sábado, 26 de outubro de 2024

Projeto ‘Leia Mulheres Aracaju’ Incentiva leitura e amplifica vozes de escritoras

Foto: Reprodução Rede Social

Publicação compartilhada do site A8 SE, de 25 de outubro de 2024 

Projeto ‘Leia Mulheres Aracaju’ Incentiva leitura e amplifica vozes de escritoras

O próximo encontro acontece neste sábado (26)

Por Redação Portal A8SE

Projeto ‘Leia Mulheres Aracaju’ Incentiva leitura e amplifica vozes de escritoras

Criado em 2015 por Juliana Gomes, Juliana Leuenroth e Michelle Henriques em São Paulo, o "Leia Mulheres" é uma iniciativa nacional que funciona como um clube de leitura, onde o objetivo é ler mais livros produzidos por mulheres. A participação nos clubes é aberta ao público e gratuita.

Com o tempo, o clube foi implementado em todos os estados brasileiros, além de algumas cidades no exterior.O primeiro encontro em Aracaju aconteceu em julho de 2016 e, desde então, o grupo se reúne sempre no último sábado de cada mês para discutir a obra literária da vez.

De acordo com as mediadoras do Leia Mulheres Aracaju, o projeto amplifica vozes de escritoras que, durante muitos séculos, foram silenciadas ou colocadas de lado em uma indústria majoritariamente masculina.

De acordo com a pesquisa “O brasil que lê”, feita pela Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em parceria com o Itaú Cultural, as mulheres lideram 74% das iniciativas de incentivo à leitura no país.

Os dados mostram a importância da presença feminina no incentivo à leitura no país.

Ao longo de séculos, as mulheres que escreviam precisavam usar pseudônimos masculinos para publicar, quando se identificavam como mulheres seus livros eram depreciados ou vistos como algo fútil, como se elas não tivessem nada muito importante a dizer.

Hoje, as vozes femininas provaram seu lugar na literatura, explorando gêneros variados e criando enredos complexos e personagens cativantes.O cenário é de constante progresso, mas ainda há muito o que avançar.

Ler mulheres cada vez mais joga no universo os significantes presentes na nossa vida e como vivemos em um mundo de linguagens é esse espaço e essa voz que traz a possibilidade de uma mudança de realidade.

“Fico muito feliz em estar presente em um espaço de troca tão rico, para além da troca literária. Por vezes, percebemos como a leitura dos livros e o espaço de troca tem sido libertador para muitas de nós”, disse a psicóloga e mediadora do grupo Ana Almeida.

“Sinto-me honrada e agraciada a cada encontro. Ouvir os participantes e seus olhares a respeito das obras enriquece a minha vida, amplia o meu próprio olhar”, declarou Michele Lima, Letróloga e também mediadora do Leia Mulheres Aracaju.

Próximo Encontro

O próximo encontro do “Leia Mulheres Aracaju” acontecerá neste sábado (26), às 16h na Livraria Escariz. A obra discutida será “A loteria e outros contos”, da escritora norte-americana Shirley Jackson, conhecida principalmente por suas obras de horror e mistério.

Durante suas duas décadas de carreira, ela escreveu seis romances, dois livros de memórias e vários contos.

Texto e imagem reproduzidos do site: a8se com

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Pelas vozes de Sergipe: o que significa sergipanidade

Publicação compartilhada do site G1 GLOBO SE, de 24 de outubro de 2024

DIA DA SERGIPANIDADE

Pelas vozes de Sergipe: o que significa sergipanidade

Afinal, o que é sergipanidade para aqueles que vivem e respiram essa cultura?

Fotos: Igor Matias

Por Fernanda Spínola (Estagiária da equipe JC*

O Dia da Sergipanidade, celebrado neste 24 de outubro, vai além de apenas uma data. O dia 24 é um marco da reafirmação da identidade cultural sergipana, onde tradições, costumes, e manifestações culturais ganham destaque. Para muitos, sergipanidade é um estado de espírito, um sentimento enraizado na história e na cultura do estado.

Mais do que uma data comemorativa, a sergipanidade está presente nos saberes e fazeres, nas expressões folclóricas, nas manifestações artísticas e em elementos que compõem a identidade de Sergipe. A cultura popular, representada em eventos como a Festa dos Lambe-Sujo e Caboclinhos em Laranjeiras, o Samba de Coco e o Reisado, reflete a grandeza das tradições locais. O estado também celebra suas raízes culinárias, onde pratos como o caranguejo, moqueca de camarão, beijus e bolos de milho encantam sergipanos e turistas.

