sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Aluna de escola pública de Itabaianinha passa em 1º lugar na UFS...


Publicado originalmente no site do PORTAL SERGIPANO, em 06/02/2019

Aluna de escola pública de Itabaianinha passa em 1º lugar na UFS e sua história viraliza na net

 A história de Rafaela de Jesus Nascimento, ex-aluna do Colégio Estadual Olímpio Campos, localizado em Itabaianinha (SE), seria mais uma entre os mais de 1.300 aprovados da rede pública estadual para o ensino superior, se a jovem não tivesse sido mãe aos 17 anos, em plena maratona de preparo para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 Hoje aos 18 anos de idade, mãe de Bernardo Nascimento (cinco meses), filha de pais humildes, oriunda da escola pública estadual, Rafaela Nascimento postou nas redes sociais a foto amamentando com o rosto pintada com a sigla da UFS e o número 1 de primeiro lugar no curso que escolheu. “Ouvia que não iria conseguir, desestimulava, mas sempre achei que podia. Digo a todos que é possível, não desista dos sonhos, das metas, que não coloquem motivos e desculpas”, argumenta a jovem.

 Ex-presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual Olímpio Campos, bolsista do PBICJr por conta de dois projetos que participou no colégio – A construção do Mapa Fácil de Itabaianinha como um instrumento de Localização, Orientação e Cidadania e “Nosso Solo, Nossa Vida” –, Rafaela Nascimento começou o texto postado nas redes sociais fazendo alusão aos sonhos de várias adolescentes. “Aos 15 anos quero um baile de debutante tão perfeito que as princesas vão sentir inveja! Aos 17 vou concluir o ensino médio, prestar vestibular e tentar cursar medicina já que é um dos sonhos da minha mãe e meu também e com 26 anos quero ter o meu primeiro filho”, postou.

 Segundo ela, tudo isso não passou de expectativas, e quando não é de acordo com o que se imagina, na concepção da jovem, cria-se sentimentos de “fracos” e “incapazes de fazer qualquer outra coisa”.

 Em seu texto, Rafaela mostrou a realidade que vivenciou aos 17 anos como mãe, e disse que foi julgada por engravidar prematuramente. “Depois disso só conseguia me imaginar desistindo de tudo como num efeito dominó. Foi aí que descobri de onde a minha mãe tira tanta força para sustentar uma casa e três filhos sozinha durante quase 20 anos … os filhos! É deles que tiramos toda força e persistência que nem sabíamos que tínhamos e eu descobri a minha”, disse no texto.

 Segundo a futura professora de Geografia, era “impossível” que a filha de faxineira conseguisse passar numa Universidade Federal em primeiro lugar em Geografia, sem cursinho, nem professores particulares, apenas contando com a ajuda de amigos, de vídeo aula, livros antigos e da base que teve no Colégio Estadual Olímpio Campos. Rafela conta que veio uma nota que ultrapassava as expectativas: 820 na redação. “Ela não pode! Como? Ela não já é mãe? Sim, eu posso! Consegui! Passei!”, indagou a jovem.

 Os projetos para o futuro: ser professora e fazer um mestrado. “Acredito que meu filho hoje é minha inspiração em continuar focada. Quero dar a ele o que não tive, seguir em frente”, disse, agradecendo aos professores do “Olímpio Campos”, ao incentivo do professor de Geografia, Ademir, e ao hoje diretor, Mailson. “Eles me incentivavam bastante, até quando fui presidente do Grêmio Escolar”, relembra.

 Mailson José Santos, diretor do “Olímpio Campos, destacou Rafaela Nascimento como sinônimo de superação, já que passou a estudar no turno noturno por conta da criação do filho, e não deixou de estudar cada vez mais. “Não sei se choro, se aplaudo, se brinco, é muita emoção. A situação dela não foi fácil. Independente das dificuldades, ela criou uma motivação a mais e se superou. Essas situações me motivam também a cada vez mais ser professor”, afirmou.

