baleiro, entre outros.

Em 2014 lançou o primeiro álbum solo, intitulado Opinião, que conta com a participação do Gilberto Gil na faixa “Superar” de autoria do próprio Mestrinho. O trabalho também traz a participação de sua irmã Thais Nogueira na faixa “Arte de quem se ama” do compositor Elton Moraes. O álbum teve uma excelente repercussão de mídia e público. De lá pra cá, Mestrinho lançou outros diversos trabalhos, singles e canções que ampliam sua popularidade e o colocam como um dos principais nomes do acordeon no Brasil.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornal unesp br/2023

Mestrinho se torna o primeiro sanfoneiro com show solo no Rock in Rio



Texto publicado originalmente no site INFONET, em 16 de setembro de 2024

Mestrinho se torna o primeiro sanfoneiro com show solo no Rock in Rio

O artista sergipano Mestrinho foi uma das atrações do Rock in Rio, um dos maiores festivais de música do país, no Rio de Janeiro. O músico se apresentou no palco Global Village no último sábado, 14.

Conforme o Governo de Sergipe, Mestrinho fez história ao ser o primeiro sanfoneiro a realizar um show solo em um dos palcos do evento. O artista é natural de Itabaiana e foi descrito como uma das grandes revelações da música nordestina contemporânea pelo festival.

Filho do renomado sanfoneiro Erivaldo de Carira, o músico vem sendo reconhecido por diversos artistas nacionais e realizou parcerias de sucesso com outros nomes da música brasileira, como Bráulio Bessa e Ivete Sangalo. “Esse grande sergipano levou o forró do nosso estado com muita personalidade e sem se esquecer de suas raízes musicais”, completou a gestão estadual.

Em suas redes sociais, Mestrinho demonstrou a felicidade em participar do festival. “Estarei no palco do Rock in Rio defendendo a cultura nordestina! Muito feliz com essa realização!”, publicou.

Por Carol Mundim e Verlane Estácio.

Texto reproduzido do site infonet com br

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Texto publicado originalmente no site G1 GLOBO, em 16 de setembro de 2024

'Pra ficar na memória', diz Mestrinho sobre apresentação no Rock in Rio

Sergipano foi o primeiro sanfoneiro a realizar um show solo no festival.

Por g1 SE

O músico sergipano Mestrinho se apresentou no Rock in Rio, no último sábado (14). De acordo com o governo de Sergipe, ele foi o primeiro sanfoneiro a realizar um show solo no festival, que é considerado um dos maiores do mundo.

"Pra ficar na memória'! Passou um filme na minha cabeça, me transportei pra infância, pro momento onde falei pra minha mãe que eu ia viver de música. Pensei bastante em meu irmão Erivaldinho, pois queria que ele estivesse aqui com a gente, e pensei também no dia histórico que estava sendo, e na resistência com a música nordestina que defendo e que eu ia dar o meu melhor pra aquele momento! Agradeci demais a Deus por aquele momento! ", disse o artista.

Mestrinho é um dos maiores sanfoneiros do país e tem reconhecimento de grandes artistas do cenário nacional. Itabaianense e filho de Erivaldo de Carira, aprendeu com o pai, ainda criança, a tocar sanfona. Atualmente, ele também canta e compõe.

Durante a apresentação, que ocorreu no Palco Global Village, o sergipano fez o público dançar quadrilha junina. 

Mestrinho se apresenta no Rock in Rio

"Sentimento de realização e de felicidade por dar orgulho para os meus conterrâneos! Sempre falo com muito orgulho que sou de Sergipe por onde passo! Estou extremamente feliz e realizado com esse momento", finalizou.

Texto reproduzido do site g1globo com/se

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

A Casa de Pedra e o Cangaço em Poço Redondo

Texto publicado originalmente no Facebook/Rangel Alves da Costa, em 12 de setembro de 2024

A CASA DE PEDRA E O CANGAÇO EM POÇO REDONDO.
Por Rangel Alves da Costa.