Mas, afinal, o que é sergipanidade para aqueles que vivem e respiram essa cultura? A equipe do JC ouviu algumas vozes para entender o que significa esse sentimento.

Kaio Victor, professor de português

É complexo pensar na nossa identidade, mas eu vejo a sergipanidade como algo além de um pertencimento a uma região ou geografia específica; é um pertencimento cultural. Quando toca um determinado forró, você pensa em julho, nos shows do mercado e da orla. Quando acontece uma situação e você solta um ‘cabrunco’, ali está a sergipanidade pulsando. Então, sergipanidade é isso: muitas características que nos tornam pertencentes a uma cultura rica e linda.

Fábio Mitidieri, Governador de Sergipe

Viver a Sergipanidade é celebrar a força da nossa cultura e história. É enaltecer as riquezas da nossa terra e o talento do nosso povo. Sergipe é mais que um lugar, é a nossa essência!

Celebramos quem constrói, preserva e mantém viva nossa cultura, das ruas ao campo, da educação à arte.É o povo sergipano, com suas mãos e histórias, que carrega nosso estado para o futuro, sem esquecer suas raízes.

Edvaldo Nogueira, Prefeito de Aracaju 

É um dia de batermos no peito e reafirmarmos o orgulho que sentimos por viver neste estado que, assim como definiu Gilberto Amado, “é o menor do Brasil para não ofuscar a grandeza do seu povo.

Como gestor da capital das sergipanas e dos sergipanos, sinto muita felicidade pelo trabalho que realizamos ao longo dos últimos anos para tornar a nossa cidade um lugar acolhedor, aconchegante e bem cuidado para nossa gente e para quem nos visita. Hoje, Aracaju carrega novamente o título de capital nordestina da qualidade de vida e isso é um orgulho para todos nós.

Rebecca Melo, cantora e quadrilheira

Eu costumo dizer que a Sergipanidade é uma caixinha de muitas coisas preciosas que constituem um estado de ser. Falo de estilo de vida, referências socioculturais e memórias afetivas associadas a um conjunto de sentimentos e saberes que constituem as nossas tradições e que nos trazem a sensação de pertencimento associada às coisas da nossa terra.

Para mim, que bebo na fonte das nossas tradições culturais e dedico meu fazer artístico à sua preservação e fomento, ser sergipana é aconchego, calor e, principalmente, orgulho. E é por ser arrebatada por esse orgulho e essa paixão pela cultura sergipana, que eu canto forró o ano todo, que eu danço quadrilha junina, que eu estudo sanfona.. 

E é também por essa influência tão real que neste sábado, o grupo de que faço parte, o Nanã Trio, realiza um show no Café da Gente com um repertório que reúne exclusivamente canções de compositores da nossa terra. Reverenciar e disseminar a música sergipana é o nosso jeito de celebrar a Sergipanidade

Clara Reinol, bibliotecária

O Dia da Sergipanidade nos torna conscientes das nossas características culturais, essas que a partir de demonstrações  históricas e sociais, formam a nossa identidade e identidade essa que é a do povo  sergipano. Ela que nos recorda todos como é a tradição pautada no nosso folclore, a música, a culinária, a religiosidade, a forma de falar, além das manifestações artísticas e populares típicas. O Sergipano que é sergipano conhece suas raízes e celebra, aliás tradição é aquilo que nunca será esquecido.

É uma expressão do orgulho de ser de onde somos e da valorização das raízes e particularidades que nos tornam únicos e vivos que diferenciam o estado, já conhecesse de longe de onde vem. Nosso estado nos torna únicos.

Ana Luiza, fonoaudióloga

A sergipanidade se revela plenamente quando incorporamos as tradições da nossa identidade cultural ao nosso dia a dia. Então, viver e aproveitar nossas artes, culinária e belezas naturais é o que alimenta o sentimento de pertencimento e celebração ao nosso estado.

Abigail Vieira, estudante de jornalismo

Sergipanidade para mim é a materialização da nossa cultura, aquilo nos forma. São os laços que nos forma e envolve desde o nascimento. O nosso vocabulário único, as nossas vivências, nossa culinária, arte, símbolos e lugares.