Por Ascom/ Seduc

Texto e imagem reproduzidos do site: portalsergipano.com

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Setur convoca municípios a divulgarem calendário de eventos

O objetivo é ampliar a divulgação das festividades 
locais e fomentar a cadeia turística  na construção do
 ‘Calendário de Eventos Turísticos de Sergipe’ 
Foto: Acrísio Siqueira

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 6 de fevereiro de 2019

Setur convoca municípios a divulgarem calendário de eventos

Baseando-se na proposta de fortalecer a parceria entre a gestão estadual e os municípios sergipanos, a Secretaria de Estado do Turismo (SETUR), realiza desde o mês de novembro de 2018 a convocação dos 75 municípios para que apresentem o cronograma de eventos voltado para o corrente ano. O objetivo da ação é ampliar a divulgação das festividades locais e fomentar a cadeia turística na construção do ‘Calendário de Eventos Turísticos de Sergipe’.

De acordo com a diretora de turismo da Setur, Lara Brunelle, das 75 regiões somente 15 informaram sobre o cronograma de eventos. “Desde o ano passado a equipe técnica da Setur vem desenvolvendo o diálogo com as prefeituras para que compreendam a importância do planejamento de eventos para 2019. E, como há uma necessidade em finalizar e lançar a programação oficial, estamos convocando em caráter de última chamada os municípios que ainda não enviaram o cronograma de eventos para que concluam este processo”, enfatizou.

Aracaju, Laranjeiras, Pacatuba, São Cristóvão, Lagarto, Boquim, Canindé do São Francisco, Carmópolis, Riachuelo e Santana do São Francisco, são alguns dos municípios que já finalizaram o processo de entrega. Para mais informações a respeito da iniciativa, os gestores municipais devem acessar o site www.turismo.se.gov.br e clica no campo Calendário.

Fonte: Setur/Emsetur

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Programa Criança Feliz fazem visita ao Oceanário de Aracaju





Fotos: Amanda Portugal

Publicado originalmente no site da PMA, em 5 de fevereiro de 2019 

Assistência: crianças atendidas pelo Programa Criança Feliz fazem visita ao Oceanário de Aracaju

Pelo menos uma vez por mês, os pais e as crianças atendidas pelo Criança Feliz, programa do governo federal, implantado pela Prefeitura de Aracaju em março do ano passado, fazem visitas a pontos turísticos, históricos e culturais da capital sergipana com o objetivo de estimular a busca pelo aprendizado e também com o intuito de fortalecer os vínculos entre os pequenos e os seus pais. Nesta quarta-feira, 5, foi dia da turma conhecer os encantos de um dos locais preferidos de aracajuanos e turistas: o Oceanário de Aracaju.

Tartarugas, tubarões, diversas espécies de peixes, entre muitos outros seres marinhos é possível ser encontrado no local que atrai pessoas de todas as partes do Brasil. Acompanhados de guias, 28 crianças e seus responsáveis puderam descobrir o que há de melhor na vida aquática. Além das descobertas, a tarde também foi um momento de conscientização sobre o respeito e cuidado que devemos ter quando o assunto é preservar a vida marinha.

A dona de casa Antônia Josefa Alves é mãe do Maykon Érik, uma das crianças que são atendidas pelo programa, e de outros três meninos. Nenhum nunca teve a oportunidade de fazer uma visita ao aquário, onde se preserva um grande número de espécimes marinhos. Para Antônia, que levou os quatro filhos ao espaço foi um momento de realização e que descobertas. “Foram horas de muito encantamento em que os meus filhos ficaram, realmente, bem eufóricos. Aprenderam, viram de perto animais marinhos que só viam pela televisão, brincaram, ficaram surpresos. Até eu, com essa idade, tive muitas novidades. Ficamos sem palavras”, disse a dona de casa.

O pequeno Wallice Braz, filho da Antônia Josefa, conta que sempre teve vontade de conhecer as grandes tartarugas que conheceu através da televisão e das aulas de ciências. Para ele, o passeio pelo Oceanário foi, na verdade, a realização de um dos seus desejos favoritos. “Além de conhecer as tartarugas, ainda aprendi muitas coisas aqui com os guias. Já sabia que tinha que respeitar os animais, que não poderia maltratá-los e jogar lixo no mar, mas aqui eles disseram novamente isso. Foi muito legal”, contou.

Criança Feliz

Implantado no ano passado, o Programa Criança Feliz foi idealizado pelo governo federal. Inicialmente, 100 crianças do bairro Santa Maria são atendidas pelas ações do programa, que visa estimular através das suas atividades o desenvolvimento integral dos pequenos atendidos. Segundo a visitadora do programa, Claudia Pereira, as visitas, que são realizadas através da Prefeitura de Aracaju, complementam o processo de aprendizagem que, como consequência, contribui de uma forma significativa para o crescimento intelectual das crianças atendidas. “Desde a aplicação estamos promovendo uma série de passeios com essas famílias. Entendemos que esses encontros são importantes tanto para os pais, como também para as crianças. Esses momentos representam um momento de liberdade, algo diferente para os nossos pequenos. Estamos proporcionando oportunidades que enriquecem a visão de mundo deles”, pontuou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Edise lança o livro "Ranulfo Prata - Vida & Obra"


Autor da obra, Gilfrancisco.