Na foto abaixo se avista a Casa de Pedra, que está sendo construída e finalizada em Poço Redondo, sertão sergipano. Distando 2,5 km da sede municipal, na Estrada Histórica Antônio Conselheiro (Estrada de Curralinho), a Casa de Pedra fica no centro de um verdadeiro livro sertanejo, pois no contexto do Cangaço, da Religiosidade e da própria História do Sertão. Lampião passou bem em frente aonde atualmente está sendo construída a Casa de Pedra. Em abril de 29, o líder cangaceiro atravessou o Velho Chico e adentrou pela primeira vez nos sertões sergipanos. Em 38, no Coito da Fazenda Cururipe, que fica bem ao lado da Casa, o cangaceiro Canário foi traído e morto pelo também cangaceiro Penedinho. Nas vizinhanças da Casa estão outros importantes Marcos do Cangaço: Cruzes dos Soldados, Marco de Canário, Marco de Zé de Julião, Marco de Antônio Canela. E a Casa de Pedra está no centro e no contexto de tudo isso. Acrescentar que a Estrada de Curralinho, onde a Casa de Pedra está sendo construída, teve suas veredas abertas pelos seguidores do beato e missionário Antônio Conselheiro, no ano de 1874...

Texto e imagens compartilhadas do Facebook/Rangel Alves da Costa

sábado, 14 de setembro de 2024

Registro de Notícia > Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe > 111 anos (2023)


REGISTRO DE NOTÍCIA > veiculada pela TV Atalaia, em 17 de agosto de 2023.
Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe completa 111 anos, o espaço é importante para pesquisas.

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Exposição celebra 60 anos de arte de Joubert Moraes

Legenda da foto: Em recorte preciso, o artista visa aproximar o público do seu legado artístico - (Crédito da foto: divulgação)

Publicação compartilhada do site INFONET, de 9 de setembro de 2024 

Exposição celebra 60 anos de arte de Joubert Moraes

Considerado um dos nomes mais relevantes da história da arte em Sergipe, Joubert Moraes abrirá dia 12 de setembro, no Museu da Gente Sergipana, a exposição “Joubert – 60 anos de Arte”. A mostra inédita, fomentada pelo Programa FUNARTE Retomada 2023 – Artes Visuais, comemora sua trajetória de dedicação à arte e revela as múltiplas fases do artista, narradas através das telas e esculturas.

Com curadoria e produção executiva de Jade e Joubert Moraes, e expografia de Germana Araújo, a exposição poderá ser conferida até o dia 12 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 15 horas.

“Joubert-60 anos de arte” reúne 20 obras de diferentes períodos estilísticos que caracterizam seu trabalho até hoje. A retrospectiva propõe aproximar o seu legado artístico do público, tornando-o acessível aos olhares para além das coleções particulares.

A exposição abraça também as várias facetas artísticas de Joubert. Na vernissage, a partir das 19 horas, acontecerá a exibição do curta-metragem “Aracajoubert” que mostra um pouco da sua vida e obra, e, na sequência, o show Cor Nua com composições de Joubert, participação especial de Tatiana Cobbett, direção musical de Rodrygo Besteti, gaita de Júlio Rêgo, Sax de José Aroldo, bateria de Odílio Saminêz, Flauta de Clístenes Lisboa,Rivaldo Jr no baixo e Pedrinho Mendonça na percussão .

Sobre Joubert Moraes, o crítico de arte Wilson Rocha escreveu: “A força do seu instinto e a lucidez da sua consciência pictórica assumem uma categoria mental e uma claridade estética que propõe uma nova teoria psicológica na atualidade da pintura. Uma obra realizada com tanta força e espontaneidade, com uma paixão desmedida e uma total ausência de complexos numa margem de precisão raramente vista.” Para Joubert sua pintura é plasmática, carregada de mistérios – “Eu não desenho, eu plasmo.”