Marcela Damázio, professora universitária

Pra mim, a sergipanidade é aquele jeito único de ser que abraça a alma de quem nasce ou escolhe Sergipe como seu lar. É sentir o coração bater mais forte ao som do forró nas festas juninas, é quebrar caranguejo como terapia na beira da praia enquanto o sol se põe na nossa Orla. 

É carregar no peito o orgulho de ser do menor estado do Brasil, mas com uma grandeza cultural que transborda em cada manifestação. É aquele sotaque que carrega a doçura do beiju molhado e força do chapéu de couro. Sergipanidade é caminhar pelas ruas de São Cristóvão e Laranjeiras e sentir o peso da história em cada pedra, é se emocionar com a simplicidade acolhedora do povo, que transforma qualquer visitante em família. 

É ter o rio São Francisco correndo nas veias, o cheiro do mangue na memória e aquele orgulho danado de pertencer a uma terra onde o pequeno é gigante em cultura, tradição e calor humano.

A sergipanidade não alcança apenas os sergipanos. 

Ela transcende as fronteiras do estado e conquista todos aqueles que têm o privilégio de vivenciar o seu calor humano e suas tradições únicas. Não importa se você nasceu em Sergipe ou escolheu o estado como lar: a sergipanidade tem o poder de criar um senso de pertencimento que atravessa gerações e origens. 

Catharina Garcia, médica

Apesar de ser baiana, viver a sergipanidade pra mim é um verdadeiro presente. Amo a cultura, as tradições, a história do estado, o acolhimento e a forma que eu me encontrei aqui. Se me perguntassem hoje se eu teria vontade de morar em outro local? A resposta, com certeza, seria não. Esse lugar me traz uma leveza com mistura de boas energias. E é assim que eu levo Sergipe por onde passo. Hoje até me considero sergipana, com muito orgulho de cada particularidade que temos e vivemos.

Igor Matias, fotografo

Mesmo sendo alagoano de nascimento, minha fotografia nasceu em terras sergipanas e é a partir dela que enxergo e capto todas as cores e texturas da sergipanidade. Foi através da fotografia que eu entendi o que ser e viver a cultura sergipana.

Sergio Almeida, gerente de projetos

Sou baiano e vivo em Sergipe há mais de 20 anos e desde que vim para cá vi e vivi uma nova vida. Para mim, Sergipanidade é isso, vivenciar uma cultura repleta de tradições, crenças, línguas. Uma terra de raízes e histórias que eu me orgulho de viver. 

O que a história nos diz sobre sergipanidade?

O Dia da Sergipanidade era celebrado em conjunto com o 8 de julho, data da Emancipação Política de Sergipe. Entretanto, no ano 2000, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL) modificou o artigo 47 da Constituição Estadual, que previa a comemoração da emancipação política em duas datas: 8 de julho e 24 de outubro. Com a Emenda Constitucional, ficou decidido que o 8 de julho seria a data oficial da emancipação política do estado, enquanto o 24 de outubro se tornou o Dia da Sergipanidade, um momento dedicado a celebrar a rica cultura, as tradições e o espírito que fazem de Sergipe uma terra singular, marcada por suas histórias e calor humano.

Na visão do historiador Amâncio Cardoso, a sergipanidade tem suas raízes na demarcação territorial de Sergipe, com a criação das próprias leis, próprio governo, marcando o início de uma identidade política. No entanto, ela vai muito além de uma simples delimitação geográfica. A sergipanidade se manifesta como um sentimento de pertencimento, construído pelas relações culturais, pelas tradições e pelos traços que distinguem os sergipanos, tanto nos bens materiais, como a arquitetura e o artesanato, quanto nos imateriais, como a gastronomia, as expressões linguísticas e as manifestações culturais. 

Ela é um sentimento que se desenvolve conforme as pessoas se relacionam dentro desse território e reconhecem traços que distinguem o sergipano, seja por sua arquitetura, gastronomia e tradições. “É um sentimento de pertencimento que nos identifica como sergipanos. Essa identidade é uma abstração que se concretiza na forma como vivemos e expressamos nossa cultura”, disse o historiador.

Ele ressalta que datas comemorativas, como o Dia da Sergipanidade, são essenciais para a preservação da memória e da cultura. "O que não é lembrado, é esquecido, e o que não é conhecido, não é valorizado". Segundo o Amâncio, a sergipanidade não é um conceito estático; ela está em constante transformação, acompanhando as mudanças culturais e sociais do estado.

