Infonet > Cultura > Noticias > 22/10/2015.
Secretaria de Cultura realiza II Sergipe Eterno.
O evento ocorre hoje no auditório da Biblioteca Pública.
Diversos representantes de órgãos, instituições e da
sociedade civil em geral estiveram reunidos na noite da última quarta-feira,
21, para a cerimônia de abertura do II Sergipe Eterno. O evento, que tem por
objetivo discutir políticas culturais pertinentes à salvaguarda, difusão e
promoção de bens culturais de ordem material e/ou imaterial do Estado, é uma
iniciativa é da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), através da Diretoria
do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC).
Na abertura, o secretário de Estado da Cultura de Sergipe,
Elber Batalha, saudou todos os presentes no local e ratificou a importância do
II Sergipe Eterno. “Essa é mais uma iniciativa da Secult em parceria com a
Universidade Federal de Sergipe (UFS), para discutir as ações acerca do
patrimônio histórico e cultural do nosso estado, dialogando com a sociedade
civil sergipana e com representantes a nível nacional”, explicou. Segundo o
reitor da UFS, Angelo Roberto Antoniolli, “é fundamental ouvir as experiências
de gestão de outros representantes, para saber como podemos alinhá-las e
aplicá-las em nosso estado”.
Sergipe Eterno.
Segundo o diretor de Patrimônio Histórico, Artístico e
Cultural da Secult, Marcos Paulo, o evento foi criado em 2013 com a intenção de
eternizar a memória do povo sergipano, através movimentos culturais
tradicionais, dos monumentos históricos, dos grupos folclóricos e outras
manifestações. “Tudo que envolve o tema patrimônio cultural está presente no
Sergipe Eterno, agora como um seminário que abarca todas as especificidades das
ações de preservação do patrimônio”, contou.
Debatendo o marco legal do patrimônio vivo pernambucano, o
representante da Secretaria de Estado da Cultura do Pernambuco, Severino Pessoa
explicou que o evento é uma oportunidade para valorizar o nosso patrimônio
histórico e cultural. “Com o Sergipe Eterno nós buscamos através das discussões
e palestras conscientizar a população sobre a importância de salvaguardar a
nossa própria história, para que ela lute junto com os gestores públicos, para
defender a nossa própria memória”, relatou.
A cerimônia ainda contou com a participação de dois
palestrantes que irão debater nesta quinta-feira, 23, no auditório da
Biblioteca Pública Epifânio Dória, o tema “Valorização da História e Cultura
Local”. Para a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e
Artístico de Minas Gerais (IEPHA), Michele Arroyo, ações como essa são
importantes por promover e explicitar a importância da proteção do patrimônio
cultural, e propiciar a troca de informações, de experiências de gestão tanto
nas coisas positivas quanto negativas. “Apesar das especificidades que cada
estado tem, seja em relação ao tamanho, numero de municípios ou quantidade de
bens protegidos, os dilemas em torno da proteção do patrimônio cultural são
semelhantes, e eventos como esse promovem essa troca e uma aproximação cada vez
mais nesses mecanismos de gestão”, explicitou.
Para o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e
Cultural da Bahia (IPAC), João Cruz, a intenção de eventos como o II Sergipe
Eterno é aproximar as políticas públicas da universidade, dos gestores, de quem
está executando as ações de patrimônio, seja ele material ou imaterial. “Quando
falamos em preservação do patrimônio cultural, nós estamos falando de um
recorte dentro do universo da cultura, então temos que nos aproximar da
sociedade e o nosso discurso tem que estar próximo dos responsáveis por estes
processos”, explicou.
Ao final da cerimônia, os presentes puderam prestigiar a
apresentação do Grupo Folclórico São Gonçalo da Mussuca e do Grupo de Teatro da
Universidade Federal de Sergipe. As atividades da segunda edição do Sergipe
Eterno continuam nesta quinta, 22, e sexta, 23, no auditório da Biblioteca
Pública Epifânio Dória.
Fonte: Ascom Secult.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
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