Sobre o artista:

Joubert, é sergipano de Propriá, fez sua primeira exposição em 1968, na Galeria de Arte Álvaro Santos. Em 1976 pinta os afrescos da Igreja da Ascensão em São Francisco Conde/BA. Realizou exposições em diversas partes do Brasil, entre os lugares estão a Igreja do Solar do Unhão/BA, a Galeria Tina Zapolli, no Rio Grande do Sul; coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Em 2005, fez sua primeira exposição exibindo exclusivamente esculturas, no hotel Parque dos Coqueiros e em 2021 inaugurou a escultura” Formas e Cores” na orla de Atalaia, ano no qual também realizou a última exposição “Antes Arte do que nunca”, no Centro Cultural de Aracaju. Joubert Moraes recebeu diversas homenagens, como a Comenda Cultural Tobias Barreto e o Prêmio Mestre da Cultura Popular, em reconhecimento ao seu fazer artístico.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagemreproduzidos do site infonet com br

domingo, 18 de agosto de 2024

Programação acontece de 19 a 22 de agosto em cinco espaços culturais do estado





Fotos: Igor Matias.

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 17 de agosto de 2024 

Governo de Sergipe promove série de atividades gratuitas para a Semana do Folclore

Programação acontece de 19 a 22 de agosto em cinco espaços culturais do estado

O Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), promoverá uma série de ações para celebrar a Semana do Folclore, que acontecerá entre os dias 19 e 22 de agosto. A programação conta com atividades diversas e gratuitas, como apresentações de grupos culturais, exposições artísticas, mesa redonda com mestres da cultura e cortejos culturais, que valorizam as práticas culturais sergipanas, os fazedores de cultura e os grupos que fortalecem, por meio de suas artes, a sergipanidade e o sentimento de pertencimento. As atividades serão realizadas em quatro diferentes espaços culturais do estado: Rua de São João, Casa de Cultura João Ribeiro, Corredor Cultural Wellington Santos (Irmão) e Palácio Museu Olímpio.

Segunda-feira - Rua de São João

A programação será aberta com uma edição especial da Segundona do Turista, apresentada pela Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), às 18h. O concerto, intitulado 'Rua de São João', contará com um repertório composto por obras dos artistas Maestro Duda, Luiz Gonzaga, Manoel Barros, Sivuca e Moraes Moreira, sob a regência do Maestro Guilherme Mannis.

"De forma geral, o folclore é a base da arte. O discurso artístico quase sempre se dá por meio da aproximação às manifestações folclóricas ou pelo distanciamento delas. Ao valorizar a música regional, como faremos em nosso concerto, buscamos ressaltar a beleza dessas manifestações, intrinsecamente ligadas ao nosso senso de pertencimento e à nossa memória afetiva", explica Guilherme Mannis.

Após o concerto, o público poderá desfrutar de muito forró com apresentações de três grupos sergipanos: Trio Todeschini do Nordeste, Os Cabra da Peste e Dialeto Nordestino.

Terça-feira - Casa de Cultura João Ribeiro

Na próxima terça-feira, dia 20 de agosto, das 10h às 16h, a Casa de Cultura João Ribeiro, localizado no município de Laranjeiras, um dos principais polos culturais do estado, sediará a exposição 'Os Mestres Iluminados da Cultura Popular'. A mostra oferecerá aos visitantes uma imersão nas diversas práticas culturais populares de Sergipe, como as Taieiras, os Lambe-sujos e Caboclinhos, Reisado, Cacumbi, São Gonçalo e muitas outras manifestações folclóricas.

Marcos Oliveira, diretor da Casa de Cultura João Ribeiro, destaca que o objetivo da exposição. "Nosso propósito é elucidar a trajetória dos mestres vivos e falecidos, que lutaram e ainda lutam pela manutenção das mais diversas manifestações culturais da localidade".