Publicado originalmente no site do SEGRASE, em 04/02/2019

Edise lança o livro "Ranulfo Prata - Vida & Obra"

A obra conta a trajetória de vida de um dos mais importantes médicos sergipanos, contista e romancista

A Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise) lança o livro ‘Ranulfo Prata - Vida e Obra’, organizado por Gilfrancisco Santos, no dia 7 de fevereiro, às 19 horas, na Biblioteca Ranulpho Prata, em Barretos, São Paulo.

A obra conta a trajetória de vida de um dos mais importantes escritores do país, o sergipano Ranulfo Prata, médico, contista e romancista. Ranulfo Prata nasceu no dia 04 de maio de 1896, na cidade de Lagarto, Sergipe. Entrou na Faculdade de Medicina de Salvador, Bahia, onde deu início a sua vida acadêmica e apresentou os primeiros interesses em literatura quando escreveu o conto ‘O tropeiro’, que foi publicado no Jornal A Tarde, de Salvador. A obra trouxe reconhecimento ao seu nome no campo literário e acadêmico quando, em 1926, conquistou o prêmio de melhor romancista no concurso promovido pela Academia Brasileira de Letras, com o conto ‘O lírio na torrente’.

Depois de passados quatro anos de graduação em Salvador foi morar no Rio de Janeiro para concluir o curso em 1920 na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Casou-se com a professora Maria da Gloria Brandão Prata e teve o seu primeiro filho, Paulo. No ano de 1924, decidiu se mudar para a cidade de Santos, São Paulo,  onde o casal se radicou e até hoje estão os seus descendentes.

Gilfrancisco Santos, organizador da obra, relata que a escolha do tema se deu quando chegou a Aracaju para coordenar o curso de Letras, da Universidade Tiradentes, e resolveu reunir uma lista de escritores para embasar suas aulas. Durante as pesquisas, notou sua familiarização com a história de Ranulfo Prata e decidiu embarcar nesse tema. “O livro é uma homenagem, uma dívida que temos com Ranulfo”, ressalta Gilfrancisco Santos.

O presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe - Segrase, Ricardo Roriz, explica como a publicação dessa obra é especial: “Todos os amantes da literatura conhecem Ranulfo Prata e suas obras, sabe da importância que ele teve não só para o mundo literário, mas também para o campo da saúde. E é a história de mais um sergipano que ganhou o respeito nacional”, e completa: “me orgulha saber que nossa Editora levará mais essa obra para as mãos e prateleiras dos leitores, em especial a família do homenageado”.

Para àqueles que, depois da leitura desse livro bibliográfico, tenham o interesse de conhecer todas as publicações do autor Ranulfo Prata, registramos outras obras escritas por ele: ‘O Triunfo – 1918’, ‘Dentro da Vida – 1922’, ‘Lampião – 1934’, ‘Navios Iluminados – 1937’ e o conto ‘A longa estrada - 1925’.

Sobre o autor

Gilberto Francisco dos Santos, mais conhecido como Gilfrancisco, nasceu em 27 de maio de 1952 em Salvador. É professor, jornalista e escritor com vários livros publicados, possui graduação em Licenciatura - Letras Vernáculas pela Universidade Católica do Salvador (1991). Especialização em Educação Tecnológica. Possui mais de 600 artigos publicados em jornais, revistas e periódicos.Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, Hispano-americana e Russa.

Começou como jornalista, trabalhando nas sucursais dos jornais Movimento, Em Tempo e Voz da Unidade no início dos anos de 1960, época em que participou das atividades culturais no Estado, produzindo vários shows musicais, passando a integrar o Grupo Experimental de Cinema da Universidade Federal da Bahia.

Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Festa para Iemanjá acontece no dia 2 no bairro Industrial

Em sua 11ª edição, o evento Águas 
de Yá Orí homenageia Iemanjá 
Foto: Águas de Yá Orí

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 31 de janeiro de 2019 

Festa para Iemanjá acontece no dia 2 no bairro Industrial

O Festejo de Iemanjá que é herança cultural do povo negro, como de costume acontece no dia 2 de fevereiro, esse dia é comemorado com muita fé e alegria pelos aracajuanos através do evento “ Águas de Yá Orí”. O evento é realizado pela Associação Luz do Oriente junto ao Ilê Yátassytaôô Ifá Enibalé e tem como objetivo fortalecer : a cultura, religiosidade, saberes e práticas desse povo. No sentido de ser resistência diante do racismo e desinformação , que ainda estão presentes em nossa sociedade.

O cortejo acontece às 16h e reúne adeptos de religiões afro, turistas e devotos, que vão saudar a protetora das águas levando presentes biodegradáveis, como: flores, sabonetes, espumantes e perfume (sendo despejados somente o líquido no rio). Essas oferendas são levadas ao Rio Sergipe, precisamente entre a ponte Aracaju- Barra .

Segundo Rita de Cássia (Presidente da Associação Luz do Oriente e Yálorixá) ” É Nós sentimos a presença de Iemanjá, nossa Yá Orí -” Mãe das cabeças “, nos simples gestos em nosso cotidiano, como : no aconchego da família, em decisões que devemos tomar e até mesmo, em momentos de angústias, pois acreditamos que ela é a responsável pela manutenção da harmonia do lar e que nos permite pensar profundamente”.

O evento é um ótimo momento para concentrar boas energias e pedir axé “força” em iorubá, para o novo ano que começou – afirma a assessoria de comunicação da A.L.O.

Percurso do cortejo

A concentração acontece na sede da Associação Luz do Oriente (Rua Marcelino Procópio da Silva, 306- Bairro Industrial- Próximo ao Parque da Cidade), em direção a Orlinha do bairro. Informações através do telefone: (79) 9 9918-5868/ 9 8835-8362.

Fonte: assessoria do evento

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Aberta exposição que retrata vida e obra de Araripe Coutinho

 Projeto é de Antônia Amorosa

 Detalhes da trajetória de Araripe Coutinho 

 Marianna Albuquerque, Hélio Aguiar 
e Ana de Cáscia Martins

 Quarto escuro é o primeiro ambiente da exposição

 Exposição recriou ambientes e trouxe diversos 
objetos do acervo pessoal do poeta

Amigos recriaram o nu em manifesto de apoio
 a Araripe Coutinho. Visitantes precisam olhar as
 fechaduras para ver as fotos

Ambiente traz relatos de defesa escritos pelo próprio poeta
Fotos: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 30 de janeiro de 2019

Aberta exposição que retrata vida e obra de Araripe Coutinho

A exposição que retrata a vida e obra de Araripe Coutinho, foi lançada nesta quarta-feira, 30, na Sociedade Semear. Até o dia 3 de março, a sociedade sergipana poderá visitar espaços interativos que proporcionarão uma grande retrospectiva acerca dos momentos mais marcantes de um dos poetas mais irreverentes de Sergipe.

A exposição integra uma ampla programação em homenagem ao cinquentenário de Araripe Coutinho. O projeto é de Antonio Amorosa, ocupante da cadeira 33 que tem como patrono o homenageado. A esse projeto, se somaram os arquitetos Ana de Cáscia Martins, Hélio Aguiar e a designer de interiores, Luciana Galvão. Há também a participação especial da arquiteta Marianna Albuquerque, que criou um ambiente para representar a pluralidade do poeta.

“Sou ocupante da cadeira 33 da Academia de Letras e Araripe é meu patrono. Então, quando ele partiu e o pai pediu que eu cuidasse do acervo, senti em meu coração que deveria fazer uma exposição em sua homenagem. Eu não poderia doar ou enviar esse acervo a uma instituição, sem antes homenageá-lo com uma exposição. Então, convidei alguns design de interiores e arquitetos para conhecer o meu projeto, que é de mostrar o poeta, o jornalista, o homem que fazia trabalhos sociais, e toda a sua pluralidade, tudo que ele fazia e que algumas pessoas conheciam e outras não”, detalha Amorosa.

De acordo com a arquiteta Ana de Cáscia Martins, o visitante é surpreendido já no primeiro momento em que chega à exposição. “Quem chega aqui é surpreendido com um quarto escuro, onde recebe lanternas e lê frases que Araripe falava no cotidiano ao encontrar ou receber as pessoas. Em seguida, o visitante entra no ambiente que traz o histórico do poeta, suas obras e datas de publicação, além de um espaço com representação de sua biblioteca, do seu escritório, do piso de sua casa e até da vista da janela”, conta.