O historiador acredita que o sentimento de pertencimento à cultura sergipana não é restrito aos nascidos no estado. Muitas pessoas que vêm de fora acabam se sentindo profundamente conectadas a Sergipe e desenvolvem uma "topofilia" — o amor e bem-estar por um lugar. "Muitos que visitam ou escolhem Sergipe como lar aprendem a amar suas tradições, suas memórias e sua história, como se fossem sergipanos", concluiu.

*Texto supervisionado pela jornalista Mayusane Matsunae.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade net/cultura

Governo de Sergipe decreta luto oficial de três dias pelo falecimento de Maguila

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 24 de outubro de 2024 

Governo de Sergipe decreta luto oficial de três dias pelo falecimento de Maguila

Medida reconhece a contribuição do pugilista para o esporte e para a divulgação do estado nacional e internacionalmente

O Governo do Estado decretou, nesta quinta-feira, 24, luto oficial de três dias em razão do falecimento do ex-lutador de boxe sergipano José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila. A medida foi oficializada por meio do Decreto nº 843, assinado pelo governador Fábio Mitidieri e publicado em edição suplementar do Diário Oficial, em reconhecimento à contribuição do pugilista para o esporte e para a divulgação do estado nacional e internacionalmente.

Maguila, nascido na capital sergipana, Aracaju, alcançou fama nacional e internacional ao longo de sua carreira no boxe, tornando-se uma referência no esporte e um orgulho para o povo sergipano. O decreto reconhece a importância do legado de Maguila, que levou o nome de Sergipe para o mundo, destacando-se tanto pela sua habilidade nos ringues quanto pelo carisma e simplicidade que cativaram seus conterrâneos.

Além de sua trajetória vitoriosa como atleta, Maguila também se tornou uma figura popular entre os sergipanos, especialmente por sua dedicação ao incentivo ao esporte. Seu legado inspira jovens atletas e admiradores do boxe, e sua perda deixa uma lacuna irreparável no cenário esportivo de Sergipe.

A publicação do decreto ressalta ainda o reconhecimento do estado ao pugilista, afirmando que “a esse notável sergipano, agora falecido, cabem um preito de gratidão e respeito, o reconhecimento dos sergipanos e as honras póstumas do Estado”.

Com o decreto de luto oficial, as bandeiras em todo o estado permanecerão a meio-mastro por três dias em homenagem a José Adilson Rodrigues dos Santos, o eterno Maguila.

Texto e imagem reproduzidos do site: www se gov br

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Maguila, lenda do boxe brasileiro, morre aos 66 anos em SP

Texto compartilhado do site G1 GLOBO SP, de 24 de outubro de 2024 

Maguila, lenda do boxe brasileiro, morre aos 66 anos em SP

Ex-boxeador morava em Itu, no interior paulista, e sofria demência pugilística, uma doença incurável. Ele deixa a esposa, Irani Pinheiro, e três filhos.

Por g1 SP e TV Globo — São Paulo

José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, morreu nesta quinta-feira (24) na capital paulista, segundo confirmou sua esposa, Irani Pinheiro, ao g1. A lenda do boxe brasileiro sofria de Encefalopatia Traumática Crônica (ETC), também conhecida como demência pugilística, uma doença incurável.

O ex-boxeador tratava da ETC no Centro Terapêutico Anjos de Deus, em Itu, no interior paulista. De acordo com informações da instituição, Maguila teve uma piora no quadro e foi transferido para o Hospital das Clínicas.

Ele deixa a esposa e três filhos, Edimilson Lima dos Santos, Adenilson Lima dos Santos e Adilson Rodrigues Júnior.

Trajetória

O peso-pesado nasceu em 12 de junho de 1958 em Aracaju, Sergipe. Sua carreira no esporte durou de 1983 a 2000. Das 85 lutas profissionais, ele venceu 77 - sendo 61 por nocaute -, sete derrotas e um empate técnico. Entre os confrontos mais comentados estão a famosa luta contra George Foreman, em que o americano nocauteou o brasileiro.

Antes de completar 50 anos, o lutador foi diagnosticado com Encefalopatia Traumática Crônica (ETC). Contudo, antes disso, um erro médico resultou no tratamento de Alzheimer até 2015, quando o neurologista Renato Anghinah começou a tratá-lo pensando no principal fator o que fez desenvolver a ETC: os golpes na cabeça que sofreu ao longo da carreira de boxeador.