Quarta-feira - Corredor Cultural Wellington Santos  (Irmão)

Na quarta-feira, dia 21 de agosto, às 10h, acontece a abertura da exposição coletiva 'Folclore: Manifestações de Sergipe', que marca também a reinauguração do Corredor Cultural Wellington Santos (Irmão), anexo à sede da Funcap. A mostra, com curadoria de Jane Junqueira, reúne obras de nove renomados artistas sergipanos: Nivaldo, Dayane Carvalho, Edwyn, Genival Melo, Matheus Cordeiro, Thiago Ramos, Julico, Edson Lima e Lindete, que retratam de forma singular as diversas manifestações folclóricas do estado.

Durante a abertura, haverá uma apresentação da banda de pífano. A exposição ficará disponível para visitação gratuita até o dia 21 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. “A exposição tem como objetivo mostrar a importância de comemorar nossa rica cultura popular, por meio de suas manifestações retratadas nas artes visuais, que contam a história, memórias, costumes e tradição de um povo, o nosso povo”, conta Jane Junqueira.

Quinta-feira - Palácio Museu Olímpio Campos

Na quinta-feira, dia 22 de agosto, às 15h, será realizada a mesa redonda 'Cultura Popular: Arte e Memória', no Palácio Museu Olímpio Campos, em Aracaju. A mesa será mediada por Grazzy Coutinho e contará com a participação de mestres da cultura popular sergipana.

Após a mesa redonda, haverá apresentações de grupos culturais na Praça Fausto Cardoso.

Texto e imagens do site: www se gov br

domingo, 11 de agosto de 2024

Terceira edição do Festival de Inverno de Palmares fomenta cadeia do turismo


 

Dona Maria José da Silva, do grupo Nova Primavera:
“Tenho orgulho de participar de um evento como esse”.

Historiadora Terezinha Oliva: “Ser homenageada dentro
das atenções deste festival é uma honra imensa”.


Publicação compartilhada do site do GOVERNO DE SERGIPE, de 10 de agosto de 2024 

Terceira edição do Festival de Inverno de Palmares fomenta cadeia do turismo

Realizado no povoado riachãoense conhecido como a ‘Suíça Sergipana’ por causa das baixas temperaturas, o evento destaca a riqueza histórica, gastronômica e cultural da região

Riachão do Dantas, a aproximadamente 143 quilômetros da capital sergipana, Aracaju, realiza a terceira edição do Festival de Inverno de Palmares. O evento foi iniciado na sexta-feira, 9, no povoado conhecido como a ‘Suíça Sergipana’, e continua até este sábado, 10. Bastante aguardado, o evento atrai visitantes da região e de outros municípios. Organizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, apresenta uma programação diversificada, com variadas manifestações culturais, gastronomia e artesanato.

Com palcos ao ar livre em pontos estratégicos, além de áreas de convivência e praça de alimentação, o Festival de Inverno se tornou um ponto de encontro para amantes da música e da cultura local. A programação conta com apresentações teatrais de grupos folclóricos, a exemplo de São Gonçalo, Nova Primavera, que dança o samba de coco, e Batucada de Quilombo. Também há a feira gastronômica com pratos típicos da culinária sergipana, além de shows com artistas regionais e nacionais, como Sergival e Banda e o cantor Dorgival Dantas. Este ano, a historiadora Terezinha Oliva, natural de Riachão do Dantas, foi a personalidade homenageada com a exposição ‘Terezinha Oliva, a história de mulheres que fazem acontecer’.

O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, destaca a importância da realização do evento, frisando, em especial, a diversidade de atrativos turísticos que Sergipe dispõe. Além disso, segundo ele, embora o estado tenha como característica o clima quente, os visitantes também podem vivenciar o ameno inverno sergipano no Povoado Palmares. “O Festival de Inverno em Riachão do Dantas é um evento diferenciado, que aproveita o clima frio para valorizar as tradições sergipanas em um período após os festejos juninos. Desse modo, deve atrair turistas, fomentando o comércio local e desenvolvendo o turismo na região. Fico feliz em constatar que, a cada ano, esse evento vem se consolidando no calendário turístico-cultural do estado”, considerou.

