Publicação compartilhada do site do JORNAL DA CIDADE, em 13 de setembro de 2021
Autorretrato com Marcelo Ribeiro
O nosso convidado hoje é Marcelo da Silva Ribeiro, médico Otorrinolaringologista, escritor e poeta
O nosso convidado hoje é Marcelo da Silva Ribeiro, médico Otorrinolaringologista, escritor e poeta. Nasceu em Aracaju-Se, no dia 2 de outubro de 1949, e formou-se Medicina pela UFBA - Universidade Federal da Bahia em 1974. Especializou-se em Otorrinolaringologia no Serviço do Professor Ermírio de Lima, no Rio de Janeiro. Aposentado pelo Ministério da Saúde. Publicou 20 livros (romance, crônicas, poesia, ensaios biográficos). Reside em Aracaju, muito bem relacionado e inteligente.
Premiado em trabalhos de poesia (Concurso SANTO SOUZA e FUNCAJU, em Sergipe) e em livro sobre a Tropicália (pela UBE – UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES). Tem Poemas publicados pela Editora TRIBO e Participação em várias antologias.
Marcelo da Silva Ribeiro comunica que voltou a atender os pacientes no Centro Médico Luiz Cunha, localizado na Av. Anísio Azevedo, 675, Sala 308. Telefone para marcar consultas: 99865-8156. Falar com Denise. Hoje ele faz revelações para TB.
Nome completo: Marcelo da Silva Ribeiro
Momento preferido do dia: Alvorada, o sol trazendo luz e calor.
Um motivo de orgulho? O carinho e o respeito recebidos de pessoas que me são caras.
Trilha sonora da sua vida: Feelings, de Moris Albert
Bússola moral: Meus pais, Juca e Janete
Um talento doméstico: Não ser exigente
Uma referência: Wagner Ribeiro, um irmão muito querido. Como gente e como inteligência
Qual é a primeira coisa que pensa ao acordar? Peço a Jesus que abençoe o dia (meu e dos meus)
E antes de adormecer? Agradeço a Jesus a tolerância que tem comigo
O que mais aprecia em seus amigos? Lealdade, sinceridade, simplicidade
Rede social preferida? Whats App
Uma mania: Dormir com meias
Qual a sua melhor lembrança do início de carreira? A generosidade de alguns mestres: Germano Monte – na Bahia, e Ermiro de Lima e Hélio Hungria – no Rio de Janeiro
Em que momento do dia é mais feliz? Quando estou em paz, lendo ou ouvindo músicas.
Por que motivo chorou a última vez? Sou um emotivo. Lembranças, boas ou más, me comovem
E por que motivo sorriu? Um gesto nobre pode me fazer sorrir. Ou chorar. Mais das vezes, cato motivos para rir.
Uma ambição profissional: Estou às vésperas de 72 anos; não mais alimento ilusões. Fiz o que pude e/ou achei razoável
Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Eu mesmo, mas um tanto burilado.
E onde gostaria de viver? Em Aracaju, onde nasci. Como diria Tomzé, “com todo defeito, eu a carrego no peito”
Música marcante? London, London. E Baby. E Casinha de Sapê.
Última vez que gritou: Não costumo gritar
Uma culinária que faz bem ao paladar: Camarão
Você tem medo de quê? De sofrer muito para falecer
Um cheiro: Perfume Sauvage, da Dior
Gasta muito com: Quadros de pinturas e Cds. Alimentam minha alma
Qual a sua ideia de um domingo perfeito? Sol, cerveja, paz interior e a pessoa amada por perto
Uma lembrança da infância: Calosas e negras mãos que me acolheram, durante um temporal, num início de manhã que se fez noite.
Uma palavra: Gratidão
Qual o seu bem mais precioso? Minhas referências e meus princípios
Um hábito do qual não abre mão: Ler, escrever, ouvir músicas
Um hábito de que você quer se livrar? Há muito me livrei: o de querer reformar o mundo.
Um gosto inusitado: O de não apreciar o corriqueiro
Qual o projeto que gostaria de ver aprovado na Câmara? Que Ministros do Supremo fossem concursados e pudessem ser punidos, como qualquer servidor público.
Memória afetiva: A “minha” rua Dom Bosco, no bairro Cirurgia.
Uma imagem marcante: Nascimento dos filhos
O que não come de jeito nenhum: Fatada, buchada e outras comidas do gênero
Um elogio inesquecível: “Trabalhei com ele, na Secretaria de Segurança. Não maltratava ninguém. Seu pai era uma moça”.
Um livro insubstituível: Vidas Secas, de Graciliano Ramos
Que dom gostaria de ter? Dotes musicais; compor melodias, tocar instrumentos.
Um filme que sempre quer rever: São três: Retratos da Vida, de Claude Lelouch; Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore, e Amarcord, de Fellini Que pecado comete com mais frequência? Sou um homem sem pecados. (Risos)
Principal qualidade em um homem: Integridade
Um arrependimento: Das muitas besteiras que fiz
Principal qualidade em uma mulher: Integridade
Em que situação vale a pena mentir? Por caridade, para amenizar um sofrimento grande
Lugar inesquecível? Rio de Janeiro, onde morei 2 anos
Traição é perdoável? Se vier de quem muito se ama, não.
Em que situação você perde a elegância? Se houver agressão injusta e grosseira (a mim ou a quem esteja por perto)
O que você faria se não fosse proibido? Tomaria banho de sol nu, na praia
Qual a sua maior realização? Ser respeitado por pessoas que admiro, na profissão de médico e no ofício de escrevinhador
Um sonho de consumo a realizar? Ver mais de perto a alvorada e o salto da lua (um cantinho em frente ao mar)
Uma frase: “O adulto não existe. O homem é o menino perene” (Nelson Rodrigues)
Texto e imagem reproduzidos do site: jornal da cidade.net/Thaís Bezerra
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