Publicado originalmente no site SE Senac, em 18.03.15.
Personalidades sergipanas destacam a importância do Cacique
Chá.
“O Cacique Chá é a história de Sergipe, é a história de
Aracaju. Recordo-me de minha mocidade, da importância que tinha o Cacique Chá.
Inclusive, com as presenças de intelectuais, professores, políticos, que vinham
todos os dias se reunir aqui, para tomar o seu coquetel e conversar. A festa de
nossa formatura no curso ginasial foi aqui. Minha e de João Alves Filho, que
foi meu colega. O Cacique Chá é a história ao vivo. Isso prova a visão do
empresário, do político Laércio Oliveira, que está entregando à sociedade
sergipana o Cacique Chá. E aqui se torna o guardião de um tesouro, inclusive
com obras de Jenner Augusto e o bistrô do Senac, como uma escola de
gastronomia. Isso é uma administração moderna, que Sergipe agradece e reconhece
o trabalho político e empresarial de Laércio”.
Albano Franco (ex-governador de Sergipe, membro da Academia
Sergipana de Letras e empresário)
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“Considero a devolução do Cacique Chá para o povo de
Aracaju, de uma importância transcendental. Não só pelo que ele representou
durante décadas, já que o Cacique começou em 1949, e por muitos anos foi o
ponto de referência da intelectualidade sergipana, do bom bate-papo, do happy
hour, é um lugar sagrado. Um templo no qual você tem toda essa obra de Jenner
Augusto que estava praticamente perdido e dar de volta para a sociedade
sergipana é um marco importante. Gostaria de parabenizar ao Senac, ao sistema Fecomércio,
ao Mário Britto, que tem feito um belo trabalho de resgate da cultura sergipana
e ao presidente Laércio Oliveira, que mostra sua marca do empreendedorismo.
Completa-se um ciclo de resgate dos grandes prédios de Aracaju. O Palácio
Museu, a Alfândega, o Museu da Gente Sergipana no antigo Atheneuzinho, de sorte
que temos mais uma conquista muito grande do povo de Sergipe”.
Lúcio Prado Dias (Médico, escritor e membro da Academia
Sergipana de Letras)
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"A volta do Cacique Chá é um grande resgate para
Aracaju. Voltar ao Cacique Chá, ver que ele está funcionando, é um motivo de
muita alegria, prazer e muita emoção, porque eu vi o nascimento do Cacique. Vi
sua construção, acompanhei a pintura dos painéis de Jenner Augusto. Eu estive
no primeiro dia na boate do Cacique Chá, tínhamos espetáculos semanalmente, aos
sábados. Todos vinham de “Black-tie”, as mulheres de vestidos de baile. E a
inauguração foi com a Luna Orquestra, que sempre tocava nos bailes do Cacique
Chá, que passou a ser o “point”, como dizem, da sociedade sergipana. As
senhoras vinham tomar o chá das 5 no final de tarde, aqui marcou a história de
Aracaju”.
Murilo Melins (Historiador)
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Texto e imagens reproduzidos do site: se.senac.br
Foto: Alex França/Google
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