Em 2022, Maguila deu uma entrevista ao GE, em uma clínica no interior de São Paulo. Na época, ele passava por cuidados paliativos.

Maguila tira luva de boxe e incorpora malandro em roda de samba

"Quero mandar um abraço para todo o povo brasileiro que me viu lutar. Estou bem e fiquem tranquilos. Só não posso mais lutar, mas estou bem. Essa doença que nem sei falar o nome, mas é difícil. É para o povo ficar tranquilo que estou bem", disse Maguila na época.

Texto reproduzido do site: g1 globo com/sp

Ponte Construtor João Alves sobe o rio Sergipe


Imagens reproduzidas do Google

Sergipe Encantador - Reprodução do Google







Imagens reproduzidas do Google

Neste 24 de outubro se festeja o Dia da Sergipanidade

Legenda da foto: Os sergipanos celebram hoje as nossas crenças, costumes, sotaques, manifestações populares - (Crédito da foto: Irineu Fontes).

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 24 de outubro de 2024

Neste 24 de outubro se festeja o Dia da Sergipanidade

 Nesta quinta-feira, 24 de outubro, é dia de comemorar a sergipanidade. Data de ter orgulho da identidade e da cultura do nosso povo. Sergipanos de sangue ou de coração celebram as nossas crenças, costumes, sotaques, manifestações populares, por fim, a nossa história. O Dia da Sergipanidade é um momento de fortalecer o sentimento de pertencimento daquilo que só Sergipe tem.

Por muitos anos, o dia 24 de outubro foi data extraoficial para as comemorações da sergipanidade. Mas foi em 2019 que esta data entrou de vez para o calendário oficial do estado através da Lei 8.601/2019 de autoria do então presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo (MDB).

Saiba mais sobre a data

Por todo o século XX, a Independência de Sergipe era comemorada em duas datas, no dia 8 de julho e no dia 24 de outubro. O feriado da emancipação foi instituído no 8 de julho, e o dia 24 de outubro ficou definido como o Dia de Sergipe ou Dia da Sergipanidade, dia para comemorar ‘o jeito de ser sergipano’, os valores da grandeza das manifestações culturais e patrimonial.

Apesar de historicamente a data se confundir com o 8 de julho de 1820 (data da Carta Régia que desanexou o território sergipano da Bahia), foi no dia 24 de outubro de 1824 que o documento chegou a Sergipe e só assim a sociedade sergipana pôde comemorar, de fato, a independência de sua província.

Emenda Constitucional

No ano 2000, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa alterou o artigo 47 da Constituição Estadual em que era estabelecido que a Emancipação Política do Estado fosse comemorada duas vezes ao ano: 8 de julho e 24 de outubro. Através da Emenda Constitucional, apenas o 8 de julho ficou como data oficial de celebração. A decisão vigorou, pois a Assembleia concluiu que a data que deveria permanecer seria o dia em que D. João VI assinou o decreto de emancipação.

De acordo com historiadores, foi no governo do brigadeiro Manoel Fernandes da Silveira que Sergipe se emancipou. Desde a data de promulgação do decreto de emancipação, até efetivamente Sergipe chegar até sua independência, foram quatro anos de enfrentamento entre os partidários.

O saudoso jornalista e historiador Luis Antônio Barreto contava que o progresso chega a Sergipe logo após sua emancipação. Com a emancipação, as vilas cresceram, surgiram as cidades e rapidamente o progresso deu a Sergipe uma nova condição. O dia 24 de outubro passava, por volta de 1836, a ser a data maior da afirmação da liberdade dos sergipanos. Durante o Império, o 24 de outubro passou a ser, também, celebrado pelo povo com seus grupos folclóricos, como atestam os registros dos jornais”, escreveu Luis Antônio Barreto.

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias com br

sábado, 28 de setembro de 2024

A música sergipana tem “Memória(s)” e faz um revival!

 

Legenda da foto: Grupo Memórias nos dá a satisfação de retornar aos palcos

Artigo compartilhado do site JLPOLÍTICA, de 25 de abril de 2024

A música sergipana tem “Memória(s)” e faz um revival!
Por Mário Sérgio Félix*

Os conjuntos brasileiros sempre tiveram momentos brilhantes no cenário da nossa música. Quer nas versões de grandes sucessos internacionais, quer nas versões de músicas nacionais, gravadas de sucessos originais.