A prefeita Simone Andrade Farias Silva destaca a rica história da ‘Suíça Sergipana’, cujas baixas temperaturas há muito tempo vêm sendo divulgadas em rede nacional. “Desbravamos o Festival de Inverno em Palmares para explorar esse turismo do frio, e vem dando certo. Não é só uma festa. É também um resgate da identidade cultural. Enaltecemos nossos artistas e intelectuais, como também as manifestações culturais, com uma mistura de folclore, história literária, forrozinho, axé e ritmos variados com o frio que só Palmares tem. Cada edição está sendo um avanço para essa região”, afirmou.

Visitantes

Vestida como manda o figurino – bem-agasalhada para suportar os 16 graus que fez no início da noite de estreia da festa –, a professora aposentada Aparecida Lima visitou o evento pela segunda vez. “Considero que, a cada ano, está melhor. Gostei da decoração e do clima friozinho. Acho que somos o lugar mais frio de Sergipe. Mas, principalmente, acho que o evento é muito importante para as pessoas, não só de Riachão, como de fora, conhecerem como nossa cultura é bonita e que merece ser valorizada”, opinou. Dona Aparecida foi acompanhada do pai, Eduardo Alves, do filho, Abraão Moreira, e da amiga, Eliene Correia.  

Estreante no festival, a jovem professora Elizangela Cardoso, do povoado riachãoense Alto do Cheiro, foi com um grupo de colegas da Escola Municipal Ursino Souza Ramos, onde leciona. “Estou gostando muito, porque valoriza a cultura de Palmares e de Sergipe. Gostei de tudo o que vi até agora: da decoração, do clima frio, das manifestações culturais e da gastronomia. Tudo está me agradando muito. Palmares tem potencial para desenvolver o turismo regional e atrair visitantes e turistas até de outros estados”, avaliou.

Orgulho da cultura 

No auge de seus 67 anos, a lavadora Maria José da Silva, que mora em Riachão do Dantas, faz parte do Nova Primavera, um grupo de mulheres – a maioria, idosas – que existe há três anos e que se apresenta dançando o samba de coco. “É uma maravilha participar do grupo. A gente se sente bem, fica à vontade. Tenho orgulho de participar de um evento como esse, um festival num povoado distante e ver que as pessoas estão aqui nos assistindo. É uma maravilha!”, declarou.  

Segundo a presidente da Academia Riachãoense de Letras, Artes e Cultura (Arlac), Edleide Rosa, o Festival de Inverno em Palmares é muito significativo para o povo de Riachão, não só culturalmente, mas, também, na questão do turismo. “Sergipe é um estado onde o turismo está muito voltado para sol e praia, mas temos aqui uma região que está toda em volta da Serra de Palmares, onde temos o frio, principalmente neste período de agosto. Então, este festival representa uma nova perspectiva turística: o turismo na serra, o turismo no frio. Para a alegria nossa, somos a ‘Suíça Sergipana’”, comentou.

Edlieide Rosa ressaltou, ainda, a homenagem a Teresinha Oliva, considerada a maior historiadora em atividade em Sergipe. “Terezinha Oliva é uma pérola. E o que a gente pode fazer de melhor? Apresentá-la, especialmente, às novas gerações. Ainda na infância, a família dela se mudou para Aracaju, mas Terezinha está aqui de volta, contribuindo mais diretamente com sua terra de origem e manifestando esse amor que traz dentro dela por Riachão. Apresentar a professora, a historiadora e pesquisadora Terezinha Oliva aqui neste festival muito nos honra”, assegurou.

Terezinha Oliva, por sua vez, disse estar bastante emocionada por ser homenageada pelo povo da terra onde nasceu. Inclusive, disse estar surpresa pela concessão da honraria. “Nunca me imaginei sendo homenageada. Este festival é um sonho da região, um sonho de Riachão. Então, eu ser homenageada dentro das atenções deste festival é uma honra imensa. Eu me sinto mais ligada ainda à minha terra”, externou. Além disso, como historiadora, ela considera que o Festival de Inverno de Palmares fomenta mais atenção dos historiadores para a região.

