segunda-feira, 23 de março de 2015

Personalidades sergipanas destacam a importância do Cacique Chá.


Publicado originalmente no site SE Senac, em 18.03.15.

Personalidades sergipanas destacam a importância do Cacique Chá.

“O Cacique Chá é a história de Sergipe, é a história de Aracaju. Recordo-me de minha mocidade, da importância que tinha o Cacique Chá. Inclusive, com as presenças de intelectuais, professores, políticos, que vinham todos os dias se reunir aqui, para tomar o seu coquetel e conversar. A festa de nossa formatura no curso ginasial foi aqui. Minha e de João Alves Filho, que foi meu colega. O Cacique Chá é a história ao vivo. Isso prova a visão do empresário, do político Laércio Oliveira, que está entregando à sociedade sergipana o Cacique Chá. E aqui se torna o guardião de um tesouro, inclusive com obras de Jenner Augusto e o bistrô do Senac, como uma escola de gastronomia. Isso é uma administração moderna, que Sergipe agradece e reconhece o trabalho político e empresarial de Laércio”.

Albano Franco (ex-governador de Sergipe, membro da Academia Sergipana de Letras e empresário)

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“Considero a devolução do Cacique Chá para o povo de Aracaju, de uma importância transcendental. Não só pelo que ele representou durante décadas, já que o Cacique começou em 1949, e por muitos anos foi o ponto de referência da intelectualidade sergipana, do bom bate-papo, do happy hour, é um lugar sagrado. Um templo no qual você tem toda essa obra de Jenner Augusto que estava praticamente perdido e dar de volta para a sociedade sergipana é um marco importante. Gostaria de parabenizar ao Senac, ao sistema Fecomércio, ao Mário Britto, que tem feito um belo trabalho de resgate da cultura sergipana e ao presidente Laércio Oliveira, que mostra sua marca do empreendedorismo. Completa-se um ciclo de resgate dos grandes prédios de Aracaju. O Palácio Museu, a Alfândega, o Museu da Gente Sergipana no antigo Atheneuzinho, de sorte que temos mais uma conquista muito grande do povo de Sergipe”.

Lúcio Prado Dias (Médico, escritor e membro da Academia Sergipana de Letras)

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"A volta do Cacique Chá é um grande resgate para Aracaju. Voltar ao Cacique Chá, ver que ele está funcionando, é um motivo de muita alegria, prazer e muita emoção, porque eu vi o nascimento do Cacique. Vi sua construção, acompanhei a pintura dos painéis de Jenner Augusto. Eu estive no primeiro dia na boate do Cacique Chá, tínhamos espetáculos semanalmente, aos sábados. Todos vinham de “Black-tie”, as mulheres de vestidos de baile. E a inauguração foi com a Luna Orquestra, que sempre tocava nos bailes do Cacique Chá, que passou a ser o “point”, como dizem, da sociedade sergipana. As senhoras vinham tomar o chá das 5 no final de tarde, aqui marcou a história de Aracaju”.

Murilo Melins (Historiador)

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Texto e imagens reproduzidos do site: se.senac.br
Foto: Alex França/Google

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