Hélio Pereira, que também é arquiteto, conta que o objetivo foi recriar os ambientais nos quais Araripe Coutinho viveu e recebeu familiares e amigos. “Queremos que os visitantes se sintam na casa de Araripe e sintam a alma dele. Araripe era uma pessoa luxuosa, então, nós poderíamos fazer ambientes chiques e sofisticados, mas resolvemos fazer de uma maneira diferente, usando o acervo dele, para que as pessoas se emocionassem e sentissem a alma dele aqui”, comenta.

A exposição conta com diversos ambientes, que retratam as homenagens prestadas a Araripe Coutinho, a tese de doutorado sobre a obra e vida do poeta, o projeto social com as detentas do presídio feminino e o seu último ato público, que protestou contra o alto índice de tráfico de drogas e de assassinato de jovens no bairro Industrial.

Dois desses espaços estão relacionados ao polêmico episódio no qual Araripe Coutinho realizou um ensaio fotográfico seminu no Palácio Olímpio Campos, que na época estava reforma. “Ele escreveu defesas sobre tudo o que aconteceu e a repercussão das fotos no museu. Nós encontramos frases de muita dor e também os recortes de jornais, que ele mesmo guardou. Também trouxemos um manifesto, no qual amigos e pessoas que conviveram com Araripe, reproduziram um nu. Essas fotos estão aqui e em cada um dessas fechaduras, o participante se aproxima e pode visualizar”, detalha.

Visitação

Para ter acesso à exposição, é necessário encaminhar a mensagem “Eu quero visitar a Exposição sobre Araripe” para o email exposicao50@gmail.com. As informações para visitação também podem ser feitas pelo whatsapp 79 998498249 ou +56 9 57938180. Os horários de funcionamento ocorrerão até final de março, de quarta a sábado, das 18h às 21h.

por Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Michel de Oliveira lança livro que questiona padrões masculinos

O lançamento ocorre dia 1º (Foto: Renata Lohmann)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 29 de janeiro de 2019 
       
Michel de Oliveira lança livro que questiona padrões masculinos

Depois do Porto Alegre e Londrina, é a vez de Aracaju receber o escritor e jornalista Michel de Oliveira para o lançamento de “O sagrado coração do homem”, seu segundo livro de contos. A noite de autógrafos será no dia 1º de fevereiro, sexta-feira, às 18h, na Doca, localizada na Rua Nossa Senhora do Socorro, nº 271, São José.

O escritor afirma que é com grande expectativa que retorna a Aracaju para o lançamento. “O plano inicial era fazer o primeiro lançamento aqui, mas precisei adiar. Agora realizo o desejo de lançar o livro em minha terra. Será uma oportunidade de reencontrar amigos e conversar sobre as coisas que tenho escrito”, revela.

Discussão necessária

A noite de autógrafos será no dia 1º de fevereiro, 
sexta-feira, às 18h, na Doca, localizada na 
Rua Nossa Senhora do Socorro, nº 271, São José 
Foto: Divulgação

O livro reúne 47 contos e excertos aforísticos sobre o universo masculino, apresentando histórias que expõem as estruturas machistas da sociedade, como a violência, a repressão dos sentimentos e os medos que são silenciados.

“Passamos por muitas transformações nas últimas décadas. Apesar disso, muitos homens insistem em repetir padrões e comportamentos danosos para a sociedade. Precisamos trazer essas questões para a discussão e a literatura é um importante meio para fazer refletir sobre o que vivemos”, destaca Michel.

“O sagrado coração do homem” foi selecionado na 3ª temporada de originais da Editora Moinhos, casa editorial que tem se destacado no cenário nacional com a descoberta de novos escritores e com a publicação de clássicos como José de Alencar, Henrik Ibsen e Adília Lopes. Um trecho da obra pode ser lido aqui.

Sobre o autor

Michel de Oliveira é natural de Tobias Barreto, graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UFS, trabalhou em jornais e assessorias de imprensa da capital, atualmente vive em Porto Alegre, onde cursa o doutorado em Comunicação e Informação.