O grande exemplo de grandes conjuntos gravando versões de sucessos internacionais é o Renato & Seus Blue Caps, que sempre fizeram sucesso com as versões de sucessos dos Beatles.

Paulo César Barros é a grande voz desse conjunto, que eternizou sucessos como “Ana”, “Menina Linda”, “Feche os Olhos”, “O Meu Primeiro Amor”, e tantos e tantos outros, sem falar de sucessos fora do contexto dos Beatles.

Outro grande exemplo de conjunto gravando sucessos internacionais é The Fevers. Esse tem um repertório mais variado de grandes sucessos internacionais.

Como Renato era uma espécie de “cover” dos Beatles, The Fevers procurou uma outra linha de gravação, de conjuntos e intérpretes que também fizeram sucesso nos anos 1960 e 1970.

As versões eram de sucessos de B. J. Thomas, Lynn Anderson, Herman And Hermits, Bee Gees e tantos e tantos outros. Com o fim da Jovem Guarda, o movimento dos conjuntos brasileiros entrou em baixa e as gravadoras se ressentem em transformar esses conjuntos mais uma vez com grandes sucessos.

A partir dos anos 1970, novos conjuntos são montados para gravar sucessos internacionais e nacionais do momento. Para tanto, conjuntos são criados a fim de preencher essa lacuna nas gravadoras.

Nesse intuito, a gravadora CBS cria o conjunto “Os Super Quentes”, grupo alternativo formado pela junção dos conjuntos Renato & Seus Blue Caps e The Fevers.

Nesse conjunto criado, também apareciam para fazer coro e “backing vocal” um outro grupo de grande sucesso na música brasileira: Golden Boys.

Com o Golden Boys, também apareciam o Trio Ternura, afinal os componentes do Trio eram da família Golden Boys. Eles são irmãos.

Os Super Quentes tiveram sucessos gravados dos grandes nomes da música brasileira, a exemplo de Roberto e Erasmo, da dupla Leno & Lilian e sucessos do próprio Renato e The Fevers.

As bandas usavam pseudônimos porque seus músicos tinham contrato com as principais gravadoras brasileiras e assim eram impedidos de ter seus nomes ligados a outros conjuntos.

A partir dos anos 2000, com a dinâmica de não gravar discos, não estar ligados a gravadoras, com artistas lançando singles nas plataformas digitais, esses grupos formalizaram a criação de um conjunto de muito sucesso.

Tinham o mesmo intuito lá nos anos 1970, de resgatar através de apresentações pelo país, os grandes sucessos nacionais e internacionais, principalmente do período da Jovem Guarda.

Eles foram denominados “Os Originais”, que de certa forma, eram os originais das bandas de sucessos de período. Assim, se encontram para apresentações integrantes de Renato & Seus Blue Caps, como Renato Barros, Paulo César Barros, Ed Wilson e Cid.

Dos The Fevers, se encontram Almir, Pedrinho, Miguel Plopschi e Cleudir Borges. Do grupo Os Incríveis, lá estavam Netinho e Nenê, que falecera anos mais tarde. O grupo esteve em atividade no período de 2004 a 2012, lançando quatro discos, dois ao vivo e dois em estúdio.

Em Sergipe não foi diferente. Somente a data da montagem desse grupo é que remonta aos anos 1990. E diga-se de passagem, com imenso sucesso. A criação foi nos moldes dos Super Quentes, que fizeram escola para que “Os Originais” tivessem vida.

O nosso grupo foi “Memórias” e surgiu dessa sábia decisão de se juntar os grandes nomes dos conjuntos sergipanos e fazer das apresentações um grande salão de festas. E melhor ainda: proporcionar ao grande público, um lindo baile. E que bailes!

Nesse sentido, se encontram Paschoal Maynard na bateria, Pityu - in memorian - no contrabaixo, Nandica na guitarra, na percussão o encontro de Chicão e Pedrinho Mendonça, e nos vocais, as presenças femininas de Gwendolyn, Simone e Mara.

Nos vocais masculinos, Tonho Baixinho, Alberto Leite e Wellington Barbosa. Um time de primeira, ou se preferirem, um “naipe” de músicos de fazer inveja a muitas gravadoras.

Não lembro de ver a casa de espetáculos Augustu’s vazia quando lá estava o grupo Memórias. Mesmo quando a casa trazia artistas de renomes, o Memórias lá estava para dar as boas vindas aos convidados e abrilhantar ainda mais o “show baile” que lotava, invariavelmente, a casa.