Reconhecimento

Declarado de Interesse Cultural do Estado, por meio do Projeto de Lei nº 73/2023 de autoria da deputada Maisa Mitidieri (PSD), o Festival de Inverno de Palmares tem a finalidade de mostrar aos visitantes o período da estação fria da região. Além disso, apresenta a riqueza histórica, gastronômica e cultural dela, por meio das várias manifestações artísticas desenvolvidas durante o período do festival. O evento conta com a participação efetiva da comunidade, de grupos folclóricos e com o artesanato confeccionado por mulheres da comunidade, fomentando o comércio local e, consequentemente, a geração de renda, além da participação de pessoas que buscam lazer e diversão.

Texto e imagens reproduzidos do site: www se gov br

sábado, 10 de agosto de 2024

Sergipanos celebram conquista do ouro no vôlei de praia

 



Fotos: Erick O'Hara

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 9 de agosto de 2024

Sergipanos celebram conquista do ouro no vôlei de praia no espaço montado pelo Governo do Estado

A sancristovense Duda Lisboa e a mineira Ana Patrícia foram ovacionadas pelo público na transmissão na Praia da Cinelândia

Os gritos de emoção e euforia ecoaram pelo estacionamento da Praia da Cinelândia, na Orla da Atalaia, em Aracaju, quando a sergipana Duda Lisboa e a mineira Ana Patrícia fizeram o ponto que derrotou a dupla canadense na final do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris no final da tarde desta sexta-feira, 9. Centenas de pessoas se reuniram em frente ao telão montado pelo Governo do Estado para transmitir a disputa, que garantiu o primeiro ouro olímpico para Sergipe, conquistado por uma mulher sergipana.

O clima ameno e acolhedor da Cinelê, como é chamada pelos aracajuanos, atraiu o casal Laís Macedo, 32 anos, e Leonardo França, 29, que foram preparados com cadeiras de praia e bebidas para curtir a partida. “Gostamos muito da iniciativa do telão. Pensamos que seria na areia, mas quando eu vi que ia ser aqui, no estacionamento, achei muito melhor. Foi uma ótima ideia colocar esse telão para todo mundo assistir, interagir e torcer juntos pela nossa sergipana”, elogiou Laís. Ao seu lado, Leonardo destaca o potencial da medalhista sergipana. “Já assisti aos outros jogos da Duda, conheço a história dela e acredito que esse jogo é um grande marco. O fato dela ter chegado às olimpíadas já é uma grande conquista para Sergipe, muito legal”, comentou. 

A secretária de Estado do Esporte e Lazer (Seel), Mariana Dantas, comemorou a vitória da dupla e a iniciativa do Governo. “Esse encontro foi a oportunidade perfeita para vestir a camisa verde e amarela, as cores do Brasil e do nosso estado, e juntar toda a galera, que tanto se orgulha dessas jogadoras que, além de chegarem invictas à final, trouxeram, com muita dedicação, a medalha de ouro para nossa casa”, enfatizou. 

O telão, posicionado próximo ao principal reduto de vôlei de praia da capital, foi capaz de unir, em uma só voz, as estudantes Júlia Monteiro, 27, e a amiga, Nicole Shaw, 25, canadense que, apesar de sua nacionalidade, tirou a tarde para vestir a camisa e torcer para o Brasil. “Olê Olê Olê Olá, Duda, Duda”, gritavam as amigas. Além do resultado, as duas destacaram a segurança do ambiente. “Foi tudo muito tranquilo. Trouxemos uma canga, uma toalha, nos sentamos e foi isso. Aproveitamos sem preocupação. Muita diversão e muito seguras”, destacou. 