Estreou na literatura com o livro de contos “Cólicas, câimbras e outras dores” (Oito e Meio, 2017), obra finalista do Prêmio Sesc de Literatura e da 1ª Maratona Carreira Literária.

Fonte: assessoria de imprensa

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

Paixão por discos de vinil reúne pesquisadores e fãs em seminário

Com a chegada do “CD”, no final dos anos 80, 
o famoso “Long Play” foi perdendo espaço e condenado 
a um quase ostracismo. No entanto, desde 2007 o “LP” 
vem reconquistando espaços e atraindo novos fãs
Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 29 de janeiro de 2019

Paixão por discos de vinil reúne pesquisadores e fãs em seminário

Sucesso nas décadas de 60 e 70, os discos de vinil marcaram uma geração. Com a chegada do “CD”, no final dos anos 80, o famoso “Long Play” foi perdendo espaço e condenado a um quase ostracismo. No entanto, desde 2007, o “LP” vem reconquistando espaços e atraindo novos fãs. O III Seminário Música e Vinil realizado nesta terça-feira, 29, no Centro Cultural de Aracaju, buscou trazer temáticas que relacionassem música e sociedade, além de uma contextualização do papel do vinil na atualidade.

André Teixeira deixa claro logo de imediato que o 
vinil “nunca foi para ter voltado”. Segundo ele, o vinil 
passou apenas  por um período de inatividade 
Foto: Portal Infonet

Autor de um livro que narra a feira dos discos de vinil em Aracaju, o escritor André Teixeira deixa claro que o vinil nunca saiu de cena, apenas passou por um período de inatividade. “Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o vinil não morreu. Ele apenas esteve na UTI, digamos assim”, pontua. André também informa que a partir de 2007 o “LP” vem ressurgindo com força total. “De lá pra cá, há muitas pessoas e lojas envolvidas para trazer cada vez mais à tona o vinil”, destaca.

Ainda segundo ele, seminários e feiras como essas contribuem para uma maior visibilidade do vinil. “Com a realização da feiras, muitas pessoas têm a oportunidade de conferir de perto os discos, o que contribui também para uma popularização”, afirma. André também destaca que as mídias digitais foram um fator importante para que se despertasse o interesse por obras mais antigas. “As plataformas de streaming aguçaram a curiosidade de muita gente. Como elas disponibilizam uma vasta discografia, algumas pessoas se sentiram atraídas a conhecer fisicamente os discos que ouvem pelo celular”, pontua.

Paixão de fã

Glauber Rodrigues diz que o interesse pelo vinil 
surgiu há cerca de 8 anos quando ouviu um 
“LP” na casa de um amigo
Foto: Portal Infonet

O contator Glauber Rodrigues diz que o interesse pelo vinil surgiu há cerca de oito anos quando ouviu um “LP” na casa de um amigo. “O que mais me chamou atenção foi toda a aparelhagem que o vinil envolve, como a vitrola, a caixa, o receiver, enfim, todo o equipamento”, destaca. A partir desse primeiro encontro, Glauber disse que começou a ler, pesquisar e, principalmente, a comprar os “LPs” das bandas e cantores que mais gostava. “Desse dia em diante não parei mais”, afirma.

Glauber também ressalta que a qualidade do áudio foi um dos fatores que mais lhe impactou. “Com os discos de vinil, eu pude sentir com mais profundidade os graves e agudos”, explica. “Os “LPS”  despertam uma relação de proximidade, carinho e cuidado. Eu gosto muito de pegá-lo, abri-lo, admirá-lo e colocá-lo na vitrola”, acrescenta. Ainda segundo Glauber, é um ritual único e prazeroso dedicar um parcela do tempo para ouvir um bom e velho “LP“.

por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Centro Cultural de Aracaju inaugura exposição sobre a história da capital


Publicado originalmente no site da PMA, em 28/01/19 

Centro Cultural de Aracaju inaugura exposição sobre a história da capital nesta terça-feira

Importante espaço de fomento e disseminação da cultura sergipana, o Centro Cultural de Aracaju, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), inaugura a exposição “De tabaroa vestida de chita à cidade encantada - Um passeio pela história de Aracaju”, instalada no Museu Viana de Assis. A mostra será aberta nesta terça-feira, 29, e ficará disponível até março.

Pela primeira vez inaugurada no Centro Cultural de Aracaju, a exposição trará a história deste que era um pequeno povoado e se tornou uma belíssima cidade, passando de “tabaroa vestida de chita” à “cidade encantada”. Através de banners com fotos e textos explicativos, além de um mapa de 1919, documentos e objetos ligados aos primeiros 100 anos da capital aracajuana, a mostra espera receber muitos visitantes sergipanos, além de turistas.

