sábado, 2 de novembro de 2013

Álbum Memórias de Aracaju II


Infonet - Cultura - Noticias - 01/11/2013.

Álbum Memórias de Aracaju II 

O memorialista, economista e fotógrafo Expedito Souza, lança no dia 07 de novembro, às 18h30, na Sociedade Semear, o álbum Memórias de Aracaju II, composto por fotos inéditas, da década de 1960, até os dias atuais, com textos da pesquisadora Maria Lúcia Marques Cruz e Silva, e do imortal de saudosa memória Luiz Antônio Barreto.

O álbum retrata a singela Aracaju há 40 anos, mostrando sua evolução urbana e arquitetônica, através de avenidas e ruas, bodegas, residências e logradouros, que sofreram modificações ou foram destruídos em decorrência do desenvolvimento que ocorreu em Aracaju nas últimas décadas.

No olhar poético do memorialista destacam-se no álbum 340 imagens, minunciosamente selecionadas, as quais revelam os aspectos vividos e às vezes esquecidos em algum lugar da memória dos que passaram ou viveram nos lugares revelados pelo Álbum. “Memórias de Aracaju II ativa a minha memória afetiva, trazendo de volta as imagens das areias brancas e finas das dunas que adornam a cidade, dos bondes, das marinetes, das palmeiras centenárias da antiga Rua de Simão Dias, do jogo de bola na Praça da Bandeira e da Baixa Fria, que adentram através da minha retina de menino curioso, vindo do interior, e que retornam mais amiúde a cada dia, povoando cada vez mais as minhas lembranças”, disse contemplativo o autor.

Para Expedito Souza, dos caminhos que percorreu desde a cidade de Riachão do Dantas até hoje, foram várias as marcas impressas em sua memória. Aquelas em que pôde reter através da fotografia, registraram casas, ruas e logradouros, que estão sendo sistemática e continuamente destruídos em Aracaju.

Segundo o historiador Murillo Melins, a fotografia registra um instante que fica guardado para o presente ou para a posteridade. “Expedito tomou para si a incumbência de fotografar para as próximas gerações as imagens de casas, casarões, edifícios históricos e bodegas”, disse Melins.

Melins disse ainda, que de “Kodak” na mão e com o sonho de eternizar o que restou da bucólica Aracaju de outrora, Expedito Souza passou a registrar em sua lente, ao longo dos últimos 40 anos, tudo que lembra as velhas construções e que fizeram a história urbana da capital, a fim de salvaguardar a sua memória através de registros fotográficos. “As numerosas fotografias desse álbum, todas elas nossas conhecidas, às quais revemos com interesse, nos causa a cada instante uma emoção de nostalgia, pois são para nós palpáveis, intimas por assim dizer. Parabenizo Expedito, por salvaguardar as imagens da Aracaju romântica que vi e vivi”, ressaltou o historiador.

O carinho e a receptividade que teve na publicação do álbum Memórias de Aracaju ocorrida o ano passado, levou o memorialista a juntar outras imagens antigas e novamente sair registrando as mudanças e alterações ocorridas em sua paisagem.

O trabalho que se constitui num registro histórico, chamou a atenção e despertou o interesse de arquitetos, urbanistas, professores, historiadores e estudantes. “Revivi o meu passado folheando com muita calma e paciência, página por página, detalhe por detalhe, e em cada foto eu me transportava para o passado. Cada foto, cada rua, trouxe à minha mente recordações que às vezes estavam esquecidas. Quase cheguei às lágrimas quando vi a foto da nossa querida Rua Itaporanga”, revelou o amigo de infância Robson Porto ao ler a primeira publicação do álbum.

Na obra de Expedito Souza o público terá a oportunidade de adquirir novos conhecimentos sobre a arquitetura urbana da capital, ver de perto o registro histórico fotográfico da cidade e ainda conhecer um pouco do cotidiano, às vezes pitoresco e por vezes esquecido, da singela Aracaju.

O Álbum Memórias de Aracaju II estará à venda no dia do lançamento e na livraria Escariz, nos shoppings Jardins, Riomar e G. Barbosa da Av. Francisco Porto. Vale conferir.

Fonte: SESC.
Foto: divulgação.
Imagem e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

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