E não foi um, dois, três espetáculos que lotavam. Todos os espetáculos eram de lugares disputados. Lembro bem quando “Os Incríveis”, conjunto de sucesso da Jovem Guarda, esteve por aqui para reviver os grandes sucessos da banda, a exemplo de “Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e os Rolling Stones”, “Perdi Você”, “O Vendedor de Bananas”, “Molambo”, “Vendi os Bois” e o mega sucesso “O Milionário”, um solo de guitarra muito bem executado pelo saudoso Risonho, considerado pela revista Rolling Stone Brasil como sendo um dos 70 mestres brasileiro da guitarra e do violão.

Nesse dia, o Grupo Memórias também apresentou a música “O Milionário” no “Augustu’s” e para nossa glória, a performance do nosso guitarrista suplantou e muito a performance do original Risonho.

Nesse dia, Nandica estava inspirado. Aliás, Nandica só, não. Todo o grupo. Foi uma apresentação marcante do nosso grupo, que mais uma vez dava provas da competência, do sucesso e principalmente do talento dos nossos músicos.

E para reviver esses momentos maravilhosos, o Grupo Memórias nos dá a satisfação de retornar aos palcos, revivendo aqueles grandes sucessos, nacionais e internacionais dos anos 1960, 1970, 1980 e mais que aparecerem.

Não tenho dúvidas de que será um momento marcante e emocionante para o público que viveu esse momento e também para mostrar aos mais jovens sucessos daquele tempo, com arranjos modernos, sem deixar de ser sofisticados, como o Memórias sempre nos apresentava.

O retorno será nesta sexta, 26 de abril, no Espaço do Café da Gente Sergipana, a partir das 20 horas. A formação será praticamente a mesma que começou lá nos anos 1990. Com a grande perda do contra baixo Pityu, em seu lugar entra Flor, e não teremos a presença de Wellington Barbosa nos vocais masculinos. De pronto é o que apresenta.

Eu já garanti o meu ingresso e espero que você também tenha garantido o seu, porque senão... vou sentir muita pena de você. Ah, e se perder, depois eu te conto, pelo menos pra ficar na sua Memória.

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* Articulista Mário Sérgio Félix - É radialista, jornalista e pesquisador da MPB. 

Texto e imagem reproduzidos do site: www jlpolitica com br/articulista

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Reitor da UFS lança primeiro livro nesta sexta-feira, 27

Legenda da foto: Obra intitulada “Sempre às sextas – escritos de um reitor negro”, reúne 55 textos que oferecem reflexões sobre a contribuição da universidade para o desenvolvimento de SE, além de tratar sobre acontecimentos da sociedade à luz da ética e da democracia.

Publicação compartilhada do site INFONET, de 24  de setembro de 2024 

Reitor da UFS lança primeiro livro nesta sexta-feira, 27

Os 55 anos da Universidade Federal e a contribuição dela para a sociedade, através do olhar aguçado do seu primeiro Reitor negro e o mais jovem a assumir o principal cargo de gestão da Instituição, o professor doutor Valter Joviniano de Santana Filho. Esse é o fio norteador dos assuntos abordados no livro “Sempre às sextas – escritos de um reitor negro”, que será lançado na próxima sexta-feira, 27 de setembro, às 18h, na Galeria de Arte Mário Britto, em Aracaju.

A obra é composta por 55 textos que foram publicados entre março de 2021, quando Dr. Valter Joviniano assumiu a reitoria da UFS, e dezembro de 2023, e reúne transcrições de alguns discursos do professor doutor em solenidades específicas, como quando das comemorações pelos 55 anos da Universidade; na Conferência Internacional “Arab Latinos”; na inauguração da TV UFS; e na outorga de título de Doutor Honoris Causa ao artista e ativista sergipano, Severo D’Arcelino.

 Também possui artigos escritos por ele para jornais e para a coluna eletrônica assumida no início de 2023, no portal de notícias local, o JL Política, do jornalista Jozailto Lima. A ideia original era lançar o livro como parte das comemorações pelos 55 anos da UFS, em novembro de 2023, mas questões editoriais adiaram a disponibilização da obra ao público.

 “Muito cordialmente, Jozailto me convenceu de que eu poderia, a cada semana, prestar contas das minhas ações como reitor à frente da UFS para um público mais amplo. Resolvi arriscar e aceitei a proposta. Por outro lado, aproveitar os discursos que pronunciei foi a forma encontrada para deixar registrados alguns episódios impactantes da minha vida enquanto reitor”, explica Dr. Valter Joviniano.