A turismóloga do Centro Cultural, Christine Hillmann, responsável pela exposição, comenta sobre a escolha do tema dessa nova mostra. “Há um grande interesse dos visitantes do Centro em não só conhecer a cultural local, mas também a história da cidade, principalmente os turistas que não encontram um espaço que trate deste tema específico”, explica.

Segundo Christine, já existe um espaço no Centro Cultural de Aracaju que conta sobre toda a história da transferência da capital, e essa exposição virá para complementar.  “Temos aqui a Sala Documental. Mas, a mostra irá trazer todo o desenvolvimento e as mudanças ocorridas no cenário urbano até o seu primeiro centenário”, acrescenta.

O Centro Cultural de Aracaju está localizado na praça General Valadão, antiga Alfândega, marco zero da capital. Aberto de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 8h30 às 13h. As escolas podem agendar visitas através do número (79) 3214-5387. O acesso ao espaço é gratuito.

Texto e imagem reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Livro de Carlos Modesto - "Sombras da Saudade"


Publicado originalmente no site A Tribuna Cultural, em 28/01/2019

Livro de Carlos Modesto - "Sombras da Saudade", será lançado dia 3 de maio, em Estância 

O livro “SOMBRAS DA SAUDADE”, que fala sobre a história dos cinemas de Estância, escrito pelo cineasta e escritor estanciano, Carlos Modesto, será lançado no dia 03 de maio, no auditório do Centro Educativo Gonçalo Prado, em Estância. Já é o segundo livro publicado por Modesto.

De acordo com o autor, esta obra conta a história de todos os cinemas, desde os pioneiros itinerantes que passaram na cidade de Estância, na região sul do Estado, transportando seus cinematógrafos até aqui para encantar, “nos levando à última casa de projeção que foi o Guarany, de Vanderlei Silva”, disse.

Mas Carlos Modesto, em paralelismo com essas casas exibidoras de filmes, relata fatos marcantes, ocorridos em Estância, durante o tempo em que os filmes fluíam nas telas dos cinemas, tornando o livro uma importante fonte de consultas para estudantes, pesquisadores e curiosos.

Modesto e o radialista e jornalista Magno de Jesus, lutaram bastante para que o seu trabalho fosse reconhecido pela prefeitura de Estância. Inclusive, o radialista Magno, por diversas vezes, falou no seu programa de rádio, “A Banda no Coreto”, sobre o assunto, entrevistando até o escritor. Outras vezes, Magno concedeu entrevista para o programa Terra Serigy, da TV Sergipe, falou sobre essa obra, e cobrou das autoridades culturais de Estância, empenho para a publicação do livro do Modesto, que ele acredita ser uma grande fonte de pesquisas sobre os cinemas.

O jornalista chegou até a falar ao prefeito da época Carlos Magno sobre o livro de Carlos Modesto, porém, não teve êxito. Mostrou também esta obra para um coordenador de curso da Universidade Tiradentes, mas não recebeu resposta.

No outro momento, Magno de Jesus procurou a Editora da SEGRASE para vê a possibilidade do Modesto publicar seu livro por lá. Também não teve resultado.

Mas agora, com a sensibilidade cultural do atual prefeito de Estância, Gilson Andrade, ele compreendeu a importância da memória literária impressa no livro de Carlos Modesto, sendo assim, autorizou sua publicação, que já se encontra na Gráfica Grasb, na Bahia.

O livro “SOMBRAS DA SAUDADE”, segundo Carlos Modesto, será distribuído gratuitamente no seu lançamento para os leitores da cidade de Estância, sob os auspícios da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal. A capa e contracapa do referido trabalho, tiveram as pinturas geniais dos artistas plásticos, os gêmeos, Cosme e Damião, amigos de coração do autor do livro.

Nas páginas de “SOMBRAS DA SAUDADE”, o leitor encontrará nomes memoráveis que fizeram parte da história da nossa cidade, tais como: Alfredo Silva, Gervásio Passos Lima, Jorge Amado, Diógenes Freire Costa, Benjamim Souza Alves, Dermeval Costa, Vanderlei Silva e muitos outros.

Texto e imagem reproduzidos do site: atribunacultural.com.br