Legenda da foto: O autor do livro, Luiz Eduardo Costa
Publicação compartilhada do site da SEGRASE, de 22 de junho
de 2021
Edise publica livro sobre o assassinato de Carlos Firpo
‘A Casa Lilás –
memórias de um crime’ de Luiz Eduardo Costa
‘A Casa Lilás – memórias de um crime’, do jornalista Luiz
Eduardo Costa, é a nova publicação da Editora Diário Oficial de Sergipe -
Edise. O livro conta o assassinato a facadas do Dr. Carlos Firpo, que ocorreu
em abril de 1958, na sua residência na rua de Campos, em Aracaju e traça um
painel primoroso da sociedade sergipana dos anos 50 e 60.
O crime ficou conhecido como ‘crime da rua de Campos’ ganhou
capas de jornais, abalou, comoveu e dividiu a opinião da população sergipana.
“O que estamos prestes a ler é uma reportagem. Uma reportagem clássica, bem
feita, fruto de um trabalho árduo, de dias e dias vividos no meio de arquivos,
no manuseio de processos empoeirados, jornais e fotos amareladas pelo tempo”,
escreveu Marcelo Déda (in memorian), na apresentação do livro.
É uma obra-prima da literatura policial, disse o jornalista
Anselmo Gois no prefácio. “O crime da Rua de Campos tem todos os ingredientes
das melhores histórias policiais do planeta, incluindo os da ficção. Reunia, a
exemplo da série americana de sucesso House of Cards, intriga política, já que
o Dr. Firpo tinha sido prefeito de Aracaju e disputava uma indicação para ser
candidato a vice-governador na chapa da UDN. Envolvia dinheiro e sexo, temas
recorrentes dos clássicos do gênero. Nas mãos do coleguinha Luiz Eduardo Costa,
o crime da rua de Campos explode em toda a sua dimensão e emoção”, destaca
Gois.
Luiz Eduardo Costa relembra que tinha 17 anos quando ocorreu
o assassinato. “Já se foi mais de meio século, e o tempo é o maior inimigo da
memória”, disse. Durante a pesquisa ele contou com a colaboração de muitas
pessoas “com as quais convivi e dialoguei nos turbulentos meses após o crime,
depois, com tantas outras, para o avivamento da memória a revelação de fatos
novos, a ajuda para a descoberta de fontes valiosas, o acesso a documentos e
sugestões que amenizaram as minhas deficiências”.
Devido a pandemia, o livro não terá lançamento, mas já está
disponível ao leitor na sede da Segrase e nas livrarias de Aracaju.
Texto e imagem reproduzidos do site: segrase.se.gov.br
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