 A organização das ideias

 ‘Sempre às sextas – escritos de um reitor negro’, está dividido em quatro partes: UFS 55 anos, Cidadania, Perspectivas e Homenagens. Na primeira parte estão reunidos discursos e artigos dedicados a personagens e instituições valiosas para a Universidade, destacando aqueles que marcaram a trajetória da Instituição. Na segunda parte estão escritos que vão além das fronteiras físicas da UFS, pois na visão de Dr. Valter Joviniano, os temas abordados devem ser alvo de reflexões da sociedade.

Entre os assuntos estão as questões ambientais; a luta contra o etarismo ao ingresso na universidade; a necessidade de discutir sobre a Política Nacional de Ação Afirmativa; e a diferença de abordagem dada pela mídia aos naufrágios de um submersível, que causou a morte de quatro milionários, e do barco pesqueiro com 700 imigrantes, na costa da Grécia, quando morreram cerca de 80 pessoas, entre crianças, jovens e idosos. A esse artigo, o professor Valter Joviniano deu o título de “Um naufrágio de valores”.

Na terceira parte os textos abordam projetos da Instituição que atuam como transformadores da realidade social, a exemplo da expansão da UFS para mais locais do interior sergipano; a importância de cada um dos Centros da Universidade; a atuação pós-pandemia; e a importância da inauguração da TV UFS.

Na quarta e última parte do livro, o professor doutor apresenta ao público escritos sobre a entrega de títulos honoríficos, e ensaios dedicados a personagens que marcaram a intelectualidade brasileira. Entre as personalidades destacadas está o aracajuano Manoel Bomfim, que nos primeiros anos do século XX militou em defesa da educação como chave para a transformação social.

Livro demonstra olhar abrangente e analítico

O Dr. em Educação e professor aposentado do Departamento de História da UFS, Jorge Carvalho, responsável por prefaciar a obra, afirma que o trabalho realizado pelo professor doutor Valter Joviniano chama a atenção por vários aspectos, a exemplo do ritmo das publicações e o fôlego em compartilhar um novo texto semanalmente, além da  diversidade dos temas abordados, demonstrando olhar abrangente e analítico diante dos problemas que envolvem não apenas a educação, mas a sociedade como um todo.

“O autor oferece reflexões sobre os impactos possibilitados pela UFS em Sergipe, destaca a capacidade dessa pequena notável universidade em promover ações de ensino, pesquisa e extensão que, inegavelmente, contribuem para o desenvolvimento do estado e para a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes. Também faz apontamentos corajosos sobre a democracia, sobre a necessidade de planejar, e a importância de antever dificuldades”, conclui Jorge Carvalho.

E por saber que grandes obras nascem com o apoio de companheiros de jornada, Dr. Valter Joviniano aproveitou a oportunidade para agradecer a quem esteve ao seu lado nessa caminhada, em especial à esposa e filhos, e aos colegas João Paulo Attie, Lucindo Quintans, Dilton Maynard, Alaíde Hermínia, Mário Resende, Martha Susana, Manoel Luiz, Patrícia Rosalba e José Antônio Fakhouri, pelos debates, críticas e incentivo. “Agradecimentos também para Ana Beatriz, que tão solicitamente realizou a revisão de linguagem do texto”, finalizou o autor.

Fonte: Assessoria de Imprensa 

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet com br

sábado, 21 de setembro de 2024

Praia do Atalaia (SE): De Mirante a Cartão-Postal



Praia do Atalaia (SE): De Mirante a Cartão-Postal.

Você sabia que o maior cartão-postal de Aracaju foi um pequeno vilarejo longe do centro da Capital e que lá estava instalado um mirante para avistar embarcações? A praia do Atalaia ou praia da Atalaia tem uma história bem interesse e é lá onde se concentra um dos principais polos de interesse turístico da capital e produto turístico de Sergipe. De mirante “Atalaia do Cotinguiba” a vilarejo de pescadores, de farol do Atalaia a região mais turística da cidade, o bairro Atalaia é um dos que mais cresce e se verticaliza na atualidade, possuindo bons restaurantes, rede hoteleira, agências de viagens e uma das orlas mais estruturadas do Brasil...

Fonte: Trecho de Artigo de 'Tô no Mundo' de Sílvio Oliveira.