Ainda entusiasmados pelo resultado positivo, a fiscal de contas Lorena Andrade, 29, e seu filho, João Calebe, de 4 anos, dançavam ao som da banda sergipana Os Faranis, que animaram o espaço da transmissão ao término da partida. “Foi maravilhosa a sensação de trazer meu filho e poder curtir esse momento. Passamos a tarde aqui, aproveitando. Durante o jogo, ele pôde sentir a adrenalina de torcer por Duda. A organização foi nota 10, o Governo está de parabéns. Já pode trazer o telão mais vezes”, comenta Lorena. 

Novidade 

Atendendo aos pedidos dos torcedores sergipanos, o telão está confirmado para a transmissão da final do torneio feminino de futebol das Olimpíadas de Paris. A equipe feminina do Brasil disputará o ouro contra os Estados Unidos neste sábado, 10, às 12h. 

O secretário da Comunicação de Sergipe, Cleon Nascimento, comentou que o espaço com o telão foi idealizado para reunir a torcida sergipana. “Juntos, torcemos, vibramos e nos emocionamos para comemorar esse feito histórico que encheu de alegria os sergipanos e brasileiros. A iniciativa deu tão certo que ouvimos os pedidos e faremos a transmissão da final do futebol feminino”.

Organização e segurança

Para manter a ordem e a segurança no espaço, a Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) estiveram presentes durante toda a transmissão e asseguraram uma partida tranquila e organizada. Na transmissão deste sábado, as equipes de segurança também estarão no local, durante a final olímpica de futebol feminino da equipe brasileira. 

Conquistas 

A vitória da dupla no vôlei feminino consagrou a terceira medalha de ouro do Brasil nesta edição dos Jogos Olímpicos de 2024 e a segunda medalha de ouro na história da seleção brasileira na modalidade vôlei de praia feminino. 

Desde a primeira partida de vôlei de praia nas competições olímpicas, em 1996, a seleção feminina do Brasil já alcançou oito pódios: duas medalhas de bronze, quatro de prata e duas de ouro. 

Além desta Olimpíada, Duda e Ana alcançaram a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing, em 2014, o Campeonato Mundial de Voleibol de Praia de Roma, em 2022, e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023. 

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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Médico Lúcio Prado lançará novo livro no dia 15 de agosto

Foto: Assessoria de Imprensa

Publicação compartilhada do site INFONET, de 8 de agosto de 2024

Médico Lúcio Prado lançará novo livro no dia 15 de agosto

O médico Lúcio Antônio Prado Dias, da Academia Sergipana de Letras vai lançar em 15 de agosto o livro Pessoas, Fatos & Circunstâncias. A noite de autógrafos será iniciada às 18 horas, no Espaço Alquimia Cultural.  Para o autor, que integra a Academia de Medicina.

Autor de diversos escritos na imprensa sergipana e no portal de notícias de Infonet, Lúcio Prado é destacado agente cultural e vem participando de diversas antologias em Sergipe e em outros estados. Sob a coordenação e organização dele, de 2017 até a presente data, foram lançadas sete antologias de médicos escritores, na ordem Vida, Humanidades, Sentidos, Sinais, Prescrições, Emoções e Resiliência e no próximo mês de outubro sai a oitava – Percepções.

No ano passado, para celebrar o centenário de sua genitora, Natália Prado Dias, ele publicou Os sonhos mais lindos. Em 2010, com Antonio Samarone e Petrônio Gomes, foi a vez do Dicionário Biográfico de Médicos de Sergipe, obra única e inédita em todo o país, que vem sendo utilizado como fonte importante para professores e pesquisadores.

O livro é uma coletânea de crônicas e prosa do imortal sergipano, espalhadas em  quase 300 páginas, privilegiando imagens e vídeos, que ilustram parte dos seus escritos. Basta acessar o QR-Code ao final de cada artigo. Para Joselito Miranda, que integra o Movimento Cultural da Academia Sergipana de Letras e é o editor da obra, “o leitor terá contato com as memórias afetivas de familiares e amigos de Lúcio e passagens interessantes que testemunhou”.

O lançamento vai acontecer no Espaço Cultural Alquimia, que fica localizado na Rua Euclides Paes Mendonça, 560, no Bairro Salgado Filho.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br